UTORAL

MEIZLER

Atualizado em 09/12/2014

UTORAL
Fluorouracila
Solução Injetável - i.v.

Forma Farmacêutica e Apresentações de Utoral

Utoral apresenta-se sob a forma de solução injetável, para uso intravenoso, acondicionado em ampolas de 5mL, contendo 250mg de Fluorouracila (50mg/mL), e em frascos-ampolas de 10mL, contendo 500mg de Fluorouracila (50mg/mL). Caixas contendo 5 frascos-ampolas de 10mL e 10 ampolas de 5mL.

USO ADULTO

Composição de Utoral

Cada mL da solução contém:
Fluorouracila  ....................50mg    
Trometamina ....................84mg    
Hidróxido de Sódio ....................q.s.    
Água para Injeções ....................q.s.p. 1mL    

- INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
O medicamento deve ser conservado em sua embalagem original, sob temperatura entre  15 ºC e 30 ºC, ao abrigo da luz, calor e umidade excessiva.
Caso algum precipitado se forme devido ao armazenamento em baixas temperaturas, pode-se aquecer cuidadosamente as ampolas ou frascos-ampolas até 60 ºC, agitando-as em seguida.
Este medicamento destina-se a uma única dose. Qualquer material utilizado e/ou porções da solução não utilizadas devem ser descartados de forma segura.
O prazo de validade de Utoral é de 24 meses, a contar da sua de data de fabricação, nas condições acima citadas (vide rótulos e cartuchos). Após a abertura do frasco-ampola ou da ampola, a solução de Utoral deve ser usada imediatamente.

" NÃO USE O MEDICAMENTO SE O PRAZO DE VALIDADE ESTIVER VENCIDO"

Informe seu médico a ocorrência de gravidez1 na vigência do tratamento ou após seu término. Informe seu médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

" TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS"

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Utoral não deve ser usado durante a gravidez1 e lactação2.

" NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE3"

Utoral é para uso exclusivamente intravenoso.

Informações Técnicas de Utoral

Modo de Ação:Fluorouracila, um análogo da pirimidina, é um agente antineoplásico, que atua como um antimetabólito para uracila. Após a conversão intracelular para ativação do desoxinucleotídeo, este interfere com a síntese do DNA, pelo bloqueio da conversão do ácido desoxiridílico para ácido timidílico, através da enzima4 celular timidilato sintetase. Pode também interferir com a síntese de RNA, substituindo a uracila por 5-Fluorouracila (5-FU), o que gera um RNA estruturalmente defeituoso. Além disso, possui propriedades imunossupressoras.

Farmacocinética de Utoral

Pela administração intravenosa de Fluorouracila, detecta-se a droga não intacta no plasma5 após 3 horas.
Fluorouracila é distribuída nos tumores, mucosa intestinal6, medula óssea7, fígado8 e outros tecidos.
Estudos de distribuição em seres humanos e animais têm mostrado, usualmente, concentrações da droga ou de seus metabólitos9 superiores no tumor10 do que nos arredores deste tecido11, ou no tecido11 sadio. É também mostrado que há uma longa persistência de Fluorouracila em alguns tumores, mais do que nos tecidos normais do hospedeiro, talvez justificado pela diminuição do catabolismo12 da uracila. A partir destas informações, têm-se sugerido que Fluorouracila pode ter alguma especificidade contra alguns tumores em comparação com tecidos normais.
Apesar de sua baixa lipossolubilidade, a droga atravessa prontamente a barreira hemato-encefálica13 e distribui-se no líquido cerebrospinal e tecido11 cerebral.
Fluorouracila atravessa a placenta em ratos. Não é conhecido se Fluorouracila é distribuída no leite materno.
Após administração intravenosa, a meia-vida de eliminação de Fluorouracila no plasma5 é de 16 minutos (limite: de 8 a 20 minutos), sendo dose-dependente.
Uma pequena porção de Fluorouracila é metabolizada nos tecidos em 5-fluoro-2- desoxiuridina e, então, para 5-fluoro-2-desoxiuridina-5-monofosfato, o metabólito14 ativo da droga. A maior porção de Fluorouracila é degradada no fígado8.
Os metabólitos9 são excretados pela via respiratória como CO2 e na urina15 na formas de uréia16, a-fluoro-b-alanina, ácido a-fluoro-b-guanidorpropiônico e ácido a-fluoro-b-ureidopropiônico. De uma dose única de Fluorouracila, administrada por via intravenosa, aproximadamente 15‰ da dose é excretada na urina15, como droga inalterada, num prazo de 6 horas; sendo que mais de 90‰ desta é excretada na primeira hora.
Raras vezes, inesperadamente, muitas reações adversas, tais como, estomatites, diarréia17, neutropenia18 e neurotoxicidade, associadas à Fluorouracila, têm sido atribuídas à deficiência da atividade da dipirimidina desidrogenase.

