DOBUTREX em Bolsa Plástica

ABL Antibióticos do Brasil Ltda.

Atualizado em 08/12/2014

Composição de Dobutrex em Bolsa Plástica

cloridrato de dobutamina em solução injetávelde Dextrose1 5% (é adicionado aproximadamente 5 m Eq/l de bissulfito de sódio como estabilizador).

Posologia e Administração de Dobutrex em Bolsa Plástica

o cloridrato de dobutamina em Solução Injetável de Dextrose1 5% é administrado intravenosamente através de uma agulha ou cateter intravenoso adequado. Um equipamento de infusão eletrônico calibrado é recomendado para controlar a velocidade do fluxo em ml/hora ou gotas/minuto. A velocidade de infusão necessária para aumentar o débito cardíaco2 em geral está entre 2,5 a 15 mcg/kg/min. Em raras ocasiões, velocidades de infusão acima de 40 mcg/kg/min foram necessárias para se obter o efeito desejado. As velocidades de infusão em ml/hora para concentrações de cloridrato de dobutamina de 500, 1000, 2000 e 4000 mg/l (vide bula). Os produtos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto a partículas e descoloração antes da administração quando a solução e a embalagem permitirem. O cloridrato de dobutamina em Solução Injetável de Dextrose1 5% pode apresentar uma cor rosa que, quando presente, aumentará com o tempo. Esta alteração de cor é devido a uma oxidação leve da droga, não causando perda significante de sua potência. A velocidade de administração e a duração da terapia devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente como determinado pela freqüência cardíaca, presença de atividade ectópica3, pressão arterial4, fluxo urinário e sempre que possível, medida da pressão venosa central ou a pressão capilar5 pulmonar e débito cardíaco2. Não adicionar medicações suplementares ao cloridrato de dobutamina em Solução Injetável de Dextrose1 5%. Não administrar o cloridrato de dobutamina em Solução Injetável de Dextrose1 5% simultaneamente com soluções que contenham bicarbonato de sódio ou soluções fortemente alcalinas. - Superdosagem: raramente foi relatada superdosagem com dobutamina. As providências são dadas abaixo, como um guia, se ocorrer um caso de superdosagem. Sinais6 e sintomas7: a toxicidade8 da dobutamina geralmente é devido à estimulação excessiva dos betarreceptores cardíacos. A duração da ação da dobutamina em geral é curta (T1/2 = dois minutos), pois é rapidamente metabolizada pela catecol-O-metiltransferase. Os sintomas7 de toxicidade8 podem incluir anorexia9, náuseas10, vômitos11, tremores, ansiedade, palpitações12, dor de cabeça13, falta de ar, angina14 e dor no peito15 não específica. Os efeitos inotrópico e cronotrópico positivos da dobutamina no miocárdio16 podem causar hipertensão17, taquiarritmias18, isquemia19 miocárdica e fibrilação ventricular. A hipotensão20 pode ser um resultado da vasodilatação. Se o produto for ingerido, pode ocorrer absorção imprevisível na boca21 e no trato gastrintestinal. Tratamento: para obter informações atualizadas sobre o tratamento da superdosagem, uma fonte adequada é o Centro de Controle de Intoxicações. Ao se controlar a superdosagem, considerar a possibilidade de superdosagem de múltiplas drogas, interações entre drogas e uma cinética22 diferente da droga no paciente. As primeiras providências a serem tomadas em uma superdosagem de dobutamina é a interrupção da administração, estabelecer uma passagem de ar e assegurar a oxigenação e ventilação23. Medidas de ressuscitação devem ser iniciadas imediatamente. Taquiarritmias18 ventriculares graves podem ser tratadas com sucesso, com a administração de propranolol ou lidocaína. Em geral, a hipertensão17 responde a uma redução da dose ou interrupção da terapia. Proteger a passagem de ar, ventilação23 de suporte e perfusão do paciente. Se necessário, monitorizar e manter meticulosamente dentro dos limites aceitáveis, os sinais vitais24 do paciente, gases sanguíneos, eletrólitos25 séricos, etc. A absorção de drogas pelo trato gastrintestinal pode ser diminuída pela administração de carvão ativado, que, em muitos casos, é mais eficaz que uma êmese26 ou lavagem; considerar o carvão ativado ao invés de, ou, em adição ao esvaziamento gástrico. Doses repetidas de carvão ativado podem acelerar e eliminação de algumas drogas que tenham sido absorvidas. Salvaguardar a passagem aérea do paciente quando utilizar o esvaziamento gástrico ou o carvão ativado. Diurese27 forçada, diálise peritoneal28, hemodiálise29 ou hemoperfusão com carvão ativado não se revelaram muito úteis no caso de superdosagem de dobutamina.

