Sibelium

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 09/12/2014

Sibelium®


Informações ao Paciente

dicloridrato de flunarizina
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA

Forma Farmacêutica e apresentação
Comprimidos em embalagem com 30 comprimidos.

Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Sibelium®
Princípio Ativo: dicloridrato de flunarizina
Classe Terapêutica1: Antivertiginosos

Composição

Cada comprimido contém 10 mg de flunarizina.
Excipientes: lactose2, amido, hipromelose, polissorbato 20, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio.

Ação esperada do medicamento

A melhora dos sintomas3 pode ser observada progressivamente, com o decorrer do tratamento.

Cuidados de armazenamento

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Prazo de Validade

Ao adquirir o medicamento, verifique na embalagem externa se ele obedece ao prazo de validade. Não tome medicamento vencido. Pode ser perigoso para sua saúde4.

Gravidez5 e lactação6

Não se aconselha o uso de SIBELIUM® durante a gravidez5 e amamentação7. Informe seu médico a ocorrência de gravidez5 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Cuidados de administração

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações Adversas

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
- Congestão nasal ou corrimento nasal;
- Aumento do apetite, aumento do peso do corpo;
- Sintomas3 de depressão, dificuldade para dormir ou permanecer dormindo, ansiedade, apatia8;
- Sonolência, preguiça ou calma incomum, desorientação, formigamento (alfinetadas ou agulhadas), sentir os membros do corpo, nervosismo, zumbido no ouvido9, tremor e anormalidades na coordenação motora ou movimentos involuntários dos músculos10, incluindo lentidão, rigidez e solavancos dos membros ou do pescoço11 que podem resultar em movimento incomum e postura involuntária12.
- Consciência incomum dos batimentos cardíacos;
- Náusea13, boca14 seca,  prisão de ventre, dor abdominal, barriga ou estômago15;
- Suor excessivo, vermelhidão da pele16
- Dor muscular,  estremecimento muscular;
- Dor nas mamas17, aumento das mamas17, saída de secreção pelos mamilos18;
- Menstruação19 irregular, fluxo menstrual intenso incomum, perda do desejo sexual;
- Sensação de fraqueza generalizada ou perda de energia,  suor nas pernas, pés ou em outras partes do corpo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias

Sibelium® não deve ser tomado junto com bebidas alcoólicas.

Contra-indicações e Precauções

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
No início do tratamento, deve-se tomar cuidado ao dirigir veículos e operar máquinas, caso ocorra sonolência
Não tome Sibelium® se você apresentar hipersensibilidade (alergia20) ao dicloridrato de flunarizina aos excipientes da formulação.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE4.

Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde4

dicloridrato de flunarizina
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA

Forma Farmacêutica e apresentação
Comprimidos em embalagem com 30 comprimidos.

Uso adulto

Informações Gerais

Marca Comercial: Sibelium®
Princípio Ativo: dicloridrato de flunarizina
Classe Terapêutica1: Antivertiginosos

Composição

Cada comprimido contém 10 mg de flunarizina.
Excipientes: lactose2, amido, hipromelose, polissorbato 20, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio.

Caracterêsticas Farmacolígicas

Propriedades farmacodinâmicas
A flunarizina é um antagonista21 seletivo do cálcio. A flunarizina previne a sobrecarga de cálcio celular através da redução do influxo excessivo  de cálcio pela membrana celular22. A flunarizina não afeta a contratilidade ou condução cardíaca.

Propriedades farmacocinéticas
A flunarizina é bem absorvida atingindo o pico da concentração plasmática dentro de 24 horas e o estado de equilíbrio em 5-6 semanas.
Absorção
A flunarizina é bem absorvida (>80%) a partir do trato gastrintestinal, atingindo o pico da concentração plasmática dentro de 2 a 4 horas após dose oral. Sob condições de redução da acidez gástrica23 (pH gástrico alto), a biodisponibilidade pode ser levemente alterada.
Distribuição
A flunarizina liga-se >99% às proteínas24 plasmáticas. A flunarizina possui um alto volume de distribuição de aproximadamente 78 L/Kg em indivíduos saudáveis e aproximadamente 207 L/Kg em pacientes epiléticos indicando extensiva distribuição no tecido25 extra-vascular26. O fármaco27 atravessa rapidamente a barreira hemato-encefálica28, a concentração no cérebro29 é aproximadamente 10 vezes maior do que a plasmática.
Metabolismo30
A flunarizina é metabolizada no fígado31 em pelo menos 15 metabólitos32. A primeira série de reações químicas é no CYP2D6.
Eliminação
A flunarizina é primariamente eliminada como droga não metabolizada ou como seus metabólitos32 através das fezes via bile33. Dentro de 24 a 48 horas após a administração, aproximadamente 3% a 5% da dose da flunarizina administrada é eliminada através das fezes como droga não metabolizada e seus metabólitos32 e menos de <1%  é excretado inalterado na urina34. Sua meia-vida é variável de 5 a 15 horas na maioria dos indivíduos após dose única. Alguns indivíduos demonstram concentrações plasmática de flunarizina mensuráveis (>0,5 ng/mL) por um período prolongado (mais de 30 dias) possibilitando a redistribuição do fármaco27 a partir de outros tecidos.
Doses múltiplas
A concentração plasmática de flunarizina atinge o estado de equilíbrio após aproximadamente 8 semanas de regime múltiplo de doses únicas e cerca de 3 vezes maior do que a observada após dose única. O estado de equilíbrio da concentração de flunarizina é proporcional a variação da dose de 5 mg a 30 mg.

