Stelazine (Bula do profissional de saúde)
GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Stelazine
dicloridrato de trifluoperazina
Comprimidos 2 mg e 5 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimidos revestidos
Embalagens com 20 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Stelazine 2 mg contém:
trifluoperazina (equivalentes a 2,478 mg de dicloridrato de trifluoperazina) | 2 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, Opadry azul (hipromelose, dióxido de titânio, polietilenoglicol, e azul laca de alumínio) e Opadry branco (hipromelose, dióxido de titânio e polietilenoglicol).
Cada comprimido de Stelazine 5 mg contém:
trifluoperazina (equivalentes a 6,195 mg de dicloridrato de trifluoperazina) | 5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, Opadry azul (hipromelose, dióxido de titânio, polietilenoglicol, e azul laca de alumínio) e Opadry branco (hipromelose, dióxido de titânio e polietilenoglicol).
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Stelazine é indicado para o tratamento das manifestações psicóticas.
Stelazine não se mostrou eficaz no tratamento de complicações comportamentais em pacientes oligofrênicos.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Eficácia comparada com placebo3: Os dados agrupados de três estudos de curto-prazo (Bishop MP et al., 1964; Clark ML et al., 1975; Menon MS et al., 1972) e três estudos com seis meses de duração (Gross HS, 1974; Prien RF et al., 1969; Schiele BC et al., 1961), utilizando como desfecho principal o estado global, demonstraram que a trifluoperazina foi significativamente superior ao placebo3 nesta medida (RR 0.79 IC 0.67-0.94, p<0.001) (Marques LO et al., 2004).
Eficácia comparada com antipsicóticos típicos: Os dados provenientes de estudo de revisão sistemática e meta-análise comparando a trifluoroperazina com outros antipsicóticos típicos no tratamento da esquizofrenia4, demonstram que os medicamentos apresentam eficácia e tolerabilidade semelhantes (Marques LO et al., 2004).
- Bishop, MP. et al. A controlled evaluation of butaperazine in chronic schizophrenic patients. Diseases of the Nervous System, 25:674–83, 1964.
- Clark, ML. et al. Loxapine in newly admitted chronic schizophrenic patients. Journal of Clinical Pharmacology, 15(4 Pt 1):286–94, 1975.
- Menon, MS. et al. A controlled clinical trial of trifluperidol on a group of chronic schizophrenic patients. Current Therapeutic Research Clinical and Experimental,14(1):17–21,1972.
- Gross, HS. A double-blind comparison of once-a-day pimozide, trifluoperazine and placebo3 in the maintenance care of chronic schizophrenic outpatients. Current Therapeutic Research Clinical and Experimental, 16(7):696–705, 1974.
- Prien, RF. et al. High dose trifluoperazine therapy in chronic schizophrenia. American Journal of Psychiatry, 126: 305–13, 1969. Schiele, BC. et al. A comparison of thioridazine, trifluoperazine, chlorpromazine and placebo3: A double-blind controlled study on the treatment of chronic hospitalized schizophrenic patients. Journal of Clinical and Experimental Psychopathology, 22:151–62, 1961.
- Marques, LO. et al. Trifluoperazine for schizophrenia. Cochrane Database Syst Rev. 1: CD003545, 2004.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação: A trifluoperazina é uma fenotiazina. Seu mecanismo de ação preciso não foi determinado, mas pode ser principalmente relacionado aos efeitos antidopaminérgicos das fenotiazinas.
As fenotiazinas também exercem atividade antagonista5 periférica e/ou central contra:
- receptores alfadrenérgicos
- receptores serotoninérgicos
- receptores histamínicos (receptores H1 )
- receptores muscarínicos
Propriedades farmacocinéticas
Absorção: A trifluoperazina tem picos de concentração que ocorrem cerca de uma a seis horas após a dose oral, com amplas variações nas concentrações plasmáticas.
Distribuição: A trifluoperazina está fortemente ligada às proteínas6 plasmáticas (mais de 99%), principalmente à alfa1 -glicoproteína ácida.
