ZOLAPIN

MEIZLER

Atualizado em 09/12/2014

ZOLAPIN
Clozapina
Comprimidos

Forma Farmacêutica e Apresentações de Zolapin

Zolapin apresenta-se sob a forma de comprimidos simples, redondos, de cor amarela, sulcados em ambos os lados, contendo 25mg e 100mg de Clozapina. Os comprimidos têm, em um dos lados, indicações gravadas referentes à dosagem: para o comprimido de 25mg a marca é "CPN25" e para o comprimido de 100mg é "CPN100".Os comprimidos de Zolapin são acondicionados em blisters de alumínio plástico contendo 10 comprimidos. Caixas contendo 30 comprimidos, para cada dosagem.

USO ADULTO

Composição de Zolapin

Comprimido simples de 25mg:
Cada comprimido contém:
Clozapina ....................25mg
Lactose1 Monoidratada ....................48mg
Povidona ....................4,5mg
Amido Pré-gelatinizado ....................10mg
Amido de Milho ....................4,25mg
Talco ....................2mg
Sílica Coloidal Anidra ....................1mg
Estearato de Magnésio ....................0,25mg

Comprimido simples de 100mg:
Cada comprimido contém:
Clozapina ....................100mg
Lactose1 Monoidratada ....................192mg
Povidona ....................18mg
Amido Pré-gelatinizado ....................40mg
Amido de Milho ....................17mg
Talco ....................8mg
Sílica Coloidal Anidra ....................4mg
Estearato de Magnésio ....................1mg

Informações ao Paciente de Zolapin

Zolapin é um agente antipsicótico usado para tratar distúrbios psiquiátricos em pacientes que não podem ser tratados por outros medicamentos com a mesma finalidade.O medicamento deve ser conservado em sua embalagem original, sob temperatura entre  15 ºC e 25 ºC, abrigo da luz, calor e umidade excessiva.
O prazo de validade de Zolapin é de 36 meses, a contar da sua data de fabricação, nas condições acima citadas, estando esses dados impressos em suas embalagens externas.

"NÃO USE O MEDICAMENTO SE O PRAZO DE VALIDADE ESTIVER VENCIDO"

Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após seu término. Informe seu médico se está amamentando.
Zolapin deve ser usada na gravidez2 somente se o médico prescrever especificamente. Zolapin pode passar para o leite. Portanto, mães que tomam Zolapin não devem amamentar.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A interrupção do tratamento implica em recorrência3 dos sintomas4 relacionados à esquizofrenia5.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
Os possíveis efeitos colaterais6 mais freqüentes são cansaço, sonolência, tontura7, aumento na produção de saliva, sudorese8 e palpitações9. Podem ocorrer também constipação10, náusea11, aumento de peso e dificuldades visuais para leitura.
A reação mais séria e importante que pode ocorrer com o uso de Zolapin é a possível queda na contagem de glóbulos brancos. Por isso, é necessário a realização de exames de sangue12 regularmente. Esses exames devem ser feitos semanalmente, nas primeiras 18 semanas do início do tratamento com Zolapin e, após esse período, no mínimo uma vez por mês.
Outros efeitos colaterais6 sérios que podem ocorrer com o uso de Zolapin são convulsões, febre13 e, especialmente no início do tratamento, queda de pressão arterial14 e desmaio.
Avisar imediatamente o seu médico se ocorrerem gripe15, febre13, dor de garganta16 ou qualquer outro sintoma17 de infecção18.
Informe seu médico se tiver aumento da próstata19, convulsões, glaucoma20, alergia21 ou qualquer outra ocorrência grave.

"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS"

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Zolapin pode intensificar os efeitos do álcool, de medicamentos tranqüilizantes e antialérgicos.
Zolapin pode causar sonolência, especialmente no início do tratamento. Assim, não é recomendável dirigir veículos ou operar máquinas.
Este medicamento foi prescrito para você para tratar seu problema médico atual. Não deve ser dado a outra pessoa ou usado para qualquer outro problema.

"NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE22"

Zolapin é para uso exclusivamente oral.

