Preço de Avodart em São Paulo/SP: R$ 55,84

Bula do paciente Bula do profissional

Avodart
(Bula do profissional de saúde)

GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA

Atualizado em 04/04/2024

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Avodart®
dutasterida
Cápsulas 0,5 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula gelatinosa mole
Embalagens com 10, 30 ou 90 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Avodartcontém:

dutasterida 0,5 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: monodiglicerídeos de ácido caprílico/cáprico (MDC), butilidroxitolueno, cápsula de gelatina (gelatina, glicerol, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, triglicerídeos de cadeia média e lecitina de soja).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Avodart trata e previne a progressão da hiperplasia2 prostática benigna (HPB), promove o alívio dos sintomas3 e diminui o tamanho (volume) da próstata4, além de melhorar o fluxo urinário e reduzir o risco de retenção urinária aguda5 (RUA) e a necessidade de cirurgia relacionada à HPB.

Avodart em combinação com tansulosina, um alfa-bloqueador, trata e previne a progressão da HPB, diminui o tamanho da próstata4 e alivia os sintomas3, além de melhorar o fluxo urinário e reduzir o risco de retenção urinária aguda5 (RUA) e a necessidade de cirurgia relacionada à HPB (ver o item Resultados de Eficácia).

Avodart é indicado no tratamento de queda de cabelo6 de padrão masculino (alopecia7 androgenética) em pacientes adultos do sexo masculino (ver seção Resultados de Eficácia).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Avodart como monoterapia para hiperplasia2 prostática benigna (HPB)

Avaliou-se a administração de dutasterida 0,5 mg/dia ou de placebo8 em 4.325 indivíduos do sexo masculino que apresentavam aumento de próstata4 (mais de 30 cm3) em três estudos de eficácia primária, duplo-cegos, multicêntricos, controlados com placebo8, com duração de 2 anos. Nos homens com HPB, Avodart trata e previne a progressão da doença, reduz o risco de RUA e a necessidade de intervenção cirúrgica, além de proporcionar melhora estatisticamente significativa dos sintomas3 do trato urinário9 inferior (STUI), da taxa de fluxo urinário máximo (Qmáx) e do volume da próstata4, em comparação a placebo8. Essa melhora de STUI, Qmáx e volume da próstata4 ocorreu ao longo de 24 meses. Nos estudos de extensão abertos, os STUI e a Qmáx continuaram a melhorar por mais 2 anos e se manteve a redução do volume da próstata4 durante esse mesmo período.

Tratamento do HPB com Avodart e tansulosina em combinação

O uso de Avodart 0,5 mg/dia, tansulosina 0,4 mg/dia ou a combinação de Avodart 0,5 mg com tansulosina 0,4 mg foi avaliados em 4.844 indivíduos do sexo masculino que apresentavam aumento de próstata4 (≥30 cc) em um estudo multicêntrico, duplo-cego, de grupos paralelos, durante 4 anos. O desfecho primário de eficácia após 2 anos de tratamento foi o nível de melhora em relação à avaliação basal segundo a Pontuação Internacional de Sintomas3 da Próstata4 (IPSS).

Após 2 anos de tratamento, a combinação mostrou melhora média ajustada estatisticamente significativa da pontuação dos sintomas3, de -6,2 unidades, em relação à avaliação basal. As melhoras médias ajustadas da pontuação dos sintomas3 com os tratamentos individuais foram de -4,9 unidades com Avodart e de -4,3 unidades com tansulosina. A melhora média ajustada da taxa de fluxo em relação à avaliação basal foi de 2,4 mL/seg com a combinação, de 1,9 mL/seg com Avodart e de 0,9 mL/seg com tansulosina. A melhora média ajustada do índice de impacto da HPB (BII) em relação à avaliação basal foi de -2,1 unidades com a combinação, de -1,7 unidade com Avodart e de -1,5 unidade com tansulosina.

A redução do volume total da próstata4 e do volume da zona de transição após 2 anos de tratamento foi estatisticamente significativa com a combinação em comparação à monoterapia com tansulosina.

