Co-Pressotec (Bula do profissional de saúde)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Co-Pressotec®
maleato de enalapril + hidroclorotiazida
Comprimido 10 mg + 25 mg ou 20 mg + 12,5 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido simples
Embalagem contendo 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Co-Pressotec 10 mg + 25 mg contém:
maleato de enalapril | 10 mg |
hidroclorotiazida | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amido, corante óxido de ferro vermelho, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, ácido cítrico e dióxido de silício.
Cada comprimido de Co-Pressotec 20 mg + 12,5 mg contém:
maleato de enalapril | 20 mg |
hidroclorotiazida | 12,5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amido, corante óxido de ferro amarelo, corante óxido de ferro vermelho, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, ácido cítrico e dióxido de silício.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Co-Pressotec® é indicado para o tratamento da hipertensão arterial3 quando o tratamento combinado for apropriado.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Co-Pressotec® facilita a administração concomitante do inibidor da enzima4 conversora de angiotensina de ação prolongada, maleato de enalapril com o diurético5 hidroclorotiazida (HCTZ), e atenua alguns dos efeitos metabólicos indesejáveis induzidos por este último. Os efeitos redutores da pressão arterial6 de maleato de enalapril e HCTZ, quando combinados são maiores do que aqueles produzidos pelos agentes únicos administrados isoladamente.
ESTUDOS DE EFICÁCIA
Análise especial de estudos clínicos da eficácia de enalapril quando administrado concomitantemente com HCTZ
Um mil e oito pacientes foram identificados entre os estudos anteriores com enalapril e apresentaram dados para análise sobre a eficácia da administração concomitante de enalapril mais HCTZ em doses variadas. As doses diárias totais de enalapril mais HCTZ foram de 40 mg + 25 mg, 40 mg + 50 mg, 40 mg + 100 mg e outras (principalmente 10 mg + 25 mg e 20 mg + 50 mg). A proporção de pacientes que iniciaram em monoterapia e estavam normotensos ao final do tratamento concomitante variou de 42–77%, um aumento importante em comparação à proporção de pacientes normotensos ao final de cada monoterapia (5–13%). A administração concomitante de ambos os fármacos aumentou a eficácia em pacientes sem controle adequado com enalapril ou HCTZ isoladamente.
Comparação de dose baixa de HCTZ 12,5 mg e HCTZ 25 mg administrada junto com enalapril 20 mg
Para avaliar a eficácia de uma dose baixa de HCTZ com enalapril, foi realizado um estudo para comparar uma taxa fixa de enalapril 20 mg mais HCTZ 12,5 mg e enalapril 20 mg mais HCTZ 25 mg com enalapril 20 mg uma vez ao dia em pacientes hipertensos não adequadamente tratados com enalapril apenas por 6 semanas. Cento e vinte e cinco pacientes que ainda apresentavam pressão arterial diastólica7 na posição supina (PADS) > 90 mmHg após 6 semanas de tratamento com enalapril 20 mg/dia apenas entraram e completaram o período duplo-cego de 4 semanas e foram incluídos na Análise de Eficácia de “Todos os Pacientes”. Tanto 20 mg de enalapril mais 12,5 mg de HCTZ uma vez ao dia como 20 mg de enalapril mais 25 mg de HCTZ uma vez ao dia reduziram a pressão arterial6 abaixo dos níveis alcançados com 20 mg de enalapril uma vez ao dia. Não houve diferença estatisticamente significativa entre 12,5 mg e 25 mg de HCTZ quando administrados concomitantemente com enalapril.
Comprimido de combinação de enalapril mais HCTZ em comparação com enalapril apenas e HCTZ apenas
Um estudo multicêntrico, duplo-cego, randômico, de grupos paralelos e com 10 semanas de duração foi realizado para comparar o perfil de segurança e eficácia de um esquema de dose única diária de enalapril/HCTZ (20/12,5 mg), com enalapril 20 mg isoladamente e com HCTZ 12,5 mg isoladamente em pacientes com hipertensão8 essencial não-complicada. Todos os 146 pacientes admitidos deveriam apresentar PADS de 100 a 120 mmHg após 2 semanas com placebo9. O grupo de enalapril/HCTZ mostrou maior eficácia do que qualquer um dos grupos de monoterapia em todos os parâmetros da Análise de “Todos os Pacientes”, bem como da análise “Por Protocolo”. O protocolo de estudo permitiu duplicar a dose da terapia de teste de 1 para 2 comprimidos uma vez ao dia no final da semana 4 se a PADS do paciente fosse > 90 mmHg. Em todos os três grupos, aproximadamente 70% dos pacientes receberam dois comprimidos ao dia.
