Cerdelga

SANOFI MEDLEY FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 05/04/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

CERDELGA®‌
hemitartarato de eliglustate

APRESENTAÇÕES

Cápsula dura de 100 mg com 60 cápsulas duras.

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula contém:

Princípio ativo: 100 mg de hemitartarato de eliglustate que corresponde a 84 mg de eliglustate.

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monoidratada, hipromelose e beenato de glicerila.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado para tratamento, de longo prazo, de pacientes adultos com Doença de Gaucher tipo 1 (DG1), que são metabolizadores pobres (MP), intermediários (MI) ou extensos (ME) da CYP2D6, um dos principais sistemas enzimáticos do organismo, localizado no fígado2 e responsável pela metabolização de vários medicamentos. Em geral, os pacientes com perfil MP processam o medicamento de maneira mais lenta que os pacientes com perfil MI e/ou ME. Por esta razão, os pacientes MP podem atingir o mesmo efeito com uma dose menor (vide item “COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

É importante que seja determinado se você tem o perfil MP, MI ou ME antes do início do tratamento. Esta determinação é fundamental, pois de acordo com o perfil, cada pessoa processa o medicamento de maneiras diferentes, o que afeta a quantidade e atividade do medicamento no organismo.

Assim que seu médico determinar o seu perfil, você receberá a prescrição da dose adequada.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A Doença de Gaucher é causada pela deficiência de uma substância natural do seu corpo, chamada enzima3 beta-glicosidase ácida (ou beta-glicocerebrosidase). A falta ou deficiência desta enzima3 resulta no acúmulo de um lipídeo4 (gordura5) chamado glicosilceramida (ou glicocerebrosídeo6), especialmente no fígado2, baço7 e medula óssea8.

CERDELGA age diminuindo a produção da glicosilceramida que se acumularia nas células9 e órgãos do seu organismo. Por este motivo, o acúmulo desta gordura5 nos órgãos, característico da Doença de Gaucher, é reduzido, aliviando assim as manifestações clínicas da doença.

Efeitos terapêuticos desejados foram observados depois de 3 e 6 meses.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

CERDELGA é contraindicado em pacientes que apresentam alergia10 ao hemitartarato de eliglustate ou a qualquer componente da fórmula deste medicamento.
CERDELGA é contraindicado em pacientes considerados metabolizadores intermediários ou extensos da CYP2D6 que estejam tomando um inibidor potente ou moderado da CYP2D6 concomitantemente com um inibidor potente ou moderado da CYP3A (um dos principais sistemas enzimáticos do organismo, localizado no fígado2 e responsável pela metabolização de vários medicamentos)e para pacientes11 metabolizadores pobres da CYP2D6 que estejam tomando um potente inibidor da CYP3A. A utilização de CERDELGA sob estas condições resulta em concentrações substancialmente elevadas de eliglustate no sangue12 (vide item “COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Estão disponíveis dados limitados ou inexistentes de MIs e MPs com qualquer grau de comprometimento hepático (do fígado2); o uso de CERDELGA nestes pacientes está contraindicado uma vez que o metabolismo13 é a via de eliminação predominante (vide item “COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

CERDELGA é contraindicado em MEs com insuficiência hepática14 moderada ou grave e em MEs com insuficiência hepática14 leve que estejam tomando um inibidor forte ou moderado da CYP2D6 (vide item “COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”) devido ao consequente aumento significativo da concentração plasmática de eliglustate,

Você deve informar seu médico sobre os medicamentos que estiver utilizando juntamente ao tratamento com CERDELGA.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes do início da terapia com CERDELGA, deve ser determinado em qual grupo de metabolizadores da CYP2D6 você se enquadra. O seu médico poderá lhe passar mais informações sobre esta verificação, bem como quaisquer detalhes relacionados ao seu tratamento.

Alguns medicamentos diminuem substancialmente a exposição ao eliglustate, o que reduz o efeito terapêutico de CERDELGA. Desta forma, informe ao seu médico sobre qualquer medicamento concomitante que esteja usando ou que tenha sido prescrito por outro médico durante o tratamento com CERDELGA (vide item “POTENCIAL DE OUTROS MEDICAMENTOS SOBRE CERDELGA”).

