Eloxatin
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
ELOXATIN®
oxaliplatina
APRESENTAÇÕES
Solução injetável 50 mg: 1 frasco-ampola com 10 mL.
Solução injetável 100 mg: 1 frasco-ampola com 20 mL.
USO INTRAVENOSO (IV)
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de ELOXATIN contém:
oxaliplatina | 5,0 mg |
excipiente q.s.p. | 1,0 mL |
(água para injetáveis)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento do câncer1 intestinal (colorretal) metastático (com metástase2) em associação às fluoropirimidinas. ELOXATIN em combinação com 5-FU/FA e bevacizumabe é indicado para tratamento de primeira linha do câncer1 colorretal metastático.
ELOXATIN está indicado, em combinação com fluorouracil e ácido folínico (leucovorin) (5-FU/FA) para o tratamento adjuvante de câncer1 colorretal em pacientes que retiraram completamente o tumor3 primário, reduzindo o risco de reincidência4 do tumor3.
Não fica indicado para os pacientes em estágio II sem características de alto risco.
ELOXATIN em combinação com epirrubicina e 5-fluorouracil, ou em combinação com epirrubicina e capecitabina, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer1 gástrico (no estômago5) ou câncer1 da junção gastroesofágica6 (porção terminal do esôfago7 até o começo do estômago5), localmente avançado (inoperável) ou metastático, não tratado previamente.
ELOXATIN em combinação com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil é indicado para tratamento de primeira linha de tratamento de pacientes com adenocarcinoma8 de pâncreas9 metastático.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
ELOXATIN é um medicamento quimioterápico utilizado no tratamento do câncer1 de cólon10 e reto11, câncer1 gástrico ou câncer1 da junção gastroesofágica6 e adenocarcinoma8 de pâncreas9 metastático. Inibe o crescimento tumoral por ligar-se ao material genético das células12 (DNA), portanto impedindo sua multiplicação e proliferação.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
ELOXATIN não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- período de amamentação13;
- história de hipersensibilidade (alergia14) à oxaliplatina e a outros derivados de platina.
- pacientes com mielossupressão (anulação da função da medula óssea15) (neutrófilos16 < 2 x 109/L e/ou contagem de plaquetas17 < 100 x 109/L) antes do primeiro ciclo de tratamento;
- neuropatia18 sensorial periférica (doença que causa mal funcionamento dos nervos) com insuficiência19 funcional (dificuldade para realizar as funções dos membros afetados) antes do primeiro ciclo de tratamento.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes pediátricos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
ELOXATIN somente deve ser utilizado em unidades especializadas na administração de medicamentos utilizados no tratamento de câncer1 e deve ser administrado sob a supervisão de um médico capacitado, com experiência no uso de medicamentos antitumorais.
Devido à informação limitada de segurança em pacientes com insuficiência renal20 severa (redução severa da função dos rins21), a administração deve ser considerada após uma avaliação apropriada do risco/benefício para o paciente. Neste caso, a função dos rins21 deve ser rigorosamente monitorada e a dose inicial recomendada de oxaliplatina é 65 mg/m2 (vide item 6. Como devo usar este medicamento? – Pacientes com função reduzida dos rins21).
Os pacientes com histórico de reações alérgicas a produtos contendo platina devem ser monitorados quanto aos sintomas22 alérgicos. Reações alérgicas podem ocorrer durante qualquer ciclo. No caso de ocorrer reações do tipo anafilactoides (de natureza alérgica grave) em decorrência do uso de ELOXATIN, deve-se interromper a infusão imediatamente e implementar tratamento para alívio dos sintomas22. A reintrodução de ELOXATIN nestes pacientes é contraindicada.
No caso de extravasamento de ELOXATIN, a infusão deve ser interrompida imediatamente e deve ser implementado tratamento sintomático23 local padrão (para alívio dos sintomas22). Evite o uso de compressas frias em caso de extravasamento de ELOXATIN.
A neuropatia18 sensorial periférica de ELOXATIN (potencial tóxico à parte sensorial do sistema nervoso periférico24) deve ser cuidadosamente monitorada, especialmente se administrado concomitantemente com outros medicamentos com toxicidade25 específica ao sistema nervoso periférico24. Uma avaliação neurológica (do sistema nervoso26) deve ser realizada antes de cada administração e depois periodicamente. No caso de ocorrer sintomas22 do sistema nervoso26 [parestesia27 (sensação anormal de ardor28), disestesia29 (formigamento ou coceira, percebidos nas extremidades e sem motivo aparente)], deve ser realizada a seguinte recomendação de ajuste na dose de ELOXATIN, baseado na duração e gravidade destes sintomas22:
- se os sintomas22 persistirem por mais de 7 dias e forem desagradáveis, ou se a sensação anormal de ardor28, formigamento ou coceira, percebida nas extremidades e sem motivo aparente sem redução da função persistir até o próximo ciclo, a dose subsequente de ELOXATIN deve ser reduzida em 25%;
- se a sensação anormal de ardor28, formigamento ou coceira, percebida nas extremidades e sem motivo aparente com
- redução da função persistir até o próximo ciclo, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido;
- se os sintomas22 melhorarem após a interrupção do tratamento com ELOXATIN, a reintrodução do tratamento pode ser considerada.
