Preço de Ilaris em Fairfield/SP: R$ 61941,00

Ilaris

NOVARTIS BIOCIENCIAS S.A

Atualizado em 26/05/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Ilaris®
canaquinumabe

APRESENTAÇÃO

Ilaris® 150 mg – embalagem contendo 1 frasco-ampola com pó para solução injetável.

VIA SUBCUTÂNEA1
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de Ilaris® contém 150 mg de canaquinumabe.
Excipientes: sacarose, L-histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado e polissorbato 80.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina (CAPS)
Ilaris® é utilizado em adultos, adolescentes e crianças com 2 anos ou mais, com peso corporal de 7,5 kg e acima para o tratamento das seguintes doenças autoinflamatórias, que são coletivamente conhecidas como Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina (CAPS), incluindo:

  • Síndrome2 de Muckle-Wells (MWS).
  • Doença Inflamatória Multissistêmica de Início Neonatal (NOMID) também chamada de Síndrome2 crônico3-infantil- neurológica-cutânea4-articular (CINCA)
  • Formas graves de Síndrome2 Autoinflamatória Familiar desencadeada pelo Frio (FCAS) também chamada de Urticária5 Familiar ao Frio (FCU), apresentando sinais6 e sintomas7 de erupção8 cutânea4 induzida pelo frio.

Síndrome2 Periódica Associada ao Receptor do Fator de Necrose9 Tumoral (TRAPS)
Ilaris® é indicado para o tratamento de Síndrome2 periódica associada ao receptor do fator de necrose9 tumoral (TRAPS) em adultos e crianças com 2 anos ou mais.

Síndrome2 da Hiperimunoglobulinemia D (HIDS) / Deficiência da Mevalonato Quinase (MKD)
Ilaris® é indicado para o tratamento da Síndrome2 da Hiperimunoglobulinemia D (HIDS) / Deficiência da Mevalonato
Quinase (MKD) em adultos e crianças com 2 anos ou mais.

Febre10 Familiar do Mediterrâneo (FFM)
Ilaris® é indicado para o tratamento da Febre10 Familiar do Mediterrâneo em adultos e crianças com 2 anos ou mais, nos quais a colchicina é contraindicada, não é tolerada, ou não apresenta uma resposta adequada, apesar da maior dose tolerável de colchicina.
Ilaris® pode ser administrado como monoterapia ou em combinação com colchicina.

Ilaris® também é indicado para o tratamento de:
Artrite11 Idiopática12 Juvenil Sistêmica (AIJS)
Ilaris® é usado para tratar a Artrite11 Idiopática12 Juvenil Sistêmica ativa em pacientes com 2 anos ou mais, que não tenham respondido adequadamente à terapia anterior com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e corticosteroides sistêmicos13. Ilaris® pode ser usado como monoterapia ou em combinação com metotrexato.
AIJS é uma doença autoinflamatória que ocorre em crianças e que pode causar dor, inchaço14 e inflamação15 de uma ou mais articulações16, bem como erupção8 cutânea4, sintomas7 sistêmicos13 recorrentes de febre10, nódulos linfáticos aumentados, fígado17 e baço18 aumentados e inflamação15 do revestimento interno dos órgãos do corpo. Como uma doença autoinflamatória, os sinais6 e sintomas7 da AIJS são causados por aumento na produção e/ou sensibilidade aos mensageiros inflamatórios (citocinas19) liberados pelas células20 imunes.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Ilaris® pertence ao grupo de medicamentos chamados de inibidores de interleucina. A substância ativa de Ilaris® é o canaquinumabe, um anticorpo21 monoclonal totalmente humano. Ele bloqueia a atividade da substância chamada IL-1 beta, que está presente em níveis elevados nas doenças inflamatórias como CAPS e AIJS.
Em pacientes com CAPS, TRAPS, HIDS/MKD e FMF, o corpo produz uma quantidade excessiva de um mediador químico conhecido como interleucina-1 beta (IL-1 beta). Isso pode provocar sintomas7 como febre10, dor de cabeça22, fadiga23, erupção8 cutânea4 ou dores nas juntas e músculos24. Em alguns pacientes, efeitos mais graves são observados, como a diminuição da capacidade auditiva. Ilaris® se liga seletivamente à IL-1 beta, bloqueando sua atividade e conduzindo a uma melhora dos sintomas7.
Estudos clínicos mostram que a mensagem pró-inflamatória chamada de IL-1 beta desempenha um importante papel em AIJS bloqueando a atividade da IL-1 beta, o canaquinumabe leva a uma melhora dos sinais6 e sintomas7 do AIJS.
Se você tiver dúvidas sobre como este medicamento funciona ou por que ele foi prescrito, entre em contato com seu médico.
O pico de concentração plasmática (Cmáx) de canaquinumabe ocorreu em aproximadamente 7 dias após a administração de uma dose única subcutânea1 de 150 mg em pacientes adultos com CAPS.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Siga cuidadosamente todas as orientações de seu médico. Elas podem diferir das informações gerais contidas nesta bula. NÃO UTILIZE Ilaris®:

