COUMADIN

Bristol-Myers Squibb Filial Itapevi

Atualizado em 08/12/2014

COUMADIN
varfarina sódica
1 mg, 2,5 mg e 5 mg comprimidos
Uso oral

Apresentação de Coumadin

COUMADIN (varfarina sódica) 1 mg, 2,5 mg e 5 mg é apresentado em embalagem contendo 10 ou 30 comprimidos.USO ADULTO

Composição de Coumadin

Cada comprimido de COUMADIN 1 mg, 2,5 mg e 5 mg contêm 1 mg, 2,5 mg e 5 mg de varfarina sódica, respectivamente e os seguintes ingredientes inativos: lactose1, amido e estearato de magnésio.
COUMADIN 1mg contém ainda o corante D&C vermelho no 6 bário laca. COUMADIN 2,5mg os corantes D&C amarelo no 10 alumínio laca e FD&C azul no 1 alumínio laca. COUMADIN 5mg FD&C amarelo no 6 alumínio laca.

Ação de Coumadin

COUMADIN é um anticoagulante2 que age na inibição dos fatores de coagulação3 dependentes da vitamina4 K. O objetivo da terapia com anticoagulante2 é reduzir a capacidade de coagulação3 do sangue5, de modo a evitar trombose6 e ao mesmo tempo evitar ocorrência de sangramento espontâneo.COUMADIN absorvido por completo após a administração oral, sendo que o medicamento chega à circulação7 sangüínea nas primeiras 4 horas.

Indicações de Coumadin

COUMADIN é indicado na prevenção e/ou tratamento da trombose6 venosa e sua extensão, e na embolia8 pulmonar.
COUMADIN é indicado na prevenção e/ou tratamento das complicações tromboembólicas associadas à fibrilação atrial e/ou substituição de válvula cardíaca9.
COUMADIN é indicado na redução do risco de morte, recidiva10 de infarto do miocárdio11 e eventos tromboembólicos, tais como derrame12 ou embolização13 sistêmica após o infarto do miocárdio11.

