

Sulpan
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
SULPAN®
sulpirida + bromazepam
Cápsula
APRESENTAÇÃO
Cápsulas gelatinosa dura
Embalagem contendo 20 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
sulpirida | 25 mg |
bromazepam | 1 mg |
Excipientes: lactose1 monoidratada, talco, estearato de magnésio e hietelose.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
SULPAN é indicado para o tratamento de pacientes que apresentam sintomas2 de ansiedade, tensão, excitação, insônia, tristeza, depressão e inibição psicomotora3. Mostra-se particularmente útil nas manifestações psicossomáticas (doença do corpo em que a causa principal é de ordem psicológica), como as de natureza gastrintestinais, cardiológicas (inclusive neurose4 cardíaca) (síndrome5 clínica caracterizada por palpitação6, falta de ar, respiração difícil, reclamações subjetivas de esforço e desconforto, tudo após um esforço físico leve), reumatológicas, geniturinárias, enjoos, dor de cabeça7 de tensão, asma8, etc. Depressões reativas, neuroses (desordens de sentidos e movimentos), alcoolismo, labilidade emocional e afetiva (mudança rápida e imotivada do humor ou estado de ânimo, sempre acompanhada de extraordinária intensidade afetiva) e psicopatologia geriátrica (algumas doenças psiquiátricas no idoso) são condições que respondem bem à terapêutica9 com SULPAN.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
SULPAN é composto por sulpirida e bromazepam. O bromazepam age sobre o sistema nervoso central10, apresentando atividade ansiolítica (que controla a ansiedade) e tranquilizante. A sulpirida atua como neuroléptico11 (medicamento para tratamento psiquiátrico ou de doenças mentais), apresentando propriedade antidepressiva, ansiolítica e antiemética (para evitar vômitos12 e enjoos). A ação combinada das duas substâncias permite utilizar doses menores de cada uma, com potencialização dos seus efeitos terapêuticos e redução das reações adversas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
SULPAN não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- pacientes com hipersensibilidade (alergia13 ou intolerância) à sulpirida, ao bromazepam ou a qualquer componente da fórmula;
- pacientes com tumor14 dependente de prolactina15 (hormônio16 secretado pela hipófise17 que estimula a produção de leite e o aumento das mamas18), por exemplo, prolactinomas da glândula19 pituitária (tumor14 da hipófise17 que causa secreção excessiva do hormônio16 prolactina15) e câncer20 de mama21.
- pacientes portadores de “miastenia gravis” (doença que acomete os nervos e os músculos22);
- pacientes com diagnóstico23 ou suspeita de feocromocitoma24 (tumor14 da medula25 da glândula19 suprarrenal);
- amamentação26 (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – Amamentação26);- utilização concomitante com levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?);
- porfiria27 aguda (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele28 e/ou com complicações neurológicas).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? ADVERTÊNCIAS
- A sulpirida pode induzir o prolongamento do intervalo QT (alteração no eletrocardiograma29 relacionado aos batimentos do coração30) (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?). Este efeito é conhecido por aumentar o risco de arritmias31 ventriculares graves (descompasso dos batimentos do coração30) como torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos).
Antes da administração de SULPAN e, se possível, de acordo com o estado clínico do paciente, recomenda-se monitorização de fatores que podem favorecer a ocorrência dessas arritmias31, como por exemplo:- bradicardia32 (frequência cardíaca menor que 55 bpm);
- desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia33 (redução dos níveis de potássio no sangue34);
- prolongamento congênito35 do intervalo QT;
- tratamento concomitante com medicamentos que podem causar bradicardia32 considerável (? 55 bpm), hipocalemia33, condução intracardíaca diminuída ou prolongamento do intervalo QT (vide item Interações Medicamentosas).
