Avandia

GlaxoSmithKline

Atualizado em 03/06/2015

Avandia®

maleato de rosiglitazona

Forma Farmacêutica e Apresentações da Avandia

Comprimido revestido (Tiltab)

Apresentado em embalagem contendo:

Avandia® 4 mg: 7, 14, 28 e 56 comprimidos.

Avandia® 8 mg: 7 comprimidos.

USO ADULTO

Composição da Avandia


Cada comprimido de 4 mg contém:

. maleato de rosiglitazona...........................5,30 mg

(equivalente a 4 mg de rosiglitazona)

. excipientes q.s.p.........................................1 comp.

Cada comprimido de 8 mg contém:

. maleato de rosiglitazona .........................10,60 mg

(equivalente a 8 mg de rosiglitazona)

. excipientes q.s.p........................................ 1 comp.

Excipientes: amidoglicolato de sódio, hipromelose, celulose microcristalina, lactose1, estearato de magnésio, dióxido de titânio, polietilenoglicol 3000, triacetina, óxido amarelo de ferro E 172 (4mg), óxido vermelho de ferro E 172, talco (4 mg).

Informações ao Paciente da Avandia

Avandia® reduz a glicose sanguínea2 em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 2. É indicado como monoterapia em combinação com dieta e exercícios. Indicado também para uso em combinação com metformina4 ou sulfoniluréia, quando não houver controle glicêmico adequado com dieta, exercícios e Avandia® ou com dieta, exercícios e um dos outros agentes acima listados. Quando a monoterapia com Avandia® for estabelecida, pode-se utilizá-lo em combinação com insulina5.

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15°C e 30oC) e em lugar seco.

O prazo de validade do produto é de 24 meses, a contar da data de sua fabricação.

NÃO USE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.

Caso ocorra gravidez6 durante ou logo após o tratamento com Avandia®, suspenda a medicação e comunique imediatamente ao seu médico.

O uso de Avandia® não é recomendado durante a gravidez6 ou em mulheres que estejam amamentando.

Avandia® é contra-indicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à rosiglitazona ou a qualquer de seus componentes.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento com Avandia® sem o conhecimento do seu médico.

Informe ao médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como mancha avermelhada na pele7, constipação8, aumentos das enzimas hepáticas9, urticária10, edema11 de membros, edema macular12, edema pulmonar13, anemia14, hipoglicemia15, aumento de apetite, rápido aumento de peso ou outros sintomas16 relacionados à insuficiência cardíaca17.

O tratamento de diabetes tipo 218 deve incluir controle da dieta. Restrição calórica, perda de peso e exercícios são essenciais para o tratamento apropriado do paciente diabético porque ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina5. Isto é importante não apenas no tratamento inicial de diabetes tipo 218 mas também na manutenção da eficácia do tratamento medicamentoso.

Avandia® pode ser ingerido com ou sem alimentos.

O uso de Avandia® pode causar reaparecimento da ovulação19 em mulheres que possuem resistência à insulina20 e estão na fase anovulatória pré-menopausa21. Portanto, medidas contraceptivas precisam ser consideradas.

Os pacientes que experimentarem um aumento rápido de peso ou edema11, ou que desenvolverem falta de ar ou outros sintomas16 de insuficiência cardíaca17 durante o tratamento com Avandia® devem relatar imediatamente esses sintomas16 a seu médico para que este avalie o impacto clínico dessas mudanças.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informe ao seu médico se estiver fazendo uso de outros medicamentos.

Quando Avandia® é usado em combinação com outros agentes hipoglicêmicos orais, o risco de hipoglicemia15, seus sintomas16 e tratamento, e condições que predisponham o seu aparecimento, devem ser explicados ao paciente e aos seus familiares.

Não é recomendado o uso de Avandia® em pacientes com menos de 18 anos.

NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE22.

Informações Técnicas da Avandia

Farmacologia23 Clínica da Avandia

Farmacodinâmica

Mecanismo de Ação

A rosiglitazona, um membro da classe tiazolidinediona de agentes antidiabéticos, melhora o controle glicêmico, aumentando a sensibilidade à insulina5. A rosiglitazona é um agonista24 potente e altamente seletivo para os receptores gama ativados pelo proliferador de peroxissomo (PPARγ). Em seres humanos, os receptores PPARγ são encontrados em tecidos-alvo importantes para a ação da insulina5, como tecido adiposo25, músculo-esquelético e fígado26. A ativação dos receptores nucleares PPARγ regula a transcrição de genes responsivos à insulina5 envolvidos no controle da produção, transporte e utilização de glicose27. Além disso, os genes responsivos a PPARγ também participam da regularização do metabolismo28 de ácidos graxos.

