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Fludalibbs

LIBBS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 09/05/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

FLUDALIBBS®
fosfato de fludarabina

APRESENTAÇÃO

Pó liófilo injetável com 50 mg de fosfato de fludarabina em embalagem contendo 5 frascos-ampola.

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

50 mg de fosfato de fludarabina (equivalente a 39,05 mg de fludarabina base) em cada frasco-ampola.
Excipientes: manitol e hidróxido de sódio.
Após reconstituição em 2 mL de água para injetáveis, cada 1 mL da solução resultante contém 25 mg de fosfato de fludarabina, apresentando uma faixa de pH de 7,2 a 8,2.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Fludalibbs® é indicado para o tratamento de:

  • Leucemia1 linfocítica crônica de células2 B (LLC) sem tratamento anterior;
  • Leucemia1 linfocítica crônica de células2 B se um tratamento anterior com pelo menos um tratamento padrão para câncer3 (contendo os chamados agentes alquilantes) não tiver funcionado;
  • Leucemia1 linfocítica crônica de células2 B cuja doença progrediu durante ou após o tratamento com pelo menos um tratamento padrão para câncer3 (contendo os chamados agentes alquilantes).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Fludalibbs® é um medicamento que impede o crescimento de novas células2 cancerosas. Todas as células2 do corpo produzem novas células2, idênticas às originais, ao se dividirem. Para fazer isso, o material genético das células2 (DNA) deve ser copiado e reproduzido. Fludalibbs® é absorvido pelas células2 cancerosas e impede a produção de novo DNA.
Em cânceres de glóbulos brancos (tais como leucemia1 linfocítica crônica), o corpo produz muitos glóbulos brancos (linfócitos) anormais e nódulos linfáticos começam a crescer em várias partes do corpo. Os glóbulos brancos anormais não podem desempenhar suas funções normais de combate à doença, e podem impedir as funções das células sanguíneas4 saudáveis. Isso pode resultar em infecções5, número diminuído de glóbulos vermelhos (anemia6), hematomas7, sangramento grave ou até falência de órgãos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Fludalibbs®:

  • Se você for alérgico (hipersensível) ao fosfato de fludarabina ou a qualquer um dos componentes do produto;
  • Se a contagem de suas células sanguíneas4 vermelhas estiver baixa (anemia hemolítica8 descompensada);
  • Se você for portador de problemas renais graves (depuração de creatinina9 < 30 mL/min).

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes portadores de problemas renais graves (depuração de creatinina9 < 30 mL/min).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez10.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções
Tome cuidados especiais ao usar Fludalibbs®:
Neurotoxicidade: utilizado em doses mais altas nos estudos de seleção de dose em pacientes com leucemia1 aguda, fosfato de fludarabina foi associado com efeitos neurológicos graves, incluindo cegueira (perda da visão11), coma12 e óbito13. Os sintomas14 apareceram 21 a 60 dias após a última dose. Esta toxicidade15 grave para o sistema nervoso central16 ocorreu em 36% dos pacientes que receberam doses por via intravenosa (veia), aproximadamente 4 vezes maiores (96mg/m2/dia por 5 a 7 dias) que a dose recomendada. Nos pacientes tratados com as doses recomendadas para LLC, efeitos tóxicos graves para o sistema nervoso central16 ocorreram raramente (coma12, convulsões e agitação) ou com pouca frequência (confusão) (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
A experiência pós-comercialização tem mostrado que pode ocorrer neurotoxicidade mais precocemente ou mais tardiamente do que ocorre nos estudos clínicos. O efeito da administração de forma crônica (contínua) de fosfato de fludarabina sobre o sistema nervoso central16 é desconhecido. Entretanto, os pacientes mostraram tolerância à dose recomendada em alguns estudos por períodos de tratamento relativamente prolongados (até 26 ciclos de terapia).
Seu médico deverá acompanhá-lo quanto a sinais17 de efeitos neurológicos.
Administração de Fludalibbs® pode estar associada com alterações neurológicas (sistema nervoso central16) denominadas: leucoencefalopatia (grupo de doenças do sistema nervoso central16 caracterizadas por comprometimento da mielina18 - substância presente em algumas células nervosas19 que facilita a rápida comunicação entre as mesmas - LEMP), leucoencefalopatia tóxica aguda ou síndrome20 da leucoencefalopatia posterior reversível).
Estas podem ocorrer:

