Bula do paciente Bula do profissional

Oxsoralen
(Bula do profissional de saúde)

BL INDÚSTRIA OTICA LTDA

Atualizado em 09/08/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Oxsoralen®
metoxisaleno
Capsula 10 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula gelatinosa mole
embalagem contendo frasco de vidro âmbar com 30 cápsulas gelatinosas mole

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Oxsoralen® contém:

metoxisaleno 10 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipiente: macrogol, água, gelatina, sorbitol1, glicerol, corante azul brilhante FD&C nº 01, corante vermelho FD&C nº 40, amarelo de quinolina, dióxido de titânio, propilparabeno e metilparabeno.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Oxsoralen® é indicado, através da fotoquimioterapia sistêmica com exposição a radiação ultravioleta, para tratamento repigmentante de vitiligo3 e da psoríase4 severa, recalcitrante e incapacitante que não respondem adequadamente a outras formas de terapia e quando o diagnóstico5 for baseado em uma biópsia6. Oxsoralen® deve ser administrado associado a um programa de doses controladas de radiação ultravioleta de onda longa (UVA).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A resposta das lesões7 de psoríase4 ao tratamento com PUVA foi bem evidente. A eliminação completa das lesões7 da psoríase4 foi alcançado em 82 pacientes (90%), sete pacientes (8%) obtiveram uma melhora de 90% a 100%, e apenas dois pacientes (2%) obtiveram uma melhora de menos de 90%.

Arch Dermatol 112:943-50,1976 “Photochemotherapy for psoriasis with orally administered Methoxsalen“. Wolff K, Fitzpatrick TB, Parrish JA, Gschnait F, Gilchrest B, Hönigsmann H, Pathak MA, Tannenbaum L.

Baixas doses de metoxisaleno (0,2 a 0,3 mg / kg) juntamente com exposição ao sol, foram testadas em pacientes obtendo-se uma melhora em 94% no tratamento da psoríase4, apenas com uma pequena diferença nos pacientes expostos diariamente a luz solar (PUVA) comparando com os pacientes que foram expostos em dias alternados ao sol (PUVA).

Já nos pacientes onde foi administrado altas doses de metoxisaleno (0,5 a 0,8 mg / kg) houve uma evidente melhora de 82% em todos os pacientes tratados com exposição a luz solar (PUVA).

Arch Dermatol 113:1529-32,1977. “Photochemotherapy of psoriasis using methoxsalen and sunlight  a controled study”. Parrish JA, White HAD, Kingsburry T, Zahar M, Fitzpatrick TB.

Pacientes apresentaram melhora de 73% (19 dos 26) no tratamento de vitiligo3 usando fotoquimioterapia mais uso de psoralenos (ex: metoxisaleno) e luz artificial. Embora nenhum paciente apresentasse repigmentação completa em todas as áreas afetadas houve mais de 75% de melhoria da área afetada.

