OMEPROTEC

HEXAL

Atualizado em 09/12/2014

OMEPROTEC

Omeprazol

Registro M.S. nº 1.0047.0245

Apresentações de Omeprotec

14 cápsulas 10 mg
 7 cápsulas 20 mg
14 cápsulas 20 mg
28 cápsulas 20 mg
 7 cápsulas 40 mg

Indicações de Omeprotec


No tratamento da úlcera duodenal1, úlcera gástrica2, esofagite de refluxo3, síndrome4 de Zollinger-
Ellison e pacientes refratários5 a outros tratamentos.

Contra-Indicações de Omeprotec

Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula, gravidez6 e lactação7.

Cuidados e Advertências de Omeprotec


Contra-indicado na gravidez6 e lactação7. Pode ocorrer acloridria8 e conseqüente
elevação da concentração sérica de gastrina9. Entretanto, isto não é observado no tratamento de 2-4
semanas. Nos casos de tratamento prolongado, deve-se dar atenção à possibilidade de aumento da
concentração de gastrina9. Nos casos de úlcera gástrica2, deve ser verificada a benignidade da lesão10 antes
do tratamento. Em pacientes com funções hepática11 e renal12 normais não se observaram alterações nos
parâmetros laboratoriais com a administração do OMEPROTEC. Entretanto, pacientes com funções
hepática11 ou renal12 alteradas devem ser monitorizados durante o tratamento com o produto. O OMEPROTEC
pode retardar a velocidade do metabolismo13 de diazepam, fenitoína e warfarina, drogas metabolizadas por
oxidação hepática11. Recomenda-se que quando do uso simultâneo do OMEPROTEC com drogas cujo
metabolismo13 depende do sistema dependente do citocromo P-450 monooxigenase hepática11, as doses das
mesmas sejam ajustadas adequadamente, com a monitorização do paciente. Não foram observadas
interações com a administração simultânea de OMEPROTEC com antiácidos14. Nas doses indicadas e nos
tratamentos a curto prazo, OMEPROTEC é em geral bem tolerado. Durante o tratamento prolongado têm
sido observado aparecimento de cistos glandulares gástricos benignos e reversíveis. Essas reações são de
intensidade leve e desaparecem, em geral, com a continuação do tratamento, ou logo após sua suspensão.
Pacientes com mais de 65 anos, tem maior sensibilidade aos medicamentos do que pacientes jovens.
Poderá o médico iniciar com uma dose menor e observar a reação ao tratamento. Em pacientes idosos ou
com função hepática11 ou renal12 comprometidas não é necessário ajustar as doses. Ainda não há experiência
com o uso de OMEPROTEC em crianças.

Posologia de Omeprotec


Úlcera duodenal1: 20 mg/dia, por 2 semanas. Caso não ocorra cicatrização, o tratamento deve
prosseguir por mais 2 semanas. Úlcera gástrica2 e esofagite de refluxo3: 20 mg/dia, por 4 semanas. Caso
não ocorra a cicatrização, recomenda-se tratamento por mais 4 semanas. Pacientes refratários5 a outros
tratamentos: 40 mg/dia, por 4 semanas para úlcera duodenal1 e 8 semanas para úlcera gástrica2 e esofagite15
de refluxo grave, após as quais deverá ocorrer a cicatrização. Tratamento de manutenção: na prevenção
de recidivas16 em pacientes com úlcera gástrica2 e pouco responsivo - 20 mg/dia. Se necessário, a dose pode
ser aumentada para 40 mg/dia. Síndrome de Zollinger-Ellison17: deve-se adaptar a posologia de acordo com
a resposta de cada paciente, mantendo o tratamento pelo tempo necessário para uma resposta clínica
satisfatória e, a critério médico. Recomenda-se dose inicial de 60 mg/dia. A maioria dos casos é controlada
com doses de 20-120 mg/dia. Posologia > 80 mg/dia deve ser administrada em 2 tomadas diárias.
Tratamentos por mais de 8 semanas, somente são aplicados na síndrome de Zollinger-Ellison17, devendo ser
efetuadas verificações periódicas do estômago18 através de endoscopias ou radiografias. Dose de
manutenção na úlcera duodenal1 e esofagite de refluxo3: 10 mg/dia.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

ESTE TEXTO É UM RESUMO, PARA INFORMAÇÕES DETALHADAS CONSULTE A BULA DO
PRODUTO.

OMEPROTEC - Laboratório

HEXAL
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São Paulo/SP - CEP: 04135-001
Tel: 5585-9090
Fax: 5594-3665

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Complementos

1 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
2 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
3 Esofagite de refluxo: É uma inflamação na mucosa do esôfago (camada que reveste o esôfago) causada pelo refluxo (retorno) do conteúdo gástrico ao esôfago. Se não tratada pode causar danos, desde o estreitamento (estenose) do esôfago - o que irá causar dificuldades na deglutição dos alimentos - até o câncer. Portadores de hérnia do hiato (projeção do estômago para o tórax), obesos, sedentários, fumantes, etilistas, pessoas tensas ou ansiosas têm maior predisposição à esofagite de refluxo.
4 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
5 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
8 Acloridria: Falta de ácido hidroclorídrico no suco gástrico, apesar da estimulação da secreção gástrica.
9 Gastrina: Hormônio que estimula a secreção de ácido gástrico no estômago. Secretada pelas células G no estômago e no duodeno. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal.
10 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
11 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
12 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
13 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
14 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
15 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
16 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
17 Síndrome de Zollinger-Ellison: Doença caracterizada pelo aumento de produção de gastrina devido à presença de gastrinoma. O gastrinoma (tumor produtor de gastrina) está localizado na maioria das vezes no pâncreas. A hipersecreção de gastrina produz úlceras pépticas, má digestão, esofagite, duodenojejunite e/ou diarréia. Em 20% dos casos está relacionada com neoplasia endócrina múltipla tipo I (NEM I), que acompanha-se na maioria das vezes de hiperparatireiodismo (80%) e em alguns raros casos de insulinomas, glucagomas, VIPomas ou outros tumores.
18 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.

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