- Acidente Vascular Cerebral36 (AVC)
Em estudos clínicos randomizados versus placebo37 realizados em uma população de pacientes idosos com demência38 e tratados com fármacos antipsicóticos atípicos foi observado um aumento de 3 vezes no risco da ocorrência de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre esse aumento não é conhecido. Um aumento no risco com a administração de outros fármacos antipsicóticos ou outras populações de pacientes não pode ser excluído. A sulpirida deve ser usada com cuidado em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral36 (derrame39 cerebral). - Assim como com outros neurolépticos40, pode ocorrer Síndrome5 Neuroléptica Maligna, uma complicação potencialmente fatal, caracterizada por elevação anormal da temperatura corporal, rigidez muscular e disfunção relacionada ao sistema nervoso autônomo41. Informe ao médico caso você tenha febre42 de origem desconhecida, pois neste caso, SULPAN deve ser descontinuado.
- Quando o tratamento com neurolépticos40 é absolutamente necessário e caso você seja portador do mal de Parkinson, informe ao médico, pois neste caso, a sulpirida pode ser utilizada, porém com cuidado.
- Pacientes idosos com psicose43 relacionada à demência38 e tratados com medicamentos antipsicóticos apresentam aumento do risco de morte. Embora os casos de óbito44 em ensaios clínicos45 com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria dos óbitos parece ter ocorrido naturalmente por problemas cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca46, morte súbita) ou infecciosos (exemplo: pneumonia47). Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade48. Não está claro o quanto este achado de mortalidade48 aumentada pode ser atribuído ao medicamento antipsicótico ao invés de algumas características dos pacientes.
- Casos de tromboembolismo49 venoso (obstrução da veia por um coágulo50 de sangue34), algumas vezes fatais, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Converse com seu médico caso você apresente fatores de riscos para tromboembolismo49, pois neste caso, SULPAN deve ser utilizado com cuidado (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?).
- A sulpirida pode aumentar os níveis de prolactina15. Portanto, recomenda-se precaução e os pacientes com história ou uma história familiar de câncer20 de mama21 devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
PRECAUÇÕES
Deve-se ter cuidado caso você apresente diagnóstico23 estabelecido de diabetes mellitus51 ou fatores de risco para diabetes52 e esteja iniciando o tratamento com sulpirida, uma vez que existem relatos de aumento da taxa de açúcar53 no sangue34 em pacientes tratados com medicamentos antipsicóticos atípicos. Deve-se realizar uma monitorização adequada da taxa de açúcar53 no sangue34. Os neurolépticos40 podem diminuir o limiar epileptogênico (limiar que gera uma crise epiléptica54) e alguns casos de convulsão55 foram relatados com o uso de sulpirida (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?). Portanto, caso você tenha histórico de epilepsia56, deverá ser cuidadosamente monitorado durante o tratamento com SULPAN.
Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação com impulsividade, SULPAN pode ser administrado com um sedativo (calmante).
Foram reportados leucopenia57 (redução dos glóbulos brancos no sangue34), neutropenia58 (diminuição do número de neutrófilos59 no sangue34) e agranulocitose60 (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue61 como basófilos, eosinófilos62 e neutrófilos59) no tratamento com medicamentos antipsicóticos, incluindo SULPAN. Infecções63 inexplicáveis ou febre42 podem ser evidências de discrasias sanguíneas (alterações das células64 do sangue34) (como as descritas acima) e requerem investigação hematológica imediata.
SULPAN deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de glaucoma65 (aumento da pressão intraocular66), íleo paralítico67 (parada do funcionamento do intestino), estenose68 digestiva congênita69 (obstrução intestinal desde o nascimento), retenção urinária70 (incapacidade da bexiga71 de esvaziar-se, parcial ou completamente) ou hiperplasia72 (aumento) de próstata73. SULPAN deve ser utilizado com cautela em pacientes hipertensos, especialmente em pacientes idosos, devido ao risco de crise hipertensiva. O médico deve realizar monitoramento adequado.
Gravidez74
O uso de sulpirida não é recomendado durante a gravidez74 e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contraceptivos eficazes, a menos que os benefícios justifiquem os riscos potenciais.