Metabolismo7: A trifluoperazina sofre intenso metabolismo7 de primeira passagem, sendo extensamente metabolizada. Menos de 1% da dose aparece de forma inalterada na urina8.
CONTRAINDICAÇÕES
A trifluoperazina é contraindicada nos seguintes casos:
- hipersensibilidade conhecida à trifluoperazina ou aos excipientes do medicamento;
- estados comatosos;
- presença de grandes quantidades de depressores do sistema nervoso central9 (álcool, barbitúricos, opiáceos, etc).
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O tratamento com a trifluoperazina deve ser descontinuado ao primeiro sinal10 de sintomas11 clínicos de discinesia tardia12 e síndrome13 neuroléptica maligna.
A discinesia tardia12, síndrome13 que consiste em movimentos involuntários e discinéticos potencialmente irreversíveis, pode se desenvolver em pacientes tratados com agentes neurolépticos14 (antipsicóticos). A prevalência15 de discinesia tardia12 parece ser mais alta entre idosos, principalmente mulheres. Acredita-se que o risco de desenvolver essa síndrome13 aumenta à medida que aumentam a duração do tratamento e a dose cumulativa total de fármacos neurolépticos14 administrados ao paciente. No entanto, a doença pode se desenvolver após períodos de tratamento relativamente breves, com doses baixas. Não há tratamento conhecido para casos estabelecidos de discinesia tardia12, embora ela possa regredir se o uso de neurolépticos14 for suspenso. O tratamento com neurolépticos14 pode suprimir os sinais16 e sintomas11 da síndrome13.
A síndrome13 neuroléptica maligna, um complexo de sintomas11 potencialmente fatais, tem sido relatada em associação com o uso de fármacos antipsicóticos. As manifestações clínicas da síndrome13 neuroléptica maligna são hiperpirexia, rigidez muscular, estado mental alterado e evidências de instabilidade autônoma (labilidade da pressão arterial17, taquicardia18, diaforese19 e arritmias20 cardíacas). O tratamento da síndrome13 neuroléptica maligna deve incluir descontinuação imediata dos agentes antipsicóticos e tratamento sintomático21. Se um paciente necessitar de tratamento medicamentoso após a recuperação da síndrome13 neuroléptica maligna, a reintrodução do medicamento deve ser considerada com cautela.
Houve raros relatos de casos de agranulocitose22, neutropenia23, pancitopenia24, trombocitopenia25, anemia26, icterícia27 de hepatite28 do tipo colestático ou dano hepático em pacientes que receberam doses altas deste fármaco29.
Os pacientes que apresentaram discrasia sanguínea, supressão da medula óssea30 ou icterícia27 após o uso de fenotiazina não devem ser novamente expostos a trifluoperazina, a menos que os benefícios potenciais do tratamento superem o possível risco.
Há relatos de que as fenotiazinas produziram retinopatia. O fármaco29 deve ser descontinuado se o exame oftalmoscópico ou estudos do campo visual31 demonstrarem alterações na retina32.
Pacientes idosos e debilitados parecem mais propensos a hipotensão33 e reações adversas neurológicas. Se ocorrer hipotensão33, posicione o paciente com a cabeça34 baixa e as pernas elevadas. Se for necessária a administração de um vasoconstritor, norepinefrina e fenilefrina são adequadas. Outros agentes pressores, entre eles a epinefrina, não devem ser usados, pois podem causar redução paradoxal35 adicional da pressão arterial17.
