Sulpan (Bula do profissional de saúde)
SANOFI MEDLEY FARMACÊUTICA LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Sulpan
sulpirida + bromazepam
Cápsula 25 mg + 1 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsulas gelatinosa dura
Embalagem com 20 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de Sulpan contém:
sulpirida | 25 mg |
bromazepam | 1 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: lactose1 monoidratada, talco, estearato de magnésio e hietelose.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Sulpan é indicado para o tratamento de pacientes que apresentam sintomas3 de ansiedade, tensão, excitação, insônia, tristeza, depressão e inibição psicomotora4. Mostra-se particularmente útil nas manifestações psicossomáticas, como as de natureza gastrintestinais, cardiológicas (inclusive neurose5 cardíaca), reumatológicas, geniturinárias, náuseas6, cefaleia7 de tensão, asma8, etc. Depressões reativas, neuroses, alcoolismo, labilidade emocional e afetiva e psicopatologia geriátrica são condições que respondem bem à terapêutica9 com Sulpan.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Estudo realizado com pacientes sofrendo síndrome10 depressiva com sintomas3 leves a moderados, demonstrou que a sulpirida foi superior ao placebo11 no efeito anti-depressivo (Rüther, E.; et. al. 1999).
Estudos duplo-cego comparando o uso de amitriptilina versus sulpirida em pacientes com depressão de várias etiologias demonstrou que os pacientes que fizeram uso da sulpirida apresentaram boa resposta assim como os que fizeram uso da amitriptilina (Ravizza, L. J.; 1999; Standish-Barry et. aI. 1983).
O mesmo foi identificado quando se comparou a sulpirida a imipramina no tratamento de pacientes com depressão (Lecrubier, Y.; et. al. 1997).
Bromazepam em doses orais de 6 a 30 mg/dia (dose única ou dividida) foi eficaz na neurose5 de ansiedade (Cherpillod, C. & Hitz, F.; 1976; Kerry, R. J.; et. al. 1972a; Kerry, R. J.; et. al.; 1974a). As doses em geral variam entre 3 a 18 mg/dia (doses divididas) para o tratamento da neurose5. Reynolds, J. E. F.; 1990).
Doses únicas de 1,5 a 6 mg/dia, administradas à noite demonstraram bons resultados em pacientes ansiosos (Montandon, A. & Halpern, A.; 1977).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Cherpillod, C. & Hitz, F. Bromazepam (Lexotanil). Clinical trial and double-blind at different dosing with valium(R). Praxis, 1976; 65: 693-698.
- Kerry, R. J.; et. al. A double-blind crossover comparison of RO-3350, bromazepam, diazepam (Valium(R)) and chlordiazepoxide (Librium(R)) in the treatment of neurotic anxiety. Psychosomatics, 1972a; 13: 122-124.
- Kerry, R. J.; et. al. Bromazepam, medazepam, chlordiazepoxide in treatment of neurotic anxiety. Br J Psychiatry, 1974; 124: 485-486.
- Lecrubier, Y.; et. al. Amisulpride versus imipramine and placebo11 in dysthymia and major depression. Amisulpride Study Group. J Affect Disord.,1997 Apr; 43(2): 95-103.
- Montandon, A. & Halpern, A. Treatment of functional disorders of patients of a medical outpatient department with bromazepam in a single daily dose. Ther Umsch, 1977; 34: 701-707.
- Ravizza, L. J. Amisulpride in medium-term treatment of dysthymia: a six-month, double-blind safety study versus amitriptyline. Psychopharmacol., 1999; 13(3): 248-54.
- Reynolds, J. E. F. (Ed): Martindale: The Extra Pharmacopoeia, (electronic version). Micromedex, Inc. Denver, CO. 1990.
- Rüther, E.; et. al. Antidepressant action of sulpiride. Results of a placebo11-controlled double-blind trial. Pharmacopsychiatry, 1999 Jul; 32(4): 127-35.
- Standish-Barry, et. aI. A randomized double blind group comparative study of sulpiride and amitriptyline in affective disorder). Psychopharmacology (Berl), 1983; 81(3): 258-60.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
O bromazepam age sobre o sistema nervoso central12, particularmente no sistema límbico, centro regulador das emoções, apresentando atividade ansiolítica e tranquilizante. A sulpirida atua como neuroléptico13, apresentando propriedade antidepressiva, ansiolítica e antiemética. A ação combinada das duas substâncias permite utilizar doses menores de cada uma, com potencialização dos seus efeitos terapêuticos e redução das reações adversas.
PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
Sulpirida
A sulpirida, na apresentação do Sulpan, é absorvida em 4,5 horas. A biodisponibilidade da droga é de 25 a 35%, com variações individuais significativas. Pode haver influência da ingesta concomitante de alimentação. Suas concentrações plasmáticas são proporcionais às doses administradas, e são máximas entre 1 e 6 horas da sua administração oral. Ocorre baixa difusão ao sistema nervoso central12, onde é encontrada em maior proporção na hipófise14. Sua taxa de ligação proteica é inferior a 40% e sua meia-vida plasmática é de 7 horas.
Contrariamente ao que se observa em animais, a sulpirida é muito pouco metabolizada no homem - 90% da dose administrada via intravenosa é excretada na urina15 sem metabolização. A eliminação do fármaco16 é essencialmente renal17.
Bromazepam
Absorção: Para as formas convencionais, de liberação imediata, a concentrações plasmáticas máximas são atingidas 2 horas após a administração oral.
Distribuição: O bromazepam apresenta teor médio de ligação às proteínas18 plasmáticas de 70%. Seu volume de distribuição é de 50 litros. Metabolismo19 e eliminação
O bromazepam é metabolizado no fígado20. Do ponto de vista quantitativo, predominam dois metabólitos21, inativos: 3- hidroxi-bromazepam e 2-(2-amino-5-bromo-3-hidroxibenzoil) piridina. A recuperação urinária de bromazepam intacto e de conjugados glicuronados do 3-hidroxi-bromazepam e da 2-(2-amino-5-bromo-3-hidroxibenzoil) piridina é de 2%, 27% e 40% da dose administrada.
O bromazepam apresenta meia-vida de eliminação de aproximadamente 20 horas. A depuração plasmática (“clearance”) é de 40 mL/min.
Carcinogenicidade: Estudos de carcinogenicidade conduzidos em ratos não revelaram nenhuma evidência de um potencial carcinogênico para bromazepam.
Mutagenicidade: Bromazepam não se mostrou genotóxico em testes “in vitro” e “in vivo”
Genotoxicidade: O bromazepam não foi genotóxico em testes “in vitro” e “in vivo”.
Alteração da fertilidade: A administração oral diária de bromazepam não causou nenhum efeito na fertilidade e na capacidade reprodutiva geral de ratos.
Toxicidade22 Crônica: Os estudos de toxicidade22 de longo prazo não mostraram desvios dos valores normais, com exceção de um aumento do peso do fígado20. O exame histopatológico revelou uma hipertrofia23 hepatocelular centrolobular, considerada indicativo de indução enzimática pelo bromazepam. Os efeitos colaterais24 observados após a administração de altas doses foram: sedação25, ataxia26, eventos de convulsão27 (breves e isolados), aumento ocasional da fosfatase alcalina28 séria e aumento limítrofe da SGPT (ALT), de gravidade leve a moderada.
Farmacocinética em populações especiais
Idosos: a meia-vida de eliminação pode ser prolongada em pacientes idosos.
CONTRAINDICAÇÕES
Sulpan é contraindicado para uso por:
- pacientes com hipersensibilidade à sulpirida, ao bromazepam, aos benzodiazepínicos, ou a qualquer componente da fórmula;
- pacientes com tumor29 dependente de prolactina30 (ex. prolactinomas da glândula31 pituitária e câncer32 de mama33);
- pacientes portadores de “miastenia gravis” e insuficiência respiratória34 grave;
- pacientes com diagnóstico35 ou suspeita de feocromocitoma36;
- pacientes com insuficiência hepática37 grave (os benzodiazepínicos não são indicados para estes pacientes pois podem causar encefalopatia38);
- pacientes com síndrome10 da apneia obstrutiva do sono39;
- Gravidez40 e lactação41 (vide “Advertências e Precauções – Lactação”);
- pacientes com glaucoma42 de ângulo fechado;
- utilização concomitante com levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) (vide “Interações Medicamentosas”);
- pacientes que sofrem de intoxicação aguda com o uso de álcool, medicamentos hipnóticos, analgésicos43 ou psicotrópicos44 (neurolépticos45, antidepressivos, lítio);
- porfiria46 aguda.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
ADVERTÊNCIAS
A sulpirida pode induzir o prolongamento do intervalo QT (vide “Reações Adversas”). Este efeito é conhecido por potencializar o risco de arritmias47 ventriculares graves como torsades de pointes.
