Preço de Prezista em Ann Arbor/SP: R$ 1.932,04

Prezista

JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 10/04/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Prezista®
darunavir
Comprimidos 75 mg, 150 mg e 600mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Frascos com 60, 240 ou 480 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Prezista® 75 mg contém:

darunavir (sob a forma de 81,31 mg de etanolato de darunavir) 75 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

 

Cada comprimido de Prezista® 150 mg contém:

darunavir (sob a forma de 162,62 mg de etanolato de darunavir) 150 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

 

Cada comprimido de Prezista® 600 mg contém:

darunavir (sob a forma de 650,46 mg de etanolato de darunavir) 600 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

 

Excipientes: comprimido branco: crospovidona, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, celulose microcristalina e dióxido de silício.

Excipientes: comprimido laranja: crospovidona, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, corante amarelo, celulose microcristalina e dióxido de silício.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Adultos

Prezista®, em associação com baixa dose de ritonavir e outros agentes antirretrovirais, é indicado para o tratamento da infecção1 pelo vírus2 da imunodeficiência3 humana (HIV4), causador da AIDS.

Pacientes Pediátricos

Prezista®, em associação com baixa dose de ritonavir e outros agentes antirretrovirais, é indicado para o tratamento da infecção1 pelo vírus2 da imunodeficiência3 humana (HIV4), causador da AIDS, em pacientes pediátricos a partir de 6 anos de idade e que tem experiência em tratamento antirretroviral.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O darunavir, princípio ativo de Prezista®, é um medicamento antiretroviral. Pertence a um grupo chamado inibidores de protease. Prezista® reduz a quantidade de Vírus2 de Imunodeficiência3 Humana (HIV4) em seu corpo. Isto irá melhorar o seu sistema imunológico5 e reduzir o risco de desenvolver doenças ligadas à infecção1 pelo HIV4.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar Prezista® se apresentar hipersensibilidade ao darunavir ou a qualquer componente da fórmula do medicamento.

O darunavir e o ritonavir não devem ser tomados juntamente aos seguintes medicamentos:

  • astemizol ou terfenadina (usada no tratamento de sintomas6 de alergia7);
  • alfuzosina (usada no tratamento de próstata8 aumentada);
  • sildenafila (quando usada no tratamento de hipertensão arterial9 pulmonar);
  • midazolam (oral) ou triazolam (usadas para tratamento de dificuldades do sono e/ou ansiedade);
  • cisaprida (usada no tratamento de problemas no estômago10);
  • lurasidona ou pimozida (usada para tratar distúrbios psiquiátricos);
  • alcaloides do ergot (usados no tratamento de enxaqueca11 ou dor de cabeça12, por exemplo, ergotamina, diidroergotamina, ergonovina e metilergonovina);
  • colchicina (usado no tratamento de gota13 ou febre14 familiar do Mediterrâneo), se você tem insuficiência renal15/hepática16;
  • dronedarona (usada para tratar ataques do coração17);
  • lovastatina, sinvastatina ou lomitapida (usada para reduzir os níveis de colesterol18);
  • ranolazina (usada para tratamento de dores no peito19);
  • rifampicina (usado no tratamento de algumas infeções como tuberculose20);
  • elbasvir/grazoprevir (usados no tratamento de infecção1 por hepatite21 C);
  • Erva de São João (Hypericum perforatum) (um fitoterápico usado em produtos para depressão).

Se você estiver tomando qualquer um destes medicamentos, solicite ao seu médico trocar por outro medicamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O tratamento antirretroviral não cura o HIV4 e não se mostrou capaz de prevenir a transmissão do HIV4. As precauções apropriadas para evitar a transmissão do HIV4 devem ser adotadas.

As pessoas que tomam Prezista® podem ainda desenvolver infecções22 ou outras doenças associadas à infecção1 pelo HIV4. Você deve manter contato regular com seu médico.