Eficácia prolongada com o uso da combinação de enalapril com HCTZ
Em um estudo duplo-cego10, randômico, de grupos paralelos, controlado por agente ativo, que incluiu pacientes com hipertensão8 (PADS 100 - 120 mmHg), documentou-se eficácia prolongada em 82 pacientes tratados por 48 semanas com enalapril ou enalapril mais HCTZ. Além disso, os dados encontrados na literatura sobre 94 pacientes hipertensos registram que a resposta boa (PADS <90 mmHg ou redução de 10 mmHg) foi atingida e mantida ao longo de 3 a 13 meses de tratamento com enalapril mais HCTZ.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Co-Pressotec® é uma combinação de um inibidor da enzima4 conversora da angiotensina (maleato de enalapril) e um diurético5 (hidroclorotiazida).
Co-Pressotec® é altamente eficaz para o tratamento da hipertensão8. Os efeitos anti-hipertensivos dos dois componentes são aditivos e se mantêm durante pelo menos 24 horas. Uma porcentagem mais alta de pacientes hipertensos responde satisfatoriamente a Co-Pressotec® em comparação a pacientes que recebem cada um dos seus componentes administrados isoladamente. O maleato de enalapril atenua a perda de potássio associada à hidroclorotiazida.
Mecanismo de Ação
maleato de enalapril: a enzima4 conversora da angiotensina (ECA) é uma peptidil dipeptidase, a qual catalisa a conversão da angiotensina I à substância pressora angiotensina II. Depois da absorção, o enalapril é hidrolisado a enalaprilato, o qual inibe a enzima4 conversora da angiotensina. A inibição da ECA resulta na diminuição da angiotensina II plasmática que aumenta a atividade da renina plasmática (em razão da remoção do feedback negativo de liberação da renina) e diminui a secreção de aldosterona.
A enzima4 conversora da angiotensina é idêntica à quininase II. Portanto, o enalapril pode também bloquear a degradação de bradicinina11, um potente vasopressor peptídico. Entretanto, ainda não foi esclarecido como isso gera o efeito terapêutico. Apesar de se acreditar que o mecanismo pelo qual o enalapril diminui a pressão arterial6 seja essencialmente pela supressão do sistema renina- angiotensina-aldosterona, o qual desempenha importante papel na regulação da pressão arterial6, o enalapril é anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa.
maleato de enalapril-hidroclorotiazida: a hidroclorotiazida é um agente diurético5 e anti- hipertensivo que aumenta a atividade plasmática da renina. Embora o enalapril isoladamente seja anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa, a administração concomitante de hidroclorotiazida nesses pacientes induz maior redução da pressão arterial6.
Farmacocinética
maleato de enalapril: o maleato de enalapril oral é rapidamente absorvido e as concentrações máximas plasmáticas de enalapril ocorrem em uma hora. Com base na recuperação na urina12, a taxa de absorção do enalapril do maleato de enalapril oral é de aproximadamente 60%.
Após a absorção, o enalapril oral é rápida e extensivamente hidrolisado a enalaprilato, um potente inibidor da enzima4 conversora de angiotensina. As concentrações plasmáticas máximas do enalaprilato ocorrem 3 a 4 horas depois de uma dose oral de maleato de enalapril. A excreção do enalapril é principalmente renal13. Os principais componentes na urina12 são: enalaprilato, que contribui com 40% da dose e enalapril intacto. Exceto pela conversão a enalaprilato, não há evidência de metabolismo14 significante do enalapril. O perfil de concentração sérica do enalaprilato exibe uma fase terminal prolongada, aparentemente associado à ligação com a ECA. Em indivíduos com função renal13 normal, as concentrações séricas em estado de equilíbrio do enalaprilato foram atingidas por volta do quarto dia da administração do maleato de enalapril. A meia-vida efetiva para acúmulo do enalaprilato após múltiplas doses de maleato de enalapril oral é de 11 horas. A absorção do maleato de enalapril oral não é influenciada pela presença de alimentos no trato gastrintestinal. A extensão da absorção e a hidrólise do enalapril são semelhantes para as diversas doses na faixa terapêutica15 recomendada.