Para pacientes30 que desenvolvem disestesia29 faringolaríngea aguda (sensação aguda anormal de ardor28 ou formigamento na faringe31 e na laringe32) (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?), durante ou algumas horas após uma infusão de duas horas, a próxima infusão com ELOXATIN deve ser administrada durante um período de seis horas. Para prevenir disestesia29, deve-se evitar exposição ao frio e evitar a ingestão de alimentos e bebidas geladas ou frias durante ou algumas horas após a administração de ELOXATIN.
Sinais33 e sintomas22 de Síndrome34 de Leucoencefalopatia Posterior Reversível (RPLS, também conhecida como Síndrome34 de Encefalopatia35 Posterior Reversível - PRES) podem ser caracterizados por dor de cabeça36, funcionamento mental alterado, convulsões, visão37 anormal desde turva (borrada) até cegueira, associados ou não com hipertensão38 (pressão alta) (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). O diagnóstico39 da Síndrome34 de Leucoencefalopatia Posterior Reversível é embasado mediante confirmação por imagem do cérebro40.
A toxicidade25 gastrintestinal (do aparelho digestivo41), que se manifesta como náuseas42 (enjoo), sensação desagradável no estômago5 e vômitos43, permite uma terapia de prevenção e/ou terapia antiemética (para evitar vômitos43) (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). A desidratação44, íleo paralítico45 (obstrução funcional dos intestinos46), hipocalemia47 (concentração anormalmente baixa de potássio no sangue48), acidose metabólica49 (acúmulo de ácido no organismo) e até distúrbios nos rins21 podem estar associados com diarreia50/vômito51 severos, particularmente quando ELOXATIN é utilizado em associação com 5-fluorouracil (5-FU).
Casos de isquemia52 (falta de suprimento sanguíneo) intestinal, incluindo desfechos fatais, foram relatados no tratamento com ELOXATIN. Em caso de isquemia52 intestinal, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido e medidas apropriadas adotadas (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).
Se ocorrer toxicidade25 hematológica (no sangue48) (evidenciados por valores de contagem das células12 do sangue48 no estado basal, por exemplo: neutrófilos16 < 1,5 x 109/L ou plaquetas17 < 75 x 109/L) após um ciclo de tratamento, ou se mielossupressão estiver presente antes do início da terapia (1° ciclo), a administração do próximo ciclo ou do primeiro ciclo de tratamento deve ser adiado até que a contagem das células12 do sangue48 retorne a níveis aceitáveis. Um exame de sangue48 completo com contagem diferencial de glóbulos brancos (das células brancas do sangue53) deve ser realizado antes de iniciar o tratamento e antes de cada ciclo subsequente.
Existe risco de ocorrência de diarreia50/vômito51 e neutropenia54 (diminuição do número de neutrófilos16 no sangue48) após administração concomitante de ELOXATIN e 5-fluorouracil (5-FU). Nesses casos, deve-se contatar imediatamente o médico para uma conduta apropriada.
Para administração concomitante de ELOXATIN e 5-fluorouracil (com ou sem ácido folínico), os ajustes de dose usuais para as toxicidades associadas ao 5-fluorouracil devem ser aplicados.
Se ocorrer diarreia50 severa/com risco de vida, neutropenia54 severa (neutrófilos16 < 1,0 x 109/L), neutropenia54 febril (febre55 de origem desconhecida sem infecção56 clinicamente ou microbiologicamente documentada com uma contagem absoluta de neutrófilos16 <1,0 x 109 / L, uma única temperatura > 38,3°C ou uma temperatura constante > 38°C durante mais de uma hora), ou trombocitopenia57 severa (diminuição severa no número de plaquetas17 sanguíneas) (plaquetas17 < 50 x 109/L), o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido até a melhora ou a recuperação, e a dose de ELOXATIN deve ser reduzida em 25% nos ciclos subsequentes, além de quaisquer reduções necessárias na dose do 5-fluorouracil.
Sepse58 (infecção56 grave e generalizada do corpo), sepse58 neutropênica e choque59 séptico (infecção56 grave e generalizada do corpo com diminuição no número de neutrófilos16 e falência de múltiplos órgãos) foram relatados em pacientes tratados com oxaliplatina, incluindo desfechos fatais (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). Se qualquer um desses eventos ocorrer, ELOXATIN deve ser descontinuado.
A coagulação60 intravascular61 disseminada (CID) (doença na qual coágulos de sangue48 se disseminam na corrente sanguínea, obstruindo os pequenos vasos do sangue48 e consumindo os fatores da coagulação60), incluindo casos fatais, foi relatada em associação com o tratamento com ELOXATIN. Se ocorrer a CID, o tratamento com ELOXATIN deve ser descontinuado e tratamento apropriado deve ser administrado (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).
Caso ocorram sintomas22 respiratórios inexplicados, tais como: tosse não produtiva (sem catarro), dispneia62 (dificuldade respiratória), estertores crepitantes (ruídos respiratórios) ou líquidos pulmonares radiológicos, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido até que as investigações nos pulmões63 tenham eliminado a possibilidade de doença pulmonar intersticial64 (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).