Prezista®/ritonavir não deve ser usado em crianças com idade inferior a 3 anos devido à toxicidade23 observada em ratos jovens que receberam doses de darunavir (de 20 mg/kg a 1000 mg/kg) até os 23 e 26 dias de idade. Não foram realizados estudos em crianças com menos de 6 anos de idade.

A segurança e a eficácia de Prezista®/ritonavir em crianças com idade de 3 até inferior a 6 anos de idade com experiência no tratamento antirretroviral e em pacientes pediátricos que não receberam tratamento anterior não foi estabelecida.

Prezista® só deve ser utilizado em combinação com de ritonavir como um potencializador farmacocinético (vide “6. Como devo usar este medicamento?”).

O aumento da dose de ritonavir não afeta de forma significativa as concentrações de darunavir e não é recomendado.

Durante o programa de desenvolvimento clínico, a ocorrência de reações cutâneas24 graves, que podem vir acompanhadas de febre14 e/ou elevação das transaminases, foi observada em pacientes tratados com Prezista®. Em caso de desenvolvimento de sinais25 ou sintomas6 de reações cutâneas24 graves, entre imediatamente em contato com seu médico, pois poderá ser necessário parar o tratamento com Prezista®. Essas reações podem incluir, mas não se limitam a erupção26 cutânea27 grave ou erupção26 cutânea27 acompanhada de febre14, mal- estar generalizado, fadiga28, dores musculares ou nas articulações29, bolhas, lesões30 orais, conjuntivite31 e hepatite21 e/ou eosinofilia32.

Em pacientes tomando Prezista®/ritonavir e raltegravir, pode ocorrer mais frequentemente erupção26 cutânea27 (geralmente de grau leve ou moderado) do que em pacientes tomando cada medicamento separadamente.

A ocorrência de erupção26 cutânea27 foi, na maioria das vezes, de leve a moderada ocorrendo frequentemente nas primeiras quatro semanas de tratamento e desaparecendo com a administração contínua.

O darunavir contém uma porção sulfonamida. O Prezista® deve ser usado com cautela em pacientes com alergia7 conhecida à sulfonamida. Em estudos clínicos com Prezista®/ ritonavir, a incidência33 e a gravidade de erupção26 cutânea27 foram semelhantes em pacientes com ou sem história de alergia7 a sulfonamida.

Populações especiais

Pacientes idosos: Se você tem idade acima de 65 anos, o médico decidirá se você pode ser tratado com Prezista®/ ritonavir.

Insuficiência hepática34Não há dados relacionados ao uso de Prezista®/ritonavir quando coadministrados a pacientes com insuficiência hepática34 grave, portanto, recomendações específicas de dosagem não podem ser feitas. Prezista®/ritonavir devem ser administrados com precaução em pacientes com insuficiência hepática34 grave. Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática34 leve à moderada, com base em dados que demonstraram que os parâmetros farmacocinéticos no estado de equilíbrio de darunavir em pacientes com insuficiência hepática34 leve à moderada foram comparáveis com aqueles em indivíduos saudáveis.

Hepatotoxicidade35Seu médico irá solicitar exames de sangue36 antes do tratamento com Prezista® ser iniciado.

Se você tem história de doença hepática16, incluindo hepatite21 crônica ativa B ou C, pode ocorrer piora da função do fígado37, incluindo evento adverso hepático grave, durante a terapia antirretroviral combinada. Nesse caso, seu médico irá solicitar exames de sangue36 frequentemente porque você pode ter mais chances de desenvolver problemas hepáticos. Se houver evidência de piora da doença hepática16, o médico decidirá se é necessário interromper ou descontinuar o tratamento. Essas evidências podem incluir cansaço, pele38 ou olhos39 amarelados, escurecimento da urina40, fezes de cor pálida, náusea41, vômito42, perda de apetite, dor ou sensibilidade na região abaixo das suas costelas43, do lado direito, fígado37 aumentado.

Insuficiência renal15Se você tem doença renal44 não há problema em tomar Prezista®/ritonavir.

Pacientes hemofílicos: Se você tem hemofilia45 do tipo A ou B, pode ocorrer aumento de sangramento durante o tratamento com Prezista®/ritonavir.