A resistência à insulina20 é um aspecto comum que caracteriza a patogênese29 do diabetes tipo 218. A atividade antidiabética de rosiglitazona foi demonstrada em modelos animais de diabetes tipo 218, nos quais hiperglicemia30 e/ou tolerância prejudicada à glicose27 é uma conseqüência da resistência à insulina20 em tecidos-alvo. A rosiglitazona reduz as concentrações de glicose27 no sangue31 e reduz a hiperinsulinemia32 em camundongos obesos ob/ob, camundongos diabéticos db/db e rato Zucker obeso fa/fa. A rosiglitazona também previne o desenvolvimento de diabetes33 evidente em modelos de camundongos db/db e ratos gordos diabéticos Zucker fa/fa. Além disso, a rosiglitazona previne o desenvolvimento de proteinúria34 e dano renal35 em ratos Zucker e aumenta o teor de insulina5 pancreática em camundongos db/db e ratos ZDF tratados.

Esses dados foram preditores do efeito clínico em pacientes com diabetes tipo 218 que foram tratados com Avandia®, seja como monoterapia ou em combinação com sulfoniluréias36 ou metformina4. Observou-se um aumento da sensibilidade à insulina5 (redução da resistência à insulina20) e um aumento da função das células37 beta após 26 semanas de tratamento com Avandia® utilizando o modelo de avaliação da homeostase (HOMA). Nesses estudos, reduções nas concentrações plasmáticas médias do produto da divisão pró-insulina5 também foram observadas.

Em modelos animais, a atividade antidiabética da rosiglitazona demonstrou ser mediada pela sensibilidade aumentada à ação da insulina5 nos tecidos do fígado26, músculo e tecido adiposo25. A expressão do transportador GLUT-4 de glicose27 regulada pela insulina5 aumentou no tecido adiposo25. A rosiglitazona não induziu hipoglicemia15 em modelos animais de diabetes tipo 218 e/ou intolerância oral à glicose27.

Farmacocinética e Metabolismo28 da Droga

A concentração plasmática máxima (Cmáx) e a área sob a curva (AUC38) da rosiglitazona aumentam de maneira proporcional à dose ao longo da faixa de doses terapêuticas (Tabela 1). A meia-vida de eliminação é de 3 a 4 horas e é independente da dose.

Tabela 1. Parâmetros Farmacocinéticos Médios (DP) para Rosiglitazona após Doses Orais

Únicas (n = 32)


Absorção

A biodisponibilidade absoluta da rosiglitazona é 99%. As concentrações plasmáticas máximas são observadas cerca de 1 hora após a administração. A administração de rosiglitazona com a alimentação não resultou em alterações na exposição total (AUC38), mas houve uma redução de aproximadamente 28% em Cmáx e um prolongamento em Tmáx (1,75 hora). Estas alterações provavelmente não são clinicamente significativas; portanto, Avandia® pode ser administrado com ou sem alimentos.

Distribuição

O volume de distribuição oral (Vss/F) médio (CV%) da rosiglitazona é de aproximadamente 17,6 (30%) litros com base na análise farmacocinética da população. A rosiglitazona liga-se em aproximadamente 99,8% a proteínas39 plasmáticas, principalmente à albumina40.

Metabolismo28

A rosiglitazona é extensivamente metabolizada, e nenhuma droga inalterada é eliminada na urina41. As principais vias de metabolismo28 foram N-desmetilação e hidroxilação, seguidas por conjugação com sulfato e ácido glucurônico. Todos os metabólitos42 circulantes são consideravelmente menos potentes do que o composto original e, portanto, não se espera que contribuam para a atividade sensibilizante à insulina5 de rosiglitazona. Dados in vitro demonstram que a rosiglitazona é metabolizada principalmente pela isoenzima 2C8 do citocromo P450 (CYP), com CYP2C9 contribuindo como uma via de menor importância.

Um estudo conduzido em dez voluntários sadios normais mostrou que genfibrozila (um inibidor de CYP2C8), administrada na dose de 600 mg duas vezes ao dia, aumentou a exposição sistêmica à rosiglitazona em duas vezes mais no estado de equilíbrio. Outros inibidores de CYP2C8 demonstraram causar um aumento moderado na exposição sistêmica à rosiglitazona.

Um estudo conduzido em dez voluntários sadios normais mostrou que rifampicina (um indutor  de CYP2C8), administrada na dose de 600 mg ao dia, diminuiu a exposição sistêmica à rosiglitazona em 65%.

Um estudo de interação de 22 pacientes adultos com psoríase43 examinou o efeito de doses repetidas de rosiglitazona (8 mg como dose única por 8 dias) sobre a farmacocinética de metotrexato oral, administrado em doses orais únicas de 5 a 25 mg por semana. Após 8 dias de administração de rosiglitazona, a Cmáx e a AUC38(0-inf) de metotrexato aumentaram em 18% (IC 90%: 11% a 26%) e 15% (IC 90%: 8% a 23%), respectivamente, quando comparadas às mesmas doses de metotrexato administradas na ausência de rosiglitazona.