Riscos de Coumadin

ContraindicaçõesVocê não deve utilizar este medicamento se estiver grávida. Informe seu médico a ocorrência de gravidez14, na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe a seu médico se está amamentando.
Se você for alérgico a qualquer componente da formulação, não deve utilizar COUMADIN.
O tratamento com medicamentos desta classe não deve ser utilizado em qualquer condição física localizada ou geral ou em circunstâncias pessoais nas quais o risco de hemorragia15 é maior que os benefícios clínicos do tratamento, tais como:
- Tendências à hemorragia15 ou alterações sangüíneas;
- Cirurgia recente ou possibilidade de cirurgia relacionada à: sistema nervoso central16; olhos17; cirurgia traumática que resulta em grandes superfícies abertas;
- Pacientes com tendências à sangramento associado à ulceração18 ativa ou sangramento evidente relacionado à: sistemas gastrintestinal, genital, urinário ou respiratório; hemorragia15 vascular19 cerebral; aneurismas cerebrais, dissecção da aorta20; pericardite21 e efusões22 pericárdicas; endocardite23 bacteriana;
- Ameaça de aborto, eclampsia24 (espasmos25 musculares com ou sem perda dos sentidos) e pré-eclampsia24;
- Instalações laboratoriais inadequadas;
- Pacientes idosos não supervisionados, histórico de alcoolismo ou psicose26 ou qualquer outro tipo de falta de colaboração do paciente;
- Punção vertebral e outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos com potencial de sangramento não controlável;
- Diversos: anestesia27 regional de grande porte, anestesia27 de bloqueio lombar, hipertensão28 maligna.
Advertências
Os riscos mais sérios associados à terapia de anticoagulação utilizando a varfarina sódica são hemorragia15 em qualquer tecido29 ou órgão e, com menor freqüência, necrose30 e/ou gangrena31 da pele32 e outros tecidos. O risco de hemorragia15 está relacionado ao nível de intensidade e à duração da terapia com medicamentos desta classe. Em alguns casos, foi relatado que a hemorragia15 e a necrose30 resultaram em morte ou em incapacidade permanente. A necrose30 parece estar associada à trombose6 local e, de modo geral, ocorre alguns dias após o início da terapia com anticoagulante2. Pacientes que apresentam casos graves de necrose30, poderão necessitar de tratamento por debridamento33 ou amputação34 do tecido29 afetado, membro, mama35 ou pênis36. Um diagnóstico37 cuidadoso é necessário para determinar se a necrose30 é provocada por uma doença de base. A terapia deve ser interrompida quando houver suspeita de que a varfarina é a causa do desenvolvimento da necrose30; nesse caso, a terapia utilizando heparina pode ser considerada como forma de anticoagulação.
O tratamento com COUMADIN pode ser influenciado por fatores, tais como, outros medicamentos e a ingestão de vitamina4 K na dieta. A dosagem deve ser controlada por exames laboratoriais periódicos para determinar tempo de protrombina38 (TP) / Razão Normalizada Internacional (INR) ou outros testes adequados de coagulação3.
Você deve ter cautela quando COUMADIN for administrado na presença de qualquer condição de predisposição em que houver risco de hemorragia15, necrose30 e/ou gangrena31 ou em qualquer outra situação.
A terapia de anticoagulação com COUMADIN pode aumentar a liberação de coágulos de placa ateromatosa39, aumentando assim o risco de complicações, incluindo a síndrome40 dos dedos roxos. Caso você observe esses fenômenos, a terapia com COUMADIN deve ser interrompida.
A síndrome40 dos dedos roxos é uma complicação do tratamento com anticoagulação oral e é caracterizada por uma coloração escura, arroxeada ou manchada dos dedos dos pés, ocorrendo geralmente entre 3 e 10 semanas ou mais após o início da terapia com varfarina ou compostos relacionados. As principais características dessa síndrome40 incluem a coloração roxa das superfícies plantares e das laterais dos dedos dos pés; essas regiões ficam brancas ao serem pressionadas moderadamente e a coloração diminui de intensidade quando as pernas são elevadas; dor e sensibilidade dos dedos; intensificação e desbotamento da cor com o passar do tempo. Embora a síndrome40 dos dedos roxos seja considerada reversível, alguns casos evoluem para gangrena31 ou necrose30, podendo exigir remoção da área afetada ou amputação34.
Você deverá estar atento também para as seguintes pré-disposições e condições de riscos associados à terapia com anticoagulantes41: trombocitopenia42 induzida por heparina, lactação43, insuficiência hepática44 ou renal45 grave a moderada, doenças infecciosas ou distúrbios intestinais, traumas, cirurgias, cateteres permanentes, aumento da pressão arterial46 grave a moderada, confirmação ou suspeita de deficiência da resposta anticoagulante2 mediada pela proteína C, aumento do número de hemácias47, vasculite48 e diabetes49 grave.
Pacientes com resistência adquirida ou hereditária à varfarina poderão apresentar menores respostas terapêuticas ao COUMADIN.
Os pacientes poderão apresentar respostas terapêuticas exageradas.
Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva50 poderão apresentar uma resposta de TP/INR ao COUMADIN maior que a esperada, exigindo assim um monitoramento laboratorial mais freqüente e a diminuição das doses de COUMADIN.