Hiperglicemia46A ocorrência de diabetes mellitus47, aumento da taxa de açúcar48 no sangue36 ou piora de diabetes mellitus47 preexistente tem sido relatada em pacientes recebendo terapia antirretroviral, incluindo inibidores de protease.

Redistribuição de gordura49 e elevação de lipídeos: A terapia antirretroviral combinada tem sido associada com a redistribuição da gordura49 do corpo (lipodistrofia50) em pacientes infectados pelo HIV4. Assim, no exame clínico o médico deverá incluir a avaliação para sinais25 físicos de redistribuição da gordura49. Os níveis de lipídeos séricos e a taxa de açúcar48 no sangue36 em jejum também deverão ser avaliados. O tratamento das alterações em lipídeos fica a critério do médico.

Síndrome51 inflamatória da reconstituição imune: Em pacientes infectados pelo HIV4 com deficiência imunológica grave no momento da instituição da terapia antirretroviral combinada, uma reação inflamatória à patógenos assintomáticos ou oportunistas residuais pode surgir e causar condições clínicas graves ou piora dos sintomas6. Tipicamente, tais reações têm sido observadas nas primeiras semanas ou meses do tratamento com terapia antirretroviral combinada. Exemplos relevantes são: inflamação52 da retina53 causada por citomegalovírus54, infecções22 por fungos generalizados e/ou focais e pneumonia55 por Pneumocystis jirovecii. Quaisquer sintomas6 inflamatórios devem ser avaliados pelo médico e o tratamento instituído quando necessário.

Doenças autoimunes56, como doença de Graves, também têm sido relatadas durante a reconstituição imunológica. Entretanto, o tempo para o início é mais variável e pode ocorrer muitos meses após o início do tratamento.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não foram realizados estudos para avaliar os efeitos de Prezista® em combinação com ritonavir sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. No entanto, alguns pacientes apresentaram tontura57 durante o tratamento com Prezista®/ritonavir. O médico decidirá se você pode ou não dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez58 e Lactação59

Informe imediatamente o seu médico se você estiver grávida, planejando engravidar ou amamentando. Durante a gravidez58 e a amamentação60, você não deve tomar Prezista® com ritonavir, a menos que seja especificamente aprovado pelo seu médico. Recomenda-se que as mulheres infectadas pelo HIV4 não amamentem os bebês61 devido à possibilidade de o seu bebê ser infectado pelo HIV4 através do leite materno e devido aos efeitos desconhecidos do medicamento no seu bebê.

Não existem estudos controlados com darunavir em mulheres grávidas. Os estudos em animais não mostraram evidência de toxicidade23 sobre o desenvolvimento ou efeito na função reprodutora e na fertilidade. Prezista®/ritonavir somente devem ser utilizados durante a gravidez58 se o potencial benefício justificar o potencial risco.

Não existe informação se o darunavir é excretado no leite humano. Os estudos em ratos demonstraram que o darunavir é excretado no leite. Devido ao potencial de transmissão do HIV4 e o potencial para eventos adversos graves em bebês61, você não deve amamentar durante o tratamento com Prezista®/ritonavir.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Interações Medicamentosas

Prezista® pode interagir com outros medicamentos. Converse com seu médico se você estiver usando ou usado recentemente qualquer outro medicamento, incluindo medicamentos sem prescrição.

Alguns medicamentos você não deve usar durante o tratamento com Prezista®.

Informe seu médico se você estiver tomando qualquer outro medicamento anti-HIV4. Prezista® pode ser combinado com alguns outros medicamentos anti-HIV4, mas algumas outras combinações não são recomendadas.

O efeito de Prezista® pode ser reduzido se você estiver usando algum dos seguintes medicamentos. Informe seu médico se você faz uso de algum:

  • medicamentos para tratar infecção1 por hepatite21 C (glecaprevir/pibrentasvir, boceprevir, telaprevir);
  • medicamentos para prevenir convulsões (fenobarbital, fenitoína);
  • corticosteroides (dexametasona);
  • medicamentos usados no tratamento de algumas infecções22 como a tuberculose20 (rifapentina).