hidroclorotiazida: quando os níveis plasmáticos foram acompanhados durante 24 horas, no mínimo, observou-se que a meia-vida plasmática variou de 5,6 a 14,8 horas. A hidroclorotiazida não é metabolizada, mas é eliminada rapidamente pelo rim16. Pelo menos 61% da dose oral é eliminada de forma inalterada em 24 horas. A hidroclorotiazida cruza a placenta, mas não a barreira hematoencefálica.
maleato de enalapril-hidroclorotiazida: doses múltiplas concomitantes de maleato de enalapril e hidroclorotiazida exerceram pouco ou nenhum efeito na biodisponibilidade desses fármacos. A combinação é equivalente à administração concomitante de cada um separadamente.
Farmacodinâmica
maleato de enalapril: a administração do maleato de enalapril a pacientes hipertensos resulta na redução da pressão arterial6 tanto na posição supina como de pé sem aumento significativo da frequência cardíaca.
Hipotensão17 sintomática18 postural não é frequente. Em alguns pacientes, a redução ideal da pressão arterial6 pode requerer várias semanas de tratamento. A retirada abrupta de maleato de enalapril não foi associada ao rápido aumento da pressão arterial6.
A inibição efetiva da atividade da ECA usualmente ocorre 2 a 4 horas depois da administração oral de uma única dose de enalapril. O início da atividade anti-hipertensiva geralmente foi observado em uma hora e as reduções máximas, em 4 a 6 horas após a administração. A duração do efeito é relacionada à dose. Entretanto, nas doses recomendadas, demonstrou-se que os efeitos anti-hipertensivos e hemodinâmicos se mantêm durante 24 horas, no mínimo.
Em estudos hemodinâmicos que envolveram pacientes com hipertensão8 essencial, a redução da pressão arterial6 foi acompanhada de redução da resistência arterial periférica, pequeno aumento no débito cardíaco19 e pequena ou nenhuma alteração da frequência cardíaca. Após a administração do maleato de enalapril o fluxo sanguíneo renal13 aumentou; a taxa de filtração glomerular não foi modificada. Entretanto, em pacientes com taxa de filtração glomerular baixa antes do tratamento, as taxas de filtração glomerular geralmente aumentaram.
O tratamento anti-hipertensivo com enalapril induz significante regressão da hipertrofia20 ventricular esquerda, preservando o desempenho sistólico do ventrículo esquerdo.
O tratamento com enalapril foi associado a efeito favorável nas frações lipoproteicas no plasma21 e favorável ou ausência de efeito nos níveis de colesterol22 total.
maleato de enalapril-hidroclorotiazida: em estudos clínicos a extensão da redução da pressão arterial6 observada com a combinação de maleato de enalapril e hidroclorotiazida foi maior do que a observada com os componentes administrados isoladamente. Além disso, o efeito anti- hipertensivo deste medicamento foi mantido durante 24 horas, no mínimo.
CONTRAINDICAÇÕES
Anúria23
Co-Pressotec® é contraindicado para pacientes24 com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de sua formulação, com histórico de edema angioneurótico25 relacionado a tratamento anterior com inibidores da enzima4 conversora da angiotensina e com angioedema26 hereditário ou idiopático27.
Hipersensibilidade a outros fármacos derivados das sulfonamidas.
Co-Pressotec® não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes28 (veja o item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Co-Pressotec® é contraindicado em combinação com um inibidor de neprilisina (por exemplo, sacubitril). Não administre Co-Pressotec® dentro de 36 horas antes ou depois de utilizar sacubitril/valsartana, um produto contendo um inibidor de neprilisina (Veja os itens 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Hipotensão17 e desequilíbrio hidroeletrolítico29: a exemplo de qualquer tratamento anti-hipertensivo, pode ocorrer hipotensão17 em alguns pacientes. Os pacientes devem ser observados quanto a sinais30 clínicos de desequilíbrio hidroeletrolítico29, tais como depleção31 de volume, hiponatremia32, alcalose33 hipoclorêmica, hipomagnesemia ou hipocalemia34, que podem ocorrer durante diarreia35 ou vômitos36 intercorrentes. Os eletrólitos37 séricos devem ser avaliados periodicamente, a intervalos apropriados, nesses pacientes.
