Clenil Pulvinal

CHIESI FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 12/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Clenil® Pulvinal®
dipropionato de beclometasona
Pó para inalação 200 mcg e 400 mcg

APRESENTAÇÃO

Clenil® Pulvinal® 200 mcg: pó para inalação.
Embalagem contendo inalador Pulvinal® multidose (100 doses), com concentração de 200 mcg do princípio ativo em cada dose.

Clenil® Pulvinal® 400 mcg: pó para inalação.
Embalagem contendo inalador Pulvinal® multidose (100 doses), com concentração de 400 mcg do princípio ativo em cada dose.

USO INALATÓRIO (ORAL)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada dose inalada de Clenil® Pulvinal® 200 mcg contém:

Dipropionato de beclometasona 200 mcg
excipiente q.s.p. 1 dose

Excipientes: lactose1 monoidratada e estearato de magnésio.

Cada dose inalada de Clenil® Pulvinal® 400 mcg contém:

Dipropionato de beclometasona 400 mcg
excipiente q.s.p. 1 dose

Excipientes: lactose1 monoidratada e estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Administrado através da inalação, oferece tratamento preventivo2 da asma3 leve, moderada ou grave e das condições de broncoestenose (estreitamento das vias de passagem do ar, que podem causar sensação de falta de ar). Proporciona efetiva ação anti-inflamatória nos pulmões4, sem os problemas do tratamento com corticosteroide sistêmico5.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O princípio ativo do Clenil® Pulvinal® é o dipropionato de beclometasona, um derivado cortisônico com atividade anti-inflamatória local e antialérgica eficaz sobre a mucosa6 das vias respiratórias. O dipropionato de beclometasona exerce especificamente uma ação antirreativa nos brônquios7, reduzindo o inchaço8 e a hipersecreção e inibindo a sensação de aperto no peito9.

Administrado por inalação, o dipropionato de beclometasona atua exclusivamente sobre as estruturas do pulmão10 (não chegando até a corrente sanguínea); em decorrência deste fato, desde que obedecidas as doses indicadas, não ocasiona efeitos no organismo. A fim de obter pleno sucesso terapêutico, é importante que o paciente siga atentamente a instrução de uso e aprenda a inalar corretamente o medicamento.

Este produto é destinado ao tratamento a longo prazo. Desta forma, seu início de ação é observado com o uso contínuo do produto.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado em casos de tuberculose11 (ativa ou inativa), herpes simples e hipersensibilidade individual aos derivados de cortisona, ou a qualquer componente do produto.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Seu médico deverá instruí-lo de como utilizar da maneira apropriada o sistema inalador para assegurar que a droga atinja as áreas-alvo nos pulmões4. Clenil® Pulvinal® deve ser utilizado regularmente, todos os dias, mesmo quando você não apresentar sintomas12 aparentes, para melhor benefício do tratamento. O tratamento com Clenil® Pulvinal® não deve ser interrompido abruptamente, sem o conhecimento de seu médico.

O produto não é eficaz nas crises de asma3 já instaladas, sendo na verdade necessário um tratamento de longo prazo para que a eficácia possa ser observada. Tenha sempre em mãos13 o medicamento de resgate das crises de falta de ar prescrito pelo seu médico.

Em caso de crise, você deve seguir as orientações de seu médico em relação à utilização da medicação de resgate (broncodilatador14). Se seu médico considerar necessário poderá prescrever um corticoide de uso oral ou um antibiótico apropriado.

Use o medicamento de acordo com as doses prescritas pelo seu médico. Siga as orientações do seu médico e tenha sempre disponível a medicação de alívio das crises.

Raramente, nas doses indicadas, ocorrerá supressão adrenal. Supressão adrenal prolongada pode, eventualmente, levar a efeitos sistêmicos15, incluindo déficit de crescimento em crianças e adolescentes. Neste caso, seu médico deverá avaliar a relação de risco e benefício da utilização do medicamento.

O uso de Clenil® Pulvinal em pacientes que foram tratados com corticoides sistêmicos15 durante longos períodos ou em altas doses necessita de cuidado especial, uma vez que a recuperação de qualquer supressão adrenocortical pode levar um tempo considerável. Seu médico, após uma semana do início do tratamento, poderá solicitar redução da dose do corticoide de uso sistêmico5 (dado por via oral ou injetável), caso você faça uso de algum.

Pode ser que você se sinta mal durante a descontinuação da utilização de glicocorticoide sistêmico5. Nesses casos seguir a orientação de seu médico, que poderá encorajá-lo a continuar a terapia com beclometasona inalada, descontinuando gradativamente o tratamento com glicocorticoide oral.