Você não deve fazer o uso concomitante de anticoagulantes41 com estreptoquinase ou uroquinase.
Precauções
Você deve evitar qualquer atividade ou prática esportiva que possa resultar em lesão51 traumática, alterações drásticas nos hábitos alimentares, por exemplo, grandes variações na ingestão de vegetais verdes.
Fatores isolados ou em combinação, incluindos viagens, mudanças na alimentação, ambiente, estado físico e medicamentos, inclusive produtos fitoterápicos, podem influenciar a resposta do paciente aos anticoagulantes41.
Gravidez14
Pacientes gestantes e mulheres em idade fértil não deverão fazer o uso de COUMADIN, pois este medicamento atravessa a barreira placentária e pode causar hemorragia15 fatal ao feto52. Crianças nascidas de mães que foram tratadas com varfarina durante a gravidez14 poderão apresentar mal formações.
O uso de varfarina pode estar associado à ocorrência de aborto espontâneo e parto de criança morta e um maior risco de mortalidade53 fetal. Poderá ocorrer também, baixo peso ao nascimento e retardamento do crescimento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Mulheres em idade fértil e que sejam candidatas a receber terapia com medicamentos desta classe, devem ser cuidadosamente avaliadas e as indicações criteriosamente revistas com o médico. Se a paciente engravidar enquanto estiver fazendo uso da droga, os riscos em potencial ao feto52 devem ser avaliados e, dependendo do potencial desses riscos, a possibilidade de interrupção da gravidez14 deve ser discutida.
Lactação43
Embora a varfarina não tenha sido detectada no plasma54 dos bebês55 amamentados, a possibilidade de um efeito anticoagulante2 provocado pela varfarina não pode ser descartada. Caso você esteja amamentando informe seu médico, pois será prudente realizar testes de coagulação3 nos bebês55 com tendência a sangramento antes de recomendar o uso da varfarina. Os efeitos deste medicamento em bebês55 prematuros não foram avaliados.
Uso em crianças
A segurança e eficácia em pacientes pediátricos menores de 18 não foram estabelecidas em estudos clínicos randomizados e controlados.
No entanto, o uso de COUMADIN em pacientes pediátricos é bem documentado na prevenção e tratamento de eventos tromboembólicos. Em pacientes pediátricos poderá ser difícil de atingir e manter faixas terapêuticas de TP/INR. Determinações de TP/INR mais freqüentes são recomendadas devido às possíveis necessidades de alteração da varfarina.
Uso em idosos
Pacientes a partir de 60 anos de idade parecem apresentar uma resposta de tempo de protrombina38 (TP)/ Razão Normalizada Internacional (INR) maior que a esperada para os efeitos anticoagulantes41 da varfarina. COUMADIN é contra-indicado a qualquer paciente idoso que não esteja recebendo acompanhamento médico.
Pacientes idosos que estejam tomando COUMADIN devem ter cuidado em qualquer situação ou condição física em que houver risco adicional de hemorragia15.
Pacientes de Origem Asiática
Os pacientes de origem asiática poderão necessitar menores doses iniciais e de manutenção de varfarina. A idade foi o fator determinante mais importante para justificar a necessidade de varfarina dos pacientes chineses, sendo essa necessidade progressivamente menor com o avanço da idade.
Disfunção Renal45
Não é necessário ajusta de dose em casos de disfunção renal45.
Disfunção Hepática56
A alteração funcional do fígado57 pode potencializar a resposta à varfarina.
Pacientes com Risco Especial
A administração de COUMADIN deve ser feita com cuidado em pacientes idosos ou debilitados ou quando administrada em qualquer situação ou condição física em que houver risco adicional de hemorragia15.
Injeções intramusculares (I.M.) de medicações concomitantes devem ser limitadas às extremidades superiores que permitem o fácil acesso para compressão manual, inspeções quanto à presença de sangramento e uso de bandagens de pressão.
Você deve ter cautela quando COUMADIN (ou varfarina) for administrado concomitantemente com antiinflamatórios não esteroidais (AINES), incluindo a ácido acetilsalicílico, de modo a garantir que nenhuma alteração da dosagem de anticoagulante2 seja necessária. Além das interações medicamentosas específicas que podem afetar a ação do COUMADIN, alguns antiinflamatórios, incluindo o ácido acetilsalicílico, podem inibir a coagulação3 provocando sangramento gastrintestinal, ulceração18 péptica e/ou perfuração.
Carcinogênese, Mutagênese, Comprometimento da Fertilidade
Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade e mutagenicidade com COUMADIN. Os efeitos de COUMADIN sobre capacidade de reprodução58 não foram avaliados.
Interações medicamentosas
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Você não deve utilizar ou interromper o uso de quaisquer outros medicamentos, inclusive da classe dos salicilatos (por exemplo, ácido acetilsalicílico e analgésicos59 tópicos), outros medicamentos vendidos sem prescrição médica e produtos fitoterápicos, exceto quando utilizados com supervisão médica. Você deve evitar o consumo de álcool.
As medicações concomitantes podem interagir com COUMADIN através de diferentes mecanismos.