Eliminação

Após administração oral ou intravenosa do maleato de rosiglitazona [C14], aproximadamente 64% e 23% da dose foram eliminados na urina41 e nas fezes, respectivamente. A meia-vida plasmática do material relacionado ao [C14] variou de 103 a 158 horas.

Farmacocinética da População em Pacientes com Diabetes Tipo 218

As análises farmacocinéticas da população de três grandes estudos clínicos, incluindo 642 homens e 405 mulheres com diabetes tipo 218 (idades de 35 a 80 anos), mostraram que a farmacocinética de rosiglitazona não é influenciada pela idade, raça, tabagismo ou consumo de álcool. Tanto o clearance oral (CL/F) quanto o volume de distribuição (Vss/F) no estado de equilíbrio demonstraram aumentar com aumentos de peso corporal. Ao longo da faixa de peso observada nestas análises (50 a 150 kg), a faixa de valores previstos de CL/F e Vss/F variou em < 1,7 vez e < 2,3 vezes, respectivamente. Além disso, o CL/F de rosiglitazona demonstrou ser influenciado pelo peso e sexo, sendo mais baixo (cerca de 15%) em pacientes do sexo feminino.

Populações Especiais de Pacientes

Insuficiência Renal44

Não há diferenças clinicamente relevantes na farmacocinética da rosiglitazona em pacientes com insuficiência renal44 leve a grave ou em pacientes dependentes de hemodiálise45, em comparação com indivíduos com função renal35 normal. Portanto, nenhum ajuste da dose é necessário nesses pacientes recebendo Avandia®. Uma vez que a metformina4 é contra-indicada em pacientes com insuficiência renal44, a co-administração de metformina4 com Avandia® é contra-indicada nesses pacientes.

Insuficiência Hepática46

O clearance oral livre de rosiglitazona foi significativamente mais baixo em pacientes com doença hepática47 moderada a grave (Classe B/C Child-Pugh), em comparação com indivíduos sadios. Em conseqüência, a Cmáx e a AUC38(0-inf) aumentaram 2 e 3 vezes, respectivamente. A meia-vida de eliminação para a rosiglitazona foi cerca de 2 horas mais longa em pacientes com doença hepática47, em comparação com indivíduos sadios.

O tratamento com Avandia® não deve ser iniciado se o paciente exibir evidências clínicas de doença hepática47 ativa ou níveis séricos aumentados de transaminase (ALT > 2,5x o limite superior da faixa normal) na avaliação basal.

• Idosos

Os resultados da análise farmacocinética da população (n = 716 < 65 anos; n = 331 ≥ 65 anos) mostraram que a idade não afeta de maneira significativa a farmacocinética da rosiglitazona.

• Sexo

Os resultados da análise farmacocinética da população mostraram que o clearance oral médio de rosiglitazona em pacientes do sexo feminino (n = 405) foi aproximadamente 6% mais baixo em comparação com pacientes do sexo masculino com o mesmo peso corporal (n = 642).

Como monoterapia e em combinação com metformina4, Avandia® melhorou o controle glicêmico em homens e mulheres. Em estudos da combinação com metformina4, a eficácia foi demonstrada, sem diferenças entre os sexos na resposta glicêmica.

Em estudos de monoterapia, uma resposta terapêutica48 maior foi observada em mulheres. No entanto, em pacientes mais obesos as diferenças entre os sexos foram menos evidentes. Para um determinado índice de massa corpórea (IMC49), as mulheres tendem a ter uma massa de gordura50 maior do que os homens. Como o PPARγ alvo molecular é expresso em tecidos adiposos, essa característica diferenciadora pode explicar, pelo menos em parte, a maior resposta a Avandia® em mulheres. Como o tratamento deve ser individualizado, nenhum ajuste da dose é necessário com base unicamente no sexo.

• Raça

Os resultados de uma análise farmacocinética da população, incluindo indivíduos caucasianos, negros e de outras origens étnicas, indicam que a etnia não tem influência sobre a farmacocinética da rosiglitazona.

Indicações da Avandia


Avandia® é indicado em monoterapia, como auxiliar à dieta e exercícios para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 2.

Avandia® é também indicado para uso como terapia dupla em combinação com metformina4 ou sulfoniluréia, quando dieta, exercícios e Avandia® sozinhos ou dieta, exercícios e um dos outros agentes sozinhos não resultam em controle glicêmico adequado em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 2. Para pacientes51 inadequadamente controlados com uma dose máxima de metformina4 ou sulfoniluréia, Avandia® deve ser acrescentado, em vez de substituído por metformina4 ou sulfoniluréia.

Quando a monoterapia com Avandia® for estabelecida, pode-se utilizá-lo em combinação com insulina5.

O controle de diabetes tipo 218 deve incluir controle da dieta. Restrição calórica, perda de peso e exercícios são essenciais para o tratamento apropriado do paciente diabético, porque ajudam a aumentar a sensibilidade à insulina5. Isto é importante não apenas no tratamento primário de diabetes tipo 218, mas também na manutenção da eficácia do tratamento medicamentoso. Antes do início do tratamento com Avandia®, causas secundárias do controle glicêmico insatisfatório, por exemplo infecção52, devem ser investigadas e tratadas.