Informações Técnicas de Zolapin

Modo de Ação:
Clozapina é um derivado benodiazepínico tricíclico, que age como um antagonista23 fraco do receptor D2 central. Possui grande afinidade pelos receptores histamínicos (H1) e serotonínicos (5-HT2). Tem potentes efeitos antiadrenérgicos, anticolinérgicos, anti-histamínicos e inibitórios da reação de alerta. Apresenta também propriedades anti-serotoninérgicas. Acredita-se que o efeito nos receptores D2 e 5-HT2 deva ser o responsável pela ação antipsicótica deste medicamento. Clinicamente, Clozapina produz sedação24 rápida e acentuada e exerce potente ação antipsicótica. Esta, em particular, é observada em pacientes esquizofrênicos resistentes a outros neurolépticos25 usados no tratamento. Nestes pacientes, Clozapina é eficaz tanto no alívio de sintomas4 positivos quanto dos sintomas4 negativos. Clozapina é um agente antipsicótico atípico por causa de sua baixa capacidade de induzir efeitos colaterais6 motores extrapiramidais e pouca estimulação da prolactina26.

Farmacocinética de Zolapin

Clozapina é bem absorvida pelo trato gastrintestinal. Sofre pré-eliminação sistêmica pela parede gastrintestinal. A absorção de Clozapina não é afetada pela presença de alimentos.O pico de concentração plasmática é atingido em torno de 1 hora e meia após administração oral, sofrendo estabilização após 8 a 10 dias do início da terapia.
Clozapina sofre metabolismo27 de primeira passagem, resultando em biodisponibilidade absoluta de 50% a 60%.
Clozapina é rapidamente distribuída e atravessa a barreira hemato-encefálica28.
O volume de distribuição de Clozapina é de 1,6L/Kg. Clozapina liga-se em 95% às proteínas29 plasmáticas.
A duração do efeito de Clozapina é de 4 a 12 horas. A meia-vida está entre 12 a 16 horas.
Clozapina é excretada pelos rins30 (50%) e pela bile31 (30%), sob a forma metabolizada. Somente traços da droga são encontrados na urina32 e fezes.

Indicações de Zolapin

Zolapin é um agente antipsicótico indicado no tratamento da esquizofrenia5 refratária a outros neurolépticos25. Considera-se refratária a esquizofrenia5 cujo tratamento com neurolépticos25 clássicos não obteve êxito, seja por intolerância à medicação, manifestada pela ocorrência de reações adversas graves e sem tratamento (sintomas4 extrapiramidais ou discinesia tardia33) ou por não haver melhora clínica significativa com o uso de doses terapêuticas de neurolépticos25 clássicos, combinados ou não.

Contra-Indicações de Zolapin

Zolapin é contra-indicada nas seguintes situações:*Hipersensibilidade à Clozapina ou a qualquer um dos excipientes da formulação;
*Histórico de doenças mieloproliferativas34, de granulocitopenia ou agranulocitose35 induzida por medicamentos;
*Discrasias sangüíneas36 ou depressão de medula óssea37;
*Depressão do Sistema Nervoso Central38;
*Doenças hepáticas39, renais e cardíacas graves;
*Paralisia40 intestinal, na região ilíaca;
*Distúrbios cardiovasculares;
*Psicoses alcoólicas e tóxicas, intoxicações por drogas e afecções41 comatosas.