Antes da administração de Sulpan e, se possível, de acordo com o estado clínico do paciente, recomenda-se o monitoramento de fatores que podem favorecer a ocorrência dessas arritmias47, como por exemplo:
- bradicardia48 (menor que 55 bpm);
- desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia49;
- prolongamento congênito50 do intervalo QT;
- tratamento concomitante com medicamentos que podem causar bradicardia48 considerável (? 55 bpm);
- hipocalemia49;
- condução intracardíaca diminuída ou prolongamento do intervalo QT (vide “Interações Medicamentosas”).
O paciente deve ser verificado regularmente no início do tratamento para reduzir a dosagem e/ou frequência de administração e evitar uma sobredosagem causada pelo acúmulo.
Acidente Vascular Cerebral51
Em estudos clínicos randomizados versus placebo11 realizados em uma população de pacientes idosos com demência52 e tratados com fármacos antipsicóticos atípicos foi observado um aumento de 3 vezes no risco da ocorrência de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre esse aumento não é conhecido. Um aumento no risco com a administração de outros fármacos antipsicóticos ou outras populações de pacientes não pode ser excluído. A sulpirida deve ser usada com cautela em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral51.
Assim como com outros neurolépticos45, pode ocorrer Síndrome10 Neuroléptica Maligna (SNM), uma complicação potencialmente fatal, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e disfunção autonômica. Foram observados casos com características atípicas, tais como hipertermia sem rigidez muscular ou hipertonia53. Em caso de hipertermia de origem desconhecida, que pode ser considerada como um sinal54/sintoma55 precoce de SNM ou como um SNM atípica, a sulpirida deve ser descontinuada prontamente com supervisão médica
Devido ao aumento do risco de desenvolvimento/agravamento dos sintomas3 extrapiramidais, sulpirida deve ser usada somente quando for absolutamente necessário em pacientes portadores do mal de Parkinson ou demência52 por corpos de Lewy.
Pacientes idosos com demência52
Os pacientes idosos com psicose56 relacionada à demência52 e tratados com medicamentos antipsicóticos apresentam aumento do risco de morte. A análise de 17 estudos placebo11-controlados (duração modal de 10 semanas), majoritariamente em pacientes utilizando medicamentos antipsicóticos atípicos, revelou um risco de óbito57 entre 1,6 a 1,7 vezes maior em pacientes tratados com o medicamento do que em pacientes tratados com placebo11. Durante o curso de um típico estudo controlado por 10 semanas, a taxa de óbito57 em pacientes tratados com o medicamento foi de aproximadamente 4,5%, comparado com a taxa de aproximadamente 2,6% no grupo recebendo placebo11. Embora os casos de óbito57 em ensaios clínicos58 com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria dos óbitos parece ter ocorrido naturalmente por problemas cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca59, morte súbita) ou infecciosos (exemplo: pneumonia60). Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade61. Não está claro o quanto este achado de mortalidade61 aumentada pode ser atribuído ao medicamento antipsicótico ao invés de algumas características dos pacientes.
Tromboembolismo62 venoso
Casos de tromboembolismo62 venoso, algumas vezes fatais, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto, Sulpan deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de riscos para tromboembolismo62 (vide “Reações Adversas”).
Câncer32 de mama33
A sulpirida pode aumentar os níveis de prolactina30. Portanto, recomenda-se precaução e os pacientes com história ou uma história familiar de câncer32 de mama33 devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento.
Reações anafiláticas63 graves
Reações anafiláticas63/anafilactoides graves foram reportadas com o uso de benzodiazepínicos. Foram notificados casos de angioedema64 envolvendo a língua65, glote66 ou laringe67 em pacientes após o uso da primeira dose ou de doses subsequentes de benzodiazepínicos. Alguns pacientes que utilizaram benzodiazepínicos apresentaram sintomas3 adicionais, como dispneia68, aperto na garganta69, náuseas6 e vômitos70. Alguns pacientes necessitaram de tratamento emergencial. Se o angioedema64 afetar a língua65, glote66 ou laringe67, poderá ocorrer obstrução das vias aéreas, podendo ser fatal. Pacientes que desenvolvem angioedema64 após o tratamento com benzodiazepínicos não devem ser tratados com o medicamento novamente.