Indicações de Utoral

Utoral é um efetivo agente antineoplásico no tratamento paliativo19 de carcinoma20 de cólon21, reto22 e mama23, além de várias outras neoplasias24, especialmente as do trato gastrintestinal. Utoral pode ser utilizado em carcinoma20 de útero25 (especialmente cérvix), ovário26 e bexiga27.

Contra-Indicações de Utoral

A terapia com Utoral é contra-indicada em pacientes desnutridos, com funcionamento deprimido da medula óssea7, com infecções28 potencialmente sérias ou naqueles que apresentarem hipersensibilidade ao medicamento.

Precauções Gerais de Utoral

Recomenda-se que Utoral seja administrado somente com supervisão de um médico qualificado, com experiência em quimioterapia29, e que conheça bem o uso dos potentes antimetabólitos. Devido à possibilidade de reações tóxicas severas, é recomendado que os pacientes sejam hospitalizados, pelo menos, durante o curso inicial da terapia.A dose diária de Utoral não deve exceder 800mg.
Utoral deve ser usado com extremo cuidado em pacientes desnutridos, com histórico de altas doses de radiação pélvica30, ou uso prévio de agentes alquilantes, em pacientes que tenham deficiência na medula óssea7 por tumores metastáticos ou em pacientes que apresentam função hepática31 ou renal32 prejudicada.
Utoral é um medicamento altamente tóxico, com baixa margem de segurança. Devido a este fato, os pacientes devem ser cuidadosamente supervisionados, já que a resposta ao tratamento não ocorre sem evidências de toxicidade33. Muitas reações adversas hematológicas, hemorragias34 gastrintestinais e até morte, podem resultar do uso de Utoral, apesar da avaliação meticulosa do paciente e ajuste cuidadoso da dosagem. Embora toxicidade33 severa seja mais comum em pacientes debilitados, fatalidades podem acontecer ocasionalmente em todos os pacientes, mesmo naqueles em condições estáveis.
A terapia deve ser prontamente interrompida sempre que um dos seguintes sinais35 de toxicidade33 aparecer:
*Estomatites ou esofagofaringites, ao primeiro sinal36 visível;
*Leucopenia37 (contagem inferior a 3.500/mm3) ou uma queda rápida na contagem das células brancas do sangue38;
*Trombocitopenia39 (plaquetas40 abaixo de 100.000/mm3);
*Vômitos41 intratáveis;
*Diarréia17, movimentos intestinais freqüentes e fezes aquosas;
*Ulceração42 gastrintestinal e sangramento;
*Hemorragia43 localizada.
A administração de Utoral tem sido associada à ocorrência de síndrome44 da eritrodisestesia palmo-plantar. Esta síndrome44 é caracterizada pelo formigamento das mãos45 e pés, que pode progredir, em poucos dias, para dor ao segurar objetos ou caminhar. As palmas das mãos45 e as solas dos pés tornam-se simetricamente inchadas e ligeiramente eritematosas46 entre as falanges distais47 e, possivelmente, acompanhada de descamação48. A interrupção da terapia é seguida pela recuperação, dentro de cinco a sete dias e, embora tenha-se atribuído à piridoxina melhoras da síndrome44 da eritrodisestesia palmo-plantar, sua segurança e eficácia ainda não foram estabelecidas.
Qualquer forma de combinação de terapias que aumente o estresse do paciente, interfira com a nutrição49 ou deprima o funcionamento da medula óssea7, resultará em um aumento da toxicidade33 de Utoral.
Os pacientes devem ser informados sobre os efeitos tóxicos esperados, particularmente das manifestações orais. Os pacientes devem ser alertados para a possibilidade de alopecia50 como resultado da terapia e que é, comumente, um efeito transitório.
O paciente deve ser constantemente monitorado em relação à contagem das células51 brancas e plaquetas40 do sangue52 antes e durante o tratamento.

