Preço de Dividol em São Paulo/SP: R$ 39,29

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Dividol
(Bula do profissional de saúde)

ZAMBON LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS LTDA.

Atualizado em 07/03/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Dividol®
hidroxibenzoato de viminol
Cápsula 70 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula dura
Embalagem com 12 e 36 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Dividol® contém:

hidroxibenzoato de viminol (equivalente a 50 mg de viminol) 70 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Este medicamento é um analgésico2 sintético, indicado para o tratamento da sintomatologia dolorosa originada de diversas causas e de várias localizações, toda vez que, a critério médico, haja necessidade de um tratamento analgésico2 sintomático3, enquanto se aguardam, alternam ou associam tratamentos etiológicos, ou mesmo em ausência destes últimos.

Dores osteoarticulares: artralgia4 e osteoartrose5 cervical e lombo-sacral, discopatias intervetebrais, fraturas, luxações e traumas. Dores neuríticas: isquialgias, radiculites, polineurites diabéticas e polineurites diabéticas e alcoólicas e herpes.

Dores vasculares6: arteriopatias obliterantes dos membros com dor isquêmica, coronariopatias obstrutivas e infarto do miocárdio7. Dores viscerais: dor decorrente a derrame8 pleural e pericardite9, cólicas10 abdominais, anexites, espasmos11 uterinos e dismenorreia12. Dores neoplásicas13: neoplasias14 de origem e estado evolutivo, mieloma15 múltiplo, leucemia16 e outras hemopatias dolorosas.

Dores diversas: cefaleia17 tipo hemicrania, mialgias18, dores dentárias e estados dolorosos em pós-operatórios diversos.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Dividol foi avaliado em estudos clínicos em diferentes condições patológicas associadas a dores agudas e crônicas.

Estudo clínico randomizado19, duplo-cego, cruzado avaliou a eficácia de hidroxibenzoato de viminol no alívio de dores crônicas em 104 pacientes internados necessitando analgesia por quadros clínicos variados (Martinetti L. e cols, 1970).

Pacientes de ambos os sexos foram divididos em duas séries. Todos os participantes fizeram uso, em momentos diferentes, de hidroxibenzoato de viminol 60 mg, fosfato de codeína 60 mg ou placebo20. Na primeira série, os pacientes receberam, de forma aleatória, uma dose diária de cada uma das três preparações por três manhãs. Uma escala de intensidade de dor de 0 a 3, onde 0 representa sem dor e 3 dor intensa, foi aplicada antes da administração de cada medicação e a intervalos de uma hora até cinco horas da tomada do medicamento. A medicação só era fornecida se os pacientes referiam dor moderada a intensa. Na segunda série, ao invés de receber uma dose diária, os pacientes receberam 3 doses de uma das medicações no dia. Todos os pacientes receberam 3 doses de cada uma das medicações em dias diferentes.

Hidroxibenzoato de viminol mostrou-se significativamente mais eficaz (P<0.01) no alívio da dor que o placebo20 tanto na série 1 (dose diária isolada) como na série 2 (três doses diárias). Na comparação com codeína, o alívio relatado foi significativamente menor na série 1 e maior na série 2. Acredita-se que isso possa estar relacionado com as características farmacodinâmicas da medicação, que se mostra mais eficaz quando utilizada com intervalos menores.

A avaliação de eventos adversos demonstrou a ocorrência de náuseas21 e vômitos22 de forma mais frequente na série 2, sendo mais comum durante a utilização de codeína 60 mg a cada 8 horas. Não houve relatos de outros eventos adversos de modo significativo. Hidroxibenzoato de viminol não provocou alterações do humor, embora alguns pacientes tenham relatado um leve efeito sedativo (Martinetti L. e cols, 1970).

