Entecavir Monoidratado (Comprimido 0,5 mg)

FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS - FUNED

Atualizado em 09/09/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

entecavir monoidratado
Comprimido 0,5 mg
Medicamento Genérico, Lei nº 9,787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Frascos contendo 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E ADOLESCENTE ACIMA DE 16 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido contém:

entecavir monoidratado (equivalente a 0,5 mg de entecavir) 0,5325 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, crospovidona, povidona, estearato de magnésio, dióxido de titânio, hipromelose, macrogol.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Entecavir monoidratado é indicado para o tratamento de infecção2 crônica pelo vírus3 da hepatite4 B (VHB) em adultos com evidência da multiplicação do vírus3 e também com evidência de elevações persistentes das aminotransferases séricas ALT (alanina aminotransferase) e AST (aspartato aminotransferase sérico) - enzimas produzidas pelo fígado5 – ou doença histologicamente ativa (alteração na estrutura celular do fígado5).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Entecavir monoidratado é um medicamento utilizado para o tratamento de adultos com infecção2 crônica pelo vírus3 da hepatite4 B (VHB). Esse medicamento pode diminuir a quantidade de VHB no corpo, podendo diminuir a habilidade do vírus3 para multiplicar-se e infectar novas células6 do fígado5. A terapia com entecavir monoidratado também pode melhorar a condição do seu fígado5.

É importante permanecer sob o cuidado do seu médico enquanto utiliza o medicamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve utilizar entecavir monoidratado se for alérgico ao entecavir ou a qualquer componente da formulação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Atenção: o tratamento com entecavir monoidratado não diminui o risco de transmissão do VHB para outras pessoas por meio da relação sexual, compartilhamento de agulhas ou exposição ao sangue7. Converse com seu médico sobre prática de relações sexuais seguras para proteger o (a) seu (ua) parceiro (a). Nunca compartilhe agulhas. Não divida itens pessoais que possam conter sangue7 ou fluidos corpóreos, como escovas de dente8 ou lâminas de barbear.

Exacerbações da hepatite4 após descontinuação do tratamento

Exacerbações agudas de hepatite4 foram relatadas em pacientes que descontinuaram o tratamento para hepatite4 B, incluindo a terapia com entecavir monoidratado. Pode ocorrer piora da condição hepática9 se você descontinuar a terapia com esse medicamento.

Pacientes coinfectados com HIV10

Entecavir monoidratado não foi avaliado em pacientes coinfectados por HIV10 e VHB que não estivessem recebendo, simultaneamente, algum tipo de tratamento para HIV10. Avise seu médico se você tem ou contraiu HIV10. Se você estiver utilizando entecavir monoidratado para tratar hepatite4 B crônica e não está utilizando outros medicamentos para o HIV10 ao mesmo tempo, a atividade futura dos tratamentos para HIV10 pode ser reduzida. Aconselhamos que você realize um teste de HIV10 antes de começar o tratamento com entecavir monoidratado e a qualquer momento após você ter tido chance de estar exposto ao HIV10. Entecavir monoidratado não lhe auxiliará na infecção2 por HIV10.

Acidose11 láctica12 e hepatotoxicidade13

Acidose11 láctica12 (distúrbio que leva a acidificação do sangue7) e hepatomegalia14 (fígado5 com o tamanho aumentado) grave com esteatose15 (gordura16 no fígado5), incluindo casos fatais, foram relatadas com o uso de nucleosídeos análogos isolados ou em combinação com antirretrovirais.

Alguns pacientes que utilizam medicamentos como o entecavir monoidratado podem apresentar uma condição séria chamada acidose11 láctica12, que deve ser tratada no hospital. Procure o seu médico caso você apresente algum dos seguintes sinais17 de acidose11 láctica12: fraqueza, cansaço, dor muscular incomum, problema respiratório, dor de estômago18 acompanhada de náusea19 e vômito20, frio especialmente nos braços e pernas, tontura21, batimento rápido ou irregular do coração22. Alguns pacientes podem também desenvolver problemas sérios de fígado5 chamados de hepatotoxicidade13 com aumento do fígado5 (hepatomegalia14) e gordura16 no fígado5 (esteatose15). Procure o seu médico caso você apresente algum dos seguintes sinais17 de problemas no fígado5: pele23 ou olhos24 amarelados (icterícia25), urina26 escura, não sentir vontade de comer por alguns dias, sentir náusea19 e dor abdominal baixa.