Precauções de Zolapin

Deve-se ter cautela ao prescrever Zolapin a pacientes com histórico de glaucoma20 de ângulo fechado, hiperplasia42 prostática, úlcera duodenal43, pós-encefalite44, pré-disposição à convulsão45 ou epilepsia46 e funções renal47 ou hepática48 prejudicadas.
A reação adversa mais significativa com o uso de Zolapin é o risco potencial de agranulocitose35 ou granulocitopenia. Como essa reação adversa é grave, deve-se restringir o uso de Zolapin a pacientes resistentes ao tratamento com agentes antipsicóticos clássicos e que possam realizar exames de sangue12 regularmente. A queda no número de glóbulos brancos pode estar associada ou não a sintomas4 de infecção18, embora freqüentemente o primeiro indício de agranulocitose35 seja inflamação49 na garganta16 e febre13. Assim, pacientes em tratamento com Zolapin devem ser cuidadosamente monitorados quando apresentarem sintomas4 semelhantes aos de gripe15. A agranulocitose35 costuma ser revertida com a interrupção do tratamento.
Foram desenvolvidos estudos com um grupo de pacientes para se definir a "zona de perigo": valores de números de glóbulos brancos nos quais o uso da Clozapina deve ser imediatamente suspenso. Os valores desta "zona de perigo" são número total de glóbulos brancos menor que 3.000 células50/mm3, e/ou neutrófilos51 em número menor que 1.500 células50/mm3 e/ou número de plaquetas52 menor que 50.000 células50/mm3. Neutropenia53 foi definida tendo valores de neutrófilos51 de 500 a 1.500 células50/mm3 e agranulocitose35 como número de neutrófilos51 menor que 500 células50/mm3. Leucopenia54 é definida como número de glóbulos brancos menor que 3.000 células50/mm3.
O grupo foi monitorado por quatro anos e meio, com 45,2% dos pacientes recebendo Clozapina por pelo menos um ano. As primeiras 6 a 18 semanas da terapia mostraram-se claramente como o período de aumento de risco de desenvolvimento de agranulocitose35 e neutropenia53. Nas primeiras 18 semanas ocorreram 89,6% dos casos de agranulocitose35. O último caso surgiu em 16 meses. A incidência55 de agranulocitose35 diminuiu de 0,7% no primeiro ano para 0,07% no segundo ano. Não foi registrado nenhum caso de agranulocitose35 no terceiro ano de tratamento. A incidência55 de neutropenia53 no primeiro ano foi de 2,3% e 0,7% no segundo e terceiro ano de tratamento. As doses diárias médias eram de 150 a 450mg/dia. A incidência55 de agranulocitose35 e neutropenia53 foi maior entre os pacientes com idade entre 51 e 60 anos. Mulheres têm um risco ligeiramente maior de desenvolver agranulocitose35. Dose e origem étnica parecem não influenciar no desenvolvimento de neutropenia53 e agranulocitose35.
Se, após a suspensão do uso de Zolapin, ocorrer redução adicional de leucócitos56 totais a valores inferiores a 2.000 células50/mm3 e redução de neutrófilos51 a menos de 1.000 células50/mm3, o tratamento dessa condição deve ser orientado por hematologista experiente. Se possível, o paciente deve ser encaminhado a um serviço especializado em hematologia, que poderá providenciar condições adequadas de isolamento, se estas forem indicadas.
Os pacientes cujo tratamento com Zolapin foi suspenso por ultrapassarem a "zona de perigo" não devem voltar a utilizar Zolapin.
Considerando esses dados, devem ser tomadas várias precauções antes de prescrever Zolapin.
Antes de iniciar o tratamento, deve-se realizar contagem total e diferencial de leucócitos56 para certificar-se que somente pacientes com contagem normal de leucócitos56 recebam Zolapin. Após o início do tratamento com Zolapin, a contagem de leucócitos56 deve ser realizada semanalmente, durante 18 semanas. Passado esse período, a contagem pode ser feita com intervalos máximos de um mês, enquanto o paciente estiver em tratamento com Zolapin.
É fundamental que o médico esclareça ao paciente a importância desse controle hematológico, conscientizando-o para que compareça sempre aos exames de sangue12 solicitados.
O paciente deve ser alertado para comunicar imediatamente ao médico qualquer sintoma17 de gripe15, febre13, faringite57, pois podem ser indícios de agranulocitose35. A família também deve participar desse monitoramento.
Medicamentos potencialmente indutores de depressão medular não devem ser usados concomitantemente com Zolapin. Além disso, a associação com neurolépticos25 de ação prolongada deve ser evitada, devido à impossibilidade de se remover rapidamente do organismo esses medicamentos, que podem ser mielossupressores.
O tratamento com Zolapin exige rigorosa supervisão médica. Pode ocorrer hipotensão58 ortostática, seguida ou não de síncope59. Raramente pode ser grave, acompanhada de parada cardíaca ou respiratória. Esses efeitos ocorrem mais no início do tratamento, se o aumento das doses for rápido; em pouquíssimas ocasiões ocorreram após a primeira dose.
Com o uso de Zolapin, os pacientes podem apresentar aumentos transitórios de temperatura acima de 38 ºC, com incidência55 máxima nas 3 primeiras semanas. Deve-se investigar se essa febre13 é benigna ou um indício de agranulocitose35. Pacientes com febre13 alta devem ser observados quanto à ocorrência de Síndrome60 Maligna do Neuroléptico61.