Precauções de Dobutrex em Bolsa Plástica

a administração do cloridrato de dobutamina em solução injetável de dextrose1 a 5%, ou de qualquer outra droga adrenérgica, deve ter monitorização contínua do eletrocardiograma30 e da pressão arterial4. Além disso, a pressão capilar5 pulmonar e o débito cardíaco2 devem ser monitorizados sempre que possível, para auxiliar na segurança e eficácia da infusão de dobutamina. A hipovolemia31 deve ser corrigida com expansores de volume de plasma32 apropriados, antes que seja iniciado o tratamento com dobutamina. Estudos em animais indicam que a dobutamina pode ser ineficaz se o paciente recebeu recentemente drogas betabloqueadoras. Nesses casos, a resistência vascular33 periférica pode aumentar. Não se observou nenhuma melhora na presença de obstrução mecânica marcante, tal como estenose34 aórtica valvular grave. As soluções contendo dextrose1 devem ser utilizadas com cautela em pacientes com conhecido diabetes mellitus35 subclínico ou manifesto. Administrar somente se a solução estiver clara e o lacre intacto. Se a administração for controlada por uma bomba de infusão, deve-se ter o cuidado de parar a bomba antes da bolsa esvaziar, acarretando o perigo de embolismo36 por ar. Administração após infarto37 agudo38 do miocárdio16 a experiência clínica com dobutamina após infarto do miocárdio39 foi insuficiente para estabelecer a segurança da droga para esta indicação. Há a preocupação de que qualquer droga que aumente a força contrátil e a freqüência cardíaca possa aumentar o tamanho de um infarto37 por intensificar a isquemia19, mas não se sabe se a dobutamina age desta forma. Gravidez40 - gravidez40 categoria b - droga não foi administrada em mulheres grávidas e só deve ser utilizada quando os benefícios esperados superam, de modo evidente, os riscos potenciais ao feto41. Uso pediátrico: a segurança e a eficácia em crianças não foram estabelecidas. Interações medicamentosas: não existem evidências de interações medicamentosas em estudos clínicos onde a dobutamina foi administrada simultaneamente com outras drogas, incluindo preparações de digitalis, furosemida, espironolactona, lidocaína, trinitrato de glicerila, dinitrato de isosorbida, morfina, atropina, heparina, protamina, cloreto de potássio, ácido fólico e acetaminofeno. Estudos preliminares indicam que o uso concomitante de dobutamina e nitroprussiato resulta em um débito cardíaco2 mais alto e, geralmente, em uma pressão capilar5 pulmonar mais baixa do que quando a droga é administrada isoladamente.

Reações Adversas de Dobutrex em Bolsa Plástica

aumento na freqüência cardíaca, pressão arterial4 e atividade ectópica3 ventricular - foi observado um aumento entre 10 a 20 mmHg na pressão sistólica42 e um aumento na freqüência cardíaca de 5 a 15 batimentos por minuto, na maioria dos pacientes. Esses efeitos são relacionados com a dose administrada. Hipotensão20: diminuições abruptas na pressão arterial4 foram descritas ocasionalmente em associação à terapia com dobutamina. A diminuição da dose ou a interrupção da infusão, tipicamente resulta em um rápido retorno da pressão arterial4 a valores normais. Entretanto, em raros casos, pode ser necessária intervenção e a reversibilidade pode não ser imediata. Reações no local da infusão intravenosa: ocasionalmente foi relatado flebite43. Foram descritas alterações inflamatórias locais após infiltrações acidentais. Miscelânea de efeitos incomuns: náusea44, dor de cabeça13, dor anginosa, dor no peito15 não específica, palpitações12 e falta de ar. A administração da dobutamina, como ocorre com as demais catecolaminas, tem sido associada com diminuição nas concentrações séricas de potássio, raramente a valores hipocalêmicos. Segurança em longo prazo: infusões de até 72 horas não causaram efeitos adversos diferentes dos observados com infusões mais curtas.