Deve ser dada particular atenção quando o medicamento for administrado a pacientes com cardiopatia isquêmica38 ou doença vascular39 cerebral, nos quais a redução acentuada da pressão arterial6 poderia resultar em infarto do miocárdio40 ou acidente vascular cerebral41.
Se ocorrer hipotensão17, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, deve receber infusão EV de solução salina normal. Hipotensão17 transitória não constitui uma contraindicação para doses posteriores. Após restabelecimento da PA e do volume sanguíneo efetivo, pode-se reinstituir o tratamento com posologia reduzida ou pode-se optar pelo uso apropriado de qualquer dos componentes isoladamente.
Estenose42 aórtica/cardiomiopatia hipertrófica: a exemplo de todos os vasodilatadores, deve-se ter cautela ao administrar inibidores da ECA a pacientes com obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo.
Comprometimento da função renal13: os tiazídicos podem não ser diuréticos43 apropriados para pacientes24 com comprometimento da função renal13 e são ineficazes quando a depuração plasmática da creatinina44 for igual ou menor do que 30 mL/min (isto é, insuficiência renal45 moderada ou grave).
Co-Pressotec® não deve ser administrado a pacientes com insuficiência renal45 (depuração plasmática da creatinina44 < 80 mL/min), até que a titulação dos componentes individuais tenha demonstrado a necessidade das doses existentes na combinação.
Alguns pacientes hipertensos sem doença renal13 pré-existente evidente apresentaram aumentos discretos e temporários de ureia46 sanguínea e creatinina44 sérica quando receberam concomitantemente enalapril e diurético5. Se isso ocorrer durante o tratamento com Co- Pressotec®, a combinação deve ser interrompida. Pode-se reiniciar com doses menores ou optar por utilizar os componentes isoladamente de maneira apropriada.
Em alguns pacientes com estenose42 da artéria renal47 bilateral ou estenose42 da artéria renal47 de rim16 único, observou-se aumento dos níveis séricos de ureia46 e creatinina44 com os inibidores da enzima4 conversora de angiotensina (ECA), em geral reversíveis após sua interrupção.
Hepatopatias: as tiazidas devem ser utilizadas com cautela em pacientes com disfunção hepática48 ou hepatopatias progressivas, pois pequenas alterações do balanço hidroeletrolítico29 podem precipitar coma49 hepático.
Cirurgia/anestesia50: em pacientes submetidos a cirurgias de grande porte ou durante anestesia50 com agentes hipotensores, o enalaprilato bloqueia a formação de angiotensina II consequente à liberação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão17 atribuível a esse mecanismo, a pressão arterial6 poderá ser normalizada pela expansão de volume.
Efeitos metabólicos e endócrinos: as tiazidas podem diminuir a tolerância à glicose51. Podem ser necessários ajustes posológicos dos agentes antidiabéticos, inclusive da insulina52.
As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e aumentar de forma discreta e intermitente53 o cálcio sérico. Hipercalcemia acentuada pode ser evidência de hiperparatireoidismo subclínico. O tratamento com tiazídicos deve ser interrompido antes da realização de exames da função paratireoidiana.
Aumentos dos níveis de triglicérides54 e colesterol22 podem estar associados ao uso de diuréticos43 tiazídicos; entretanto, houve relato de efeito mínimo ou nenhum efeito associado à dose de 12,5 mg presente em Co-Pressotec®.
O tratamento com tiazídicos pode precipitar hiperuricemia e/ou gota55 em certos pacientes. Entretanto, o enalapril pode aumentar o ácido úrico urinário e, portanto, atenuar o efeito hiperuricemiante da hidroclorotiazida.
Hipersensibilidade/edema angioneurótico25: edema angioneurótico25 de face56, lábios, língua57, glote58 e/ou laringe59 e das extremidades, que pode ocorrer em qualquer momento do tratamento, foi relatado raramente em pacientes tratados com inibidores da enzima4 conversora da angiotensina, inclusive com maleato de enalapril. Nessas situações, o maleato de enalapril deve ser imediatamente descontinuado e o paciente deve ser observado cuidadosamente até a resolução completa dos sintomas60, antes de receber alta.
Mesmo nos casos que haja somente inchaço61 da língua57 sem comprometimento respiratório, os pacientes podem necessitar de observação prolongada, pois o tratamento com anti-histamínicos e corticosteroides pode não ser suficiente.