Os efeitos de outros medicamentos podem ser influenciados se você estiver usando Prezista®. Informe seu médico se você estiver usando:

  • medicamentos para tratar infecção1 por hepatite21 C (simeprevir);
  • medicamentos para doenças no coração17 (amiodarona, anlodipino, bepridil, bosentana, carvedilol, diltiazem, felopidina, flecainida, disopiramida, lidocaína, metoprolol, mexiletina, nifedipino, nicardipina, propafenona, tadalafila, timolol, quinidina, verapamil);
  • medicamentos para doenças do pulmão62 (tadalafila);
  • medicamentos para disfunção erétil (tadalafila, sildenafila);
  • medicamentos utilizados para prevenir a coagulação63 sanguínea (apixabana, dabigatrana, edoxabana, rivaroxabana, ticagrelor, varfarina);
  • contraceptivos. Prezista® pode reduzir a eficácia do contraceptivo hormonal. Portanto, utilize também métodos não hormonais para a contracepção64. Se você tomar um contraceptivo contendo drospirenona, seus níveis de potássio podem se tornar elevados;
  • medicamentos para reduzir os níveis de colesterol18 (atorvastatina, pravastatina, rosuvastatina). O risco de distúrbios do tecido65 muscular pode ser aumentado. A atorvastatina, pravastatina ou rosuvastatina, em reduzidas doses iniciais, podem ser usadas como alternativa;
  • medicamentos para o seu sistema imune66 (everolimo, ciclosporina, tacrolimo, sirolimo). Seu médico poderá solicitar exames adicionais;
  • corticosteroides (betametasona, budesonida, fluticasona, mometasona, prednisona, triancinolona);
  • medicamentos para tratar asma67 (salmeterol);
  • medicamentos para o tratamento da gota13 ou da Febre14 Familiar do Mediterrâneo (colchicina).

Prezista®/ritonavir e colchicina não devem ser administrados em pacientes com insuficiência renal15 ou hepática16;

  • medicamentos para o tratamento de malária (arteméter/lumefantrina);
  • medicamentos para o tratamento de câncer68 (dasatinibe, everolimo, nilotinibe, vimblastina, vincristina);
  • medicamentos para prevenir convulsões (clonazepam);
  • medicamento para o tratamento da depressão e ansiedade (amitriptilina, desipramina, imipramina, nortriptilina, trazodona);
  • medicamentos para o tratamento de infecções22 fúngicas69 (clotrimazol, fluconazol, posaconazol);
  • sedativos/hipnóticos (buspirona, clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, zolpidem);
  • certos medicamentos para tratar dor moderada ou intensa (fentanila, oxicodona, tramadol).

A coadministração de Prezista®/ritonavir com ticagrelor pode aumentar as concentrações de ticagrelor. A coadministração de Prezista®/ritonavir com ticagrelor não é recomendada.

A dose de alguns medicamentos poderá ser ajustada. Informe seu médico se você estiver usando:

  • medicamentos para tratar certos distúrbios do coração17 (digoxina);
  • medicamentos contra infecções22 fúngicas69 (itraconazol, cetoconazol, voriconazol);
  • medicamentos contra infecções22 bacterianas (rifabutina);
  • medicamentos para disfunção erétil (avanafila, sildenafila, vardenafila, tadalafila);
  • antibióticos (claritromicina);
  • medicamentos para o tratamento da depressão e da ansiedade (paroxetina, sertralina);
  • medicamentos para prevenir convulsões ou para tratar neuralgia70 trigeminal (doença que acomete um nervo da face71, em apenas um dos lados, causando muita dor do tipo choque72 elétrico) (carbamazepina);
  • medicamentos para o tratamento de dependência de narcóticos (buprenorfina/naloxona, metadona);
  • medicamentos para o tratamento de distúrbios psiquiátricos (perfenazina, quetiapina, risperidona, tioridazina);
  • medicamentos usados como sedativos (midazolam parenteral).

