Preço de Recormon em São Paulo/SP: R$ 2705,67

Recormon

PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.

Atualizado em 01/12/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Recormon®
betaepoetina
Injetável 10.000 UI

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Seringas preenchidas + 6 agulhas de 27G ½

VIA SUBCUTÂNEA1 OU INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada seringa2 preenchida de Recormon® 10.000 UI contém:

betaepoetina (equivalentes a 83 mcg) 10.000 UI
água para injeção3 0,6 mL
veículo q.s.p. 1 seringa2

Veículo: ureia4, cloreto de sódio, polissorbato 20, fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de cálcio, glicina, leucina, isoleucina, treonina, ácido glutâmico, fenilalanina5 e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Recormon é indicado:

  • para o tratamento da anemia6 (falta de glóbulos vermelhos) associada com insuficiência renal7 crônica (anemia6 renal8) nos pacientes em diálise9;
  • para o tratamento de anemia6 renal8 sintomática10 em pacientes que ainda não foram submetidos à diálise9;
  • para a prevenção da anemia6 em crianças prematuras de baixo peso, pesando por ocasião do nascimento entre 750 g a 1.500 g e com idade gestacional inferior a 34 semanas;
  • para o tratamento de anemia6 sintomática10 (com sintomas11 característicos) em pacientes adultos que recebem quimioterapia12 para doenças malignas não mieloides (câncer13), caso o valor de hemoglobina14 (Hb) seja ≤ 11 g/dl (6,83 mmol/L15);
  • para o aumento da produção de sangue16 autólogo (sangue16 doado pelo próprio paciente antes de uma cirurgia ou de um procedimento) de pacientes em programa de doação prévia (autotransfusão).

Seu uso nessa indicação deve ser comparado com o risco aumentado de eventos tromboembólicos (formação de coágulos que podem obstruir vasos sanguíneos17). O tratamento deve ser administrado somente a pacientes com anemia6 moderada (Hb 10–13 g/dl [6,21–8,07 mmol/L15], sem deficiência de ferro) se os procedimentos de conservação de sangue16 não estiverem disponíveis ou forem insuficientes quando uma cirurgia eletiva18 de grande porte planejada requerer grande volume de sangue16 (quatro ou mais unidades de sangue16 para mulheres ou cinco ou mais unidades para homens).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Recormon pertence ao grupo de medicamentos antianêmicos e age estimulando a formação dos glóbulos vermelhos do sangue16.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar Recormon caso possua pressão alta mal controlada ou hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes do medicamento.

Na indicação para aumento da produção de sangue16 autólogo, Recormon não deve ser usado em pacientes que, no mês anterior ao tratamento, tenham sofrido infarto do miocárdio19 ou acidentes vasculares20 cerebrais (por exemplo, derrame21), pacientes com angina22 pectoris instável (sensação de angústia e dor no peito23) ou pacientes que se encontram sob risco aumentado de trombose venosa profunda24 (formação de coágulos nas veias25), tais como aqueles com história de doença tromboembólica venosa (fechamento de uma veia resultante de excessivos coágulos).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O uso inadequado por pessoas sadias pode causar alterações no sangue16. Isso pode estar associado a complicações cardíacas e vasculares20 (nos vasos), com risco de morte.

Antes de iniciar o tratamento com Recormon, informe ao seu médico sobre as seguintes situações:

  • o seu histórico médico, ou seja, as doenças que você tem ou teve e tratamentos que está realizando (medicamentos que toma, dietas, etc.);
  • alergias que já apresentou, especialmente aquelas relacionadas ao uso de medicamentos.

Recormon deve ser usado com cuidado na presença de anemia6 que não responde a tratamento e com excesso de glóbulos brancos anormais em transformação, convulsões, aumento de plaquetas26 (fragmentos27 celulares presentes no sangue16 que contribuem para a coagulação28) e doença crônica do fígado29.

É preciso ter certeza de que você não está com deficiências de ácido fólico e de vitamina30 B12, porque essas deficiências podem reduzir a eficácia de Recormon.

Para garantir a produção efetiva de glóbulos vermelhos, deve-se avaliar se existe ferro suficiente em seu organismo antes e durante o tratamento e pode ser necessária a reposição de ferro, que deve ser feita de acordo com as orientações do seu médico.

