LÉPTICO

EUROFARMA

Atualizado em 26/04/2017

Léptico


Lamotrigina

Uso oral

Comprimido


USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

Forma Farmacêutica e Apresentações do Léptico

Embalagens com 30 ou 60 comprimidos contendo 25 mg, 50 ou 100 mg de lamotrigina.

- COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 25 mg contém:

lamotrigina ............................................................................................ 25mg

excipientes q.s.p. ..............................................................................................1 comprimido*


Cada comprimido de 50 mg contém:

lamotrigina ...................................................................................................................... 50mg

excipientes q.s.p. ..............................................................................................1 comprimido*


Cada comprimido de 100 mg contém:

lamotrigina.................................................................................................................... 100mg

excipientes q.s.p. ..............................................................................................1 comprimido*


*Excipientes: celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, lactose1, corante laca amarelo, povidona e estearato de magnésio.


- INFORMAÇÕES AO PACIENTE


AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO

Léptico (lamotrigina) é usado como droga antiepilética (DAE) no tratamento de crises convulsivas parciais e crises generalizadas. Pode ser instituído como monoterapia (única droga do tratamento) ou em terapia combinada2 (associado a outras drogas antiepiléticas).


CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO

Mantenha o produto em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e da umidade.


PRAZO DE VALIDADE

O prazo de validade é de 24 meses contados a partir da data de fabricação que se encontra impressa na embalagem externa do produto, juntamente com o número do lote. Não utilize medicamentos que estejam fora do prazo de validade, pois o efeito desejado pode não ser obtido.


NÃO USE O MEDICAMENTO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO


GRAVIDEZ3 E LACTAÇÃO4

Informe seu médico da ocorrência de gravidez3 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando. Este produto não deve ser usado durante a gravidez3.


ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO DENTISTA.


INFORMAR AO MÉDICO SE ESTÁ AMAMENTANDO.


CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Léptico (lamotrigina) deve ser engolido inteiro, com o auxílio de um copo com água.

INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

REAÇÕES ADVERSAS

Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis, tais como reações na pele5, alterações na visão6, tontura7, sonolência, dor de cabeça8, falta de firmeza nos movimentos,

cansaço, alterações gástricas (no estômago9) e intestinais e irritação/agressividade.

No caso de febre10 e/ou erupção11 cutânea12, procure imediatamente o médico que o acompanha e que prescreveu Léptico (lamotrigina), pois pode ser necessário suspender o uso da medicação.


LISTAGEM COMPLETA E EM ORDEM DE FREQÜÊNCIA ESTÃO DESCRITAS NAS REAÇÕES ADVERSAS DAS INFORMAÇÕES TÉCNICAS.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.


INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS

Informe seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento.


CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES

O uso de Léptico (lamotrigina) comprimidos é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. Este produto não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos de idade.


CAPACIDADE DE DIRIGIR E OPERAR MÁQUINAS

Existem dados disponíveis sugerindo que Léptico (lamotrigina) pode influenciar a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas, portanto, se você estiver utilizando Léptico (lamotrigina), consulte seu médico antes de iniciar estas atividades.


SUPERDOSAGEM

Sinais13 e sintomas14: foi descrita a ingestão aguda de doses de até 10 a 20 vezes a dose terapêutica15 máxima. A superdosagem resultou em sintomas14 que incluem sonolência, ataxia16, inconsciência17 e coma18. Tratamento: no caso de superdosagem, o paciente deve ser hospitalizado para receber tratamento sintomático19 e de suporte apropriados. Se indicado, deve ser feita lavagem gástrica20.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE21.

- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE21

PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS

MODO DE AÇÃO

Os resultados de estudos farmacológicos sugerem que a lamotrigina age nos canais de sódio sensíveis à diferença de potencial (ddp), estabilizando as membranas neuronais e inibindo a liberação de neurotransmissores, principalmente de glutamato, um aminoácido excitatório que representa papel-chave no desencadeamento de crises epiléticas.

Farmacodinâmica

Em testes destinados a avaliar os efeitos de drogas sobre o sistema nervoso central22, usando-se

doses de 240 mg de lamotrigina administradas a voluntários adultos sadios, os resultados não diferiram daqueles obtidos com o placebo23, ao passo que 1.000 mg de fenitoína e 10 mg de diazepam comprometeram significativamente a boa coordenação motora visual e os movimentos oculares, aumentaram a instabilidade corporal e produziram efeitos sedativos subjetivos.

Em outro estudo, doses orais únicas de 600 mg de carbamazepina comprometeram significativamente a boa coordenação motora visual e os movimentos oculares, ao mesmo tempo em que aumentaram a instabilidade corporal e a freqüência cardíaca, enquanto que os resultados com a lamotrigina, em doses de 150 mg e 300 mg, não diferiram daqueles com o placebo23.

Farmacocinética

Absorção - a lamotrigina é rapidamente e completamente absorvida pelo intestino, sem metabolismo24 significativo de primeira passagem. O pico de concentração plasmática ocorre aproximadamente 2,5 horas após a administração oral da droga. O tempo necessário para que se atinja a concentração máxima é discretamente retardado após alimentação, porém a extensão da absorção não é afetada.

O perfil farmacocinético é linear até 450 mg, a mais alta dose única testada. Há variação considerável das concentrações máximas no estado de equilíbrio entre indivíduos, mas, em um mesmo indivíduo, esta concentração raramente varia.


Distribuição - a lamotrigina apresenta uma ligação de 55% às proteínas25 plasmáticas, e é muito improvável que seu desligamento resulte em toxicidade26. Seu volume de distribuição é de 0,92 a 1,22 l/kg.


Metabolismo24 - UDP-glicuronil transferases têm sido identificadas como as enzimas responsáveis pelo metabolismo24 da lamotrigina.


A lamotrigina induz discretamente seu próprio metabolismo24, dependendo da dose. Entretanto, não existem evidências de que a lamotrigina afete a farmacocinética de outras drogas antiepiléticas e os dados sugerem que são pouco prováveis as interações entre a lamotrigina e as drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450.


