Thyrogen

SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 17/06/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Thyrogen®
alfatirotropina
Injetável 1,1 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

liofilizado1 para solução injetável
Dois frascos-ampola com pó liofilizado1 para solução injetável.

USO INTRAMUSCULAR
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola contém:

alfatirotropina (dose extraível de 0,9 mg após reconstituição) 1,1 mg

Excipientes: manitol, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico heptaidratado e cloreto de sódio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Solicitamos ler cuidadosamente as informações abaixo. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, favor informar ao seu médico.

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Thyrogen é usado junto com um exame de sangue2 e/ou uma cintilografia3 de corpo total para auxiliar na detecção de células4 cancerosas da tireóide em pacientes que tiveram uma remoção total ou subtotal da glândula tireóide5 em decorrência do câncer6 de tireóide.

Thyrogen também é utilizado no tratamento do câncer6 de tireoide7, auxiliando o iodo radioativo8 a matar quaisquer células4 cancerosas que tenham permanecido ou tecido9 normal da tireóide após a remoção cirúrgica desta glândula10. Isto também permite aos médicos detectar mais facilmente quaisquer cânceres de tireóide que possam permanecer após o seu tratamento.

Thyrogen ajuda as células4 que tenham permanecido da tireóide e as células4 cancerosas a absorver o iodo radioativo8, aumentando a probabilidade de que sejam mortas pelo tratamento de radiação.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Após você ter feito sua operação de câncer6, seu médico precisará acompanhá-lo com exames para assegurar de que não há células4 cancerosas remanescentes no seu corpo. Estes exames tentarão assegurar que o câncer6 não voltou ou se espalhou para outras partes do seu corpo.

Agora que sua tireóide foi removida, seu médico lhe dará uma terapia de reposição de hormônio11 da tireóide para repor o hormônio11 que sua glândula tireóide5 costumava produzir.

Com este tratamento de reposição, sua glândula10 pituitária produzirá menor quantidade de um hormônio11 chamado hormônio11 estimulante da tireóide (TSH). Este hormônio11 se fixa nas células4 cancerosas e normais da tireóide, estimulando temporariamente sua liberação para o sangue2, estimulando a absorção do iodo radioativo8 pelas células4.

Para que os exames de detecção das células4 cancerosas da tireóide sejam precisos, é necessário haver uma certa quantidade de TSH no seu corpo. O tratamento de reposição de hormônio11 que você está recebendo significa que seu corpo não produzirá TSH suficiente para os exames.

Thyrogen atua como o TSH produzido pelo seu corpo e assegura que exista TSH suficiente no seu corpo para os exames. Para a detecção de células4 cancerosas da tireóide, Thyrogen lhe será dado cerca de 3 dias antes de seu exame de sangue2 e/ou cintilografia3 do corpo total, tal que seu médico possa achar quaisquer células4 cancerosas da tireóide que possam eventualmente estar em seu corpo. Para o tratamento do câncer6 da tireoide7, Thyrogen é administrado usando 2 injeções, uma delas ocorre um dia antes da sua dose de iodo radioativo8 e até alguns dias antes da cintilografia3.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Thyrogen se tiver sofrido qualquer reação alérgica12 grave à alfatirotropina ou a qualquer componente do medicamento. Os riscos e os benefícios da continuidade do seu tratamento, nesses casos, deverão ser cuidadosamente avaliados pelo seu médico.

Se você não tem certeza de que você já utilizou Thyrogen, fale com seu médico.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes de usar Thyrogen:

  • Diga ao seu médico se você apresentou, em tratamentos anteriores, reação alérgica12 grave ou dificuldade de respirar.
  • Diga ao seu médico se você tem alergias a quaisquer outros medicamentos ou a quaisquer outras substâncias, tais como alimentos, conservantes ou corantes.
  • Diga ao seu médico se você tem doença do coração13.

Considerações antes da administração de Thyrogen

O uso de Thyrogen deve ser supervisionado por médicos com conhecimento no atendimento de pacientes com câncer6 de tireóide.

Thyrogen deve ser administrado somente no músculo. Não deve ser administrado na veia.