  • Na dose recomendada
    • Quando Fludalibbs® é administrado em seguida, ou em combinação com medicamentos conhecidos por estar associados a LE, LETA ou LEPR;
    • Ou quando Fludalibbs® é administrado em pacientes com outros fatores de risco, tais como irradiação corporal total ou craniana (tratamento com radioterapia21 no corpo ou crânio22), transplante de células2 hematopoiéticas (transplante de células-tronco23), doença do enxerto24 contra hospedeiro (síndrome20 sistêmica que ocorre em pacientes que recebem linfócitos funcionantes de um doador), insuficiência renal25 (diminuição da capacidade dos rins26 para eliminar substâncias tóxicas do sangue27) ou encefalopatia28 hepática29 (complicação de doenças do fígado30 onde há deterioração da função do cérebro31 devido ao aumento de substâncias tóxicas no sangue27 que o fígado30 deveria ter eliminado em situações normais) em doses mais elevadas do que a dose recomendada.

Os sintomas14 de LEMP, leucoencefalopatia tóxica aguda ou síndrome20 da leucoencefalopatia posterior reversível podem incluir dores de cabeça32, náuseas33 e vômitos34, convulsões, distúrbios visuais tais como perda de visão11, sensório alterado e deficiências neurológicas focais. Efeitos adicionais podem incluir neurite35 óptica e papilite (inflamações36 oculares), confusão, sonolência, agitação, paraparesia37 (perda de força das pernas)/quadriparesia (perda de força dos braços e pernas), espasticidade38 muscular (aumento do tônus e dos reflexos musculares) e incontinência39 (dificuldade em controlar a urina40).
LEMP, leucoencefalopatia tóxica aguda ou síndrome20 da leucoencefalopatia posterior reversível podem ser irreversíveis, com risco de morte, ou fatais. Sempre que houver suspeita, o tratamento com fludarabina deve ser interrompido. Os pacientes devem ser acompanhados e devem ser submetidos a exames de imagem do cérebro31, preferencialmente utilizando imagem por ressonância magnética41. Se o diagnóstico42 for confirmado, a terapia com fludarabina deve ser interrompida de forma permanente.
Condições gerais de saúde43 alterada: Em pacientes com alteração do estado de saúde43, Fludalibbs® deve ser administrado com cautela e após criteriosa avaliação da relação risco/benefício. Isto se aplica especialmente no caso de pacientes com grave alteração da função da medula óssea44 [trombocitopenia45 anemia6 e/ou granulocitopenia (diminuição dos glóbulos brancos)], imunodeficiência46 (deficiência do sistema imunológico47 para combater infecções5) ou com antecedentes de infecção48 oportunista (doenças que se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico47). Tratamento profilático (prevenção) deve ser considerado em pacientes com risco aumentado de desenvolvimento de infecção48 oportunista (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Mielossupressão (grupo de complicações metabólicas que podem ocorrer após o tratamento de um câncer3 por destruição das células2 tumorais): Supressão grave de medula óssea44, especialmente anemia6, trombocitopenia45 (redução do número de plaquetas49) e neutropenia50 (redução do número de glóbulos brancos), tem sido relatada em pacientes tratados com fosfato de fludarabina.
Em um estudo Fase I em pacientes adultos com tumor51 sólido, a mediana do tempo para contagem mais baixa foi de 13 dias (3 a 25 dias) para granulócitos52 e de 16 dias (2 a 32 dias) para plaquetas49. A maioria dos pacientes apresentava alteração dos valores hematológicos iniciais como resultado da doença ou como resultado de terapia mielossupressora prévia. Pode haver mielossupressão cumulativa. Embora a mielossupressão induzida por quimioterapia53 seja geralmente reversível, a administração de fosfato de fludarabina requer cuidadoso controle hematológico (referente ao sangue27).
Foram relatados, em pacientes adultos, diversos exemplos de hipoplasia54 (diminuição da produção de células2 do sangue27 pela medula óssea44) ou de aplasia (doença caracterizada por deficiência da produção de células2 do sangue27 pela medula óssea44) das três linhagens de medula óssea44 tendo como resultado a pancitopenia55 (diminuição global de elementos celulares do sangue27 - glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas49), às vezes resultando em óbito13. A duração da citopenia clinicamente significativa nos casos relatados foi de aproximadamente 2 meses a 1 ano.
Estes episódios ocorreram em pacientes previamente tratados e em pacientes não tratados.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose56. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão57 devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico42 precoce e tratamento.

