CRIXIVAN

Merck Sharp & Dohme

Atualizado em 08/12/2014

Composição de Crixivan

as cápsulas de Crixivan são formuladas com 200mg ou 400 mg de indinavir. Componentes não ativos: lactose1 anidra e estearato de magnésio. As cápsulas são constituídas de gelatina, contendo: dióxido de titânio; dióxido de silicone e lauril sulfato de sódio. Todos os frascos contém também um dessecante.

Posologia e Administração de Crixivan

a dose recomendada de Crixivan é de 800 mg (2 cápsulas de 400 mg) por via oral a cada 8 horas. A dose é a mesma na utilização de Crixivan em monoterapia ou em terapia combinada2 com outros agentes anti-retrovirais. A atividade anti-retroviral de Crixivan pode ser aumentada quando utilizado em combinação com inibidores da transcriptase reversa aprovados. Crixivan deve ser administrado a cada 8 horas. Para ótima absorção, Crixivan deve ser administrado sem alimentos, mas com água, 1 hora antes ou 2 horas após a refeição. Alternativamente, Crixivan pode ser administrado com outros líquidos, tais como, leite desnatado, sucos, café ou chá ou ainda, com uma refeição leve, como por exemplo, torrada com geléia, suco de maçã e café com leite desnatado e açúcar3 ou com sucrilhos leite desnatado e açúcar3. Para assegurar hidratação adequada, recomenda-se que o paciente beba pelo menos 1,5 litros de líquidos durante o período de 24 horas. Terapia concomitante: recomenda-se redução da dose de rifabutina para a metade da dose padrão. (Consultar a bula para a rifabutina). Deve ser considerada redução da dose de Crixivan para 600 mg a cada 8 horas quando este for administrado concomitante com cetoconazol. Se indinavir e didanosina forem administrados concomitantemente, devem ser administrados com um intervalo de pelo menos 1 hora, com o estômago4 vazio (consulte a bula para a didanosina). Insuficiência hepática5: a dose de Crixivan deve ser reduzida para 600 mg a cada 8 horas em pacientes com insuficiência hepática5 leve a moderada, devido à cirrose6. Nefrolitíase: além da hidratação adequada, a conduta médica em pacientes que apresentarem nefrolitíase pode incluir a interrupção temporária do tratamento (por exemplo, por 1-3 dias), durante o episódio agudo7 de nefrolitíase ou descontinuação da terapia. - Superdosagem: não há relatos de superdosagem em seres humanos. Não se sabe se Crixivan é dialisável por diálise peritoneal8 ou por hemodiálise9.

Precauções de Crixivan

gerais: houve ocorrência freqüente de hiperbilirrubinemia indireta durante o tratamento com Crixivan e esta ocorrência foi raramente associada a aumentos das transaminases séricas. Não se sabe se Crixivan exacerbará a hiperbilirrubinemia fisiológica10 observada em recém-nascidos. Condições co-existentes: pacientes com insuficiência hepática5 devido à cirrose6: nestes pacientes, a dose de Crixivan deve ser reduzida devido à redução do metabolismo11 de Crixivan. Não foram estudados pacientes com insuficiência renal12. - Gravidez13: não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Crixivan deverá ser usado durante a gravidez13 apenas se o benefício potencial justificar os riscos potenciais para o feto14. Efeitos não teratogênicos15: houve ocorrência de hiperbilirrubinemia durante o tratamento com Crixivan. Não se sabe se Crixivan administrado à mãe no período perinatal exacerbará a hipebilirrubinemia fisiológica10 em recém-nascidos. - Nutrizes16: embora não se saiba se Crixivan (sulfato de indinavir) é excretado no leite humano, há o potencial para efeitos adversos do indinavir em bebês17 que estão sendo amamentados. As mães devem ser orientadas a descontinuar a amamentação18 se estiverem recebendo Crixivan. - Uso pediátrico: a segurança e eficácia de Crixivan em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Interações medicamentosas: foram realizados estudos específicos de interações medicamentosas do indinavir com as seguintes drogas: zidovudina, zidovudina/lamivudina, estavudina, trimetoprima/sulfametoxazol, fluconazol, isoniazida, claritromicina, cimetidina, quinidina ou um contraceptivo oral ( noretindrona/etinil estradiol 1/35) Não foram observadas interações clinicamente significativas quando indinavir foi administrado concomitantemente com estas drogas. Contudo, foram observadas interações medicamentosas clinicamente significativas com outras drogas, conforme descrito a seguir. Rifabutina: devido ao aumento da concentração plasmática de rifabutina, é necessário ajuste da posologia de rifabutina quando esta é co-administrada com Crixivan. Cetoconazol: devido ao aumento da concentração plasmática do indinavir, deve-se considerar uma redução na posologia do indinavir quando Crixivan é administrado concomitantemente com cetoconazol. Rifampicina: por ser a rifampicina um potente indutor do P450 3A4 que poderia reduzir significativamente as concentrações plasmáticas de indinavir, não é recomendada a administração concomitante de indinavir e rifampicina. Outros: se indinavir e didanosina forem administrados concomitantemente, devem ser administrados com pelo menos 1 hora de diferença e com o estômago4 vazio; pode ser necessário um pH gástrico normal (ácido) para uma ótima absorção do indinavir, embora o ácido rapidamente degrade a didanosina que é formulada com agentes tampão para aumentar o pH (consulte a bula da didanosina). Não foram realizados estudos com os substratos do citocromo P3A4 terfenadina, astemizol, cisaprida, triazolam e midazolam. Como a competição do indinavir pelo CIP3A4 pode resultar na inibição do metabolismo11 destas drogas e criar um potencial para efeitos adversos graves e/ou efeitos que impliquem em risco de vida (por exemplo, arritmias19 cardíacas, estados de sedação20 prolongada), Crixivan não deve ser administrado concomitantemente com nenhuma destas drogas.