Pacientes com condições cardíacas pré-existentes
O uso de CERDELGA em pacientes com doenças cardíacas pré-existentes não foi estudado durante os ensaios clínicos15. Por esse motivo, o uso de CERDELGA deve ser evitado em pacientes com doenças cardíacas, síndrome16 do QT longo (um tipo de arritmia17) e em combinação com medicamentos para tratamento de arritmia17 cardíaca como quinidina, procainamida, amiodarona e sotalol.

Pacientes com insuficiência hepática14 (no fígado2) e renal18 (nos rins19)
O uso concomitante de CERDELGA com inibidores da CYP2D6 ou CYP3A4 em pacientes MEs da CYP2D6 com insuficiência hepática14 leve pode resultar em elevação adicional das concentrações plasmáticas de eliglustate, com a magnitude do efeito dependendo da enzima3 inibida e da potência do inibidor. Em pacientes MEs da CYP2D6 com insuficiência hepática14 leve tomando inibidor fraco da CYP2D6 fraco, ou um inibidor de CYP3A forte, moderado ou fraco, deve ser considerada uma dose de 84 mg de eliglustate uma vez por dia (vide item “COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Estão disponíveis dados limitados ou inexistentes de pacientes MEs, MIS ou MPs da CYP2D6 com doença renal18 em estado terminal com insuficiência renal20 leve, moderada ou grave, portanto o uso de CERDELGA nestes pacientes não é recomendado (vide item “COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Gravidez21
Não foram realizados estudos clínicos sobre o uso de CERDELGA em mulheres grávidas. Como medida preventiva, é aconselhável evitar a utilização de CERDELGA durante a gravidez21 e deve-se considerar tratamento alternativo para as mulheres grávidas com Doença de Gaucher tipo 1.

Não há informação disponível sobre o uso durante o trabalho de parto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Amamentação22
Não se sabe se CERDELGA é eliminado no leite humano. A interrupção da amamentação22 ou da terapia com CERDELGA deve ser decidida pelo médico, levando-se em consideração o benefício da amamentação22 para a criança e o benefício terapêutico para a mãe.

Populações especiais

  • Pacientes idosos
    Um número limitado de pacientes com idade acima de 65 anos foi incluído em estudos. Não foram encontradas diferenças significativas nos perfis de eficácia e segurança entre pacientes idosos e pacientes mais jovens.
  • População pediátrica
    A eficácia e segurança de CERDELGA em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos não foi estabelecida. Não há dados disponíveis.
  • Pacientes com comprometimento hepático (do fígado2)
    CERDELGA é contraindicado em pacientes MIs ou MPs da CYP2D6 com qualquer grau de comprometimento hepático (atividade do fígado2 abaixo do normal) e em MEs da CYP2D6 com insuficiência hepática14 moderada (Child-Pugh Classe B) ou grave (Child-Pugh Classe C) (vide item “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Em MEs da CYP2D6 com insuficiência hepática14 leve (Child-Pugh Classe A), não é necessário ajuste da dose e a dose recomendada é de 84 mg de eliglustate, duas vezes ao dia.

CERDELGA é contraindicado em MEs da CYP2D6 com insuficiência hepática14 leve tomando um inibidor da CYP2D6 forte ou moderado. Em MEs da CYP2D6 com insuficiência hepática14 leve, tomando um inibidor fraco da CYP2D6 ou um inibidor forte, moderado ou fraco da CYP3A, deve ser considerada uma dose de 84 mg de eliglustate, uma vez por dia (vide item “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

  • Pacientes com comprometimento renal18 (dos rins19)
    Em MEs da CYP2D6 com insuficiência renal20 (atividade dos rins19 abaixo do normal) leve, moderada ou grave, não é necessário ajuste da dose e a dose recomendada é de 84 mg de eliglustate duas vezes ao dia.

CERDELGA não é recomendado em pacientes MEs da CYP2D6 com doença renal18 terminal (vide item “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Em MIs ou PM da CYP2D6 com insuficiência renal20 leve, moderada ou grave ou com doença renal18 terminal, CERDELGA não é recomendado (vide item “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

  • Uso em metabolizadores ultrarrápidos (MURs) e indeterminados da CYP2D6
    CERDELGA não deve ser utilizado em pacientes considerados metabolizadores ultrarrápidos ou indeterminados da CYP2D6. Pacientes MUIs podem não alcançar a concentração adequada para um efeito terapêutico. Uma recomendação de dose não pode ser fornecida para este grupo de pacientes.
  • Uso em metabolizadores pobres (MPs)
    A dose de CERDELGA uma vez ao dia não foi estudada neste grupo de pacientes, entretanto a exposição prevista para estes pacientes está dentro da faixa observada nos estudos clínicos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Embora não tenham sido realizados estudos específicos, baseando-se em experiência clínica, CERDELGA tem pouca ou nenhuma influência sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

CERDELGA não foi associado a dependência e não é esperado que tenha potencial de abuso.