Caso você já tenha feito tratamento com TSH bovino, especialmente se você apresentou reações alérgicas ao mesmo, seu médico deverá ter maior cautela.

Sabe-se que Thyrogen pode causar um aumento passageiro, porém significativo, dos níveis de hormônio11 da tireóide no sangue2, quando aplicado em pacientes que permanecem com quantidades ainda grandes de tecido9 tireoidiano no corpo. Se ainda restou uma parte significativa de sua tireoide7 após a cirurgia, seu médico deverá avaliar a relação entre os riscos e os benefícios de utilizar Thyrogen em você.

Devido à elevação dos níveis de TSH após a administração de Thyrogen, os pacientes com câncer6 de tireóide, com doença metastática14, particularmente em espaços confinados (por exemplo, cérebro15, coluna vertebral16, órbita (cavidade onde está inserido o olho17) ou tecidos moles do pescoço18) podem estar sujeitos a inchaço19 ou hemorragia20 no local destas metástases21. Por isso seu médico poderá considerar um pré-tratamento com corticosteróides, antes da administração de Thyrogen, caso a expansão do tumor22 local possa comprometer estruturas anatômicas vitais.

Dois grandes estudos clínicos comparam o uso de 30 mCi contra 100 mCi em pacientes preparados para ablação23 (remoção total ou quase total da tireóide) utilizando Thyrogen ou retirada do hormônio11 da tireóide. A eficácia da ablação23 do tecido9 remanescente foi alta e comparável para 30 mCi ou 100 mCi, tanto na estimulação por TSH com Thyrogen ou na retirada do hormônio11 da tireóide. Houve menor incidência24 de reações adversas no grupo de pacientes que receberam 30 mCi + Thyrogen do que grupo 100 mCi + Thyrogen ou retirada do hormônio11 da tireóide.

Maior concentração de 131I, na faixa de 100 mCi ou acima, pode alcançar a ablação23 de remanescentes com maior frequência do que as atividades mais baixas, mas pode também estar associada a mais complicações no tratamento, tais como dor e inchaço19 das glândulas salivares25, boca26 seca persistente, olhos27 secos ou paladar28 alterado. Vários fatores contribuirão para decisão do seu médico sobre qual atividade de 131I administrar a você, tais como, o tamanho do tecido9 que ainda exista e o risco estimado para recorrência29 de câncer6 de tireóide (por exemplo, a idade do paciente, tipo e tamanho do tumor22 primário, extensão da doença). Seu médico avaliará os riscos e benefícios para a determinação da concentração de 131I para alcançar a ablação23 remanescente.

Considerações após o uso de Thyrogen

Nos estudos realizados, a combinação da cintilografia3 de corpo inteiro e dosagem de tireoglobulina (hormônio11 da tireóide) após o uso de Thyrogen aumentou a taxa de detecção para tecidos que restaram da tireóide ou câncer6, quando comparado a exames de forma isolada. Portanto, podem ocorrer resultados falso-negativos com o uso de Thyrogen. Se ainda houver grande suspeita sobre a existência da doença metastática14, o seu médico solicitará outros testes para confirmar.

Gravidez30 e lactação31

Informe seu médico se você está grávida ou pretende engravidar.

Thyrogen pode ser perigoso para o feto32. Seu médico discutirá os possíveis riscos e benefícios do uso de Thyrogen durante a gravidez30.

Informe seu médico se você está amamentando.

Não se sabe se Thyrogen passa para o leite materno. Seu médico discutirá os possíveis riscos e benefícios de usar Thyrogen durante a amamentação33.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso em pacientes idosos

Em estudos clínicos, nenhuma diferença foi encontrada entre pacientes abaixo de 65 anos e pacientes acima desta idade.

Se você tiver mais de 65 anos, tiver problemas cardíacos e não tiver uma remoção total ou subtotal da glândula tireóide5, por favor, consulte seu médico antes de iniciar o tratamento com Thyrogen.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia do uso de Thyrogen em pacientes abaixo de 18 anos não foram estudadas.

