Preço de Glucagen em Cambridge/SP: R$ 174,78

Glucagen

NOVO NORDISK FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA

Atualizado em 24/02/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

GlucaGen® HypoKit
glucagon1
Injetável 1 UI/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

liofilizado2 e diluente para solução injetável
Frasco-ampola de vidro com pó liofilizado2 estéril + seringa3 estéril com agulha, descartável e preenchido com diluente para reconstituição e administração

INJEÇÃO SUBCUTÂNEA4 E INTRAMUSCULAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

A substância ativa de GlucaGen® é o glucagon1 humano, na forma de cloridrato, produzido por tecnologia de DNA recombinante em Saccharomyces cerevisiae.

Cada frasco-ampola de GlucaGen® contém:

hidrocloreto de glucagon1 1 mg (ou 1 UI)


Cada seringa3 preenchida contém:

água para injeção5 (diluente) 1 mL

Excipientes: lactose6 monoidratada, água para injeção5, ácido clorídrico7 (ajuste de pH) e hidróxido de sódio (ajuste de pH).

A solução reconstituída contém 1 mg (1 UI) de glucagon1 e 107 mg de lactose6 monoidratada por mL.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

GlucaGen® é indicado no tratamento imediato e emergencial da hipoglicemia8 grave (queda acentuada dos níveis de açúcar9 no sangue10) em adultos ou crianças, especialmente em pacientes com diabetes11, tratados com insulina12, que ficaram inconscientes ou impossibilitados de ingerir uma fonte de açúcar9.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O glucagon1 é um hormônio13 natural, que tem o efeito contrário da insulina12 no corpo humano14. Ele ajuda o corpo a transformar o glicogênio15 em glicose16 no fígado17. A glicose16 é então enviada para a corrente sanguínea. Após sua administração, o paciente deverá responder ao tratamento em um intervalo de 10 minutos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar GlucaGen®:

  • se você é alérgico (hipersensível) ao glucagon1 ou a qualquer um dos excipientes de GlucaGen®;
  • se você tem um tumor18 na glândula19 adrenal (feocromocitoma20).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Leia toda a bula com atenção antes dessa injeção5 de emergência21 ser necessária uma vez que ela contém informações importantes.

Mantenha esta bula com você. Você pode precisar lê-la novamente.

Se você tiver dúvidas adicionais, pergunte ao seu médico ou ao seu farmacêutico.

Este medicamento foi prescrito a você. Não o dê para outras pessoas, pois poderá causar danos até mesmo se os sintomas22 forem semelhantes aos seus.

Se você apresentar algum efeito adverso, converse com seu médico, incluindo efeitos adversos não listados nessa bula.

Informação importante:

Certifique-se de que sua família, colegas de trabalho e amigos próximos sabem que, se você ficar inconsciente eles devem aplicar GlucaGen® imediatamente.

Mostre para eles onde você mantém o GlucaGen® HypoKit guardado e de como deve ser usado, para que eles possam agir rapidamente quando necessário. Ficar inconsciente por um longo período pode ser prejudicial a

sua saúde23. Eles devem saber como aplicar GlucaGen® HypoKit antes de você precisar da aplicação, por isso é importante que eles sejam treinados.

A seringa3 não contém GlucaGen®. Misture o conteúdo da seringa3 com o pó compacto do frasco de GlucaGen® antes da aplicação e siga as instruções listadas no item “6. Como devo usar este medicamento?”. Descarte todo GlucaGen® misturado que não foi aplicado.

Depois de aplicar GlucaGen®, você ou alguém deve entrar em contato com seu médico. Você precisa saber a

causa do seu baixo nível de açúcar9 no sangue10 e como evitar que isso ocorra novamente.

Tenha atenção especial com GlucaGen®, pois ele não funcionará corretamente:

  • se você estiver de jejum por um longo período;
  • se você estiver com baixos níveis de adrenalina24;
  • se você tiver hipoglicemia8 causada por ingestão excessiva de álcool;
  • se você tiver um tumor18 que libere glucagon1 ou insulina12. Consulte seu médico para qualquer um desses casos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas

Se você ainda estiver sentindo os efeitos de uma hipoglicemia8 grave após a mesma, não dirija ou opere máquinas.

Gravidez25 e lactação26

Se você está grávida ou amamentando, acha que pode estar grávida ou estiver planejando engravidar, você pode usar GlucaGen® para hipoglicemia8 grave.