Tolerância
Pode ocorrer alguma redução na resposta aos efeitos dos benzodiazepínicos, após uso repetido por algumas semanas.
Dependência
O uso de benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psíquica. O risco de dependência pode aumentar com a dose e a duração do tratamento; também é maior em pacientes com histórico de abuso de drogas ou álcool. Portanto, os benzodiazepínicos devem ser usados com extrema cautela em pacientes com histórico de abuso de álcool ou drogas. A possibilidade de dependência é reduzida quando o bromazepam é usado na dose apropriada com um tratamento de curto prazo.
Abstinência
Uma vez desenvolvida a dependência física, a interrupção repentina do tratamento será acompanhada por sintomas3 de abstinência. Estes podem consistir em dores de cabeça71, diarreia72, dores musculares, ansiedade extrema, tensão, inquietação, confusão e irritabilidade. Em casos graves, podem ocorrer os seguintes sintomas3: desrealização, despersonalização, hiperacusia, dormência73 e formigamento das extremidades, hipersensibilidade à luz, ruído e contato físico, alucinações74 ou ataques epilépticos. Outros sintomas3 são: depressão, insônia, sudorese75, zumbido persistente, movimentos involuntários, vômitos70, parestesia76, alterações perceptivas, cãibras abdominais e musculares, tremor, mialgia77, agitação, palpitações78, taquicardia79, ataques de pânico, vertigem80, hiperreflexia81, perda de memória de curto prazo, hipertermia.
Insônia e Ansiedade de rebote
Durante a descontinuação do tratamento o paciente pode apresentar síndrome10 transitória, durante a qual os sintomas3 que o levaram ao tratamento com benzodiazepínicos reaparecem de forma intensificada. Pode ser acompanhada por outras reações, incluindo alterações de humor, ansiedade, inquietação ou dificuldade para dormir. Uma vez que o risco dos sintomas3 de abstinência é maior após a interrupção súbita do tratamento, recomenda-se que a dosagem seja reduzida gradualmente.
Amnésia82
Os benzodiazepínicos podem induzir amnésia82 anterógrada. Esta condição ocore geralmente algumas horas após a administração do medicamento e, desta forma, para reduzir este risco, deve-se garantir que os pacientes tenham um sono ininterrupto de 7–8 horas.
Amnésia82 anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas elevadas (documentadas com 6 mg), havendo aumento do risco com doses maiores.
Reações psiquiátricas e "paradoxais"
As reações paradoxais, como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, ansiedade, delírio83, raiva84, pesadelos, alucinações74, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer ao utilizar benzodiazepínicos. Caso isso ocorra, o uso do medicamento deve ser descontinuado. Essas reações são mais propensas a ocorrer em crianças e em idosos, bem como em pacientes com síndrome10 orgânica cerebral.
PRECAUÇÕES
Uma vez que existem relatos de hiperglicemia85 em pacientes tratados com fármacos antipsicóticos atípicos, os pacientes que estão iniciando o tratamento com sulpirida e que apresentam diagnóstico35 estabelecido de diabetes mellitus86 ou fatores de risco para diabetes87, devem receber um monitoramento glicêmico adequado.
Os neurolépticos45 podem diminuir o limiar epileptogênico e alguns casos de convulsão27 foram reportados com o uso de sulpirida (vide “Reações Adversas”). Portanto, os pacientes com histórico de epilepsia88 devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento com a sulpirida.
Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação com impulsividade, a sulpirida pode ser administrada com um sedativo.
Foram reportadas leucopenia89, neutropenia90 e agranulocitose91 no tratamento com medicamentos antipsicóticos, incluindo Sulpan. Infecções92 inexplicáveis ou febre93 podem ser evidências de discrasias sanguíneas (vide “Reações Adversas”) e requerem investigação hematológica imediata.
Sulpan deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de glaucoma42, íleo paralítico94, estenose95 digestiva congênita96, retenção urinária97 ou hiperplasia98 de próstata99.
Sulpan deve ser utilizado com cautela em pacientes hipertensos, especialmente em pacientes idosos, devido o risco de crise hipertensiva. Monitoramento adequado deve ser realizado.
Sulpan deve ser utilizado com cautela e sua prescrição deve ser limitada a pacientes com sinais100 e sintomas3 de depressão ou tendências suicidas.