Esta não é uma lista completa de medicamentos. Informe ao seu médico sobre todos os medicamentos que você esteja utilizando.

Interações com álcool: A interação entre darunavir e álcool não foi avaliada.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde73.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Prezista® deve ser guardado em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Os comprimidos de Prezista® 75 mg são oblongos e brancos.
  • Os comprimidos de Prezista® 150 mg são ovais e brancos.
  • Os comprimidos de Prezista® 600 mg são ovais na cor laranja.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia

A dose recomendada de Prezista® é de 600 mg duas vezes ao dia.

Prezista® deve ser sempre administrado com baixa dose de ritonavir como potencializador farmacocinético e em combinação com outros medicamentos antirretrovirais. A bula de ritonavir deve ser consultada antes de iniciar a terapia com Prezista®/ritonavir.

Como usar

Use Prezista® exatamente da maneira que seu médico prescreveu.

Certifique-se de que você tenha sempre a quantidade suficiente de Prezista® e ritonavir, para que seu tratamento não seja interrompido, por exemplo, caso você esteja fora da sua casa, precise viajar ou esteja internado em um hospital.

Adultos: a dose recomendada de Prezista® é de 600 mg tomados com 1 comprimido de 100 mg de ritonavir duas vezes ao dia junto com uma refeição. O tipo de alimento não altera a exposição ao darunavir. O ritonavir é utilizado como um potencializador da farmacocinética do darunavir.

Após a terapia com Prezista® ter sido iniciada, não altere a dose nem descontinue a terapia sem orientação do médico.

Pacientes Pediátricos com experiência no tratamento antirretroviral (6 a < 18 anos de idade):

A dose recomendada de Prezista®/ritonavir para pacientes74 pediátricos (6 a < 18 anos de idade e pesando pelo menos 20 kg) está embasada no peso corpóreo (veja a tabela abaixo) e não pode exceder a dose recomendada para adultos (600/100 mg duas vezes ao dia). Prezista® comprimidos deve ser tomado com ritonavir duas vezes ao dia com alimentos. O tipo de alimento não interfere na exposição ao darunavir.

Dose recomendada para pacientes74 pediátricos com experiência no tratamento antirretroviral (6 a < 18 anos de idade)

Peso Corpóreo (kg)

Dosagem

> 20kg – < 30 kg

375 mg de Prezista® com 50 mg de ritonavir duas vezes ao dia

> 30 kg – < 40 kg

450 mg de Prezista® com 60 mg de ritonavir duas vezes ao dia

≥ 40 kg

600 mg de Prezista® com 100 mg de ritonavir duas vezes ao dia

Não foram realizados estudos em crianças com menos de 6 anos de idade.

A segurança e a eficácia de Prezista®/ritonavir em pacientes pediátricos de 3 anos até idade inferior a 6 anos, com e sem experiência anterior em tratamento antirretroviral não foram estabelecidas.

Prezista®/ritonavir não deve ser utilizado em crianças com idade inferior a 6 anos.

Populações especiais

Insuficiência hepática34: não é necessário ajustar a dose em pacientes com insuficiência hepática34 leve à moderada. Não há dados relacionados ao uso de Prezista®/ritonavir quando coadministrado a pacientes com insuficiência hepática34 grave. Portanto, não há como estabelecer recomendação específica de dosagem. Deve- se ter cautela ao utilizar Prezista®/ritonavir em pacientes com insuficiência hepática34 grave.

Insuficiência renal15: não é necessário ajustar a dose de Prezista®/ritonavir em pacientes com insuficiência renal15.

Gravidez58 e Pós-Parto

Nenhum ajuste de dose é requerido para darunavir/ritonavir durante a gravidez58 e no pós-parto. É necessária cautela em pacientes com medicação concomitante que pode diminuir ainda mais a exposição ao darunavir.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você se lembre no período de até 6 horas, deverá tomar os comprimidos imediatamente. Tome sempre o medicamento com ritonavir e alimentos.