Relatou-se aumento do risco de mortalidade36 entre pacientes idosos com demência37 tratados com drogas antipsicóticas. A análise de estudos controlados com placebo3, realizados principalmente em pacientes que faziam uso de drogas psicóticas atípicas, revelou que a taxa de mortalidade36 de pacientes tratados com a medicação ativa foi de aproximadamente 4,5%, em comparação a aproximadamente 2,6% no grupo placebo3. Embora as causas de morte tenham sido variadas, a maioria dos casos de óbito38 pareceu ter origem cardiovascular (por exemplo, morte súbita) ou infecciosa (por exemplo, pneumonia39). Os estudos observacionais sugeriram que, como ocorre com os antipsicóticos atípicos, o tratamento com as drogas antipsicóticas convencionais, como a trifluoperazina, pode estar associado a aumento da taxa de mortalidade36. Não está claro em que extensão o aumento da taxa de mortalidade36 encontrada nos estudos observacionais pode ser atribuído à droga antipsicótica ou a algumas características dos pacientes. Deve-se avaliar o risco versus benefício do tratamento de trifluoperazina em pacientes idosos (acima de 65 anos) com demência37, incluindo a consideração de outras opções de tratamento clínico.
O tratamento pode resultar em aumento da atividade mental e física. Os pacientes com angina40 do peito41 devem ser monitorados: o fármaco29 deve ser descontinuado se um aumento da dor for observado.
O efeito antiemético42 da trifluoperazina pode mascarar os sinais16 de superdosagem de fármacos tóxicos ou obscurecer o diagnóstico43 de condições como obstrução intestinal e tumor44 cerebral.
A administração concomitante da trifluoperazina com sedativos, narcóticos, anestésicos ou álcool pode aumentar a possibilidade de um efeito depressor aditivo (ver Interações medicamentosas).
Os agentes neurolépticos14 elevam os níveis de prolactina45. Ocorreram relatos de galactorreia46, amenorreia47, ginecomastia48 e impotência49. No entanto, a significância clínica da elevação dos níveis séricos de prolactina45 é desconhecida.
As fenotiazinas podem interferir nos mecanismos de termorregulação e devem ser usadas com cautela em pessoas que serão expostas a calor extremo.
Devido a seu efeito anticolinérgico, a trifluoperazina deve ser usada com cautela em pacientes com glaucoma50. As fenotiazinas podem produzir bloqueio alfadrenérgico.
As fenotiazinas podem reduzir o limiar convulsivo. Ajustes da dose dos anticonvulsivantes podem ser necessários. A presença de fenotiazinas pode produzir resultados falso-positivos em testes de fenilcetonúria51.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
A trifluoperazina pode causar distúrbios no Sistema Nervoso Central9 (ver Reações Adversas).
Não é aconselhável dirigir veículos, operar máquinas de precisão ou ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com Stelazine. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Gravidez52 e Lactação53
Não estão disponíveis dados suficientes sobre o uso desta droga durante a gravidez52 em seres humanos, e estudos experimentais em animais têm demonstrado efeitos adversos sobre o desenvolvimento fetoembrionário. O uso durante a gravidez52 deve ser restrito aos casos em que o benefício potencial para a mãe supere os riscos potenciais para o feto54.
Não estão disponíveis dados suficientes sobre o uso desta droga durante a lactação53 em seres humanos nem estudos suficientes sobre reprodução55 animal.
Categoria de risco na gravidez52: C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais56 no feto54, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez52.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
As fenotiazinas podem diminuir o efeito de anticoagulantes57 orais. A administração concomitante de propranolol e fenotiazinas resulta em níveis plasmáticos elevados de ambas as drogas. Os efeitos anti-hipertensivos de guanetidina e compostos relacionados podem ser neutralizados quando as fenotiazinas são usadas concomitantemente. Os diuréticos58 tiazídicos podem acentuar a hipotensão33 ortostática que pode ocorrer com o uso das fenotiazinas.
As fenotiazinas podem diminuir o limiar convulsivo. Consequentemente, pode ser necessário ajustar a dosagem dos anticonvulsivantes. Não ocorre potencialização dos efeitos anticonvulsivantes. Entretanto, as fenotiazinas podem interferir no metabolismo7 da fenitoína, cuja toxicidade59 pode, em consequência, ser precipitada. As fenotiazinas também podem interagir com inseticidas organofosforados.
A trifluoperazina pode potencializar a ação de outros depressores do sistema nervoso central9 (SNC60).
