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Phosfoenema
(Bula do profissional de saúde)

CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.

Atualizado em 12/03/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Phosfoenema®
fosfato de sódio monobásico monoidratado + fosfato de sódio dibásico heptaidratado 
Enema1

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Enema1 pronto para uso
Frasco plástico descartável, com cânula retal previamente lubrificada, dotada de válvula de segurança, contendo 130 mL

USO RETAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada 100 mL de Phosfoenema® solução (volume aplicado) contém:

fosfato de sódio monobásico monoidratado 16 g
fosfato de sódio dibásico heptaidratado 6 g
veículo q.s.p. 100 mL

Veículo: benzoato de sódio, metilparabeno, hidróxido de sódio, água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado para alívio da prisão de ventre e como laxativo3 para a obstipação4/constipação5 intestinal e intestino preso.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Enemas6 de sódio-fosfatados são amplamente utilizados para tratar a constipação5, e são raramente associados com efeitos colaterais7. Uma revisão sistemática da literatura foi realizada para identificar os efeitos adversos mais comuns de enemas6 de fosfato de sódio e fatores de risco associados. A busca sistemática foi realizada no MEDLINE, e da base de dados Cochrane, compreendendo o período de janeiro 1957 a março de 2007. Trinta e nove trabalhos relevantes foram selecionados. As indicações terapêuticas mais comuns incluíram constipação5 intestinal (63%). Sessenta e oito por cento dos pacientes com efeitos adversos associados apresentava comorbidades8, sendo as mais comuns os distúrbios da motilidade gastrointestinal, doenças cardíacas e insuficiência renal9. Praticamente todos os efeitos secundários foram devidos a distúrbios hidroeletroliticos. A maioria dos pacientes era menor de 18 anos de idade (66%) ou com idade acima de 65 anos (25%). Um total de 12 mortes foram relatadas. Os principais efeitos colaterais7 causados pelos enemas6 de fosfato de sódio são os distúrbios de água e eletrólitos10. Os principais fatores de risco são idade extrema e comorbidades8 associadas. A faixa etária compreendida entre 2 e 18 anos de idade foi representada por um grupo de 14 pacientes, sendo 50% de cada sexo. As comorbidades8 mais comuns foram os distúrbios de motilidade intestinal. A indicação mais frequente do enema1 para estes pacientes foi para tratamento da constipação5 intestinal. Todos os pacientes sofreram distúrbios hidroeletrolíticos, no entanto, apenas um foi a óbito11 por causa da própria comorbidade12. Observou-se que apesar dos efeitos adversos experimentados, o método com solução fosfatada não traz risco à vida em pacientes sadios.1

Com o objetivo de determinar a segurança e eficácia do enema1 de leite e melaço (ELM) em comparação com enemas6 de fosfato de sódio para o tratamento da constipação5 no departamento de emergência13 pediátrica, foi feita revisão de prontuários de pacientes que se apresentaram à emergência13 com queixa de constipação5 intestinal, e receberam ou ELM ou enema1 fosfatado para tratamento, entre 1º de novembro de 2007 e 1º de Novembro de 2008. Foram identificados e revisados os prontuários para a coleta de dados. A idade variou desde os dois anos (dose de 59 mL do enema1 fosfatado) até pacientes maiores de 11 anos (os quais receberam dose de enema1 fosfatado equivalente à dose de adultos). Os seguintes dados foram coletados para determinar a segurança e a eficácia: dados basais, queixa principal, história médica, imagens radiográficas, tipo de enema1, dose do tratamento, efeitos adversos, melhora dos sintomas14, o tempo até a defecação, falha da terapia inicial a necessidade de intervenção adicional, e o tempo de tratamento até a disposição. Ambos grupos de tratamento apresentavam características basais semelhantes. Não houve diferenças estatísticas de efeito do tratamento entre ELM e enemas6 fosfatados de sódio. Várias tendências clinicamente significativas foram observadas, incluindo a necessidade de tratamento adicional retal após a administração de enemas6 de fosfato de sódio versus terapia oral após ELM. Além disso, houve 6 casos de falha do tratamento com enemas6 de fosfato de sódio contra um caso com o ELM. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre ELM e enemas6 fosfatados de sódio. Com base nos resultados, ambos tratamentos foram igualmente eficazes e seguros.2