Carcinogênese:
Estudos a longo prazo, em animais, para estimar o potencial carcinogênico de Utoral, não foram realizados. Entretanto, não há evidência de carcinogenicidade em pequenos grupos de ratos onde Utoral foi administrado, via oral, em doses de 0,01; 0,3; 1,0 e 3,0mg/rato, cinco dias por semana, seguidas por um período de observação de seis meses.
Além disso, em outros estudos, doses de 33mg/Kg de Utoral foram administradas por via intravenosa, em ratos machos, uma vez por semana, durante 52 semanas consecutivas. Pela observação do resíduo do medicamento durante a vida desses animais, verificou-se que não houve evidência de carcinogenicidade. Fêmeas de camundongo receberam 1mg de Utoral, via intravenosa, uma vez por semana, durante 16 semanas, e não foi observada incidência53 de adenomas de pulmão54.
Assim, considerando essas informações, nenhuma conclusão pode ser feita a respeito do risco carcinogênico de Utoral para seres humanos.

Mutagênese:
Transformações oncogênicas dos fibroblastos55 de embrião de camundongo foram induzidas in vitro por Utoral, mas a relação entre oncogenicidade e mutagenicidade ainda não está clara.
Utoral mostrou-se ser mutagênico para muitas cepas56 de Salmonella typhimurium, incluindo TA 1535, TA 1537 e TA 1538 e Saccharomyces cerevisiae, embora não foi encontrada evidência de mutagenicidade nas cepas56 TA 92, TA 98 e TA 100 de Salmonella typhimurium.
Além do mais, o efeito positivo foi observado no teste de micronúcleos em células51 de medula óssea7 de camundongos, quando Utoral, em altas concentrações, produz quebras dos cromossomos57 de fibroblastos55 de hamsters in vitro.

Diminuição da fertilidade:
Utoral não foi adequadamente estudado em animais para permitir uma estimativa de seus efeitos na fertilidade e na performance geral reprodutiva. Entretanto, doses de 125 ou 250mg/Kg de Utoral, administradas por via intraperitoneal, têm induzido aberrações cromossômicas e mudanças na organização cromossômica da espermatogênese em ratos. A diferenciação espermatogênica foi também inibida por Utoral, resultando em uma infertilidade58 transitória.
Entretanto, em estudos com uma linhagem de camundongo, a qual é sensível à indução de anormalidades na cabeça do espermatozóide59 após a exposição à distância dos agentes químicos mutagênicos e carcinogênicos, Utoral não produziu quaisquer anormalidades em doses orais acima de 80mg/Kg por dia. Em ratas, Utoral, administrado por via intraperitoneal, em doses de 25 ou 50mg/Kg, três vezes por semana durante a fase pré-ovulatória da oogênese, reduziu significativamente a incidência53 dos ciclos da fertilidade, atrasou o desenvolvimento da pré e pós-implantação do embrião, aumentou a incidência53 da letalidade da pré-implantação e induziu anomalias cromossômicas naqueles embriões. Num estudo limitado em coelhos, uma dose única de 25mg/Kg de Utoral, ou 5 doses diárias de 5mg/Kg, não têm efeito na ovulação60, aparentemente não afetaram a implantação e tiveram somente efeito limitado na produção interferida com DNA, RNA e síntese de proteínas61. Assim, deve-se esperar que Utoral tenha efeitos sobre a gametogênese.