Eliminação - o clearance (depuração) médio em adultos saudáveis, no estado de equilíbrio, é de 39 ± 14 ml/min. O clearance da lamotrigina é primariamente metabólico, com eliminação subseqüente na urina27 do material conjugado com glicuronídeo. Menos de 10% da lamotrigina são excretados pela urina27 na forma inalterada. Apenas 2% de substâncias relacionadas à droga são excretados nas fezes.

O clearance e a meia-vida são independentes da dose. A meia-vida de eliminação média em adultos saudáveis é de 24 a 35 horas. Em um estudo com indivíduos afetados pela Síndrome28 de Gilbert, o clearance médio aparente foi reduzido em 32% quando comparado com os “controles” normais, porém os valores estão dentro da faixa da população em geral.


A meia-vida da lamotrigina é significativamente afetada por medicação concomitante. A meia-vida média é reduzida para aproximadamente 14 horas quando a lamotrigina é administrada com drogas indutoras de glicuronidação, tais como carbamazepina e fenitoína, e é aumentada

para uma média de aproximadamente 70 horas quando co-administrada com valproato (ver Posologia e Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação).


Populações de Pacientes Especiais do Léptico

Crianças: o clearance ajustado ao peso corporal é maior em crianças do que em adultos, com valores mais altos em crianças abaixo de 5 anos. A meia-vida da lamotrigina é, geralmente, menor em crianças do que em adultos, com um valor médio de aproximadamente 7 horas quando administrada juntamente com drogas indutoras enzimáticas, tais como a carbamazepina e a fenitoína.

A meia-vida da lamotrigina é aumentada para um valor médio de 45 a 50 horas quando coadministrada com o valproato (ver Posologia).


Idosos: resultados da análise farmacocinética de uma população, incluindo pacientes jovens e

idosos com epilepsia29 envolvidos nos mesmos testes, indicaram que o clearance da lamotrigina

não se altera de modo clinicamente relevante. Após a administração de doses únicas isoladas,

o clearance aparente decresceu em 12%, de 35 ml/min em pacientes com 20 anos para 31 ml/min em pacientes com 70 anos. O decréscimo após 48 semanas de tratamento foi de 10%, de 41 para 37 ml/min entre grupos jovens e idosos. Adicionalmente, a farmacocinética da lamotrigina foi estudada em 12 indivíduos idosos saudáveis, após dose única de 150 mg. O clearance médio nestes idosos (0,39 ml/min/kg) encontrou-se dentro da faixa dos valores médios de clearance (0,31 a 0,65 ml/min/kg) obtidos em 9 estudos com adultos não-idosos depois de dose única de 30 a 450 mg.


Pacientes com insuficiência renal30: doze voluntários com insuficiência renal30 crônica e outros seis indivíduos passando por hemodiálise31 em que cada um fez uso de dose única de lamotrigina de 100 mg, a média do CL/F foi de 0,42 ml/min/kg (insuficiência renal30 crônica), 0,33 ml/min/kg (entre as hemodiálises), e 1,57 ml/min/kg (durante a hemodiálise31) comparada a 0,58 ml/min/kg em voluntários sadios. A média de meia-vida plasmática foi de 42,9 h (insuficiência renal30 crônica), 57,4h (entre as hemodiálises) e 13h (durante a hemodiálise31), comparada a 26,2h em voluntários sadios.

Considerando a média, aproximadamente 20% (entre 5,6% e 35,1%) da quantidade de lamotrigina presente no corpo foi eliminada durante 4 horas de hemodiálise31. Para esta população, doses iniciais de Léptico (lamotrigina) devem ser baseadas em pacientes em uso de drogas antiepiléticas. Doses reduzidas de manutenção podem ser efetivas para pacientes32 com significativa falha da função renal33.


Pacientes com insuficiência hepática34: um estudo farmacocinético com dose única envolveu

24 pacientes com diferentes graus de insuficiência hepática34 e 12 indivíduos saudáveis como controle. O clearance mediano aparente da lamotrigina foi 0,31; 0,24 ou 0,10 ml/ min/kg em pacientes com insuficiência hepática34 de grau A, B ou C (Classificação Child-Pugh), respectivamente, comparado a 0,34 ml/min/kg nos indivíduos-controle saudáveis.

O escalonamento e a manutenção de doses geralmente devem ser reduzidos em 50% em pacientes com insuficiência hepática34 moderada (Child- Pugh B) e 75% na insuficiência hepática34 grave (Child-Pugh C). O escalonamento e a manutenção da dose devem ser ajustados de acordo com a resposta clínica do paciente.


Indicações Terapêuticas do Léptico

Adultos e crianças a partir de 12 anos: Léptico (lamotrigina) é uma droga antiepilética

indicada como adjuvante ou em monoterapia para o tratamento de crises convulsivas parciais e crises generalizadas, incluindo crises tônico-clônicas.

Não se recomenda tratamento inicial em esquema de monoterapia em pacientes pediátricos com diagnóstico35 recente.


Após o controle epiléptico ter sido alcançado durante terapia combinada2, drogas antiepiléticas (DAEs) concomitantes geralmente podem ser retiradas, substituindo-as pela monoterapia com Léptico (lamotrigina).


Contraindicações do Léptico

Léptico (lamotrigina) é contra-indicado em indivíduos com conhecida hipersensibilidade à lamotrigina ou a qualquer outro componente da formulação.

Precauções e Advertências do Léptico

EXANTEMA36:

Existem relatos de reações adversas dermatológicas que geralmente têm ocorrido nas primeiras 8 semanas após o início do tratamento com a lamotrigina. A maioria dos exantemas37 (rash38) é leve e auto-limitados, entretanto, exantemas37 de pele5 graves, que requerem hospitalização e descontinuação de Léptico (lamotrigina) foram relatados. Estes casos são potencialmente ameaçadores à vida e incluem a Síndrome de Stevens-Johnson39 (SJS) e a necrólise epidérmica tóxica40 (NET, Síndrome de Lyell41) (ver Reações Adversas).