Populações especiais

Pacientes com insuficiência renal27: Fale para o seu médico se você tem insuficiência renal27. Você pode precisar de um ajuste da dose de entecavir monoidratado.

Pacientes que receberam transplante de fígado5Antes de iniciar a terapia com entecavir monoidratado e durante a terapia, o paciente que recebeu transplante de fígado5 e está sob tratamento com ciclosporina ou tacrolimo deve ter a função renal28 cuidadosamente avaliada.

Uso pediátrico: A segurança e a eficácia de entecavir em pacientes com menos de 16 anos de idade não foram estabelecidas.

Gravidez29 e Lactação30

Não se sabe se o uso de entecavir monoidratado é seguro durante a gravidez29.

Entecavir monoidratado deve ser utilizado durante a gravidez29 apenas se o benefício justificar o risco em potencial ao feto31.

Não há dados em relação ao efeito que entecavir pode causar na transmissão de VHB da mãe à criança. Portanto, devem-se fazer as intervenções apropriadas para prevenir a infecção2 do bebê pelo VHB.

Não é conhecido se entecavir é excretado no leite humano. A amamentação32 não é recomendada em pacientes em tratamento com entecavir monoidratado.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Este medicamento contém LACTOSE1.

Interações medicamentosas

Medicamentos: Como entecavir é predominantemente eliminado pelos rins33, o uso de medicamentos que reduzem a função renal28 ou que competem por secreção tubular ativa, juntamente com entecavir monoidratado, pode aumentar as concentrações desses medicamentos no sangue7. A coadministração do entecavir monoidratado com lamivudina, adefovir dipivoxila ou fumarato de tenofovir desoproxila não resultou em significante interação medicamentosa. Os efeitos que estas associações podem resultar não foram avaliados. Os pacientes que estiverem utilizando associações desses medicamentos devem ser cuidadosamente acompanhados.

Alimentos: A presença de alimentos diminui a absorção de entecavir.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde34.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (15°C a 30°C), proteger da umidade.

Após aberto, mantenha o frasco bem fechado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Comprimido revestido, de cor branca, circular, biconvexo,isento de material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Entecavir monoidratado deve ser administrado oralmente, com estômago18 vazio (ou seja, pelo menos duas horas após as refeições ou duas horas antes da próxima refeição).

Para segurança e eficácia desta apresentação, o entecavir monoidratado não deve ser administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via oral.

POSOLOGIA

Doença hepática9 compensada: 

A dose recomendada de entecavir monoidratado para infecção2 crônica pelo vírus3 da hepatite4 B em pacientes adultos e adolescentes de 16 anos ou mais, virgens de tratamento por nucleosídeos, é de 0,5 mg (1 comprimido de 0,5 mg), uma vez ao dia.
A dose recomendada de entecavir monoidratado para pacientes35 adultos e adolescentes de 16 anos ou mais, com história de viremia durante a terapia com lamivudina ou com presença de mutações de resistência à lamivudina ou telbivudina, é de 1 mg, uma vez ao dia.

Doença hepática9 descompensada

A dose recomendada de entecavir monoidratado para infecção2 crônica pelo vírus3 da hepatite4 B em adultos e adolescentes de 16 anos ou mais, com doença hepática9 descompensada, é de 1 mg, uma vez ao dia.

Populações especiais

Pacientes com insuficiência renal27Se você apresentar insuficiência renal27 (depuração de creatinina36 menor que 50 mL/min), seumédico pode indicar um ajuste de dose. Seu médico também pode indicar ajuste de dose se você estiver fazendo hemodiálise37 ou diálise peritoneal38 ambulatorial contínua (DPAC). O ajuste de dose deve ser realizado de acordo com o resultado do seu exame de depuração de creatinina36.

Pacientes com insuficiência hepática39Não é necessário nenhum ajuste de dose para pacientes35 com insuficiência hepática39.

Pacientes pediátricos e adolescentes: A segurança e a eficácia de entecavir em pacientes com menos de 16 anos de idade não foram estabelecidas.

Pacientes geriátricos: Nenhum ajuste de dose é necessário em função da idade.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você se esqueça de tomar entecavir monoidratado, tome assim que lembrar e a próxima dose deve ser tomada no horário habitual. Caso esteja perto do horário da próxima dose, pule a dose que foi esquecida. Não tome duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Em dois estudos clínicos, entre os pacientes tratados com entecavir monoidratado que nunca receberam terapia com nucleosídeos (entecavir monoidratado também pertence a esta classe de medicamento) os eventos adversos mais comuns para qualquer severidade com, pelo menos, uma relação possível com entecavir monoidratado estão listados a seguir.

