Preço de Co-Pressotec em Fairfield/SP: R$ 35,78

Bula do paciente Bula do profissional

Co-Pressotec
(Bula do profissional de saúde)

LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A

Atualizado em 26/08/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Co-Pressotec®
maleato de enalapril + hidroclorotiazida
Comprimido 10 mg + 25 mg ou 20 mg + 12,5 mg

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido simples
Embalagem contendo 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Co-Pressotec 10 mg + 25 mg contém:

maleato de enalapril 10 mg
hidroclorotiazida 25 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, corante óxido de ferro vermelho, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, ácido cítrico e dióxido de silício.


Cada comprimido de Co-Pressotec 20 mg + 12,5 mg contém:

maleato de enalapril 20 mg
hidroclorotiazida 12,5 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, corante óxido de ferro amarelo, corante óxido de ferro vermelho, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, ácido cítrico e dióxido de silício.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Co-Pressotec® é indicado para o tratamento da hipertensão arterial3 quando o tratamento combinado for apropriado.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Co-Pressotec® facilita a administração concomitante do inibidor da enzima4 conversora de angiotensina de ação prolongada, maleato de enalapril com o diurético5 hidroclorotiazida (HCTZ), e atenua alguns dos efeitos metabólicos indesejáveis induzidos por este último. Os efeitos redutores da pressão arterial6 de maleato de enalapril e HCTZ, quando combinados são maiores do que aqueles produzidos pelos agentes únicos administrados isoladamente.

ESTUDOS DE EFICÁCIA

Análise especial de estudos clínicos da eficácia de enalapril quando administrado concomitantemente com HCTZ

Um mil e oito pacientes foram identificados entre os estudos anteriores com enalapril e apresentaram dados para análise sobre a eficácia da administração concomitante de enalapril mais HCTZ em doses variadas. As doses diárias totais de enalapril mais HCTZ foram de 40 mg + 25 mg, 40 mg + 50 mg, 40 mg + 100 mg e outras (principalmente 10 mg + 25 mg e 20 mg + 50 mg). A proporção de pacientes que iniciaram em monoterapia e estavam normotensos ao final do tratamento concomitante variou de 42–77%, um aumento importante em comparação à proporção de pacientes normotensos ao final de cada monoterapia (5–13%). A administração concomitante de ambos os fármacos aumentou a eficácia em pacientes sem controle adequado com enalapril ou HCTZ isoladamente.

Comparação de dose baixa de HCTZ 12,5 mg e HCTZ 25 mg administrada junto com enalapril 20 mg

Para avaliar a eficácia de uma dose baixa de HCTZ com enalapril, foi realizado um estudo para comparar uma taxa fixa de enalapril 20 mg mais HCTZ 12,5 mg e enalapril 20 mg mais HCTZ 25 mg com enalapril 20 mg uma vez ao dia em pacientes hipertensos não adequadamente tratados com enalapril apenas por 6 semanas. Cento e vinte e cinco pacientes que ainda apresentavam pressão arterial diastólica7 na posição supina (PADS) > 90 mmHg após 6 semanas de tratamento com enalapril 20 mg/dia apenas entraram e completaram o período duplo-cego de 4 semanas e foram incluídos na Análise de Eficácia de “Todos os Pacientes”. Tanto 20 mg de enalapril mais 12,5 mg de HCTZ uma vez ao dia como 20 mg de enalapril mais 25 mg de HCTZ uma vez ao dia reduziram a pressão arterial6 abaixo dos níveis alcançados com 20 mg de enalapril uma vez ao dia. Não houve diferença estatisticamente significativa entre 12,5 mg e 25 mg de HCTZ quando administrados concomitantemente com enalapril.

Comprimido de combinação de enalapril mais HCTZ em comparação com enalapril apenas e HCTZ apenas

Um estudo multicêntrico, duplo-cego, randômico, de grupos paralelos e com 10 semanas de duração foi realizado para comparar o perfil de segurança e eficácia de um esquema de dose única diária de enalapril/HCTZ (20/12,5 mg), com enalapril 20 mg isoladamente e com HCTZ 12,5 mg isoladamente em pacientes com hipertensão8 essencial não-complicada. Todos os 146 pacientes admitidos deveriam apresentar PADS de 100 a 120 mmHg após 2 semanas com placebo9. O grupo de enalapril/HCTZ mostrou maior eficácia do que qualquer um dos grupos de monoterapia em todos os parâmetros da Análise de “Todos os Pacientes”, bem como da análise “Por Protocolo”. O protocolo de estudo permitiu duplicar a dose da terapia de teste de 1 para 2 comprimidos uma vez ao dia no final da semana 4 se a PADS do paciente fosse > 90 mmHg. Em todos os três grupos, aproximadamente 70% dos pacientes receberam dois comprimidos ao dia.