Uso na gravidez2 e lactação62:
As pacientes em tratamento com Zolapin devem ser orientadas a não engravidar. Zolapin enquadra-se na Categoria "B", do FDA. Da categoria "B" fazem parte drogas que não demonstraram riscos fetais em estudos com animais, porém não existem estudos na gravidez2 humana. Até agora, não existem dados suficientes sobre a farmacocinética de Zolapin durante a gravidez2 na espécie humana, porém sabe-se que Zolapin atravessa a placenta e é excretada no leite materno, podendo causar sedação24, diminuição na sucção, irritabilidade, ataques e instabilidade cardiovascular, tanto no feto63 quanto no lactente64.
Assim, o uso de Zolapin não é recomendado durante a gravidez2 e lactação62.

Uso em crianças e adolescentes:
Existem algumas poucas evidências que o uso de Zolapin pode ser benéfico para alguns pacientes jovens que sofrem de esquizofrenia5 psicótica.
Um estudo duplo-cego65 analisou a eficácia de Zolapin comparada ao haloperidol durante 6 semanas. Um grupo de 22 crianças com idade entre 2 e 14 anos recebeu tratamento com Zolapin (149 a 176mg/dia) e/ou haloperidol (8 a 16mg/dia). Os pacientes tratados com Zolapin apresentam significativa melhora em comparação aos tratados com haloperidol. Porém, existe a possibilidade do aumento dos riscos dos efeitos colaterais6 em crianças, portanto um cuidadoso monitoramento se faz necessário.
Além dos efeitos hematopoiéticos, deve-se considerar, em crianças e adolescentes psicóticos, em pelo menos cinco meses de tratamento com três diferentes antipsicóticos, em suficiente dose, ou alternativamente, a ocorrência de efeitos motores extrapiramidais não controláveis e/ou efeitos adversos colinérgicos com os agentes antipsicóticos clássicos.
Outra consideração especial a ser feita na escolha de Zolapin para crianças e adolescentes é a sua boa eficácia clínica no tratamento de sintomas4 esquizofrênicos positivos. Com o tratamento, notam-se melhoras em sintomas4 paranóico-alucinatórios, agitação e comportamento agressivo. Zolapin também mostrou melhora no tratamento de sintomas4 negativos como anergia, mudez, comportamento bizarro e distúrbios do pensamento. Contudo, a eficácia de Zolapin é maior no tratamento de sintomas4 positivos do que dos sintomas4 negativos.
Apesar dessas considerações, não é recomendado o uso de Zolapin em crianças porque a segurança e eficácia do produto ainda não foram bem estabelecidas para essa faixa etária.

Uso em idosos:
Zolapin pode ser usada em idosos, tomando os devidos cuidados indicados na posologia.

Descontinuidade da terapia:
Se existir a necessidade de suspensão da terapia, a redução da dose deve ser gradativa, durante 1 a 2 semanas. Se a suspensão abrupta for inevitável, o paciente deve ser observado quanto à recorrência3 de sintomas4 psicóticos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Zolapin pode afetar a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Pacientes em tratamento com Zolapin não devem realizar essas atividades, especialmente no início do tratamento, quando sonolência e outros sintomas4 podem ocorrer. Após o paciente habituar-se ao medicamento e a sonolência tiver desaparecido, ele pode retomar essas atividades com cautela.