É recomendável um monitoramento freqüente da ação do COUMADIN, porque a resposta deste medicamento pode tornar-se imprevisível se o paciente ficar exposto a uma combinação de fatores.
Os seguintes fatores são apresentados como referência; no entanto, outros fatores também podem afetar a resposta anticoagulante2.
Fatores endógenos:
•  Discrasias sanguíneas - ver CONTRAINDICAÇÕES
•  Câncer60
•  Doença vascular19 de colágeno61
•  Insuficiência cardíaca congestiva50
•  Diarréia62
•  Elevação da temperatura
•  Distúrbios hepáticos
•  Hepatite63 infecciosa
•  Icterícia64
•  Hipertireoidismo65
•  Desnutrição66
•  Esteatorréia67
•  Deficiência de vitamina4 K
Fatores exógenos:
As interações medicamentosas em que ocorrem com COUMADIN estão relacionadas abaixo pela classe da droga e por drogas específicas.
Classes de Drogas:
•  Inibidor da 5-lipoxigenase
•  Estimulantes Adrenérgicos68 Centrais
•  Redutores do Uso Abusivo de álcool
•  Analgésicos59
•  Anestésicos Inalatórios
•  Antiandrogênicos
•  Antiarritmicos a
•  Antibióticos a: Aminoglicosídeos (orais), Cefalosporínicos parenterais, Macrolídeos, Diversos, Alta dose de penicilínicos intravenosos, Quinolonas (fluorquinolonas), Sulfonamidas de ação prolongada, Tetraciclinas
•  Anticoagulantes41
•  Anticonvulsivantesa
•  Antidepressivos a
•  Antimaláricos69
•  Antineoplásicos a
•  Antiparasíticos/ Antimicrobianos
•  Drogas com Efeitos Antiplaquetários
•  Drogas Antitireóidea
•  Bloqueadores Beta-Adrenérgicos68
•  Colelitolíticos
•  Antidiabéticos Orais70
•  Diuréticosa
•  Medicamentos Fúngicos71 Sistêmicos72 a
•  Agentes para Acidez Gástrica73 e Úlcera Péptica74 a
•  Agentes Procinéticos Gastrintestinais
•  Agentes para Colite75 Ulcerativa
•  Agentes de Tratamento de Gota76
•  Agentes Hemorreológicos
•  Drogas Hepatotóxicas
•  Hiperglicêmicos
•  Anti-hipertensivos emergenciais
•  Hipnóticosa
•  Hipolipidêmicos a
•  Resinas de Ligação ao Ácido Biliar a
•  Derivados do Ácido Fíbrico
•  Inibidores da HMG-CoA Redutase a
•  Antagonista77 do Receptor de Leucotrieno78
•  Inibidores da Monoamina Oxidase
•  Narcóticos de ação prolongada
•  Antiinflamatórios Não Esteroidais
•  Psicoestimulantes
•  Pirazolonas
•  Salicilatos
•  Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina
•  Esteróides Adrenocorticais a
•  Esteróides Anabólicos (Derivados de 17-Alquil Testosterona)
•  Trombolíticos
•  Drogas para Tratamento da Tireóide
•  Antituberculosos a
•  Uricosúricos
•  Vacinas
•  Vitaminasa
Drogas Específicas Relatadas:
•  acetaminofeno
•  ácido aminosalicílico
•  ácido etacrínico
•  álcool 1
•  alopurinol
•  ácido acetilsalicílico
•  azitromicina
•  capecitabina
•  cefamandol
•  cefazolina
•  cefoperazona
•  cefotetan
•  cefoxitina
•  ceftriaxona
•  celecoxib
•  cerivastatina
•  ciclofosfamida 1
•  cimetidina
•  ciprofloxacina
•  cisaprida
•  claritromicina
•  clofibrato
•  cloranfenicol
•  cloridrato de amiodarona
•  clorpropamida79
•  colestiramina 1
•  danazol
•  dextrano
•  dextrotiroxina
•  diazoxida
•  diclofenaco
•  dicumarol
•  diflunisal
•  disulfiram
•  doxiciclina
•  eritromicina
•  fenofibrato
•  fenoprofeno
•  hidrato de cloral 1
•  quenodiol
•  superdosagem de COUMADIN
•  ácido mefenâmico
•  ácido nalidíxico
•  cetoprofeno
•  cetorolaco
•  cloridrato de moricizina 1
•  fluconazol
•  fluoruracila
•  fluoxetina
•  flutamida
•  fluvastatina
•  fluvoxamina
•  genfibrozila
•  glucagon80
•  halotano
•  heparina
•  ibuprofeno
•  ifosfamida
•  indometacina
•  itraconazol
•  levamisol
•  levofloxacina
•  levotiroxina81
•  liotironina
•  lovastatina
•  metildopa
•  metilfenidato
•  metimazol 1
•  metronidazol
•  miconazol
•  naproxeno
•  neomicina
•  norfloxacina
•  ofloxacina
•  olsalazina
•  omeprazol
•  oxaprozina
•  oximetolona
•  paroxetina
•  pomada de metilsalicilato (uso tópico82)
•  vacina83 contra o vírus84 da gripe85
•  ativador de plasminogênio de tecido29 (t-PA)
•  estanozolol
•  estreptoquinase
•  fenilbutazona
•  fenitoína 1
•  penicilina G intravenosa
•  pentoxifilina
•  piperacilina
•  piroxicam
•  prednisona 1
•  propafenona
•  propiltiouracila 1
•  propoxifeno
•  propranolol
•  quinidina
•  quinina
•  ranitidina1
•  rofecoxib
•  sertralina
•  sinvastatina
•  sulfametizol
•  sulfametoxazol
•  sulfinpirazona
•  sulfisoxazol
•  sulindac
•  tamoxifeno
•  tetraciclina
•  ticarcilina
•  ticlopidina
•  tireóide
•  tolbutamida
•  tramadol
•  trimetoprim/ sulfametoxazol
•  uroquinase
•  valproato
•  vitamina4 E
•  zafirlukast
•  zileuton
Também: outras medicações que afetam os elementos sangüíneos que podem modificar a hemostasia86.
Deficiências nutricionais.
Clima quente prolongado.
Determinações não confiáveis de TP/INR.
1 Foram relatados aumentos e reduções das respostas à TP/INR.
Os seguintes fatores, isoladamente ou em combinação, podem ser responsáveis pela REDUÇÃO da resposta de TP/INR:
Fatores endógenos:
•  edema87
•  resistência hereditária à cumarina
•  hiperlipemia
•  hipotireoidismo88
•  síndrome nefrótica89
Fatores exógenos:
As interações medicamentosas em potencial com COUMADIN estão relacionadas abaixo pela classe da droga e por drogas específicas.
Classes de Droga
•  Inibidores de Esteróides Cortical Adrenal
•  Antiácidos90
•  Ansiolíticos
•  Antiarritmicos c
•  Antibióticos c
•  Anticonvulsivantes c