Contra-Indicações da Avandia

Avandia® é contra-indicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade à rosiglitazona ou a qualquer outro componente da fórmula (ver lista de excipientes).

Assim como com outras tiazolidinedionas, Avandia® é contra-indicado em pacientes com insuficiência cardíaca17 classes III e IV (NYHA) (ver Precauções e Advertências).

Precauções e Advertências da Avandia


Diabetes Mellitus3 Tipo 1

Devido a seu mecanismo de ação, Avandia® é ativo somente na presença de insulina5. Portanto, Avandia® não deve ser usado em pacientes com diabetes tipo 153. Pacientes recebendo Avandia® em combinação com outros agentes hipoglicêmicos podem estar em risco de hipoglicemia15, e a redução na dose do agente concomitante pode ser necessária.

Mulheres Anovulatórias na Fase Pré-menopausa21

Avandia®, como outras tiazolidinedionas, pode resultar em reinício da ovulação19 em mulheres anovulatórias com resistência à insulina20, na fase pré-menopausa21. Como conseqüência do aumento na sensibilidade à insulina5, essas pacientes podem estar em risco de engravidar, se um método de contracepção54 adequado não for usado.

Insuficiência Cardíaca17/Edema11

Em estudos pré-clinicos, tiazolidinedionas, incluindo as rosiglitazonas, causaram aumento do volume plasmático e hipertrofia55 cardíaca induzida por aumento da pré-carga. Em dois estudos ecocardiográficos projetados para diagnosticar alterações de no mínimo 10% da massa ventricular esquerda em pacientes com diabetes tipo 218 tratados com 8 mg de rosiglitazona por 148 semanas, não foram evidenciadas modificações deletérias em estrutura ou função cardíaca.

Avandia®, assim como outras tiazolidinedionas, pode causar ou exacerbar a insuficiência cardíaca congestiva56 em alguns pacientes. Após o início do tratamento com Avandia®, e após aumento de doses, os pacientes devem ser monitorados para sinais57 e sintomas16 de insuficiência cardíaca17 (incluindo aumento de peso rápido e excessivo, dispnéia58 e/ou edema11). Se estes sinais57 e sintomas16 se desenvolverem, a insuficiência cardíaca17 deve ser controlada de acordo com os procedimentos preconizados atualmente. Além disso, deve-se considerar a descontinuação ou

redução da dose de Avandia®.

Avandia® não é recomendado em pacientes com insuficiência cardíaca17 sintomática59. Avandia® é contra-indicado em pacientes com insuficiência cardíaca17 classes III e IV (NYHA) (ver Contraindicações).

Em combinação com insulina5, tiazolidinedionas podem aumentar o risco de outros eventos adversos cardiovasculares.

Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva56 classes I e II (NYHA) tratados com Avandia apresentam risco aumentado de eventos cardiovasculares.

Eventos adversos cardiovasculares emergentes em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva56 classes I e II (NYHA) tratados com Avandia ou placebo60 (além de antidiabético e terapia para insuficiência cardíaca congestiva56)


Efeitos Hepáticos

Outra droga da classe das tiazolidinedionas, troglitazona, foi associada à hepatotoxicidade61 idiossincrática, e casos muito raros de insuficiência hepática46, transplantes de fígado26 e morte foram relatados durante o uso clínico pós-comercialização. Em estudos clínicos controlados pré-aprovação em pacientes com diabetes tipo 218, troglitazona foi mais freqüentemente associada a elevações clinicamente significativas das enzimas hepáticas9 (ALT > 3x o limite máximo da faixa normal) em comparação ao placebo60 e casos muito raros de icterícia62 reversível foram relatados.

Em estudos clínicos pré-aprovação em 4598 pacientes tratados com Avandia, abrangendo aproximadamente 3600 pacientes/anos de exposição, não houve evidências de hepatotoxicidade61 ou elevação dos níveis de ALT induzidos pela droga.

Em estudos controlados pré-aprovação, 0,2% dos pacientes tratados com Avandia tiveram elevações em ALT > 3x o limite máximo da faixa normal, em comparação a 0,2% recebendo placebo60 e 0,5% recebendo comparadores ativos. As elevações em ALT em pacientes tratados com Avandia foram reversíveis e não tiveram relação causal clara com o tratamento com Avandia.