O número de plaquetas26 e os níveis de hematócrito31/hemoglobina14 devem ser monitorados em intervalos regulares durante o tratamento com Recormon em todos os pacientes.

Efeitos sobre crescimento tumoral: epoetinas são fatores de crescimento que estimulam principalmente a produção de glóbulos vermelhos. Receptores de eritropoietinas podem estar presentes na superfície de uma variedade de células32 tumorais. Como acontece com todos os fatores de crescimento, existe a preocupação de que as epoetinas possam estimular o crescimento de qualquer tipo de doença maligna. Um estudo clínico controlado no qual betaepoetina foi administrada a pacientes com câncer13 de cabeça33 e pescoço34 mostrou menor sobrevida35 livre de progressão da doença nos pacientes que receberam betaepoetina. Outro estudo clínico em câncer13 de mama36, desenhado para mostrar um efeito positivo da betaepoetina em termos de sobrevida35 global, em comparação a controles não tratados, não mostrou efeitos estatisticamente significativos em termos de sobrevida35 global ou progressão do tumor37. Além disso, dados de uma meta-análise (análise do conjunto dos resultados de vários estudos), a partir de estudos clínicos randomizados e controlados sobre betaepoetina no tratamento da anemia6 em pacientes com câncer13 (12 estudos, 2.301 pacientes, incluindo os dois estudos citados anteriormente), não mostraram nenhum efeito negativo, estatisticamente significativo, na sobrevida35 ou progressão do tumor37.

Insuficiência Renal7 Crônica: em pacientes com insuficiência renal7 crônica e também em quimioterapia12 para câncer13, pode ocorrer aumento da pressão arterial38 (episódios hipertensivos) ou agravamento da hipertensão39 existente, principalmente em casos de aumento rápido da hemoglobina14. Os aumentos da pressão arterial38 podem ser tratados com fármacos anti-hipertensivos. Caso os aumentos da pressão arterial38 não possam ser controlados por meio de terapia medicamentosa, recomenda-se a interrupção temporária da terapia com Recormon. Especialmente no início da terapia, recomenda-se o monitoramento regular da pressão arterial38, inclusive entre as diálises em pacientes com anemia6 renal8. Nos pacientes com insuficiência renal7 crônica, crise hipertensiva com sintomas11 semelhantes à encefalopatia40 (comprometimento das funções cerebrais) também pode ocorrer, inclusive em pacientes que sempre apresentaram pressão arterial38 normal ou baixa. Isso requer atendimento médico imediato e cuidados médicos intensivos. Deve ser dedicada especial atenção ao aparecimento repentino de sintomas11 semelhantes à enxaqueca41 como possíveis sinais42 de advertência.

A sobrecarga severa de alumínio, devido ao tratamento de insuficiência renal7, pode comprometer a eficácia de Recormon.

Em pacientes com insuficiência renal7 crônica, é frequentemente necessário aumento da dose de heparina durante a hemodiálise43 no curso do tratamento com Recormon, por causa do aumento da hemoglobina14. É possível ocorrer a oclusão do sistema de diálise9 se a heparinização não for ideal.

Em pacientes com insuficiência renal7 crônica com risco de trombose44 das derivações, deve-se considerar a revisão precoce das derivações e a profilaxia de trombose44, por meio da administração de ácido acetilsalicílico, por exemplo.

Em pacientes com insuficiência renal7 crônica, pode haver aumento dependente da dose na contagem de plaquetas26 dentro dos limites da normalidade durante o tratamento com Recormon, especialmente após administração intravenosa, que regride durante a manutenção do tratamento. Recomenda-se que a contagem de plaquetas26 seja monitorada regularmente durante as primeiras oito semanas de tratamento.

Autotransfusão

Em pacientes em programa de pré-doação de sangue16 autólogo, pode haver aumento da contagem de plaquetas26, principalmente dentro dos limites da normalidade. Portanto, para esses pacientes, recomenda-se que a contagem de plaquetas26 seja realizada, pelo menos, uma vez por semana. Se houver aumento de plaquetas26 de mais de 150 x 109/L ou se as plaquetas26 aumentarem acima do intervalo normal, o tratamento com Recormon deve ser descontinuado.