Os neonatos75 expostos a medicamentos antipsicóticos, incluindo SULPAN, durante o terceiro trimestre da gravidez74 correm o risco de apresentar reações adversas incluindo sintomas2 extrapiramidais (alterações neurológicas que levam a distúrbios do equilíbrio e da movimentação) e/ou de abstinência que podem variar em severidade e duração após o parto (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?). Existem relatos de agitação, hipertonia76 (aumento anormal do tônus muscular77), hipotonia78 (flacidez muscular), tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou distúrbios de alimentação. Consequentemente, os recém-nascidos devem ser monitorados cuidadosamente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez74.
Fertilidade
Foi observada uma diminuição na fertilidade ligada aos efeitos farmacológicos do fármaco79 (efeito mediado pela prolactina15) nos animais tratados.
Amamentação26
Informar ao médico se você está amamentando. A amamentação26 é contraindicada.
Populações especiais
Pacientes idosos: como com outros neurolépticos40, SULPAN deve ser usado com cuidado em pacientes idosos, pois a sensibilidade ao produto está aumentada nessa faixa etária. No caso de pacientes idosos com demência38, vide O que devo saber antes de usar este medicamento?.
Pacientes com insuficiência renal80: a dose de sulpirida deve ser reduzida em casos de insuficiência renal80.
Pacientes com insuficiência respiratória crônica81: deve-se ter particular cuidado devido ao risco de depressão respiratória.
Crianças: a segurança e eficácia de sulpirida não foram completamente investigadas em crianças. Por essa razão, deve-se ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Mesmo quando utilizado da maneira recomendada, a sulpirida pode causar sedação82.
Durante o tratamento você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA (na composição da cápsula) que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma8 brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interações medicamento-medicamento
Associação contraindicada
- Levodopa, medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol): antagonismo recíproco dos efeitos dos neurolépticos40 e da levodopa ou dos medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol).
Associações não recomendadas
- Uso concomitante com medicamentos que podem causar o prolongamento do intervalo QT ou induzir torsades de pointes (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?):
- Medicamentos que induzem a diminuição dos batimentos do coração30 como betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio (diltiazem, verapamil), clonidina, guanfacina e digitálicos (classe de medicamentos usados no tratamento de doenças do coração30).
- Medicamentos que induzem hipocalemia33 (diminuição da concentração de potássio no sangue34): diuréticos83 hipocalêmicos, laxativos84, anfotericina B, glicocorticoides e tetracosactídeos. A hipocalemia33 (diminuição da concentração de potássio no sangue34) deve ser corrigida.
- Medicamentos para arritmia85 como quinidina, disopiramida, amiodarona e sotalol.
- Outros medicamentos como pimozida, sultoprida, haloperidol, tioridazina, metadona, antidepressivos imipramínicos, lítio, bepridil, cisaprida, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, esparfloxacino.
Associações que devem ser consideradas
- Agentes anti-hipertensivos: efeito anti-hipertensivo e possibilidade aumentada de ocorrer queda súbita da pressão arterial86 ao ficar em pé.
- Depressores do Sistema Nervoso Central10 incluindo narcóticos (substâncias que reduzem o nível de consciência), analgésicos87, anti-histamínicos (medicamentos para alergia13), barbitúricos (medicamentos derivados do ácido barbitúrico, tais como, anestésicos, anticonvulsivantes e hipnóticos/sedativos), benzodiazepínicos e outros ansiolíticos (medicamentos que aliviam os transtornos da ansiedade), clonidina e derivados.
- Antiácidos88 e sucralfato: quando coadministrados ocorre a diminuição da absorção da sulpirida. Portanto, SULPAN deve ser administrado no mínimo duas horas antes desses medicamentos.
- Lítio: aumenta o risco de reações adversas extrapiramidais. A descontinuação dos dois medicamentos é recomendada aos primeiros sinais89 de neurotoxicidade (intoxicação neurológica).