Pacientes que fazem uso de Sulpan devem ser examinados regularmente no início do tratamento, a fim de reduzir a dosagem e / ou a frequência da administração e prevenir a sobredosagem causada pelo acúmulo no organismo.
Fertilidade, Gravidez40 e Lactação41
Estudos em animais não indicaram efeitos danosos diretos ou indiretos com respeito à teratogenicidade e embriofetotoxicidade. Estudos em animais são insuficientes em relação aos transtornos do desenvolvimento neurológico em filhotes. A sulpirida atravessa a placenta.
Em humanos, existem dados clínicos muito limitados sobre a exposição de mulheres grávidas à sulpirida. O uso de sulpirida não é recomendado durante a gravidez40 e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contraceptivos eficazes, a menos que os benefícios justifiquem os riscos potenciais.
Os neonatos101 expostos a medicamentos antipsicóticos, incluindo Sulpan, durante o terceiro trimestre da gravidez40 correm o risco de apresentar reações adversas incluindo sintomas3 extrapiramidais e/ou de abstinência que podem variar em severidade e duração após o parto (vide “Reações Adversas”). Existem relatos de agitação, hipertonia53, hipotonia102, tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou distúrbios de alimentação. Consequentemente, os recém-nascidos devem ser monitorados cuidadosamente.
Embora não existam dados clínicos específicos disponíveis para bromazepam, uma grande quantidade de dados gerados a partir de estudos indica que a exposição aos benzodiazepínicos durante o primeiro trimestre da gravidez40 não está associado a um aumento do risco de malformação103 grave. Entretanto, alguns estudos epidemiológicos observacionais iniciais apresentaram um aumento no risco de formação do lábio leporino104.
O tratamento com altas doses de benzodiazepínicos durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez40, mesmo quando utilizado em baixas doses, pode levar a uma diminuição dos movimentos fetais e uma variabilidade da frequência cardíaca fetal.
Categoria de risco na gravidez40: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez40.
Foi observada uma diminuição na fertilidade ligada aos efeitos farmacológicos do fármaco16 (efeito mediado pela prolactina30) nos animais tratados.
A sulpirida é excretada no leite materno. A amamentação105 é contraindicada.
Populações especiais
Pacientes idosos: Sulpan deve ser usada com cautela em pacientes idosos, pois a sensibilidade ao produto está aumentada nessa faixa etária. No caso de pacientes idosos com demência52 (vide “Advertências e Precauções”). O seu uso pode estar associado a um aumento de risco de quedas e fraturas devido a efeitos colaterais24 como ataxia26, fraqueza muscular, tontura106, sonolência, cansaço e fadiga107, portanto, é recomendado tratar pacientes idosos com cautela. Em idosos a dose deve ser reduzida.
Pacientes com insuficiência renal108: deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal108. Bromazepam deve ser realizado com cautela.
Pacientes com insuficiência respiratória crônica109: deve-se ter particular cuidado devido ao risco de depressão respiratória.
Pacientes com insuficiência hepática37 grave: O uso de Sulpan pode desencadear episódios de encefalopatia38 hepática110 em pacientes com insuficiência hepática37 grave.
Pacientes com insuficiência cardíaca59 e baixa pressão arterial111: Os pacientes devem ser submetidos a exames regulares durante a terapia com Sulpan (como é recomendado para outros benzodiazepínicos e outros agentes psicofarmacológicos).
Crianças: a segurança e eficácia de sulpirida não foram completamente investigadas em crianças. Por essa razão, deve-se ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Mesmo quando utilizado da maneira recomendada, a sulpirida pode causar sedação25.
Bromazepam pode causar sedação25, amnésia82, concentração prejudicada e função muscular prejudicada que pode, adversamente, afetar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. A ingestão simultânea de álcool pode agravar este efeito. Caso a duração de sono seja insuficiente, aumenta a probabilidade de prejudicar
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose112, de deficiência Lapp de lactase ou má absorção glicosegalactose não devem tomar este medicamento pois contém LACTOSE1.
Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA (na composição da cápsula) que pode causar reações de natureza alérgica, ente as quais asma8 brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interações medicamento-medicamento
Associação contraindicada
Levodopa, medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol): antagonismo recíproco dos efeitos entre levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) e neurolépticos45.