Arch Dermatol 112:1531-34,1976. “Photochemotherapy of Vitiligo3: use of orally administered Psolarens and Hight-Intensity Long-Wave Ultraviolet Light System”. Parrish JA, Fitzpatrick TB, Shea C, Pathak MA.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Uma vez ativado pelos raios ultravioleta de comprimento de onda longo (320–400nm), o Oxsoralen® é altamente eritematogênico e melanogênico para a epiderme8. A repigmentação depende da presença de melanócitos9 funcionantes e de luz ultravioleta. O Oxsoralen® pode ativar um certo número de melanócitos9 dihidroxifenilalanina positivos. Foi observado um aumento da atividade de tirosinase em melanócitos9 expostos ao princípio ativo e raios ultravioleta “A”. Adicionalmente, a união de Oxsoralen® fotoativado às bases da pirimidina e ácidos nucleicos levam à síntese de DNA, divisão celular e transformação epidérmica, o que explica a sua ação na psoríase4. É também possível que a formação de melanina10 seja consequência da reação inflamatória da pele11. Devido à inevitável ativação do fármaco12 pela radiação ultravioleta é indispensável que os picos das concentrações cutâneas13 coincidam com a exposição aos raios UVA, condição previsível unicamente com a administração de Oxsoralen® que, devido a sua forma farmacêutica em cápsulas moles que contêm o metoxisaleno sob a forma de solução, agiliza a absorção e a padronização da farmacocinética. Esta característica distingue o produto de outros que se apresentam sob a forma de cristais em comprimidos convencionais, com os quais a absorção sistêmica é deficiente, o que explica os resultados limitados, lentos e imprevisíveis, assim como a alta incidência14 de reações adversas. O efeito terapêutico do Oxsoralen® no tratamento da psoríase4, provavelmente, está relacionado com sua união ao DNA e, como resultado, ocorre a inibição da síntese de DNA o que diminui a proliferação celular. O Oxsoralen® aumenta a sensibilidade do paciente aos raios UVA mas não aos UVB. A associação de psoraleno com UVA (PUVA) induz a lesões7 no DNA que diferem daquelas induzidas pela radiação “B”. A síntese de DNA é deprimida por um tempo maior após a terapia PUVA. O eritema15 resultante da terapia PUVA é tardio se comparado com o induzido pela radiação ultravioleta “B” e pode não envolver mediadores usuais do processo inflamatório causados por uma queimadura solar. Pode começar a apresentar-se em 24 horas após o tratamento. A administração de Oxsoralen® proporciona maior absorção e biodisponibilidade que as cápsulas convencionais e comprimidos convencionais, dos quais inclusive, não existem informações e estudos publicados. Oxsoralen® proporciona pico de concentração em 1,8 horas (faixa entre 0,5–4,0 horas) sendo as concentrações plasmáticas e cutâneas13 2–3 vezes mais elevadas se comparadas com as cápsulas convencionais. A farmacocinética em comprimidos é desconhecida. O pico de fotossensibilização ocorre em 1,5–2,1 horas após a administração de Oxsoralen®. Quanto à distribuição, o Oxsoralen® é distribuído amplamente nos líquidos e tecidos humanos e parece ocorrer preferencialmente nas células16 epidérmicas. É distribuído também aos meios ópticos oculares em concentrações proporcionais à concentração sérica. Não se sabe se o Oxsoralen® atravessa a placenta ou se é distribuído para o leite materno. Entre 75% a 91% são fixados às proteínas17 plasmáticas, principalmente albumina18. A vida média de eliminação do Oxsoralen® é de, aproximadamente, 0,75 a 2,4 horas. Aparentemente é metabolizado de forma rápida e em quase sua totalidade. O Oxsoralen® é desmetilado a 8-hidroxipsoraleno (8-HOP) e o Oxsoralen® e o seu metabólito19 são conjugados com ácido glucurônico e sulfato. Após a administração oral, 80–90% do fármaco12 é eliminado através da urina20 dentro das primeiras 8 horas como metabólitos21 hidroxilados, glucuronidos e sulfatos. Menos de 0,1% da dose é excretada inalterada através da urina20. A dissolução das cápsulas em água permite preparar um banho em uma tina para administração tópica em pacientes sensíveis ao tratamento oral ou com psoríase4 extensa.

CONTRAINDICAÇÕES

Recomenda-se a realização de exames laboratoriais rotineiros sobretudo nos pacientes em tratamentos prolongados.

Oxsoralen® não deve ser utilizado durante a gravidez22 e a lactação23.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista (Categoria C). Oxsoralen® é contraindicado nos seguintes casos:

  • Pacientes que apresentem reações idiossincráticas aos derivados dos psoralenos;
  • Pacientes com melanoma24 ou que tenham história de melanoma24.
  • Pacientes com carcinoma25 invasivo de células16 escamosas.
  • Pacientes com afaquia, devido ao aumento significativo do risco de danificar a retina26 devido à ausência do cristalino27.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Os pacientes não devem tomar sol 24 horas antes do início da ingestão de Oxsoralen® e exposição ao UVA. A presença de uma queimadura de sol pode impedir uma evolução precisa da resposta do paciente à fotoquimioterapia. Após a ingestão de Oxsoralen® os pacientes devem usar lentes absorventes de raios ultravioleta durante as 24 horas seguintes. Essas lentes devem ser desenhadas de forma a prevenir a entrada de radiações nos olhos28, incluindo proteção lateral. As lentes são utilizadas para prevenir a ligação irreversível do Oxsoralen® com as proteínas17 e os componentes de DNA do cristalino27 e diminuir o risco de formação de catarata29. A catarata29 é formada quando ocorre uma ligação suficiente. Para o bem estar e comodidade do paciente, as lentes devem permitir boa visibilidade. Os pacientes devem evitar a exposição ao sol mesmo que seja através de janelas de vidro ou sob nuvens, pelo menos 8 horas após a ingestão de Oxsoralen®. Caso não seja possível evitar a exposição ao sol, o paciente deverá usar chapéu, luvas e utilizar creme com fator de proteção solar mínimo de 15 em todas as partes do corpo que possam estar expostas ao sol, inclusive os lábios. Os cremes protetores não deverão ser aplicados nas áreas afetadas pela psoríase4 até que o paciente tenha sido tratado na câmara de UVA. Proteger a pele11 abdominal, o tórax30, os genitais e outras áreas sensíveis por aproximadamente 1/3 do tempo inicial da exposição e até que o bronzeado seja produzido. Os genitais masculinos31 devem ser protegidos a menos que estejam afetados pela enfermidade. Após a terapia combinada32 de Oxsoralen® e UVA os pacientes não deverão tomar sol pelas 48 horas seguintes. Eritemas33 e/ou queimaduras devido à exposição solar são somatórias. Antes de iniciar a terapia e uma vez ao ano é recomendado um exame oftalmológico. Recomenda-se a realização de exames laboratoriais rotineiros sobretudo nos pacientes em tratamentos prolongados. Não foi estabelecida a inocuidade34 do Oxsoralen® em crianças.

