GRANOCYTE

Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda

Atualizado em 08/12/2014
GRANOCYTE
lenograstim

Apresentação e Forma Farmacêutica de Granocyte

Caixa com 5 frascos-ampola contendo 33,6 MUI (263 mg) de lenograstim acompanhados de 5 seringas pré-enchidas de diluentes (1 ml) + 2 agulhas (19 G para reconstituição e 26 G para administração).

Indicações de Granocyte

Granocyte é indicado para: - Redução na duração da neutropenia1 em pacientes (com neoplasias2 não mielóides) submetidos a terapia mieloablativa seguida por transplante de medula óssea3 (TMO) em casos onde há alto risco de neutropenia1 severa prolongada.
- Redução da duração de neutropenia1 severa e complicações a ela associadas, em pacientes sendo tratados com quimioterapia4 citotóxica reconhecidamente associada à significante incidência5 de neutropenia1 febril.
- Mobilização de células6 progenitoras (autólogas e alogênicas) periféricas sangüíneas (PBPCs).
Observação: A segurança do uso de Granocyte com agentes antineoplásicos caracterizados por mielotoxicidade cumulativa ou agindo predominante sobre a linhagem de plaquetas7 (nitrosouréia, mitomicina) não foi estabelecida nesta situação. A administração de Granocyte pode aumentar a toxicidade8 destes agentes, particularmente sobre as plaquetas7.

Contraindicações de Granocyte

Granocyte não deve ser administrado em pacientes com conhecida hipersensibilidade ao princípio ativo ou aos demais componentes da fórmula. Não deve ser utilizado para aumentar a intensidade da dose de quimioterapia4 citotóxica além dos esquemas estabelecidos, visto que Granocyte pode reduzir a mielotoxicidade, sem afetar a toxicidade8 global de medicamentos citotóxicos9. Granocyte não deve ser administrado concomitantemente a quimioterápicos citotóxicos9. Granocyte não deve ser administrado em pacientes com neoplasia10 mielóide que não seja a leucemia11 mielóide aguda de novo. Também não deve ser administrado em pacientes com leucemia11 mielóide aguda de novo com idade inferior a 55 anos e/ou em pacientes com leucemia11 mielóide aguda de novo com citogenética favorável.