Nos adultos participantes dos estudos, utilizando as doses recomendadas, a incidência42 de exantema36 de pele5 grave foi de aproximadamente 1:500 em pacientes epilépticos.

Aproximadamente metade destes casos tem sido reportados como SJS (1:1000).


O risco de exantema36 grave em crianças é maior que nos adultos.


Dados disponíveis sugerem que a incidência42 de exantemas37 associados à hospitalização de crianças é de 1:300 a 1:100.


Em crianças, a presença inicial de exantema36 pode ser confundida com uma infecção43 viral.

Os médicos devem considerar a possibilidade de reação medicamentosa em crianças que desenvolvem sintomas14 de exantema36 e febre10 durante as primeiras 8 semanas de tratamento.

Além disso, o risco global de aparecimento de um exantema36 pode estar fortemente associado a:

  − altas doses iniciais de lamotrigina e doses que excedam o escalonamento de doses recomendado;

  − uso concomitante de valproato (ver Posologia).


Deve-se ter cuidado ao tratar pacientes com história de alergia44 ou rash38 cutâneo45 a outras drogas antiepiléticas, já que a freqüência de rash38 não grave após tratamento com Léptico (lamotrigina) foi aproximadamente 3 vezes maior nestes pacientes do que naqueles que não apresentavam história de alergia44 e/ou rash38.


Todos os pacientes (adultos e crianças) que desenvolverem exantema36 devem ser rapidamente avaliados e o uso da lamotrigina descontinuado, a menos que o exantema36 se mostre claramente não relacionado à droga. É recomendado que Léptico (lamotrigina) não seja reiniciado em pacientes que tiveram a terapia suspensa por ter apresentado exantema36 no tratamento anterior com Léptico® (lamotrigina), a menos que um benefício se sobreponha ao risco.


Exantema36 também tem sido relatado como parte de uma síndrome28 de hipersensibilidade associada a um padrão variável de sintomas14 sistêmicos46 – incluindo febre10, linfadenopatia, edema47 facial, anormalidades hematológicas e hepáticas48 (ver Reações Adversas). A síndrome28 exibe um largo espectro de gravidade clínica e pode, raramente, levar à coagulação49 intravascular50 disseminada (CID) e à insuficiência51 de múltiplos órgãos. É importante notar que manifestações de hipersensibilidade precoce (por exemplo: febre10, linfadenopatia) podem estar presentes, mesmo que não ocorra exantema36. Se tais sinais13 e sintomas14 estiverem presentes, o paciente deve ser avaliado imediatamente e o uso de Léptico (lamotrigina) deve ser descontinuado, a menos que possa ser estabelecida uma etiologia52 alternativa.


AGRAVAMENTO DO QUADRO CLÍNICO E RISCO DE SUICÍDIO:

25% a 50% dos pacientes com transtorno bipolar tentam suicidar-se pelo menos uma vez e podem apresentar piora dos sintomas14 depressivos e/ou o aparecimento de idéias e comportamentos suicidas (suicidalidade), estejam eles tomando ou não medicações para o transtorno bipolar, incluindo Léptico (lamotrigina). Também há evidências de que os pacientes com epilepsia29 apresentam um risco elevado para suicidalidade.


Os pacientes recebendo Léptico (lamotrigina) para o transtorno bipolar devem ser rigorosamente monitorados para detecção do agravamento clínico (incluindo o desenvolvimento de novos sintomas14) e suicidalidade, sobretudo no início de um ciclo de tratamento ou na ocasião em que a dose for modificada. Alguns pacientes, como aqueles com um histórico de comportamento ou pensamentos suicidas, adultos jovens e aqueles pacientes apresentando um grau significativo de ideação suicida antes do início do tratamento, podem correr maior risco de pensamentos suicidas ou de tentativas de suicídio, e devem receber monitoramento cuidadoso durante o tratamento.


Os pacientes (e os cuidadores desses pacientes) devem ser alertados sobre a necessidade de monitoramento para detecção de qualquer agravamento de suas condições (incluindo o desenvolvimento de novos sintomas14) e/ou o aparecimento de idéia/comportamento suicida ou idéias de ferir a si mesmos e buscar assistência médica imediatamente se esses sintomas14 se apresentarem.

Deve-se considerar cuidadosamente a modificação do esquema terapêutico, incluindo, possivelmente, a descontinuação da medicação, em pacientes que experimentarem agravamento clínico (incluindo o desenvolvimento de novos sintomas14) e/ou o aparecimento de ideação/comportamento suicida, sobretudo se esses sintomas14 forem graves, de início abrupto ou se não faziam parte dos sintomas14 do paciente.


A incidência42 de ideação e comportamento suicidas foi avaliada em uma análise combinada de estudos clínicos placebo23-controlados com lamotrigina, envolvendo um total de 6.467 pacientes de várias indicações.


No subgrupo de estudos de transtorno bipolar, a taxa de eventos foi numericamente superior, porém não estatisticamente significativa, para lamotrigina (29/1212 [2,4%]), em comparação com placebo23 (19/1054 [1,8%]). Em uma análise combinada de indicações psiquiátricas, os eventos foram mais comuns no primeiro mês de tratamento em pacientes recebendo lamotrigina. Os eventos comportamentais foram mais comuns em pacientes do sexo masculino.


No subgrupo de estudos de epilepsia29, não houve diferenças estatisticamente significativas na taxa de eventos entre lamotrigina e placebo23. Embora o número de eventos de idéias e comportamento suicidas tenha sido muito baixo (6/1073 [0,6%] para lamotrigina e 2/805 [0,3%] para placebo23) para permitir uma comparação definitiva entre os grupos de tratamento, a taxa de eventos relatada nesta análise da lamotrigina é consistente com um possível efeito de classe reportado pelo FDA, baseado em sua meta-análise de 11 medicamentos anticonvulsivantes, incluindo a lamotrigina.