Eficácia prolongada com o uso da combinação de enalapril com HCTZ

Em um estudo duplo-cego10, randômico, de grupos paralelos, controlado por agente ativo, que incluiu pacientes com hipertensão8 (PADS 100 - 120 mmHg), documentou-se eficácia prolongada em 82 pacientes tratados por 48 semanas com enalapril ou enalapril mais HCTZ. Além disso, os dados encontrados na literatura sobre 94 pacientes hipertensos registram que a resposta boa (PADS <90 mmHg ou redução de 10 mmHg) foi atingida e mantida ao longo de 3 a 13 meses de tratamento com enalapril mais HCTZ.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Co-Pressotec® é uma combinação de um inibidor da enzima4 conversora da angiotensina (maleato de enalapril) e um diurético5 (hidroclorotiazida).

Co-Pressotec® é altamente eficaz para o tratamento da hipertensão8. Os efeitos anti-hipertensivos dos dois componentes são aditivos e se mantêm durante pelo menos 24 horas. Uma porcentagem mais alta de pacientes hipertensos responde satisfatoriamente a Co-Pressotec® em comparação a pacientes que recebem cada um dos seus componentes administrados isoladamente. O maleato de enalapril atenua a perda de potássio associada à hidroclorotiazida.

Mecanismo de Ação

maleato de enalapril: a enzima4 conversora da angiotensina (ECA) é uma peptidil dipeptidase, a qual catalisa a conversão da angiotensina I à substância pressora angiotensina II. Depois da absorção, o enalapril é hidrolisado a enalaprilato, o qual inibe a enzima4 conversora da angiotensina. A inibição da ECA resulta na diminuição da angiotensina II plasmática que aumenta a atividade da renina plasmática (em razão da remoção do feedback negativo de liberação da renina) e diminui a secreção de aldosterona.

A enzima4 conversora da angiotensina é idêntica à quininase II. Portanto, o enalapril pode também bloquear a degradação de bradicinina11, um potente vasopressor peptídico. Entretanto, ainda não foi esclarecido como isso gera o efeito terapêutico. Apesar de se acreditar que o mecanismo pelo qual o enalapril diminui a pressão arterial6 seja essencialmente pela supressão do sistema renina- angiotensina-aldosterona, o qual desempenha importante papel na regulação da pressão arterial6, o enalapril é anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa.

maleato de enalapril-hidroclorotiazida: a hidroclorotiazida é um agente diurético5 e anti- hipertensivo que aumenta a atividade plasmática da renina. Embora o enalapril isoladamente seja anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa, a administração concomitante de hidroclorotiazida nesses pacientes induz maior redução da pressão arterial6.

Farmacocinética

maleato de enalapril: o maleato de enalapril oral é rapidamente absorvido e as concentrações máximas plasmáticas de enalapril ocorrem em uma hora. Com base na recuperação na urina12, a taxa de absorção do enalapril do maleato de enalapril oral é de aproximadamente 60%.

Após a absorção, o enalapril oral é rápida e extensivamente hidrolisado a enalaprilato, um potente inibidor da enzima4 conversora de angiotensina. As concentrações plasmáticas máximas do enalaprilato ocorrem 3 a 4 horas depois de uma dose oral de maleato de enalapril. A excreção do enalapril é principalmente renal13. Os principais componentes na urina12 são: enalaprilato, que contribui com 40% da dose e enalapril intacto. Exceto pela conversão a enalaprilato, não há evidência de metabolismo14 significante do enalapril. O perfil de concentração sérica do enalaprilato exibe uma fase terminal prolongada, aparentemente associado à ligação com a ECA. Em indivíduos com função renal13 normal, as concentrações séricas em estado de equilíbrio do enalaprilato foram atingidas por volta do quarto dia da administração do maleato de enalapril. A meia-vida efetiva para acúmulo do enalaprilato após múltiplas doses de maleato de enalapril oral é de 11 horas. A absorção do maleato de enalapril oral não é influenciada pela presença de alimentos no trato gastrintestinal. A extensão da absorção e a hidrólise do enalapril são semelhantes para as diversas doses na faixa terapêutica15 recomendada.

hidroclorotiazida: quando os níveis plasmáticos foram acompanhados durante 24 horas, no mínimo, observou-se que a meia-vida plasmática variou de 5,6 a 14,8 horas. A hidroclorotiazida não é metabolizada, mas é eliminada rapidamente pelo rim16. Pelo menos 61% da dose oral é eliminada de forma inalterada em 24 horas. A hidroclorotiazida cruza a placenta, mas não a barreira hematoencefálica.

maleato de enalapril-hidroclorotiazida: doses múltiplas concomitantes de maleato de enalapril e hidroclorotiazida exerceram pouco ou nenhum efeito na biodisponibilidade desses fármacos. A combinação é equivalente à administração concomitante de cada um separadamente.