Caso você se lembre após 6 horas, não tome a dose que você esqueceu e tome as doses seguintes conforme habitual.

Não tome uma dose dobrada para compensar a dose que você se esqueceu de tomar.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A maioria das reações adversas relatadas durante o tratamento com Prezista®/ritonavir foram de gravidade leve.

As reações adversas moderadas a graves (grau 2–4) mais frequentes (≥ 5%) foram diarreia75, cefaleia76, dor abdominal, náusea41 e vômitos77.

As reações adversas de grau 3 ou 4 mais frequentes foram aumento das enzimas hepáticas78 e pancreáticas, hipertrigliceridemia, diarreia75, hipercolesterolemia79, cefaleia76, dor abdominal e vômitos77. Todas as outras reações adversas de grau 3 ou 4 foram relatadas em menos de 1% dos pacientes.

Devido a reações adversas, 2,1% dos pacientes descontinuaram o tratamento.

As reações adversas a Prezista®/ritonavir 600/100mg duas vezes ao dia, de intensidade no mínimo moderada, em pacientes adultos infectados pelo HIV4-1 previamente tratados com antirretroviral nos estudos clínicos são mencionadas a seguir:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Distúrbios gastrintestinais: diarreia75.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Distúrbios do Sistema Nervoso80: cefaleia76 (dor de cabeça12).
  • Distúrbios gastrintestinais: distensão abdominal, dor abdominal, dispepsia81 (indigestão estomacal), flatulência, náusea41, vômitos77.
  • Distúrbios da pele38 e do tecido subcutâneo82: lipodistrofia50 (redistribuição da gordura49 corporal), prurido83 (coceira) e erupção26 cutânea27.
  • Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo84: mialgia85 (dor muscular).
  • Distúrbios metabólicos e nutricionais: anorexia86 (perda de apetite) e diabetes mellitus47 (aumento do açúcar48 no sangue36).
  • Distúrbios gerais e condições no local da administração: astenia87 (fraqueza muscular) e fadiga28.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam esse medicamento):

  • Distúrbios gastrintestinais: pancreatite88 aguda (inflamação52 do pâncreas89).
  • Distúrbios da pele38 e do tecido subcutâneo82: urticária90.
  • Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo84: osteonecrose (morte das células91 dos ossos).
  • Distúrbios do sistema imunológico5: hipersensibilidade (alergia7), síndrome51 inflamatória da reconstituição imune (reação inflamatória a infecções22 oportunistas assintomáticas ou residuais).
  • Distúrbios hepatobiliares92: hepatite21 aguda (inflamação52 do fígado37).
  • Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas93: ginecomastia94 (aumento das glândulas95 mamárias em homens).
  • Distúrbios psiquiátricos: sonhos anormais.

Efeitos da terapia antirretroviral combinada

A terapia antirretroviral combinada tem sido associada com a redistribuição da gordura49 corporal (lipodistrofia50) em pacientes infectados pelo HIV4, incluindo perda de gordura subcutânea96 periférica e facial, aumento da gordura intra-abdominal97 e visceral, hipertrofia98 mamária e acúmulo de gordura49 dorso99-cervical (giba de búfalo).

A terapia antirretroviral combinada tem sido associada, também, com anormalidades metabólicas, tais como, aumento de triglicérides100, aumento de colesterol18, resistência à insulina101, aumento do açúcar48 no sangue36 e hiperlactatemia (aumento do lactato102 no sangue36).

Aumento da creatinofosfoquinase, dor muscular, miosite e, raramente, rabdomiólise103 tem sido reportados com o uso de inibidores de protease, particularmente em combinação com ITRNs.

Em pacientes infectados pelo HIV4 com deficiência imunológica grave no momento do início da terapia antirretroviral combinada, pode ocorrer uma reação inflamatória a infecções22 oportunistas residuais ou assintomáticas (síndrome51 inflamatória da reconstituição imune). Distúrbios autoimunes56, tais como doença de Graves, também foram relatados no contexto da síndrome51 inflamatória da reconstituição imune.