  • Se você for alérgico (hipersensível) ao canaquinumabe ou a qualquer um dos componentes de Ilaris® listado nesta bula.
  • Se você estiver com uma infecção25 ativa grave.

Se você acha que pode ser alérgico ou tiver uma infecção25, não utilize Ilaris® e consulte seu médico.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Siga cuidadosamente todas as orientações de seu médico. Elas podem diferir das informações gerais contidas nesta bula.
Antes de usar Ilaris®, informe ao seu médico se qualquer um dos seguintes casos se aplica a você ou ao seu filho:

  • Se você estiver com uma infecção25 ou se você teve repetidas infecções26 ou uma condição como nível baixo de glóbulos brancos, que faça você ser mais susceptível a infecções26;
  • Se você tem ou já teve tuberculose27 ou contato direto com alguém com uma infecção25 por tuberculose27 ativa. O seu médico poderá também checar se você desenvolveu tuberculose27 usando um teste específico;
  • Se você precisa ser vacinado. Você não deve receber certos tipos de vacinas conhecidas como “vacinas vivas”, durante o tratamento com Ilaris® (vide “Interações medicamentosas”).
  • Durante o tratamento com Ilaris®, informe imediatamente seu médico ou o médico do seu filho, se você notar qualquer um dos sintomas7 abaixo:
  • Febre10 com duração de mais de 3 dias ou qualquer outro sintoma28 possivelmente relacionado a uma infecção25 (incluindo infecção25 grave), como tosse prolongada, apatia29, dor no peito30, dificuldade para respirar, dor nos ouvidos, dor de cabeça22 prolongada ou vermelhidão localizada, calor ou inchaço14 da pele31;
  • Tosse persistente, perda de peso e febre10 baixa, que podem ser sinais6 de uma infecção25 por tuberculose27;
  • Sinais6 de uma reação alérgica32, como dificuldade para respirar ou engolir, náusea33, tontura34, erupção8 cutânea4, coceira, urticária5, palpitações35 ou pressão baixa.

Para pacientes36 com Doença de Still (AIJS e DSA)

  • Pacientes com doença de Still (AIJS e DSA) ou outra condição reumática pode desenvolver uma condição chamada de Síndrome2 de Ativação Macrofágica (SAM) (um tipo de célula37 branca do sangue38), que pode por a vida em risco. Seu médico irá monitorar você para estes sinais6 conhecidos de SAM que incluem infecções26 e agravamento da doença de Still.

Se ocorrer, ou se suspeitar de SAM, a avaliação e o tratamento devem ser iniciados o mais cedo possível.
Estudos formais específicos na população adulta não foram conduzidos com canaquinumabe para a indicação de DSA, sendo baseada na extrapolação dos dados obtidos em estudos clínicos pediátricos em pacientes com AIJS.
Eficácia semelhante de tratamento é esperada em pacientes com DSA, com base em dados da literatura.

Crianças e adolescentes (2 anos de idade ou mais)
CAPS, TRAPS, HIDS/MKD, FMF e AIJS: Ilaris® pode ser usado em crianças com 2 anos de idade ou mais.