Uso na gravidez1 e lactação2:
Utoral não foi estudado em animais quanto aos seus efeitos no desenvolvimento pré e pós-natal. Entretanto, Utoral atravessa a placenta e entra na circulação62 do rato. A administração de Utoral tem resultado na embrioletalidade em ratos. Em macacos, doses mais altas que 40mg/Kg, administradas às fêmeas prenhes, resultaram no aborto de todos os embriões expostos ao Utoral. Compostos que inibem DNA, RNA e sínteses de proteínas61 devem apresentar efeitos adversos no desenvolvimento pré e pós-natal.
Utoral pode causar dano fetal quando administrado à mulheres grávidas. Utoral tem se mostrado teratogênico63 em animais de laboratórios. Utoral exibiu teratogenicidade máxima quando dado a camundongos em injeções intraperitoneais únicas de 10 a 40mg/Kg, no 10º ou 12º dia da gestação.
Similarmente, Utoral, em doses intraperitoneais de 12 a 37mg/Kg, administradas à ratas entre o 9º e 12º dia da gestação, e doses intramusculares de 3 a 9mg, administradas em fêmeas de hamsters, entre o 8º e 11º dias, foram teratogênicas. Malformações64 incluem palatos fissurados, defeitos esqueléticos, deformidades de patas e de cauda. As doses que foram teratogênicas em animais eram 1 a 3 vezes o máximo da dose terapêutica65 recomendada a seres humanos. Em fêmeas de macacos, doses divididas de 40mg/Kg, administradas entre o 20º e o 24º dias de gestação, não eram teratogênicas.
Não há estudos adequados e bem controlados com Utoral em mulheres grávidas. Enquanto não há evidência de teratogenicidade própria em humanos, deve-se considerar que houve relatos de teratogenicidade em seres humanos com outras drogas que inibem a síntese de DNA (por exemplo, metotrexato e aminopterina). Mulheres em idade fértil devem ser advertidas para evitarem a gravidez1. Se a droga é usada durante a gravidez1 ou se a paciente ficar grávida enquanto está tomando a droga, a paciente só deve continuar utilizando o medicamento se os benefícios justificarem o risco em potencial para o feto66.
Não se sabe se Utoral é excretado no leite humano. Mas como Utoral inibe a síntese de DNA, RNA e proteínas61, as mães não devem amamentar enquanto recebem esta droga.

Uso em crianças:
A segurança e eficácia de Utoral em crianças ainda não foram totalmente estabelecidas.

Interações Medicamentosas de Utoral

Leucovorina cálcica pode aumentar a toxicidade33 de Utoral. Além disso, vários agentes têm sido relatados como moduladores bioquímicos de eficácia do efeito antineoplásico ou da toxicidade33 de Utoral, entre estes metotrexato, metronidazol, bem como alopurinol e cimetidina, que podem afetar a capacidade de ativação da droga.
Utoral pode interagir com vacinas de vírus67 vivos porque, estando suprimidos os mecanismos de defesa normal, pode haver potencialização da replicação do vírus67 da vacina68 e diminuição da formação de anticorpos69.

Reações Adversas de Utoral

Estomatites e esofagofaringites, as quais iniciadas evoluem para feridas e ulcerações70, diarréia17, anorexia71, náuseas72 e vômitos41 são comumente observados durante a terapia.Leucopenia37, usualmente, segue todo o curso de uma terapia adequada com Utoral. As contagens mais baixas de células brancas do sangue38 são comumente observadas entre o 9º e 14º dia, após o 1º dia de tratamento, embora, excepcionalmente, a depressão máxima pode ser retardada para 20 dias. Usualmente, a contagem deve retornar ao normal por volta do 30º dia.
Alopecia50 e dermatites podem ser vistas em um substancial número de casos. A maioria das dermatites observadas são erupções maculopapulares pruríticas, as quais usualmente aparecem nas extremidades e, menos freqüentemente, no tronco do paciente. Esses sintomas73, geralmente, são reversíveis e, usualmente, responsivos para tratamento sintomático74.
Outras reações adversas são:
*Cardiovasculares: isquemia75 do miocárdio76, angina77, precordialgia, arritmias78 cardíacas, infarto79 e insuficiência cardíaca80, porém estes efeitos são muito raros;
*Hematológicas: pancitopenia81, trombocitopenia39, agranulocitose82 e anemia83;
*Gastrintestinais: ulceração42 gastrintestinal e sangramento;
*Reações alérgicas: anafilaxia84 e reações alérgicas generalizadas;
*Neurológicas: síndrome44 cerebelar aguda (que persiste seguindo a descontinuidade do tratamento), nistagmo85 e dores de cabeça86;
*Dermatológicas: pele87 seca, fissuras88, fotossensibilidade manifestada por eritema89 ou aumento da pigmentação da pele87; síndrome44 da eritrodisestesia palmo-plantar, manifestada por descamação48 das mãos45 e dos pés seguidos de dor, eritema89 e inchaço90;
*Oftálmicas: estenose91 do ducto lacrimal, perturbações visuais, lacrimejamento e fotofobia92;
*Psiquiátricas: desorientação, confusão, euforia;
*Outras: tromboflebites93, epistaxe94, mudanças nas unhas95 (incluindo a perda das mesmas).