Farmacodinâmica

maleato de enalapril: a administração do maleato de enalapril a pacientes hipertensos resulta na redução da pressão arterial6 tanto na posição supina como de pé sem aumento significativo da frequência cardíaca.

Hipotensão17 sintomática18 postural não é frequente. Em alguns pacientes, a redução ideal da pressão arterial6 pode requerer várias semanas de tratamento. A retirada abrupta de maleato de enalapril não foi associada ao rápido aumento da pressão arterial6.

A inibição efetiva da atividade da ECA usualmente ocorre 2 a 4 horas depois da administração oral de uma única dose de enalapril. O início da atividade anti-hipertensiva geralmente foi observado em uma hora e as reduções máximas, em 4 a 6 horas após a administração. A duração do efeito é relacionada à dose. Entretanto, nas doses recomendadas, demonstrou-se que os efeitos anti-hipertensivos e hemodinâmicos se mantêm durante 24 horas, no mínimo.

Em estudos hemodinâmicos que envolveram pacientes com hipertensão8 essencial, a redução da pressão arterial6 foi acompanhada de redução da resistência arterial periférica, pequeno aumento no débito cardíaco19 e pequena ou nenhuma alteração da frequência cardíaca. Após a administração do maleato de enalapril o fluxo sanguíneo renal13 aumentou; a taxa de filtração glomerular não foi modificada. Entretanto, em pacientes com taxa de filtração glomerular baixa antes do tratamento, as taxas de filtração glomerular geralmente aumentaram.

O tratamento anti-hipertensivo com enalapril induz significante regressão da hipertrofia20 ventricular esquerda, preservando o desempenho sistólico do ventrículo esquerdo.

O tratamento com enalapril foi associado a efeito favorável nas frações lipoproteicas no plasma21 e favorável ou ausência de efeito nos níveis de colesterol22 total.

maleato de enalapril-hidroclorotiazida: em estudos clínicos a extensão da redução da pressão arterial6 observada com a combinação de maleato de enalapril e hidroclorotiazida foi maior do que a observada com os componentes administrados isoladamente. Além disso, o efeito anti- hipertensivo deste medicamento foi mantido durante 24 horas, no mínimo.

CONTRAINDICAÇÕES

Anúria23

Co-Pressotec® é contraindicado para pacientes24 com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de sua formulação, com histórico de edema angioneurótico25 relacionado a tratamento anterior com inibidores da enzima4 conversora da angiotensina e com angioedema26 hereditário ou idiopático27.

Hipersensibilidade a outros fármacos derivados das sulfonamidas.

Co-Pressotec® não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes28 (veja o item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Co-Pressotec® é contraindicado em combinação com um inibidor de neprilisina (por exemplo, sacubitril). Não administre Co-Pressotec® dentro de 36 horas antes ou depois de utilizar sacubitril/valsartana, um produto contendo um inibidor de neprilisina (Veja os itens 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Hipotensão17 e desequilíbrio hidroeletrolítico29: a exemplo de qualquer tratamento anti-hipertensivo, pode ocorrer hipotensão17 em alguns pacientes. Os pacientes devem ser observados quanto a sinais30 clínicos de desequilíbrio hidroeletrolítico29, tais como depleção31 de volume, hiponatremia32, alcalose33 hipoclorêmica, hipomagnesemia ou hipocalemia34, que podem ocorrer durante diarreia35 ou vômitos36 intercorrentes. Os eletrólitos37 séricos devem ser avaliados periodicamente, a intervalos apropriados, nesses pacientes.

Deve ser dada particular atenção quando o medicamento for administrado a pacientes com cardiopatia isquêmica38 ou doença vascular39 cerebral, nos quais a redução acentuada da pressão arterial6 poderia resultar em infarto do miocárdio40 ou acidente vascular cerebral41.

Se ocorrer hipotensão17, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, deve receber infusão EV de solução salina normal. Hipotensão17 transitória não constitui uma contraindicação para doses posteriores. Após restabelecimento da PA e do volume sanguíneo efetivo, pode-se reinstituir o tratamento com posologia reduzida ou pode-se optar pelo uso apropriado de qualquer dos componentes isoladamente.

Estenose42 aórtica/cardiomiopatia hipertrófica: a exemplo de todos os vasodilatadores, deve-se ter cautela ao administrar inibidores da ECA a pacientes com obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo.

Comprometimento da função renal13: os tiazídicos podem não ser diuréticos43 apropriados para pacientes24 com comprometimento da função renal13 e são ineficazes quando a depuração plasmática da creatinina44 for igual ou menor do que 30 mL/min (isto é, insuficiência renal45 moderada ou grave).

Co-Pressotec® não deve ser administrado a pacientes com insuficiência renal45 (depuração plasmática da creatinina44 < 80 mL/min), até que a titulação dos componentes individuais tenha demonstrado a necessidade das doses existentes na combinação.