Progressão da doença: A progressão e transformação da doença [por exemplo: síndrome20 de Richter (transformação da leucemia1 linfoide58 crônica para linfoma59 não-Hodgkin (linfoma59 difuso de células2 B)] tem sido relatada frequentemente em pacientes portadores de LLC.
Reação enxerto24 contra hospedeiro associada à transfusão60: A reação enxerto24 contra hospedeiro associada à transfusão60 (reação dos linfócitos funcionantes transfundidos ao hospedeiro) foi observada após transfusão60 de sangue27 não irradiado em pacientes tratados com fosfato de fludarabina.
Graves complicações e até mesmo morte têm ocorrido devido à essa reação. Portanto, para diminuir o risco de reação enxerto24 contra hospedeiro associada à transfusão60, pacientes que precisem de transfusão60 de sangue27 e estejam sendo ou tenham sido tratados com fosfato de fludarabina devem receber apenas produtos sanguíneos irradiados. Se você precisar de uma transfusão60 de sangue27 e estiver sendo (ou tiver sido) tratado (a) com Fludalibbs®, avise seu médico.
Câncer3 de pele61: Piora ou exacerbação de lesões62 preexistentes de câncer3 de pele61, assim como início de câncer3 de pele61, foram relatados em pacientes durante ou após a terapia com fosfato de fludarabina.
Síndrome20 da lise63 tumoral (grupo de complicações decorrentes de alterações metabólicas secundária a tratamento do câncer3): Foi relatada síndrome20 da lise63 tumoral em pacientes com grandes volumes tumorais. Uma vez que fosfato de fludarabina pode induzir uma resposta já na primeira semana de tratamento, devem ser adotadas precauções nos pacientes que apresentem risco de desenvolvimento desta complicação.
Fenômeno autoimune64: Durante ou após tratamento com fosfato de fludarabina foi relatada a ocorrência de fenômenos autoimunes65 (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”) com risco para a vida do paciente, sendo fatal em certos casos.
A maioria dos pacientes que apresentaram anemia hemolítica8 (anemia6 por destruição de glóbulos vermelhos) desenvolveu recorrência66 do quadro hemolítico quando expostos novamente ao tratamento com fosfato de fludarabina.
Os pacientes em tratamento com fosfato de fludarabina devem ser mantidos sob cuidadosa vigilância com relação a sinais17 de hemólise67 (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia6).
Recomenda-se a interrupção do tratamento com Fludalibbs® em caso de hemólise67.
Insuficiência renal25: Os dados disponíveis em pacientes com insuficiência renal25 (depuração de creatinina9 < 70 mL/min) são limitados.
Fludalibbs® deve ser administrado cuidadosamente em pacientes com insuficiência renal25.
As doses devem ser ajustadas para pacientes68 com função renal69 reduzida. Se a depuração de creatinina9 estiver entre 30 e 70 mL/min, a dose deve ser reduzida em até 50% e a toxicidade15 avaliada por rigoroso controle hematológico.
O tratamento com Fludalibbs® é contraindicado se a depuração de creatinina9 for < 30 mL/min.
Insuficiência hepática70: Não há dados disponíveis sobre o uso de fosfato de fludarabina em pacientes com comprometimento do fígado30.
Pacientes Idosos: Se você tiver 65 anos de idade ou mais, o funcionamento de seus rins26 será avaliado antes do início do tratamento.
Como há dados limitados disponíveis em pacientes com 75 anos de idade ou mais, esses pacientes serão especialmente acompanhados pelo médico.
Crianças: Fludalibbs® não é recomendado para crianças com menos de 18 anos, pois sua segurança e eficácia não foram estabelecidas nesta faixa etária.
Efeito na capacidade de dirigir ou operar máquinas: Fludalibbs® pode reduzir a capacidade de dirigir ou operar máquinas, uma vez que foram observados, por exemplo, fadiga71 (cansaço), fraqueza, distúrbios (alterações) visuais, confusão, agitação e convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos72 secundárias a descargas elétricas cerebrais).
Gravidez10: Existem dados muito limitados sobre o uso de fosfato de fludarabina em mulheres no primeiro trimestre de gestação. Foram relatados possíveis riscos de anormalidades no feto73, como aborto no início da gravidez10 ou parto prematuro. Fludalibbs® não deve ser utilizado durante a gestação, exceto se absolutamente necessário (por exemplo: situação com risco para a vida da paciente, ausência de alternativa mais segura de tratamento disponível, sem comprometimento do benefício terapêutico, ou quando não se pode evitar o tratamento). Não pode ser descartado que Fludalibbs® pode prejudicar o feto73. Seu médico avaliará cuidadosamente o benefício de seu tratamento contra um possível risco para o feto73 e, se você estiver grávida, ele somente prescreverá Fludalibbs® se claramente necessário.
As mulheres devem evitar engravidar durante o tratamento com Fludalibbs®. Mulheres em idade fértil devem estar cientes do risco potencial ao feto73.
Contracepção74: Homens e mulheres que são férteis devem usar métodos de contracepção74 eficazes durante o tratamento e por, pelo menos, 6 meses após seu término.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez10.
Lactação75:
Você não deve iniciar a amamentação76 ou continuar amamentando enquanto estiver em tratamento com Fludalibbs®. Não se sabe se este medicamento passa para o leite de mulheres tratadas com Fludalibbs®. Entretanto, existem evidências de que, o princípio ativo de Fludalibbs®, fosfato de fludarabina, e/ou seus metabólitos77 transferem-se do sangue27 para o leite materno.
Vacinação: Durante e após tratamento com Fludalibbs®, deve-se evitar o emprego de vacina78 com organismos vivos.
Opções de retratamento após tratamento inicial com Fludalibbs®: Pacientes que inicialmente respondem ao tratamento com Fludalibbs® têm uma boa chance de apresentar novamente resposta à terapia com Fludalibbs® usado isoladamente. Uma troca de tratamento inicial de Fludalibbs® para clorambucila para os pacientes que não responderam ao tratamento com Fludalibbs® deve ser evitada porque muitos pacientes que foram resistentes ao tratamento com fosfato de fludarabina têm apresentado resistência à clorambucila.