As reações podem ser classificadas em:

Categoria Frequência
Muito comum ≥ 10%
Comum ≥ 1% e < 10%
Incomum ≥ 0,1% e < 1%
Raro ≥ 0,01% e < 0,1%
Muito raro < 0,01%
Desconhecida Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Distúrbios psiquiátricos:

  • Incomum: insônia.

Distúrbios do sistema nervoso40:

  • Comum: cefaleia41 (dor de cabeça42).
  • Incomum: tontura21, sonolência.

Distúrbios gastrointestinais:

  • Incomum: náusea19, diarreia43, dispepsia44 (indigestão), vômito20.

Geral:

  • Comum: fadiga45.

Populações especiais

Reações adversas adicionais nos estudos, em pacientes com hepatite4 B crônica e doença hepática9 descompensada, incluem diminuição de bicarbonato sanguíneo (2%) e falência renal28 (< 1%).

No estudo, a taxa de morte cumulativa foi 23% e as causas de óbito46 foram geralmente relacionadas ao fígado5, como esperado nesta população. E a taxa cumulativa de carcinoma47 de fígado5 foi 12%.

Experiência pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram reportadas, voluntariamente, por uma população de tamanho desconhecido, não se sabe a possibilidade real estimada da frequência ou estabelecer uma relação causal ao uso de entecavir monoidratado.

  • Distúrbios do sistema imune48: reação anafilactoide49 (reação alérgica50 grave).
  • Distúrbios do metabolismo51 e alimentares: acidose11 láctica12 (distúrbio que leva a acidificação do sangue7) tem sido relatada, muitas vezes em associação com descompensação hepática9, outras condições médicas graves ou exposição a medicamentos. Pacientes com cirrose52 descompensada podem ter maior risco para acidose11 láctica12.
  • Distúrbios hepatobiliares53: aumento de transaminases (aumento de enzimas do fígado5). Distúrbios da pele23 e tecidos subcutâneos: alopecía (queda dos cabelos) e erupção54 da pele23.

Testes laboratoriais

Em alguns pacientes, os resultados de testes sanguíneos que verificam como fígado5 e pâncreas55 estão trabalhando, podem piorar.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Em dois estudos clínicos, em pacientes resistentes à lamivudina, os eventos adversos mais comuns para qualquer seriedade com, pelo menos, uma relação possível com entecavir monoidratado estão listados a seguir.

Distúrbios do sistema nervoso40:

  • Comum: cefaleia41.

Distúrbios gastrointestinais:

  • Comum: diarreia43, dispepsia44.

Geral:

  • Comum: fadiga45.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Existe um número limitado de relatos de superdose com entecavir monoidratado. Voluntários sadios que receberam doses únicas de até 40 mg ou doses múltiplas de até 20 mg/dia, por até 14 dias, não apresentaram aumento ou eventos adversos inesperados. Se ocorrer superdose, procure o médico imediatamente, a fim de ser cuidadosamente monitorado em relação à evidência de toxicidade56 e receber tratamento de suporte padrão, se necessário.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
PROIBIDA A VENDA AO COMÉRCIO
 

MS 1.1209.0141
Farm. Resp.: Juliana Souki Diniz CRF/MG nº 11.713

Registrado e Embalado por:
FUNED – Fundação Ezequiel Dias
Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira
Belo Horizonte/MG – CEP 30.510-010
CNPJ 17.503.475/0001-01
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos
Avenida Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá
Rio de Janeiro/RJ – CEP 22.775-903
CNPJ 33.781.055/0049-80
Indústria Brasilieira


SAC 0800 2831980

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
5 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
9 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
10 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
11 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
12 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
13 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
14 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
15 Esteatose: Degenerescência gordurosa de um tecido.
16 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
17 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
18 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
19 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
20 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
21 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
22 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
23 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
24 Olhos:
25 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
26 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
27 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
28 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
29 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
30 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
31 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
32 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
33 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
34 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
35 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
36 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
37 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
38 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
39 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
40 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
41 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
42 Cabeça:
43 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
44 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
45 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
46 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
47 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
48 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
49 Anafilactoide: Diz-se de reação semelhante à da anafilaxia, porém sem participação de imunoglobulinas.
50 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
51 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
52 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
53 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
54 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
55 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
56 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.

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