Alguns pacientes hipertensos sem doença renal13 pré-existente evidente apresentaram aumentos discretos e temporários de ureia46 sanguínea e creatinina44 sérica quando receberam concomitantemente enalapril e diurético5. Se isso ocorrer durante o tratamento com Co- Pressotec®, a combinação deve ser interrompida. Pode-se reiniciar com doses menores ou optar por utilizar os componentes isoladamente de maneira apropriada.

Em alguns pacientes com estenose42 da artéria renal47 bilateral ou estenose42 da artéria renal47 de rim16 único, observou-se aumento dos níveis séricos de ureia46 e creatinina44 com os inibidores da enzima4 conversora de angiotensina (ECA), em geral reversíveis após sua interrupção.

Hepatopatias: as tiazidas devem ser utilizadas com cautela em pacientes com disfunção hepática48 ou hepatopatias progressivas, pois pequenas alterações do balanço hidroeletrolítico29 podem precipitar coma49 hepático.

Cirurgia/anestesia50: em pacientes submetidos a cirurgias de grande porte ou durante anestesia50 com agentes hipotensores, o enalaprilato bloqueia a formação de angiotensina II consequente à liberação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão17 atribuível a esse mecanismo, a pressão arterial6 poderá ser normalizada pela expansão de volume.

Efeitos metabólicos e endócrinos: as tiazidas podem diminuir a tolerância à glicose51. Podem ser necessários ajustes posológicos dos agentes antidiabéticos, inclusive da insulina52.

As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e aumentar de forma discreta e intermitente53 o cálcio sérico. Hipercalcemia acentuada pode ser evidência de hiperparatireoidismo subclínico. O tratamento com tiazídicos deve ser interrompido antes da realização de exames da função paratireoidiana.

Aumentos dos níveis de triglicérides54 e colesterol22 podem estar associados ao uso de diuréticos43 tiazídicos; entretanto, houve relato de efeito mínimo ou nenhum efeito associado à dose de 12,5 mg presente em Co-Pressotec®.

O tratamento com tiazídicos pode precipitar hiperuricemia e/ou gota55 em certos pacientes. Entretanto, o enalapril pode aumentar o ácido úrico urinário e, portanto, atenuar o efeito hiperuricemiante da hidroclorotiazida.

Hipersensibilidade/edema angioneurótico25: edema angioneurótico25 de face56, lábios, língua57, glote58 e/ou laringe59 e das extremidades, que pode ocorrer em qualquer momento do tratamento, foi relatado raramente em pacientes tratados com inibidores da enzima4 conversora da angiotensina, inclusive com maleato de enalapril. Nessas situações, o maleato de enalapril deve ser imediatamente descontinuado e o paciente deve ser observado cuidadosamente até a resolução completa dos sintomas60, antes de receber alta.

Mesmo nos casos que haja somente inchaço61 da língua57 sem comprometimento respiratório, os pacientes podem necessitar de observação prolongada, pois o tratamento com anti-histamínicos e corticosteroides pode não ser suficiente.

Muito raramente foram relatadas mortes em razão de angioedema26 associado com edema62 de laringe59 ou língua57. Pacientes com envolvimento de língua57, glote58 ou laringe59 são provavelmente aqueles com histórico de obstrução das vias aéreas, especialmente aqueles com histórico de cirurgias. Quando houver envolvimento de língua57, glote58 ou laringe59 e possibilidade de obstrução das vias aéreas, o tratamento adequado, que pode incluir a administração de adrenalina63 a 1:1.000 (0,3 a 0,5 mL) por via subcutânea64 e/ou medidas que assegurem a desobstrução das vias aéreas devem ser instituídos imediatamente.

Foi relatada incidência65 mais alta de angioedema26 em pacientes negros tratados com inibidores da ECA do que em pacientes de outras raças.

Pacientes com histórico de edema angioneurótico25 não relacionado ao tratamento com inibidores da ECA correm maior risco de apresentar angioedema26 durante o tratamento com esses agentes (veja o item 4. CONTRAINDICAÇÕES).

Pacientes que recebem co-administração de um inibidor da ECA e um inibidor de mTOR (proteína-alvo da rapamicina em mamíferos) (por exemplo, tensirolimo, sirolimo, everolimo) podem apresentar maior risco de angioedema26.

Pacientes que recebem terapia concomitante com um inibidor da ECA e um inibidor da neprilisina podem apresentar maior risco de angioedema26 (Veja os itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Em pacientes que recebem tiazídicos, podem ocorrer reações de hipersensibilidade, independentemente de histórico de alergia66 ou asma67 brônquica. Foi relatada exacerbação ou ativação de lúpus68 eritematoso69 sistêmico70 com o uso de tiazídicos.