Quando Recormon é usado em um programa de pré-doação autólogo, devem ser consideradas as diretrizes oficiais sobre princípios de doação sanguínea, em especial:

  • somente pacientes com Ht (hematócrito31, que mede a quantidade glóbulos vermelhos em relação ao volume total do sangue16) ≥ 33% (hemoglobina14 ≥ 11 g/dl [6,83 mmol/L15]) devem ser doadores;
  • cuidados especiais devem ser tomados com pacientes que apresentam peso corpóreo inferior a 50 kg;
  • o volume individual coletado não deve exceder, aproximadamente, 12% do volume sanguíneo estimado do paciente.

O tratamento deve ser reservado para pacientes45 nos quais é considerado de especial importância evitar a transfusão46 de sangue16 homólogo (proveniente de doadores), levando em consideração a avaliação do risco / benefício para transfusões homólogas.

Em pacientes tratados para a anemia6 da prematuridade, pode haver um discreto aumento na contagem de plaquetas26, particularmente nos primeiros 12 a 14 dias de vida. Portanto, a quantidade de plaquetas26 deve ser monitorada regularmente.

A indicação para tratamento de pacientes nefroescleróticos (com estreitamento dos vasos sanguíneos17 do rim47) que ainda não tenham sido submetidos à diálise9, com Recormon, deve ser definida individualmente, considerando que a possível aceleração da progressão da insuficiência renal7, com certeza, não pode ser excluída.

Ausência de efeito

As razões mais comuns para a resposta incompleta para ESAs (agentes estimuladores da eritropoiese48, isto é, da formação de glóbulos vermelhos no sangue16) são deficiência de ferro e inflamação49 crônica (por exemplo, causada pelo acúmulo de ureia4 no sangue16 ou câncer13 metastático avançado). As seguintes condições também podem comprometer a eficácia da terapia ESAs: perda crônica de sangue16, fibrose50 (substituição por tecido51 fibroso) de medula óssea52, sobrecarga severa de alumínio, causada pelo tratamento de insuficiência renal7, deficiências de ácido fólico ou vitamina30 B12 e hemodiálise43. Se todas as condições mencionadas forem excluídas e o paciente apresentar queda súbita de hemoglobina14 associada com reticulocitopenia (redução de células sanguíneas53 denominadas reticulócitos) e anticorpos54 antieritropoietina, o exame da medula óssea52 para o diagnóstico55 de aplasia (ausência de formação) pura de glóbulos vermelhos (APGV) deve ser considerado. Se APGV for diagnosticada, o tratamento com betaepoetina deve ser descontinuado e os pacientes não devem ser tratados com outra ESA.

Aplasia pura de glóbulos vermelhos causada por anticorpos54 neutralizantes antieritropoietina foi relatada em associação à terapia com eritropoietinas, incluindo Recormon. Esses anticorpos54 mostraram reagir de forma cruzada com todas as proteínas56 eritropoiéticas, e pacientes com suspeita ou confirmação de possuir anticorpos54 neutralizantes à eritropoietina57 não devem ter o tratamento substituído por Recormon.

Abuso e dependência de medicamentos

O uso inadequado deste medicamento por pessoas não anêmicas pode provocar aumento excessivo da hemoglobina14. Isso pode estar associado a complicações potencialmente fatais do sistema cardiovascular58.

Não há relatos sobre dependência quando se utiliza betaepoetina.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Recormon não tem influência significativa na capacidade de dirigir e operar máquinas.

Populações especiais

Uso pediátrico: Estudos clínicos para registro foram realizados em crianças e adolescentes com anemia6 causada por insuficiência renal7 crônica e em recém-nascidos para prevenção de anemia6 da prematuridade. Recormon é indicado para a prevenção de anemia6 em prematuros. No caso de anemia6 causada por insuficiência renal7 crônica, Recormon não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos. Já no tratamento da anemia6 em pacientes em quimioterapia12 para câncer13 e no tratamento para o aumento da quantidade de sangue16 autólogo (para autodoação), Recormon não é indicado para a população pediátrica.