Intolerância à Lactose1
Caso você tenha intolerância a algum açúcar23, informe o seu médico antes de iniciar o tratamento com CERDELGA.

Este medicamento contém LACTOSE1.

Potencial de outros medicamentos sobre CERDELGA
Antes de iniciar o tratamento com CERDELGA, você deve conversar com o seu médico sobre outros medicamentos que você esteja utilizando ou que venham a ser prescritos por outros médicos no curso do tratamento com CERDELGA.

CERDELGA é contraindicado em pacientes considerados metabolizadores intermediários ou extensos que estejam tomando um inibidor potente (como paroxetina, fluoxetina e quinidina) ou moderado (como duloxetina e terbinafina) da CYP2D6 concomitantemente com um inibidor potente (como claritromicina e itraconazol) ou moderado (como eritromicina e fluconazol) da CYP3A, e para pacientes11 metabolizadores pobres da CYP2D6 que estejam tomando um potente inibidor da CYP3A (vide item “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”). A utilização de CERDELGA sob estas condições prejudicam os principais mecanismos responsáveis pelas reações químicas relacionadas ao efeito deste medicamento e resultam em concentrações substancialmente elevadas de CERDELGA no sangue12.

O uso de CERDELGA com indutores potentes do CYP3A (como rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, e fenitoína e Erva de São João), reduz o efeito terapêutico de CERDELGA. Dessa forma, a administração concomitante não é recomendada.

CERDELGA é metabolizado principalmente pela CYP2D6 e, em menor extensão, pela CYP3A4. CERDELGA também é um substrato do transportador de efluxo glicoproteína-P (gp-P), uma proteína que faz parte da superfície celular, responsável pela saída de substância do interior da célula24.

Inibidores da CYP2D6
- Em metabolizadores intermediários (MIs) e extensos (MEs)
Após doses repetidas de 100 mg duas vezes ao dia de CERDELGA (equivalente a 100 mg de hemitartarato de eliglustate) em pacientes que não são metabolizadores pobres, a administração concomitante com paroxetina, um inibidor potente da CYP2D6, resultou em um aumento na concentração do eliglustate. Uma dose de 100 mg uma vez ao dia deve ser considerada quando um inibidor potente da CYP2D6 (como fluoxetina e quinidina) é utilizado concomitante com CERDELGA nestes pacientes.

Considerando dose de 100 mg de CERDELGA duas vezes ao dia em pacientes que não são metabolizadores pobres, é previsto que o uso concomitante de inibidores moderados da CYP2D6 (como duloxetina e terbinafina) possa aumentar a concentração de eliglustate em aproximadamente quatro vezes. Deve-se tomar cuidado com o uso de inibidores moderados da CYP2D6 nestes pacientes.

Inibidores da CYP3A

  • Em metabolizadores intermediários (MIs) e extensos (MEs)
    Após doses repetidas de 100 mg de CERDELGA duas vezes ao dia em pacientes que não são metabolizadores pobres, a administração concomitante com cetoconazol, um inibidor potente do CYP3A e gp-P, resultou em um aumento na concentração do eliglustate; efeitos semelhantes são esperados para outros inibidores potentes da CYP3A (como claritromicina e itraconazol). É previsto que inibidores moderados da CYP3A (como eritromicina e fluconazol) possam aumentar a concentração de eliglustate em aproximadamente três vezes. Deve-se tomar cuidado com inibidores potentes da CYP3A nestes pacientes.
  • Em metabolizadores pobres (MPs)
    Considerando dose de 100 mg uma vez ao dia de CERDELGA em pacientes metabolizadores pobres, é previsto que o uso concomitante de inibidores potentes da CYP3A possa aumentar a concentração de eliglustate. O uso de inibidores potentes da CYP3A com CERDELGA em MPs é contraindicado.