Interações medicamento-substância química
Associação não recomendada
- Álcool: aumenta o efeito sedativo dos neurolépticos40. Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool, não devem ser ingeridos durante o tratamento com SULPAN.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde90.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Deve-se evitar calor excessivo (temperatura superior a 40ºC), proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Cápsula dura de gelatina, cor amarelo ouro opaco, com gravação na cor preta, SULPAN, na tampa e nenhuma gravação no corpo, contendo pó fino branco, praticamente inodoro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar as cápsulas com líquido, por via oral.
3 a 4 cápsulas diárias, podendo atingir 6 cápsulas em casos severos. As doses de manutenção situam-se entre 1 e 2 cápsulas. A posologia deve ser ajustada pelo médico conforme a resposta de cada paciente.
Não há estudos dos efeitos de SULPAN administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Interrupção do tratamento
Pacientes sob tratamentos prolongados ou com altas doses do produto não devem interromper o seu uso abruptamente. A suspensão do uso do produto antes do período indicado pelo médico pode resultar no insucesso do tratamento.
Populações especiais
Pacientes com insuficiência renal80: a dose de sulpirida deve ser reduzida em casos de insuficiência renal80.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso se esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), desconhecido (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Distúrbios autonômicos
- Crises hipertensivas (em hipertensos ou portadores de feocromocitomas).
Distúrbios do sangue34 e sistema linfático91 (rede complexa de vasos linfáticos que transportam o fluido linfático92 (linfa93) dos tecidos para o sistema circulatório94 e compõe o sistema imunológico95, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus96 invasores)
- Incomum: leucopenia57 (redução dos glóbulos brancos no sangue34);
- Desconhecida: neutropenia58 (diminuição do número de neutrófilos59 no sangue34) e agranulocitose60 (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue61 como basófilos, eosinófilos62 e neutrófilos59).
Distúrbios do sistema imunológico95
- Desconhecida: reações anafiláticas97: urticária98 (erupção99 na pele28, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), dispneia100 (dificuldade respiratória, falta de ar), hipotensão101 (pressão baixa), e choque anafilático102 (reação alérgica103 grave).
Distúrbios endócrinos
- Comum: hiperprolactinemia (aumento da concentração do hormônio16 prolactina15 que estimula secreção de leite).
Distúrbios psiquiátricos
- Comum: insônia (dificuldade para dormir).
- Desconhecida: confusão.
Distúrbios do sistema nervoso104
- Comum: sedação82 (redução das funções motoras e mentais) ou sonolência, distúrbios extrapiramidais (alterações do movimento como tremores e rigidez muscular) (estes sintomas2 geralmente são reversíveis após administração de medicamentos antiparkinsonianos), parkinsonismo, tremor, acatisia105 (inquietação).
- Incomum: hipertonia76 (aumento anormal do tônus muscular77), discinesia (movimentos involuntários anormais do corpo), distonia106 (contrações musculares involuntárias).
- Rara: crises oculógiras (contração dos músculos22 extraoculares).
- Desconhecida: síndrome5 Neuroléptica Maligna (série de sintomas2 como aumento da temperatura corporal, confusão mental, dificuldade respiratória, entre outros, e que podem surgir devido ao uso de medicamentos neurolépticos40), hipocinesia (movimentos diminuídos ou lentos da musculatura), discinesia tardia107 (movimentos involuntários anormais do corpo) (tem sido reportada, como com todos os neurolépticos40, após a administração de neuroléptico11 por mais de 3 meses. Medicação antiparkinsoniana é ineficaz ou pode induzir o agravamento dos sintomas2), convulsão55 (contrações súbitas e involuntárias dos músculos22 secundárias a descargas elétricas cerebrais).
Distúrbios metabólicos e de nutrição108
- Desconhecida: hiponatremia109 (nível baixo de sódio no sangue34), síndrome5 de secreção inapropriada do hormônio16 antidiurético (SIADH).
Distúrbios cardíacos
- Rara: arritmia85 ventricular (alteração nos batimentos cardíacos), fibrilação ventricular (arritmia85 cardíaca caracterizada por disparos elétricos rápidos e extremamente descoordenados no coração30), taquicardia110 ventricular (ritmo cardíaco acelerado).