Gravidez39 e amamentação40
Ilaris® não foi estudado em mulheres grávidas e, desta forma, só deve ser utilizado durante a gravidez39 se claramente necessário. É importante informar seu médico se você está grávida, se acha que pode estar grávida ou se planeja engravidar. Seu médico discutirá com você o risco potencial de se tomar Ilaris® durante a gravidez39.
Mulheres que estejam grávidas ou que desejam engravidar, devem apenas serem tratadas com Ilaris® após uma avaliação de risco-benefício.
As mulheres com potencial reprodutivo devem utilizar medidas contraceptivas efetivas durante o tratamento com Ilaris® e até 3 meses após a última dose.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não se sabe se Ilaris® é excretado no leite humano. Desta forma, a amamentação40 não é recomendada em mulheres em tratamento com Ilaris®.
Atenção diabéticos: contém açúcar41.

Interações medicamentosas
Vacinas vivas: aconselha-se evitar certos tipos de vacinas conhecidas como “vacinas vivas” durante o tratamento com Ilaris®. Seu médico poderá verificar seu histórico de vacinação e aplicar qualquer vacina42 que você tenha perdido, antes de iniciar o tratamento com Ilaris®. Se você precisar receber uma vacina42 viva após o início do tratamento com Ilaris® é recomendado que você aguarde pelo menos 3 meses após a última injeção43 de Ilaris® e antes da próxima injeção43.

Medicamentos chamados de inibidores de fator de necrose9 tumoral (TNF) (como etanercepte, adalimumabe ou infliximabe), não devem ser utilizados com Ilaris®, pois isso pode aumentar o risco de infecções26. Inibidores de TNF são utilizados principalmente em doenças reumáticas e autoimunes44.

Informe ao seu médico ou farmacêutico se está fazendo uso ou fez uso de algum outro medicamento recentemente, inclusive àqueles obtidos sem prescrição médica.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde45.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Ilaris® deve ser mantido sob refrigeração (entre 2 e 8°C). NÃO congelar. Armazenar na embalagem original, a fim de proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparo, manter sob refrigeração (2-8°C) por no máximo 24 horas. Por razões microbiológicas46, a solução preparada deve ser utilizada imediatamente após a reconstituição. Caso isso não seja possível, a duração e as condições de armazenamento são de responsabilidade do usuário e normalmente não deve exceder 24 horas a 2-8°C.
Não utilize Ilaris® se você observar que a solução não está límpida ou que contém partículas. A solução deve ser límpida e livre de partículas visíveis.

Aspecto do produto: O pó liofilizado47 é um sólido branco. Após reconstituição a solução deve ser livre de partículas visíveis e límpida a opalescente.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como usar
Ilaris® é para uso subcutâneo48, ou seja, ele é injetado no tecido gorduroso49 logo abaixo da pele31 através de uma agulha curta.
Este medicamento é injetado em dose única a cada 8 semanas (para pacientes36 com CAPS) e a cada 4 semanas (para pacientes36 com AIJS). Sempre use Ilaris® exatamente como seu médico o instruiu. Se tiver alguma dúvida, procure seu médico.

Mantenha seu médico informado sobre suas condições e sintomas7 antes de usar ou receber Ilaris® (vide “Quando não devo usar este medicamento” e “O que devo saber antes de usar este medicamento”). Seu médico poderá adiar ou interromper seu tratamento, mas somente se necessário.

Aplicando Ilaris® em você mesmo ou em seu filho:
Se você está sendo tratado para CAPS, TRAPS, HIDS/MKD, FMF, ou AIJS, após um treinamento adequado de técnica de injeção43, você mesmo poderá aplicar Ilaris®.

  • Você e seu médico deverão decidir juntos se você mesmo aplicará Ilaris®.
  • Seu médico ou enfermeira demonstrarão como você deve aplicar o medicamento.
  • Não tente aplicar o medicamento se você não foi devidamente treinado ou se você tiver dúvidas de como proceder.
  • Ilaris® 150 mg pó para solução injetável (frasco-ampola) é para uso individual. Qualquer produto não utilizado ou material residual deve ser descartado de acordo com os requerimentos locais.
  • Nunca reutilize a solução que sobrou.