Interações Medicamentosas de Zolapin

Zolapin não deve ser usada concomitantemente com medicamentos mielossupressores, ou que possam causar depressão de medula óssea37.Zolapin pode aumentar os efeitos depressivos do álcool no SNC66, de inibidores da MAO67 e de outros depressivos do SNC66 como narcóticos, anti-histamínicos e benzodiazepínicos.
O uso de Zolapin em pacientes que receberam recentemente ou estão em tratamento com benzodiazepínicos ou outros agentes psicóticos deve ser cuidadosamente avaliado devido ao aumento do risco de ocorrência de complicações cardiocirculatórias e respiratórias.
A terapia combinada68 com Zolapin e lítio pode aumentar o risco de convulsão45, Síndrome60 Maligna do Neuroléptico61 e discinesia. Essa associação terapêutica69 pode ser feita somente se os sintomas4 hipomaníacos não forem adequadamente controlados com Zolapin. A associação de Zolapin com carbamazepina e outros fármacos psicoativos produz efeitos semelhantes aos do lítio.
O uso de ácido valpróico parece ter influência variável nos níveis plasmáticos de Zolapin. Valproatos aumentam os níveis plasmáticos de Zolapin, porém, em um pequeno grupo em terapia com Zolapin, a introdução de ácido valpróico resultou em uma diminuição de 15% nos níveis de Zolapin no sangue12 e em 65% nos níveis de norclozapina no sangue12.
Zolapin compete com digoxina, heparina, fenitoína e varfarina pelos sítios ligantes da albumina70, podendo resultar em alterações da concentração sérica de ambos.
O uso de fluvoxamina com Zolapin pode melhorar a eficácia de Zolapin (pelo aumento da concentração sérica), porém pode causar hipotensão58 e convulsão45.
Zolapin pode ter efeitos adversos com ampicilina e eritromicina; com o uso concomitante de anticolinérgicos há potencialização dos efeitos parassimpatolíticos, aumentando o risco de ocorrência de discinesia tardia33.
Zolapin liga-se ao citocromo P450, isoenzima 2D6, e é parcialmente metabolizado por essa enzima71. O uso contínuo de agentes que se ligam a essa mesma enzima71 resulta em alteração nos níveis plasmáticos de Zolapin e/ou da medicação de uso contínuo, podendo aumentar os riscos de recorrência3 dos sintomas4 psicóticos.
O uso concomitante de cimetidina e altas doses de Zolapin resulta em aumento dos níveis plasmáticos de Zolapin e dos efeitos indesejáveis.
A descontinuidade da terapia concomitante com a carbamazepina resulta em elevação do nível plasmático de Zolapin.
Na terapia concomitante com fenitoína observa-se redução dos níveis plasmáticos de Zolapin, diminuindo sua eficácia.
Não é relatada nenhuma outra interação, clinicamente importante, com outros medicamentos que competem por citocromo P450, isoenzima 2D6, como os antidepressivos, fenotiazínicos, e agentes antiarrítmicos do tipo IC. Contudo, a possibilidade teórica de interação entre Zolapin (aumentando seus níveis plasmáticos) e os medicamentos citados deve ser considerada. Assim, se for necessário a prescrição desses medicamentos, a dose de Zolapin deve ser diminuída.
Com o uso de drogas anti-hipertensivas, aumentam os efeitos hipotensivos. Os efeitos colinérgicos de drogas similares à atropina podem ser potencializados com o uso de Zolapin. O uso de depressores respiratórios junto com Zolapin também pode ter efeitos aditivos.
Assim, o uso contínuo desses agentes com Zolapin deve ser cuidadosamente monitorado, devido à possibilidade de adição de efeitos.
Em pacientes tratados com Zolapin, o efeito hipotensor da adrenalina72 e seus derivados pode ser antagonizado devido ao efeito bloqueador da Clozapina.

