Naox

Atualizado em 09/12/2014

Naox


oxitocina1


Injetável

Descrição de Naox

Oxitocina1 é um nonapeptídio sintético idêntico ao hormônio2 liberado pelo lobo posterior da hipófise3, cuja fórmula é:


- FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Solução injetável - caixa com 50 ampolas com 1 ml.


Composição de Naox

Cada ml da solução contém:

Oxitocina1 ............................................................................................. 5 UI

Veículo aquoso q.s.p. ..........................................................................1 ml

Veículo: cloreto de sódio, clorobutanol, álcool etílico, ácido acético glacial e água destilada.


USO ADULTO EXCLUSIVAMENTE EM HOSPITAIS

Informação ao Paciente de Naox

Devido ao fato deste produto ser de uso restrito em hospitais e ser manipulado apenas por pessoal treinado, o item informações ao paciente não consta na bula, uma vez que estas serão fornecidas pelo médico assistente conforme necessário.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO

Conservar em temperatura ambiente entre 15º e 30ºC. Proteger da luz e umidade.



PRAZO DE VALIDADE

Desde de que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade do produto é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.


ATENÇÃO

O produto não deve ser utilizado fora do prazo de validade indicado sob risco de não produzir os efeitos esperados.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.


NÃO USE MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.

PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE4.

- INFORMAÇÃO TÉCNICA

Características de Naox

A oxitocina1 exerce efeito estimulador sobre a musculatura lisa do útero5, particularmente ao se aproximar a fase final da gravidez6, durante o trabalho de parto, após o parto e no puerpério7, ou seja, nos momentos em que o número de receptores específicos de oxitocina1 no miométrio8 está aumentado. Quando NAOX® administrado por perfusão intravenosa em doses baixas, NAOX® provoca contrações uterinas rítmicas que não se podem distinguir em frequência, intensidade e duração das observadas durante o parto espontâneo. Em doses de perfusão mais altas, ou administrado por injeção9 única, o fármaco10 é capaz de causar tetanias uterinas que se mantêm. Além de seu efeito sobre o útero5, a oxitocina1 contrai as células11 mioepiteliais que circundam os alvéolos12 mamários, ocasionando assim a ejeção de leite e facilitando a lactação13. Sendo sintético, NAOX® não contém vasopressina, porém mesmo em sua forma pura, a oxitocina1 possui alguma atividade antidiurética intrínseca fraca do tipo da vasopressina. Outro efeito farmacológico observado com altas doses de oxitocina1, particularmente quando se administra por injeção9 intravenosa rápida, consiste em um efeito relaxante temporário e direto sobre a musculatura vascular14 lisa, resultando em breve hipotensão15, rubor e taquicardia16 reflexa.


FARMACOCINÉTICA

Quando administrada por via intravenosa ou intramuscular para a prevenção ou tratamento da hemorragia17 pós-parto, NAOX age rapidamente, com um período de latência18 inferior a 1 minuto por injeção9 intravenosa, e de 2 a 4 minutos por via intramuscular. A resposta oxitócica mantém-se por 30 a 60 minutos após a administração intramuscular, podendo ser mais breve com a injeção9 intravenosa. Quando se administra NAOX por perfusão intravenosa contínua em doses adequadas para a indução do parto ou estímulo das contrações, a resposta uterina se estabelece gradativamente e alcança um estado de equilíbrio geralmente dentro de 20 a 40 minutos.

Os níveis plasmáticos correspondentes de oxitocina1 são comparáveis aos medidos durante o primeiro estágio espontâneo do parto. Com a interrupção da perfusão, ou depois de uma redução substancial da velocidade de perfusão, como por exemplo no caso de um superestímulo, a atividade uterina diminui rapidamente, mas pode continuar em um nível inferior adequado. A facilidade relativa com que podem ser reguladas a velocidade e a força das contrações uterinas através da perfusão intravenosa de NAOX, deve-se à curta meia-vida da oxitocina1. Os valores relatados por diversos pequisadores oscilam entre 3 e 17 minutos. A união das proteínas19 plamáticas é muito baixa. A excreção da oxitocina1 do plasma20 tem lugar principalmente pelo fígado21 e rins22. Menos de 1% da dose dada é excretada de forma inalterada na urina23. O volume aparente de distribuição é de 300 ml/kg aproximadamente no homem e a velocidade de depuração metabólica no homem e na mulher grávida, alcança aproximadamente 20 ml/kg por minuto. Não se sabe em que grau a oxitocina1 atravessa a placenta ou passa para o leite materno.


