FANSIDAR

ROCHE

Atualizado em 08/12/2014

Composição do Fansidar

sulfadoxina 500 mg e pirimetamina 25 mg.

Posologia e Administração do Fansidar

tratamento curativo da malária com dose única: comprimidos e ampolas: adultos 3; crianças com 5 - 10 kg 1/2; crianças com 11 - 20 kg 1; crianças com 21 - 30 kg 1 e 1/2; crianças com 31 - 45 kg 2. As ampolas devem ser aplicadas em injeção intramuscular1 profunda. Não devem ser adicionadas a soluções para infusão venosa. Profilaxia ou tratamento supressivo da malária. Para profilaxia da malária, a primeira dose de Fansidar deve ser administrada 1 semana antes da viagem para a área endêmica; a administração deve ser continuada conforme o esquema posológico mencionado, durante o período de permanência na área e nas 6 primeiras semanas após o retorno. Para conseguir resposta terapêutica2 mais rápida e evitar recaídas (recrudescências), recomenda-se administrar quinina concomitantemente, na posologia usual durante 3 a 7 dias, por via oral ou, em casos graves, por infusão venosa. Duração da profilaxia ou do tratamento supressivo: no máximo durante 2 anos, pois não existe, até o momento, nenhuma experiência de administração durante período mais prolongado. - Tratamento de toxoplasmose3: O seguinte esquema posológico tem demonstrado ser eficaz em adultos: 2 comprimidos uma vez por semana durante 6 a 8 semanas (quando existe comprometimento do SNC4, associar espiramicina na dose de 3 g por dia durante 3 a 4 semanas). Até o momento não existe experiência em crianças. Profilaxia de infecção5 por Pneumocystis carinii. Crianças: 40 mg/kg (tomando-se como base a sulfadoxina) a cada 2 semanas. Dosagem proposta para adultos: 1 a 2 comprimidos por semana. Sintomas6 e tratamento de superdosagem. Sintomas6 possíveis: anorexia7, náusea8, vômito9, sinais10 de excitação e possivelmente convulsões e alterações hematológicas (anemia megaloblástica11, leucopenia12, trombocitopenia13). Tratamento: lavagem gástrica14, reposição hídrica na intoxicação aguda, diazepam ou barbitúricos por via parenteral nos casos de convulsões. Monitoramento da função renal15 e hemogramas repetidos no mínimo durante 4 semanas após a superdosagem. Se forem encontradas as alterações hematológicas mencionadas, administrar ácido folínico por via intramuscular.

Precauções do Fansidar

deve-se evitar exposição excessiva ao sol. Quando o Fansidar é administrado durante mais de 3 meses deve-se fazer hemograma regularmente. Durante a administração prolongada de altas doses, como no tratamento da toxoplasmose3, pode-se prevenir a deficiência de ácido fólico pela administração de ácido folínico. O uso profilático (repetido) de Fansidar está contra-indicado em pacientes com insuficiência renal16 grave, acentuado dano do parênquima17 hepático ou discrasia sangüínea. As observações clínicas não revelaram qualquer dano fetal como se poderia prever a partir dos resultados da experimentação animal. Mesmo assim, o Fansidar não deve ser administrado no início da gravidez18 ou a mulheres nas quais não se pode afastar com segurança o risco de gravidez18, a não ser nos casos de absoluta necessidade. Fansidar não deve ser administrado a mulheres que estão amamentando. Caso seja necessário, deve-se interromper a alimentação ao seio19. O Fansidar não deve ser administrado a crianças com menos de 2 meses de vida. - Interações medicamentosas: deve-se evitar a administração concomitante de Fansidar e trimetoprima ou trimetoprima-sulfonamida, pois isto pode prejudicar ainda mais o metabolismo20 do ácido fólico e, em conseqüência, originar reações adversas hematológicas. Quando a cloroquina é associada ao Fansidar observa-se aumento da incidência21 e da gravidade das reações adversas.

Reações Adversas do Fansidar

cansaço, cefaléias22, febre23 e polineurite podem ocorrer ocasionalmente.

Contra-Indicações do Fansidar

pacientes com conhecida hipersensibilidade a sulfonamidas. A ocorrência de reações cutâneas24 exige a suspensão imediata da droga e a consulta a um médico.

Indicações do Fansidar

tratamento e profilaxia da malária. Fansidar é também eficaz em infecções25 causadas por Toxoplasma gondii e na profilaxia de pneumonia26 por Pneumocystis carinii. Tratamento da malária: Fansidar está indicado no tratamento da malária por P. falciparum, quando à infecção5 ocorre em área de resistência à cloroquina. Profilaxia da malária: está indicado para viajantes que se destinam a áreas onde a malária por P. falciparum resistente à cloroquina é endêmica. Sempre que se desejar fazer profilaxia da malária, deve ser considerada a situação da doença, a possibilidade de ocorrência de efeitos colaterais27 e, em particular, a tendência à resistência na área para a qual se destina o viajante. Até o momento, não existe nenhum agente antimálarico que proteja totalmente o paciente contra a malária, mas a administração consciente de medicamentos profiláticos pode, habitualmente, prevenir uma evolução da doença. As mulheres grávidas devem ser alertadas para o risco de contrair a doença e aconselhadas a não fazer viagens desnecessárias para as zonas endêmicas.

Apresentação do Fansidar

caixas com 50, caixas com 30 comprimidos; ampolas 2,5 ml.


FANSIDAR - Laboratório

ROCHE
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Complementos

1 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
2 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
3 Toxoplasmose: Infecção produzida por um parasita unicelular denominado Toxoplasma gondii. Este parasita cumpre um primeiro ciclo no interior do tubo digestivo de certos animais domésticos como o gato. A infecção é produzida ao ingerir alimentos contaminados e pode ocasionar graves transtornos durante a gestação e em pessoas imunossuprimidas.
4 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
5 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
8 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
9 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
10 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
11 Anemia megaloblástica: É uma doença na qual a medula óssea produz hemácias gigantes e imaturas. Esse distúrbio é provocado pela carência de vitamina B12 ou de ácido fólico no organismo. Uma vez que esses fatores são importantes para a síntese de DNA e responsáveis pela eritropoiese, a sua falta causa um defeito na síntese de DNA, levando ao desequilíbrio no crescimento e divisão celular.
12 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
13 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
14 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
15 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
16 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
17 Parênquima: 1. Célula específica de uma glândula ou de um órgão, contida no tecido conjuntivo. 2. Na anatomia botânica, é o tecido vegetal fundamental, que constitui a maior parte da massa dos vegetais, formado por células poliédricas, quase isodiamétricas e com paredes não lignificadas, a partir das quais os outros tecidos se desenvolvem. 3. Na anatomia zoológica, é a substância celular mole que preenche o espaço entre os órgãos.
18 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
19 Seio: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
20 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
21 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
22 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
23 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
24 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
25 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
26 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
27 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.

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