Interações com outros medicamentos

É especialmente importante avisar seu médico sobre o uso dos seguintes medicamentos:

  • Pentostatina (deoxicoformicina), também usada para tratar a leucemia1 linfocítica crônica de células2 B. Tomar estes dois medicamentos juntos pode levar a complicações pulmonares graves. Portanto, o uso de Fludalibbs® em combinação com pentostatina não é recomendado.
  • Dipiridamol, usado para evitar coágulo79 sanguíneo excessivo, ou outros medicamentos similares. Eles podem reduzir a eficácia de Fludalibbs®.
  • Citarabina (ARA-C) usada para tratar leucemia1 linfática crônica. Se Fludalibbs® for combinado com citarabina, os níveis da forma ativa de Fludalibbs® em células2 leucêmicas podem aumentar. Entretanto, os níveis totais no sangue27 e sua eliminação do sangue27 não demonstraram ter se modificado.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde43.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes da reconstituição, Fludalibbs® deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após reconstituição, Fludalibbs® deve ser utilizado no prazo máximo de oito horas (em temperatura ambiente), pois não contém agentes conservantes.
Fludalibbs® tem o aspecto de pó na forma de pastilha branca, a ser reconstituído com água para injetáveis. Após reconstituição, a solução é incolor a levemente amarelada, isenta de partículas visíveis. A dose requerida é, então, extraída e diluída em uma solução de cloreto de sódio.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Fludalibbs® não deve ser manuseado por gestantes.
Fludalibbs® deve ser administrado sob a supervisão de um médico qualificado e experiente no uso de terapia de câncer3. A dose que você recebe depende de sua área de superfície corporal, que é medida em metros quadrados (m2), e é calculada pelo médico a partir de sua altura e seu peso.
Fludalibbs® deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa. Embora não tenha sido relatado nenhum caso no qual a administração paravascular (fora da veia) de fosfato de fludarabina tenha ocasionado reações adversas locais graves, deve-se evitar a administração paravascular não intencional deste produto.
Não se deve adicionar outros medicamentos à solução para uso intravenoso.
A dose recomendada de Fludalibbs® é de 25 mg de fosfato de fludarabina/m2 de área de superfície corpórea administrada diariamente durante 5 dias consecutivos, a cada 28 dias, por via intravenosa. O produto deve ser reconstituído pela adição de 2 mL de água para injetáveis. Cada mL da solução resultante contém 25 mg de fosfato de fludarabina (ver subitem “Instruções especiais para preparação para uso intravenoso”).
A dose necessária (calculada baseando-se na área de superfície corpórea do paciente) deve ser retirada com auxílio de uma seringa80. Para injeção81 intravenosa em bolus82, esta dose deve ser posteriormente diluída em 10 mL de solução de cloreto de sódio 0,9%. Alternativamente, para infusão, a dose necessária retirada com auxílio de uma seringa80 pode ser diluída em 100 mL de solução de cloreto de sódio 0,9% e infundida por aproximadamente 30 minutos.
Quanto tempo dura o tratamento: A duração do tratamento dependerá do sucesso de seu tratamento e de sua tolerância ao medicamento.
Você receberá a dose calculada por seu médico diariamente, durante 5 dias consecutivos.
Para o tratamento de leucemia1 linfocítica crônica (LLC), esse ciclo de tratamento de 5 dias será repetido a cada 28 dias até que seu médico decida que o melhor efeito foi alcançado (geralmente após 6 ciclos).