Síndrome34 hemolítica urêmica (SHU) (destruição dos glóbulos vermelhos do sangue48 e prejuízo no funcionamento dos rins21) é uma reação adversa com risco de vida (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). A oxaliplatina deve ser descontinuada aos primeiros sinais33 de qualquer evidência de anemia hemolítica65 (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue48 em decorrência da destruição prematura dos mesmos) microangiopática, como a queda rápida de hemoglobina66 com concomitante trombocitopenia57, elevação da bilirrubina67 (pigmento amarelo produto da degradação da hemoglobina66) sérica, creatinina68 sérica, nitrogênio ureico no sangue48, ou LDH (frações do colesterol69). A insuficiência renal20 pode não ser reversível com a descontinuação da terapia e diálise70 pode ser necessária.
No caso dos resultados anormais de testes hepáticos (função do fígado71) ou hipertensão38 portal (pressão alta na veia porta72) que não resulte evidentemente de metástases73 hepáticas74, casos muito raros de distúrbios das veias75 hepáticas74 induzidos pelo fármaco76 devem ser considerados.
O prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma77, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias78 e até morte súbita) pode levar a um aumento do risco de arritmias78 ventriculares, incluindo Torsade de Pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos), que pode ser fatal (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?). Devem ser tomadas precauções em pacientes com história ou predisposição para prolongamento do intervalo QT, aqueles que estão tomando medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT, e aqueles com distúrbios eletrolíticos tais como hipocalemia47 (redução dos níveis de potássio no sangue48), hipocalcemia79 (redução dos níveis de cálcio no sangue48), ou hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue48). Em caso de prolongamento do intervalo QT, o tratamento com oxaliplatina deve ser interrompido (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas e item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).
Os relatórios de pós-comercialização com uso de oxaliplatina incluem síndrome34 coronariana aguda (incluindo infarto do miocárdio80, arterioespasmo coronário e parada cardíaca). Em caso de síndrome34 coronariana aguda, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido ou descontinuado com base na avaliação benefício-risco individual (ver seção 11). 13
Os relatórios de pós-comercialização de oxaliplatina incluem arritmias78 cardíacas (batimentos cardíacos irregulares), incluindo bradiarritmia (diminuição dos batimentos cardíacos), taquicardia81 (aceleração dos batimentos cardíacos) e fibrilhação auricular (arritmia82 cardíaca crônica). Em caso de arritmias78 cardíacas, o tratamento com ELOXATIN o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido ou descontinuado com base na avaliação benefício-risco individual (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?)
A rabdomiólise83 (lesão84 muscular que pode levar a insuficiência renal20 aguda) foi relatada em pacientes tratados com ELOXATIN, incluindo desfechos fatais. No caso de dores musculares e inchaço85, em combinação com fraqueza, febre55 ou urina86 escurecida, o tratamento com ELOXATIN deve ser descontinuado. Se a rabdomiólise83 for confirmada, devem ser tomadas as medidas adequadas. Recomenda-se precaução se medicamentos associados à rabdomiólise83 são administrados concomitantemente com ELOXATIN (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas e item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).
O tratamento com ELOXATIN pode causar úlcera duodenal87 (UD) (lesão84 localizada no duodeno88) e potenciais complicações, como úlcera duodenal87 hemorrágica89 e perfuração, as quais podem ser fatais. No caso de úlcera duodenal87, o tratamento com ELOXATIN deve ser interrompido e medidas apropriadas devem ser adotadas (vide item 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).
Não use ELOXATIN por via intraperitoneal (administração através da cavidade abdominal90). (Pode ocorrer hemorragia91 peritoneal (sangramento na cavidade abdominal90) quando ELOXATIN é administrado por via intraperitoneal (via de administração não registrada).
Para os detalhes de ajuste de dose de bevacizumabe, consulte as informações contidas na bula deste produto.
Ao utilizar ELOXATIN em combinação com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil deve ser observado além das informações contidas na bula do ELOXATIN, também deve ser verificado informações nas bulas de cada um dos outros medicamentos que fazem parte da terapia combinada92.
Incompatibilidades
- ELOXATIN NÃO deve ser misturado com qualquer outro produto na mesma bolsa de infusão ou NÃO deve ser administrado simultaneamente pela mesma linha de infusão.
- ELOXATIN NÃO deve ser utilizado em associação com soluções ou produtos de pH básico, em particular 5-fluorouracil (5-FU), soluções básicas, preparações de ácido folínico (FA) contendo trometamol como excipiente e sais de trometamol de outras substâncias ativas. Soluções ou produtos de pH básico afetarão desfavoravelmente a estabilidade da oxaliplatina.
- NÃO se deve utilizar agulhas ou equipamentos contendo partes de alumínio que podem entrar em contato com a solução. O alumínio pode degradar combinações de platina.
- NÃO se deve utilizar solução de cloreto de sódio ou outra solução contendo cloreto para diluir oxaliplatina.
Pacientes pediátricos
Não foi estabelecida a efetividade de ELOXATIN como agente único nas populações pediátricas que foram avaliadas em estudos clínicos.