Indicações de Naox

  - Indução do parto por razões médicas, como por exemplo em casos de gestação prolongada, ruptura prematura da bolsa, hipertensão24 induzida pela gravidez6 (pré-eclâmpsia25).

  - Estímulo das contrações em casos selecionados de inércia uterina.

  - Durante a operação cesárea depois da extração da criança.

  - Prevenção e tratamento da atonia uterina e hemorragia17 pós-parto.

  - Tratamento da hemorragia17 puerperal, subinvolução uterina e loquiometria, como alternativa aos alcalóides uterotônicos do ergot, em mulheres que devem evitar esses fármacos.

NAOX também pode estar indicado nos estágios iniciais da gravidez6 como terapia auxiliar do aborto incompleto, inevitável, ou falho com feto26 morto.

- CONTRA-INDICAÇÕES

HIPERSENSIBILIDADE AO FÁRMACO10. HIPERTONIA27 DAS CONTRAÇÕES UTERINAS, SOFRIMENTO FETAL QUANDO A EXPULSÃO NÃO É EMINENTE. QUALQUER ESTADO EM QUE, POR RAZÕES FETAIS OU MATERNAS, SE DESACONSELHA OU ESTÁ CONTRA-INDICADO O PARTO POR VIA NATURAL, OU SEJA, O PARTO VAGINAL; POR EXEMPLO, DESPROPORÇÃO CÉFALO-PÉLVICA28 SIGNIFICATIVA, MÁ APRESENTAÇÃO FETAL; PLACENTA PRÉVIA E VASOS PRÉVIOS, ABRUPÇÃO DA PLACENTA, APRESENTAÇÃO OU PROLAPSO29 DO CORDÃO UM BILICAL; DISTENSÃO UTERINA EXCESSIVA OU DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA DO ÚTERO5 À RUPTURA, COMO POR EXEMPLO, EM MULTÍPARAS30, POLI-HIDRÂMNIOS31, GRANDE MULTIPARIDADE E NA PRESENÇA DE CICATRIZ32 UTERINA RESULTANTE DE INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS IMPORTANTES, INCLUSIVE DA OPERAÇÃO CESÁREA CLÁSSICA. NAOX NÃO DEVE SER USADO POR PERÍODOS PROLONGADOS EM PACIENTES COM INÉRCIA UTERINA RESISTENTES À OXITOCINA1, TOXEMIA33 PRÉ-ECLÂMPSIA25 GRAVE OU TRANSTORNOS CARDIOVASCULARES SEVEROS.