Insuficiência renal34

Informações pós-comercialização sugerem que a eliminação de Thyrogen do organismo é mais vagarosa em pacientes com insuficiência renal34 crônica que dependem de diálise35, o que resulta em aumento prolongado dos níveis de TSH no sangue2. Este aumento pode ser observado por até duas semanas após o tratamento, o que pode causar mais dor de cabeça36 e enjôo. Não foram realizados estudos sobre doses alternativas de Thyrogen nestes pacientes para orientar a redução da dose nos mesmos.

Caso você tenha insuficiência renal34 significativa, a concentração de 131I deve ser cuidadosamente selecionada pelo médico nuclear.

Efeito na habilidade de dirigir e/ou operar máquinas

Não há informações até o momento.

Exames de laboratório aplicáveis para o monitoramento (acompanhamento)

Não existem exames específicos indicados para monitoramento de rotina dos pacientes com câncer6 de tireóide após receber Thyrogen. Por exemplo, a medição de rotina dos níveis de TSH no soro37 não é recomendada, pois pode causar confusão para alguns médicos que estavam acostumados a ver níveis de TSH maiores que 25µU/mL em pacientes hipotireóideos com câncer6. Claro que os níveis de TSH no soro37 dos pacientes podem cair vários dias após a injeção38, mas isso não afeta a utilidade de Thyrogen no câncer6.

Este medicamento pode causar doping devido à presença de manitol.

Abuso e dependência

Não há relatos de abuso ou dependência de pacientes com Thyrogen.

Sensibilidade cruzada

Não foi observada sensibilidade cruzada com Thyrogen.

Efeitos carcinogênicos, alterações genéticas e danos à fertilidade

Nenhum estudo foi efetuado para avaliar os efeitos de Thyrogen sobre os riscos de câncer6, genéticos ou da fertilidade.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Nenhum estudo formal foi efetuado sobre interações medicamentosas entre Thyrogen e outros medicamentos. Nos estudos clínicos, não foi observada nenhuma interação entre Thyrogen e os hormônios da tireóide, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), quando administrados simultaneamente.

O uso de Thyrogen permite a realização de cintilografia3 com iodo radioativo8 enquanto os pacientes permanecem eutireóideos em T3 e/ou T4. Os dados de cinética39 do iodo radioativo8 indicam que a depuração do mesmo é, aproximadamente, 50% maior nos pacientes em eutireoidismo do que durante o estado de hipotireoidismo40, então resultando em menor retenção de iodo no corpo na hora da imagem. Esta diferença na depuração do iodo radioativo8 é causada pela diminuição da função renal41 no estado hipotireóideo. Este fator deve ser considerado ao se selecionar a dose do iodo radioativo8 para uso em métodos de imagem.

Interações entre Medicamento/Alimento

Não é conhecida.

Incompatibilidades farmacêuticas

O material da injeção38 não deve ser misturado com outras substâncias.

Medicamento/Exames laboratoriais

Em estudos clínicos, o padrão de referência para se determinar se os pacientes possuem tecidos remanescentes de tireóide ou presença de câncer6 foi a Tg em hipotireoidismo40 ≥ 2,0 ng/mL e/ou uma cintilografia3 em hipotireoidismo40 (tanto diagnóstica, quanto pós-terapia). Esta análise avaliou se o teste de Tg após a administração de Thyrogen melhorou a sensibilidade do diagnóstico42 em pacientes com Tg negativa na supressão de hormônio11 da tireóide (TSHT) usando um limite de 2,0 ng/mL. Deve-se notar que os níveis de Tg com Thyrogen são, geralmente, menores que os níveis de Tg em hipotireoidismo40 e então os médicos poderão necessitar utilizar um nível de limite de Tg mais baixo ao utilizar Thyrogen do que o que seria usado com a Tg em hipotireoidismo40.

Interações entre o medicamento e plantas medicinais

Não são conhecidas.

Interações entre o medicamento e substâncias químicas, particularmente álcool e nicotina.