Referências Bibliográficas:

  1. Mendoza J, Legido J, Rubio S, Gisbert JP. Systematic review: the adverse effects of sodium phosphate enema1. Aliment Pharmacol Ther 2007; 26, 9-20.
  2. Hansen SE, Whitehill J,L, Goto CS, Quintero CA, Darling BE, Davis J. Safety and Efficacy of Milk and molasses Enemas6 Compared With Sodium Enemas6 for the Treatment of Constipation in a Pediatric Emergency Department. Pediatric Emergency care 2011; 27 (12): 1118-1120.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Os fosfatos atuam como laxativos15 salinos quando administrados por via retal na forma de enema1 ou supositórios. O mecanismo de ação se baseia no fato dos fosfatos serem fracos e lentamente absorvidos, e devido às suas propriedades osmóticas aumentarem o volume de água na luz intestinal.

Cerca de dois terços do fosfato, quando ingerido, são absorvidos do trato gastrointestinal; o excesso de fosfato é excretado principalmente pela urina16, sendo o restante excretado pelas fezes.

O tempo médio estimado para o inicio da ação terapêutica17 do medicamento é em torno de 2 a 5 minutos após sua administração.

CONTRAINDICAÇÕES

Phosfoenema® não deve ser utilizado nos seguintes casos:

  • Insuficência cardíaca congestiva;
  • Presença de náusea18, vômitos19 ou dor abdominal;
  • Hipersensibilidade aos componentes da fórmula;
  • Insuficiência renal9 dialítica;
  • Ascite20;
  • Obstrução gastrointestinal suspeitada ou conhecida;
  • Megacólon21 (congênito22 ou adquirido);
  • Perfuração;
  • Doença inflamatória intestinal ativa;
  • Ânus23 imperfurado;
  • Em casos de desidratação24 e em casos onde a capacidade de absorção está aumentada ou a capacidade de excreção está diminuída.

Este medicamento não é recomendado para menores de 12 anos.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Soluções laxativas devem ser utilizadas com cautela em pacientes com função renal25 comprometida ou com hiperfosfatemia.

Apesar da absorção pela via retal ser pequena, o fosfato pode reduzir a concentração de cálcio ionizado no plasma26. Alguma absorção de sódio pode não ser recomendada em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva27 ou insuficiência renal9, pois o aumento de sódio e a diminuição dos níveis séricos de cálcio e potássio, devido ao aumento dos fosfatos, podem levar a hipernatremia28, hiperfosfatemia, hipocalemia29, hipocalcemia30, acidose metabólica31, insuficiência renal9, prolongamento do intervalo QT e em casos gravíssimos falência múltipla dos órgãos, arritmia32 cardíaca e morte.

Devido ao fato de ser uma solução hipertônica33, deve ser administrada com cautela em pacientes debilitados, desidratados ou em uso de medicação que aumente a filtração glomerular, pois a mesma pode agravar estas condições.

Todo o conteúdo intestinal34 deve ser expelido após a utilização desta medicação, e seu uso em pequenos intervalos de tempo repetidamente deve ser evitado.

Cautela ao utilizar em mulheres grávidas, assim como em idosos, pois eles são mais sensíveis aos efeitos dos enemas6.

Deve-se assegurar que o conteúdo do intestino seja evacuado após a administração deste medicamento.

Seu uso repetido em intervalos curtos deve ser evitado.

Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 12 anos de idade.

Gravidez35 e Lactação36

Categoria C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais7 no feto37, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez35.