Advertências de Granocyte

Crescimento de célula12 maligna Granocyte, fator estimulador da colônia de granulócitos13 (G-CSF), pode promover o crescimento de células mielóides14 in vitro, e efeito similar pode ser observado em algumas células6 não mielóides in vitro. A segurança e eficácia da administração de Granocyte em pacientes com mielodisplasia, LMA secundária ou leucemia11 mielóide crônica não foram estabelecidas. Portanto, Granocyte não deve ser utilizado nestas indicações. Deve-se empregar atenção especial para distingüir o diagnóstico15 de transformação do blasto da leucemia11 mielóide crônica do diagnóstico15 de leucemia11 mielóide aguda. Ensaios clínicos16 não estabeleceram a influência de Granocyte na progressão da síndrome17 mielodisplásica para leucemia11 mielóide aguda. Recomenda-se atenção especial quando do uso de Granocyte na síndrome17 pré-leucêmica. Como alguns tumores com características não específicas podem excepcionalmente expressar um receptor G-CSF, é recomendável monitorar os pacientes para o crescimento novamente do tumor18 potencial durante o tratamento com G-CSF. Hiperleucocitose
Durante os estudos clínicos, não se observou contagem leucocitária maior do que 50 x 109/L em nenhum dos 174 pacientes tratados com 5 µg/kg/dia (0,64 MU/kg/dia) após transplante de medula óssea3. Uma contagem leucocitária maior que 70 x 109/L foi observada em menos de 5% dos pacientes que receberam quimioterapia4 e foram tratados com 5 µg/kg/dia (0,64 MU/kg/dia) de Granocyte. Não se relatou nenhuma reação adversa diretamente atribuível a este grau de hiperleucocitose. Contudo, devido aos riscos potenciais associados à hiperleucocitose severa, devese realizar contagem leucocitária em intervalos regulares durante o tratamento com Granocyte. Se a contagem leucocitária exceder 50 x 109/L após o nadir esperado, Granocyte deve ser imediatamente descontinuado. Quando Granocyte for utilizado para mobilizar as PBPCs, o tratamento deve ser interrompido caso a contagem leucocitária exceda 70 x 109/L. Reações adversas pulmonares Foram relatados raros efeitos adversos pulmonares (> 0,01% e < 0,1%), incluindo em particular pneumonia19 intersticial20, após administração de G-CSFs. O risco destes efeitos pode ser aumentado em pacientes recentemente diagnosticados com infiltração pulmonar ou pneumonia19. O aparecimento de sinais21 pulmonares (como tosse, febre22 e dispnéia23) associados a sinais21 radiológicos (de infiltração pulmonar) e deterioração das funções pulmonares podem ser sinais21 preliminares de síndrome17 de desconforto respiratório agudo24. Granocyte deve ser descontinuado imediatamente e tratamento apropriado deve ser iniciado. No transplante de medula óssea3 Deve-se empregar atenção especial para a regeneração das plaquetas7, já que os estudos controlados demonstraram uma média mais baixa na contagem das plaquetas7 em pacientes tratados com Granocyte do que nos pacientes recebendo placebo25. O efeito de Granocyte sobre a incidência5 e severidade da doença enxerto26-versus-hospedeiro, aguda e crônica, não foi ainda bem determinada. Riscos associados ao aumento da dose de quimioterapia4 A segurança e a eficácia de Granocyte ainda deve ser estabelecida no contexto da intensificação da quimioterapia4. Granocyte não deve ser utilizado para diminuir, além dos limites estabelecidos, os intervalos entre os ciclos de quimioterapia4, nem para aumentar as doses da quimioterapia4. As toxicidades nãomielóides foram fatores limitantes em estudos fase II de intensificação dos esquemas quimioterápicos com Granocyte. Utilização de Granocyte durante os regimes quimioterápicos citotóxicos9 estabelecidos Não é recomendada a utilização de Granocyte no período de 24 horas antes da quimioterapia4 até as 24 horas após a conclusão da quimioterapia4 (ver item Interações Medicamentosas). Precauções especiais na mobilização de células6 progenitoras sangüíneas periféricas - Escolha do método de mobilização Estudos clínicos realizados numa única população de pacientes mostraram que a mobilização de PBPC foi maior quando se utilizou Granocyte após quimioterapia4, do que quando utilizado em monoterapia (medidas realizadas pelo mesmo laboratório). Contudo, a escolha entre estes dois métodos de mobilização deve ser avaliada em relação aos objetivos globais de tratamento para cada paciente. (continua na bula original)
Uso na gravidez27
A segurança do uso de Granocyte durante a gravidez27 não foi estabelecida. Estudos realizados com ratos e coelhos não mostraram evidência de que Granocyte é teratogênico28. Verificou-se maior incidência5 de aborto espontâneo em coelhos, mas nenhuma malformação29 foi encontrada. Durante a gestação, o possível risco de Granocyte para o feto30 deve ser avaliado em relação aos benefícios terapêuticos esperados. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez27. Categoria de risco na gravidez27: categoria D. Lactação31 Não se tem conhecimento sobre a excreção de Granocyte no leite humano. O uso de Granocyte durante a amamentação32 não é recomendado.

Interações Medicamentosas de Granocyte

O tratamento com Granocyte durante as 24 horas anteriores e posteriores à quimioterapia4 é desaconselhado, devido à sensibilidade das células mielóides14 de rápida divisão à quimioterapia4 citotóxica (ver item Advertências). Possíveis interações com outros fatores de crescimento ou citocinas33 permanecem por determinadas nos estudos clínicos. Alimentos Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de Granocyte.