Reações anafilactoides durante dessensibilização71 com himenóptero: raramente, pacientes tratados com inibidores da ECA apresentaram reações anafilactoides com risco de morte durante dessensibilização71 com veneno de himenóptero. Essas reações foram evitadas com a suspensão temporária do tratamento com o inibidor da ECA, antes de cada dessensibilização71.

Pacientes sob hemodiálise72: Co-Pressotec® não é indicado para pacientes24 que necessitam de hemodiálise72 em consequência de insuficiência renal45 (veja o item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). Foi relatada a ocorrência de reações anafilactoides em pacientes submetidos à diálise73 com membranas de alto fluxo (por exemplo, AN 69®), tratados concomitantemente com um inibidor da ECA. Nesses pacientes, deve-se considerar a utilização de um outro tipo de membrana de diálise73 ou de uma classe diferente de agente anti-hipertensivo.

Tosse: foi relatada tosse com o uso dos inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse é não produtiva, persistente e desaparece com a descontinuação do tratamento. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser incluída no diagnóstico74 diferencial de tosse.

Hipercalemia75 (veja também o item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Potássio Sérico).

Os fatores de risco para desenvolvimento da hipercalemia75 incluem insuficiência renal45, diabetes mellitus76 e uso concomitante de diuréticos43 poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, eplerenona, triantereno ou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio, ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico (por exemplo, produtos que contenham trimetoprima).

O uso de suplementos de potássio, diuréticos43 poupadores de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio, ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico, particularmente em pacientes com função renal13 comprometida, pode levar a aumento significativo dos níveis séricos de potássio. A hipercalemia75 pode causar arritmias77 graves, algumas vezes fatais.

Se o uso concomitante de Co-Pressotec® com qualquer um dos agentes mencionados acima for considerado apropriado, deverá ser feito com cautela e com monitoramento frequente dos níveis séricos de potássio.

Gravidez78 e Lactação79

Categoria de risco D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez78.

O uso de Co-Pressotec® durante a gravidez78 não é recomendado. Ao se confirmar gravidez78, a administração de Co-Pressotec® deve ser interrompida o mais rápido possível, a menos que seja considerada vital para a mãe.

Em um estudo publicado epidemiológico, retrospectivo80, os recém-nascidos cujas mães receberam um inibidor da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez78 pareceram ter risco aumentado de malformações81 congênitas82 importantes em comparação com recém-nascidos de mães não expostas no primeiro trimestre a inibidores da ECA. O número de casos de defeitos congênitos83 é pequeno e os achados desse estudo ainda não se repetiram.

Os inibidores da ECA podem causar morbidade84 e mortalidade85 fetal e neonatal quando administrados no segundo e terceiro trimestres da gravidez78. A utilização de inibidores da ECA durante esse período foi associada a danos para o feto86 e para o recém-nascido, incluindo hipotensão17, insuficiência renal45, hipercalemia75 e/ou hipoplasia87 do crânio88 em recém-nascido. Ocorreu oligoidrâmnio materno, presumivelmente representando redução da função renal13 fetal, podendo resultar em contraturas dos membros, deformações craniofaciais e desenvolvimento de pulmão89 hipoplásico. Essas reações adversas para o embrião e para o feto86 não parecem ter ocorrido quando a exposição intrauterina ao inibidor da ECA restringiu-se ao primeiro trimestre da gravidez78. A utilização rotineira de diuréticos43 em mulheres grávidas saudáveis não é recomendada e expõe mãe e feto86 a riscos desnecessários, incluindo icterícia90 fetal ou neonatal, trombocitopenia91 e possivelmente outras reações adversas que ocorreram em adultos.

Se Co-Pressotec® for utilizado durante a gravidez78, a paciente deve ser alertada sobre os possíveis riscos para o feto86. Nos raros casos em que a utilização durante a gravidez78 for considerada essencial, deve-se solicitar ultrassonografias seriadas para avaliação do meio intra-amniótico. Se for detectado oligoidrâmnio, a utilização de Co-Pressotec® deve ser descontinuada, a menos que o medicamento seja considerado vital para a mãe. Pacientes e médicos devem, contudo, estar cientes de que o oligoidrâmnio pode não ser detectado antes de o feto86 ter sofrido danos irreversíveis. Os recém-nascidos de mães que tomaram Co-Pressotec® devem ser cuidadosamente observados com o objetivo de verificar a ocorrência de hipotensão17, oligúria92 e hipercalemia75. O enalapril, que atravessa a placenta, foi removido da circulação93 neonatal por diálise peritoneal94, com algum benefício clínico, e teoricamente pode ser removido por exsanguíneotransfusão. Não há experiência com a remoção da hidroclorotiazida, que também atravessa a placenta, da circulação93 neonatal.

O enalapril e as tiazidas aparecem no leite materno. Se o uso dessas medicações for considerado absolutamente essencial, a paciente deve interromper a amamentação95.

Populações especiais

Uso pediátrico: a eficácia e a segurança não foram estabelecidas em crianças.