Não é conhecido se o Phosfoenema® é eliminado pelo leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Phosfoenema® não deve ser utilizado com nenhuma outra preparação de fosfato de sódio, incluindo soluções orais ou comprimidos, concomitantemente.

Não existem interações específicas conhecidas do Phosfoenema® com outros fármacos.

Cautela ao administrar Phosfoenema® com outros medicamentos que podem afetar os níveis de eletrólitos10.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

O prazo de validade do produto é de 36 meses a contar da data de fabricação. Após este prazo, o produto pode não mais apresentar efeitos terapêuticos.

Conservar o produto em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Liquido límpido incolor a levemente amarelado, isento de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

A Embalagem

Phosfoenema® possui embalagem especialmente desenvolvida, com ponta anatômica, lubrificada, com capa protetora e válvula de segurança para controlar o fluxo e evitar o refluxo.

  • Capa protetora, evita contaminação.
  • Ponta anatomicamente correta assegura facilidade de inserção.
  • Válvula de segurança, uni-direcional, controla o fluxo e evita o refluxo.
  • Frasco redondo, fácil de segurar e comprimir.

Modo de usar:

  1. Antes de usar, retire a capa protetora da cânula retal.
  2. Com o frasco para cima, segure com os dedos a tampa sulcada. Com a outra mão38, segure a capa protetora, retirando-a suavemente.
  3. Escolher a posição mais conveniente, entre as citadas nas ilustrações.
    LADO ESQUERDO: Deitar sobre o lado esquerdo, com os joelhos em flexão e braços relaxados.

    JOELHO – TÓRAX39Ajoelhar-se e, em seguida, baixar a cabeça40 e o tórax39 para a frente, até que o lado esquerdo da face41 repouse na superfície, deixando os braços em posição confortável.

    AUTO – ADMINISTRAÇÃO: O processo mais simples é assumir a posição indicada, deitado sobre uma toalha, colocada de preferência no piso do banheiro.

Com pressão firme, inserir suavemente a cânula no reto42, comprimindo o frasco até ser expelido quase todo o líquido. Retire a cânula do reto42.

Nota: Não é necessário esvaziar completamente o frasco porque ele contém quantidade de líquido superior à necessária para uso eficaz.

Não forçar o enema1, poderá resultar em perfuração e/ou abrasão do reto42. Após a compressão, uma pequena quantidade ficará no frasco.

Manter a posição até sentir forte vontade de evacuar (geralmente 2 a 5 minutos).

Posologia

Phosfoenema® deve ser administrado por via retal.

Adultos e crianças acima de 12 anos:

  • A dose usual de Phosfoenema é de 100 mL em 24 horas.
  • A dose máxima diária não deve exceder os 100mL em 24 horas.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: Os idosos são mais sensíveis aos efeitos dos enemas6. Não utilizar em crianças menores de 12 anos de idade e em portadores de insuficiência hepática43 ou renal25. Verificar os itens CONTRAINDICAÇÕES e ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.

REAÇOES ADVERSAS

As frequências das reações adversas estão listadas a seguir, de acordo com a seguinte convenção:

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

 

Sistema

Evento Adverso

Detalhes

Muito Comum

Endócrino44/Metabólico

Hiperfosfatemia

Incidência45 93 a 96%

Hipopotassemia46

Incidência45 18 a 22%

Gastrointestinal

Edema47 abdominal

Incidência45 31 a 41%

Dor abdominal

Incidência45 23 a 25%

Náuseas48

Incidência45 26 a 37%

Comum

Gastrointestinal

Vômitos19

Incidência45 4 a 10%

Sério/Grave

Cardiovascular

Prolongamento do intervalo QT

Raro

Neurológico

Convulsão49 tônico-clônica

Raro

Renal25

Nefropatia50 aguda pelo fosfato

Raro

Falência renal25

Raro

Reações desagradáveis podem ocorrer. Este medicamento pode causar distúrbios hidroeletrolíticos, cólicas51, irritação da pele52 próxima à região retal, queimação, prurido53, dor ou sangramento retal.