Associações não recomendadas
Uso concomitante com medicamentos que podem causar o prolongamento do intervalo QT ou induzir torsades de pointes (vide “Advertências e Precauções”):
- Medicamentos que induzem bradicardia48 como betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio (diltiazem, verapamil), clonidina, guanfacina e digitálicos.
- Medicamentos que induzem hipocalemia49: diuréticos113 hipocalêmicos, laxativos114, anfotericina B, glicocorticoides e tetracosactídeos. A hipocalemia49 deve ser corrigida.
- Antiarrítmicos classe Ia como quinidina e disopiramida.
- Antiarrítmicos classe III como amiodarona e sotalol.
- Outros medicamentos como pimozida, sultoprida, haloperidol, tioridazina, metadona, antidepressivos imipramínicos, lítio, bepridil, cisaprida, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, esparfloxacino.
Associações que devem ser consideradas
Agentes anti-hipertensivos: efeito anti-hipertensivo e possibilidade de hipotensão115 ortostática aumentada (efeito aditivo). Depressores do SNC116 incluindo narcóticos, analgésicos43, anti-histamínicos H1 sedativos, barbitúricos, benzodiazepínicos e outros ansiolíticos, clonidina e derivados. O uso concomitante com drogas depressoras do SNC116, incluindo álcool, causam aumento no efeito sedativo na respiração e nos parâmetros hemodinâmicos.
Antiácidos117 e sucralfato: quando coadministrados ocorre a diminuição da absorção da sulpirida. Portanto, Sulpan deve ser administrado no mínimo duas horas antes destes fármacos.
Lítio: aumenta o risco de reações adversas extrapiramidais. A descontinuação dos dois medicamentos é recomendada aos primeiros sinais100 de neurotoxicidade.
Opioides (analgésicos43, antitussígenos e tratamentos de substituição): devem ser utilizados com cautela, especialmente em idosos, devido a depressão da função respiratória. O uso concomitante com narcóticos pode causar aumento dos sintomas3 de euforia, podendo levar a um aumento de dependência psíquica.
Cimetidina: quando coadministrados pode prolongar a meia-vida de eliminação de bromazepam. Teofilina e aminofilina: quando coadministrados podem reduzir os efeitos dos benzodiazepínicos.
Inibidores do citocromo P450: os compostos que inibem certas enzimas hepáticas118 (particularmente o citocromo P450) podem aumentar a atividade dos benzodiazepínicos. Em menor grau, isto também se aplica aos benzodiazepínicos que são metabolizadas apenas por conjugação.
Inibidores da enzima119 CYP3A4: Interações farmacocinéticas podem ocorrer quando bromazepam é administrado com medicamentos que inibem a enzima119 hepática110 CYP3A4 devido aos níveis aumentados de bromazepam. A coadministração de bromazepam com inibidores potentes de CYP3A4 (por ex., antifúngicos azólicos, inibidores da protease120 ou alguns macrolídeos) devem ser administrados com cautela e a redução da dose inicial deve ser considerada.
Interações medicamento-substância química
Associação não recomendada
Álcool: o álcool aumenta o efeito sedativo dos neurolépticos45. Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool, não devem ser ingeridos durante o tratamento com Sulpan.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Deve-se evitar calor excessivo (temperatura superior a 40°C), proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Cápsula dura de gelatina, cor amarelo ouro opaco, com gravação na cor preta, Sulpan, na tampa e nenhuma gravação no corpo, contendo pó fino branco, praticamente inodoro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Tomar as cápsulas com líquido, por via oral.
Posologia
3 a 4 cápsulas diárias, podendo atingir 6 cápsulas em casos severos. As doses de manutenção situam-se entre 1 e 2 cápsulas. A posologia deve ser ajustada pelo médico conforme a resposta de cada paciente.
Não há estudos dos efeitos de Sulpan administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Interrupção do tratamento
Pacientes sob tratamentos prolongados ou com altas doses do produto não devem interromper o seu uso abruptamente. A suspensão do uso do produto antes do período indicado pelo médico pode resultar no insucesso do tratamento.
Ansiedade: O tratamento de pacientes com ansiedade deve ser realizado no menor período de tempo possível. O paciente deve ser reavaliado regularmente sendo necessário realizar avaliação da necessidade de continuação do tratamento, especialmente se o paciente não apresentar sintomas3. A duração total do tratamento, em geral, não deve exceder 8 a 12 semanas, e seu processo de redução deve ocorrer de forma gradual. Em certos casos, pode ser necessário a extensão do uso além do período máximo de tratamento; nesse caso, não deve ocorrer sem uma reavaliação da condição do paciente.