O desfecho de eficácia primária aos 4 anos de tratamento foi o tempo até o primeiro evento relacionado com RUA ou a cirurgia associada à HPB. Depois de 4 anos de tratamento, a terapia combinada10 reduziu de maneira estatisticamente significativa o risco de RUA ou de cirurgia relacionada à HPB (redução de risco: 65,8%; p<0,001; IC de 95%: 54,7%-74,1%) em comparação à monoterapia com tansulosina. A incidência11 de RUA ou de cirurgia relacionada à HPB no ano 4 foi de 4,2% com a terapia combinada10 e de 11,9% com tansulosina (p<0,001). Em comparação à monoterapia com Avodart, o tratamento combinado reduziu o risco de RUA ou de cirurgia relacionada à HPB em 19,6%. A diferença entre os grupos de tratamento não foi significativa (p=0,18; IC de 95%: -10,9% a 41,7%). A incidência11 de RUA ou de cirurgia relacionada à HPB no ano 4 foi de 4,2% com a terapia combinada10 e de 5,2% com Avodart.

Definiu-se a progressão clínica como um composto de agravamento dos sintomas3 (IPSS) e de eventos de RUA relacionados com HPB, incontinência12, infecção13 do trato urinário9 (ITU) e insuficiência renal14. A terapia combinada10 foi associada à significância estatística da redução da taxa de progressão clínica em comparação com a tansulosina (redução de risco: 44,1%; p<0,001; IC de 95%: 33,6%-53,0%) após 4 anos. As taxas de progressão clínica com a terapia combinada10, a tansulosina e Avodart foram, respectivamente, de 12,6%, 21,5% e de 17,8%.

A melhora média ajustada estatisticamente significativa na pontuação dos sintomas3, da IPSS com relação ao início do estudo se manteve do ano 2 ao ano 4. Aos 4 anos, as melhoras médias corrigidas das pontuações de sintomas3 observados foram de -6,3 unidades com a terapia combinada10, de -5,3 unidades com Avodart e de -3,8 unidades com tansulosina.

Depois de 4 anos de tratamento, a melhora média corrigida da taxa de fluxo urinário máximo (Qmáx) em relação ao início do estudo foi de 2,4 mL/seg com a terapia combinada10, de 2,0 mL/seg com Avodart e de 0,7 mL/seg com tansulosina. Em comparação com a tansulosina, a melhora média corrigida da Qmáx em relação ao início do estudo foi maior, de modo estatisticamente significativo, com a terapia combinada10, em cada avaliação semestral, do mês 6 ao 48 (p<0,001). Em comparação ao observado com Avodart, a melhora média corrigida da Qmáx obtida com a terapia combinada10, em relação ao início do estudo, não foi diferente em termos de significância estatística (p=0,050 no mês 48). A terapia combinada10 foi significativamente superior (p<0,001) à monoterapia com tansulosina ou com Avodart no tocante à melhora dos parâmetros BII de desfechos de saúde1 e estado de saúde1 relacionado com a HPB (BHS) aos 4 anos. A melhora média corrigida de BII em relação ao início do estudo foi de -2,2 unidades com a combinação, -1,8 unidade com Avodart e de -1,2 unidade com tansulosina. A melhora média corrigida de BHS em relação ao início do estudo foi de -1,5 unidade com a combinação, de -1,3 unidade com Avodart e de -1,1 unidade com tansulosina.

A redução do volume total da próstata4 e do volume da zona de transição depois de 4 anos de tratamento foi estatisticamente significativa com a terapia combinada10 em comparação à monoterapia com tansulosina.

Avodart como monoterapia para Alopecia7

O estudo ALO106377 recrutou indivíduos do sexo masculino, com idade entre 22-49 anos, com perda de cabelo6 de padrão masculino; 76 indivíduos foram randomizados para receber dutasterida 0,5 mg e 77 indivíduos foram randomizados para receber placebo8. Todos os indivíduos deste estudo eram coreanos, demonstrando eficácia em uma população de pacientes asiáticos. Os resultados de eficácia revelaram que as contagens de cabelos (dentro de uma área alvo de 1,0 cm²) aumentaram a partir da linha de base no grupo dutasterida em comparação ao grupo placebo8 após 24 semanas, mas não após 12 semanas (ver Tabela 1). Além disso, tanto a avaliação do indivíduo quanto a avaliação do painel de especialistas observaram menor perda de cabelo6 no grupo dutasterida em comparação ao grupo placebo8 tanto em 12 semanas quanto em 24 semanas.