Muito raramente foram relatadas mortes em razão de angioedema26 associado com edema62 de laringe59 ou língua57. Pacientes com envolvimento de língua57, glote58 ou laringe59 são provavelmente aqueles com histórico de obstrução das vias aéreas, especialmente aqueles com histórico de cirurgias. Quando houver envolvimento de língua57, glote58 ou laringe59 e possibilidade de obstrução das vias aéreas, o tratamento adequado, que pode incluir a administração de adrenalina63 a 1:1.000 (0,3 a 0,5 mL) por via subcutânea64 e/ou medidas que assegurem a desobstrução das vias aéreas devem ser instituídos imediatamente.
Foi relatada incidência65 mais alta de angioedema26 em pacientes negros tratados com inibidores da ECA do que em pacientes de outras raças.
Pacientes com histórico de edema angioneurótico25 não relacionado ao tratamento com inibidores da ECA correm maior risco de apresentar angioedema26 durante o tratamento com esses agentes (veja o item 4. CONTRAINDICAÇÕES).
Pacientes que recebem co-administração de um inibidor da ECA e um inibidor de mTOR (proteína-alvo da rapamicina em mamíferos) (por exemplo, tensirolimo, sirolimo, everolimo) podem apresentar maior risco de angioedema26.
Pacientes que recebem terapia concomitante com um inibidor da ECA e um inibidor da neprilisina podem apresentar maior risco de angioedema26 (Veja os itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Em pacientes que recebem tiazídicos, podem ocorrer reações de hipersensibilidade, independentemente de histórico de alergia66 ou asma67 brônquica. Foi relatada exacerbação ou ativação de lúpus68 eritematoso69 sistêmico70 com o uso de tiazídicos.
Reações anafilactoides durante dessensibilização71 com himenóptero: raramente, pacientes tratados com inibidores da ECA apresentaram reações anafilactoides com risco de morte durante dessensibilização71 com veneno de himenóptero. Essas reações foram evitadas com a suspensão temporária do tratamento com o inibidor da ECA, antes de cada dessensibilização71.
Pacientes sob hemodiálise72: Co-Pressotec® não é indicado para pacientes24 que necessitam de hemodiálise72 em consequência de insuficiência renal45 (veja o item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). Foi relatada a ocorrência de reações anafilactoides em pacientes submetidos à diálise73 com membranas de alto fluxo (por exemplo, AN 69®), tratados concomitantemente com um inibidor da ECA. Nesses pacientes, deve-se considerar a utilização de um outro tipo de membrana de diálise73 ou de uma classe diferente de agente anti-hipertensivo.
Tosse: foi relatada tosse com o uso dos inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse é não produtiva, persistente e desaparece com a descontinuação do tratamento. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser incluída no diagnóstico74 diferencial de tosse.
Hipercalemia75 (veja também o item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Potássio Sérico).
Os fatores de risco para desenvolvimento da hipercalemia75 incluem insuficiência renal45, diabetes mellitus76 e uso concomitante de diuréticos43 poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, eplerenona, triantereno ou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio, ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico (por exemplo, produtos que contenham trimetoprima).
O uso de suplementos de potássio, diuréticos43 poupadores de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio, ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico, particularmente em pacientes com função renal13 comprometida, pode levar a aumento significativo dos níveis séricos de potássio. A hipercalemia75 pode causar arritmias77 graves, algumas vezes fatais.
Se o uso concomitante de Co-Pressotec® com qualquer um dos agentes mencionados acima for considerado apropriado, deverá ser feito com cautela e com monitoramento frequente dos níveis séricos de potássio.
Gravidez78 e Lactação79
Categoria de risco D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez78.
O uso de Co-Pressotec® durante a gravidez78 não é recomendado. Ao se confirmar gravidez78, a administração de Co-Pressotec® deve ser interrompida o mais rápido possível, a menos que seja considerada vital para a mãe.
Em um estudo publicado epidemiológico, retrospectivo80, os recém-nascidos cujas mães receberam um inibidor da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez78 pareceram ter risco aumentado de malformações81 congênitas82 importantes em comparação com recém-nascidos de mães não expostas no primeiro trimestre a inibidores da ECA. O número de casos de defeitos congênitos83 é pequeno e os achados desse estudo ainda não se repetiram.