Instruções especiais para preparação para uso intravenoso: Fludalibbs® deve ser preparado para uso parenteral por adição de água estéril para injetáveis, em condições assépticas. Quando reconstituído com 2 mL de água estéril para injetáveis, o liofilizado83 deve dissolver-se completamente no máximo em 15 segundos. Cada mL da solução resultante contém 25 mg de fosfato de fludarabina, 25 mg de manitol e hidróxido de sódio para ajuste do pH a 7,7. A faixa de pH para o produto final é 7,2 a 8,2. Em estudos clínicos, o fosfato de fludarabina foi diluído em 100 ou 125 mL de solução de glicose84 5% ou solução de cloreto de sódio 0,9%.
Após reconstituição, Fludalibbs® deve ser utilizado no prazo máximo de 8 horas se for mantido a temperatura ambiente, pois não contém agente conservante.
Medidas adequadas devem ser tomadas para assegurar a esterilidade85 da solução reconstituída.
Deve-se ter cautela no manuseio e preparação da solução de Fludalibbs®. O uso de luvas de látex e óculos de segurança é recomendado para se evitar exposição, em caso de quebra do frasco ou derramamento acidental. Se a solução entrar em contato com a pele61 ou mucosas86, a área deve ser lavada cuidadosamente com água e sabão. No caso de contato com os olhos87, enxaguá-los cuidadosamente com bastante água. Exposição por inalação deve ser evitada.
Devem ser adotados os procedimentos e medidas pertinentes para adequado manuseio e descarte, observando-se as diretrizes empregadas para medicamentos citotóxicos88. Qualquer quantidade não utilizada deve ser descartada por incineração.
Uso em pacientes com comprometimento renal69: As doses devem ser ajustadas para pacientes68 com função renal69 reduzida. Se a depuração de creatinina9 estiver entre 30 e 70 mL/min, a dose deve ser reduzida em até 50% e a toxicidade15 avaliada por rigoroso controle hematológico. Para informações adicionais, ver item subitem “Advertências e Precauções”.
O tratamento com Fludalibbs® é contraindicado se a depuração de creatinina9 for < 30 mL/min.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O tratamento deve ser realizado durante cinco dias consecutivos. Caso você não possa comparecer ao hospital para receber a medicação conforme recomendado, converse com seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, Fludalibbs® pode causar efeitos colaterais89, embora nem todos apresentem esses efeitos. Se você não tiver certeza o que são os efeitos colaterais89 abaixo, converse com seu médico. Alguns efeitos colaterais89 podem ser fatais. Informe seu médico imediatamente caso você apresente os sintomas14 a seguir:

  • Dificuldade para respirar, tosse ou dor no peito90 (com ou sem febre91). Esses podem ser sinais17 de problemas no pulmão92.
  • Palpitações93 (ficar consciente das batidas de seu coração94) ou dores no peito90. Esses podem ser sinais17 de problemas cardíacos.
  • Hematoma95 incomum, sangramento excessivo após ferimentos, ou se você estiver contraindo muitas infecções5. Esses sintomas14 podem ser causados por um número reduzido de células sanguíneas4. Isso também pode levar a um risco aumentado de infecções5 (graves), causadas por organismos que geralmente não causam doenças em pessoas saudáveis (infecções5 oportunistas) incluindo uma reativação tardia de vírus96, por exemplo, herpes zoster97.
  • Dor nas costas98, sangue27 na urina40, ou quantidade reduzida de urina40. Esses podem ser sinais17 de síndrome20 de lise63 tumoral. Quando a doença é grave, seu corpo pode não ser capaz de livrar-se de todos os produtos resultantes das células2 destruídas por Fludalibbs®. Isso é chamado de síndrome20 de lise63 tumoral e pode causar falência renal69 e problemas cardíacos, desde a primeira semana de tratamento. Seu médico estará atento para este fato e pode administrar a você outros medicamentos para ajudar a evitar que isso aconteça.
  • Urina40 de cor vermelha a marrom, erupção99 cutânea100 ou bolhas na pele61. Durante ou após o tratamento com Fludalibbs®, o seu sistema imunológico47 também pode atacar partes diferentes do seu corpo (o que é chamado de fenômeno autoimune”), ou seus glóbulos vermelhos (o que é chamado de “hemólise autoimune”). Essas condições podem ser fatais. Se isto ocorrer, seu médico interromperá o tratamento. A maioria dos pacientes que apresentam hemólise67 autoimune64 irá apresentá-la novamente quando Fludalibbs® for administrado em outra ocasião.
  • Qualquer sintoma101 incomum do seu sistema nervoso102 tal como visão11 alterada. Se Fludalibbs® for usado na dose recomendada, vários sintomas14 graves de distúrbio do sistema nervoso102, tais como coma12, convulsões e agitação podem ocorrer em casos raros. Pode ocorrer confusão, mas ela não é comum. Se Fludalibbs® for usado por um período de tempo longo (mais de 6 ciclos de tratamento), seus efeitos a longo prazo sobre o sistema nervoso central16 não são conhecidos. Entretanto, pacientes tratados com a dose recomendada por até 26 ciclos de tratamento foram capazes de tolerá-lo. Em pacientes recebendo doses quatro vezes a dose recomendada, vários eventos incluindo cegueira, coma12 e morte foram relatados. Alguns desses sintomas14 apareceram tardiamente, até 60 dias ou mais após a interrupção do tratamento. Você será acompanhado de perto no que se refere a sintomas14 anormais do sistema nervoso102.
  • Qualquer mudança em sua pele61 enquanto estiver recebendo este medicamento ou após ter terminado o tratamento. Se você tem ou teve câncer3 de pele61, ele pode piorar ou surgir de novo enquanto você tomar Fludalibbs® ou depois disso. Você pode também desenvolver câncer3 de pele61 durante ou após a terapia com Fludalibbs®, uma vez que ela reduz o mecanismo de defesa de seu corpo.
  • Qualquer reação na pele61 ou mucosas86 com vermelhidão, inflamação103, bolhas e erosão. Estes podem ser sinais17 de uma reação alérgica104 grave (síndrome de Lyell105, síndrome de Stevens-Johnson106).

Abaixo são listados possíveis efeitos colaterais89 de acordo com sua incidência107. Os efeitos colaterais89 raros (incidência107 menor do que 1 a cada 1000 pacientes) foram identificados, principalmente, a partir da experiência pós-comercialização.

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções5 (algumas graves);
  • Infecções5 oportunistas (infecções5 em decorrência da depressão do sistema imunológico47); por reativação viral latente, por exemplo, vírus96 herpes zoster97, vírus96 Epstein-Barr, leucoencefalopatia multifocal progressiva;
  • Pneumonia108 (infecções5 dos pulmões109);
  • Trombocitopenia45 (redução do número de plaquetas49) com a possibilidade de hematomas7 e sangramentos;
  • Neutropenia50 (redução do número de glóbulos brancos);
  • Anemia6 (redução do número de glóbulos vermelhos);
  • Tosse;
  • Vômitos34, diarreia110, náusea111 (sensação de enjoo);
  • Febre91;
  • Fadiga71 (sensação de cansaço);
  • Astenia112 (fraqueza);