Precauções e Advertências de Naox

A INDUÇÃO DO PARTO POR MEIO DA OXITOCINA1 SOMENTE DEVERÁ SER EFETUADA QUANDO ESTIVER ESTRITAMENTE INDICADA POR RAZÕES MÉDICAS E NÃO POR CONVENIÊNCIA. A ADMINISTRAÇÃO DEVE SER FEITA SOMENTE EM CONDIÇÕES HOSPITALARES E SOB CONTROLE SOMENTE DEVE SER ADMINISTRADO COMO PERFUSÃO INTRAVENOSA GOTA34-A-GOTA34 E NUNCA POR INJEÇÃO9 RÁPIDA SUBCUTÂNEA35, INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSA. É IMPORTANTE UMA VIGILÂNCIA PRUDENTE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL E DA MOTILIDADE UTERINA (FREQUÊNCIA, INTENSIDADE E DURAÇÃO DAS CONTRAÇÕES) A FIM DE PODER ADAPTAR A DOSE À RESPOSTA INDIVIDUAL. QUANDO NAOX É ADMINISTRADA PARA A INDUÇÃO DO PARTO OU ESTÍMULO DAS CONTRAÇÕES, REQUER-SE ATENÇÃO PARTICULAR EM PRESENÇA DE DESPROPORÇÃO CÉFALO-PÉLVICA28 LIMITE, DE INÉRCIA UTERINA SECUNDÁRIA, DE GRAUS LEVES OU MODERADOS DE HIPERTENSÃO24 INDUZIDA POR GRAVIDEZ6 OU CARDIOPATIAS, ASSIM COMO EM PACIENTES COM MAIS DE 35 ANOS DE IDADE OU COM ANTECEDENTES DE OPERAÇÃO CESÁREA DO SEGMENTO UTERINO INFERIOR. NO CASO DE MORTE FETAL INTRA-UTERINA E/OU EM PRESENÇA DE MECÔNIO36 NO LÍQUIDO AMNIÓTICO37, DEVE-SE EVITAR UM TRABALHO DE PARTO AGITADO, POIS PODE PROVOCAR EMBOLIA38 DO LÍQUIDO AMNIÓTICO37. COMO A OXITOCINA1 POSSUI UMA LEVE ATIVIDADE ANTIDIURÉTICA, A SUA ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA PROLONGADA EM DOSES ALTAS, JUNTO COM GRANDES VOLUMES DE LÍQUIDO, COMO PODE OCORRER NO TRATAMENTO DO ABORTO INEVITÁVEL OU FALHO COM FETO26 MORTO, OU NO TRATAMENTO DA HEMORRAGIA17 PÓS-PARTO, PODE PROVOCAR INTOXICAÇÃO ASSOCIADA A HIPONATREMIA39. A FIM DE EVITAR ESTA COMPLICAÇÃO RARA, DEVERÃO SER OBSERVADAS AS SEGUINTES PRECAUÇÕES SEMPRE QUE SE ADMINISTRAR ALTAS DOSES DE OXITOCINA1 DURANTE TEMPO PROLONGADO: DEVE-SE UTILIZAR UM DILUENTE QUE CONTENHA ELETRÓLITOS40 (NÃO A GLICOSE41 ); O VOLUME DO LÍQUIDO PERFUNDIDO DEVE SER MANTIDO REDUZIDO (PERFUNDINDO -SE A OXITOCINA1 EM UMA CONCENTRAÇÃO MAIS ALTA QUE A RECOMENDADA PARA A INDUÇÃO DO PARTO OU O ESTÍMULO DAS CONTRAÇÕES): A INGESTÃO ORAL DE LÍQUIDOS DEVE SER RESTRINGIDA; DEVE-SE MANTER UM CONTROLE DO EQUILÍBRIO DE LÍQUIDOS E SE DEVE DETERMINAR OS ELETRÓLITOS40 SÉRICOS QUANDO SE SUSPEITA DE UM DESEQUILÍBRIO ELETROLÍTICO. QUANDO SE ADMINISTRA NAOX PARA A PREVENÇÃO OU TRATAMENTO DA HEMORRAGIA17 UTERINA, DEVE-SE EVITAR UMA INJEÇÃO9 INTRAVENOSA RÁPIDA, JÁ QUE PODE PROVOCAR UMA QUEDA AGUDA, DE CURTA DURAÇÃO, DA PRESSÃO ARTERIAL42.


Interações Medicamentosas de Naox

AS PROSTAGLANDINAS43 PODEM POTENCIALIZAR O EFEITO UTEROTÔNICO DA OXITOCINA1 E VICE-VERSA; PORTANTO, SUA ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE REQUER UM CONTROLE MUITO CUIDADOSO. ALGUNS ANESTÉSICOS POR INALAÇÃO, COMO POR EXEMPLO, O CICLOPROPANO OU O HALOTANO, PODEM ACENTUAR O EFEITO HIPOTENSOR DA OXITOCINA1 E REDUZIR SUA AÇÃO OXITÓCICA. TAMBÉM SE OBSERVOU QUE SEU USO SIMULTÂNEO COM A OXITOCINA1 PODE CAUSAR DISTÚRBIOS NO RITMO CARDÍACO.

QUANDO ADMINISTRADA DURANTE OU APÓS A ANESTESIA44 EPIDURAL45, A OXITOCINA1 PODE POTENCIALIZAR O EFEITO PRESSOR DOS AGENTES VASOCONSTRITORES SIMPATICOMIMÉTICOS.