Reações Adversas de Zolapin

As reações mais freqüentes com o uso de Zolapin são taquicardia73, hipotensão58, hipotensão58 ortostática e febre13.
Com menos freqüência, foram relatados aumento da transpiração74, aumento de salivação, aumento na duração do sono, astenia75, sonolência, sedação24, aumento da temperatura corpórea, náuseas76 e vômitos77.
Foram relatados também discrasias sangüíneas36 (agranulocitose35, eosinofilia78, granulocitopenia, leucopenia54, trombocitopenia79), dificuldade em urinar, efeitos extrapiramidais (acinesia, hipocinesia), tremores, convulsões, Síndrome60 Maligna do Neuroléptico61 (convulsões, respiração ofegante, batimentos cardíacos irregulares, febre13, pressão arterial14 inconstante, sudorese8, perda do controle urinário, rigidez muscular, palidez, cansaço e fraqueza), impotência80 sexual.

Posologia de Zolapin

O tratamento com Zolapin deve ser iniciado, preferencialmente, após um período sem nenhuma medicação, para que se possa determinar a resposta à Clozapina. O início da terapia com Zolapin pode estar associado à hipotensão58 ortostática e sedação24; assim a dose inicial deve ser de 12,5mg no primeiro dia. Se essa dose for bem tolerada, deve-se aumentar 25mg/dia, nos 6 dias seguintes. Na segunda semana, a dose deve ser aumentada em até 50mg/dia para atingir dose diária de 300mg. A duração desse acréscimo pode ser estendida por mais uma semana. A dose terapêutica69 é, geralmente, de 300 a 400mg/dia, porém alguns pacientes podem necessitar de até 600mg/dia. É preferível a administração em duas doses diárias (ou mais) por causa da meia-vida de Zolapin estar entre 12 e 16 horas. A última e maior dose deve ser administrada à noite.Após atingir 300mg/dia, a dose pode ser aumentada em 50mg em um dia, porém não mais que 100mg na semana. Em casos extremos, a dose pode variar de 600 até 900mg/dia; a dose máxima é de 900mg/dia. Deve-se considerar que, em doses maiores que 450mg/dia, o risco de reações adversas, como convulsões, pode aumentar.
Uma vez que os máximos benefícios terapêuticos forem atingidos com certa dose, o paciente deve ser mantido com essa dosagem por, pelo menos, 4 semanas até a melhora dos sintomas4. Depois disso, a dose pode ser reduzida cuidadosamente até uma dose menor de manutenção. Quando a dose diária total não ultrapassar 200mg, pode-se administrá-la em dose única à noite.
Em idosos, a dose inicial é de 12,5mg, no primeiro dia. Esta dose pode ser aumentada em até 25mg/dia, seguindo as mesmas orientações de posologia.
Em pacientes com histórico de convulsão45, funções renal47, hepática48 ou cardíaca prejudicadas (em doenças graves é contra-indicada), a dose inicial deve ser 12,5mg no primeiro dia, e o aumento das doses deve ser lento e em acréscimos pequenos.
Caso o paciente fique 2 dias sem tomar Zolapin, a dose de reinício deve ser de 12,5mg, uma ou duas vezes por dia. Se essa dose for bem tolerada, é possível fazer acréscimos mais rápidos do que os recomendados para o tratamento inicial. No entanto, em pacientes que anteriormente apresentaram parada cardíaca ou respiratória com a dose inicial, mas nos quais se conseguiu eventualmente chegar à dose terapêutica69 com sucesso, os acréscimos devem ser feitos com extremo cuidado.
Não é recomendado o uso de Zolapin combinada com neurolépticos25 clássicos. Quando se desejar substituir um neuroléptico61 clássico por Zolapin, deve-se descontinuar o tratamento com o neuroléptico61 clássico, reduzindo gradualmente suas doses durante aproximadamente uma semana. Após interromper completamente o uso do neuroléptico61 clássico por, no mínimo, 24 horas, o tratamento com Zolapin pode ser iniciado conforme já descrito.
Um período mínimo de 6 meses, porém preferivelmente de 9 a 12 meses, de tratamento com Zolapin deve transcorrer antes de concluir se existe ou não resposta à Zolapin.
Se existir a necessidade de suspensão da terapia, a redução da dose deve ser gradativa, durante 1 a 2 semanas. Se a suspensão abrupta for inevitável, o paciente deve ser observado quanto à recorrência3 de sintomas4 psicóticos.