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Síndrome20 mielodisplástica, leucemia1 mieloide aguda (outros cânceres relacionados ao sangue27). A maior parte dos pacientes com essas doenças foi tratada anteriormente ou ao mesmo tempo ou tratada mais tarde com outros medicamentos para câncer3 (agentes alquilantes, inibidores da topoisomerase) ou terapia com radiação;
  • Mielossupressão (depressão da medula óssea44);
  • Anorexia113 (perda de apetite grave levando à perda de peso);
  • Neuropatia periférica114 (dormência115 ou fraqueza nos membros);
  • Distúrbios visuais (visão11 atrapalhada);
  • Estomatite116 (inflamação103 da parte interior da boca117);
  • Erupções cutâneas118 (lesões62 de pele61 com vermelhidão);
  • Calafrios119;
  • Mal-estar (geralmente sentir-se indisposto);
  • Edema120 (inchaço121 devido à retenção excessiva de líquido);
  • Mucosite122 (inflamação103 das membranas mucosas86 do sistema digestivo123 da boca117 ao ânus124);

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Doença autoimune64 incluindo:
  • Anemia hemolítica8 autoimune64 (aumento da destruição de glóbulos vermelhos pelo próprio sistema imune125 do paciente);
  • Púrpura126 trombocitopênica (aparecimento de descoloração roxa ou púrpura126 na pele61 causada pelo sangramento sob a pele61 associado com redução do número de plaquetas49 na circulação127);
  • Pênfigo (um grupo de doenças autoimunes65 bolhosas que afetam a pele61 e as membranas mucosas86);
  • Síndrome20 de Evans (um transtorno autoimune64 no qual o corpo produz anticorpos128 que destroem os glóbulos vermelhos e as plaquetas49);
  • Hemofilia129 adquirida [um distúrbio do sangramento com potencial risco de vida causado pelo desenvolvimento de anticorpos128 direcionados contra os fatores de coagulação130, mais frequentemente o fator VIII (FVIII)];
  • Síndrome20 de lise63 tumoral [incluindo insuficiência renal25 (redução da função dos rins26), hipercalemia131 (aumento dos níveis de potássio no sangue27), acidose metabólica132, hematúria133 (sangue27 na urina40), cristalúria de urato, hiperuricemia (aumento da concentração do ácido úrico no sangue27), hiperfosfatemia (aumento da concentração de fósforo no sangue27), hipocalcemia134 (redução nos níveis de cálcio no sangue27)];
  • Confusão;
  • Toxicidade15 pulmonar: fibrose135 pulmonar (tecido136 cicatricial por todo o pulmão92), pneumonite137 (inflamação103 dos pulmões109), dispneia138 (fôlego curto);
  • Hemorragia139 gastrintestinal (sangramento no estômago140 ou nos intestinos141);
  • Níveis anormais das enzimas do pâncreas142 ou do fígado30.

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Doença linfoproliferativa associada a EBV (doenças do sistema linfático143 devido à infecção48 viral);
  • Agitação;
  • Convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos72 secundárias a descargas elétricas cerebrais);
  • Coma12;
  • Neurite35 óptica e neuropatia144 óptica (inflamação103 ou dano do nervo óptico);
  • Cegueira;
  • Insuficiência cardíaca145 (condição em que o coração94 é incapaz de bombear sangue27 suficiente para satisfazer as necessidades do corpo);
  • Arritmia146 (batimentos cardíacos irregulares);
  • Câncer3 de pele61;
  • Síndrome de Lyell105, síndrome de Stevens-Johnson106 (reação da membrana mucosa147 e/ou pele61 com vermelhidão, inflamação103, formação de bolhas e erosão);
  • Necrólise epidérmica tóxica148 (quadro grave, onde uma grande extensão de pele61 começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura) tipo Lyell.

Experiência pós-comercialização com frequência desconhecida

  • Distúrbios do sistema nervoso102
    • Leucoencefalopatia (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
    • Leucoencefalopatia tóxica aguda (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
    • Síndrome20 da leucoencefalopatia posterior reversível - LEPR (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
  • Distúrbios vasculares149
    • Hemorragia139 [incluindo hemorragia139 cerebral (sangramento devido à ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro31); hemorragia139 pulmonar (sangramento pulmonar); cistite150 hemorrágica151 (inflamação103 da bexiga152)] Progressão e transformação da doença (por exemplo, síndrome20 de Richter) têm sido frequentemente relatadas em pacientes com leucemia1 linfocítica crônica (LLC).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.