•  Antidepressivos c
•  Anti-histamínicos
•  Antineoplásicos c
•  Antipsicóticos
•  Drogas Antitireóide c
•  Barbitúricos
•  Diuréticos91 c
•  Suplementos Nutricionais Entéricos
•  Medicamentos Fúngicos71 Sistêmicos72 c
•  Agentes para Acidez Gástrica73 e Úlcera92 Pépticac
•  Hipnóticos c
•  Hipolipidêmicos c
•  Resinas de Ligação ao Ácido Biliarc
•  Inibidores da HMG-CoA Redutase c
•  Imunossupressores
•  Contraceptivos Orais, Contendo Estrógeno93
•  Moduladores Seletivos de Receptor de Estrógeno93
•  Esteróides Adrenocorticaisc
•  Antituberculosos c
•  Vitaminas c
Drogas Específicas Relatadas
•  álcool d
•  aminoglutetimida
•  amobarbital
•  atorvastatina
•  azatioprina
•  butabarbital
•  butalbital
•  carbamazepina
•  hidrato de cloral d
•  clordiazepóxido
•  clortalidona
•  colestiramina d
•  clozapina
•  corticotropina
•  cortisona
•  Subdosagem de COUMADIN
•  ciclofosfamida d
•  dicloxacilina
•  etclorvinol
•  glutetiimida
•  griseofulvina
•  haloperidol
•  meprobamato
•  6-mercaptopurina
•  metimazol d
•  cloridrato de moricizina d
•  nafcilina
•  paraldeído
•  pentobarbital
•  fenobarbital
•  fenitoína d
•  prednisona d
•  primidona
•  propiltiouracila d
•  raloxifeno
•  ranitidina d
•  rifampina
•  secobarbital
•  espironolactona
•  sucralfato
•  trazodona
•  vitamina4 C (alta dose)
•  vitamina4 K
Também: dieta alta em vitamina4 K.
Determinações não confiáveis de TP/INR.
d Foram relatados aumentos e reduções das respostas à TP/INR.
Medicamentos Fitoterápicos
Você deve ter cautela ao administrar medicamentos fitoterápicos (terapia que utiliza plantas ou substâncias vegetais) concomitantemente com COUMADIN.
Devido à ausência de padronização na fabricação das preparações fitoterápicas, a quantidade de princípios ativos pode variar e isto pode comprometer ainda mais a capacidade de avaliar as interações e efeitos em potencial sobre a anticoagulação.
Os fitoterápicos específicos que, segundo relatos, afetam a terapia com COUMADIN incluem os seguintes:
- Bromelaínas, Danshen, Dong Quai (Angelica sinensis), alho e Ginkgo biloba estão mais freqüentemente associados a um AUMENTO dos efeitos de COUMADIN.
- A coenzima Q10 (ubidecarenona) e a erva-de-São-João estão mais freqüentemente associadas a uma REDUÇÃO dos efeitos de COUMADIN.
Alguns fitoterápicos podem causar episódios de sangramento quando administrados isoladamente (por exemplo, alho e Ginkgo biloba) e podem diminuir a coagulação3. Espera-se que esses efeitos sejam aditivos aos efeitos anticoagulantes41 de COUMADIN. Em contrapartida, outros fitoterápicos podem aumentar a coagulação3 quando administrados isoladamente ou podem reduzir os efeitos de COUMADIN.
Alguns fitoterápicos que podem afetar a coagulação3 estão relacionados abaixo para fins de referência; no entanto, essa lista não deve ser considerada totalmente abrangente. Muitos fitoterápicos possuem vários nomes populares e nomes científicos. São apresentados os nomes botânicos comuns mais amplamente reconhecidos.
Fitoterápicos que contêm cumarinas com efeitos anticoagulantes41 em potencial:
•  Alfafa
•  Angélica (Dong Quai)
•  Semente de anis
•  Arnica
•  Assa-fétida
•  Bogbean 1
•  Boldo
•  Buchu
•  Cápsico 2
•  Cássia 3
•  Aipo
•  Camomila (dos Alemães e Romana)
•  Dente94-de-leão 3
•  Feno-grego
•  Castanha-da-índia
•  Rábano-rústico
•  Alcaçuz 3
•  Úlmaria 1
•  Urtiga
•  Salsa
•  Flor de Maracujá
•  Prickly Ash (do Norte)
•  Quássia
•  Trevo Vermelho
•  Trevo-de-cheiro
•  Feno-de-cheiro
•  Fava-de-cheiro
•  Cenoura selvagem
•  Alface selvagem
Fitoterápicos diversos com propriedades anticoagulantes41:
•  Bodelha (Fucus)
•  Pau d'arco
Fitoterápicos que contém salicilato e/ou propriedades antiplaquetárias:
•  Agrimônia 4
•  Aloe Gel
•  Aspen
•  Cimicífuga
•  Black Haw
•  Bogbean 1
•  Cássia 3
•  Trevo
•  Dente94-de-leão 3
•  Feverfew
•  Alho 5
•  Salsaparrilha Alemã
•  Gengibre
•  Ginkgo Biloba
•  Ginseng (Panax) 5
•  Alcaçuz 3
•  Úlmaria 1
•  Cebola 5
•  Policosanol
•  Álamo
•  Sênega
•  Tamarindo
•  Salgueiro
•  Gualtéria
Fitoterápicos com propriedades fibrinolíticas:
•  Bromelaínas
•  Cápsico 2
•  Alho 5
•  Ginseng (Panax) 5
•  Nicotinato de Inositol
•  Cebola 5
Fitoterápicos com propriedades coagulantes:
•  Agrimônia 4
•  Goldenseal Hidraste
•  Visco
•  Milefólio
1 Contém cumarinas e salicilato.
2 Contém cumarinas e possui propriedades fibrinolíticas.
3 Contém cumarinas e possui propriedades antiplaquetárias.
4 Contém salicilato e possui propriedades coagulantes.
5 Possui propriedades antiplaquetárias e fibrinolíticas.
Efeito Sobre Outras Drogas: As cumarinas também podem afetar a ação de outras drogas. Os agentes hipoglicêmicos (clorpropamida79 e tolbutamida) e os anticonvulsivantes (fenitoína e fenobarbital) podem se acumular no organismo como resultado da interferência em seu metabolismo95 ou excreção
As medicações de interação desconhecida com cumarinas devem receber atenção especial. Quando o uso dessas medicações for iniciado ou interrompido, o monitoramento mais freqüente da TP/INR é recomendável.
Pacientes em tratamento concomitante de varfarina e ticlopidina poderão apresentar hepatite63 colestática.
Informe o seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde96.