O estudo ARIA2004 (conduzido em uma grande população de pacientes caucasianos nos EUA) comparou placebo8, finasterida 5 mg e quatro doses de dutasterida (0,05 mg, 0,1 mg, 0,5 mg e 2,5 mg) no tratamento da perda de cabelo6 de padrão masculino. 416 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 21-45 anos com calvície15 masculina foram randomizados. A dutasterida 0,1 mg, 0,5 mg e a finasterida 5 mg foram significativamente diferentes do placebo8 para a alteração média na contagem capilar16 (dentro de uma área alvo de 5,1 cm²) desde a linha de base até 12 semanas e até 24 semanas (ver Tabela 2). A revisão fotográfica do painel de especialistas e a avaliação do investigador sobre o crescimento do cabelo6 confirmaram estes resultados.

O ARI114263 foi um estudo randomizado17, duplo-cego, duplo simulado, de grupo paralelo, com duração de 29 semanas, conduzido em 39 centros em nove países, incluindo populações asiáticas, caucasianas e hispânicas. O estudo randomizou 917 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 20-50 anos, e comparou placebo8, finasterida 1 mg e três doses de dutasterida (0,02 mg, 0,1 mg e 0,5 mg) no tratamento da alopecia7 androgenética.

O desfecho primário de eficácia em ARI114263 foi o crescimento do cabelo6 definido como a mudança desde o início na contagem de cabelos no vértex18 em 24 semanas. Os grupos de tratamento dutasterida 0,1 mg, 0,5 mg e finasterida 1 mg reportaram melhora significativa, em comparação com o placebo8, na variação média na contagem capilar16 (dentro de uma área alvo de 5,1 cm²) desde a linha de base até 12 semanas e até 24 semanas (ver Tabela 3). Apenas a dutasterida 0,5 mg foi superior à finasterida em 12 e 24 semanas (ver Tabela 3).

Os desfechos secundários incluíram crescimento e restauração de cabelos (contagem terminal de cabelos e largura alvo da área de cabelo6 avaliada em 12 e 24 semanas), avaliação fotográfica global do painel e pontuação do Questionário de Avaliação Fotográfica do Investigador (IPAQ). Todos estes resultados confirmaram os principais achados de superioridade da dutasterida em comparação com o placebo8.

Tabela 1. Estudo ALO106377; Contagem capilar16 (área alvo de 1 cm²) (População IT)

Parâmetro

Placebo8 Média (SD)
N=73

Avodart 0,5 mg Média (SD)
N=68

Linha de base

144,3 (32,3)

148,1 (36,3)

Semana 12 (UOR)

Contagem capilar16 na Semana 12

154,5
(36,9)

160,2
(36,7)

Mudança a partir da linha de base na Semana 12

10,2 
(19,0)

7.58
(22,7)

Diferença média a partir do placebo8 na Semana 12

-

-2,7

[CI 95%]

[-9,8 , 4,5]

Valor de p

0,461

Semana 24 (UOR)

Contagem capilar16 na Semana 24

149,6
(34,4)

162,3
(38,5)

Diferença a partir da linha de base

4,7

12,2

na Semana 24

(16,8)

(23,6)

Diferença média a partir do placebo8 na Semana 24

-

7,5

[ CI 95%]

[0,8 , 14,3]

Valor de p

0,0321

CI = Intervalo de confiança; IT = intenção de tratar; UOR= última observação realizada; SD = Desvio Padrão. Teste t não pareado.

Tabela 2. Estudo ARIA2004; Contagem capilar16 (Área Alvo 5,1 cm²) (População IT)

Parâmetro

Placebo8
N = 64

dutasterida

Finasterida 5,0 mg
N = 70

Avodart 0,5 mg
N = 68

Média da linha de base 

920.3

927,5

902,1

(SD)

(236,4)

(219,8)

(262,9)

Semana 12 (UOR)

Diferença média ajustada a partir da linha de base

-22,9 

71,9

52,1

(SD)

(73,8)

(69,1)

(95,7)

Diferença média ajustada a partir do placebo8

-

94,8

75,0

(CI 95%)

(65,0 , 124,7)

(46,1 , 103,8)

Valor de p

<0,001

<0,001

Semana 24 (UOR)

Diferença média ajustada a partir da linha de base

-29,6

95,5

73,2

(SD)

(63,6)

(73,3)

(82,6)

Diferença média ajustada a partir do placebo8

-

125,1

102,8

(95% CI)

(97,1 , 153,2)

(75,3 , 130,3)

Valor de p

<0,001

<0,001

CI = Intervalo de confiança; FIN = finasterida; IT = intenção de tratar; UOR = última observação realizada; SD = desvio padrão.