Consulte seu médico ou farmacêutico para esclarecimentos antes de tomar qualquer medicamento.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez25 desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.

Principais interações medicamentosas

Alguns medicamentos podem afetar o efeito do GlucaGen®:

  • insulina12
  • indometacina (contra inflamação27/reumatismo28)

GlucaGen® pode afetar o efeito de alguns medicamentos:

  • varfarina. GlucaGen® pode aumentar o efeito anticoagulante29 da varfarina.
  • beta-bloqueadores. GlucaGen® pode aumentar a pressão sanguínea e o pulso, porém somente por um curto período.

Consulte seu médico ou farmacêutico se você está tomando ou tomou recentemente outros medicamentos, mesmo aqueles obtidos sem receita médica.

GlucaGen® Hypokit contém LÁTEX.

A borracha interna da tampa da seringa3 contém látex. Isso pode causar reações alérgicas graves em pessoas que são alérgicas ao látex.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde23.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes da reconstituição, GlucaGen® deve ser armazenado sob refrigeração (temperatura entre 2–8 °C), na embalagem original para proteger da luz. Não congele, para evitar danos ao produto.

Após a reconstituição, GlucaGen® deve ser utilizado imediatamente. Não guarde para uso posterior.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

Antes da reconstituição o pó liofilizado2 deve ser branco ou quase branco. O diluente deve ser límpido e incolor sem partículas.

Após reconstituição o produto fica com aspecto límpido.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Não use se a solução estiver com aspecto gelatinoso ou se a dissolução do pó liofilizado2 não for completa;

Não use (quando da compra do produto) se a tampa estiver solta ou faltando e entre em contato com nosso Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou com o seu fornecedor.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

GlucaGen® não deve ser descartado pelo encanamento ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos que já não são necessários. Estas medidas ajudarão a proteger o meio ambiente.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Preparando a injeção5

  1. Retire a tampa do frasco-ampola. Retire a proteção da agulha da seringa3. Não remova a orelha30 plástica da seringa3. Insira a agulha da seringa3 através da tampa de borracha do frasco-ampola (dentro do círculo indicado) contendo o pó liofilizado2 e injete todo o líquido da seringa3 para dentro do frasco-ampola.
  2. Sem retirar a agulha do frasco-ampola, agite-o suavemente até que o pó liofilizado2 esteja completamente dissolvido e a solução esteja límpida.
  3. Assegure-se de que o êmbolo31 foi completamente empurrado. Lentamente, retire toda a solução para dentro da seringa3, enquanto mantiver a agulha no líquido. Não retire o êmbolo31 da seringa3. É importante retirar qualquer bolha32 de ar da seringa3:
    • com a agulha virada para cima, bata levemente na seringa3 com o dedo;
    • empurre o êmbolo31 levemente para retirar qualquer bolha32 de ar no topo da seringa3. Continue empurrando o êmbolo31 até ter a dose correta para injeção5. Uma pequena quantidade de líquido será expelido quando você fizer isso.
  4. Injete a dose sob a pele33 ou em um músculo.

Coloque a seringa3 de volta na embalagem e descarte-a tomando os cuidados necessários.

Posologia

Sempre use GlucaGen® exatamente conforme descrito nesta bula ou de acordo com a prescrição de seu médico. Você deve consultar seu médico ou farmacêutico se você não tiver certeza.

A dose recomendada é:

  • Adultos: injetar 1 mL, marcado com 1/1 na seringa3;
  • Crianças acima de 25 kg ou maiores de 6 a 8 anos: injetar 1 mL, marcado como 1/1 na seringa3;
  • Crianças abaixo de 25 kg ou menores de 6 a 8 anos: injetar ½ mL, marcado como 1/2 na seringa3.

Você deve ingerir alimentos açucarados como doces, biscoitos ou suco de fruta assim que estiver recuperado, após resposta ao tratamento. Isso porque o GlucaGen® esgota os estoques de glicogênio15. A ingestão de alimentos imediatamente após a recuperação da consciência vai prevenir a reincidência34 de hipoglicemia8.

Se você não responder ao tratamento dentro de 10 minutos, procure assistência médica.

O que você deve comunicar aos seus amigos, familiares, cuidador ou colegas de trabalho?