Não são conhecidas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde43.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Thyrogen deve ser armazenado sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Se necessário, a solução reconstituída pode ser armazenada por até 24 horas sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Proteger da luz.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Thyrogen é um pó branco a esbranquiçado, esterilizado e não pirogênico (não contém substâncias produzidas por bactérias) antes de ser preparado para injeção38. O profissional de saúde43 deve misturar gentilmente todo conteúdo do frasco através de movimentos circulares até que todo material esteja dissolvido. A solução não deve ser agitada vigorosamente. Após reconstituição com água para injetáveis, é uma solução clara e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Seu médico lhe dará duas injeções de Thyrogen no músculo da nádega. A segunda injeção38 lhe será dada um dia após a primeira injeção38.

Um paciente envolvido num estudo clínico teve Thyrogen administrado na veia e apresentou náusea44 grave, vômito45, suor em grande quantidade, pressão baixa e aumento dos batimentos do coração13.

Seu médico decidirá qual a dose mais adequada. Thyrogen deverá ser reconstituído com água estéril para injeção38.

Mantenha as consultas com o seu médico.

É importante tomar as suas injeções de Thyrogen nos horários em que seu médico lhe disse. Isto assegurará de que há uma quantidade correta de Thyrogen no seu corpo para que os exames de detecção de células4 cancerosas sejam precisos. Também é importante que a quantidade correta de Thyrogen esteja presente quando você realizar seu tratamento com iodo radioativo8 após a sua cirurgia da tireóide.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Thyrogen.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Diga ao seu médico, tão logo quanto possível, se você não se sentiu bem após tomar Thyrogen.

Thyrogen pode ter eventos adversos indesejáveis num pequeno número de pessoas. Todos os medicamentos podem ter eventos adversos. Algumas vezes, estes podem ser sérios, mas na maioria das vezes não são. Você pode precisar de atenção médica urgente, caso sofra estes efeitos.

Converse com seu médico sobre qualquer dúvida que você possa ter.

Os eventos adversos mencionados são derivados da farmacovigilância pós-comercialização e estudos clínicos. As porcentagens na tabela abaixo representam reações adversas experimentadas por 481 pacientes que participaram em um total de 6 estudos clínicos de Thyrogen: 4 estudos para uso diagnóstico42 e 2 para ablação23 (remoção cirúrgica da tireóide). A maioria dos pacientes recebeu duas injeções de 0,9 mg de alfatirotropina por via intramuscular, com intervalo de 24 horas.

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que usaram o produto): Náusea44.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que usam este produto): Dor de cabeça36, cansaço, vômito45, tontura46 e astenia47 (fraqueza)

Em adição, reações adversas incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) relatadas em pelo menos 2 pacientes em estudos clínicos incluíram gripe48, parestesia49 (dormência50/formigamento), sensação de calor, ageusia (perda do paladar28), diarreia51, disgeusia52 (paladar28 distorcido) e dor no pescoço18.

Thyrogen pode causar, em até 48 horas após o uso, sintomas53 semelhantes a gripe48, que podem incluir febre54 (maior que 38ºC), tremores/calafrios55, dor muscular/dor nas juntas, fadiga56/ fraqueza/desconforto e dor de cabeça36 (não focal) e calafrios55.

Manifestações de hipersensibilidade ao Thyrogen, como urticária57 (placas58 vermelhas que coçam), erupções (pequenas bolhas vermelhas na pele59), prurido60 (coceira), vermelhidão e sintomas53 respiratórios não foram comumente relatadas em pacientes com doença avançada.

Nos estudos clínicos, nenhum paciente desenvolveu anticorpos61 à alfatirotropina, mesmo após uso único ou repetido do produto.

Aumento do tecido9 restante da tireóide ou das metástases21 pode ocorrer após o uso de Thyrogen. Isso pode levar a sintomas53 que dependem da localização do tecido9, por exemplo: hemiplegia62 (paralisia63 de um dos lados do corpo), hemiparestesia (dormência50 em um dos lados do corpo) ou perda da visão64 ocorreram em pacientes com metástase65 no sistema nervoso central66. Inchaço19 na laringe67, dor no local da metástase65, dificuldade de respiração, que necessitou traqueostomia68 (abertura cirúrgica da traquéia69), também foram relatados após o uso de Thyrogen. Seu médico pode considerar um pré-tratamento com corticosteroides caso a expansão do tumor22 local possa comprometer as estruturas vitais do corpo.