Para instruções de como autoaplicar Ilaris®, vide “Instruções de Uso”. Se você tiver qualquer dúvida, entre em contato com seu médico, enfermeiro ou farmacêutico. Se você tiver dúvidas adicionais sobre como utilizar o produto, peça instruções ao seu médico.

Dosagem
Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina (CAPS)

A dose inicial recomendada de Ilaris® para pacientes36 com CAPS é:

Adultos e crianças com 4 anos ou mais

  • 150 mg para pacientes36 com mais de 40 kg;
  • 2 mg/kg de peso corporal para pacientes36 com peso entre 15 kg e 40 kg (exemplo: uma criança com 25 kg deve receber uma injeção43 de 50 mg);
  • 4 mg/kg de peso corporal para pacientes36 com peso entre 7,5 kg e 15 kg.

Crianças a partir de 2 a menor de 4 anos de idade

  • 4 mg/kg para pacientes36 com peso corporal de 7,5 kg e acima;
  • A cada 8 semanas uma dose única de Ilaris® deve ser injetada sob a pele31;
  • Se a coceira e os outros sintomas7 da inflamação15 não se resolverem em 7 dias após o início do tratamento, seu médico pode considerar uma segunda dose de 150 mg (peso corporal superior a 40 kg) ou 2 mg/kg (peso corporal entre 15 kg e 40 kg). Dependendo do efeito conseguido, seu médico pode decidir aumentar a sua dose regular para 300 mg (peso superior a 40 kg) ou 4 mg/kg (peso entre 15 kg e 40 kg) a cada 8 semanas. Se uma resposta completa ao tratamento for alcançado, o esquema de dose maior de 600 mg ou 8 mg/kg a cada 8 semanas deve ser mantido;
  • Com a dose inicial de 4 mg/kg, se a resposta clínica satisfatória não for alcançada em 7 dias após o início do tratamento, uma segunda dose de 4 mg/kg pode ser considerada pelo seu médico. Se uma resposta completa ao tratamento for alcançada, o esquema de dose maior de 8 mg/kg a cada 8 semanas deve ser mantido;
  • Não exceda a dose recomendada.

Síndrome2 Periódica Associada ao Receptor do Fator de Necrose9 Tumoral (TRAPS)
A dose inicial recomendada de Ilaris® para pacientes36 com TRAPS é:

Adultos e crianças com 2 anos ou mais

  • 150 mg para pacientes36 com peso corporal com 40 kg e acima;
  • 2 mg/kg de peso corporal para pacientes36 com peso menor de 40 kg;
  • Com dose inicial de 150 mg ou 2 mg/kg, se uma resposta clínica satisfatória não for alcançada em 7 dias após o ínicio do tratamento, uma segunda dose de 150 mg ou 2 mg/kg pode ser considerada por seu médico. Se a resposta completa for alcançada, o regime de dose mais alto de 300 mg ou 4 mg/kg a cada 4 semanas deve ser mantido.
  • Não exceda a dose recomendada.

Síndrome2 da Hiperimunoglobulinemia D (HIDS) / Deficiência da Mevalonato Quinase (MKD)
A dose inicial recomendada de Ilaris® para pacientes36 com HIDS/MKD é:

Adultos e crianças com 2 anos ou mais

  • 150 mg para pacientes36 com peso corporal com 40 kg e acima;
  • 2 mg/kg de peso corporal para pacientes36 com peso menor de 40 kg;
  • Com dose inicial de 150 mg ou 2 mg/kg, se uma resposta clínica satisfatória não for alcançada em 7 dias após o ínicio do tratamento, uma segunda dose de 150 mg ou 2 mg/kg pode ser considerada por seu médico. Se a resposta completa for alcançada, o regime de dose mais alto de 300 mg ou 4 mg/kg a cada 4 semanas deve ser mantido.
  • Não exceda a dose recomendada.