Na experiência pós-comercialização com Avandia, foram recebidos relatos de hepatite63 e de elevações das enzimas hepáticas9 para três vezes ou mais o limite máximo da faixa normal. Muito raramente, esses relatos envolveram insuficiência hepática46 com e sem um resultado fatal, embora a causalidade não tenha sido estabelecida. Rosiglitazona está estruturalmente relacionada a troglitazona, uma tiazolidinediona não mais comercializada nos Estados Unidos, que foi associada com hepatotoxicidade61 idiossincrática e raros casos de insuficiência hepática46, transplantes de fígado26 e morte durante o uso clínico. Uma vez que estão pendentes os resultados de estudos clínicos adicionais de grande porte e longa duração, e dados adicionais de segurança pós-comercialização, recomenda-se que os pacientes tratados com Avandia sejam submetidos a monitoramento periódico das enzimas hepáticas9.

As enzimas hepáticas9 devem ser verificadas antes do início do tratamento com Avandia em todos os pacientes e posteriormente a intervalos periódicos, a critério do profissional de saúde22. O tratamento com Avandia não deve ser iniciado em pacientes com níveis basais de enzimas hepáticas9 elevados (ALT >2,5x o limite máximo da faixa normal). Os pacientes com enzimas hepáticas9 levemente elevadas (níveis de ALT ≤ 2,5x o limite máximo da faixa normal) no início ou durante o tratamento com Avandia devem ser avaliados para determinar a causa da elevação das enzimas hepáticas9. O início ou continuação do tratamento com Avandia em pacientes com leves elevações das enzimas hepáticas9 deve prosseguir com cautela e incluir cuidadoso acompanhamento clínico, incluindo monitoramento mais freqüente das enzimas hepáticas9, para determinar se as elevações nas enzimas hepáticas9 retrocedem ou pioram. Se a qualquer tempo os níveis de ALT aumentaram para >3x o limite máximo da faixa normal em pacientes em tratamento com Avandia, os níveis de enzimas hepáticas9 devem ser reexaminados o mais breve possível. Se os níveis de ALT permanecerem >3x o limite máximo da faixa normal, o tratamento com Avandia deve ser descontinuado.

Não há dados disponíveis para avaliar a segurança de Avandia em pacientes que experimentam anormalidades hepáticas64, disfunção hepática47 ou icterícia62 enquanto tratados com troglitazona. Avandia não deve ser usado em pacientes que apresentaram icterícia62 durante o tratamento com troglitazona.

Se qualquer paciente desenvolver sintomas16 sugestivos de disfunção hepática47, que podem incluir náusea65, vômito66, dor abdominal, fadiga67, anorexia68 e/ou urina41 escura inexplicáveis, as enzimas hepáticas9 devem ser verificadas. A decisão de manter ou não o paciente em tratamento com Avandia deve ser orientada pelo parecer clínico, dependendo de avaliações laboratoriais. Se icterícia62 for observada, o tratamento medicamentoso deve ser descontinuado.

O monitoramento das enzimas hepáticas9 é recomendado antes de iniciar o tratamento com Avandia em todos os pacientes, e periodicamente a partir de então (ver Precauções, Efeitos Hepáticos e Reações Adversas, Níveis de Transaminase Sérica).

Distúrbios Oculares

Relatos muito raros de início recente ou agravamento de edema macular12 diabético, com redução da acuidade visual69, foram observados com Avandia® pós-comercialização. Muitos desses pacientes relataram edema11 periférico concomitante. Em alguns casos, os eventos visuais resolveram-se ou melhoraram após a descontinuação do fármaco70. Os médicos devem estar alertas para a possibilidade de edema macular12 se o paciente relatar distúrbios na acuidade visual69.

Hipoglicemia15

Pacientes que fazem uso de Avandia® podem ter risco dose dependente de desenvolver hipoglicemia15 ao receberem combinação que contenha alguma sulfoniluréia ou insulina5. Por isso, pode ser necessária a redução na dose do agente concomitante.

Saúde22 Óssea

Em um estudo que acompanhou por 4 a 6 anos pacientes com diagnóstico71 recente de diabetes mellitus3 tipo 2 e em que se avaliou o controle da glicemia72 em monoterapia, observou-se um aumento das taxas de fraturas ósseas em pacientes do sexo feminino tratadas com rosiglitazona (9,3%, 2,7 pacientes por 100 pacientes/ano) quando comparadas à metformina4 (5,1%, 1,5 paciente por 100 pacientes/ano) e à glibenclamida (3,5%, 1.3 pacientes por 100 pacientes/ano). A maioria das fraturas observadas em pacientes do sexo feminino que utilizaram a rosiglitazona ocorreu em membro superior (úmero73), mão74 ou pé. O risco de fratura75 deve ser considerado, especialmente nas pacientes do sexo feminino tratadas com rosiglitazona e deve-se atentar para a avaliação e manutenção da saúde22 óssea conforme os padrões de cuidado atuais.

Administração com outros medicamentos.

O monitoramento rigoroso do controle glicêmico e um ajuste da dose de rosiglitazona podem ser necessários quando Avandia® for co-administrado com inibidores ou indutores de CYP2C8.