Gravidez93 e lactação94
Até o momento não existem dados disponíveis com relação à segurança de oxaliplatina em mulheres grávidas. Baseado em dados de estudos pré-clínicos, o uso de ELOXATIN é provavelmente letal e/ou teratogênico95 (causa malformação96 do feto97 humano) na dose terapêutica98 recomendada e, portanto, não é recomendado durante a gravidez93 e deve ser somente considerado depois que a paciente for informada apropriadamente sobre os riscos ao feto97 e com consentimento da paciente.
Assim como com outros agentes citotóxicos99 (agentes utilizados no tratamento quimioterápico contra o câncer1), medidas contraceptivas (para evitar gravidez93) efetivas devem ser tomadas em pacientes potencialmente férteis antes do início do tratamento quimioterápico com ELOXATIN.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez93.
Não foi estudada a passagem da oxaliplatina para o leite materno. A amamentação13 é contraindicada durante o tratamento com ELOXATIN.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Nenhum estudo sobre os efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas foi realizado. Entretanto, o tratamento com oxaliplatina resultando em um aumento no risco de tontura100, enjoo, sensação desagradável no estômago5 e vômito51 e outros sintomas22 do sistema nervoso26 que afetam a locomoção e o equilíbrio podem levar a uma influência pequena ou moderada na habilidade de dirigir e operar máquinas.
As anormalidades na visão37, em particular perda de visão37 transitória (reversível após a interrupção do tratamento), podem afetar sua habilidade de dirigir e operar máquinas. Portanto, deve-se ter cuidado com o potencial efeito destes eventos na habilidade de dirigir ou operar máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
medicamento-medicamento
Não foi observada alteração no nível de exposição ao 5-fluorouracil (5-FU) nos pacientes que receberam dose única de 85 mg/m2 de ELOXATIN imediatamente antes da administração de 5-fluorouracil.
Aconselha-se precaução quando ELOXATIN é coadministrado com outros medicamentos conhecidos por causar prolongamento do intervalo QT. Em caso de associação com estes medicamentos, o intervalo QT deve ser cuidadosamente monitorado (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Aconselha-se precaução quando ELOXATIN for administrado concomitantemente com outros medicamentos conhecidos por estarem associados à rabdomiólise83 (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
O uso de ELOXATIN conjuntamente com eritromicina, salicilatos, granisetrona, paclitaxel e valproato de sódio não modifica a disponibilidade do medicamento ao paciente, conforme estudos laboratório in vitro.
medicamento-exame laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência da oxaliplatina em exames laboratoriais.
medicamento-alimento
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e a oxaliplatina.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde101.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
ELOXATIN deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após preparado manter entre + 2°C e + 8°C por até 48 horas ou manter a + 25°C por 24 horas.
Características do medicamento
ELOXATIN apresenta-se como uma solução límpida e incolor, contida em frasco-ampola.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Somente deve ser administrado em adultos.
ELOXATIN deve ser utilizado por via intravenosa (IV).
Por ser um medicamento de manipulação e administração exclusivas por profissionais especializados, as orientações para manipulação, preparo da infusão intravenosa, administração do medicamento e descarte estão contidas no texto de bula destinado aos profissionais de saúde101. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
A dose recomendada de ELOXATIN para câncer1 de cólon10 no cenário adjuvante é de 85 mg/m2 intravenosamente repetido a cada 2 semanas em associação com fluoropirimidinas por 12 ciclos (6 meses).
A dose recomendada de ELOXATIN para o tratamento do câncer1 colorretal metastático/avançado é de 85 mg/m2 intravenosamente repetido a cada 2 semanas até progressão da doença ou toxicidade25 inaceitável.
A dose recomendada de ELOXATIN para o tratamento do câncer1 gástrico ou câncer1 gastroesofágico, localmente avançado ou metastático, não tratado previamente, é 130 mg/m2 intravenosamente, repetido a cada 3 semanas, em associação com epirrubicina e 5-fluorouracil, ou em associação com epirrubicina e capecitabina. O tratamento é administrado por um máximo de 8 ciclos, até progressão da doença ou toxicidade25 inaceitável.
A dose recomendada de ELOXATIN para o tratamento de adenocarcinoma8 de pâncreas9 metastático é de oxaliplatina 85 mg/m2 em infusão intravenosa por 2 horas, seguido imediatamente por leucovorin (400 mg/m2 em infusão intravenosa por 2 horas), com a adição após 30 minutos de irinotecano (180 mg/m2 em infusão intravenosa por 90 minutos através de um conector Y) e seguido imediatamente de 5-fluorouracil (400 mg/m2 em bolus102 seguido de 2.400 mg/m2 em infusão contínua por 46 horas) em ciclos de 2 semanas, por até 6 meses.
A dose administrada deve ser ajustada de acordo com a tolerabilidade de cada paciente (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Quando utilizado em combinação com 5-FU/FA e bevacizumabe, ELOXATIN deve ser administrado após o bevacizumabe, mas antes da administração de 5-FU.
ELOXATIN em combinação com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil somente deve ser administrado para pacientes30 menores que 76 anos, com performance status ECOG (Eastern Cooperative Oncology Group) 0 a 1, que não apresentam isquemia52 cardíaca e que possuem nível de bilirrubina67 normal ou quase normal.