 

Tabela 3. Estudo ARI114263; Contagem capilar16 (Área alvo 5,1 cm²) (População IT)

Parâmetro

Placebo8
N = 181

Dutasterida

Finasterida 1,0 mg
N = 179

Avodart 0,5 mg
N = 184

Média da linha de base

760,9

767,5

763,8

(SD)

(226,9)

(219,0)

(180,6)

Semana 12 (UOR)

Diferença média ajustada a partir da linha de base

-4,0

82,3

50,9

(SD)

(86,6)

(98,2)

(78,7)

Diferença média ajustada a partir do placebo8

-

94,8

75,0

(CI 95%)

(65,0 , 124,7)

(46,1 , 103,8)

Valor de p

<0.001

<0,001

Diferença média ajustada a partir da FIN

-

31,4

-

(CI 98,33%) (6,2 , 56,6)

Valor de p

0,003

Semana 24 (UOR)

Diferença média ajustada a

-4,9

89,6

56,5

partir da linha de base (SD)

(104,3)

(103,0)

(99,9)

Diferença média ajustada a partir do placebo8

-

94,4

61,4

(CI 95%)

(67,8 , 121,0)

(34,4 , 88,4)

Valor de p

<0,001

<0,001

Diferença média ajustada a partir da FIN

-

33.0

-

(CI 98,33%) (6.1, 60.0)

Valor de p

0.003

CI = Intervalo de confiança; FIN = finasterida; IT = intenção de tratar; UOR = última observação realizada; SD = desvio padrão

Avodart como monoterapia para HPB e Alopecia7

Falência cardíaca

Em comparação de quatro anos (estudo CombAT) entre Avodart em coadministração com tansulosina e dutasterida e monoterapia com tansulosina em homens com HPB (hiperplasia2 prostática benigna), a incidência11 do termo composto falência cardíaca no grupo que recebeu a combinação (14/1.610 [0,9%]) foi mais alta do que nos dois grupos de monoterapia: Avodart (4/1.623 [0,2%]) e tansulosina (10/1.611 [0,6%]). O risco relativo estimado do tempo até o primeiro evento de falência cardíaca foi de 3,57 (IC de 95%: 1,17-10,8) com o tratamento combinado em comparação com Avodart em monoterapia e de 1,36 [IC de 95%: 0,61-3,07] em comparação com tansulosina em monoterapia.

Em um estudo de quimioprevenção comparativo de quatro anos (estudo REDUCE) entre placebo8 e Avodart em 8.231 homens com idade entre 50 e 75 anos com biópsia19 prévia negativa de câncer20 de próstata4 e PSA basal entre 2,5 ng/mL e 10,0 ng/mL, houve maior incidência11 do termo composto falência cardíaca nos indivíduos que usavam Avodart (30/4.105, 0,7%) com relação a placebo8 (16/4.126, 0,4%) na estimativa de risco relativo de tempo de 1,91 [IC de 95%: 1,04-3,50] até a primeira falência cardíaca. Em uma análise post hoc de uso de alfa-bloqueador concomitante, houve maior incidência11 do termo composto falência cardíaca em indivíduos que usavam Avodart e um alfa-bloqueador concomitante (12/1.152, 1,0%) em comparação com os indivíduos que não usaram Avodart e alfa-bloqueador simultâneo: Avodart sem alfa-bloqueador (18/2.953, 0,6%), placebo8 e um alfa-bloqueador (1/1.399, <0,1%), placebo8 sem alfa-bloqueador (15/2.727, 0,6%). Não se estabeleceu relação causal entre o uso de Avodart (isolado ou em combinação com um alfa-bloqueador) e a incidência11 do termo composto falência cardíaca (ver o item Advertências e Precauções).

Câncer20 de próstata4 e tumores de alto grau

Em comparação de quatro anos entre placebo8 e Avodart em 8.231 homens com idade entre 50 e 75 anos, com biópsia19 anterior negativa de câncer20 de próstata4 e PSA basal entre 2,5 ng/mL e 10,0 ng/mL (estudo REDUCE), 6.706 participantes tiveram dados de biópsia19 de próstata4 por agulha disponíveis para análise para determinação dos escores Gleason. Havia 1.517 indivíduos diagnosticados com câncer20 de próstata4 no estudo. A maioria dos cânceres de próstata4 detectáveis por biópsia19 em ambos os grupos de tratamento foi diagnosticada como de grau baixo (Gleason 5-6). Não houve diferença na incidência11 de cânceres com escore Gleason 7-10 (p=0,81).