- CONTRACEPTIVOS HORMONAIS:

Efeito dos contraceptivos hormonais na eficácia de Léptico (lamotrigina):


Foi demonstrado que a associação de etinilestradiol/levonorgestrel (30 mcg/150 mcg) aumenta o clearance da lamotrigina em aproximadamente duas vezes, resultando em redução dos      níveis de lamotrigina (ver Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações). Após a titulação, doses de manutenção mais elevadas de lamotrigina podem ser necessárias (em até duas vezes ou mais) para atingir a resposta terapêutica15 máxima. Em mulheres que não estejam usando substâncias indutoras de glicuronidação da lamotrigina e estejam em uso de contraceptivos hormonais que incluam uma semana de medicação inativa (ex., uma semana sem pílula), aumentos graduais transitórios nos níveis de lamotrigina ocorrerão durante a semana de medicação inativa. Esses aumentos devem ser maiores quando o aumento da dose

de lamotrigina se der nos dias que antecedem ou durante a semana de medicação inativa.

Para instruções de dosagem (ver Posologia).


Os médicos devem fornecer um acompanhamento clínico apropriado à mulher que comece ou pare de tomar contraceptivos hormonais durante o tratamento com Léptico (lamotrigina), uma vez que ajustes na dosagem de lamotrigina podem ser necessários.


Outros contraceptivos orais e tratamentos de Terapia de Reposição Hormonal não foram estudados, entretanto eles podem, de forma similar, afetar os parâmetros farmacocinéticos da lamotrigina.


Efeito do Léptico (lamotrigina) na eficácia de contraceptivos hormonais:


Um estudo interativo com 16 voluntárias saudáveis demonstrou que, quando a lamotrigina e o contraceptivo hormonal (associação de etinilestradiol/levonorgestrel) são administrados em associação, há um modesto aumento no clearance do levonorgestrel e alterações nos níveis de FSH e LH séricos (ver Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações). O impacto dessas alterações na atividade ovulatória é desconhecido. Entretanto, não pode ser excluída a possibilidade dessas alterações resultarem numa diminuição da eficácia contraceptiva em algumas pacientes que estejam tomando medicações hormonais e Léptico (lamotrigina). Assim, as pacientes devem ser instruídas a relatar imediatamente ao médico qualquer alteração em seu ciclo menstrual, ex.: sangramentos.

DIIDROFOLATO REDUTASE:


Léptico (lamotrigina) é um fraco inibidor da diidrofolato redutase; portanto, há possibilidade de interferência com o metabolismo24 do folato durante tratamentos prolongados. Entretanto, em períodos de até um ano, a lamotrigina não provocou alterações significativas na concentração da hemoglobina53, no volume corpuscular médio e nas concentrações de folato em nível sérico ou das hemácias54. Em períodos de tratamento de até 5 anos não houve alterações significativas na concentração de folato das hemácias54.

INSUFICIÊNCIA RENAL30:

Em estudos com dose única, em pacientes com insuficiência renal30 terminal, as concentrações

plasmáticas de lamotrigina não foram significativamente alteradas. No entanto, como é esperado que haja acúmulo do metabólito55 glicuronato, deve-se ter cuidado ao tratar pacientes

com insuficiência renal30.


PACIENTES SENDO TRATADOS COM OUTRAS FORMULAÇÕES CONTENDO LAMOTRIGINA:

Léptico (lamotrigina) não deve ser administrado a pacientes que estejam sendo tratados com outras formulações contendo lamotrigina sem recomendação médica.


EPILEPSIA29:

Como ocorre com outras drogas antiepiléticas, a suspensão abrupta de Léptico (lamotrigina) pode provocar crises de rebote. A menos que seja necessária uma interrupção abrupta (em casos de exantema36, por exemplo), a dose de Léptico® (lamotrigina) deve sofrer redução gradual ao longo de um período de 2 semanas.

Há relatos na literatura de que crises convulsivas graves, incluindo estado de mal epiléptico, podem levar à rabdomiólise56, disfunção de múltiplos órgãos e coagulação49 intravascular50 disseminada, algumas vezes levando à morte. Casos semelhantes têm ocorrido em associação

ao uso de Léptico (lamotrigina).


GRAVIDEZ3 E LACTAÇÃO4:

A administração de Léptico (lamotrigina) não prejudicou a fertilidade de animais, em estudos de reprodução57. Não há experiência do efeito do Léptico (lamotrigina) sobre a fertilidade humana.


Dados pós-comercialização, resultantes de diversos registros de gravidezes prospectivas, documentaram resultados de cerca de 2.000 mulheres expostas ao Léptico (lamotrigina) usado em monoterapia durante o primeiro trimestre de gravidez3. Os dados disponíveis até o momento não indicam um aumento substancial no risco de má-formação congênita58 associada ao uso de Léptico (lamotrigina). Foi observado aumento no risco de fendas orais associado ao uso de lamotrigina durante a gravidez3. O aumento no risco não foi confirmado durante a análise dos dados de outros 6 registros. Os dados relacionados ao uso de Léptico (lamotrigina) em associação a outros fármacos são insuficientes para avaliar se o risco de malformações59 associado a outros agentes é afetado pelo uso concomitante de Léptico (lamotrigina).


Como a maioria das drogas, Léptico (lamotrigina) não deve ser usado na gravidez3, a menos que, a critério clínico, o benefício potencial para a mãe justifique qualquer risco possível ao desenvolvimento fetal.


As alterações fisiológicas60 relacionadas à gravidez3 podem afetar os níveis e/ou efeitos terapêuticos da lamotrigina. Há relatos de diminuição dos níveis de lamotrigina durante a gravidez3. Deve-se assegurar o adequado acompanhamento clínico à mulher grávida que esteja em tratamento com Léptico (lamotrigina).


Há informação limitada sobre o uso da lamotrigina na lactação4. Dados preliminares indicam que esta substância passa para o leite materno, normalmente em concentrações na ordem de 40-60% da concentração sérica. Em um pequeno número de bebês61 alimentados com leite materno, a concentração sérica de lamotrigina alcançou níveis compatíveis aos quais os efeitos farmacológicos podem ocorrer.