O QUE DEVO FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Altas doses podem causar leucoencefalopatia, leucoencefalopatia tóxica aguda, ou síndrome20 da leucoencefalopatia posterior reversível (LEPR). Os sintomas14 podem incluir dor de cabeça32, náuseas33 e vômitos34, convulsões, distúrbios visuais, como perda de visão11, sensório alterado, e deficiências neurológicas focais. Efeitos adicionais podem incluir neurite35 óptica, e papilite (inflamação103 do nervo óptico), confusão, sonolência, agitação, paraparesia37/quadriparesia, espasticidade38 muscular, incontinência39, dano irreversível do sistema nervoso central16, com sintomas14 de cegueira tardia, coma12 e até morte.
Altas doses também são associadas com trombocitopenia45 (redução do número de plaquetas49) e neutropenia50 (redução do número de glóbulos brancos) graves devido à supressão da medula óssea44.
Não se conhece qualquer antídoto153 específico para uso de uma dose maior que a preconizada154 de Fludalibbs®. O tratamento consiste em interrupção do medicamento e tratamento das alterações apresentadas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

Uso restrito a hospitais. Venda sob prescrição médica.

 

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Complementos

1 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
5 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
7 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
8 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
9 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
12 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
13 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
16 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
17 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
18 Mielina: Bainha, rica em lipídeos e proteínas, que reveste os AXÔNIOS, tanto no sistema nervoso central como no periférico. É um isolante elétrico que permite a condução dos impulsos nervosos de modo mais rápido e energeticamente mais eficiente. É formada pelas membranas de células da glia (CÉLULAS DE SCHWANN no sistema nervoso periférico e OLIGODENDROGLIA no sistema nervoso central). A deterioração desta bainha nas DOENÇAS DESMIELINIZANTES é um sério problema clínico.
19 Células Nervosas: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
20 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
21 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
22 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
23 Células-tronco: São células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar por meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas.
24 Enxerto: 1. Na agricultura, é uma operação que se caracteriza pela inserção de uma gema, broto ou ramo de um vegetal em outro vegetal, para que se desenvolva como na planta que o originou. Também é uma técnica agrícola de multiplicação assexuada de plantas florais e frutíferas, que permite associar duas plantas diferentes, mas gerações próximas, muito usada na produção de híbridos, na qual uma das plantas assegura a nutrição necessária à gema, ao broto ou ao ramo da outra, cujas características procura-se desenvolver; enxertia. 2. Na medicina, é a transferência especialmente de células ou de tecido (por exemplo, da pele) de um local para outro do corpo de um mesmo indivíduo ou de um indivíduo para outro.
25 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
26 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
27 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
28 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
29 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
30 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
31 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
32 Cabeça:
33 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
34 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
35 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
36 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
37 Paraparesia: Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.
38 Espasticidade: Hipertonia exagerada dos músculos esqueléticos com rigidez e hiperreflexia osteotendinosa.
39 Incontinência: Perda do controle da bexiga ou do intestino, perda acidental de urina ou fezes.
40 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
41 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
42 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
43 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
44 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
45 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
46 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
47 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
48 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
49 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
50 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
51 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
52 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
53 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
54 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
55 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
56 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
57 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
58 Linfoide: 1. Relativo a ou que constitui o tecido característico dos nodos linfáticos. 2. Relativo ou semelhante à linfa.
59 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
60 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
61 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
62 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
63 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
64 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
65 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
66 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
67 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
68 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
69 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
70 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
71 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
72 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
73 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
74 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
75 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
76 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
77 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
78 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
79 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
80 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
81 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
82 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
83 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
84 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
85 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
86 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
87 Olhos:
88 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
89 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
90 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
91 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
92 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
93 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
94 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
95 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
96 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
97 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
98 Costas:
99 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
100 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
101 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
102 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
103 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
104 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
105 Síndrome de Lyell: Sinônimo de Necrólise Epidérmica Tóxica. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
106 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
107 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
108 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
109 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
110 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
111 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
112 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
113 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
114 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
115 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
116 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
117 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
118 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
119 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
120 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
121 Inchaço: Inchação, edema.
122 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
123 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
124 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
125 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
126 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
127 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
128 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
129 Hemofilia: Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
130 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
131 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
132 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
133 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
134 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
135 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
136 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
137 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
138 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
139 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
140 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
141 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
142 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
143 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
144 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
145 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
146 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
147 Membrana Mucosa: EPITÉLIO com células secretoras de MUCOS, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. Mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de células musculares lisas que separam a mucosa da submucosa.
148 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
149 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
150 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
151 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
152 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
153 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
154 Preconizada: Recomendada, aconselhada, pregada.

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