Gravidez59 e Lactação60

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Não existe experiência adequada em gravidez59 e lactação60 em humanos. Recormon somente deve ser usado durante a gravidez59 e lactação60 se o benefício potencial justificar o risco potencial.

Estudos em animais não revelaram efeitos nocivos diretos ou indiretos em relação à gravidez59, desenvolvimento embrionário / fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal. Não foi detectada alteração de fertilidade.

Para a betaepoetina, todas as informações de segurança que dizem respeito à exposição a Recormon durante a gravidez59, trabalho de parto e parto foram adquiridas a partir da experiência pós-comercialização. Uma revisão dos dados disponíveis não mostrou evidência de relação causal entre os efeitos prejudiciais com respeito à gravidez59, desenvolvimento embrionário / fetal, trabalho de parto ou desenvolvimento pós-natal e o tratamento com Recormon. Também não foram observadas evidências de efeitos prejudiciais em relação ao trabalho de parto e parto. No entanto, na ausência de dados oriundos de estudos clínicos, deve-se ter cuidado ao prescrevê-lo a mulheres grávidas e em trabalho de parto.

Foi obtida apenas uma experiência limitada em lactação60 humana. Eritropoietina57 endógena (produzida pelo próprio organismo) é excretada no leite materno e facilmente absorvida pelo trato gastrointestinal do recém-nascido. A decisão sobre continuar ou interromper a amamentação61 ou continuar ou interromper a terapia com betaepoetina deve ser tomada considerando o benefício da amamentação61 para criança e o benefício da terapia com betaepoetina para a paciente.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção fenilcetonúricos62: contém FENILALANINA5.

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas

Nenhum estudo clínico específico de interação foi realizado. Os resultados dos estudos clínicos obtidos até o momento não indicam potencial interação de Recormon com outras substâncias. Estudos em animais mostraram que a betaepoetina não aumenta a toxicidade63 de medicamentos citostásticos, tais como etoposídeo, cisplatina, ciclofosfamida e fluoruracila.

Exames laboratoriais: O tratamento com Recormon pode provocar algumas alterações no sangue16. Por isso, você deve fazer um controle laboratorial periódico, conforme as instruções fornecidas por seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde64.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Recormon deve ser armazenado sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Manter o produto dentro de sua embalagem externa para protegê-lo da luz. Para uso ambulatorial (fora do hospital), a seringa2 preenchida poderá ser retirada dessa temperatura durante um único período de, no máximo, três dias, nos quais deve ser mantida em temperatura ambiente (até 25°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

As seringas preenchidas de Recormon são prontas para uso. Somente seringas que contêm soluções que sejam transparentes ou ligeiramente opalescentes (opacas), incolores e isentas de partículas visíveis podem ser usadas. Recormon é um produto estéril e não contém conservantes. Sendo assim, o conteúdo da seringa2 deve ser utilizado uma única vez.

Descarte

Os itens mencionados a seguir devem ser seguidos estritamente no descarte de seringas e outros materiais cortantes:

  • Agulhas e seringas não devem ser reutilizadas;
  • Deposite todas as agulhas e seringas em recipiente para objetos perfurocortantes;
  • Mantenha este recipiente fora do alcance de crianças;
  • A colocação do recipiente de descarte no lixo doméstico deve ser evitada;
  • O descarte de recipientes de perfurocortantes deve seguir as regulamentações locais vigentes ou de acordo com as instruções fornecidas pelo médico.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida: O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Descarte conforme orientações do sistema de coleta local, caso disponíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Recormon deve ser administrado por via intravenosa, durante, aproximadamente, dois minutos, ou por via subcutânea1, de acordo com a posologia.

Para evitar a incompatibilidade ou perda da atividade, não misturar com outros medicamentos ou soluções para infusão.

Dependendo da natureza de sua doença, de seu peso corpóreo e de sua resposta individual ao tratamento com Recormon, seu médico prescreverá a dose que lhe será adequada.