Em casos de necessidade, seu médico poderá sugerir uma suplementação16 adicional com corticoides orais.

Em alguns casos, a substituição do tratamento esteroide sistêmico5 pela terapêutica17 inalatória pode desencadear alergias tais como rinite18 alérgica ou erupções de pele19. Estes processos devem ser tratados sintomaticamente com anti-histamínicos e/ou preparações tópicas, incluindo corticosteroides tópicos. Como ocorre com todos os corticosteroides inalatórios, é necessário cuidado especial em pacientes com tuberculose11 ativa ou latente.

Como em qualquer terapêutica17 inalatória, pode ocorrer um fechamento da passagem de ar para os pulmões4 (sensação de aperto no peito9 e chiadeira). Nesse caso, seguir as orientações de seu médico em relação à utilização da medicação de resgate. O medicamento deve ser imediatamente descontinuado e, se necessário, seu médico começará outra terapia.

O uso prolongado poderá permitir a instalação de infecções20 por fungos na boca21 (sapinhos) e garganta22, tratadas normalmente com medicação específica e de uso local, conforme orientação de seu médico, sem a necessidade de interrupção do tratamento. Pode-se reduzir ou prevenir essa reação, realizando-se uma lavagem bucal com água, após o uso.

Gravidez23 e lactação24

Nas mulheres grávidas o produto só poderá ser usado em caso de necessidade e sob supervisão médica mais intensa. Crianças cujas mães durante a gravidez23 receberam altas doses do produto deverão ser observadas, para um rápido diagnóstico25 em caso de eventual insuficiência26 suprarrenal.

Nas doses inalatórias normalmente utilizadas, não foram detectados níveis significativos de beclometasona no leite materno. No entanto, o uso da beclometasona em mães amamentando requer que os benefícios do tratamento sejam levados em consideração frente aos riscos para mãe e bebê.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso Geriátrico

O medicamento pode ser usado por pessoas acima de 65 anos de idade, desde que observadas as precauções relativas ao produto.

Interações Medicamentosas

Nenhuma interação medicamentosa com o produto é conhecida até o momento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde27.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Clenil® Pulvinal® contém um dispositivo dosador, contendo um pó branco, inodoro e de sabor levemente adocicado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Instruções de uso do Sistema Inalatório em Pó Seco

O sistema inalatório em pó seco deve ser conservado em um local arejado e à temperatura ambiente.
Não remover a tampa protetora até o momento do uso.

  1. ABERTURA: Gire a tampa protetora no sentido anti-horário (“desrosqueie”) e puxe para tirá-la. Antes de usar, verifique se o bocal está limpo; se necessário, limpe o bocal com um lenço de papel ou pano macio. Antes de girar o Inalador, mantenha-o em posição vertical e bata o aparelho delicadamente sobre uma superfície rígida para nivelar o pó dentro da câmara.
  2. CARREGAMENTO: Mantenha o aparelho em posição vertical, aperte o botão marrom do bocal com uma mão28 e com a outra gire o corpo do inalador em sentido anti- horário (meia-volta completa) até aparecer a marca vermelha (posição de carregamento da dose).
    Ainda em posição vertical, solte o botão marrom e gire o corpo do aparelho inalador em sentido horário (outra meia-volta) até ouvir um "click" e ver uma marca verde (posição de administração da dose).
  3. ADMINISTRAÇÃO: Expire todo o ar que tiver nos pulmões4.
    Mantenha o aparelho em posição vertical, coloque o bocal entre os lábios e inspire com a boca21 o mais profundamente possível. Prenda a respiração por alguns segundos.
  4. FECHAMENTO: Remova o inalador da boca21. Recoloque a tampa protetora.

ORIENTAÇÕES GERAIS:

  • Durante a fase de preparação e de administração da dose, mantenha o frasco em posição vertical.
  • Caso o médico receite duas inalações em cada tomada, é necessário repetir as etapas de "carregamento" e "administração".
  • O nível de pó no corpo transparente do dispositivo diminui progressivamente com o uso. Quando começar a aparecer um fundo vermelho, o produto deve ser novamente adquirido.
  • A presença do pó na cavidade oral29 e uma ligeira sensação de sabor doce confirmam que a dose foi corretamente administrada.
  • Após a administração da dose prescrita, recomenda-se lavar a boca21.
  • Se você acidentalmente soprar no inalador, segure o inalador na posição invertida e esvazie a câmara de dosagem, batendo levemente numa superfície dura. Proceda da mesma maneira quando duas ou mais doses forem carregadas na câmara acidentalmente.