O benefício potencial da amamentação62 deve ser considerado frente ao risco potencial de efeitos adversos aos bebês61.


- EFEITOS NA HABILIDADE DE DIRIGIR E OPERAR MÁQUINAS:

Dois estudos com voluntários demonstraram que o efeito do Léptico (lamotrigina) sobre a coordenação motora visual, movimentos dos olhos63, movimentos corporais e o efeito de sedação64 não diferiram do placebo23.

Em estudos clínicos com Léptico (lamotrigina), eventos adversos de características neurológicas como vertigem65 e diplopia66 têm sido reportados. Desta forma, os pacientes devem avaliar como serão afetados pela terapia com Léptico (lamotrigina) antes de dirigir e operar máquinas.


Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação do Léptico

A UDP-glicuronil transferase foi identificada como sendo a enzima67 responsável pelo metabolismo24 da lamotrigina. Não há evidência de que a lamotrigina cause indução ou inibição clinicamente relevante de enzimas hepáticas68 oxidativas de metabolização de drogas e as interações entre a lamotrigina e drogas metabolizadas pela enzima67 citocromo P450 são improváveis. A lamotrigina pode induzir seu próprio metabolismo24, mas o efeito é modesto e, provavelmente, não apresenta conseqüências clínicas significativas.


Tabela 2: Efeito de outras drogas na glicuronidação da lamotrigina (ver Posologia)



*outros contraceptivos orais e terapias de reposição hormonal não foram estudados, embora possam afetar os parâmetros farmacocinéticos de forma similar: veja Posologia

  – Recomendações posológicas gerais para populações de pacientes especiais – Mulheres tomando contraceptivos hormonais e Advertências – Contraceptivos Hormonais.


Interações Envolvendo Daes (Ver Posologia do Léptico

O valproato, que inibe a glicuronidação da lamotrigina, reduz o metabolismo24 e aumenta a meia-vida média da lamotrigina em cerca de duas vezes.

Alguns agentes antiepiléticos (tais como a fenitoína, a carbamazepina, o fenobarbital e  a primidona) que induzem as enzimas hepáticas68 de metabolização de drogas, induzem a glicuronidação da lamotrigina, aumentando o seu metabolismo24.

Há relatos de eventos em nível do sistema nervoso central22 - incluindo vertigem65, ataxia16, diplopia66, visão6 turva e náuseas69 - em pacientes recebendo carbamazepina após a introdução de lamotrigina. Estes eventos são normalmente resolvidos quando a dose de carbamazepina é reduzida. Efeito similar foi observado durante um estudo com oxcarbazepina e lamotrigina em voluntários adultos saudáveis, mas a redução da dose não foi investigada.

Em um estudo com voluntários adultos saudáveis, utilizando doses de 200 mg de lamotrigina e 1.200 mg de oxcarbazepina, observou-se que a oxcarbazepina não altera o metabolismo24 da lamotrigina e a lamotrigina não altera o metabolismo24 da oxcarbazepina.

Em um estudo com voluntários sadios a co-administração de felbamato (1.200 mg duas vezes

ao dia) e Léptico (lamotrigina) (100 mg duas vezes ao dia por 10 dias) não demonstrou ter efeitos clínicos relevantes na farmacocinética da lamotrigina.


Baseado nas análises retrospectivas dos níveis plasmáticos em pacientes que recebiam Léptico (lamotrigina) isolado ou juntamente com gabapentina, o clearance da lamotrigina não pareceu ser alterado pela gabapentina.


Interações potenciais entre levetiracetam e a lamotrigina foram pesquisadas avaliando as concentrações séricas de ambos os agentes durante um estudo clínico placebo23 controlado.

Estes dados indicaram que a lamotrigina não influencia a farmacocinética do levetiracetam e o levetiracetam não afeta a farmacocinética da lamotrigina.


O estado de equilíbrio das concentrações plasmáticas de lamotrigina não foram afetadas pela administração concomitante com pregabalina (300 mg três vezes ao dia).

O topiramato não alterou as concentrações plasmáticas de lamotrigina, enquanto foi observado

um aumento de 15% nas concentrações de topiramato.


Em um estudo com pacientes com epilepsia29, a co-administração de zonisamide (200 a 400 mg/dia) com Léptico (lamotrigina) (150 a 500 mg/dia) durante 35 dias não teve efeito significativo na farmacocinética da lamotrigina.


Apesar de terem sido reportadas alterações nas concentrações plasmáticas com outras drogas antiepiléticas, estudos controlados não demonstraram evidências de que a lamotrigina afeta as concentrações plasmáticas de drogas antiepiléticas quando administradas concomitantemente.

Evidências de estudos in vitro indicaram que a lamotrigina não altera a ligação de outras drogas antiepiléticas as proteínas25.


Interações Envolvendo Outros Agentes Psicoativos (Ver Posologia do Léptico

A farmacocinética do lítio, após a administração de 2 g de gliconato de lítio anidro, duas vezes ao dia, durante 6 dias, a 20 indivíduos saudáveis, não foi alterada pela administração concomitante de 100 mg/dia de lamotrigina.


Múltiplas doses orais de bupropiona não tiveram efeitos estatisticamente significativos na farmacocinética de dose única de lamotrigina em 12 indivíduos e houve somente um leve aumento na área sob a curva (ASC) do metabólito55 glicuronídeo de lamotrigina.


Em um estudo com voluntários adultos saudáveis, 15 mg de olanzapina reduziu a área sob a curva (ASC) e o C.máx da lamotrigina numa média de 24% e 20%, respectivamente. Em geral, espera-se que um efeito desta magnitude não seja clinicamente relevante. A lamotrigina, em doses de 200 mg não afetou a farmacocinética da olanzapina.


Doses múltiplas orais de Léptico (lamotrigina) 400 mg por dia não tiveram efeito clínico significante na farmacocinética de uma única dose de 2 mg de risperidona em 14 voluntários adultos saudáveis.