Reações Adversas de Naox

QUANDO SE UTILIZA A OXITOCINA1 POR PERFUSÃO IV. PARA A INDUÇÃO DO PARTO OU PARA O ESTÍMULO DAS CONTRAÇÕES, A SUA ADMINISTRAÇÃO EM DOSES DEMASIADO ELEVADAS PRODUZ UM SUPER - ESTÍMULO UTERINO QUE PODE CAUSAR SOFRIMENTO FETAL, ASFIXIA46 E MORTE, OU PODE CONDUZIR A HIPERTONICIDADE, TETANIA47 OU RUPTURA UTERINAS. TEM-SE OBSERVADO INTOXICAÇÃO AQUOSA ASSOCIADA À HIPONATREMIA39 MATERNA E NEONATAL EM CASOS ONDE FORAM ADMINISTRADAS ALTAS DOSES DE OXITOCINA1 JUNTO COM GRANDES QUANTIDADES DE LÍQUIDO ISENTO DE ELETRÓLITOS40, DURANTE PERÍODO DE TEMPO PROLONGADO (CONSULTE “PRECAUÇÕES”). A INJEÇÃO9 INTRAVENOSA RÁPIDA DE OXITOCINA1 EM DOSES DE ALGUMAS UI PODE PROVOCAR UMA HIPOTENSÃO15 AGUDA DE BREVE DURAÇÃO ACOMPANHADA DE RUBOR E TAQUICARDIA16 REFLEXA. COM UM OU OUTRO MODO DE ADMINISTRAÇÃO, A OXITOCINA1 PODE OCASIONALMENTE CAUSAR NÁUSEAS48, VÔMITOS49 OU ARRITMIAS50 CARDÍACAS. EM ALGUNS CASOS, FORAM RELATADAS ERUPÇÕES CUTÂNEAS51 E REAÇÕES ANAFILACTÓIDES ASSOCIADAS À DISPNÉIA52, HIPOTENSÃO15 OU CHOQUE53.


Posologia e Administração de Naox

INDUÇÃO DO PARTO OU ESTÍMULO DAS CONTRAÇÕES
NAOX deve ser administrado em forma de perfusão intravenosa gota34-agota ou, de preferência, por meio de uma bomba de perfusão de velocidade variável. Para a perfusão gota34-a-gota34 recomenda-se adicionar 5UI de NAOX em 500ml de solução salina fisiológica54. Para as pacientes em quem se deve evitar uma perfusão de cloreto de sódio, pode-se utilizar solução de glicose41 a 5% como diluente (consulte “Precauções“). A fim de garantir uma mistura uniforme da solução, a bolsa ou frasco deve ser voltado de cabeça55 para baixo várias vezes antes do uso. A velocidade inicial de perfusão deverá ser regulada para 1 a 4 mU/min (2 a 8 gotas/min).

Pode-se acelerar gradativamente em intervalos não inferiores a 20 min., até estabelecer-se um padrão de contrações análogo ao do parto normal.

Na gravidez6 quase a termo, isto pode ser frequentemente obtido com uma velocidade de perfusão inferior a 10 mU/min (20 gotas/min), sendo a velocidade máxima recomendada de 20 mU/min (40 gotas/min.). Nos raros casos em que se necessitem de doses mais elevadas, como pode acontecer no tratamento da morte fetal intra-uterina ou para a indução do parto em um estágio precoce da gravidez6, quando o útero5 é menos sensível à oxitocina1, aconselha-se utilizar uma solução mais concentrada de NAOX, por exemplo, 10 UI em 500 ml. Quando se utiliza uma bomba de perfusão acionada por motor que libera volumes menores do que os administrados por perfusão gota34-a-gota34, deve-se calcular a concentração adequada para a perfusão dentro dos limites posológicos recomendados, de acordo com as especificações da bomba. A frequência, intensidade e duração das contrações, assim como a frequência cardíaca fetal, devem ser cuidadosamente observadas durante a perfusão. Uma vez alcançado um nível adequado de atividade uterina, pode-se quase sempre reduzir a velocidade de perfusão. Em caso de hiperatividade uterina e/ou sofrimento fetal, a infusão deve ser imediatamente interrompida. Se, em mulheres que estejam a termo, ou quase a termo, não forem estabelecidas contrações regulares após a perfusão de uma quantidade total de 5UI, recomenda-se cessar a indução do parto, podendo-se repetir no dia seguinte com uma velocidade inicial de 1 a 4 mU/min.


Nota: A perfusão acidental perivenosa da oxitocina1 é inofensiva.


Operação Cesárea de Naox


5 UI por via intramural ou por injeção9 intravenosa lenta, imediatamente após a extração do feto26.


Prevenção da Hemorragia17 Uterina Pós-Parto de Naox

a dose usual é de 5UI por injeção9 intravenosa lenta ou de 5 a 10 UI intramuscular, após a expulsão da placenta. Nas pacientes a quem se administra NAOX® para a indução do parto ou estímulo das contrações, poder-se-ia continuar a perfusão a uma velocidade acelerada durante o terceiro estágio do parto e durante mais algumas horas.

Tratamento da Hemorragia17 Uterina Pós-Parto de Naox

5UI por injeção9 intravenosa lenta ou 5 a 10 UI intramuscular, seguida nos casos graves de perfusão intravenosa de uma solução com 5-20 UI de oxitocina1 em 500 ml de um diluente não hidratante, a uma velocidade necessária para controlar a atonia uterina.