Estudo duplo-cego23, randomizado19, controlado por placebo20 avaliou a eficácia de hidroxibenzoato de viminol em 18 pacientes do sexo feminino com neoplasias14 variadas (Capretti G., 1970). Doses diárias de 200 mg a 400 mg de viminol divididas em quatro tomadas foram comparadas com placebo20 e doses diárias de codeína de 120 mg e 240 mg divididas da mesma forma. Verificou-se uma elevada eficácia analgésica superior ao placebo20 e comparável à codeína. Não houve relação dose-efeito, o que se acredita estar relacionado ao fato que as doses de 200 mg de viminol e 120 mg de codeína são suficientes para se conseguir o resultado analgésico2 máximo de cada medicação. As observações de parâmetros respiratórios e cardiocirculatórios não demonstraram nenhum efeito supressor24 do hidroxibenzoato de viminol. Vômitos22 e sonolência foram os eventos adversos mais frequentemente relatados, em especial entre pacientes que fizeram uso das doses máximas de codeína e hidroxibenzoato de viminol. Não houve relatos de eventos adversos graves (Capretti G, 1970).

Outro estudo clínico duplo-cego, randomizado19, controlado por placebo20 avaliou a eficácia de Dividol® no tratamento de sintomas25 dolorosos secundários a problemas de coluna cervical26 com repercussão vestibular27 e coclear (Albernaz PLM e cols, 1975). Cinquenta e quatro pacientes retornaram após 40 dias de tratamento com Dividol® 70 mg 8/8 horas ou placebo20. Verificou-se relato de melhora do quadro álgico em 70% dos pacientes tratados com Dividol® e em 30% dos pacientes que tomaram placebo20.

Estudo aberto avaliou a eficácia do hidroxibenzoato de viminol na analgesia no trabalho de parto. Trinta mulheres em trabalho de parto receberam 50 mg via oral a cada 2 horas. Foram monitorados, além da ação analgésica, possíveis efeitos no sistema cardiovascular28 e respiratório maternos, contrações uterinas, batimentos cardíacos fetais e tempo do parto. A medicação mostrou forte ação analgésica, sem causar alterações no organismo materno, no organismo fetal e nas contrações uterinas (Martins AD. e cols., 1977).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Dividol® contém, como princípio ativo, o hidroxibenzoato de viminol, substância original sintetizada e dotada de intensa atividade analgésica por via oral. O hidroxibenzoato de viminol tem uma estrutura química original, sem qualquer correlação com os analgésicos29 naturais ou sintéticos conhecidos e que corresponde a fórmula: 1-[alfa-(N-o-clorobenzil)-pirril]-2-di-sec-butilaminoetanolo. A propriedade farmacológica prevalente do Dividol® é inibir a percepção de estímulos dolorosos e sua transformação em um estado de sofrimento. Esta ação ocorre no sistema nervoso central30, ao nível sub- cortical e é extremamente específico, permitindo estados de intensa analgesia sem interferir com a percepção de outros estímulos sensoriais e independentemente de outros efeitos sobre o sistema nervoso central30, tais como, no estado de vigília e na coordenação motora, que pode ser encontrado em analgésicos29 com diferentes mecanismos e locais de ação. Mesmo as funções respiratórias e cardiovasculares não são afetadas por doses orais fortemente analgésicas de Dividol®. Dividol® pode ser considerado um analgésico2 sintético de ação central, não-narcótico e sem atividade antiinflamatória, mas dotado de uma potência analgésica superior à dos salicilatos e dos pirazolônicos e comparável aos produtos mais potentes em analgesia.

Farmacocinética

Em ratos, após a administração via oral, 68% da medicação foi absorvida em 30 minutos. A eliminação dos metabólitos31 é quase igual na urina32 e nas fezes e 44% da dose administrada é eliminado na urina32 como sectbutilamina nas primeiras 48 horas.

A farmacotécnica em cães após administração oral não difere de maneira substancial da farmacotécnica dos ratos, ainda que a meia-vida da fase de eliminação seja levemente inferior. A farmacotécnica em seres humanos não se distancia daquela observada em animais.

CONTRAINDICAÇÕES

Dividol® é contraindicado a pacientes com história de hipersensibilidade aos componentes da fórmula. É contraindicado durante o período de amamentação33.

Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

No caso da terapia a longo prazo com doses elevadas, pode-se desenvolver dependência, tolerância e síndrome34 de abstinência. Em pacientes com tendência a abusar de drogas ou dependência de drogas, Dividol® só deve ser administrado por períodos curtos e sob rigorosa supervisão médica. O Dividol® não altera a função respiratória em condições clínicas correntes; pode, todavia, ter uma ação sedativa sob o centro de tosse e respiração, é aconselhável um uso prudente nos casos de broncopatias obstrutivas crônicas (especialmente com cianose35) ou tratadas com outros medicamentos (por exemplo, pré-anestésicos e certos anestésicos) observados como depressores do sistema respiratório36. Nas condições clínicas em que a dor tem particular relevância no diagnóstico37 final (por exemplo, em síndromes abdominais agudas e traumas cranianos) é importante considerar o fato de que o tratamento com Dividol® irá mascarar este sintoma38. Nos casos em que a administração de Dividol® provoque sensação de peso no estômago39 ou náuseas21, é aconselhável ingerir o medicamento com o estômago39 cheio.

Uso em Idosos

Não há problemas em administrar Dividol® a pacientes idosos, contando que sejam seguidas as orientações gerais descritas na bula.

Gravidez40 e Lactação41

Não há dados adequados sobre o uso de Dividol® em mulheres grávidas. Estudos em animais para validação dos efeitos do medicamento sob a gravidez40 e/ou desenvolvimento do feto42 são insuficientes. Dividol® não deve ser usado durante a gravidez40.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez40 na vigência do tratamento ou após seu término. Informe ao médico se estiver amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Recomenda-se cuidado ao dirigir veículos ou operar máquinas enquanto estiver tomando Dividol®, pois o medicamento pode prejudicar a atenção e habilidade.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A administração concomitante de Dividol® com álcool e/ou outras drogas depressoras do sistema nervoso central30 (por exemplo, derivados de opiáceos, barbitúricos, ansiolíticos, neurolépticos43, hipotensores de ação central), pode potenciar os efeitos sobre o sistema nervoso central30. Sua ingestão deve ser evitada. Os medicamentos inibidores da CYP3A, tais como cetoconazol e antifúngicos, eritromicina, inibidores da HIV44 protease, claritromicina, telitromicina, verapamil, diltiazem, ciprofloxacina podem inibir o metabolismo45 do viminol determinando um aumento da concentração plasmática.

Interações com uso de substâncias químicas

Não se recomenda o uso de álcool na vigência de tratamento com este medicamento.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Dividol® deve ser guardado, antes e após a abertura da embalagem, em temperatura ambiente (15–30°C) e protegido da umidade.

Dividol® é válido por 24 meses. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Dividol® apresenta-se sob a forma de cápsula gelatinosa dura de cor verde opaca, com o conteúdo em forma de pó fino branco ou marfim.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

A posologia de Dividol® deve ser ajustada individualmente a critério médico.

Dividol® deve ser utilizado somente por via oral com um copo de água. Recomenda-se preferencialmente que Dividol®seja ingerido após as refeições.

De um modo geral, recomenda-se 1 a 2 cápsulas por administração, até o máximo de 8 cápsulas ao dia, pela via oral. É conveniente iniciar o tratamento com a dose mais baixa (1 cápsula por vez), aumentando-a somente se necessário. Nas dores crônicas, é aconselhável fracionar a dose diária em 3 ou 4 administrações regularmente espaçadas ao dia.

O tratamento com Dividol® deve ser feito apenas pelo período de tempo necessário para que ocorra o efeito analgésico2. Quando necessária uma terapia mais prolongada, o médico deverá determinar a duração da mesma, sendo recomendado um controle cuidadoso e regular do paciente. Caso o paciente esqueça de tomar uma dose de Dividol®, deverá tomá-la assim que se lembrar, continuando normalmente o esquema terapêutico prescrito. Não deverão ser tomadas duas doses ao mesmo tempo para compensar as doses esquecidas.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Os eventos adversos relatados estão principalmente relacionados com o mecanismo de ação de Dividol®.