Idosos: em estudos clínicos, a eficácia e a tolerabilidade do maleato de enalapril e da hidroclorotiazida administrados concomitantemente foram semelhantes em hipertensos idosos e mais jovens.

Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Terapia anti-hipertensiva: podem ocorrer efeitos aditivos quando o maleato de enalapril for usado com outros anti-hipertensivos. A combinação do maleato de enalapril com bloqueadores β-adrenérgicos96, metildopa ou bloqueadores dos canais de cálcio demonstrou aumentar a eficácia do controle pressórico.

Ganglioplégicos e bloqueadores adrenérgicos96 combinados com enalapril só devem ser administrados sob rigorosa observação.

As seguintes medicações, quando administradas concomitantemente, podem interagir com diuréticos43 tiazídicos:

Álcool, barbitúricos ou narcóticos: pode ocorrer potencialização da hipotensão17 ortostática. Agentes antidiabéticos (hipoglicemiantes orais97 e insulina52): pode ser necessário ajuste posológico.

Colestiramina e resinas do colestipol: a presença de resinas de troca aniônica compromete a absorção da hidroclorotiazida. Doses únicas de colestiramina ou de resinas do colestipol ligam-se a hidroclorotiazida e reduzem sua absorção do trato gastrintestinal em até 85% e 43%, respectivamente.

Corticosteroides, ACTH: intensificam a depleção31 de eletrólitos37, particularmente hipocalemia34. Aminas pressoras (por exemplo: adrenalina63): possível decréscimo na resposta a aminas pressoras, mas não o suficiente para impedir sua utilização.

Anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores da cicloxigenase-2: agentes anti- inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (inibidor COX-2), podem reduzir o efeito de diuréticos43 e outros agentes hipertensivos. Portanto, os efeitos anti-hipertensivos dos antagonistas dos receptores da angiotensina II ou dos inibidores da ECA podem ser atenuados pelos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da COX-2.

Em alguns pacientes com disfunção renal13 (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles em tratamento com diuréticos43) sob tratamento com anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2, a co-administração de antagonistas de receptor de angiotensina II ou dos inibidores da ECA pode agravar a deterioração da função renal13, incluindo possível falência renal13 aguda. Esses efeitos em geral são reversíveis. Portanto, a combinação deve ser administrada com cautela em pacientes com disfunção renal13.

Potássio sérico (veja também o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Hipercalemia75: o efeito espoliador de potássio dos diuréticos43 tiazídicos é geralmente atenuado pelo efeito do enalapril. Os níveis de potássio sérico geralmente se mantêm nos limites normais.

O uso de suplementação98 de potássio, agentes poupadores de potássio, substitutos do sal de cozinha que contenham potássio, ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico (por exemplo, produtos que contenham trimetoprima), principalmente em pacientes com insuficiência renal45, pode resultar em aumento significativo do potássio sérico. Se o uso concomitante de Co-Pressotec® com qualquer um dos agentes mencionados acima for considerado apropriado, deverá ser feito com cautela e com monitoramento frequente dos níveis séricos de potássio.

Lítio: diuréticos43 e inibidores da enzima4 conversora da angiotensina reduzem a depuração renal13 do lítio e aumentam o risco de toxicidade99 pelo lítio. Não se recomenda o uso concomitante de lítio com inibidores da ECA.

As bulas das preparações que contêm lítio devem ser consultadas antes de seu uso.

Relaxantes musculares não despolarizantes: as tiazidas podem aumentar a resposta à tubocuranina.

Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: o bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona com antagonista100 de receptor da angiotensina, inibidor da ECA ou diretamente com inibidores da renina (como o alisquireno) está associado com um maior risco de hipotensão17, sincope101, hipercalemia75 e alterações na função renal13 (incluindo insuficiência renal45 aguda) comparado a monoterapia. Deve-se monitorar atentamente a pressão sanguínea, a função renal13 e os eletrólitos37 em pacientes tratados com Co-Pressotec® e outros agentes que afetem o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Não co-administrar alisquireno com Co-Pressotec® em pacientes com diabetes28. Evitar o uso de alisquireno com Co-Pressotec® em pacientes com comprometimento renal13 (FGR < 60 mL/min).

Ouro: reações nitritoides (os sintomas60 incluem rubor facial, náuseas102, vômitos36 e hipotensão17) foram raramente relatadas em pacientes sob tratamento com ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e tratamento concomitante com inibidores da ECA, incluindo enalapril.

Inibidores da proteína-alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR): os pacientes em terapia concomitante com inibidores da mTOR (por exemplo, o tensirolimo, sirolimo, everolimo) podem apresentar maior risco de angioedema26 (veja o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Inibidores de neprilisina: os pacientes que utilizam concomitantemente um inibidor da neprilisina (por exemplo, sacubitril) podem apresentar maior risco de angioedema26 (Veja os itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.