- Desconhecida: prolongamento do intervalo QT (alteração observada no eletrocardiograma29 relacionada aos batimentos do coração30), parada cardíaca, torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos), morte súbita (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – item Advertências).
Distúrbios vasculares111
- Incomum: hipotensão101 ortostática (queda súbita da pressão arterial86 ao ficar em pé).
- Desconhecida: tromboembolismo49 venoso (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo50), embolismo112 pulmonar (presença de um coágulo50 na artéria pulmonar113 ou um de seus ramos), trombose venosa profunda114 (formação ou presença de um coágulo50 dentro de uma veia) (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – item Advertências), aumento da pressão arterial86 (vide O que devo saber antes de usar este medicamento? – item Precauções).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
- Desconhecida: pneumonia47 aspirativa (principalmente em associação com outros depressores do Sistema Nervoso Central10).
Distúrbios gastrintestinais
- Comum: constipação115.
- Incomum: hipersecreção salivar (aumento do fluxo salivar).
Distúrbios hepatobiliares116
- Comum: aumento das enzimas do fígado117.
- Desconhecida: lesão118 hepatocelular, colestática ou mista (agressão ao fígado117).
Distúrbios da pele28 e tecidos subcutâneos
- Comum: rash119 máculo-papular (pequenas lesões120 vermelhas arredondadas e placas121 vermelhas no corpo e membros).
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo122
- Desconhecida: torcicolo123 (contrações da musculatura do pescoço124 que causam movimentos ou posturas anormais da cabeça7), trismo (contração dolorosa da musculatura da mandíbula125).
Gravidez74 e condições no puerpério126 e perinatais
- Desconhecida: sintomas2 extrapiramidais, síndrome5 de abstinência neonatal (vide item Gravidez74).
Distúrbios do sistema reprodutivo e mama21
- Comum: dor nas mamas18, galactorreia127 (produção de leite fora do período pós-parto ou de lactação128);
- Incomum: aumento das mamas18, amenorreia129 (ausência de menstruação130), orgasmo anormal, disfunção erétil (impotência131 sexual);
- Desconhecida: ginecomastia132 (aumento das mamas18 em homens).
Distúrbios gerais
- Comum: aumento de peso; Sensação de fadiga133 (cansaço).
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A superdosagem manifesta-se por intensificação dos efeitos do produto: sonolência, estados confusionais, perda da consciência. Podem ainda ocorrer hipotensão101 grave, arritmias31 cardíacas, convulsões, depressão, hipotermia134 (temperatura do corpo mais baixa que o normal), reações extrapiramidais. A experiência em superdosagem com a sulpirida é limitada. Podem ocorrer manifestações discinéticas (movimentos involuntários anormais do corpo) com torcicolo123 espasmódico, protusão da língua135 e trismo. Alguns pacientes podem desenvolver manifestações parkinsonianas que podem levar ao coma136 e até a morte.
Desfechos fatais foram relatados principalmente em combinação com outros agentes psicotrópicos137.
A sulpirida é parcialmente removida com hemodiálise138.
A superdosagem de bromazepam pode levar a areflexia (ausência de reflexo neurológico), apneia139 (ausência transitória da respiração espontânea), hipotensão101, depressão cardiorrespiratória (diminuição dos batimentos cardíacos e movimentos respiratórios) e coma136. Os efeitos de depressão respiratória são mais sérios em pacientes com doença respiratória.
O tratamento é sintomático140, não existe um antídoto141 específico. Medidas de suporte devem ser instituídas, bem como supervisão das funções vitais e monitorização cardíaca (risco do prolongamento do intervalo QT e consequente arritmia85 ventricular) são recomendadas até que o paciente se recupere. Reações extrapiramidais graves podem ser tratadas com medicamentos antiparkinsonianos ou anti-histamínicos por via venosa.
Caso ocorram sintomas2 extrapiramidais severos, devem-se administrar anticolinérgicos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA.
MS 1.1300.0992
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira
SAC 0800 703 0014