Considerando dose de 100 mg uma vez ao dia de CERDELGA em paciente MPs, é previsto que o uso concomitante de inibidores moderados da CYP3A possa aumentar a concentração do eliglustate. O uso de inibidores moderados da CYP3A com CERDELGA em metabolizadores pobres não é recomendado.

Deve-se tomar cuidado com inibidores fracos da CYP3A (como anlodipino, cilostazol, fluvoxamina, goldenseal, isoniazida, ranitidina e ranolazina) nestes pacientes.

Inibidores da CYP2D6 utilizados simultaneamente com inibidores do CYP3A

  • Em metabolizadores intermediários e extensos:
    Considerando dose de 100 mg duas vezes ao dia de CERDELGA em pacientes que não são metabolizadores pobres, é previsto que o uso concomitante de inibidores potentes ou moderados da CYP2D6 e inibidores potentes ou moderados da CYP3A possam aumentar a concentração de eliglustate. O uso de inibidores potentes ou moderados da CYP2D6 concomitante a um inibidor potente ou moderado da CYP3A é contraindicado nestes pacientes.
  • Em todos os pacientes:
    Produtos com toranja (grapefruit) ou carambola contêm um ou mais componentes que inibem o CYP3A e podem aumentar as concentrações de eliglustate no sangue12. Deve-se evitar o consumo de toranja (grapefruit) ou carambola e de seus sucos.

Indutores potentes do CYP3A
A administração concomitante de doses repetidas de rifampicina (um indutor potente do CYP3A, bem como transportador efluxo gp-P) e CERDELGA, resultou em uma diminuição de aproximadamente 85% na concentração de eliglustate em pacientes que não são metabolizadores pobres e aproximadamente 95% em metabolizadores pobres. Não é recomendada a coadministração de CERDELGA com indutores potentes do CYP3A (como rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, e erva de São João) em metabolizadores pobres, intermediários e extensos.

Potencial de CERDELGA afetar outros medicamentos
CERDELGA é um inibidor da gp-P e da CYP2D6 em estudos realizados em laboratório.

Substratos da gp-P
A administração concomitante com digoxina, um medicamento que é substrato de gp-P, resultou em um aumento na concentração da digoxina. Podem ser necessárias doses mais baixas de substâncias que são substratos da gp-P (como colchicina, etexilato de dabigatrana e digoxina), quando utilizadas concomitantemente a CERDELGA.

Substratos da CYP2D6
A administração concomitante com metoprolol, um medicamento que é substrato da CYP2D6, resultou em um aumento na concentração de metoprolol. Podem ser necessárias doses mais baixas de substratos da CYP2D6 quando utilizados concomitantemente a CERDELGA. Estes incluem certos antidepressivos (antidepressivos tricíclicos, como nortriptilina, amitriptilina e imipramina) e fenotiazinas.

Interação com exame laboratorial e não laboratorial
Não conhecido.

Interação com alimentos
CERDELGA pode ser ingerido com ou sem alimento. O consumo de grapefruit ou carambola ou seus sucos deve ser evitado.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde25.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

CERDELGA deve ser conservado em temperatura ambiente (15-30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

As cápsulas duras de CERDELGA apresentam tampa opaca azul-esverdeada perolada com corpo opaco branco perolado com GZ02 impresso em preto na cápsula.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O tratamento com CERDELGA deve ser iniciado e supervisionado por um médico experiente no tratamento da doença de Gaucher.

Posologia
A dose recomendada de CERDELGA é de 100 mg duas vezes ao dia em metabolizadores intermediários e metabolizadores extensos da CYP2D6. Em metabolizadores pobres, a dose recomendada é de 100 mg uma vez ao dia.

As cápsulas devem ser tomadas via oral com ou sem alimentos. As cápsulas devem ser engolidas inteiras, preferencialmente com água e não devem ser esmagadas, dissolvidas ou abertas. O tratamento com CERDELGA deve ser mantido por tempo indefinido.

Deve-se evitar o consumo da fruta toranja (grapefruit) ou carambola ou de seu suco.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso uma dose de CERDELGA seja esquecida, a próxima dose deve ser administrada normalmente. A próxima dose não deve ser dobrada.

Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A maioria das reações adversas é leve e transitória. A reação adversa mais frequentemente relatada com CERDELGA é a dispepsia26, em aproximadamente 6% dos pacientes. Cerca de 2% dos pacientes que receberam CERDELGA em estudos clínicos, descontinuaram permanentemente o tratamento devido a qualquer reação adversa.