Observar alterações do hábito intestinal que persistam por mais de duas semanas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

A superdosagem (mais de um enema1 em um período de 24 horas), ausência de retorno da solução de enema1, tempo de retenção maior do que 10 minutos ou ausência de movimento intestinal dentro de 30 minutos após o uso do enema1, podem levar a graves distúrbios eletrolíticos, incluindo a hipernatremia28, hiperfosfatemia, hipocalcemia30 e hipocalemia29, bem como a desidratação24 e hipovolemia54, além de acidose metabólica31, insuficiência renal9, prolongamento do intervalo QT e/ou, em casos mais graves, falência de múltiplos órgãos, arritmia32 cardíaca e morte.

O paciente que recebeu uma superdosagem ou que apresenta tempo de retenção do produto por mais de 10 minutos deve ser cuidadosamente monitorizado.

Se o paciente desenvolver vômitos19 e/ou sinais55 de desidratação24, deverão ser realizados exames laboratoriais (dosagem sérica de cálcio, potássio, sódio, creatinina56 e ureia57). O tratamento do distúrbio hidroeletrolítico58 exige intervenção médica imediata com reposição de eletrólitos10 apropriados e terapia de reposição de fluidos.

Em caso de aplicações de doses acima das preconizadas ou ingestão acidental deste medicamento, recomenda-se adotar medidas habituais de controle das funções vitais.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas14 procure orientação médica.
 

Registro M.S.: 1.0298.0040
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP Nº 10.446

Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira – SP
CNPJ nº 44734.671/0001-51
Indústria Brasileira


SAC 0800 7011918

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Enema: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Laxativo: Mesmo que laxante. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamento que trata da constipação intestinal; purgante, purgativo, solutivo.
4 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
5 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
6 Enemas: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
7 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
8 Comorbidades: Coexistência de transtornos ou doenças.
9 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
10 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
11 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
12 Comorbidade: Coexistência de transtornos ou doenças.
13 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Laxativos: Mesmo que laxantes. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
16 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
17 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
18 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
19 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
20 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
21 Megacólon: Dilatação anormal do intestino grosso, produzida por defeitos congênitos (megacólon congênito ou doença de Hischprung) ou adquiridos (megacólon tóxico, hipotireoidismo, doença de Chagas, etc.) Associa-se à constipação persistente e episódios de obstrução intestinal.
22 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
23 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
24 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
25 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
26 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
27 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
28 Hipernatremia: Excesso de sódio no sangue, indicativo de desidratação.
29 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
30 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
31 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
32 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
33 Hipertônica: Relativo à hipertonia; em biologia caracteriza solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra; em fisiologia, é o mesmo que espástico e em medicina diz-se de tecidos orgânicos que apresentam hipertonia ou tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
34 Conteúdo Intestinal: Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL
35 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
36 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
37 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
38 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
39 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
40 Cabeça:
41 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
42 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
43 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
44 Endócrino: Relativo a ou próprio de glândula, especialmente de secreção interna; endocrínico.
45 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
46 Hipopotassemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
47 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
48 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
49 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
50 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
51 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
52 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
53 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
54 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
55 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
56 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
57 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
58 Hidroeletrolítico: Aproximadamente 60% do peso de um adulto são representados por líquido (água e eletrólitos). O líquido corporal localiza-se em dois compartimentos, o espaço intracelular (dentro das células) e o espaço extracelular (fora das células). Os eletrólitos nos líquidos corporais são substâncias químicas ativas. Eles são cátions, que carregam cargas positivas, e ânions, que transportam cargas negativas. Os principais cátions são os íons sódio, potássio, cálcio, magnésio e hidrogênio. Os principais ânions são os íons cloreto, bicarbonato, fosfato e sulfato.

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