Gravidez6 e Lactação76

Fertilidade

Avandia®, assim como outras tiazolidinedionas, pode resultar em reinício da ovulação19 em mulheres anovulatórias com resistência à insulina20, na fase pré-menopausa21. Como conseqüência da melhor sensibilidade à insulina5, essas pacientes podem estar em risco de engravidar, se um método de contracepção54 adequado não for usado.

Apesar de desequilíbrio hormonal ter sido observado em estudos pré-clínicos, o significado clínico deste achado não é conhecido. Se uma inesperada disfunção menstrual acontecer, os benefícios da terapia continuada com Avandia® devem ser revistos.

Gravidez6 Categoria C

Houve relatos de que Avandia® atravessa a barreira placentária e pode ser detectado nos tecidos fetais. Não há dados adequados para apoiar o uso de Avandia® durante a gravidez6 em seres humanos. Avandia® somente deve ser usado durante a gravidez6 se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto77.

Lactação76

Não há dados adequados apoiando o uso de Avandia® durante a lactação76 em seres humanos.

Avandia® somente deve ser usado durante a lactação76 se o benefício potencial justificar o risco potencial para o bebê.

O uso de insulina5 geralmente é recomendado para pacientes51 com diabetes33 durante a gravidez6 e a lactação76.

Efeitos sobre a Capacidade de Dirigir e Usar Máquinas

Avandia® não causa sonolência ou sedação78. Não deve prejudicar a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Interações Medicamentosas da Avandia

Drogas Metabolizadas pelo Citocromo P450

Estudos sobre o metabolismo28 de drogas in vitro sugerem que a rosiglitazona, em concentrações clinicamente relevantes, não inibe nenhuma das principais enzimas P450. Dados de estudos in vitro demonstraram que a rosiglitazona é predominantemente metabolizada pelo CYP2C8, e numa menor proporção, pelo CYP2C9.

A co-administração de Avandia® com inibidores de CYP2C8 (p. ex., genfibrozila) resultou em aumento das concentrações plasmáticas de rosiglitazona (ver Farmacocinética). Uma vez que há um potencial para aumento no risco de reações adversas relacionadas à dose, uma redução na dose de Avandia® pode ser necessária quando inibidores de CYP2C8 forem co-administrados.

A co-administração de Avandia® com um indutor de CYP2C8 (p. ex., rifampicina) resultou em redução das concentrações plasmáticas de rosiglitazona (ver Farmacocinética). Portanto, o monitoramento rigoroso do controle glicêmico e alterações no tratamento de diabetes33 devem ser considerados quando indutores de CYP2C8 forem co-administrados.

Avandia® (4 mg, duas vezes ao dia) mostrou não ter efeito clinicamente relevante na farmacocinética da nifedipina e de contraceptivos orais (etinilestradiol e noretindrona), que são predominantemente metabolizados pelo CYP3A4.

A co-adminsitração de doses terapêuticas de Avandia® não teve efeitos clinicamente significativos na farmacocinética do estado de equilíbrio ou na farmacodinâmica de outros antidiabéticos orais79, incluindo metformina4, glibenclamida, glimepirida80 e acarbose81.

Digoxina. A administração oral repetida de Avandia® (8 mg uma vez ao dia) por 14 dias não alterou a farmacocinética do estado de equilíbrio da digoxina (0,375 mg uma vez ao dia) em voluntários sadios.

Varfarina. A administração repetida de Avandia® não teve nenhum efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética do estado de equilíbrio dos enantiômeros de varfarina.

Álcool. A administração única de uma quantidade moderada de álcool não aumentou o risco de hipoglicemia15 aguda em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 2 tratados com Avandia®.

Ranitidina. O pré-tratamento com ranitidina (150 mg duas vezes ao dia por 4 dias) não alterou a farmacocinética de doses orais ou intravenosas únicas de rosiglitazona em voluntários sadios. Esses resultados sugerem que a absorção de rosiglitazona oral não é alterada em condições acompanhadas de aumentos no pH gastrintestinal.

Reações Adversas da Avandia


As reações adversas medicamentosas (RAMs) estão listadas abaixo por classe de sistema orgânico e freqüência. As freqüências são definidas como: muito comuns (≥ 1/10), comuns (≥ 1/100 e < 1/10), incomuns (≥ 1/1.000 e < 1/100), raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) e muito raras (< 1/10.000), incluindo relatos isolados. As freqüências de eventos muito comuns, comuns e incomuns foram determinadas a partir de dados de segurança combinados de uma população de estudos clínicos com mais de 5.000 pacientes tratados com Avandia®.

Estudos Clínicos da Avandia

As categorias de freqüência foram atribuídas com base nas diferenças na freqüência entre os grupos de tratamento e de placebo60 ou do comparador, em vez de na freqüência absoluta, a fim de estimar-se a porção de RAMs que pode ser atribuível a Avandia®. Para RAMs relacionadas à dose, a categoria de freqüência reflete a dose mais alta de Avandia®. As categorias de freqüência não dão conta de outros fatores, incluindo duração variável dos estudos, condições preexistentes e características basais dos pacientes. As categorias de freqüência das RAMs atribuídas com base na experiência em estudos clínicos podem não refletir a freqüência de eventos adversos ocorrendo durante a prática clínica normal.