Reações Adversas de Crixivan

foi relatada nefrolitíase, incluindo dor lombar com ou sem hematúria21 (incluindo hematúria21 microscópica), em estudos clínicos. Em geral estes eventos não foram associados à disfunção renal22 e foram solucionados com hidratação e interrupção temporária do tratamento (por exemplo, 1-3 dias). Ocorreu hiperbilirrubinemia assintomática (bilirrubina23 total € 2,5mg/dl), relatada predominantemente como bilirrubina23 indireta elevada. Hiperbilirrubinemia e nefrolitíase ocorreram mais freqüentemente com doses acima de 2,4g/dia, comparativamente com dose ú a 2,4g/dia. Em estudos controlados Fase I e II, as seguintes experiências adversas foram relatadas: erupção24 cutânea25; infecção26 do trato respiratório superior; pele27 seca; faringite28; alteração do paladar29. Em todos os estudos Fase II/Fase III: corpo como um todo/local não especificado: distensão abdominal, dor no peito30, tremores, febre31, dor lombar, estado gripal, micose32, mal- estar, dor, síncope33. Sistema cardiovascular34: distúrbios cardiovasculares, palpitação35. Sistema digestivo36: azia37, anorexia38, estomatite39 aftosa, queilite, colecistite40, colestase41, constipação42, boca43 seca, dispepsia44, flatulência, eructação45, gastrite46, gengivite47, glossodinia, hemorragia48 nas gengivas, aumento do apetite, infecção26 gastrintestinal, cirrose6 hepática49, icterícia50. Sangue51/sistema linfático52: anemia53, linfadenopatia, distúrbios do baço54. Metabólico/imunológico/nutricional: alergia55 a alimentos. Sistema musculoesquelético: artralgia56, dor nas costas57, dor nas pernas, mialgia58, câimbras59, fraqueza muscular, dor musculoesquelética, dor nos ombros, rigidez. Sistema nervoso60 e psiquiátrico: agitação, ansiedade, distúrbios relacionadas à ansiedade, bruxismo, redução da acuidade mental, depressão, tontura61, alterações dos sonhos, disestesia62, excitação, fasciculação63, hipoestesia64, nervosismo, neuralgia65, neuroses, parestesia66, neuropatia periférica67, alterações do sono, sonolência, tremores, vertigem68. Sistema respiratório69: tosse, dispnéia70, halitose71, hiperemia72 faringiana, faringite28, pneumonia73, extertores/roncos, insuficiência respiratória74, sinusite75, infecção26 no trato respiratório superior. Pele27 e relacionados: odores no corpo, dermatite76 de contato, dermatite76, pele27 seca, rubores, foliculite, herpes simples, herpes zoster77, suores noturnos, prurido78, seborréia79, doenças de pele27, infecções80 na pele27, sudorese81, urticária82. Sentidos especiais: distúrbios de acomodação, visão83 embaçada, dores nos olhos84, inchaço85 nos olhos84, edema86 orbital, alteração do paladar29. Sistema urogenital87: disúria88, hematúria21, hidronefrose89, noctúria, síndrome90 pré- menstrual, proteinúria91, cólica renal22, polaciúria, infecção26 do trato urinário92, anormalidades na urina93, sedimentos anormais na urina93, urolitíase.