Lista tabulada de reações adversas
As reações adversas estão ranqueadas por frequência (muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento); rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento); muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade.

Reações muito comuns:
Infecção27 do trato respiratório superior, nasofaringite (inflamação28 da nasofaringe29), dor nas costas30 e dor nas extremidades.

Reações comuns:
*Dor de cabeça31*, tontura32*, palpitações33, dispepsia26 (indigestão), dor abdominal superior*, diarreia34*, náusea35, constipação36, dor abdominal*, doença do refluxo gastroesofágico37, distensão abdominal*, gastrite38, artralgia39 (dor nas articulações40) e fadiga41.
* a incidência42 da reação adversa foi a mesma ou superior com placebo43 do que com CERDELGA no estudo principal.

Outras reações comuns: sinusite44, gripe45, infecção27 do trato urinário46, creatina fosfoquinase sanguínea aumentada (aumento de enzima3 presente em diversas células9 do corpo), dor óssea, tosse, astenia47 (fraqueza), epistaxe48 (sangramento nasal), edema49 periférico, bronquite, dor orofaríngea50, vômito51, dor musculoesquelética, dor no peito52, laceração, ansiedade, confusão, , gastroenterite53 viral (inflamação28 do trato gastrintestinal causada por vírus54), hematúria55 (presença de sangue12 na urina56), mialgia57 (dor muscular), neuropatia periférica58 (condição que afeta os nervos periféricos), pirexia59 (febre60), erupção61 cutânea62, dor de dente63, infecção27 viral, dermatite64 de contato (reação na pele65 causada pelo contato de materiais ou substâncias com a pele65), boca66 seca, gastrite38, metrorragia67 (sangramento uterino anormal), congestão nasal, parestesia68 (formigamento), acne69, pele65 seca, dismenorreia70 (dor menstrual), infecção27 no ouvido, equimose71 (extravasamento de sangue12 na pele65), gama-glutamil transferase aumentada (aumento de enzima3 do fígado2), herpes oral, pneumonia72, alergia10 sazonal, esplenomegalia73 (aumento do tamanho do baço7), alanina aminotransferase aumentada (aumento de enzima3 do fígado2), alopecia74 (perda de cabelo75), artrite76, bloqueio atrioventricular de segundo grau, folato no sangue12 diminuído, disgeusia77 (alteração do paladar78), disúria79 (dor ao urinar), rubor (vermelhidão), intoxicação alimentar, gastroenterite53 (inflamação28 do trato gastrintestinal), diminuição da hemoglobina80 (proteína existente nas hemácias81), hipersensibilidade, hipertensão82, hipoestesia83 (dormência84), falta de ferro, rigidez articular, entorse85 de ligamento86, linfadenopatia (distúrbio dos nódulos linfáticos), enxaqueca87, enjoo, fraqueza muscular, estudo da condução nervosa anormal, esofagite88 (inflamação28 do esôfago89), otite média90 (inflamação28 da orelha média91), dor, prurido92 (coceira), congestão nasal, sonolência, síncope93, tendinite94, irritação da garganta95, zumbido, tremor, baixa dor abdominal, homocisteína no sangue12 aumentada, pressão arterial96 aumentada, densidade óssea diminuída, proteína C-reativa aumentada, catarata97, cistite98 (inflamação28 da bexiga99), disfagia100 (dificuldade de deglutição101), dispneia102 (falta de ar), hepatomegalia103 (aumento do tamanho do fígado2), hiperlipidemia104 (aumento de gordura5 no sangue12), lesão105 no membro, infecção27 localizada, espasmos106 musculares, tensão muscular, obstrução nasal, odinofagia107 (dor durante a deglutição101), osteoartrite108 (doença articular degenerativa109), osteoporose110 (redução da massa óssea), faringite111, faringite111 estreptocócica (causada por bactéria112), dor procedural, proteinúria113 (presença de proteínas114 na urina56), congestão das vias respiratórias, dor de cabeça31 dos seios115 da face116, trombocitopenia117 (nível anormal de plaquetas118), infecção27 dentária, leucócito esterase positivo na urina56, taquicardia119 ventricular (ritmo ventricular acelerado), vertigem120 e diminuição de peso.