Contra-Indicações de Dobutrex em Bolsa Plástica

o cloridrato de dobutamina em solução injetável de dextrose1 a 5% é contra-indicado em pacientes com estenose34 subaórtica hipertrófica idiopática45 e em pacientes que tenham apresentado manifestações prévias de hipersensibilidade à dobutamina. As soluções contendo dextrose1 podem ser contra-indicadas em pacientes com alergia46 conhecida a milho ou derivados de milho. Advertências: aumento na freqüência cardíaca ou na pressão arterial4 - o cloridrato de dobutamina em solução injetável de dextrose1 a 5% pode causar um aumento marcante na freqüência cardíaca ou na pressão arterial4, principalmente na pressão sistólica42. Em geral, a redução da dose reverte estes efeitos. devido ao fato da dobutamina facilitar a condução atrioventricular, os pacientes com fibrilação atrial correm o risco de desenvolver uma resposta ventricular rápida. pacientes com hipertensão17 preexistente parecem ter um risco maior de desenvolver uma resposta pressora exagerada. Atividade ectópica3: o cloridrato de dobutamina em solução injetável de dextrose1 a 5% pode precipitar ou exacerbar a atividade ectópica3 ventricular, mas raramente causa taquicardia47 ventricular. Hipersensibilidade: reações sugestivas de hipersensibilidade relacionadas com a administração de dobutamina incluindo rash48 cutâneo49, febre50, eosinofilia51 e broncospasmo, foram relatadas ocasionalmente. O cloridrato de dobutamina em solução injetável de dextrose1 a 5% contém bissulfito de sódio, que pode causar reações alérgicas, incluindo sintomas7 anafiláticos e com risco de vida, ou episódios asmáticos menos graves, em indivíduos sensíveis. A prevalência52 de sensibilidade ao sulfito na população em geral é desconhecida e é provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada com mais freqüência em pessoas asmáticas do que em não-asmáticas. As soluções que contêm dextrose1 não devem ser administradas através do mesmo equipo de administração de sangue53, pois isso pode resultar em pseudoaglutinação ou hemólise54. A administração intravenosa de soluções pode causar uma sobrecarga de fluídos, resultando na diluição das concentrações de eletrólitos25 no soro55, super-hidratação, estados congestivos ou edema pulmonar56. O risco de diluição é inversamente proporcional à concentração eletrolítica das injeções. O risco de sobrecarga de soluto, causando estados congestivos com edema57 periférico e pulmonar, é diretamente proporcional à concentração eletrolítica das injeções. A administração em excesso de soluções, isentas de potássio, pode resultar em hipocalemia58 significante.

Indicações de Dobutrex em Bolsa Plástica

o cloridrato de dobutamina em Solução Injetável de Dextrose1 a 5% é indicado quando é necessária uma terapia parenteral para um suporte inotrópico no tratamento a curto prazo de adultos com descompensação cardíaca devido à diminuição da contratilidade, resultante de uma doença cardíaca orgânica ou de intervenções cirúrgicas cardíacas. Em pacientes com fibrilação atrial com uma resposta ventricular rápida, uma preparação de digitalis pode ser utilizada antes da instituição da terapia com dobutamina.

Apresentação de Dobutrex em Bolsa Plástica

bolsa plástica viaflex plus.


DOBUTREX em Bolsa Plástica - Laboratório

ABL Antibióticos do Brasil Ltda.
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Complementos

1 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
2 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
3 Ectópica: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
4 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
5 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
6 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
9 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
10 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
11 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
12 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
13 Cabeça:
14 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
15 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
16 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
17 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
18 Taquiarritmias: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmias rápidas.
19 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
20 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
21 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
22 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
23 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
24 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
25 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
26 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
27 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
28 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
29 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
30 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
31 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
32 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
33 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
34 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
35 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
36 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
37 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
38 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
39 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
40 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
41 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
42 Pressão sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco. É também chamada de pressão máxima.
43 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
44 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
45 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
46 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
47 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
48 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
49 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
50 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
51 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
52 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
53 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
54 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
55 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
56 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
57 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
58 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.

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