Insônia: O tratamento de pacientes com insônia deve ser realizado no menor período de tempo possível. A duração do tratamento pode variar entre de alguns dias a duas semanas, até o máximo de quatro semanas, incluindo um período de suspensão gradual. Em determinados casos, pode ser necessário a extensão do uso além do período máximo de tratamento; em caso afirmativo, não deve ocorrer sem uma reavaliação da condição do paciente. O tratamento deve ser iniciado com a dose mais baixa recomendada. A dose máxima não deve ser excedida.
Populações especiais
Pacientes com insuficiência renal108: deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal108.
Pacientes Idosos e Pacientes com Insuficiência Hepática37: a dose deve ser determinada cuidadosamente pelo seu médico, que terá de considerar uma possível redução das dosagens anteriores, caso necessário.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
Reação muito comum (≥ 1/10); Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10); Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100); Reação rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000); Reação muito rara (< 1/10.000); Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Distúrbios autonômicos
- Crises hipertensivas (em hipertensos ou portadores de feocromocitomas).
Distúrbios do sangue121 e sistema linfático122 (vide Advertências e Precauções)
- Incomum: leucopenia89.
- Desconhecido: neutropenia90, agranulocitose91.
Distúrbios do sistema imunológico123
- Desconhecido: reações anafiláticas63: urticária124, dispneia68, hipotensão115, choque anafilático125, e angioedema64.
Distúrbios endócrinos
- Comum: hiperprolactinemia.
Distúrbios psiquiátricos
- Comum: insônia.
- Desconhecido: confusão, distúrbios emocionais, alterações na libido126, dependência e abuso, síndrome10 de abstinência, depressão, inquietação e agitação, irritabilidade, agressão, delírios e alucinações74, raiva84, pesadelos, psicose56, comportamento anormal e outros comportamentos adversos, comprometimento da memória e amnésia82 anterógrada.
Distúrbios oculares
- Desconhecido: diplopia127 e visão128 embaçada.
Distúrbios do sistema nervoso129
- Comum: sedação25 ou sonolência, distúrbios extrapiramidais (estes sintomas3 geralmente são reversíveis após administração de medicamentos antiparkinsonianos), parkinsonismo, tremor, acatisia130.
- Incomum: hipertonia53, discinesia, distonia131.
- Raro: crises oculógiras.
- Desconhecido: Síndrome10 Neuroléptica Maligna, hipocinesia, discinesia tardia132 (tem sido reportada, como com todos os neurolépticos45, após a administração de neuroléptico13 por mais de 3 meses. Medicação antiparkinsoniana é ineficaz ou pode induzir o agravamento dos sintomas3), convulsão27, cefaleia7, tontura106, alerta reduzido, ataxia26..
Distúrbios metabólicos e de nutrição133
- Desconhecido: hiponatremia134, síndrome10 da secreção inapropriada de hormônio135 antidiurético (SIADH).
Distúrbios cardíacos
- Raro: arritmia136 ventricular, fibrilação ventricular, taquicardia79 ventricular.
- Desconhecido: prolongamento do intervalo QT, parada cardíaca, torsades de pointes, morte súbita (vide “Advertências e Precauções”), insuficiência cardíaca59.
Distúrbios vasculares137
- Incomum: hipotensão115 ortostática.
- Desconhecido: tromboembolismo62 venoso, embolismo138 pulmonar, trombose venosa profunda139, aumento da pressão arterial111 (vide “Advertências e Precauções”).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
- Desconhecido: pneumonia60 aspirativa (principalmente em associação com outros depressores do Sistema Nervoso Central12), depressão respiratória (o nível da depressão respiratória irá depender da dose utilizada, os casos mais graves ocorrem com o uso de dose mais elevadas), apneia140 e agravamento da apneia140 do sono.
Distúrbios gastrintestinais
- Comum: constipação141, distúrbios gastrointestinais.
- Incomum: hipersecreção salivar.
- Desconhecido: náusea142, vômito143.
Distúrbios renais e urinários
- Desconhecido: retenção urinária97.
Distúrbios hepatobiliares144
- Comum: aumento das enzimas do fígado20.
- Desconhecido: lesão145 hepatocelular, colestática ou mista.