Populações especiais
Pacientes idosos
Não foi observado aumento de toxicidade25 severa quando ELOXATIN foi utilizado como agente único ou em associação com 5- fluorouracil (5-FU), em pacientes com idade superior a 65 anos. Consequentemente, não é necessário um ajuste na dose específico para pacientes30 idosos.
Pacientes com função reduzida dos rins21
Estudos realizados em pacientes com função renal103 normal e função renal103 reduzida, tratados com ELOXATIN (infusão intravenosa de duas horas, a cada duas semanas, por um máximo de 12 ciclos) em associação com 5-fluorouracil e leucovorin, demonstraram que a taxa de descontinuação do tratamento foi maior no grupo de pacientes com função renal103 reduzida, em função de maior incidência104 de eventos adversos.
Portanto, em pacientes com função renal103 normal ou redução leve a moderada da função renal103, a dose recomendada de ELOXATIN é 85 mg/m2. Em pacientes com redução severa da função renal103, a dose inicial recomendada deve ser reduzida para 65 mg/m2.
Pacientes com função reduzida do fígado71
Durante o desenvolvimento clínico, não foram realizados ajustes de dose específicos para pacientes30 com testes da função do fígado71 anormais.
Não há estudos dos efeitos de ELOXATIN administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Seu médico terá as instruções de quando administrar este medicamento para você.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Frequência não conhecida: não podem ser estimados com os dados disponíveis.
1. Terapia combinada92 de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX):
Investigações:
Muito comum
- Elevação da atividade das transaminases e fosfatases alcalinas (enzimas) de leve a moderada.
- Aumento da bilirrubina67 (pigmento amarelo produto da degradação da hemoglobina66).
Infecções105 e infestações:
Comum
- Sepse58 neutropênica, incluindo desfechos fatais.
Incomum
- Sepse58, incluindo desfechos fatais.
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático106:
Muito comum
- Anemia107 (diminuição do número de células12 vermelhas no sangue48), neutropenia54, trombocitopenia57 (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
- A frequência aumenta quando ELOXATIN é administrado (85 mg/m2 a cada 2 semanas) em combinação com 5- fluorouracil +/- ácido folínico, quando comparado à monoterapia (administração isolada de ELOXATIN) (130 mg/m2 a cada 3 semanas), ex. anemia107 (80% vs 60% dos pacientes), neutropenia54 (70% vs 15%), trombocitopenia57 (80% vs 40%).
- Neutropenia54 severa (hemoglobina66 < 8,0 g/dL) ou diminuição do número de plaquetas17 sanguíneas (plaquetas17 < 50 x 109/L) ocorrem com frequência similar (< 5% dos pacientes) quando ELOXATIN é administrado isoladamente ou em combinação com 5-fluorouracil (5-FU).
- Diminuição severa do número de neutrófilos16 no sangue48 (neutrófilos16 < 1,0 x 109/L) ocorre com maior frequência quando ELOXATIN é administrado em combinação com 5-fluorouracil (5-FU) do que quando administrado isoladamente (40% vs < 3% dos pacientes).
Comum
- Neutropenia54 febril.
Raro
- Anemia hemolítica65 imunoalérgica e trombocitopenia57 (diminuição do número de células12 vermelhas e plaquetas17 no sangue48 em decorrência do aumento da velocidade de destruição destas células12, devido a reações imunoalérgicas).
- Coagulação60 intravascular61 disseminada (CID), incluindo desfechos fatais (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Distúrbios do metabolismo108 e nutrição109
Comum
- Hipocalcemia79 (redução dos níveis de cálcio no sangue48).
Distúrbios do sistema nervoso26
Muito comum
- Sintomas22 neurossensorias agudos (da função da sensibilidade do sistema nervoso periférico24).
Estes sintomas22 normalmente se desenvolvem ao final de 2 horas da administração de ELOXATIN ou após algumas horas, diminuem espontaneamente dentro das próximas horas ou dias e frequentemente recorrem em ciclos subsequentes. Eles podem ser precipitados ou exacerbados pela exposição a temperaturas ou objetos frios.
Estes são usualmente caracterizados por parestesia27 transitória (sensação anormal, e por vezes transitória, de ardor28), disestesia29 e hipoestesia110 (diminuição de várias formas de sensibilidade).
Uma síndrome34 aguda com disestesia29 faringolaríngea (sensação anormal de ardor28 ou formigamento na faringe31 e na laringe32) ocorre em 1-2% dos pacientes e é caracterizada por sensações subjetivas de disfalgia (dificuldade para engolir) ou dispneia62 ou laringoespasmo (de espasmos111 da laringe32) broncoespasmo112 (contração dos brônquios113 e bronquíolos114, sem ruídos respiratórios).