Indicações

Profilaxia da enxaqueca35 clássica (com aura) ou comum (sem aura).
Tratamento sintomático36 dos distúrbios do equilíbrio causados por distúrbios funcionais do sistema vestibular37.

Contra Indicações

Sibelium® é contra-indicado em casos de hipersensibilidade ao dicloridrato de flunarizina ou aos excipientes da formulação.
Depressões e antecedentes de sintomas3 extrapiramidais ou parkinsonismo.

Posologia

a) Profilaxia da enxaqueca35 :
Tratamento inicial : Iniciar o tratamento com 1 comprimido de 10 mg/dia, ao deitar, para pacientes38 com menos de 65 anos e com 1/2 comprimido (5 mg) para pacientes38 com mais de 65 anos de idade. Se durante o tratamento sintomas3 depressivos, extrapiramidais ou outras reações adversas ocorrerem, o tratamento deve ser interrompido. Se após 2 meses de tratamento não se observar melhora significativa o tratamento também deve ser interrompido.

Tratamento de manutenção: Se o paciente responder satisfatoriamente e um tratamento de manutenção for necessário, a dose deve ser reduzida da seguinte forma: o paciente tomará a mesma dose diária durante 5 dias por semana e fará um intervalo durante 2 dias seguidos, sem tomar o medicamento. Mesmo que o tratamento profilático de manutenção tenha sido eficaz e bem tolerado, ele deve ser interrompido após 6 meses e reiniciado somente se houver recaída.

Tratamento de vertigem39 : A dose será a mesma do tratamento da enxaqueca35, mas a dose do tratamento inicial deve ser reduzida assim que os sintomas3 forem controlados, o que em geral ocorre em menos de 2 meses. Se, no entanto, nenhuma melhora significativa for observada após 1 mês de tratamento de vertigem39 crônica ou 2 meses de tratamento de vertigem39 paroxística, a terapêutica1 deve ser interrompida.

Advertências

Atenção: este medicamento contém Acúcar (amido), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes40.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
Este tratamento pode provocar sintomas3 depressivos ou extrapiramidais e revelar um parkinsonismo, especialmente em pacientes predispostos, como os pacientes idosos. Assim, Sibelium® deve ser prescrito com cuidado a tais pacientes.
Em raros casos, a fadiga41 pode aumentar progressivamente no decorrer do tratamento: neste caso, o tratamento deve ser interrompido. A dose recomendada não deve ser ultrapassada. Os pacientes devem ser vistos a intervalos regulares, especialmente durante o tratamento de manutenção. Assim os sintomas3 depressivos extrapiramidais podem ser detectados precocemente e neste caso o tratamento interrompido. Se, durante o tratamento de manutenção, os efeitos terapêuticos diminuirem, o tratamento deve ser interrompido.

Gravidez5
A segurança de Sibelium® para uso em mulheres grávidas não está estabelecido.
A avaliação de estudos em animais não indica efeitos nocivos diretos ou indiretos relacionados à reprodução42, desenvolvimento do embrião ou do feto43, curso da gestação ou desenvolvimento peri- e pós- natal.
Lactação6
Estudos realizados em cães mostraram que Sibelium® é excretado no leite, sendo a concentração no leite maior que no plasma44. Apesar de não se ter dados sobre a excreção da flunarizina no leite materno, o uso do Sibelium® deve ser evitado durante a lactação6.

Ação sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
Desde que sonolência pode ocorrer, especialmente no início do tratamento com Sibelium® , cuidados devem ser tomados durante atividades tais como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas.