Este medicamento tem prazo de validade de 18 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

  • Comprimido 10 mg + 25 mg: Circular plano com vinco de cor rosa.
  • Comprimido 20 mg + 12,5 mg: Circular plano com vinco de cor rosa.

Os comprimidos de Co-Pressotec® apresentam sabor azedo. Esse sabor é característico do ácido cítrico, um dos componentes da formulação do produto.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Hipertensão arterial3

Co-Pressotec® 20/12,5 mg: na hipertensão arterial3, a posologia usual é de 1 comprimido, administrado 1 vez ao dia. Se necessário, a posologia pode ser aumentada para 2 comprimidos, administrados 1 vez ao dia.

Co-Pressotec® 10/25 mg: na hipertensão arterial3, a posologia usual é de 1 ou 2 comprimidos, administrados 1 vez ao dia. A posologia deve ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial6.

Terapia diurética anterior

Pode ocorrer hipotensão17 sintomática18 após a dose inicial de Co-Pressotec®, ela é mais frequente em pacientes com depleção31 de sal ou de volume, como resultado de terapia diurética anterior. A terapia diurética deve ser descontinuada 2 a 3 dias antes do início do tratamento com Co- Pressotec®.

Posologia na insuficiência renal45

Os tiazídicos podem não ser diuréticos43 apropriados para pacientes24 com disfunção renal13 e são ineficazes quando a depuração plasmática de creatinina44 for igual ou menor do que 30 mL/min (isto é, insuficiência renal45 moderada ou grave). Em pacientes com depuração plasmática de creatinina44 entre 30 e 80 mL/min, Co-Pressotec® deve ser usado apenas após titulação dos componentes individuais.

Na insuficiência renal45 leve, a dose recomendada de maleato de enalapril, quando utilizado isoladamente, é de 5 a 10 mg.

REAÇÕES ADVERSAS

Co-Pressotec®, em geral, é bem tolerado. Em estudos clínicos, as reações adversas foram geralmente leves e temporárias e, na maioria das vezes, não foi necessária a interrupção do tratamento.

As reações adversas clínicas mais comuns foram tontura103 e fadiga104, que geralmente responderam à diminuição da posologia e raramente levaram à interrupção do tratamento. Outras reações adversas relatadas com incidência65 de 1% a 2% foram: cãibras musculares, náuseas102, astenia105, efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão17), cefaleia106, tosse e impotência107.

Pós-comercialização

Ainda menos comuns foram os seguintes eventos, que ocorreram durante estudos clínicos controlados ou após a comercialização:

Cardiovasculares: síncope101, hipotensão17 não ortostática, palpitações108, dor torácica, taquicardia109.

Endócrino110: síndrome111 de secreção inadequada de hormônio112 antidiurético (SIADH).

Gastrintestinais: pancreatite113, diarreia35, dispepsia114, flatulência, vômitos36, dor abdominal, constipação115.

Sistema nervoso116/psiquiátrico: insônia, parestesia117, nervosismo, sonolência, vertigem118.

Respiratórios: dispneia119.

Pele120: síndrome de Stevens-Johnson121, erupções cutâneas122, diaforese123, prurido124.

Outros: disfunção renal13, diminuição da libido125, gota55, artralgia126, insuficiência renal45, secura da boca127, zumbido.

Foi relatado um complexo sintomático128 que pode incluir alguns ou todos os seguintes sintomas60: febre129, serosite130, vasculite131, mialgia132/miosite, artralgia126/artrite133, FAN positivo, VHS134 aumentada, eosinofilia135 e leucocitose136. Podem ocorrer erupções cutâneas122, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.

Hipersensibilidade/edema angioneurótico25: raramente foi relatado edema angioneurótico25 de face56, lábios, língua57, glote58 e/ou laringe59 e das extremidades (veja o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Muito raramente, foi relatado angioedema26 intestinal com inibidores da enzima4 conversora de angiotensina, incluindo o enalapril.

Achados de exames laboratoriais: alterações clinicamente importantes dos parâmetros laboratoriais padrão raramente foram associadas à administração de Co-Pressotec®. Ocasionalmente foram notadas hiperglicemia137, hiperuricemia e hipocalemia34.

Também foram observados aumentos da ureia46 sanguínea, da creatinina44 sérica e das enzimas hepáticas138 e/ou bilirrubinas139 séricas, geralmente reversíveis com a descontinuação de Co-Pressotec®. Ocorreu hipercalemia75. Foram relatadas reduções de hemoglobina140 e hematócrito141.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Não há informações específicas sobre o tratamento da superdose com Co-Pressotec®. O tratamento é sintomático128 e de suporte. O tratamento com Co-Pressotec® deve ser suspenso e o paciente, observado cuidadosamente. As medidas sugeridas incluem indução do vômito142, se a ingestão for recente, e correção da desidratação143, do desequilíbrio eletrolítico e da hipotensão17, por meio dos procedimentos usuais.