Febre10 Familiar do Mediterrâneo (FMF)
A dose inicial recomendada de Ilaris® para pacientes36 com FMF é:

Adultos e crianças com 2 anos ou mais

  • 150 mg para pacientes36 com peso corporal com 40 kg e acima;
  • 2 mg/kg de peso corporal para pacientes36 com peso menor de 40 kg;
  • Com dose inicial de 150 mg ou 2 mg/kg, se uma resposta clínica satisfatória não for alcançada em 7 dias após o ínicio do tratamento, uma segunda dose de 150 mg ou 2 mg/kg pode ser considerada por seu médico. Se a resposta completa for alcançada, o regime de dose mais alto de 300 mg ou 4 mg/kg a cada 4 semanas deve ser mantido.
  • Não exceda a dose recomendada.

Artrite11 Idiopática12 Juvenil Sistêmica
A dose recomendada de Ilaris® para pacientes36 com AIJS com peso corpóreo de 7,5 kg e acima é de 4 mg/kg (até o máximo de 300 mg). Ilaris® é injetado a cada 4 semanas subcutânea1.

Por quanto tempo usar Ilaris®
Se você tem CAPS, TRAPS, HIDS/MKD, FMF, ou AIJS, você deve usar Ilaris® pelo tempo que seu médico o indicou.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você tem CAPS, TRAPS, HIDS/MKD, FMF, ou AIJS e esqueceu-se de aplicar uma dose de Ilaris®, aplique a próxima dose assim que você se lembrar. Em seguida, converse com seu médico para decidir quando você deve aplicar a próxima dose. Depois você deve então continuar com as injeções no intervalo recomendado, como antes.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como outros medicamentos, pacientes tratados com Ilaris® podem apresentar algumas reações adversas, embora nem todas as pessoas as tenham. A maioria das reações adversas é leve a moderada e geralmente desaparecem após alguns dias ou algumas semanas após o tratamento, mas algumas reações adversas podem ser graves com medicamentos como Ilaris® e requerem sua atenção especial para procurar os cuidados do seu médico.

Algumas reações adversas podem ser graves
Muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Febre10 com duração de mais de 3 dias ou qualquer outro sintoma28 que possa ser devido a alguma infecção25 (por exemplo, infecção25 viral, bronquite e infecção25 nos ouvidos tem sido relatadas). Estes incluem tremor, calafrios50, mal-estar, perda de apetite, dor no corpo, geralmente em associação com início recente da doença, tosse, expectoração51 mucoide, dor no peito30, dificuldade para respirar, dor nos ouvidos, dor de cabeça22 prolongada ou vermelhidão localizada, calor ou inchaço14 da sua pele31 ou inflamação15 do tecido conjuntivo52 (celulite53).
  • Sangramento espontâneo ou hematomas54, os quais podem estar relacionados ao baixo nível de plaquetas55 no sangue38 (trombocitopenia56).

Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Febre10, dor de garganta57 ou úlceras58 na boca59 devido às infecções26, que podem ser sintomas7 de baixo nível de glóbulos brancos (leucopenia60, neutropenia61). Seu médico deve verificar seu sangue38 regularmente, se necessário.
  • Sensação de tontura34, vertigem62.
  • Febre10, tosse, dificuldade ou dor ao respirar, chiado no peito30, dor no peito30 ao respirar (pneumonia63).
  • Infecção25 vaginal por fungos.

Desconhecida (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

  • Reações alérgicas com erupção8 cutânea4 e coceira e possivelmente também urticária5, dificuldade de respirar ou engolir, tontura34, palpitações35 ou pressão baixa.
  • Tosse persistente, perda de peso e febre10 baixa, que podem ser sinais6 de tuberculose27.
  • Aumento temporário de ácido úrico no sangue38 se você tiver gota64, que não interferem com qualquer terapia para diminuir o ácido úrico no sangue38.
  • Febre10 com duração de mais de 3 dias ou qualquer outro sintoma28 possivelmente relacionado a uma infecção25, tais como tosse prolongada, apatia29, dor no peito30, escarro com sangue38, dificuldade para respirar, dor nos ouvidos, dor de cabeça22
  • prolongada ou vermelhidão localizada, calor ou inchaço14 da pele31. Estes podem ser sintomas7 de uma infecção25 usual ou de uma infecção25 mais grave (infecções26 oportunistas).
  • Se você apresentar qualquer uma dessas reações adversas, informe imediatamente ao seu médico.