Contra-Indicações de Crixivan

pacientes com hipersensibilidade clinicamente significativa a qualquer um dos componentes deste produto. - Advertências: pode ocorrer nefrolitíase em pacientes que estão tomando Crixivan. Se ocorrerem sinais94 e sintomas95 de nefrolitíase, incluindo dor lombar com ou sem hematúria21 (incluindo hematúria21 microscópica), deve ser considerada a interrupção temporária do tratamento (por exemplo, por 1-3 dias), durante os episódios agudos. Recomenda-se hidratação adequada de todos os pacientes em tratamento com Crixivan. O indinavir não deve ser administrado concomitantemente com terfenadina, astemizol, cisaprida, triazolam e midazolam, pois a competição do indinavir pelo CYP3A4 poderia resultar na inibição do metabolismo11 destas drogas e criar um potencial de efeitos adversos sérios e/ou eventos que envolvem risco de vida (por exemplo, arritmias19 cardíacas, estados prolongados de sedação20).

Indicações de Crixivan

tratamento de indivíduos adultos com infecção26 por HIV96 quando a terapia anti-retroviral é adequada.

Apresentação de Crixivan

frasco contendo 360 cápsulas de 200 mg e frasco contendo 180 cápsulas de 400 mg


CRIXIVAN - Laboratório

Merck Sharp & Dohme
Rua 13 de Maio, 815
Sousas, Campinas/SP
Tel: 0800-122232
Site: http://www.msdonline.com.br

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
3 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
4 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
5 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
6 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
7 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
8 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
9 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
10 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
11 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
12 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
13 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
14 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
15 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
16 Nutrizes: Mulheres que amamentam; amas de leite; que alimentam.
17 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
18 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
19 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
20 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
21 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
22 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
23 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
24 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
25 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
26 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
27 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
28 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
29 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
30 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
31 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
32 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
33 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
34 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
35 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
36 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
37 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
38 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
39 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
40 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
41 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
42 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
43 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
44 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
45 Eructação: Ato de eructar, arroto.
46 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
47 Gengivite: Condição em que as gengivas apresentam-se com sinais inflamatórios e sangramentos.
48 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
49 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
50 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
51 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
52 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
53 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
54 Baço:
55 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
56 Artralgia: Dor em uma articulação.
57 Costas:
58 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
59 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
60 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
61 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
62 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
63 Fasciculação: 1. Implantação, formação de fascículos. 2. Leve contração localizada de fascículos musculares inervados por um único filamento nervoso motor, visível como breves tremores na superfície da pele.
64 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
65 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
66 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
67 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
68 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
69 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
70 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
71 Halitose: Halitose ou mau hálito é a exalação de odores desagradáveis oriundos da cavidade bucal ou estômago através da respiração, sendo que em 90% dos casos, a saburra lingual é a causa do problema.
72 Hiperemia: Congestão sanguínea em qualquer órgão ou parte do corpo.
73 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
74 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
75 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
76 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
77 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
78 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
79 Seborréia: Também conhecida como dermatite seborreica, caspa ou eczema, é uma afecção crônica que se manifesta em partes do corpo onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de um fungo, o Pityrosporum ovale. Manifesta-se sob a forma de lesões avermelhadas que descamam e coçam principalmente no couro cabeludo, sobrancelhas, barba, perto do nariz, atrás e dentro das orelhas, no peito, nas costas e nas dobras de pele (axilas, virilhas e debaixo dos seios). Nos bebês, é conhecida como crosta láctea, uma placa gordurosa que adere ao couro cabeludo, mas que pode também aparecer na região das fraldas. Não é contagiosa.
80 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
81 Sudorese: Suor excessivo
82 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
83 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
84 Olhos:
85 Inchaço: Inchação, edema.
86 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
87 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
88 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
89 Hidronefrose: Dilatação da via excretora de um ou ambos os rins. Em geral é produzida por uma obstrução ao nível do ureter ou uretra por cálculos, tumores, etc.
90 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
91 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
92 Trato Urinário:
93 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
94 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
95 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
96 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.

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