Hemorragia17 Puerperal, Subinvolução Uterina, Loquiometria de Naox

2 a 5UI por injeção intramuscular56, repetida segundo as necessidades de cada paciente.

Aborto incompleto, inevitável ou falho com feto26 morto

5UI por injeção9 intravenosa lenta ou 5 a 10 UI intramuscular seguida, se necessário, por uma perfusão intravenosa a uma velocidade de 20 a 40 mU/min ou mais.

Superdosagem de Naox

Os sintomas57 e as consequências da superdosagem são os mencionados no item “reações adversas”. Além disso, como consequência do superestímulo uterino, observou-se abrupção da placenta e/ou embolia38 do líquido amniótico37.


Tratamento de Naox

Quando se produzem sinais58 ou sintomas57 de superdosagem durante a administração intravenosa contínua de OXITOCINA1, a perfusão deve ser interrompida imediatamente, devendo-se administrar oxigênio à mãe.

Em caso de intoxicação aquosa é necessário restringir a administração de líquidos, promover a diurese59, corrigir o desequilíbrio eletrolítico e controlar as convulsões que possam eventualmente ocorrer, mediante o uso judicioso de diazepam.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

USO RESTRITO A HOSPITAIS

Nº de lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO.

Para a sua segurança mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.


MS - 1.0043.0105

Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró

CRF-SP 19.258


EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA

Av. Ver. José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP

CNPJ 61.190.096/0001-92

Indústria Brasileira

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Oxitocina: Hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior (neuro-hipófise). Tem a função de promover as contrações uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação.
2 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
3 Hipófise:
4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
5 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Puerpério: Período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação.
8 Miométrio: A capa de músculos lisos do útero, que forma a massa principal do órgão.
9 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
10 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
11 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
12 Alvéolos: Pequenas bolsas poliédricas localizadas ao longo das paredes dos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos terminais. A troca gasosa entre o ar alveolar e o sangue capilar pulmonar ocorre através das suas paredes. DF
13 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
14 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
15 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
16 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
17 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
18 Latência: 1. Estado, caráter daquilo que se acha latente, oculto. 2. Por extensão de sentido, é o período durante o qual algo se elabora, antes de assumir existência efetiva. 3. Em medicina, é o intervalo entre o começo de um estímulo e o início de uma reação associada a este estímulo; tempo de reação. 4. Em psicanálise, é o período (dos quatro ou cinco anos até o início da adolescência) durante o qual o interesse sexual é sublimado; período de latência.
19 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
20 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
23 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
24 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
25 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
26 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
27 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
28 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
29 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
30 Multíparas: Mulheres que já tiveram mais de um parto.
31 Hidrâmnios: Também conhecido como polihidrâmnios é o nome técnico para o excesso de líquido amniótico no útero durante a gestação.
32 Cicatriz: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
33 Toxemia: Intoxicação resultante do acúmulo excessivo de toxinas endógenas ou exógenas no sangue, em virtude de insuficiência relativa ou absoluta dos órgãos excretores (rins, fígado, etc.).
34 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
35 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
36 Mecônio: Material mucilaginoso (espesso, de cor variando entre verde e preto) encontrado nos intestinos de fetos à termo. Constituído por secreções de glândulas intestinais, PIGMENTOS BILIARES, ÁCIDOS GRAXOS, LÍQUIDO AMNIÓTICO e fragmentos intra-uterinos. O mecônio constitui as primeiras evacuações feitas pelo recém-nascido.
37 Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
38 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
39 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
40 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
41 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
42 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
43 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
44 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
45 Epidural: Mesmo que peridural. Localizado entre a dura-máter e a vértebra (diz-se do espaço do canal raquidiano). Na anatomia geral e na anestesiologia, é o que se localiza ou que se faz em torno da dura-máter.
46 Asfixia: 1. Dificuldade ou impossibilidade de respirar, que pode levar à anóxia. Ela pode ser causada por estrangulamento, afogamento, inalação de gases tóxicos, obstruções mecânicas ou infecciosas das vias aéreas superiores, etc. 2. No sentido figurado, significa sujeição à tirania; opressão e/ou cobrança de posições morais ou sociais que dão origem à privação de certas liberdades.
47 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
48 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
49 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
50 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
51 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
52 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
53 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
54 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
55 Cabeça:
56 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
57 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
58 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
59 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.

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