Outras possíveis reações adversas
Muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Combinação de dor de garganta57, coriza65, nariz66 entupido, espirros, sensação de pressão ou dor nas bochechas e, ou na testa com ou sem febre10 (nasofaringite, faringite67, rinite68, sinusite69).
  • Micção70 frequente e dolorosa, com ou sem febre10 (infecção25 urinária).
  • Dor no estômago71 e sensação de mal estar (gastroenterite72).
  • Dor abdominal.
  • Dor muscular, nos ossos ou nas juntas.
  • Alterações nos resultados dos testes de função renal73 (aumento do clearance de creatinina74 renal73 e proteinúria75).
  • Reação na pele31 como vermelhidão ou inchaço14 no local da aplicação da injeção43 (reação no local da injeção43).

Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Sensação de mal estar (vômitos76).
  • Níveis anormais de triglicérides77 no sangue38 (distúrbios do metabolismo78 de lipídeos).
  • Resultados anormais da função do fígado17 (aumento de transaminases).
  • Nível alto de bilirrubina79 no sangue38 com ou sem coloração amarelada da pele31 e olhos80 (hiperbilirrubinemia).
  • Sensação de fraqueza (astenia81), cansaço.
  • Dor nas costas82.
  • Combinação de dor de garganta57, febre10, amígdalas83 inchadas ou vermelhas, tosse, dificuldade de engolir e dor de cabeça22 (amigdalite).

Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Azia84 (refluxo gastroesofágico85).

Se qualquer uma dessas reações adversas o afetar gravemente ou se você apresentar alguma reação adversa não listada nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico o mais rápido possível.
Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação terapêutica86 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você acidentalmente aplicar uma dose de Ilaris® maior que a recomendada, é provável que não seja grave, porém você deve informar ao seu médico, assim que possível.

  • Se você tiver CAPS, você não deve aplicar Ilaris® antes de 8 semanas após a última dose, a menos que seu médico o indique.
  • Se você tiver TRAPS, HIDS/MKD ou FMF, você não deve aplicar Ilaris® antes de 4 semanas após a última
  • dose, a menos que seu médico o indique.
  • Se você tiver AIJS, você não deve aplicar Ilaris® antes de 4 semanas após a última dose.

Se você acidentalmente aplicar mais Ilaris® ou antes do recomendado, você deve informar ao seu médico, o mais rápido possível.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

MS – 1.0068.1068
Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150

Importado por:
Novartis Biociências S.A. Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo - SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Novartis Pharma Stein AG, Stein, Suíça

SAC 0800 883 3003

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
2 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
3 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
4 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
5 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
6 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
9 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
10 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
11 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
12 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
13 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
14 Inchaço: Inchação, edema.
15 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
16 Articulações:
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Baço:
19 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
20 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
21 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
22 Cabeça:
23 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
24 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
25 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
26 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
27 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
28 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
29 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
30 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
31 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
32 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
33 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
34 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
35 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
36 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
37 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
38 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
39 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
40 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
41 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
42 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
43 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
44 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
45 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
46 Microbiológicas: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).
47 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
48 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
49 Tecido Gorduroso: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
50 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
51 Expectoração: Ato ou efeito de expectorar. Em patologia, é a expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões; escarro.
52 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
53 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
54 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
55 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
56 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
57 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
58 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
59 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
60 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
61 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
62 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
63 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
64 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
65 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
66 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
67 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
68 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
69 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
70 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
71 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
72 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
73 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
74 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
75 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
76 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
77 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
78 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
79 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
80 Olhos:
81 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
82 Costas:
83 Amígdalas: Designação comum a vários agregados de tecido linfoide, especialmente o que se situa à entrada da garganta; tonsila.
84 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
85 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
86 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.

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