Os inibidores da ECA podem causar morbidade84 e mortalidade85 fetal e neonatal quando administrados no segundo e terceiro trimestres da gravidez78. A utilização de inibidores da ECA durante esse período foi associada a danos para o feto86 e para o recém-nascido, incluindo hipotensão17, insuficiência renal45, hipercalemia75 e/ou hipoplasia87 do crânio88 em recém-nascido. Ocorreu oligoidrâmnio materno, presumivelmente representando redução da função renal13 fetal, podendo resultar em contraturas dos membros, deformações craniofaciais e desenvolvimento de pulmão89 hipoplásico. Essas reações adversas para o embrião e para o feto86 não parecem ter ocorrido quando a exposição intrauterina ao inibidor da ECA restringiu-se ao primeiro trimestre da gravidez78. A utilização rotineira de diuréticos43 em mulheres grávidas saudáveis não é recomendada e expõe mãe e feto86 a riscos desnecessários, incluindo icterícia90 fetal ou neonatal, trombocitopenia91 e possivelmente outras reações adversas que ocorreram em adultos.
Se Co-Pressotec® for utilizado durante a gravidez78, a paciente deve ser alertada sobre os possíveis riscos para o feto86. Nos raros casos em que a utilização durante a gravidez78 for considerada essencial, deve-se solicitar ultrassonografias seriadas para avaliação do meio intra-amniótico. Se for detectado oligoidrâmnio, a utilização de Co-Pressotec® deve ser descontinuada, a menos que o medicamento seja considerado vital para a mãe. Pacientes e médicos devem, contudo, estar cientes de que o oligoidrâmnio pode não ser detectado antes de o feto86 ter sofrido danos irreversíveis. Os recém-nascidos de mães que tomaram Co-Pressotec® devem ser cuidadosamente observados com o objetivo de verificar a ocorrência de hipotensão17, oligúria92 e hipercalemia75. O enalapril, que atravessa a placenta, foi removido da circulação93 neonatal por diálise peritoneal94, com algum benefício clínico, e teoricamente pode ser removido por exsanguíneotransfusão. Não há experiência com a remoção da hidroclorotiazida, que também atravessa a placenta, da circulação93 neonatal.
O enalapril e as tiazidas aparecem no leite materno. Se o uso dessas medicações for considerado absolutamente essencial, a paciente deve interromper a amamentação95.
Populações especiais
Uso pediátrico: a eficácia e a segurança não foram estabelecidas em crianças.
Idosos: em estudos clínicos, a eficácia e a tolerabilidade do maleato de enalapril e da hidroclorotiazida administrados concomitantemente foram semelhantes em hipertensos idosos e mais jovens.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Terapia anti-hipertensiva: podem ocorrer efeitos aditivos quando o maleato de enalapril for usado com outros anti-hipertensivos. A combinação do maleato de enalapril com bloqueadores β-adrenérgicos96, metildopa ou bloqueadores dos canais de cálcio demonstrou aumentar a eficácia do controle pressórico.
Ganglioplégicos e bloqueadores adrenérgicos96 combinados com enalapril só devem ser administrados sob rigorosa observação.
As seguintes medicações, quando administradas concomitantemente, podem interagir com diuréticos43 tiazídicos:
Álcool, barbitúricos ou narcóticos: pode ocorrer potencialização da hipotensão17 ortostática. Agentes antidiabéticos (hipoglicemiantes orais97 e insulina52): pode ser necessário ajuste posológico.
Colestiramina e resinas do colestipol: a presença de resinas de troca aniônica compromete a absorção da hidroclorotiazida. Doses únicas de colestiramina ou de resinas do colestipol ligam-se a hidroclorotiazida e reduzem sua absorção do trato gastrintestinal em até 85% e 43%, respectivamente.
Corticosteroides, ACTH: intensificam a depleção31 de eletrólitos37, particularmente hipocalemia34. Aminas pressoras (por exemplo: adrenalina63): possível decréscimo na resposta a aminas pressoras, mas não o suficiente para impedir sua utilização.
Anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores da cicloxigenase-2: agentes anti- inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (inibidor COX-2), podem reduzir o efeito de diuréticos43 e outros agentes hipertensivos. Portanto, os efeitos anti-hipertensivos dos antagonistas dos receptores da angiotensina II ou dos inibidores da ECA podem ser atenuados pelos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da COX-2.
Em alguns pacientes com disfunção renal13 (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos, incluindo aqueles em tratamento com diuréticos43) sob tratamento com anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2, a co-administração de antagonistas de receptor de angiotensina II ou dos inibidores da ECA pode agravar a deterioração da função renal13, incluindo possível falência renal13 aguda. Esses efeitos em geral são reversíveis. Portanto, a combinação deve ser administrada com cautela em pacientes com disfunção renal13.