Os eventos adversos acima mencionados são os mais comuns que foram observados nos estudos de CERDELGA, entretanto podem ocorrer outras reações não mencionadas.

Qualquer evento adverso deve ser comunicado ao profissional de saúde25 responsável pelo tratamento.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Na eventualidade de ingestão de uma superdose aguda, o paciente deverá ser cuidadosamente observado, devendo ser administrado o tratamento sintomático121 de suporte.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

MS 1.8326.0327
Farm. Resp.: Ricardo Jonsson CRF-SP: 40.796

Registrado e importado por:
Sanofi Medley Farmacêutica Ltda.
R. Conde Domingos Papaiz, 413 - Suzano–
SP CNPJ 10.588.595/0010-92
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Genzyme Ireland Ltd
IDA Industrial Park Old Kilmeaden Road, Waterford, Irlanda

 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
3 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
4 Lipídeo: Termo usado para gordura no organismo. Os lipídeos podem ser quebrados pelo organismo para serem usados como energia.
5 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
6 Glicocerebrosídeo: Substância gordurosa que normalmente é fragmentada nos lisossomos, compartimentos das células onde são degradados vários materiais que precisam ser eliminados do organismo. O acúmulo desse material de depósito se deve à falta ou mau funcionamento de uma enzima, conhecida como glicocerebrosidase.
7 Baço:
8 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
9 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
10 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
11 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
12 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
13 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
14 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
15 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
16 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
17 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
18 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
19 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
20 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
21 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
22 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
23 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
24 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
25 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
26 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
27 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
28 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
29 Nasofaringe: Nasofaringe ou cavum é a parte superior da faringe, localizada logo atrás do nariz e acima do palato mole. Nesta área, drenam as trompas de Eustáquio, comunicação entre o ouvido médio e a faringe, com a função de ventilar adequadamente as orelhas.
30 Costas:
31 Cabeça:
32 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
33 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
34 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
35 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
36 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
37 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
38 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
39 Artralgia: Dor em uma articulação.
40 Articulações:
41 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
42 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
43 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
44 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
45 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
46 Trato Urinário:
47 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
48 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
49 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
50 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
51 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
52 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
53 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
54 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
55 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
56 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
57 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
58 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
59 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
60 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
61 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
62 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
63 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
64 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
65 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
66 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
67 Metrorragia: Hemorragia uterina produzida fora do período menstrual. Pode ser sinal de menopausa. Em certas ocasiões é produzida pela presença de tumor uterino ou nos ovários.
68 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
69 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
70 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
71 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
72 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
73 Esplenomegalia: Aumento tamanho do baço acima dos limites normais
74 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
75 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
76 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
77 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
78 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
79 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
80 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
81 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
82 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
83 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
84 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
85 Entorse: Distensão traumática de um ligamento que produz ruptura do mesmo, acompanhada de dor, hematoma e dificuldade para movimentar a articulação comprometida.
86 Ligamento: 1. Ato ou efeito de ligar(-se). Tudo o que serve para ligar ou unir. 2. Junção ou relação entre coisas ou pessoas; ligação, conexão, união, vínculo. 3. Na anatomia geral, é um feixe fibroso que liga entre si os ossos articulados ou mantém os órgãos nas respectivas posições. É uma expansão fibrosa ou aponeurótica de aparência ligamentosa. Ou também uma prega de peritônio que serve de apoio a qualquer das vísceras abdominais. 4. Vestígio de artéria fetal ou outra estrutura que perdeu sua luz original.
87 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
88 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
89 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
90 Otite média: Infecção na orelha média.
91 Orelha Média: Espaço e estruturas internas à MEMBRANA TIMPÂNICA e externas à orelha interna (LABIRINTO). Entre os componentes principais estão os OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e a TUBA AUDITIVA, que conecta a cavidade da orelha média (cavidade timpânica) à parte superior da garganta.
92 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
93 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
94 Tendinite: Inflamação de um tendão. Produz-se em geral como conseqüência de um traumatismo. Existem doenças imunológicas capazes de produzir tendinite entre outras alterações.
95 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
96 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
97 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
98 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
99 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
100 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
101 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
102 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
103 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
104 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
105 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
106 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
107 Odinofagia: Deglutição com dor.
108 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
109 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
110 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
111 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
112 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
113 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
114 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
115 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
116 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
117 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
118 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
119 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
120 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
121 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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