Reações Adversas / Efeitos Colaterais34 de Granocyte

No Transplante de Medula Óssea3 (TMO) Nos estudos controlados, a contagem plaquetária média foi mais baixa nos pacientes tratados com Granocyte do que nos pacientes recebendo placebo25, sem aumento no número de casos de hemorragia35. O número médio de dias entre o transplante e a última transfusão36 plaquetária foi comparável nos dois grupos. Nos estudos controlados, a incidência5 de eventos adversos (15% em pelo menos um grupo de tratamento) mais freqüentemente relatadas foi idêntica em pacientes tratados com Granocyte ou com placebo25. Os eventos adversos foram os mesmos daqueles usualmente observados nos protocolos condicionados e aparentemente não estavam relacionados ao Granocyte. Estes eventos incluem: estomatite37, febre22, diarréia38, rash39, dor abdominal, vômito40, alopecia41, sépsis e infecção42. Na Neutropenia1 Induzida por Quimioterapia4 A segurança de Granocyte quando utilizado em associação com agentes citotóxicos9 caracterizados por mielotoxicidade cumulativa ou toxicidade8 predominante sobre a linhagem das plaquetas7 (nitrosouréia, mitomicina), não foi estabelecida. O uso de Granocyte pode resultar em aumento da toxicidade8 destes agentes, principalmente sobre as plaquetas7. Em estudos clínicos, a incidência5 dos eventos adversos relacionados foi à mesma nos pacientes tratados com Granocyte assim como naqueles tratados com placebo25. Os efeitos mais freqüentemente relatados foram semelhantes àqueles observados em pacientes tratados com quimioterapia4: alopecia41, náusea43, vômito40, febre22 e cefaléia44. Relatou-se uma incidência5 levemente maior de dor óssea (aproximadamente 10%) e reação no local da injeção45 (aproximadamente 5%) em pacientes tratados com Granocyte. Na Mobilização de Células6 Progenitoras Sangüíneas Periféricas Quando Granocyte é administrado em indivíduos sadios, os eventos adversos clínicos mais comumente relatados foram: cefaléia44 (30%), dor óssea (23%), dor lombar (17,5%), astenia46 (11%), dor abdominal (6%) e dor (6 %). (continua na bula original)

Posologia de Granocyte

Deve ser usado somente pela via intravenosa ou subcutânea47. A dose recomendada de Granocyte é de 150 µg (19,2 MUI)/m2/dia, terapeuticamente equivalente a 5 µg (0,64 MUI)/kg/dia para: •  transplante de medula óssea3; •  quimioterapia4 citotóxica; •  mobilização de PBPC após quimioterapia4. Um frasco-ampola de Granocyte pode, portanto, ser utilizado em pacientes com superfície corpórea de até 1,8 m2. Para mobilização de PBPC com Granocyte em monoterapia, a dose recomendada é 10 µg (1,28 MUI)/kg/dia. Adultos · Em Transplante de Medula Óssea3 Granocyte deve ser administrado diariamente na dose recomendada de 150 µg (19,2 MUI)/m2/dia diluída em solução salina isotônica48 através de infusão intravenosa de 30 minutos; ou através de injeção subcutânea49, iniciando-se um dia após o transplante. A administração das doses deve continuar até que se alcance o nadir esperado e a contagem neutrofílica retorne ao nível estável compatível com a interrupção do tratamento, com no máximo, e se necessário, 28 dias consecutivos de tratamento. Espera-se que, no décimo quarto dia após o transplante de medula óssea3, 50% dos pacientes já tenham alcançado a recuperação neutrofílica. · Em Quimioterapia4 Citotóxica Granocyte deve ser administrado diariamente na dose recomendada de 150 µg (19,2 MUI)/m2/dia através de injeção subcutânea49, iniciando-se no dia seguinte ao término da quimioterapia4. A administração diária de Granocyte deve se estender até que se alcance o nadir esperado e a contagem neutrofílica retorne a um nível estável compatível com a interrupção do tratamento, com no máximo, e se necessário, 28 dias consecutivos de tratamento. Mesmo que ocorra um aumento transitório da contagem neutrofílica nos 2 primeiros dias de tratamento, com a continuação do tratamento, o nadir neutrofílico subseqüente geralmente ocorre mais cedo e recupera-se mais rapidamente. · Na mobilização de células6 progenitoras do sangue50 periférico Após a quimioterapia4, Granocyte deve ser administrado diariamente na dose recomendada de 150 µg (19,2 MUI)/m2/dia através de injeção subcutânea49, iniciandose no dia seguinte ao término da quimioterapia4 até que se alcance o nadir esperado e a contagem neutrofílica retorne a um intervalo normal compatível com a interrupção do tratamento. Deve-se realizar leucoaferese quando a contagem de leucócitos51 aumentar após o nadir ou após a avaliação das células6 CD 34+ no sangue50, com um método validado. Para pacientes52 que não tenham sido submetidos à quimioterapia4 extensiva, a realização de uma leucoaferese é geralmente suficiente para obter a contagem mínima necessária (> 2,0 x 106 células6 CD 34+/kg). Na mobilização de PBPC em monoterapia, Granocyte deve ser administrado diariamente na dose recomendada de 10 µg (1,28 MUI)/kg/dia através de injeção subcutânea49, durante 4 a 6 dias. Deve-se realizar leucoaferese entre o quinto e sétimo dias. Em pacientes que não tenham sido submetidos à quimioterapia4 extensiva, a realização de uma leucoaferese é geralmente suficiente para obter a contagem mínima aceitável (> 2,0 x 106 células6 CD 34+/kg). Em doadores sadios, a dose de 10 µg/kg administrada por via subcutânea47 durante 5-6 dias promove um nível de células6 CD 34+ > 3 x 106/kg de peso corpóreo em 83% dos indivíduos, detectado em uma única leucoaferese e em 97%, detectado em 2 leucoafereses. A terapia somente deve ser administrada em centro oncológico e/ou hematológico especializado. Conduta necessária caso haja esquecimento de administração Somente o médico poderá estabelecer o procedimento adequado no caso de ocorrer algum desvio do esquema posológico estabelecido.