Modo de Uso de Coumadin

Aspecto físico e características organolépticas
COUMADIN 1mg - comprimido de cor rosa, redondo, com depressões dos dois lados (biconvexo), com gravação do nome Coumadin e da concentração 1 mg em um dos lados e o outro lado plano.
COUMADIN 2,5mg - comprimido de cor verde, redondo, com depressões dos dois lados (biconvexo), com gravação do nome Coumadin e da concentração 2,5 mg em um dos lados e o outro plano.
COUMADIN 5mg - comprimido de cor pêssego, redondo, com depressões dos dois lados (biconvexo), com gravação do nome Coumadin e da concentração 5 mg em um dos lados e o outro plano.
Como usar
Você deve seguir rigorosamente a orientação médica, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Se a dose prescrita de COUMADIN for esquecida, notifique o médico imediatamente. Tome a dose assim que possível no mesmo dia, porém não tome uma dose dupla de COUMADIN no dia seguinte para compensar a dose perdida.
Posologia
O seu médico indicará a dose ideal para você, assim como a dieta alimentar a ser seguida.
A dosagem de COUMADIN deve ser individualizada de acordo com a sensibilidade do paciente à droga conforme indicado pela TP/INR. O uso de uma alta dose de ataque não é recomendada pois poderá aumentar a incidência97 de complicações hemorrágicas98 e de outras complicações e não oferece uma proteção mais rápida contra a formação de trombos99.
Aos pacientes idosos e/ou debilitados e a pacientes com potencial de apresentar uma resposta ao COUMADIN maior do que a esperada devem receber menores doses e manutenção da dose.(vide PRECAUÇÕES).
Com base em dados limitados, os pacientes de origem asiática também poderão exigir menores doses iniciais e de manutenção de COUMADIN.
É recomendado que a terapia com COUMADIN seja iniciada com uma dose de 2 a 5 mg ao dia com ajustes posológicos baseados nos resultados das determinações de TP/INR.
Manutenção: na maioria dos pacientes é satisfatoriamente mantida com uma dose de 2 a 10 mg ao dia. A flexibilidade da dosagem é obtida partindo-se os comprimidos vincados ao meio. A dose individual e os intervalos devem ser ajustados de acordo com a resposta de protrombina38 do paciente.
A duração da terapia para cada paciente deve ser individualizada. De modo geral, a terapia com anticoagulante2 deve ser continuada até que o risco de trombose6 e embolia8 seja eliminado.
Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Se a terapia for interrompida, os efeitos anticoagulantes41 de COUMADIN podem persistir por aproximadamente 2 a 5 dias.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Reações Adversas de Coumadin