Outros sintomas22 ocasionalmente observados, particularmente de disfunção de nervos do crânio115 ou podem estar associados com os eventos mencionados acima, ou ocorrer também isoladamente, tais como: ptose116 (queda da pálpebra), diplopia117 (visão37 dupla), afonia (perda da fala)/disfonia118 (dificuldade ou dor durante a fala/rouquidão), algumas vezes descrito como paralisia119 nas cordas vocais120, sensação anormal na língua121 ou disartria122 (dificuldade de articular as palavras), alguma vezes descrito como afasia123 (dificuldade em compreender ou expressar a linguagem falada), dor ocular (nos olhos124)/dor facial/neuralgia125 do trigêmeo (dor aguda no nervo trigêmeo126), redução da acuidade visual127 (percepção visual), distúrbios no campo visual128. Além disso, foram observados os seguintes sintomas22: espasmo129 mandibular (da mandíbula130)/ espasmo129 muscular/ contrações musculares involuntárias/ contração espasmódica131 muscular (contração com espasmos111)/mioclonia132 (contrações involuntárias e de ritmo e amplitude irregulares, seguidas por relaxamento de um músculo ou grupo de músculos133), coordenação anormal/ marcha anormal/ ataxia134 (falta de coordenação dos movimentos)/ distúrbios de equilíbrio/ rigidez no tórax135 ou garganta136/pressão/desconforto/dor.
- Disestesia29, parestesia27 de extremidades (formigamento ou coceira, percebida nas extremidades e sem motivo aparente) e neuropatia periférica137.
A toxicidade25 limitante de ELOXATIN é neurológica. Isto envolve doença neuropatia18 sensorial periférica caracterizada por, disestesia29 periférica e/ou parestesia27 acompanhada ou não por cãibras, geralmente precipitadas pelo frio (85 a 95% dos pacientes).
A duração desses sintomas22, que geralmente regridem entre os ciclos de tratamento, aumenta conforme o número de ciclos. O início da dor e/ou distúrbio funcional e sua duração são indicações para ajuste na dose ou até mesmo a interrupção do tratamento (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?). Esse distúrbio funcional, que inclui dificuldade na execução de movimentos delicados, é uma possível consequência de dano sensorial. O risco de ocorrência de distúrbio funcional para uma dose cumulativa de aproximadamente 800 mg/m2 (por exemplo, 10 ciclos) é menor ou igual a 15%. Na maioria dos casos, os sinais33 e sintomas22 no sistema nervoso26 melhoram quando o tratamento é interrompido.
- Disgeusia138 (distúrbio do sentido gustativo).
Raro
- Disartria122.
- Perda do reflexo do tendão139 profundo.
- Sinal140 de Lhermitte’s (sensação de choques pelo corpo que surge quando a pessoa flexiona o pescoço141).
- Síndrome34 de Leucoencefalopatia Posterior Reversível (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Distúrbios da visão37
Raro
- Acuidade visual127 reduzida transitoriamente, distúrbios do campo visual128, neurite142 óptica (inflamação143 do nervo óptico).
- Perda de visão37 transitória, reversível após interrupção do tratamento.
Distúrbios auditivos e do labirinto144
Raro
- Surdez.
Distúrbios respiratórios, do tórax135 e do mediastino145
Muito comum
- Tosse.
Comum
- Soluço.
Raro
- Doença pulmonar intersticial64 aguda, algumas vezes fatal, fibrose146 pulmonar (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Distúrbios do aparelho digestivo41
Muito comum
- Náusea147 (enjoo), sensação desagradável no estômago5, vômito51, diarreia50.
Desidratação44, hipocalemia47, acidose metabólica49, íleo paralítico45 e distúrbios dos rins21 podem estar associados à diarreia50/vômitos43 severos, particularmente quando ELOXATIN é combinado com 5-fluorouracil (5-FU) (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
- Estomatite148 (inflamação143 da mucosa149 da boca150), mucosite151 (inflamação143 dos tecidos moles da boca150).
- Dor abdominal.
Comum
- Hemorragia91 gastrintestinal.
Raro
- Colite152 (inflamação143 do intestino grosso153), incluindo diarreia50 pela bactéria154 Clostridium difficile (colite152).
- Pancreatite155 (inflamação143 do pâncreas9).
Distúrbios da urina86 e dos rins21
Muito raro
- Necrose156 tubular aguda (morte aguda das células12 dos túbulos dos rins21), nefrite157 intersticial64 aguda (inflamação143 aguda dos rins21) e insuficiência renal20 aguda (redução aguda das funções dos rins21).
Distúrbios da pele158
Comum
- Alopecia159 (perda de cabelo160) (< 5% dos pacientes, quando ELOXATIN é utilizado isoladamente).
Distúrbios musculoesquelético e das cartilagens161
Muito comum
- Dor nas costas162. No caso de tal reação adversa, hemólise163 (destruição das células12 vermelhas do sangue48), que tem sido raramente relatada, deve ser investigada.
Comum
- Artralgia164.
Distúrbios metabólicos e nutricionais
Muito comum
- Anorexia165 (diminuição ou perda da fome acompanhada por uma aversão à comida e incapacidade para comer).
- Hiperglicemia166 (alta taxa de açúcar167 no sangue48)
Distúrbios vasculares168
Muito comum
- Epistaxe169 (sangramento nasal).
Comum
- Trombose venosa profunda170 (formação ou presença de um coágulo171 sanguíneo dentro de uma veia).
- Eventos tromboembólicos, incluindo embolia172 pulmonar (relacionados à obstrução de um vaso sanguíneo devido a um coágulo171 de sangue48 na corrente sanguínea).
- Hipertensão38.
Distúrbios gerais e condições no local da aplicação
Muito comum
- Fadiga173 (cansaço).