Após a co-administração de risperidona 2 mg com lamotrigina, 12 dos 14 voluntários apresentaram sonolência comparado a 1 de 20 quando tomaram risperidona isoladamente, e nenhum quando Léptico (lamotrigina) foi administrado isoladamente.


Experimentos de inibição in vitro indicaram que a formação do metabólito55 primário da lamotrigina, o 2- N glicuronídeo, foi minimamente afetada pela co-incubação70 com amitriptilina, bupropiona, clonazepam, fluoxetina, haloperidol ou lorazepam. Dados sobre o metabolismo24 do bufuralol obtidos de microssoma hepático humano sugeriram que a lamotrigina não reduz o clearance das drogas eliminadas predominantemente pelo CYP2D6.

Resultados de experimentos in vitro também sugerem que é improvável que o clearance da lamotrigina seja afetado pela clozapina, fenelzina, risperidona, sertralina ou trazodona.


Interações com Contraceptivos Hormonais do Léptico

EFEITO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS NA FAMACOCINÉTICA DA LAMOTRIGINA:
Em um estudo com 16 voluntárias, verificou-se que o uso de contraceptivo contendo 30 mcg de etinilestradiol e 150 mcg de levonorgestrel associados, causou um aumento no clearance oral da lamotrigina em aproximadamente duas vezes, resultando numa redução média de 52% e 39% na área sob a curva (ASC) e Cmáx, respectivamente. As concentrações séricas da lamotrigina aumentaram gradualmente durante o curso de uma semana de medicação inativa (ex: uma semana sem contraceptivo), com concentrações pré-dose ao final da semana de medicação inativa sendo, em média, aproximadamente duas vezes mais altas que durante a co-terapia (veja Posologia - Recomendações posológicas gerais para populações de pacientes especiais - Mulheres tomando contraceptivos hormonais e Advertências – Contraceptivos Hormonais).


EFEITO DA LAMOTRIGINA NA FARMACOCINÉTICA DOS CONTRACEPTIVOS HORMONAIS:

Em um estudo com 16 voluntárias, a dose de equilíbrio de 300 mg de lamotrigina não afetou a farmacocinética do componente etinilestradiol na medicação associada. Um modesto aumento no clearance oral do componente levonorgestrel foi observado, resultando numa redução média de 19% e 12% na área sob a curva (ASC) e Cmáx do levonorgestrel, respectivamente. Medidas das concentrações séricas de FSH, LH e estradiol durante o estudo indicaram certa perda da supressão da atividade hormonal ovariana em algumas mulheres, embora a medida da progesterona sérica tenha indicado que não houve evidência hormonal de ovulação71 em nenhuma das 16 voluntárias. O impacto do modesto aumento do clearance do levonorgestrel e das alterações das concentrações séricas de FSH e LH na atividade ovulatória é desconhecido (ver Precauções e Advertências). O efeito de doses diferentes de 300 mg/dia de lamotrigina não foi estudado e estudos com outras formulações hormonais femininas não foram conduzidos.


Interações Envolvendo Outras Medicações do Léptico

Em um estudo com 10 voluntários do sexo masculino, verificou-se que a rifampicina aumentou o clearance e diminuiu a meia-vida da lamotrigina pela indução das enzimas hepáticas68 responsáveis pela glicuronidação. Em pacientes recebendo terapia concomitante com rifampicina, deve-se empregar o regime de tratamento recomendado para a lamotrigina e indutores de glicuronidação competitivos (ver Posologia).

Em um estudo com voluntários saudáveis, lopinavir/ritonavir, reduziu aproximadamente pela metade as concentrações plasmáticas de lamotrigina, provavelmente pela indução da glicuronidação. Em pacientes recebendo terapia concomitante com lopinavir/ritonavir, o regime de tratamento recomendado para lamotrigina e indutores da glicuronidação deve ser considerado. (ver Posologia).


Reações Adversas do Léptico

Utilizou-se a seguinte convenção para classificar os efeitos indesejáveis: muito comuns (>1/10), comuns (>1/100, <1/10), incomuns (>1/1.000,<1/100), raros (> 1/10.000, <1/1.000), muito raros (<1/10.000).

Epilepsia29

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo72

Durante ensaios clínicos73 em monoterapia:

Muito comum: exantema36 cutâneo45.

Durante outros estudos clínicos:

Muito comum: exantema36 cutâneo45.

Raro: Síndrome de Stevens-Johnson39.

Muito raro: necrólise epidérmica tóxica40.


Em estudos clínicos duplo-cegos, ocorreram exantemas37 cutâneos (rashes cutâneos) em até 10% dos pacientes que tomavam lamotrigina e em 5% dos pacientes que tomavam placebo23.

Os exantemas37 cutâneos levaram à suspensão do tratamento com lamotrigina em 2% dos pacientes. O exantema36, normalmente de aparência máculo-papular, geralmente aparece dentro de 8 semanas após o início do tratamento, ocorrendo regressão com a suspensão da droga (ver Precauções e Advertências).


Raramente, foram observados exantemas37 cutâneos graves, incluindo Síndrome28 de Stevens- Johnson e necrólise epidérmica tóxica40 (NET, Síndrome de Lyell41). Embora na maioria dos casos ocorra pronta recuperação com a suspensão da droga, alguns pacientes experimentam déficit de cicatrização irreversível e, em alguns raros casos, evoluem para o óbito74 (ver Precauções e Advertências).


O risco de exantema36 global parece estar associado com:

  − altas doses iniciais de lamotrigina, e doses que excedam o escalonamento de doses recomendado na terapia com lamotrigina (ver Posologia).

  − uso concomitante de valproato (ver Posologia).


Exantemas37 têm sido relatados como parte de uma síndrome28 de hipersensibilidade associada a um padrão variável de sintomas14 sistêmicos46 (ver Distúrbios do sistema imunológico75**).


Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático76

Muito raros: anormalidades hematológicas incluindo neutropenia77, leucopenia78, anemia79, trombocitopenia80, pancitopenia81, anemia79 aplástica, agranulocitose82.


Anormalidades hematológicas podem ou não estar associadas à síndrome28 de hipersensibilidade (ver Distúrbios do sistema imunológico75**).