Distúrbios da pele146 e tecidos subcutâneos
- Comum: rash147 maculopapular148.
- Desconhecido: prurido149.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo150
- Desconhecido: torcicolo151, trismo, rabdomiólise152, fraqueza muscular.
Gravidez40 e condições no puerpério153 e perinatais
- Desconhecido: sintomas3 extrapiramidais e síndrome10 de abstinência neonatal (vide “Advertências e Precauções – Gravidez”).
Distúrbios do sistema reprodutivo e mama33
- Comum: dor nas mamas154, galactorreia155.
- Incomum: aumento das mamas154, amenorreia156, orgasmo anormal, disfunção erétil.
- Desconhecido: ginecomastia157.
Distúrbios gerais e Condições do local de administração
- Comum: aumento de peso. Sensação de fadiga107.
- Raro: aumento da bilirrubina158, icterícia159, aumento da fosfatase alcalina28, trombocitopenia160, agranulocitose91, e pancitopenia161
- Desconhecido: hipertermia (vide “Advertências e Precauções”).
Lesões162, intoxicações e complicações de procedimento
- Desconhecido: quedas e fraturas.
Investigações
- Desconhecido: creatina fosfoquinase sanguínea aumentada.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
A superdosagem manifesta-se por intensificação dos efeitos do produto: sonolência, estados confusionais, perda da consciência. Podem ainda ocorrer hipotensão115 grave, arritmias47 cardíacas, convulsões, depressão, hipotermia163, reações extrapiramidais. A experiência em superdosagem com a sulpirida é limitada. Podem ocorrer manifestações discinéticas com torcicolo151 espasmódico, protusão da língua65 e trismo. Alguns pacientes podem desenvolver manifestações parkinsonianas que podem levar ao coma164 e até a morte.
Desfechos fatais foram relatados principalmente em combinação com outros agentes psicotrópicos44. A sulpirida é parcialmente removida com hemodiálise165.
A superdosagem de bromazepam pode levar a arreflexia, apneia140, hipotensão115, depressão cardiorrespiratória, raramente coma164 e muito raramente morte. O coma164, caso ocorra, normalmente tem duração de poucas horas; porém, ele pode ser prolongado e cíclico, particularmente em pacientes
Idosos. Os efeitos de depressão respiratória são mais sérios em pacientes com doença respiratória. A superdosagem de bromazepam com uso concomitante de outros depressores do SNC116 (incluindo álcool) pode apresentar risco de vida ao paciente.
O tratamento é sintomático166, não existe um antídoto167 específico. Caso a ingestão tenha ocorrido em até uma hora, deve-se induzir o vômito143 se o paciente estiver consciente ou realizar lavagem gástrica168 com vias aéreas protegidas se o paciente estiver inconsciente. Se não houver vantagem em esvaziar o estômago169, deve-se evitar absorção adicional utilizando-se um método apropriado como tratamento em 1 a 2 horas com carvão ativado. Recomenda-se lavagem gástrica168 e medidas de suporte apropriadas devem ser instituídas e a supervisão das funções vitais e monitoramento cardíaco (risco do prolongamento do intervalo QT e consequente arritmia136 ventricular) são recomendados até que o paciente se recupere. Reações extrapiramidais graves podem ser tratadas com medicamentos antiparkinsonianos ou anti-histamínicos por via venosa.
Caso ocorram sintomas3 extrapiramidais severos, deve-se administrar anticolinérgicos.
Caso a depressão do sistema nervoso central12 seja grave, deve-se considerar o uso de flumazenil, um antagonista170 específico do receptor benzodiazepínico. O flumazenil deve ser administrado somente sob rigorosas condições de monitoramento. Flumazenil apresenta meia-vida curta (cerca de uma hora). Portanto, os pacientes que receberem flumazenil precisarão de monitoramento após a diminuição dos seus efeitos. O flumazenil deve ser usado com extremo cuidado na presença de medicamentos que reduzem o limiar de convulsões (por exemplo, antidepressivos tricíclicos).
Consulte a bula de flumazenil para mais informações sobre o uso correto deste medicamento. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA
MS 1.8326.0371
Farm. Resp.: Ricardo Jonsson CRF-SP nº: 40.796
Sanofi Medley Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano - SP
CNPJ 10.588.595/0010-92
Indústria Brasileira
SAC 0800 703 0014