Distúrbios Gerais da Avandia


Edema11

Edema11 foi geralmente dose-dependente, de natureza leve a moderada e foi observado com mais freqüência quando Avandia® foi usado em combinação com uma sulfoniluréia ou insulina5.

Distúrbios do Sangue31 e Sistema Linfático82

Anemia14

Anemia14 (redução nos níveis de hemoglobina83) foi geralmente dose-dependente e de natureza leve a moderada.

Distúrbios do Metabolismo28 e Nutrição84

Hipercolesterolemia85

Aumento de Peso

O aumento de peso foi geralmente dose-dependente.

Hipoglicemia15

Hipoglicemia15 foi geralmente de natureza leve a moderada e foi dose-dependente, quando Avandia® foi usado em combinação com uma sulfoniluréia ou insulina5. Pacientes recebendo Avandia® em combinação com insulina5 ou agentes antidiabéticos orais79 podem estar em risco de hipoglicemia15, e uma redução na dose do agente concomitante pode ser necessária.

Apetite Aumentado

Distúrbios Cardíacos

Insuficiência Cardíaca Congestiva56/Edema Pulmonar13

Um aumento na incidência86 de insuficiência cardíaca17 foi observado quando Avandia® (nas doses de 4 mg e 8 mg) foi adicionado aos esquemas de tratamento que incluem sulfoniluréia ou insulina5. O número de eventos foi muito pequeno para que se confirmasse uma relação com a dose. No entanto, a incidência86 de insuficiência cardíaca17 pareceu mais alta com a dose de Avandia® 8 mg, em comparação com a dose de 4 mg (dose diária total).

Eventos Tipicamente Associados com Isquemia87 Cardíaca

Um número pequeno de eventos tipicamente associados com isquemia87 cardíaca foi observado com Avandia® em combinação com insulina5 e esses eventos ocorreram com uma freqüência mais alta ao administrar a terapia combinada88 (2,77%) em comparação com insulina5 como monoterapia (1,36%).

Em uma análise retrospectiva dos dados de estudos clínicos combinados, a incidência86 total de eventos tipicamente associados com isquemia87 cardíaca foi mais alta para esquemas contendo Avandia®, 1,99% versus comparadores, 1,51% [Razão de risco 1,31 (intervalo de confiança de 95% 1,01-1,70)].

Em um estudo de observação de grande porte, no qual os pacientes tinham características iniciais semelhantes, a incidência86 de desfecho composto por "infarto do miocárdio89 e revascularização coronariana" foi de 1,75 evento por 100 pacientes-ano para esquemas contendo Avandia® e 1,76 evento por 100 pacientes-ano para outros agentes antidiabéticos [Razão de risco 0,93 (intervalo de confiança de 95% 0,80-1,10)].

Ainda não se estabeleceu uma relação causal entre os eventos de isquemia87 cardíaca e a administração de Avandia®.

Distúrbios Gastrintestinais

Constipação8

A constipação8 é geralmente leve a moderada.

Musculoesquelético, Tecido Conjuntivo90 e Distúrbio dos Ossos

Fratura75 Óssea

A maioria das fraturas observadas em pacientes do sexo feminino que utilizaram a rosiglitazona ocorreu em membro superior (úmero73), mão74 ou pé.

Dados Pós-comercialização

As categorias de freqüência das reações medicamentosas adversas foram atribuídas com base na freqüência de relatos de eventos adversos pós-comercialização com Avandia®, independentemente da dose ou do tratamento antidiabético concomitante. Eventos raros e muito raros foram determinados pelos dados pós-comercialização e referem-se ao índice de relatos ao invés da freqüência real.

Distúrbios do Sistema Imune91

Distúrbios Cardíacos

Os relatos pós-comercialização foram raramente recebidos com Avandia® em monoterapia e em combinação com outros agentes antidiabéticos.

Distúrbios Hepatobiliares92

Uma relação causal com Avandia® não foi estabelecida.

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo93

Distúrbios Oculares


Posologia e Administração da Avandia

O controle do tratamento antidiabético deve ser individualizado.

Avaliações periódicas da glicemia de jejum94 devem ser realizadas para a monitoração da resposta terapêutica48, antes de fazer o escalonamento da dose.

Avandia® pode ser administrado com ou sem alimentação.

Ajustes na dose de Avandia® podem ser necessários apenas quando Avandia® é  coadministrado com alguns fármacos. (ver Interações Medicamentosas).