Distúrbios do sistema imunológico75

Muito raros: Síndrome28 de hipersensibilidade** (incluindo sintomas14 como febre10, linfadenopatia, edema47 facial, anormalidades sangüíneas e do fígado83, coagulação49 intravascular50 disseminada (CID), insuficiência51 múltipla dos órgãos).


**Exantema36 também foi relatado como parte da síndrome28 de hipersensibilidade associado a um padrão variável de sintomas14 sistêmicos46 como febre10, linfadenopatia, edema47 facial e anormalidades do sangue84 e fígado83. A síndrome28 mostra um amplo espectro de gravidade clínica e pode, raramente, levar à síndrome28 de coagulação49 disseminada (CID) e insuficiência51 múltipla dos órgãos. É importante notar que manifestações de hipersensibilidade prematuras  (ex.: febre10 e linfadenopatia) podem estar presentes embora o exantema36 não seja evidente. Se tais sinais13 e sintomas14 estiverem presentes, o paciente deverá ser avaliado imediatamente e a lamotrigina descontinuada, caso uma etiologia52 alternativa não seja estabelecida.


Distúrbios psiquiátricos

Comum: irritabilidade.

Incomum: agressividade.

Muito raros: tiques, alucinações85, confusão.


Distúrbios do sistema nervoso86

Durante ensaios clínicos73 em monoterapia:

Muito comum: dor de cabeça8.

Comuns: enjôo, insônia, tontura7, tremor.

Incomum: ataxia16.

Durante outro estudo clínico:


Muito comuns: dor de cabeça8, vertigem65.

Comuns: nistagmo87, tremor, ataxia16, enjôo, insônia.

Muito raros: agitação, inconstância, distúrbios do movimento, piora da doença de Parkinson88, efeitos extra-piramidais, coreoatetose, aumento na freqüência das convulsões.


Foi relatado que a lamotrigina pode piorar os sintomas14 parkinsonianos em pacientes com doença de Parkinson88 pré-existente. Há relatos isolados de efeitos extra-piramidais e coreoatetose em pacientes sem esta predisposição.


Distúrbios oculares

Muito comuns: diplopia66, visão6 turva.

Raro: conjuntivite89.


Distúrbios gastrintestinais

Durante ensaios clínicos73 em monoterapia:

Comum: náusea90.


Durante outro estudo clínico:

Comum: distúrbios gastrintestinais (incluindo vômitos91 e diarréia92).


Distúrbios hepato-biliares

Muito raros: testes de função hepática93 aumentados, disfunção hepática93, insuficiência hepática34.


A disfunção hepática93 ocorre geralmente associada a reações de hipersensibilidade, mas foram

relatados casos isolados sem sinais13 claros de hipersensibilidade.


Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo94

Muito raros: reações semelhantes ao lúpus95.


Distúrbios gerais

Comum: fadiga96.


- POSOLOGIA

Administração: Léptico (lamotrigina) deve ser engolido inteiro, com o auxílio de um copo de água. Se uma dose calculada de lamotrigina (por exemplo: para uso em crianças e pacientes com insuficiência hepática34) não possa ser dividida em doses menores, a dose a ser administrada será igual à menor dose equivalente a um comprimido inteiro.


Reintrodução da Terapia do Léptico

Os médicos devem avaliar a necessidade de escalonamento de dose ao reintroduzir a terapia com Léptico (lamotrigina), em pacientes que descontinuaram seu uso por alguma razão, uma vez que há sérios riscos de exantema36 associados a altas doses iniciais e ao exceder a dose recomendada para o escalonamento de Léptico (lamotrigina) (ver Precauções e Advertências). Quanto maior o intervalo entre o uso prévio e a reintrodução, maior o cuidado que se deve tomar no escalonamento da dose de manutenção. Quando este intervalo exceder 5 meias-vidas (ver Propriedades Farmacocinéticas), Léptico (lamotrigina) deve ser escalonado à dose de manutenção de acordo com um programa apropriado.

Recomenda-se que Léptico (lamotrigina) não seja reiniciado em pacientes que tenham   descontinuado seu uso por causa de exantema36 associado ao tratamento prévio com Léptico (lamotrigina), a menos que o potencial benefício ultrapasse os possíveis riscos.


Epilepsia29 do Léptico

Quando drogas antiepiléticas de uso concomitante são retiradas para monoterapia com Léptico (lamotrigina) ou quando outra droga antiepilética (DAE) é adicionada ao regime de tratamento contendo lamotrigina, deve-se considerar os efeitos sobre a farmacocinética da lamotrigina (ver Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação).


Dosagem em monoterapia

Adultos e crianças acima de 12 anos de idade:

A dose inicial de Léptico (lamotrigina) em monoterapia é de 25 mg, uma vez ao dia, por 2 semanas, seguida por 50mg, uma vez ao dia, por 2 semanas. A partir daí, a dose deve ser aumentada em até um máximo de 50-100 mg, a cada 1-2 semanas, até que uma resposta ótima seja alcançada. A dose usual de manutenção para se alcançar uma resposta ideal é de 100-200 mg/dia, administrados uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas. Alguns pacientes podem necessitar de até 500 mg/dia de Léptico (lamotrigina) para alcançar a resposta desejada.

Por conta do risco de exantema36 (rash38), a dose inicial e o escalonamento de doses subseqüente

não devem ser excedidos (ver Precauções e Advertências).


Dosagem em terapia combinada2


Adultos e crianças acima de 12 anos

Naqueles pacientes recebendo valproato, com ou sem outra droga antiepilética (DAE), a dose

inicial de Léptico (lamotrigina) deve ser de 25 mg, em dias alternados, por 2 semanas, seguidos por 25 mg, uma vez ao dia, por duas semanas. Em seguida, a dose deve ser aumentada até um máximo de 25-50 mg, a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 100-200 mg/dia, administrados uma vez ao dia ou fracionados em 2 tomadas.