Potássio sérico (veja também o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Hipercalemia75: o efeito espoliador de potássio dos diuréticos43 tiazídicos é geralmente atenuado pelo efeito do enalapril. Os níveis de potássio sérico geralmente se mantêm nos limites normais.
O uso de suplementação98 de potássio, agentes poupadores de potássio, substitutos do sal de cozinha que contenham potássio, ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico (por exemplo, produtos que contenham trimetoprima), principalmente em pacientes com insuficiência renal45, pode resultar em aumento significativo do potássio sérico. Se o uso concomitante de Co-Pressotec® com qualquer um dos agentes mencionados acima for considerado apropriado, deverá ser feito com cautela e com monitoramento frequente dos níveis séricos de potássio.
Lítio: diuréticos43 e inibidores da enzima4 conversora da angiotensina reduzem a depuração renal13 do lítio e aumentam o risco de toxicidade99 pelo lítio. Não se recomenda o uso concomitante de lítio com inibidores da ECA.
As bulas das preparações que contêm lítio devem ser consultadas antes de seu uso.
Relaxantes musculares não despolarizantes: as tiazidas podem aumentar a resposta à tubocuranina.
Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: o bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona com antagonista100 de receptor da angiotensina, inibidor da ECA ou diretamente com inibidores da renina (como o alisquireno) está associado com um maior risco de hipotensão17, sincope101, hipercalemia75 e alterações na função renal13 (incluindo insuficiência renal45 aguda) comparado a monoterapia. Deve-se monitorar atentamente a pressão sanguínea, a função renal13 e os eletrólitos37 em pacientes tratados com Co-Pressotec® e outros agentes que afetem o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Não co-administrar alisquireno com Co-Pressotec® em pacientes com diabetes28. Evitar o uso de alisquireno com Co-Pressotec® em pacientes com comprometimento renal13 (FGR < 60 mL/min).
Ouro: reações nitritoides (os sintomas60 incluem rubor facial, náuseas102, vômitos36 e hipotensão17) foram raramente relatadas em pacientes sob tratamento com ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e tratamento concomitante com inibidores da ECA, incluindo enalapril.
Inibidores da proteína-alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR): os pacientes em terapia concomitante com inibidores da mTOR (por exemplo, o tensirolimo, sirolimo, everolimo) podem apresentar maior risco de angioedema26 (veja o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Inibidores de neprilisina: os pacientes que utilizam concomitantemente um inibidor da neprilisina (por exemplo, sacubitril) podem apresentar maior risco de angioedema26 (Veja os itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Este medicamento tem prazo de validade de 18 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas:
- Comprimido 10 mg + 25 mg: Circular plano com vinco de cor rosa.
- Comprimido 20 mg + 12,5 mg: Circular plano com vinco de cor rosa.
Os comprimidos de Co-Pressotec® apresentam sabor azedo. Esse sabor é característico do ácido cítrico, um dos componentes da formulação do produto.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Hipertensão arterial3
Co-Pressotec® 20/12,5 mg: na hipertensão arterial3, a posologia usual é de 1 comprimido, administrado 1 vez ao dia. Se necessário, a posologia pode ser aumentada para 2 comprimidos, administrados 1 vez ao dia.
Co-Pressotec® 10/25 mg: na hipertensão arterial3, a posologia usual é de 1 ou 2 comprimidos, administrados 1 vez ao dia. A posologia deve ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial6.
Terapia diurética anterior
Pode ocorrer hipotensão17 sintomática18 após a dose inicial de Co-Pressotec®, ela é mais frequente em pacientes com depleção31 de sal ou de volume, como resultado de terapia diurética anterior. A terapia diurética deve ser descontinuada 2 a 3 dias antes do início do tratamento com Co- Pressotec®.
Posologia na insuficiência renal45
Os tiazídicos podem não ser diuréticos43 apropriados para pacientes24 com disfunção renal13 e são ineficazes quando a depuração plasmática de creatinina44 for igual ou menor do que 30 mL/min (isto é, insuficiência renal45 moderada ou grave). Em pacientes com depuração plasmática de creatinina44 entre 30 e 80 mL/min, Co-Pressotec® deve ser usado apenas após titulação dos componentes individuais.