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de armazenamento
O produto deve ser mantido em sua embalagem original. Evitar o armazenamento em local quente (ambiente com temperatura entre 30°C e 40°C). Proteger o medicamento da luz e da umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Comprimidos revestidos redondos e convexos, de cor azul.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de uso
Uso exclusivamente oral.
POSOLOGIA
As dosagens devem ser ajustadas cuidadosamente de acordo com as necessidades do indivíduo. A resposta terapêutica61 ótima geralmente ocorre dentro de duas a três semanas do início do tratamento. Quando o controle satisfatório for alcançado, a dose poderá ser gradualmente reduzida até que um nível de manutenção eficaz seja estabelecido.
Manifestações Psicóticas
Adultos
Para pacientes62 hospitalizados e sob cuidadosa supervisão, a dosagem inicial é de 2 a 5 mg, duas vezes ao dia.
A maioria dos pacientes apresenta resposta ótima com 15 ou 20 mg diários, embora uns poucos possam necessitar de 40 mg ao dia ou mais. Os níveis ótimos de dosagem terapêutica61 devem ser atingidos dentro de duas ou três semanas.
Adultos (pacientes hospitalizados e ambulatoriais)
A dosagem é de 1 ou 2 mg, duas vezes ao dia. Raramente é necessário exceder 4 mg por dia, exceto em pacientes em condições mais graves.
Idosos
Em geral, dosagens no limite inferior são suficientes para a maioria dos pacientes idosos. Como eles parecem ser mais suscetíveis a hipotensão33 e reações neuromusculares, devem ser cuidadosamente observados durante o tratamento. A dose deve ser adaptada ao indivíduo, e a resposta, cuidadosamente monitorada. Nesses pacientes, a dose deve ser aumentada de forma mais gradual.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
Reações neuromusculares (extrapiramidais): estes sintomas11 são observados em um número significativo de pacientes com doença mental hospitalizados. Eles podem ser caracterizados por agitação motora e distonia63 ou se assemelharem a parkinsonismo. A incidência64 é maior com doses mais altas. Dependendo da gravidade dos sintomas11, deve-se reduzir a dose ou interromper o uso do fármaco29. Caso a terapia seja reinstituída, a dosagem deve ser menor. Se estes sintomas11 ocorrerem em pacientes grávidas, o uso da droga tem de ser interrompido e ela não deve ser reinstituída.
Na maioria dos casos, os barbitúricos ou a difenidramina são suficientes. Nos casos mais graves, a administração de um agente antiparkinsoniano, com exceção de levodopa, geralmente produz rápida reversão dos sintomas11. Devem ser empregadas medidas de suporte adequadas, como manter as vias aéreas desobstruídas e a hidratação adequada.
Agitação motora: sintomas11 podem incluir agitação, tremores e, ocasionalmente, insônia. Em geral, eles desaparecem de forma espontânea. O tratamento com agentes antiparkinsonianos, benzodiazepínicos ou propranolol pode ser útil.
Distonia63: espasmos65 dos músculos do pescoço66, torcicolo67, rigidez extensora dos músculos68 dorsais - algumas vezes progredindo para opistótono69, espasmo70 carpopedálico, trismo, dificuldade de deglutição71, crise oculogírica e protrusão da língua72. Esses sintomas11 geralmente regridem em 24 horas após a descontinuação do fármaco29.
Pseudoparkinsonismo: redução da expressão facial (face73 em máscara), salivação, tremores, movimentos de enrolar pílulas (reflexão e extensão do dedo polegar sobre o indicador em movimentos circulares), rigidez da roda denteada e marcha arrastada. Na maioria dos casos, esses sintomas11 são rapidamente controlados quando se administra um agente antiparkinsoniano (exceto levodopa, que não foi considerada eficaz).
Discinesia tardia12, particularmente com altas doses: como com todos os agentes antipsicóticos, pode ocorrer discinesia tardia12 persistente em alguns pacientes durante terapia de longo prazo ou após interrupção da droga. Essa síndrome13 é caracterizada por movimentos involuntários rítmicos dos músculos faciais74 e, algumas vezes, das extremidades. Não existe tratamento eficaz conhecido para a discinesia tardia12. Os agentes antiparkinsonianos não aliviam os sintomas11. A redução gradativa da dose, a fim de revelar a discinesia persistente, foi sugerida para que o tratamento possa ser suspenso, se necessário.