Houve uma maior incidência11 de cânceres com escores Gleason 8-10 no grupo de Avodart (n=29; 0,9%), em comparação com o grupo de placebo8 (n=19; 0,6%) (p=0,15). No 1º e 2º anos, o número de pacientes com cânceres com escores Gleason 8-10 foi similar nos grupos de Avodart (n=17; 0,5%) e de placebo8 (n=18; 0,5%). No 3º e 4º anos, um número maior de casos de câncer20 com escores Gleason 8-10 foi diagnosticado no grupo de Avodart (n=12; 0,5%), em comparação com o grupo de placebo8 (n=1; < 0,1%) (p=0,0035). Não existem dados suficientes sobre o efeito de Avodart, além de quatro anos, em homens sob risco de câncer20 de próstata4. A porcentagem de pacientes diagnosticados com câncer20 com escores Gleason 8-10 foi uniforme entre os períodos de tempo do estudo (1º-2º anos e 3º-4º anos) no grupo de Avodart (0,5% em cada período de tempo), enquanto no grupo de placebo8 a porcentagem de pacientes diagnosticados com câncer20 com escores Gleason 8-10 foi mais baixa durante os anos 3-4 do que nos anos 1-2 (< 0,1% vs. 0,5%, respectivamente). Em um estudo com duração de 4 anos em HPB (CombAT), no qual não havia biópsias21 exigidas pelo protocolo e todos os diagnósticos de câncer20 de próstata4 basearam-se em biópsias21 solicitadas alguma causa, as taxas de câncer20 com escores de Gleason 8-10 foram (n = 8, 0,5%) para Avodart, (n = 11, 0,7%) e para a tansulosina (n = 5, 0,3%) para a terapia de combinação (ver o item Advertências e Precauções).

Os resultados de um estudo base populacional epidemiológico (n= 174.895) em cenário prático demonstraram que o uso de inibidores da 5α-redutase para tratar HPB/RUA não está associado com um aumento no risco de mortalidade22 por câncer20 de próstata4 (taxa de risco [TR] ajustada para riscos concorrentes: 0,85, 95% IC 0,72, 1,01) quando comparado com o uso de alfa bloqueadores. Resultados similares foram reportados em um estudo epidemiológico (n=13,892) com homens com câncer20 de próstata4 no Reino Unido (taxa de risco ajustada para mortalidade22 por câncer20 de próstata4 em usuários de inibidores da 5α-redutase (I5AR) versus não-usuários: 0,86; 95% IC 0,69, 1,06). Um estudo de coorte23 prospectivo24, o “Health Care Professional’s Follow-up Study” (n=38,058), também concluiu que o uso de I5AR não está associado com câncer20 de próstata4 fatal (TR ajustada: 0,99; 95% IC 0,58, 1,69).

Efeitos sobre o antígeno25 prostático específico (PSA) e detecção do câncer20 de próstata4

No estudo REDUCE, pacientes com biópsia19 anterior negativa de câncer20 de próstata4 e PSA basal entre 2,5 ng/mL e 10,0 ng/mL, o tratamento com Avodart ocasionou redução média do PSA sérico de aproximadamente 50%, depois de seis meses de tratamento, com grande variabilidade (desvio padrão de 30%) entre os pacientes. A supressão de PSA observada após seis meses foi similar em homens que desenvolveram ou não câncer20 de próstata4 detectável por biópsia19 durante o estudo (ver o item Advertências e Precauções).

Incidência11 de câncer20 de mama26

Em um estudo clínico com 3.374 pacientes tratados com Avodart em monoterapia para HPB, houve 2 casos de câncer20 de mama26 em homens relatados, um depois de 10 semanas e um depois de 11 meses de tratamento, além de 1 caso em um paciente que recebeu placebo8. Em um estudo clínico subsequente onde foi investigado a redução do risco de câncer20 de próstata4 em 8.231 homens com idades entre 50 a 75, com uma biópsia19 prévia negativa para câncer20 de próstata4 e PSA inicial entre 2,5 ng / mL e 10,0 ng / mL, com 17.489 pacientes-ano, tratados com Avodart e 5.027 pacientes-ano de tratados com a associação de Avodart e tansulosina, não houve casos de câncer20 de mama26 reportados em nenhum dos grupos de tratamento.