Maleato de enalapril: as características mais importantes de superdose relatadas até o presente são hipotensão17 acentuada, que começa 6 horas após a ingestão dos comprimidos, concomitantemente ao bloqueio do sistema renina-angiotensina, e estupor. Foram relatados níveis séricos de enalaprilato 100 a 200 vezes maiores do que aqueles usualmente observados após doses terapêuticas, após a ingestão de 300 a 440 mg de maleato de enalapril, respectivamente.

O tratamento recomendado da superdose consiste de infusão intravenosa de solução salina normal. Se disponível, a infusão de angiotensina II pode ser benéfica. O enalaprilato pode ser removido da circulação93 sistêmica por hemodiálise72 (veja o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Pacientes sob Hemodiálise72).

Hidroclorotiazida: os sinais30 e sintomas60 mais comuns observados são aqueles decorrentes da depleção31 eletrolítica (hipocalemia34, hipocloremia, hiponatremia32) e da desidratação143 resultantes da diurese144 excessiva. Se também tiverem sido administrados digitálicos, a hipocalemia34 pode acentuar arritmias77 cardíacas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

M.S. no 1.0370. 0128
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO no 2.659

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
4 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
5 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
6 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
7 Pressão arterial diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
8 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
9 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
10 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
11 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
12 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
13 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
14 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
15 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
16 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
17 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
18 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
19 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
20 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
21 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
22 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
23 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
24 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
25 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
26 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
27 Idiopático: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
28 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
29 Hidroeletrolítico: Aproximadamente 60% do peso de um adulto são representados por líquido (água e eletrólitos). O líquido corporal localiza-se em dois compartimentos, o espaço intracelular (dentro das células) e o espaço extracelular (fora das células). Os eletrólitos nos líquidos corporais são substâncias químicas ativas. Eles são cátions, que carregam cargas positivas, e ânions, que transportam cargas negativas. Os principais cátions são os íons sódio, potássio, cálcio, magnésio e hidrogênio. Os principais ânions são os íons cloreto, bicarbonato, fosfato e sulfato.
30 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
31 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
32 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
33 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
34 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
35 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
36 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
37 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
38 Cardiopatia isquêmica: Doença ocasionada por um déficit na circulação nas artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco.É evidenciada por dor no peito, arritmias, morte súbita ou insuficiência cardíaca.
39 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
40 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
41 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
42 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
43 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
44 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
45 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
46 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
47 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
48 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
49 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
50 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
51 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
52 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
53 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
54 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
55 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
56 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
57 Língua:
58 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
59 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
60 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
61 Inchaço: Inchação, edema.
62 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
63 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
64 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
65 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
66 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
67 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
68 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
69 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
70 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
71 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
72 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
73 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
74 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
75 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
76 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
77 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
78 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
79 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
80 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
81 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
82 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
83 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
84 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
85 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
86 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
87 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
88 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
89 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
90 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
91 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
92 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
93 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
94 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
95 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
96 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
97 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
98 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
99 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
100 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
101 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
102 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
103 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
104 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
105 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
106 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
107 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
108 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
109 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
110 Endócrino: Relativo a ou próprio de glândula, especialmente de secreção interna; endocrínico.
111 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
112 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
113 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
114 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
115 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
116 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
117 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
118 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
119 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
120 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
121 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
122 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
123 Diaforese: Sudação, transpiração intensa.
124 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
125 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
126 Artralgia: Dor em uma articulação.
127 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
128 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
129 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
130 Serosite: Inflamação de uma membrana serosa.
131 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
132 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
133 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
134 VHS: É a velocidade com que os glóbulos vermelhos se separam do “soro†e se depositam no fundo de um tubo de ensaio, se este tubo com sangue é deixado parado (com anticoagulante). Os glóbulos vermelhos (hemácias) são puxados para baixo pela gravidade e tendem a se aglomerar no fundo do tubo. No entanto, eles são cobertos por cargas elétricas negativas e, quando vão se aproximando do fundo, repelem-se umas às outras, como cargas iguais de ímãs. Essa força magnética de repulsão se contrapõe à gravidade e naturalmente diminui a velocidade com que as hemácias caem. Se junto com as hemácias, nadando no plasma, haja outras estruturas de cargas positivas, estas vão anular as cargas negativas das hemácias e também a repulsão magnética entre elas, permitindo sua aglutinação. Neste caso a gravidade age sozinha e a velocidade com que elas caem (velocidade de hemossedimentação) é acelerada. O VHS é expresso como o número de milímetros que o sangue sedimentou (no tubo) no espaço de uma hora (mm/h).
135 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
136 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
137 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
138 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
139 Bilirrubinas: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
140 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
141 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
142 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
143 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
144 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.

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