Administração de Zolapin

Os comprimidos destinam-se a uso oral.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros ou fracionados, com um pouco de líquido para facilitar a deglutição81. Não mastigar.

Superdosagem de Zolapin

Os principais sintomas4 da superdosagem são coma82, letargia83, taquicardia73, agitação, confusão, alterações no eletrocardiograma84 e pneumonia85 por aspiração, hipersalivação, hiper-reflexia e areflexia, hipotensão58, apreensão e estupor, midríase86, sintomas4 extrapiramidais, depressão ou insuficiência respiratória87, convulsão45, delírios e alucinações88.
A maioria das mortes por intoxicação de Zolapin ocorreu por insuficiência cardíaca89 ou respiratória, com doses superiores a 2.000mg. Porém, há relatos de pacientes que se recuperaram após a ingestão de doses superiores a 10.000mg. Contudo, em alguns indivíduos adultos, sem exposição prévia à Zolapin, a ingestão de doses próximas de 400mg produziu efeitos tóxicos com risco de morte. Em crianças pequenas, a ingestão de 50 a 200mg resultou em sedação24 profunda ou coma82, sem êxito letal.
Não se conhece nenhum antídoto90 específico para a superdosagem de Zolapin. Medidas de supervisão devem incluir monitoramento cardíaco por, pelo menos, 24 horas, quando as alterações no ECG e tarquicardia associada com coma82 estão presentes, assegurar a função renal47 em pacientes hipotensos, e radiografia de tórax91 na entrada e também depois de 24 horas, devido ao risco de pneumonia85 por aspiração.
Surtos epilépticos podem ser controlados com benzodiazepínicos. Arritmias92 ventriculares devem ser tratadas com antiarrítmicos (a procainamida é contra-indicada). É preferível a lavagem gástrica93 à indução de vômito94. Imediatamente após a lavagem gástrica93, deve-se administrar carvão ativado.
É fundamental supervisão médica rigorosa por, pelo menos, 5 dias após a ocorrência e tratamento da superdosagem, devido à possibilidade de reações retardadas.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

ZOLAPIN - Laboratório

MEIZLER
Alameda Juruá, 149 - Alphaville
Barueri/SP - CEP: 06455-010
Tel: 11-4195-6613
Fax: 11-4195-6621
Email: diretoria@meizler.com.br
Site: http://www.meizler.com.br/

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
6 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
7 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
8 Sudorese: Suor excessivo
9 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
10 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
11 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
12 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
13 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
14 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
15 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
16 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
17 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
18 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
20 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
21 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
22 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
23 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
24 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
25 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
26 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
27 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
28 Encefálica: Referente a encéfalo.
29 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
30 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
31 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
32 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
33 Discinesia tardia: Síndrome potencialmente irreversível, caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais dos músculos da língua, boca, face, pescoço e (mais raramente) das extremidades. Ela se caracteriza por movimentos discinéticos involuntários e irreversíveis e pode se desenvolver com o uso de medicamentos tais como antipsicóticos e neurolépticos.
34 Doenças mieloproliferativas: São desordens clonais de células estaminárias ( stem cells ) hematopoiéticas caracterizadas pela proliferação de uma ou de mais linhagens mieloides (granulocítica, eritroide e/ou megacariocítica) na medula óssea.
35 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
36 Discrasias sangüíneas: Qualquer alteração envolvendo os elementos celulares do sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
37 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
38 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
39 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
40 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
41 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
42 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
43 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
44 Encefalite: Inflamação do tecido encefálico produzida por uma infecção viral, bacteriana ou micótica (fungos).
45 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
46 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
47 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
48 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
49 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
50 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
51 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
52 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
53 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
54 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
55 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
56 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
57 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
58 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
59 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
60 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
61 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
62 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
63 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
64 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
65 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
66 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
67 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
68 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
69 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
70 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
71 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
72 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
73 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
74 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
75 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
76 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
77 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
78 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
79 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
80 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
81 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
82 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
83 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
84 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
85 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
86 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
87 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
88 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
89 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
90 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
91 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
92 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
93 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
94 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.

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