- Febre55, rigidez (tremores), devido à infecção56 [com ou sem neutropenia54 febril (diminuição do número de neutrófilos16 no sangue48, acompanhada de febre55)] ou possivelmente do mecanismo imunológico (de defesa do organismo).
- Astenia174 (fraqueza).
- Reações no local da injeção175.
- Foram relatadas reações no local da injeção175 incluindo dor local, rubor (vermelhidão), edema176 (inchaço85) e trombose177 (formação de coágulos sanguíneos).
O extravasamento também pode resultar em dor local e inflamação143, que podem ser severas e levar à complicações incluindo necrose156 (morte celular), especialmente quando ELOXATIN é administrado através de uma veia periférica.
Distúrbios do sistema de defesa do organismo
Muito comum
- Reações alérgicas como: rash178 cutâneas179 (vermelhidão na pele158), particularmente urticária180 (erupções na pele158 que causam coceira), conjuntivite181, rinite182.
Comum
- Reações anafilática (alérgicas) incluindo broncoespasmo112, angioedema183 (inchaço85 em região subcutânea184 ou em mucosas185), hipotensão186, sensação de dor no peito187 e choque anafilático188.
Distúrbios do fígado71 e da bile189
Muito raro
- Síndrome34 de obstrução hepática190 sinusoidal (doença oclusiva das veias75 do fígado71), também conhecida como doença veno-oclusiva do fígado71 ou manifestações patológicas relacionadas como distúrbio hepático, incluindo peliose hepática190 (doença vascular191 do fígado71), hiperplasia192 regenerativa nodular (alteração que ocorre no fígado71), fibrose146 perisinusoidal (cicatrizes193 no fígado71). As manifestações clínicas podem ser hipertensão38 portal e/ou elevação das transaminases (enzimas).
Experiência pós-comercialização com frequência não conhecida:
Infecções105 e infestações
- Choque59 séptico, incluindo desfechos fatais.
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático106
- Síndrome34 hemolítica urêmica (doença caracterizada por anemia107 e insuficiência19 do rim194).
- Pancitopenia195 autoimune196 (diminuição global de elementos celulares do sangue48, glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas17, causada por falha no funcionamento do sistema imunológico197).
- Pancitopenia195 (diminuição global de elementos celulares do sangue48, glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas17).
- Leucemia198 aguda.
Distúrbios do sistema nervoso26
- Convulsão199.
- Isquemia52 (deficiência ou ausência de suprimento sanguíneo e, consequentemente, de oxigênio, em determinado tecido200 ou órgão) e distúrbio cerebrovascular hemorrágico201 (derrame202 cerebral).
Distúrbios cardíacos
- Prolongamento do intervalo QT, que pode levar a arritmias78 (descompasso dos batimentos do coração203) ventriculares incluindo Torsades de Pointes, que podem ser fatais (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
- Síndrome34 coronariana aguda incluindo infarto do miocárdio80, arterioespasmo coronário e parada cardíaca.
- Arritmias78 cardíacas (batimentos cardíacos irregulares) incluindo bradiarritmia (diminuição dos batimentos cardíacos), taquicardia81 (aceleração dos batimentos cardíacos) e fibrilhação auricular (arritmia82 cardíaca crônica).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
- Laringoespasmo (espasmos111 da laringe32).
- Pneumonia204 e broncopneumonia205, incluindo desfechos fatais.
Distúrbios gastrointestinais
- Isquemia52 intestinal, incluindo desfechos fatais (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
- Esofagite206 (inflamação143 do esôfago7)
- Úlcera duodenal87 e complicações, como úlcera duodenal87 hemorrágica89 ou perfuração, que podem ser fatais (vide item 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo207
- Rabdomiólise83, incluindo desfechos fatais (vide item 4.O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Distúrbios do sistema imunológico197
- Hipersensibilidade tardia (alergia14 ou intolerância tardia).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo208
- Vasculite209 por hipersensibilidade (inflamação143 da parede do vaso sanguíneo).
Lesão84, envenenamento e complicações processuais
- Queda e lesões210 causadas por queda
2. Terapia combinada92 de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX) e bevacizumabe:
A segurança do primeiro tratamento dos pacientes com câncer1 colorretal com metástases73 com a combinação de oxaliplatina, 5-FU/FA e bevacizumabe foi avaliada em 71 pacientes (estudo TREE).
Além dos efeitos colaterais211 esperados com o regime de tratamento FOLFOX, os efeitos colaterais211 relatados com a combinação de FOLFOX/bevacizumabe foram hemorragia91 (sangramento) (45,1%; formas graves: 2,8%), proteinúria212 (presença de proteína aumentada na urina86) (11,3%; formas graves: 0%), comprometimento de dificuldade de cicatrização de ferida (5,6%), perfuração gastrintestinal (4,2%) e hipertensão38 (1,4%; formas graves: 1,4%).
Neste mesmo estudo, o regime mFOLFOX levou a uma maior incidência104 de neutropenia54 de formas graves, porém uma menor incidência104 de toxicidade25 gastrintestinal em relação aos outros dois regimes. Ocorreram poucos casos de neutropenia54 febril observados nos braços (de 0 – 2% para o regime semanal e a cada 3 semanas até 4% e 3% para o regime mFOLFOX e mFOLFOX + bevacizumabe, respectivamente).