Superdosagem de Granocyte

A interrupção do tratamento com Granocyte geralmente resulta na diminuição de 50% dos neutrófilos53 circulantes, num intervalo de 1 a 2 dias, com retorno aos níveis normais dentro de 1 a 7 dias. Observou-se contagem leucocitária de aproximadamente 50 x 109/L em um dos três pacientes que receberam a dose mais elevada de 40 µg/kg/dia (5,12 MUI/kg/dia) de Granocyte no quinto dia do tratamento. Os efeitos da superdosagem com Granocyte não foram estabelecidos. No homem, doses de até 40 µg/kg/dia não foram associadas a nenhum efeito tóxico, exceto dor musculoesquelética.

Informações Adicionais de Granocyte

Granocyte [rHuG-CSF] pertence a um grupo de citocinas33, proteínas54 biologicamente ativas, que regulam o crescimento e a diferenciação celular. rHuG-CSF é um fator que estimula as células6 precursoras de neutrófilos53 e demonstrou aumentar a contagem das células6 CFU-S e CFU-GM no sangue50 periférico. Granocyte induz um aumento marcante da contagem neutrofílica no sangue50 periférico 24 horas após a administração. As elevações da contagem neutrofílica são dose dependentes no intervalo de 1 - 10 µg/kg/dia. Na dose recomendada, administrações repetidas levam a um aumento da resposta neutrofílica. Os neutrófilos53 produzidos em resposta ao Granocyte mostram funções quimiotáxica e fagocitária normais. Como ocorre com outros fatores hematopoiéticos de crescimento, o G-CSF tem mostrado propriedades estimulantes sobre células6 endoteliais humanas in vitro. O uso de Granocyte nos pacientes com transplante de medula óssea3 ou que são tratados com quimioterapia4 citotóxica levam a uma diminuição significante na duração de neutropenia1 e complicações relacionadas. A administração de Granocyte, em monoterapia ou após a quimioterapia4, mobiliza as células6 precursoras do sangue50 periférico (PBPCs), que pode ser coletada ou infundida após alta dose de quimioterapia4, no lugar de, ou em associação, ao transplante de medula óssea3. A infusão de PBPCs obtidas por moblilização com Granocyte demonstrou capaz de reconstituir a hematopoiese e acelerar o enxerto26. Consequentemente, o tempo de independência de transfusão36 plaquetária foi reduzido após transplante de medula óssea3 autóloga.

GRANOCYTE - Laboratório

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Complementos

1 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
2 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
3 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
4 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
5 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
8 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
9 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
10 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
11 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
12 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
13 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
14 Células Mielóides: Classes de células do sangue provenientes da MEDULA ÓSSEA, série monocítica (MONÓCITOS e seus precursores) e série granulocítica (GRANULÓCITOS e seus precursores).
15 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
16 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
17 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
18 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
19 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
20 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
21 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
22 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
23 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
24 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
25 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
26 Enxerto: 1. Na agricultura, é uma operação que se caracteriza pela inserção de uma gema, broto ou ramo de um vegetal em outro vegetal, para que se desenvolva como na planta que o originou. Também é uma técnica agrícola de multiplicação assexuada de plantas florais e frutíferas, que permite associar duas plantas diferentes, mas gerações próximas, muito usada na produção de híbridos, na qual uma das plantas assegura a nutrição necessária à gema, ao broto ou ao ramo da outra, cujas características procura-se desenvolver; enxertia. 2. Na medicina, é a transferência especialmente de células ou de tecido (por exemplo, da pele) de um local para outro do corpo de um mesmo indivíduo ou de um indivíduo para outro.
27 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
28 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
29 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
30 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
31 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
32 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
33 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
34 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
35 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
36 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
37 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
38 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
39 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
40 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
41 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
42 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
43 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
44 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
45 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
46 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
47 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
48 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
49 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
50 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
51 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
52 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
53 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
54 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.

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