Naqueles pacientes tomando DAEs concomitantes ou outras medicações (ver Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações) que induzam a glicuronidação da lamotrigina, com ou sem outras DAEs (exceto valproato), a dose inicial de Léptico (lamotrigina) é de 50 mg, uma vez ao dia, por duas semanas, seguidos por 100 mg/dia, administrados em duas doses fracionadas, por duas semanas.


A partir daí, a dose deve ser aumentada até um máximo de 100 mg a cada 1-2 semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 200-400 mg /dia, administrados em duas doses fracionadas.


Alguns pacientes podem necessitar de até 700 mg/dia de Léptico (lamotrigina) para alcançar a resposta desejada.


Em pacientes usando outras drogas que não induzem ou inibem significativamente a glicuronidação da lamotrigina (veja Interações medicamentosas e Outras Formas de Interação), a dose inicial de Léptico® (lamotrigina) é 25 mg uma vez ao dia por 2 semanas, seguidos por 50 mg, uma vez ao dia, por duas semanas. A partir daí, a dose deve ser aumentada até um máximo de 50 a 100 mg a cada 1-2 semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 100-200 mg /dia, administrados uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas.


Tabela 1 – Regime de tratamento recomendado em Epilepsia29 para adultos e maiores de 12 anos


Face97 ao risco de exantema36 (rash38), a dose inicial e o escalonamento de doses subseqüentes não devem ser excedidos (ver Precauções e Advertências).


Recomendações posológicas gerais para populações de pacientes especiais

Mulheres tomando contraceptivos hormonais

(a) Iniciando o tratamento com Léptico (lamotrigina) em pacientes que já estejam tomando contraceptivos hormonais:

Embora haja evidências de que os contraceptivos hormonais aumentam o clearance da lamotrigina, (ver Precauções e Advertências e Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações), nenhum ajuste no escalonamento de dose de Léptico (lamotrigina) deve ser  ecessário, baseado somente no uso de contraceptivos hormonais. O escalonamento de dose deve seguir as diretrizes recomendadas, considerando o fato de a lamotrigina ser adicionada a um inibidor da glicuronidação da lamotrigina, por exemplo, valproato; ou o de Léptico (lamotrigina) ser adicionado a um indutor da glicuronidação da lamotrigina, por exemplo, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona, rifampicina ou lopinavir/ritonavir; ou se Léptico (lamotrigina) é adicionado na ausência de valproato, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona, rifampicina ou lopinavir/ritonavir (ver Tabela 1).


(b) Iniciando o uso de contraceptivos hormonais em pacientes que já estejam tomando doses de manutenção de Léptico (lamotrigina) e não estejam tomando substâncias indutoras da glicuronidação da lamotrigina:

Pode ser necessário aumentar a dose de manutenção de Léptico (lamotrigina) em até 2 vezes, de acordo com a resposta individual (ver Precauções e Advertências e Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações).


(c) Interrompendo o uso de contraceptivos hormonais em pacientes que já estejam tomando doses de manutenção de Léptico (lamotrigina) e não estejam tomando substâncias indutoras da glicuronidação da lamotrigina:

Pode ser necessário reduzir a dose de manutenção de Léptico (lamotrigina) em até 50%, de acordo com a resposta individual (ver Precauções e Advertências e Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações).


Pacientes idosos (acima de 65 anos de idade).

Nenhum ajuste de dosagem é necessário. A farmacocinética da lamotrigina nesta faixa etária não difere significativamente da população de adultos não idosos.


Insuficiência hepática34

As doses iniciais de escalonamento e manutenção devem ser geralmente reduzidas em aproximadamente 50% em pacientes com insuficiência hepática34 moderada (Child-Pugh grau B) e em 75% na insuficiência hepática34 grave (Child-Pugh grau C). As doses de escalonamento e manutenção devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica.


Insuficiência renal30

Deve-se ter cautela ao administrar lamotrigina a pacientes com insuficiência renal30. Em pacientes em estágio terminal de insuficiência renal30, as doses iniciais de lamotrigina devem ser baseadas no regime de DAEs dos pacientes; doses de manutenção reduzidas podem ser eficazes para pacientes32 com insuficiência renal30 significativa (ver Precauções e Advertências).

Para informações farmacocinéticas mais detalhadas, ver Propriedades Farmacocinéticas.


- SUPERDOSAGEM

Sinais13 e sintomas14: foi descrita a ingestão aguda de doses de até 10 a 20 vezes a dose terapêutica15 máxima. A superdosagem resultou em sintomas14 que incluem sonolência, ataxia16, inconsciência17 e coma18.

Tratamento: no caso de superdosagem, o paciente deve ser hospitalizado para receber tratamento sintomático19 e de suporte apropriados.


Se indicado, deve ser feita lavagem gástrica20.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
7 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
8 Cabeça:
9 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
10 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
11 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
12 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
16 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
17 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
18 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
19 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
20 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
23 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
24 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
25 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
26 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
27 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
28 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
29 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
30 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
31 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
32 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
33 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
34 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
35 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
36 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
37 Exantemas: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
38 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
39 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
40 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
41 Síndrome de Lyell: Sinônimo de Necrólise Epidérmica Tóxica. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
42 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
43 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
44 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
45 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
46 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
47 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
48 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
49 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
50 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
51 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
52 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
53 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
54 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
55 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
56 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
57 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
58 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
59 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
60 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
61 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
62 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
63 Olhos:
64 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
65 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
66 Diplopia: Visão dupla.
67 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
68 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
69 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
70 Incubação: 1. Ato ou processo de chocar ovos, natural ou artificialmente. 2. Processo de laboratório, por meio do qual se cultivam microrganismos com o fim de estudar ou facilitar o seu desenvolvimento. 3. Em infectologia, é o período que vai da penetração do agente infeccioso no organismo até o aparecimento dos primeiros sinais da doença.
71 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
72 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
73 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
74 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
75 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
76 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
77 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
78 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
79 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
80 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
81 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
82 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
83 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
84 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
85 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
86 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
87 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
88 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
89 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
90 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
91 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
92 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
93 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
94 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
95 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
96 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
97 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.

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