Instruções de manuseio

  • Lave as mãos65 antes de manusear o produto para aplicação.
  • Retire uma seringa2 da embalagem e verifique se a solução é límpida, incolor e praticamente livre de partículas visíveis. Retire a tampa da seringa2.
  • Retire uma agulha da embalagem, fixe-a na seringa2 e retire sua tampa protetora.
  • Elimine o ar da seringa2 com agulha, colocando a seringa2 na posição vertical e pressionando delicadamente o êmbolo66 da seringa2 para cima. Mantenha o êmbolo66 pressionado até que fique na seringa2 apenas a quantidade prescrita de Recormon.
  • Limpar a pele67 no local da injeção3 utilizando compressa com álcool.
    Via subcutânea1: forme uma prega na pele67 usando os dedos polegar e indicador. Segure o corpo da seringa2 em local próximo à agulha e insira a agulha na dobra de pele67 com movimento rápido e firme. Injete a solução de Recormon. Retire a agulha rapidamente e faça pressão sobre o local da injeção3 com uma gaze seca e estéril.

Considerando que foram observadas reações alérgicas graves em casos isolados, recomenda-se que a primeira dose seja administrada sob supervisão médica. Nas doses subsequentes, se ocorrerem reações, você deve procurar orientação médica.

Tratamento de pacientes anêmicos com insuficiência renal7 crônica

Em caso de administração intravenosa, a solução deve ser injetada durante, aproximadamente, dois minutos, por exemplo, nos pacientes em hemodiálise43, por meio da fístula68 arteriovenosa, ao final da diálise9.

Para pacientes45 não submetidos à hemodiálise43, sempre deve ser preferida a administração subcutânea1 para evitar a punção das veias25 periféricas.

Em pacientes com insuficiência renal7 crônica, o objetivo do tratamento é atingir um nível-alvo de hemoglobina14 de 10–12 g/dl (não se deve exceder o nível de 12 g/dl). Se o aumento da hemoglobina14 for superior a 2 g/dl (1,3 mmol/L15) em quatro semanas, redução adequada da dose deve ser considerada.

Na presença de pressão alta ou existência de doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular69 periférica, o aumento semanal da hemoglobina14 e o seu valor alvo devem ser determinados individualmente considerando o quadro clínico. Os pacientes devem ser monitorados de perto para garantir o emprego da menor dose de Recormon para o controle dos sintomas11 da anemia6.

O tratamento com Recormon está dividido em dois estágios:

I – Fase de correção

  • Administração subcutânea1A dose inicial é 20 UI/kg de peso corpóreo, três vezes por semana. A dose pode ser aumentada a cada quatro semanas, caso o aumento da hemoglobina14 não seja adequado (< 0,25 g/dl por semana), com incrementos de 20 UI/kg de peso corpóreo, três vezes por semana.
  • A dose semanal também pode ser dividida em doses diárias.
  • Administração intravenosa: A dose inicial é de 40 UI/kg de peso corpóreo, três vezes por semana. A dose pode ser aumentada após quatro semanas para 80 UI/kg de peso corpóreo, três vezes por semana. Caso sejam necessários, incrementos adicionais de 20 UI/kg de peso corpóreo, três vezes por semana, podem ser feitos mensalmente.

Para ambas as vias de administração, a dose máxima não deve exceder 720 UI/kg de peso corpóreo por semana.

II – Fase de Manutenção

Para manter um valor desejado de hemoglobina14 de, aproximadamente, 10–12 g/dl, a dose é inicialmente reduzida à metade da quantidade previamente administrada. Depois disso, a dose de manutenção deverá ser ajustada caso a caso, em intervalos de duas a quatro semanas.

No caso da aplicação subcutânea1, a dose semanal pode ser administrada em dose única, uma vez por semana, ou dividida em doses aplicadas três ou sete vezes por semana. Os pacientes estáveis com esquema de uma dose por semana podem passar para administração a cada duas semanas. Nesse caso, pode ser necessário aumentar a dose.

Recormon não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos, para tratamento de pacientes anêmicos com insuficiência renal7 crônica.

Prevenção de anemia6 em prematuros

A solução é administrada por via subcutânea1 com dose de 250 UI/kg de peso corpóreo, três vezes por semana.

O tratamento com betaepoetina deve ser iniciado o mais cedo possível, de preferência em torno do terceiro dia de vida. Prematuros que já receberam transfusão46 de sangue16 antes do tratamento com Recormon obtiveram menor benefício terapêutico em comparação aos que não tinham recebido transfusões. O tratamento deve ser mantido durante seis semanas.