Pacientes que apresentam um histórico específico de estado patológico de sensibilidade à luz não deveriam iniciar a terapia com metoxisaleno exceto sob circunstâncias especiais. Enfermidades associadas com a fotossensibilidade incluem o lupus35 eritematoso36, porfiria37 cutânea38 tardia, protoporfiria cutânea38 tardia, protoporfiria eritropoiética, porfiria37 variegada, xeroderma pigmentoso e albinismo.

Não existem relatos de restrições de uso e dosagem em pacientes idosos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista (Categoria C).

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Cuidado especial deve ser tomado com os pacientes que estiverem recebendo terapia concomitante (tópica ou sistêmica) de Oxsoralen® com agentes fotossensiblizantes conhecidos como antralina, alcatrão de ulha e seus derivados, griseofulvina, fenotiazinas, ácido nalidíxico, salicilanilidas halogenadas em sabonetes bacteriostáticos, sulfonamidas, tetraciclinas, tiazidas e certos corantes orgânicos como azul de metileno, azul de toluidina, rosa bengala e alaranjado de metila.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C) e proteger da luz e umidade.

Oxsoralen® possui 36 meses de validade a partir de sua data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Oxsoralen® é uma cápsula mole de gelatina de cor verde contendo líquido viscoso, de cor amarelo claro e inodoro

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Oxsoralen® deve ser administrado por via oral, em uma tomada com leite ou em duas com intervalo de 30 minutos após a ingestão de alimentos. Em vitiligo3 a dose diária recomendada é de 2 cápsulas, 1–1,5 horas antes da exposição ao UVA. A terapia deve ser aplicada em dias alternados e nunca durante 2 dias consecutivos. Os resultados podem começar a ser observados em poucas semanas e são claramente evidentes após 6–9 meses de tratamento.

Na psoríase4 a administração deve ser feita 1,5–2,0 horas antes da exposição ao UVA e a terapia deve ser aplicada 2 a 3 vezes por semana, com um intervalo mínimo de 48 horas. A dose deve ser calculada de acordo com a seguinte tabela:

Peso (kg)

Dose (mg)

< 30

10

30–50

20

51–65

30

66–80

40

81–90

50

91–115

60

> 115

70

Caso não haja resposta ao tratamento após 15 seções de PUVA, a dose pode ser aumentada em 10 mg. O nível de energia na exposição inicial de UVA e o tempo de exposição deve ser alternado considerando o tipo de pele11 conforme indicado abaixo:

Tipo de pele11

Antecedentes

Radiação Recomendada (Joules/cm2)

I

Sempre se queima, nunca se bronzeia (pacientes com psoríase4 eritrodérmica devem ser classificados como tipo I para determinar a dose de UVA)

0,5 J/cm2

II

Sempre se queima, algumas vezes se bronzeia

1,0 J/cm2

III

Algumas vezes se queima, sempre se bronzeia

1,5 J/cm2

IV

Nunca se queima, sempre se bronzeia

2,0 J/cm2

V

Moderadamente pigmentada

2,5 J/cm2

VI

Negra

3,0 J/cm2

Para a administração através de banho em tina recomenda-se dissolver 5 cápsulas em água quente e completar com água suficiente para cobrir o paciente. O paciente deve permanecer 15 minutos submerso, secar-se e depois se submeter à radiação. Em caso de modificação do peso corporal ao longo do tratamento geralmente não é necessário um ajuste de dose a menos que o peso se modifique de forma importante. Por nenhuma razão a frequência do tratamento deve ser aumentada para mais do que 1 vez a cada 3 dias o que impossibilita a avaliação da reação fototóxica. Caso seja necessário aumentar a dose, o aumento deve ser feito de 10 em 10mg a partir da 15ª sessão de tratamento. O tempo de exposição deve ser calculado levando em consideração a leitura em um radiômetro calibrado para ler J/cm2 ou mW/cm2 e utilizando a seguinte formulação:

Tempo de exposição (minutos) =

Dose UVA desejada (J/cm2)

0,06 x irradiação (mW/cm2)

A critério do Médico e dependendo das necessidades do paciente, a posologia pode ser modificada.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

O efeito adverso mais frequentemente observado com o uso de Oxsoralen® é náusea39 que ocorre em, aproximadamente, 10% dos pacientes. Este efeito pode ser minimizado ou evitado instruindo o paciente a tomar o medicamento com leite ou outros alimentos e dividir a dose em tomadas com intervalos de meia hora. Outros efeitos incluem nervosismo, insônia e depressão.