Posologia de Utoral

Utoral deve ser administrado somente por via intravenosa, cuidadosamente, para evitar extravasamento. Nenhuma diluição é necessária e todas as doses devem ser baseadas no peso corpóreo do paciente. Entretanto, o " peso seco"  é utilizado, caso o paciente seja obeso ou esteja com edema96, ascite97 ou outras formas anormais de retenção. Além disso, as doses devem ser reduzidas à metade para pacientes98 com deficiências nutricionais, de medula óssea7, hepáticas99 ou renais, e naqueles que sofreram uma grande cirurgia num período de 30 dias.
É recomendado que, antes do tratamento, cada paciente seja cuidadosamente avaliado para estimar a dosagem inicial ideal de Utoral.

Doses:
Uma dose de 12mg/Kg deve ser administrada por via intravenosa, uma vez ao dia, por 4 dias consecutivos. A dose diária não deve exceder 800mg. Se sinais35 de toxicidade33 não forem observados, 6mg/Kg são administrados no 6º, 8º, 10º e 12º dias, a menos que ocorra toxicidade33. Nenhuma terapia deve ser administrada no 5º, 7º, 9º ou 11º dias. A terapia deve ser interrompida no final do 12º dia, mesmo que nenhuma toxicidade33 tenha se tornado aparente.
Pacientes com algum risco de deficiência, ou aqueles que não estão em estado nutricional adequado, devem receber 6mg/Kg/dia, por 3 dias. Se nenhuma toxicidade33 for observada, 3mg/Kg podem ser administrados no 5º, 7º e 9º dias, a menos que alguma toxicidade33 ocorra. Nenhuma terapia deve ser administrada no 4º, 6º e 8º dias. A dose diária não deve exceder 400mg. A seqüência de injeções em qualquer um dos programas constitui o " curso da terapia" .

Terapia de manutenção:
Nos casos onde a toxicidade33 não ocorreu, é recomendado que a terapia seja mantida segundo um dos programas relacionados abaixo:
Repetir a dose do primeiro curso durante 30 dias, após o último dia do curso anterior do tratamento.
Quando sinais35 de toxicidade33 aparecerem logo após o início da terapia, administrar uma dose de manutenção de 10 a 15mg/Kg/semana, em dose única. Não exceder 1g/semana.
A reação do paciente no curso prévio da terapia deve ser considerada na determinação da quantidade de droga a ser utilizada, e a dose deve ser adequadamente ajustada. Alguns pacientes têm recebido de 9 até 45 terapias durante períodos que variam de 12 a 60 meses.
Procedimentos próprios de manipulação e administração de drogas antineoplásicas devem ser considerados. Muitos manuais deste assunto têm sido publicados e não há concordância que todas as recomendações dos procedimentos são necessárias ou apropriadas.

Administração de Utoral

A administração intra-arterial pode causar reações na pele87, tais como eritema89, dor e rubor no local da aplicação, descamação48, dor na área arterial e pode levar à necrose100 do tecido11 ao redor do local de aplicação.Se este sintoma101 ocorrer, a administração deve ser interrompida e estabelecida uma terapia mais apropriada.
A administração intra-arterial hepática31 pode causar desordem do trato hepato-biliar, ocasionando colecistites e necrose100 biliar.
A infusão da droga na artéria102 pode causar úlcera103 gastroduodenal, sangramento e perfuração.
Caso ocorram angioalgia e flebite104, a administração deve ser mais lenta.
Produtos constituídos por drogas parenterais devem ser inspecionados visualmente antes do uso quanto à descoloração, quando a solução ou embalagem permitirem. Embora a solução de Utoral possa descolorir-se um pouco durante a armazenagem, a potência e a segurança não são afetadas desfavoravelmente.
Se um precipitado aparecer devido ao armazenamento em baixas temperaturas, a solução pode ser ressolubilizada através de aquecimento até 60 ºC, seguido de homogenização. Deixar esfriar à temperatura ambiente, antes da administração.
As ampolas ou frasco-ampolas de Utoral devem ser manuseadas apenas por pessoas treinadas. Este manuseio deve ser feito em área propriamente designada (sobre bandeja lavável ou sobre papel plástico descartável) e por funcionárias não-grávidas, já que se trata de um agente citotóxico105.
Deve-se também utilizar proteção para olhos106, luvas descartáveis, máscara e aventais descartáveis.
Seringas e material para infusão devem ser cuidadosamente manuseados e montados para evitar vazamentos.
Todas as superfícies expostas devem ser limpas, lavando-se em seguida as mãos45 e o rosto.
Todas as agulhas usadas devem ser colocadas em recipiente apropriado e todos os outros itens descartáveis colocados em um saco plástico, que deve ser incinerado juntamente com o restante do lixo clínico.
Qualquer porção não utilizada da solução, ainda dentro das ampolas ou frasco-ampolas, deve ser absorvida com algodão e duplamente empacotados em sacos de polietileno e incinerados.
Se houver contato acidental com olhos106, deve-se lavar imediatamente com água e sabão e remover toda a roupa contaminada. Se o produto for, acidentalmente, inalado ou ingerido, recomenda-se procurar um médico imediatamente.
Uso exclusivamente intravenoso.
Não utilizar o medicamento se o prazo de validade estiver vencido.
Conservar o medicamento em sua embalagem original, sob temperatura entre 15 ºC e 30 ºC, ao abrigo da luz, calor e umidade excessiva.