Tratamento de anemia6 sintomática10 para pacientes45 em quimioterapia12 para câncer13

A solução é administrada por via subcutânea1, em dose única semanal, ou dividida em três a sete doses por semana.

A dose inicial recomendada é de 30.000 UI por semana (correspondente a, aproximadamente, 450 UI/kg de peso corpóreo por semana, com base em um paciente de peso médio). Os níveis de hemoglobina14 não devem exceder 13 g/dl (8,07 mmol/L15).

Se, após quatro semanas de terapia, o valor de hemoglobina14 aumentar em, pelo menos, 1 g/dl (0,62 mmol/L15), a dose atual deve ser mantida. Se o valor da hemoglobina14 não aumentar em, pelo menos, 1 g/dl (0,62 mmol/L15), a dose semanal poderá ser duplicada. Se, após oito semanas de terapia, o valor de hemoglobina14 não aumentar em, pelo menos, 1 g/dl (0,62 mmol/L15), é improvável que seja obtida uma resposta, e o tratamento deve ser descontinuado.

A terapia deverá ser mantida durante até quatro semanas ao final da quimioterapia12. A dose máxima não deve exceder 60.000 UI por semana.

Uma vez atingido o objetivo terapêutico para determinado paciente, a dose deve ser reduzida em 25% a 50% para manter o valor de hemoglobina14 naquele nível. Se necessário, a dose poderá ser novamente reduzida para assegurar que o valor de hemoglobina14 não exceda 13 g/dl. Caso o aumento de hemoglobina14 seja maior que 2 g/dl (1,3 mmol/L15) em quatro semanas, a dose deve ser reduzida em 25% a 50%.

Recormon não deve ser utilizado na população pediátrica para tratamento de anemia6 sintomática10 em pacientes em quimioterapia12 para câncer13.

Tratamento para aumentar a quantidade de sangue16 autólogo

Recormon é administrado duas vezes por semana, durante quatro semanas. A dose deve ser determinada pela equipe médica para cada paciente individualmente, em função da quantidade necessária de sangue16 pré-doado e da reserva de glóbulos vermelhos que o paciente tem dentro de si:

A quantidade necessária de sangue16 pré-doado depende da perda de sangue16 prevista, do uso de procedimentos para conservação do sangue16 e da condição física do paciente. A quantidade de sangue16 pré-doado deve ser suficiente para evitar transfusões de sangue16 de outras pessoas.

A capacidade de doar sangue16 depende, predominantemente, do volume sanguíneo do paciente e do hematócrito31 basal (quantidade de glóbulos vermelhos em relação ao volume total de sangue16).

A dose máxima não deve exceder 1.600 UI/kg de peso corpóreo por semana para administração por via intravenosa ou 1.200 UI/kg de peso corpóreo por semana para administração por via subcutânea1.

Recormon não deve ser utilizado na população pediátrica para tratamento para aumentar a quantidade de sangue16 autólogo.

Populações especiais

Uso geriátrico: Nenhum estudo específico em pacientes geriátricos foi realizado, embora grande proporção desses pacientes tenha sido incluída nos estudos clínicos com Recormon.
Não foi identificada a necessidade de adaptações especiais de dosagem para essa população.

Uso pediátrico: Resultados de estudos clínicos pediátricos mostram que, em média, quanto mais jovem o paciente, maior é a dose de Recormon necessária. Entretanto, deve ser seguida a posologia recomendada, pois não é possível prever a resposta individual.

Uso em pacientes com insuficiência hepática70 (do fígado29): Não há instruções de dosagens especiais disponíveis.

Interrupção do tratamento

A duração da terapia varia, dependendo de sua doença e de sua resposta individual ao tratamento. O tratamento com Recormon é geralmente uma terapia a longo prazo. Seu médico lhe informará quando você deverá parar o tratamento com Recormon.

Seu médico poderá solicitar que você interrompa o tratamento com Recormon durante algum tempo ou receba uma dose menor do mesmo.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações adversas em pacientes anêmicos devido à insuficiência renal7 crônica, tratados com Recormon®:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipertensão39 e cefaleia71 (dor de cabeça33).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): crise hipertensiva.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): trombose44 nas fístulas72 (formação de coágulos no procedimento de diálise9).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): trombocitose73 (aumento das plaquetas26, fragmentos27 celulares que contribuem para a coagulação28 do sangue16).