Monoterapia

A dose inicial usual de Avandia® é de 4 mg, administrados como dose única diária. Para pacientes51 que respondem de forma inadequada após 12 semanas de tratamento (conforme avaliação na redução da glicemia de jejum94) a dose pode ser aumentada para 8 mg, dose única, ou em doses divididas, duas vezes ao dia. Reduções nos parâmetros glicêmicos pela dose e regime terapêutico estão descritos em Farmacodinâmica e estudos clínicos. Em estudos clínicos, o esquema de 4 mg duas vezes ao dia resultou na maior redução da glicemia de jejum94 e HbA1c95.

Terapia Combinada88 com metformina4

A dose inicial usual de Avandia®, em combinação com metformina4 é de 4 mg, administrada como dose única diária. A dose de Avandia® pode ser aumentada para 8 mg/dia, seguido de 8 semanas de terapia, se a redução na glicemia de jejum94 tiver sido insuficiente. Avandia® pode ser administrado como dose única pela manhã, ou em doses divididas de manhã e à noite.

Terapia Combinada88 com sulfoniluréia

Quando usado em combinação com sulfoniluréia, a dose recomendada de Avandia é de 4 mg administrados como dose única diária ou em doses fracionadas, duas vezes ao dia. Se os pacientes relatarem hipoglicemia15, a dose de sulfoniluréia deve ser reduzida.

Terapia combinada88 com insulina5 (adição de insulina5 a pacientes recebendo Avandia® como monoterapia)

Para pacientes51 estabilizados em monoterapia com Avandia® recebendo adicionalmente insulina5, a insulina5 deve ser cautelosamente titulada seguindo avaliação clínica apropriada em relação à resposta glicêmica e ao risco do paciente desenvolver reações adversas relacionadas à retenção de fluido e outros eventos cardiovasculares (ver Precauções e Advertências).

Avandia® não é recomendado como terapia adicional a pacientes que já estejam recebendo insulina5.

Populações Especiais de Pacientes

Nenhum ajuste da dose é necessário para idosos.

Nenhum ajuste da dose é necessário quando Avandia® é usado como monoterapia em pacientes com insuficiência renal44. Como a metformina4 é contra-indicada nesses pacientes, a administração concomitante de metformina4 e Avandia® também é contra-indicada em  pacientes com insuficiência renal44.

O tratamento com Avandia® não deve ser iniciado se o paciente apresentar evidências clínicas de doença hepática47 ativa ou aumento nos níveis de transaminases séricas (ALT > 2,5 vezes o limite máximo da faixa normal no início do tratamento).

Não existem dados disponíveis sobre o uso de Avandia® em crianças menores de 10 anos de idade. São limitados os dados disponíveis para o uso de Avandia® como monoterapia em crianças com idade entre 10 e 17 anos e que nunca tenham recebido tratamento prévio com esse medicamento.

Superdosagem da Avandia


São limitados os dados disponíveis com relação à superdosagem em seres humanos. Em estudos clínicos em voluntários, Avandia® foi administrado em doses orais únicas de até 20 mg e foi bem tolerado.

No caso de uma superdosagem, o tratamento de suporte apropriado deve ser iniciado conforme exigido pelo estado clínico do paciente.

A rosiglitazona possui alta ligação a proteínas39 e não é removida por hemodiálise45.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

No do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.


Fabricado por: Glaxo Wellcome S.A. – Aranda de Duero – Espanha

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
3 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
4 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
5 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
8 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
9 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
10 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
11 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
12 Edema macular: Inchaço na mácula.
13 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
14 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
15 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
16 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
17 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
18 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
19 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
20 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
21 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
22 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
23 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
24 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
25 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
26 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
27 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
28 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
29 Patogênese: Modo de origem ou de evolução de qualquer processo mórbido; nosogenia, patogênese, patogenesia.
30 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
31 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
32 Hiperinsulinemia: Condição em que os níveis de insulina no sangue estão mais altos que o normal. Causada pela superprodução de insulina pelo organismo. Relacionado à resistência insulínica.
33 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
34 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
35 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
36 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
37 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
38 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
39 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
40 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
41 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
42 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
43 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
44 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
45 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
46 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
47 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
48 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
49 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
50 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
51 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
52 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
53 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
54 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
55 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
56 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
57 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
58 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
59 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
60 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
61 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
62 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
63 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
64 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
65 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
66 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
67 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
68 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
69 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
70 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
71 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
72 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
73 Úmero:
74 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
75 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
76 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
77 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
78 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
79 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
80 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
81 Acarbose: Medicamento hipoglicemiante de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Ele bloqueia a enzima alfa glicosidase que digere o amido dos alimentos. O resultado é uma redução do aumento do açúcar no sangue durante todo o dia, especialmente após as refeições.
82 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
83 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
84 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
85 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
86 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
87 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
88 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
89 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
90 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
91 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
92 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
93 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
94 Glicemia de jejum: Teste que checa os níveis de glicose após um período de jejum de 8 a 12 horas (frequentemente dura uma noite). Este teste é usado para diagnosticar o pré-diabetes e o diabetes. Também pode ser usado para monitorar pessoas com diabetes.
95 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.

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