Superdosagem de Utoral

A possibilidade de superdosagem com Utoral é incomum do modo de administração. Contudo, as manifestações antecipadas podem ser náuseas72, vômitos41, diarréia17, ulceração42 gastrintestinal e sangramento, depressão da medula óssea7 (incluindo trombocitopenia39, leucopenia37 e agranulocitose82). Não existe antídoto107 específico. Pacientes que foram expostos a uma superdosagem de Utoral devem ser monitorados hematologicamente por, pelo menos, 4 semanas. Se aparecerem anormalidades, terapias apropriadas devem ser utilizadas.


USO RESTRITO A HOSPITAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

UTORAL - Laboratório

MEIZLER
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Barueri/SP - CEP: 06455-010
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Fax: 11-4195-6621
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Complementos

1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
5 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
6 Mucosa Intestinal: Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
7 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
8 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
9 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
10 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
11 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
12 Catabolismo: Parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria adquirida para fins de obtenção de energia. Diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias. Parte sempre de moléculas grandes, que contêm quantidades importantes de energia (glicose, triclicerídeos, etc). Estas substâncias são transformadas de modo a que restem, no final, moléculas pequenas, pobres em energia ( H2O, CO2, NH3 ), aproveitando o organismo a libertação de energia resultante deste processo. É o contrário de anabolismo.
13 Encefálica: Referente a encéfalo.
14 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
15 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
16 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
17 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
18 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
19 Paliativo: 1. Que ou o que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamente um mal (diz-se de medicamento ou tratamento); anódino. 2. Que serve para atenuar um mal ou protelar uma crise (diz-se de meio, iniciativa etc.).
20 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
21 Cólon:
22 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
23 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
24 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
25 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
26 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
27 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
28 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
29 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
30 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
31 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
32 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
33 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
34 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
35 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
36 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
37 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
38 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
39 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
40 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
41 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
42 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
43 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
44 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
45 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
46 Eritematosas: Relativas a ou próprias de eritema. Que apresentam eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
47 Distais: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
48 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
49 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
50 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
51 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
52 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
53 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
54 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
55 Fibroblastos: Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
56 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
57 Cromossomos: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
58 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
59 Cabeça do Espermatozóide: Parte anterior do espermatozóide (ESPERMATOZÓIDES), contendo principalmente o núcleo (com CROMATINA altamente compacta).
60 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
61 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
62 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
63 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
64 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
65 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
66 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
67 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
68 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
69 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
70 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
71 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
72 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
73 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
74 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
75 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
76 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
77 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
78 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
79 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
80 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
81 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
82 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
83 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
84 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
85 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
86 Cabeça:
87 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
88 Fissuras: 1. Pequena abertura longitudinal em; fenda, rachadura, sulco. 2. Em geologia, é qualquer fratura ou fenda pouco alargada em terreno, rocha ou mesmo mineral. 3. Na medicina, é qualquer ulceração alongada e superficial. Também pode significar uma fenda profunda, sulco ou abertura nos ossos; cesura, cissura. 4. Rachadura na pele calosa das mãos ou dos pés, geralmente de pessoas que executam trabalhos rudes. 5. Na odontologia, é uma falha no esmalte de um dente. 6. No uso informal, significa apego extremo; forte inclinação; loucura, paixão, fissuração.
89 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
90 Inchaço: Inchação, edema.
91 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
92 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
93 Tromboflebites: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
94 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
95 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
96 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
97 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
98 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
99 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
100 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
101 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
102 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
103 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
104 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
105 Citotóxico: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
106 Olhos:
107 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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