As reações comuns, particularmente durante a fase inicial do tratamento com Recormon, são eventos hipertensivos, incluindo hipertensão39, crise hipertensiva com ou sem sintomas11 semelhantes à encefalopatia40 (distúrbio das funções cerebrais), por exemplo, cefaleias74 e estado de confusão, disfunção sensorial motora – como distúrbio da fala ou marcha cambaleante até convulsões tônico-clônicas (caracterizadas por rigidez muscular e contrações rítmicas). Esses aumentos da pressão arterial38 podem ocorrer em pacientes que tinham a pressão arterial38 normal ou podem ser um agravamento de hipertensão39 já existente (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Podem ocorrer tromboses75 nas fístulas72, especialmente em pacientes que apresentam tendência à hipotensão76 (queda da pressão arterial38) ou cuja fístula68 arteriovenosa apresente complicações, por exemplo, estenose77 (estreitamento), aneurisma78 (dilatação).

Na maioria dos casos, observa-se queda dos valores de ferritina sérica simultaneamente com o aumento da hemoglobina14. Portanto, recomenda-se a substituição de ferro oral de 200 para 300 mg Fe2+/dia, para todos os pacientes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 mcg/L ou saturação de transferrina inferior a 20%.

Em casos isolados, foram observados aumentos temporários dos níveis séricos de potássio e de fosfato. Esses parâmetros devem ser monitorados regularmente.

Reações adversas em pacientes com anemia6 sintomática10 em quimioterapia12 para câncer13 tratados com Recormon®:

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipertensão39, evento tromboembólico (coágulos que podem obstruir vasos sanguíneos17) e cefaleia71 (dor de cabeça33).
  • Eventos hipertensivos são reações comuns (1–10%), particularmente durante a fase inicial do tratamento.
  • Em alguns pacientes, observa-se redução dos parâmetros de ferro sérico. Portanto, recomenda-se a substituição de ferro oral de 200 para 300 mg Fe2+/dia para todos os pacientes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 μg/L ou saturação de transferrina inferior a 20%. Os estudos clínicos mostraram frequência mais elevada de eventos tromboembólicos nos pacientes com câncer13 tratados com Recormon, em comparação aos do grupo de controle não tratados ou tratados com placebo79. Nos pacientes tratados com Recormon, essa incidência80 é de 7%, em comparação a 4% no grupo de controle (ambos com frequência comum (≥1/100 e <1/10)). Isso não está associado a nenhum aumento na mortalidade81 tromboembólica, em comparação com os controles.

Reações adversas em pacientes no programa de pré-doação autóloga de sangue16 tratados com Recormon®:

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia71 (dor de cabeça33).
    Foi relatado que os pacientes em um programa de doação prévia de sangue16 autólogo apresentaram frequência ligeiramente maior de eventos tromboembólicos. Porém, não foi possível estabelecer relação causal com o tratamento com Recormon.
    Considerando que existem indicações de deficiência temporária de ferro, os pacientes devem ser tratados por via oral com 300 mg Fe2+/dia, a partir do início do tratamento com Recormon até a normalização dos valores de ferritina. Todavia, se, apesar da substituição do ferro oral, desenvolve-se deficiência de ferro (ferritina inferior ou igual a 20 mcg/L ou saturação de transferrina inferior a 20%), deve ser considerada a administração adicional de ferro por via intravenosa.

Crianças prematuras

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): queda nos valores de ferritina sérica.
    O tratamento com ferro oral deve ser iniciado o mais cedo possível em pacientes com queda nos valores de ferritina sérica (mais tardar, no 14º dia de vida), com 2 mg Fe2+/dia. A dosagem de ferro poderá ser modificada de acordo com o nível de ferritina sérica. Caso a ferritina sérica se encontre abaixo de 100 mcg/L ou caso se apresentem outros sinais42 de deficiência de ferro, a administração de Fe2+ deve ser aumentada de 5 para 10 mg Fe2+/dia. A terapia com ferro deve ser continuada até desaparecerem os sinais42 de deficiência de ferro.
    Considerando que poderá ser constatado ligeiro aumento da contagem de plaquetas26, especialmente até o 12º ou 14º dia de vida, a quantidade de plaquetas26 deve ser monitorada regularmente.