Houve relatos de aumento de sangramento espontâneo em pacientes hemofílicos que receberam inibidores de protease.

Reações adversas adicionais ocorridas em outros estudos clínicos

Foi realizado um estudo de fase III de até 192 semanas de tratamento comparando Prezista®/ritonavir 800/100 mg duas vezes ao dia com lopinavir/ritonavir 800/200 mg por dia em pacientes adultos infectados HIV4 1 virgens de tratamento com antirretroviral.

A maioria das reações adversas relatadas durante o tratamento com Prezista®/ritonavir foram leves em relação à gravidade.

As reações adversas de intensidade moderada a grave (grau 2–4) mais frequentes (≥ 5%) foram diarreia75, dor de cabeça12 e dor abdominal.

As reações adversas de intensidade grave (grau 3 ou 4) mais frequentes (≥ 1%) foram relacionadas a anomalias laboratoriais. Todas as outras reações adversas de grau 3 ou 4 foram relatadas em menos de 1% dos pacientes.

No braço Prezista®/ritonavir 2,3% dos pacientes descontinuaram o tratamento devido às reações adversas.

Neste estudo as seguintes reações adversas de pelo menos grau 2 foram: Cefaleia76 (dor de cabeça12), dor abdominal, pancreatite88 aguda, diarreia75, dispepsia81 (má digestão104), flatulência, náusea41, vômitos77, angioedema105 (inchaço106 de origem alérgica), lipodistrofia50 (lipo-hipertrofia98, lipodistrofia50 e lipoatrofia107), prurido83 (coceira), erupção26 cutânea27, síndrome de Stevens-Johnson108, urticária90, mialgia85 (dor muscular), osteonecrose (morte de células91 ósseas), anorexia86 (perda do apetite), diabetes mellitus47, astenia87 (fraqueza), fadiga28 (cansaço), hipersensibilidade (alergia7 ao medicamento), síndrome51 inflamatória da reconstituição imune, hepatite21 aguda, sonhos anormais.

Foi realizado outro estudo de fase III comparando Prezista®/ritonavir 600/100 mg duas vezes ao dia com lopinavir/ritonavir 400/100 mg duas vezes ao dia em pacientes adultos infectados HIV4 1 que já receberam tratamento com antirretroviral. A maioria das reações adversas relatadas durante o tratamento com Prezista®/ritonavir foram leves em gravidade.

As reações adversas de intensidade moderada a grave (grau 2–4) mais frequentes (≥ 5%) foram diarreia75, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia79, náuseas109, dor abdominal, vômitos77, lipodistrofia50, aumento das enzimas hepáticas78 e erupção26 cutânea27.

As reações adversas graves (grau 3 ou 4) mais frequentes (≥ 1%) foram lipodistrofia50 ou relacionadas a anomalias laboratoriais. Todas as outras reações adversas de grau 3 ou 4 foram relatadas em menos de 1% dos pacientes. Descontinuaram o tratamento devido às reações adversas 4,7% dos pacientes.

Neste estudo as seguintes reações adversas de pelo menos grau 2 foram: Cefaleia76, distensão abdominal, dor abdominal, pancreatite88 aguda, diarreia75, dispepsia81, flatulência, náusea41, vômitos77, lipodistrofia50 (lipo-hipertrofia98, lipodistrofia50 e lipoatrofia107), prurido83, erupção26 cutânea27, urticária90, mialgia85, anorexia86, diabetes mellitus47, astenia87, fadiga28, síndrome51 inflamatória da reconstituição imune, ginecomastia94 (aumento do volume das mamas93 no homem causado por medicamentos e desequilíbrio hormonal), sonhos anormais.

Em ambos os estudos também foram relatadas as seguintes anormalidades laboratoriais de grau 2-4: ALT, AST, ALP, triglicerídeos, colesterol18 total, LDL110-colesterol18, níveis de glicose111 elevados, lípase pancreática, amilase pancreática.