Os resultados deste estudo demonstraram a incidência104 de parestesia27, disestesia29, de formas graves de 11% com o tratamento utilizando oxaliplatina associada ao bevacizumabe, tanto para os pacientes que receberam 5-FU, quanto para os pacientes que receberam capecitabina
De acordo com os resultados do estudo NO16966, os efeitos colaterais211 ocorridos com o tratamento em combinação com o bevacizumabe foram: neutropenia54 (37%) e trombocitopenia57 (13%).
O estudo NO16966 não reportou separadamente as taxas de neuropatia periférica137 observadas com o uso de tratamento com oxaliplatina combinada ao bevacizumabe.
Para informações mais detalhadas sobre a segurança de bevacizumabe, consulte a bula correspondente do produto.
3. Terapia combinada92 de oxaliplatina, epirrubicina e 5-FU (EOF) ou oxaliplatina, epirrubicina e capecitabina (EOX) – reações adversas todos os graus e Graus 3/4:
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático106
Muito comum
Neutropenia54 (EOF: 68,4%, G3/4: 29,9%; EOX: 62,9%, G3/4: 27,6%)
Anemia107 (EOF: 65,8%; EOX: 64,2%)
Trombocitopenia57 (EOF: 13,4%; EOX: 21,1%)
Neutropenia54 febril (EOF: 11,5%)
Comum
Anemia107 (EOF G3/4: 6,5%; EOX G3/4: 8,6%)
Trombocitopenia57 (EOF G3/4: 4,3%; EOX G3/4: 5,2%)
Neutropenia54 febril (EOF G3/4: 8,5%; EOX: 9,8%, G3/4: 7,8%)
Distúrbios do sistema nervoso26
Muito comum
Neuropatia periférica137 (EOF: 79,6%; EOX: 83,7%)
Comum
Neuropatia periférica137 (EOF G3/4: 8,4%; EOX G3/4: 4,4%)
Distúrbios vasculares168
Comum
Tromboembolismo213 sanguínea (EOF: 7,7%; EOX: 7,5%)
Distúrbios gastrintestinais
Muito comum
Náusea147 e vômitos43 (EOF: 83,1%, G3/4: 13,8%; EOX: 78,9%, G3/4: 11,4%)
Diarreia50 (EOF: 62,7%, G3/4: 10,7%; EOX: 61,7%, G3/4: 11,9%)
Estomatite148 (EOF: 44,4%; EOX: 38,1%)
Comum
Estomatite148 (EOF G3/4: 4,4%; EOX G3/4: 2,2%)
Distúrbios nos tecidos cutâneo214 e subcutâneo215
Muito comum
Alopecia159 (EOF: 75,4%, G2: 27,7%; EOX: 74,2%, G2: 28,8%)
Eritrodisestesia palmo-plantar (Síndrome34 mão216-pé) (EOF: 28,9%; EOX: 39,3%)
Comum
Eritrodisestesia palmo-plantar (EOF G3/4: 2,7%; EOX G3/4: 3,1%).
Distúrbios gerais e condições no local da aplicação
Muito comum
Letargia217 (sonolência aumentada) (EOF: 90,2%, G3/4: 12,9%; EOX: 96,1%, G3/4: 24,9%).
Para informações mais detalhadas sobre a segurança de epirrubicina, 5-FU e capecitabina, consulte as bulas dos produtos.
4. Terapia combinada92 de oxaliplatina com leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil (FOLFIRINOX) reações adversas Graus 3 e 4:
Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático106
Muito comum
Neutropenia54 (diminuição do número de neutrófilos16 no sangue48 (45,7%)
Comum
Trombocitopenia57 (diminuição do número de plaquetas17 no sangue48) (9,1%) Anemia107 (7,8%)
Neutropenia54 febril (diminuição do número de neutrófilos16 no sangue48, acompanhada de febre55) (5,4%)
Distúrbios vasculares168
Comum
Tromboembolismo213 (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo171 de sangue48 na corrente sanguínea) (6,6%)
Distúrbios metabólicos e nutricionais
Muito comum
Fadiga173 (cansaço) (23,6%)
Distúrbios gastrintestinais
Muito comum
Vômitos43 (14,5%)
Diarreia50 (12,7%)
Distúrbios do sistema nervoso26
Comum
Neuropatia18 sensorial (doença que afeta um ou vários nervos) (9%)
Distúrbios hepatobiliares218 (do fígado71 e da bile189)
Comum
Aumento da alanina aminotransferase (uma enzima219 presente nas células12 do fígado71) elevadas (7,3%)
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica98 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não se conhece antídoto220 específico para ELOXATIN. Pode ser esperado um aumento da intensidade dos efeitos colaterais211, em caso de superdose. Deve ser iniciado o monitoramento dos parâmetros sanguíneos e deve ser administrado tratamento para alívio dos sintomas22.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
USO RESTRITO A HOSPITAIS.
MS 1.1300.1031
Farm. Resp: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Deutschland GmbH
Brüningstrasse 50, Industriepark Höchst 65926 Frankfurt am Main – Alemanha
Importado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
SAC 0800 703 0014