Informe a seu médico o aparecimento de reações desagradáveis como diarréia62, infecção100 ou febre101. Informar imediatamente o médico se ocorrer algum sangramento ou sintoma102 não usual. Os sinais103 e sintomas104 de sangramento incluem: dor, inchaço105 ou desconforto, sangramento prolongado devido a cortes, aumento do fluxo menstrual ou sangramento vaginal, sangramentos no nariz106, sangramento das gengivas ao escovar os dentes, sangramento ou surgimento não usual de hematomas107, urina108 com coloração vermelha ou marrom escuro, fezes vermelhas ou escurecidas, dor de cabeça109, tontura110 ou fraqueza.Devido a terapia com COUMADIN você poderá apresentar as seguintes reações adversas :
- Hemorragia15 fatal ou não fatal de qualquer tecido29 ou órgão, que é uma conseqüência do efeito anticoagulante2 do medicamento. Os sinais103, sintomas104 e gravidade irão variar de acordo com a localização e o grau ou extensão do sangramento. As complicações hemorrágicas98 podem se manifestar na forma de paralisia111; parestesia112 (sensação anormal e rara dos sentidos e sensibilidade); dor de cabeça109, dor no peito113, no abdômen, nas articulações114, músculos115 ou outro tipo de dor; tontura110; falta de ar, dificuldade de respirar ou engolir; suor excessivo sem explicação; fraqueza; diminuição da pressão arterial46; ou choque116 (depressão nervosa e circulatória) sem explicação.
- O sangramento que ocorre quando a dose do COUMADIN está dentro da faixa terapêutica117 garante a investigação diagnóstica, pois pode revelar uma lesão51 anteriormente não suspeita, por exemplo, um tumor118, úlcera92, etc.
- Necrose30 da pele32 e de outros tecidos. (ver ADVERTÊNCIAS).
- As reações adversas não freqüentes incluem: reações de hipersensibilidade / alérgicas, microembolização sistêmica do colesterol119 ( micro obstrução de um vaso), síndrome40 dos dedos roxos, hepatite63, lesão51 no fígado57, icterícia64, elevação das enzimas hepáticas120, vasculite48 (inflamação121 nos vasos), edema87, febre101, erupção122 cutânea123, dermatite124, incluindo erupções com bolhas, urticária125, dor abdominal incluindo cólicas126, gases/timpanismo, fadiga127, letargia128, mal-estar, cansaço, náusea129, vômito130, diarréia62, dor, dor de cabeça109, tontura110, alteração do paladar131, coceira, queda de cabelo132, intolerância ao frio e parestesia112 (sensação anormal e rara dos sentidos e sensibilidade), incluindo a sensação de frio e calafrios133.
Raramente você poderá apresentar eventos de calcificação134 na traquéia135. Priapismo136 (ereção137 prolongada do pênis36) foi associado à administração do anticoagulante2; no entanto, uma relação causal não foi estabelecida.
Você poderá apresentar reações menores ou graves reações alérgicas/hipersensibilidade, bem como reações anafiláticas138.
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.

Conduta em Caso de Superdose de Coumadin

Se uma pessoa inesperadamente tomar uma grande quantidade deste medicamento de uma só vez deve procurar socorro médico imediato, pois essa pode ser uma situação de grave risco à vida.
Os sintomas104 de intoxicação por COUMADIN são sangramento anormal suspeito ou não evidente; por exemplo, surgimento de sangue5 nas fezes ou na urina108, sangramento menstrual excessivo, petéquia139 (manchas na pele32), hematomas107 excessivos ou exsudação140 persistente de lesões141 superficiais.

Cuidados de Conservação de Coumadin

Você deve proteger este medicamento da umidade e da luz, e mantê-lo em local com temperatura ambiente, de preferência entre 15°C e 30°C.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
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***VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

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CRF-SP nº 26.655
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27/05/08