Outras reações do SNC60: sonolência; vertigem75; fadiga76; visão77 turva; convulsões, principalmente em pacientes com anormalidades no EEG, alteração das proteínas6 do líquor78, edema79 cerebral, prolongamento da ação de depressores do SNC60 (opiáceos, álcool, barbitúricos), reações autonômicas (boca80 seca, congestão nasal, cefaleia81, náusea82, constipação83, íleo paralítico84, impotência49, retenção urinária85, priapismo86, miose87 e midríase88), síndrome13 neuroléptica maligna, fraqueza muscular.
Reações cardiovasculares, como: edema79 periférico, alterações no ECG, incluindo anormalidades transitórias não-específicas das ondas Q e T, hipotensão33, parada cardíaca.
Reações hematológicas, como: discrasias sanguíneas, incluindo pancitopenia24, agranulocitose22, púrpura89 trombocitopênica, leucopenia90, eosinofilia91, anemia hemolítica92, anemia26 aplástica.
Reações hepáticas93, como: icterícia27 colestática, estase94 biliar.
Reações endócrinas, como: hiperglicemia95, hipoglicemia96, glicosúria97, galactorreia46, ginecomastia48, níveis elevados de prolactina45, amenorreia47, testes de gravidez52 falso-positivos.
Reações dermatológicas, como: fotossensibilidade, eritema98, urticária99, eczema100, pigmentação da pele101, ceratopatia epitelial.
Hipersensibilidade: broncoespasmo102, edema angioneurótico103, anafilaxia104.
Reações oculares, como: visão77 turva, retinopatia pigmentar, depósitos lenticulares e corneanos.
Outras reações adversas: febre105; aumento de apetite; alteração de peso; síndrome13 semelhante a lúpus106 sistêmico107.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo SistemaVigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
Sintomas11
Primariamente, envolvem reações extrapiramidais e sintomas11 de depressão do sistema nervoso central9. Também podem ocorrer agitação e inquietação. Outras possíveis manifestações são convulsões, alterações no ECG e arritmias20 cardíacas, febre105 e reações autônomas, como hipotensão33, boca80 seca e íleo paralítico84.
Tratamento
O tratamento é essencialmente sintomático21 e de suporte. Manter o paciente em observação e as vias aéreas desobstruídas, pois com doses excessivamente altas, o envolvimento de mecanismo extrapiramidal pode produzir disfagia108 e dificuldade respiratória. Não tentar induzir vômito109, porque é possível o desenvolvimento de uma reação distônica da cabeça34 ou do pescoço110, que pode resultar em aspiração do vômito109.
Cuidados adicionais podem ser clinicamente indicados ou recomendados pelos centros de toxicologia locais, quando disponíveis.
Os sintomas11 extrapiramidais podem ser tratados com drogas antiparkinsonianas, barbitúricos ou difenidramina. Se a administração de um estimulante for indicada, recomenda-se o uso de anfetamina, dextroanfetamina ou cafeína com benzoato de sódio. Estimulantes que podem causar convulsões (picrotoxina ou pentilenotetrazol) devem ser evitados. Se ocorrer hipotensão33, devem ser tomadas as medidas-padrão para tratamento do choque111 circulatório. Caso se queira administrar um vasoconstritor, norepinefrina e fenilefrina são os mais indicados. Outros agentes hipertensores, inclusive a epinefrina, não são recomendados, porque os derivados de fenotiazina podem inverter a ação normal desses agentes de elevação da pressão sanguínea e ocasionar, posteriormente, queda de pressão.
Experiência limitada indica que as fenotiazinas não são dialisáveis.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Reg. M.S: 1.0107.0150
Farm. Resp.: Lydia Christina Calcanho Leite CRF-RJ Nº 16435
Registrado e fabricado por:
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8464 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ.: 33.247.743/0001-10
Indústria Brasileira
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