A terapia combinada32 de Oxsoralen® com raios UVA pode provocar:

Prurido40: Esta reação adversa ocorre em aproximadamente 10% dos pacientes. Na maioria dos casos o prurido40 pode ser aliviado com a aplicação frequente de emolientes suaves e outros agentes tópicos. O prurido40 severo pode requerer tratamento sistêmico41. Caso o prurido40 não responda a essas medidas, proteger as áreas pruriginosas42 da exposição UVA até que a condição tenha melhorado. Se o prurido40 for intratável e se generalizar, o tratamento UVA deverá ser descontinuado até que o prurido40 desapareça.

Eritema15: Um eritema15 leve e passageiro que aparece de 24 a 48 horas após o início da terapia UVA é uma reação esperada e indica que ocorreu uma interação terapêutica43 entre o Oxsoralen® e o UVA. Qualquer área que apresente um eritema15 moderado deverá ser protegida durante as exposições seguintes ao UVA até que o eritema15 tenha desaparecido.
Um eritema15 maior do que o primeiro pode aparecer dentro das primeiras 24 horas após o tratamento com UVA o que pode sinalizar uma queimadura potencialmente severa. O eritema15 pode piorar progressivamente nas 24 horas seguintes já que a reação máxima do eritema15 é produzida após 48 horas ou mais após a ingestão de Oxsoralen®. Assim, o paciente deverá estar protegido de novas exposições ao UVA, à luz solar e ser observado de perto. Outras: edema44, cefaléia45, mal estar, depressão, hipopigmentação, vesiculação e formação de bolhas, erupções não específicas, herpes simples, miliária, urticária46, foliculite, distúrbios gastrintestinais, sensibilidade cutânea38, cãibras nas pernas e hipotensão47.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

Informar ao fabricante a ocorrência de eventos adversos através do serviço de atendimento ao consumidor.

SUPERDOSE

Em caso de sobredosificação ou ingesta acidental de Oxsoralen® induzir o vômito48 e manter o paciente em um quarto escuro por pelo menos 24 horas. A emese49 é mais indicada se o paciente for atendido nas primeiras 2 ou 3 horas após a ingestão de Oxsoralen® já que os níveis máximos no sangue50 são alcançados neste momento.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. E notifique a empresa através do seu serviço de atendimento.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

M.S. 1.1961.0028
Resp. Técnica: Dra. Andréia Marini - CRF-SP nº 46.444

Registrado por:
BL Indústria Ótica Ltda.
Rua Dona Alzira, 139 - Porto Alegre - RS
CNPJ 27.011.022/0001-03
Indústria Brasileira
Uma empresa do grupo Bausch Health Companies, Inc. - Canadá

Fabricado por:
Catalent Brasil Ltda.
Av. José Vieira, 446 - Indaiatuba - SP


SAC 0800 702 6464

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Vitiligo: Doença benigna da pele, caracterizada pela ausência de pigmentação normal nas regiões afetadas, frequentemente face e mãos. Hoje já há tratamento, porém este é demorado e com resultados variáveis de pessoa para pessoa. CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID): L80- VITILIGO.
4 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
5 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
6 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
7 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
8 Epiderme: Camada superior ou externa das duas camadas principais da pele.
9 Melanócitos: Células da pele que produzem o pigmento melanina.
10 Melanina: Cada uma das diversas proteínas de cor marrom ou preta, encontrada como pigmento em vegetais e animais.
11 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
12 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
13 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
14 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
15 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
16 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
17 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
18 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
19 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
20 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
21 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
22 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
23 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
24 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
25 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
26 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
27 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
28 Olhos:
29 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
30 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
31 Genitais Masculinos: Órgãos reprodutores masculinos. São divididos em órgãos externos (PÊNIS, ESCROTO e URETRA) e órgãos internos (TESTÍCULO, EPIDÍDIMO, VASO DEFERENTE, VESÍCULAS SEMINAIS, DUCTOS EJACULATÓRIOS, PRÓSTATA e GLÂNDULAS BULBOURETRAIS).
32 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
33 Eritemas: Vermelhidões da pele, difusas ou salpicadas, que desaparecem à pressão.
34 Inocuidade: Qualidade, caráter de uma coisa inócua/inofensiva.
35 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
36 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
37 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
38 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
39 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
40 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
41 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
42 Pruriginosas: Relativas a ou próprias de prurido, que coçam, que causam coceira ou comichão. Em medicina, é o que produz prurido; prurientes, prurígenas.
43 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
44 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
45 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
46 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
47 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
48 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
49 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
50 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.