Na insuficiência renal45 leve, a dose recomendada de maleato de enalapril, quando utilizado isoladamente, é de 5 a 10 mg.
REAÇÕES ADVERSAS
Co-Pressotec®, em geral, é bem tolerado. Em estudos clínicos, as reações adversas foram geralmente leves e temporárias e, na maioria das vezes, não foi necessária a interrupção do tratamento.
As reações adversas clínicas mais comuns foram tontura103 e fadiga104, que geralmente responderam à diminuição da posologia e raramente levaram à interrupção do tratamento. Outras reações adversas relatadas com incidência65 de 1% a 2% foram: cãibras musculares, náuseas102, astenia105, efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão17), cefaleia106, tosse e impotência107.
Pós-comercialização
Ainda menos comuns foram os seguintes eventos, que ocorreram durante estudos clínicos controlados ou após a comercialização:
Cardiovasculares: síncope101, hipotensão17 não ortostática, palpitações108, dor torácica, taquicardia109.
Endócrino110: síndrome111 de secreção inadequada de hormônio112 antidiurético (SIADH).
Gastrintestinais: pancreatite113, diarreia35, dispepsia114, flatulência, vômitos36, dor abdominal, constipação115.
Sistema nervoso116/psiquiátrico: insônia, parestesia117, nervosismo, sonolência, vertigem118.
Respiratórios: dispneia119.
Pele120: síndrome de Stevens-Johnson121, erupções cutâneas122, diaforese123, prurido124.
Outros: disfunção renal13, diminuição da libido125, gota55, artralgia126, insuficiência renal45, secura da boca127, zumbido.
Foi relatado um complexo sintomático128 que pode incluir alguns ou todos os seguintes sintomas60: febre129, serosite130, vasculite131, mialgia132/miosite, artralgia126/artrite133, FAN positivo, VHS134 aumentada, eosinofilia135 e leucocitose136. Podem ocorrer erupções cutâneas122, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.
Hipersensibilidade/edema angioneurótico25: raramente foi relatado edema angioneurótico25 de face56, lábios, língua57, glote58 e/ou laringe59 e das extremidades (veja o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Muito raramente, foi relatado angioedema26 intestinal com inibidores da enzima4 conversora de angiotensina, incluindo o enalapril.
Achados de exames laboratoriais: alterações clinicamente importantes dos parâmetros laboratoriais padrão raramente foram associadas à administração de Co-Pressotec®. Ocasionalmente foram notadas hiperglicemia137, hiperuricemia e hipocalemia34.
Também foram observados aumentos da ureia46 sanguínea, da creatinina44 sérica e das enzimas hepáticas138 e/ou bilirrubinas139 séricas, geralmente reversíveis com a descontinuação de Co-Pressotec®. Ocorreu hipercalemia75. Foram relatadas reduções de hemoglobina140 e hematócrito141.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Não há informações específicas sobre o tratamento da superdose com Co-Pressotec®. O tratamento é sintomático128 e de suporte. O tratamento com Co-Pressotec® deve ser suspenso e o paciente, observado cuidadosamente. As medidas sugeridas incluem indução do vômito142, se a ingestão for recente, e correção da desidratação143, do desequilíbrio eletrolítico e da hipotensão17, por meio dos procedimentos usuais.
Maleato de enalapril: as características mais importantes de superdose relatadas até o presente são hipotensão17 acentuada, que começa 6 horas após a ingestão dos comprimidos, concomitantemente ao bloqueio do sistema renina-angiotensina, e estupor. Foram relatados níveis séricos de enalaprilato 100 a 200 vezes maiores do que aqueles usualmente observados após doses terapêuticas, após a ingestão de 300 a 440 mg de maleato de enalapril, respectivamente.
O tratamento recomendado da superdose consiste de infusão intravenosa de solução salina normal. Se disponível, a infusão de angiotensina II pode ser benéfica. O enalaprilato pode ser removido da circulação93 sistêmica por hemodiálise72 (veja o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Pacientes sob Hemodiálise72).
Hidroclorotiazida: os sinais30 e sintomas60 mais comuns observados são aqueles decorrentes da depleção31 eletrolítica (hipocalemia34, hipocloremia, hiponatremia32) e da desidratação143 resultantes da diurese144 excessiva. Se também tiverem sido administrados digitálicos, a hipocalemia34 pode acentuar arritmias77 cardíacas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
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