POSOLOGIA

Adultos:
Uma dose de Clenil® Pulvinal® 400 mcg, de 12 em 12 horas (duas vezes ao dia) ou uma dose de Clenil® Pulvinal® 200 mcg, de 8 em 8 horas (três vezes ao dia) ou de 6 em 6 horas (quatro vezes ao dia).
O limite máximo diário em adultos é de 2000 mcg de dipropionato de beclometasona, ou seja, 5 doses de Clenil® Pulvinal® 400 mcg e 10 doses de Clenil® Pulvinal® 200 mcg.

Crianças:
Uma dose de Clenil® Pulvinal® 200 mcg, de 12 em 12 horas (duas vezes ao dia).
O limite máximo diário em crianças, acima de seis anos, é de 400 mcg de dipropionato de beclometasona, ou seja, 2 doses de Clenil® Pulvinal® 200 mcg.

Nenhum ajuste de dose é requerido em pacientes idosos ou naqueles com insuficiência renal30 ou hepática31.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico, pois os efeitos terapêuticos podem não ocorrer conforme o esperado.

Se você se esquecer de utilizar uma dose do medicamento, utilize-o tão logo quando se lembrar. Se estiver próximo da hora da próxima dose, pule a dose esquecida e espere para usar a próxima dose.

Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como em qualquer terapêutica17 inalatória, pode ocorrer um fechamento da passagem de ar para os pulmões4 (sensação de aperto no peito9 e chiadeira). Nesse caso, o paciente deve ser tratado imediatamente com medicação de resgate adequada.

Podem ocorrer, às vezes, infecções20 localizadas de candidíase32 (sapinhos), na cavidade bucal ou na garganta22. Em geral, essas infecções20 regridem rapidamente com tratamento local, não sendo necessária a interrupção do tratamento. Pode-se reduzir ou prevenir o aparecimento dessas micoses orais realizando-se uma lavagem bucal com água após cada inalação (esse procedimento evita tanto sapinhos na boca21 como na garganta22).

Corticoides inalados podem causar efeitos sistêmicos15, particularmente se altas doses forem prescritas por períodos longos de tratamento. Esses efeitos são: supressão adrenal, retardo no crescimento de crianças e adolescentes, diminuição na densidade mineral óssea, catarata33, glaucoma34 e pele19 com maior facilidade de criar feridas.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): candidíase32 na boca21 e garganta22.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): irritação da garganta22 e rouquidão.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): rash35 cutâneo36, urticária37, prurido38, eritema39, hematomas40.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): edema41 nos olhos42, face43, lábios e garganta22, dispneia44 ou broncoespasmo45, reações anafiláticas46, reações relacionadas ao efeito sistêmico5 dos corticoides (supressão da adrenal, déficit de crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade mineral óssea, Síndrome de Cushing47, característica cushingoide, catarata33, glaucoma34), broncoespasmo45 paradoxal48.

Reação cuja frequência é desconhecida: hiperatividade psicomotora49, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, agressividade, mudanças comportamentais (predominantemente em crianças).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Na evidência de uma superdosagem, nenhuma ação especial de emergência50 necessita ser tomada. A função suprarrenal é recuperada em poucos dias e pode ser verificada através da dosagem de cortisol plasmático. O tratamento com Clenil® Pulvinal® deve ser continuado com a mesma dose recomendada para controle do processo asmático.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS:


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. M.S.: 1.0058.0009
Farm. Resp.: Dra. C. M. H. Nakazaki CRF-SP nº 12.448

Fabricado por:
Chiesi Farmaceutici S.p.A. - Parma – Itália.

Importado e embalado (embalagem secundária) por:
Chiesi Farmacêutica Ltda.
Uma empresa do Grupo Chiesi Farmaceutici S.p.A.
Rua Dr. Giacomo Chiesi nº 151 - Estrada dos Romeiros km 39,2
Santana de Parnaíba - SP - CEP 06500-970
CNPJ nº 61.363.032/0001-46 
Indústria Brasileira


SAC: 0800 114 525

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
3 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
4 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
5 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
6 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
7 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
8 Inchaço: Inchação, edema.
9 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
10 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
11 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
14 Broncodilatador: Substância farmacologicamente ativa que promove a dilatação dos brônquios.
15 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
16 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
17 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
18 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
19 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
20 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
21 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
22 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
23 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
24 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
25 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
26 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
27 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
28 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
29 Cavidade Oral: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
30 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
31 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
32 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
33 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
34 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
35 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
36 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
37 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
38 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
39 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
40 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
41 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
42 Olhos:
43 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
44 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
45 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
46 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
47 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
48 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
49 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
50 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
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