Informe seu médico imediatamente se você notar qualquer um dos seguintes efeitos colaterais70 (ou vá para o pronto socorro do hospital mais próximo): voz rouca e dificuldade na fala; dificuldade de respirar; respiração ruidosa; vermelhidão com coceira ou urticárias. Raramente, inchaço19 da garganta71, perda da visão64, início repentino de dor severa ou mudança repentina na sua saúde43 e bem estar podem ocorrer dentro de 72 horas do tratamento com Thyrogen.

Estes são todos eventos adversos muito sérios. Você pode necessitar de cuidados médicos urgentes imediatamente ou de hospitalização. Estes efeitos colaterais70 são muito raros.

No período pós-comercialização, os dados de reações adversas de pacientes que receberam Thyrogen como um tratamento para auxiliar o iodo radioativo8 a matar células4 cancerosas nos tecidos remanescentes da tireóide, e de pacientes que receberam Thyrogen com finalidade diagnóstica, são similares aos dados de reações adversas de estudos clínicos. Estas reações adversas incluem dor de cabeça36, cansaço, vômito45, tontura46, parestesia49 (dormência50/formigamento), astenia47 (fraqueza), diarreia51 e reações no local da injeção38 (por exemplo, desconforto, dor e coceira no local da injeção38).

Casos muito raros de derrame72 foram reportados em pacientes do sexo feminino, na experiência de pós-comercialização. A relação com a administração de Thyrogen é desconhecida.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você pensar que seu médico pode ter lhe dado quantidade excessiva de Thyrogen, por favor, contate o consultório de seu médico imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.1300.1191
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo - CRF - SP 9.815

Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 - São Paulo - SP
CNPJ 02.685.377/0001-57

Fabricado por:
Genzyme Ireland Limited, Waterford, Irlanda

Embalado por:
Genzyme Corporation – Northborough, MA, EUA.

Importado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 - Suzano - SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira


SAC 0800 77 123 73

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Cintilografia: Procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação); também chamada de cintigrafia ou gamagrafia.
4 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
5 Glândula Tireóide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente. Sinônimos: Tireóide
6 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
7 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
8 Radioativo: Que irradia ou emite radiação, que contém radioatividade.
9 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
10 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
11 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
12 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
13 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
14 Doença metastática: Câncer que se espalhou do seu local de origem a outras partes do organismo.
15 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
16 Coluna vertebral:
17 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
18 Pescoço:
19 Inchaço: Inchação, edema.
20 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
21 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
22 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
23 Ablação: Extirpação de qualquer órgão do corpo.
24 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
25 Glândulas salivares: As glândulas salivares localizam-se no interior e em torno da cavidade bucal tendo como objetivo principal a produção e a secreção da saliva. São elas: parótidas, submandibulares, sublinguais e várias glândulas salivares menores.
26 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
27 Olhos:
28 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
29 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
30 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
31 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
32 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
33 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
34 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
35 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
36 Cabeça:
37 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
38 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
39 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
40 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
41 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
42 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
43 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
44 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
45 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
46 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
47 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
48 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
49 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
50 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
51 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
52 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
53 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
54 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
55 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
56 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
57 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
58 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
59 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
60 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
61 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
62 Hemiplegia: Paralisia da metade do corpo. Compromete a metade da face, braço e pernas do mesmo lado. Relaciona-se a infartos, hemorragias ou tumores do sistema nervoso central.
63 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
64 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
65 Metástase: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
66 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
67 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
68 Traqueostomia: Procedimento cirúrgico mediante o qual se produz um orifício na região anterior do pescoço, para permitir a entrada de ar na traquéia quando existe uma obstrução ao fluxo aéreo acima desta. Pode ser temporária (necessária apenas durante uma doença aguda e revertida posteriormente) ou permanente (como em caso de ablação da laringe devido a câncer laríngeo, no qual a traqueostomia passa a ser a via aérea definitiva).
69 Traquéia: Tubo cartilaginoso e membranoso que desce a partir da laringe e ramifica-se em brônquios direito e esquerdo.
70 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
71 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
72 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.

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