Seu médico poderá prescrever-lhe GlucaGen® de maneira que seus amigos ou parentes possam aplicar-lhe a injeção5, se você ficar hipoglicêmico e não puder ingerir açúcar9 por via oral. Tenha certeza de comunicar aos seus familiares, amigos, cuidador ou colegas de trabalho:

  • como utilizar o GlucaGen® e onde ele se encontra, para casos de emergência21;
  • que eles devem injetar GlucaGen® sob a pele33 ou em um músculo (no músculo superior externo da coxa35);
  • caso você esteja inconsciente, que você seja virado de lado para prevenir sufocamento;
  • para lhe darem açúcar9 ou alimentos açucarados como doces, biscoitos ou suco de fruta assim que você puder ingeri-los, após responder ao tratamento;
  • que após o uso de GlucaGen® você deve ser encaminhado para assistência médica. Você precisa saber o motivo da hipoglicemia8 grave e como evitar que ela aconteça novamente.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

GlucaGen® é utilizado para situações emergenciais, sendo improvável a necessidade de qualquer procedimento. Se seus familiares, amigos, cuidador ou colegas de trabalho não lhe aplicarem GlucaGen®, você deverá ser encaminhado para assistência médica.

Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Assim como qualquer medicamento, GlucaGen® pode causar efeitos colaterais36, embora nem todas as pessoas os tenham.

Reação comum (>1% e <10%)

  • náusea37.

Reação incomum (>0,1% e <1%)

  • vômito38.

Reação rara (>0,01% e <0,1%)

  • dor abdominal (dor de estômago39).

Reação muito rara (<0,01%)

  • reação alérgica40: os sinais41 podem incluir falta de ar, sudorese42 (suor), palpitação43 (batimentos cardíacos acelerados), erupção44 cutânea45, edema46 facial (inchaço47 da face48), colapso49 (reação anafilática50). Se qualquer destes eventos ocorrer, procure assistência médica imediatamente.

Se você apresentar algum desses eventos adversos, converse com seu médico, incluindo efeitos adversos não listados nessa bula.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do serviço de atendimento ao consumidor (SAC).

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você receber muito GlucaGen®, pode ocorrer náusea37 e vômito38. Geralmente não é necessário tratamento específico. O nível de potássio sérico pode diminuir, devendo ser monitorado e corrigido, se necessário.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS:


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro M.S.: 1.1766.0014
Farmacêutica responsável: Luciane M. H. Fernandes – CRF/PR n° 6002

Fabricante (pó):
Novo Nordisk A/S
DK-2820 Gentofte, Dinamarca

Fabricante (diluente):
Catalent Belgium AS
B-1120 Bruxelas, Bélgica

Embalado por:
Novo Nordisk A/S
DK-4400 Kalundborg, Dinamarca

Importado por:
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda.
Rua Prof. Francisco Ribeiro, 683
CEP: 83707-660 – Araucária/PR
C.N.P.J.: 82.277.955/0001-55


SAC 0800 14 44 88

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
2 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
3 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
4 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
5 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
6 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
7 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
8 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
9 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
12 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
13 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
14 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
15 Glicogênio: Polissacarídeo formado a partir de moléculas de glicose, utilizado como reserva energética e abundante nas células hepáticas e musculares.
16 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
19 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
20 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
21 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
22 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
23 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
24 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
25 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
26 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
27 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
28 Reumatismo: Termo que é utilizado em geral para se referir ao conjunto de doenças inflamatórias e degenerativas que afetam as articulações e estruturas vizinhas.
29 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
30 Orelha: Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes
31 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
32 Bolha: 1. Erupção cutânea globosa entre as camadas superficiais da epiderme, cheia de serosidade, líquido claro, pus ou sangue, causada por inflamação, queimadura, atrito, efeito de certas enfermidades, etc. Deve ter mais de 0,5 cm. Quando tem um tamanho menor devem ser chamadas de “vesículasâ€. 2. Bola ou glóbulo cheio de gás, ar ou vapor que se forma (ou se formou) em alguma substância líquida ou pastosa, especialmente ao ser agitada ou por ebulição ou fermentação. 3. Saliência oca em uma superfície.
33 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
34 Reincidência: 1. Ato ou efeito de reincidir ou repetir. 2. Obstinação, insistência, teimosia.
35 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
36 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
37 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
38 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
39 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
40 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
41 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
42 Sudorese: Suor excessivo
43 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
44 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
45 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
46 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
47 Inchaço: Inchação, edema.
48 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
49 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
50 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.

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