Reações adversas a Prezista®/ritonavir identificadas em pacientes pediátricos

A frequência, o tipo e a gravidade das reações adversas em pacientes pediátricos foram comparáveis àqueles observados em adultos.

Reações adversas ocorridas durante a experiência pós-comercialização

As seguintes reações adversaa foram identificadas durante a experiência pós-comercialização:

  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam esse medicamento): Necrólise epidérmica tóxica112, pustulose exantemática generalizada aguda e erupção26 cutânea27 medicamentosa com eosinofilia32 e sintomas6 sistêmicos113 que é uma lesão114 de pele38 muito rara.

Populações especiais

Pacientes com infecção1 concomitante pelo vírus2 da hepatite21 B e/ou hepatite21 C: Pacientes coinfectados pelo vírus2 da hepatite21 B ou C recebendo Prezista®/ritonavir não apresentaram maior incidência33 de eventos adversos e alterações laboratoriais em relação aos pacientes recebendo Prezista®/ritonavir sem infecção1 concomitante pelo vírus2 da hepatite21, exceto pelo aumento das enzimas hepáticas78. A exposição farmacocinética em pacientes coinfectados foi equivalente àquela de pacientes sem infecção1 concomitante.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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A experiência com a ingestão de uma dose excessiva de Prezista®/ritonavir é limitada em seres humanos. Doses únicas de até 3200 mg da solução oral de darunavir isolado e até 1600 mg sob a forma de comprimidos em combinação com ritonavir foram administrados a voluntários sadios sem efeitos sintomáticos adversos. Não há antídoto115 específico para a superdose de Prezista®. O tratamento consiste em medidas gerais de suporte, incluindo monitoramento de sinais vitais116 e observação do estado clínico do paciente. Uma vez que o darunavir tem alta ligação a proteínas117, não é provável que a diálise118 apresente benefício na remoção do princípio ativo.

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Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
3 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
4 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
5 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
8 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
9 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
10 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
11 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
12 Cabeça:
13 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
14 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
15 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
16 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
17 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
18 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
19 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
20 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
21 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
22 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
23 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
24 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
25 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
26 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
27 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
28 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
29 Articulações:
30 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
31 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
32 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
33 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
34 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
35 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
36 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
37 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
38 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
39 Olhos:
40 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
41 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
42 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
43 Costelas:
44 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
45 Hemofilia: Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
46 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
47 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
48 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
49 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
50 Lipodistrofia: Defeito na quebra ou na fabricação de gordura abaixo da pele, resultando em elevações ou depressões na superfície da pele. (Veja lipohipertrofia e lipoatrofia). Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
51 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
52 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
53 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
54 Citomegalovírus: Citomegalovírus (CMV) é um vírus pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zóster.
55 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
56 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
57 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
58 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
59 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
60 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
61 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
62 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
63 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
64 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
65 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
66 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
67 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
68 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
69 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
70 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
71 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
72 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
73 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
74 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
75 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
76 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
77 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
78 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
79 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
80 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
81 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
82 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
83 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
84 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
85 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
86 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
87 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
88 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
89 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
90 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
91 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
92 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
93 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
94 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
95 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
96 Gordura Subcutânea: Tecido gorduroso abaixo da pele em todo o corpo.
97 Gordura Intra-Abdominal: Tecido gorduroso dentro da CAVIDADE ABDOMINAL, incluindo as gorduras visceral e retroperitoneal. É a gordura metabolicamente mais ativa do corpo, facilmente acessível para LIPÓLISE. O aumento da gordura visceral está associado com as complicações metabólicas da OBESIDADE.
98 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
99 Dorso: Face superior ou posterior de qualquer parte do corpo. Na anatomia geral, é a região posterior do tronco correspondente às vértebras; costas.
100 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
101 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
102 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
103 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
104 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
105 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
106 Inchaço: Inchação, edema.
107 Lipoatrofia: Perda de tecido gorduroso abaixo da pele resultando em afundamentos localizados. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
108 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
109 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
110 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
111 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
112 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
113 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
114 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
115 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
116 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
117 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
118 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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