Reação comum (>1/100 e <1/10): Vertigens46, sonolência, vômito47, náusea48 e astenia49.

Reação incomum (>1/1.000 e <1/100): Reações alérgicas, euforia, cefaleia17, torpor50, palpitação51, ondas de calor, diarreia52 e sudorese53.

Reações com frequência desconhecida: Dependência, sedação54, sensação de peso no estômago39, dificuldade de micção55, síndrome34 de abstinência.

Em alguns casos, o Dividol® pode demonstrar um leve efeito sedativo, com sensação de vertigens46, mas de modo geral sem perturbação das atividades normais.

Os sintomas25 da síndrome34 de abstinência de Dividol® incluem agitação, ansiedade, agressividade, hipertensão56, sintomas25 gastrointestinais, rigidez, tremores e dores generalizadas.

Notificação de Evento Adverso

Para a avaliação contínua da segurança do medicamento é fundamental o conhecimento de seus eventos adversos. 

Em casos de eventos adversos notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Os sintomas25 são: depressão do sistema nervoso central30, perturbações da consciência e depressão respiratória.

O tratamento inicial indicado é a realização de lavagem gástrica57 e em seguida, iniciar uma terapia com antagonistas de narcóticos.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro MS 1.0084.0020
Farmacêutica Responsável: Juliana Paes de Oliveira Rodrigues - CRF-SP 56.769

Fabricado e embalado por:
CHIESI FARMACÊUTICA LTDA.
Rua Dr. Giacomo Chiesi, km 39,2 nº. 151 CEP 06513-001 - Santana do Parnaíba - SP
CNPJ nº. 61.363.032/0001-46

Registrado por:
ZAMBON LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – Bloco E – 5º Andar
Vila Olímpia – São Paulo – SP
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CNPJ nº. 61.100.004/0001-36
Indústria Brasileira


SAC 0800 0177011

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
3 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
4 Artralgia: Dor em uma articulação.
5 Osteoartrose: Também chamada de artrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos (unidos) que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da osteoartrose.
6 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
7 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
8 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
9 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
10 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
11 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
12 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
13 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
14 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
15 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
16 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
17 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
18 Mialgias: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
19 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
20 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
21 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
22 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
23 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
24 Supressor: 1. Que ou o que suprime. 2. Em genética, é o gene que torna o fenótipo idêntico àquele determinado pelo alelo não mutante (diz-se de mutação).
25 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
26 Coluna cervical: A coluna cervical localiza-se no pescoço entre a parte inferior do crânio e a superior do tronco no nível dos ombros. Ela é composta por sete vértebras cervicais unidas por ligamentos, músculos e por elementos que preenchem o espaço entre elas, os discos intervertebrais. No interior da coluna cervical está o canal vertebral por onde passa a medula espinhal, que comanda todos os nossos movimentos e sensações. Nesta região, a medula emite oito raízes nervosas que se ramificam para a cabeça, pescoço, membros superiores, ombros e parte anterossuperior do tórax.
27 Vestibular: 1. O sistema vestibular é um dos sistemas que participam do equilíbrio do corpo. Ele contribui para três funções principais: controle do equilíbrio, orientação espacial e estabilização da imagem. Sintomas vestibulares são aqueles que mostram alterações neste sistema. 2. Exame que aprova e classifica os estudantes a serem admitidos nos cursos superiores.
28 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
29 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
30 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
31 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
32 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
33 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
34 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
35 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
36 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
37 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
38 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
39 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
40 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
41 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
42 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
43 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
44 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
45 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
46 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
47 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
48 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
49 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
50 Torpor: 1. Sentimento de mal-estar caracterizado pela diminuição da sensibilidade e do movimento; entorpecimento, estupor, insensibilidade. 2. Indiferença ou apatia moral; indolência, prostração. 3. Na medicina, ausência de reação a estímulos de intensidade normal.
51 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
52 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
53 Sudorese: Suor excessivo
54 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
55 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
56 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
57 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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