Interações Medicamentosas

Sibelium® pode potencializar os efeitos do álcool e dos depressores do SNC45, especialmente no início do tratamento. Não há contra-indicação do seu uso concomitante com beta-bloqueadores.
A farmacocinética da flunarizina  não foi afetada pelo topiramato.
Durante a co-administração de Sibelium® com 50 mg de topiramato a cada 12 horas, foi observado aumento de 16% da exposição sistêmica a flunarizina em pacientes com enxaqueca35 comparável com 14% de aumento em pacientes  tratados com flunarizina isolada. O estado de equilíbrio farmacocinético do topiramato não foi afetado pela flunarizina.
Administração crônica da flunarizina não afetou a disposição da fenitoína, carbamazepina, valproato ou fenobarbital.  A concentração plasmática da flunarizina foi geralmente menor em pacientes com epilepsia46 que tomam medicamento anti-epiléticos (AEDs)  quando comparado com indivíduos saudáveis que tomaram doses similares. A ligação às proteínas24 plasmáticas da carbamazepina, valproato e fenitoína não foram afetadas pela co-adminsitração com a flunarizina.

Reações Adversas a Medicamentos

Dados de estudos clínicos
Dados de estudos duplo-cegos placebo47 controlado- Reações adversas relatadas com incidência48 ≥ 1%
A segurança de Sibelium® (5 a 10 mg/dia) foi avaliada em 500 indivíduos (dos quais 247 foram tratados com Sibelium® e 253 com placebo47) que participaram em dois estudos clínicos duplo-cegos placebo47 controlado paralelo, um no tratamento da enxaqueca35 e/ou no tratamento da vertigem39.
Reações Adversas ao Medicamento (RAMs) relatadas por ≥1% dos indivíduos tratados com Sibelium® nestes estudos clínicos estão demonstradas na tabela 1.

Tabela 1. Reações Adversas ao Medicamento relatadas por ≥1% dos indivíduos tratados com Sibelium® em 2 estudos duplo cegos paralelos placebo47 controlados

Sistemas/Classe de órgãos
Reação Adversa

Sibelium® (5-10 mg)
(n=247)
%

Placebo47
(n=253)
%

Infecções49 e Infestações

Rinite50

4.0

1.6

Distúrbios do Metabolismo30 e da Nutrição51

Aumento do apetite

4.0

2.0

Distúrbios psiquiátricos

Depressão

4.5

0.8

Distúrbios do sistema nervoso52

Sonolência

9.3

1.2

Distúrbios gastrintestinais

Constipação53

2.4

0.4

Distúrbios musculoesquelético e do tecido conectivo54

Mialgia55

2.4

0.8

Distúrbios do sistema reprodutor e mamas17

Menstruação19 irregular

2.8

1.2

Dor nas mamas17

1.2

0.4

Investigações

Aumento de peso

11.3

2.8

Dados controlados de comparador ativo- Reações Adversas ao Medicamento relatada com incidência48 ≥ 1%.
Dois estudos clínicos duplo-cegos controlados com comparador ativo foram selecionados para determinar a incidência48 de RAMs. Nestes dois estudos, 476 indivíduos foram tratados com 10mg/dia de Sibelium® , um em tratamento para enxaqueca35 e outro para o tratamento da vertigem39 ou enxaqueca35.
RAMs relatadas por ≥ 1% dos indivíduos tratados com Sibelium® observadas em estudos clínicos controlados com comparador ativo não listados na tabela 1 estão mencionados na tabela 2.

Tabela 2.  Reações Adversas ao Medicamento relatadas por ≥1% dos indivíduos tratados comf Sibelium®   em 2 estudos duplo-cegos controlados por comparador ativo

Sistemas/Classes de órgão
Reações Adversas

Sibelium®   (10 mg/dia)
(n=476)
%

Distúribios gastrintestinais

Desconforto estomacal

2.3

Distúrbios gerais e condição do local da aplicação

Fadiga41

2.9

Dados de estudos controlados com placebo47 ou comparador ativo- Reações Adversas relatadas com incidência48 <1%.
RAMs adicionais que ocorreram em <1% dos indivíduos tratados com Sibelium® em nenhum dos estudos clínicos mencionados estão listados na tabela 3.

Tabela 3. Reações adversas ao medicamento relatadas por  <1% dos indivíduos tratados tanto em estudos clínicos controlados por placebo47 ou pelo comparador

Distúrbios psiquiátricos
Sintomas3 depressivos
Distúrbios do sono
Apatia8

Distúrbios do sistema nervoso52
Torcicolo56
Tinido
Letargia57
Parestesia58
Fadiga41
Nervosismo
Anormalidade na coordenação
Desorientação

Distúrbios cardíacos
Palpitações59

Distúrbios gastrintestinais
Obstrução intestinal

Distúrbios gastrintestinais
Boca14 seca

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo60
Hiperidrose61

Distúrbios musculoesquelético e do tecido conectivo54
Espasmo62 muscular
Rigidez muscular

Distúrbios do sistema reprodutor e mamas17
Oligomenorréia63
Menorragia64
Hipertrofia65 das mamas17
Distúrbios menstruais
Diminuição da libido66

Distúrbios gerais e condições do local da administração
Edema67 generalizado
Astenia68
Edema67 periférico


Dados pós-comercialização
Primeiros eventos adversos identificados como RAMs durante o período de pós-comercialização com Sibelium® foram incluídos na tabela 4. As freqüência dos eventos adversos seguem as seguintes convenções:

Muito comum

≥1/10

Comum

≥1/100 a <1/10

Incomum

≥1/1.000 a <1/100

Raro

≥1/10.000 a <1/1.000

Muito raro

<1/10.000, incluindo relatos isolados


Na tabela 4, as RAMs estão apresentadas por categoria da freqüência baseada nas taxas de relatos espontâneos.