COUMADIN - Laboratório

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
3 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
4 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
7 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
8 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
9 Válvula cardíaca: Estrutura normal que separa as cavidades e grandes vasos cardíacos, assegurando que o fluxo de sangue produza-se apenas em um sentido. Pode ser sede de doenças infecciosas (endocardite bacteriana) ou auto-imunes (endocardite reumática).
10 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
11 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
12 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
13 Embolização: Técnica que consiste em injetar, em uma artéria, material capaz de obstrui-la completamente.
14 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
15 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
16 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
17 Olhos:
18 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
19 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
20 Dissecção da aorta: A dissecção aórtica ocorre quando a parede da artéria aorta, composta por três camadas laminares, se divide em duas, com consequente entrada de sangue fazendo um falso trajeto e dividindo a parede da aorta. Esta dissecção pode progredir até as artérias das pernas e obstruir o fluxo sanguíneo de outros importantes vasos sanguíneos do organismo.
21 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
22 Efusões: 1. Saída de algum líquido ou gás; derramamento, espalhamento. 2. No sentido figurado, manifestação expansiva de sentimentos amistosos, de afeto, de alegria. 3. Escoamento de um gás através de uma pequena abertura, causado pela agitação térmica das moléculas do gás. 4. Derramamento de lava relativamente fluida sobre a superfície terrestre.
23 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
24 Eclâmpsia: Ocorre quando a mulher com pré-eclâmpsia grave apresenta covulsão ou entra em coma. As convulsões ocorrem porque a pressão sobe muito e, em decorrência disso, diminui o fluxo de sangue que vai para o cérebro.
25 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
26 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
27 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
28 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
29 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
30 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
31 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
32 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
33 Debridamento: 1. Debridamento ou desbridamento é o ato ou efeito de soltar(-se) da brida ou bridão (o animal). 2. Em medicina, é a retirada de tecido desvitalizado ou de corpo estranho de uma ferida.
34 Amputação: 1. Em cirurgia, é a remoção cirúrgica de um membro ou segmento de membro, de parte saliente (por exemplo, da mama) ou do reto e/ou ânus. 2. Em odontologia, é a remoção cirúrgica da raiz de um dente ou da polpa. 3. No sentido figurado, significa diminuição, restrição, corte.
35 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
36 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
37 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
38 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
39 Placa ateromatosa: São placas de ateromas, ou seja, placas formadas pelo acúmulo de lipídeos e de tecido fibroso no interior da parede dos vasos sanguíneos, podendo obstruí-los e causar isquemias nos tecidos. Os ateromas são as manifestações da aterosclerose.
40 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
41 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
42 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
43 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
44 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
45 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
46 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
47 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
48 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
49 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
50 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
51 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
52 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
53 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
54 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
55 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
56 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
57 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
58 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
59 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
60 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
61 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
62 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
63 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
64 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
65 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
66 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
67 Esteatorreia: Presença excessiva de gordura nas fezes, o que torna as fezes brilhantes.
68 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
69 Antimaláricos: Agentes usados no tratamento da malária. Geralmente são classificados com base na sua ação contra os plasmódios nas diferentes fases de seu ciclo de vida no homem. São exemplos, a cloroquina e a hidroxicloroquina.
70 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
71 Fúngicos: Relativos à ou produzidos por fungo.
72 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
73 Acidez gástrica: Estado normal do conteúdo do estômago caracterizado por uma elevada quantidade de íons hidrogênio, quantidade esta que pode ser medida através de uma escala logarítmica denominada pH.
74 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
75 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
76 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
77 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
78 Leucotrieno: É qualquer um dos metabólitos dos ácidos graxos poli-insaturados, especialmente o ácido araquidônico, que atua como mediador em processos alérgicos e inflamatórios.
79 Clorpropamida: Medicação de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia ajudando o pâncreas a produzir mais insulina e o corpo a usar melhor a insulina produzida. Pertence à classe dos medicamentos chamada sulfoniluréias.
80 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
81 Levotiroxina: Levotiroxina sódica ou L-tiroxina (T4) é um hormônio sintético usado no tratamento de reposição hormonal quando há déficit de produção de tiroxina (T4) pela glândula tireoide.
82 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
83 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
84 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
85 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
86 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
87 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
88 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
89 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
90 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
91 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
92 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
93 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
94 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
95 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
96 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
97 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
98 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
99 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
100 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
101 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
102 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
103 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
104 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
105 Inchaço: Inchação, edema.
106 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
107 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
108 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
109 Cabeça:
110 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
111 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
112 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
113 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
114 Articulações:
115 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
116 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
117 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
118 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
119 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
120 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
121 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
122 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
123 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
124 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
125 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
126 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
127 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
128 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
129 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
130 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
131 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
132 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
133 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
134 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
135 Traquéia: Tubo cartilaginoso e membranoso que desce a partir da laringe e ramifica-se em brônquios direito e esquerdo.
136 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
137 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
138 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
139 Petéquia: Pequena lesão da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, característica da púrpura. É uma lesão hemorrágica, que não desaparece à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
140 Exsudação: Líquido que, transudando pelos poros de uma planta ou de um animal, adquire consistência viscosa na superfície onde aparece.
141 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.

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