Todas as indicações

  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): erupção82 cutânea83, prurido84, urticária85 ou reações no local de aplicação da injeção3.
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações anafilactoides (que se assemelham à anafilaxia86, que é uma reação alérgica87 sistêmica intensa e rápida) e sintomas11 semelhantes aos de gripe88 (calafrios89, febre90, cefaleia71, dor nos membros, mal-estar e/ou dor óssea).

Em estudos clínicos controlados, não foi encontrada incidência80 aumentada de reações de hipersensibilidade (alérgicas).

Os sintomas11 semelhantes aos de gripe88 ocorreram principalmente no início do tratamento. Esses sintomas11 foram de intensidade leve a moderada e desapareceram dentro do período de algumas horas a alguns dias.

Experiência pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram identificadas na experiência pós-comercialização com Recormon: Frequência desconhecida: Aplasia pura de eritrócitos91, Síndrome de Stevens-Johnson92 / necrólise epidérmica tóxica93.

A taxa de incidência80 e a categoria de frequência das reações acima não podem ser estimadas com base nos dados disponíveis.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A faixa terapêutica94 de betaepoetina é muito ampla e a resposta individual à terapia deve ser considerada quando se inicia o tratamento com Recormon. Superdose pode resultar em manifestações de exacerbação (aumento) dos efeitos normais da betaepoetina, por exemplo, produção excessiva de glóbulos vermelhos, que pode estar associada com complicações fatais do sistema cardiovascular58. Em casos de níveis altos de hemoglobina14, o uso de Recormon deve ser temporariamente suspenso (vide item “6. Como devo usar este medicamento?”). Se clinicamente indicado, pode ser executada a flebotomia95 (retirada de sangue16).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS-1.0100.0559
Farm. Resp.: Liana Gomes de Oliveira - CRF-SP nº 32.252

Fabricado para F. Hoffman-La Roche Ltd, Basileia, Suíça por Roche Diagnostics GmbH, Mannheim, Alemanha

Registrado, importado e distribuído no Brasil por:
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SAC 0800 7720 289

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
2 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
3 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
4 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
5 Fenilalanina: É um aminoácido natural, encontrado nas proteínas vegetais e animais, essencial para a vida humana.
6 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
7 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
8 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
9 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
10 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
13 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
14 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
15 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
16 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
17 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
18 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
19 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
20 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
21 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
22 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
23 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
24 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
25 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
26 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
27 Fragmentos: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
28 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
29 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
30 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
31 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
32 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
33 Cabeça:
34 Pescoço:
35 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
36 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
37 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
38 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
39 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
40 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
41 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
42 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
43 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
44 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
45 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
46 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
47 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
48 Eritropoiese: Formação de hemácias.
49 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
50 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
51 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
52 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
53 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
54 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
55 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
56 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
57 Eritropoietina: Eritropoietina, também conhecida como EPO, é um hormônio de glicoproteína que controla a eritropoiese, ou seja, a produção de células vermelhas do sangue.
58 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
59 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
60 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
61 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
62 Fenilcetonúricos: Portadores da doença fenilcetonúria.
63 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
64 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
65 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
66 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
67 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
68 Fístula: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
69 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
70 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
71 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
72 Fístulas: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
73 Trombocitose: É o número excessivo de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitopenia. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é superior a 750.000/mm³ (e particularmente acima de 1.000.000/mm³) justifica-se investigação e intervenção médicas. Quanto à origem, pode ser reativa ou primária (provocada por doença mieloproliferativa). Apesar de freqüentemente ser assintomática (particularmente quando se origina como uma reação secundária), pode provocar uma predisposição para a trombose.
74 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
75 Tromboses: Formações de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Podem ser venosas ou arteriais e produzem diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
76 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
77 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
78 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
79 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
80 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
81 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
82 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
83 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
84 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
85 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
86 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
87 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
88 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
89 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
90 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
91 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
92 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
93 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
94 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
95 Flebotomia: Incisão (corte) ou sangria venosa.
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