Tabela 4. Reações Adversas ao Medicamento identificadas durante a experiência de pós- comercialização com Sibelium por categoria da freqüência estimadas a partir de taxas de relatos espontâneos

Distúrbios psiquiátricos

 Insônia

Muito raro

 Ansiedade

Muito raro

Distúrbios do sistema nervoso52

 Acatisia69

Muito raro

 Bradicinesia70

Muito raro

 Rigidez da roda denteada

Muito raro

 Discinesia

Muito raro

 Tremor essencial

Muito raro

 Distúrbio extrapiramidal

Muito raro

 Parkinsonismo

Muito raro

 Sedação71

Muito raro

 Tremor

Muito raro

Distúrbios gastrintestinais

 Náusea13

Muito raro

Distúrbios músculo esquelético72 ou do tecido conectivo54

 Rigidez muscular

Muito raro

Distúrbio da pele16 e do tecido subcutâneo73

 Eritema74

Muito raro

Distúrbios do sistema reprodutor e mamas17

 Galactorréia75

Muito raro

Superdose

Com base nas propriedades farmacológicas do medicamento, sedação71 e astenia68 podem ocorrer. Poucos casos de superdosagem aguda (mais de 600 mg em 1 só tomada) foram relatados e os sintomas3 observados foram : sedação71, agitação e taquicardia76.
Como não há antídoto77 específico, o tratamento da superdosagem consiste em medidas de suporte como lavagem gástrica78, provocação de vômito79 e administração de carvão ativado.


Sibelium - Laboratório

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos/SP
Tel: 08007011851

Ver outros medicamentos do laboratório "JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA."

Saiba mais em: Sibelium
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
7 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
8 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
9 Zumbido no ouvido: Pode ser descrito como um som parecido com campainhas no ouvido ou outros barulhos dentro da cabeça que são percebidos na ausência de qualquer fonte de barulho externa.
10 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
11 Pescoço:
12 Involuntária: 1.    Que se realiza sem intervenção da vontade ou que foge ao controle desta, automática, inconsciente, espontânea. 2.    Que se encontra em uma dada situação sem o desejar, forçada, obrigada.
13 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
14 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
15 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
18 Mamilos: Órgãos cônicos os quais usualmente fornecem passagem ao leite proveniente das glândulas mamárias.
19 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
20 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
21 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
22 Membrana Celular: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
23 Acidez gástrica: Estado normal do conteúdo do estômago caracterizado por uma elevada quantidade de íons hidrogênio, quantidade esta que pode ser medida através de uma escala logarítmica denominada pH.
24 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
25 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
26 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
27 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
28 Encefálica: Referente a encéfalo.
29 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
30 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
31 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
32 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
33 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
34 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
35 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
36 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
37 Sistema vestibular: O sistema vestibular é um dos sistemas que participam do equilíbrio do corpo. Ele contribui para três funções principais: controle do equilíbrio, orientação espacial e estabilização da imagem.
38 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
39 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
40 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
41 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
42 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
43 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
44 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
45 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
46 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
47 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
48 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
49 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
50 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
51 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
52 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
53 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
54 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
55 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
56 Torcicolo: Distúrbio freqüente produzido por uma luxação nas vértebras da coluna cervical, ou a espasmos dos músculos do pescoço que produzem rigidez e rotação lateral do mesmo.
57 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
58 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
59 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
60 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
61 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
62 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
63 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
64 Menorragia: Também chamada de hipermenorréia, é a menstruação anormalmente longa e intensa em intervalos regulares. As causas podem ser: coagulação sangüínea anormal, desregulação hormonal do ciclo menstrual ou desordens do revestimento endometrial do útero. Dependendo da causa, a menorragia pode estar associada à menstruação dolorosa (dismenorréia).
65 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
66 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
67 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
68 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
69 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
70 Bradicinesia: Dificuldade de iniciar os movimentos, lentidão nos movimentos e dificuldade de realizar os movimentos com fluência. É o sintoma mais proeminente na doença de Parkinson e que leva à incapacidade de realização das atividades diárias.
71 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
72 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
73 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
74 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
75 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
76 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
77 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
78 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
79 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.

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