Em dois estudos epidemiológicos caso controlados, um conduzido nos EUA (n=339 casos de câncer20 de mama26 e n=6.780 controles) e outro no Reino Unido (n=338 casos de câncer20 de mama26 e n=3.930 controles) base de dados de hospitais, demonstraram nenhum aumento no risco de desenvolver câncer20 de mama26 em homens que usam I5AR (ver o item Advertências e Precauções). Os resultados do primeiro estudo não identificaram uma associação positiva para câncer20 de mama26 masculino (risco relativo para ≥ 1 ano de uso antes do diagnóstico27 de câncer20 de mama26 comparado com <1 ano de uso: 0,70: 0,95% IC 0,34, 1,45). No segundo estudo, a razão de chance estimada para câncer20 de mama26 associado ao uso de I5AR comparado com o não uso foi 1,08: 95% IC 0,62, 1,87).

A relação entre o uso prolongado de dutasterida e câncer20 de mama26 masculino não foi estabelecida.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

A dutasterida é um inibidor duplo da 5α-redutase. Inibe as duas isoenzimas da 5α-redutase, tipo 1 e tipo 2, responsáveis pela conversão de testosterona em 5α-di-hidrotestosterona (DHT), o principal androgênio responsável pela hiperplasia2 do tecido28 prostático glandular e responsável por alopecia7 androgenética masculina (AGA).

Efeitos sobre a DHT/testosterona

O efeito máximo de doses diárias de Avodart sobre a redução da DHT, dependente de dose, é observado em 1 ou 2 semanas. Após 1 semana de administração diária de Avodart 0,5 mg, as concentrações séricas medianas de DHT apresentaram redução de 85% e após 2 semanas, de 90%.

Nos pacientes com HPB tratados diariamente com 0,5 mg de dutasterida, a redução mediana da DHT foi de 94% após 1 ano e de 93% após 2 anos. O aumento mediano dos níveis séricos de testosterona foi de 19% após 1 ou 2 anos. Essa é uma consequência esperada da inibição da 5α-redutase e não resultou em nenhum evento adverso conhecido.

Em pacientes com alopecia7, os níveis de DHT no coro cabeludo e soro29 diminuíram e os níveis de testosterona aumentaram, de uma forma dose dependente com a dutasterida.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A dutasterida é administrada por via oral, em solução, na forma de cápsulas gelatinosas moles. Após a administração de uma dose única de 0,5 mg, as concentrações séricas máximas da dutasterida ocorrem entre 1 e 3 horas.

A biodisponibilidade absoluta da dutasterida no homem é de aproximadamente 60% para uma infusão intravenosa de 2 horas. Os alimentos não afetam a biodisponibilidade desse medicamento.

Distribuição

Dados farmacocinéticos relativos a doses orais únicas e repetidas mostram que a dutasterida tem grande volume de distribuição (300 a 500 litros). A dutasterida exibe alta ligação a proteínas30 plasmáticas (>99,5%).

Após a administração diária, as concentrações séricas da dutasterida atingem 65% da concentração do estado de equilíbrio em 1 mês e cerca de 90% em 3 meses. É possível atingir concentrações séricas no estado de equilíbrio (Css) de aproximadamente 40 ng/mL após 6 meses de administração diária de 0,5 mg. De maneira similar aos níveis séricos, as concentrações da dutasterida no sêmen31 atingiram o estado de equilíbrio em 6 meses. Depois de 52 semanas de tratamento, as concentrações da dutasterida no sêmen31 foram em média de 3,4 ng/mL (variação de 0,4 a 14 ng/mL). O particionamento da dutasterida do soro29 para o sêmen31 foi em média de 11,5%.

Metabolismo32

A dutasterida é metabolizada, in vitro, pelo citocromo P450 em dois metabólitos33 secundários monoidroxilados, mas não é metabolizada pelas enzimas CYP1A2, CYP2A6, CYP2E1, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2B6 e CYP2D6 desse citocromo.

Detectaram-se no soro29 humano, após a administração e até o estado de equilíbrio, a dutasterida inalterada, três metabólitos33 principais (4’-hidroxidutasterida, 1,2-di-hidrodutasterida e 6-hidroxidutasterida) e dois metabólitos33 secundários (6,4’-di-hidroxidutasterida e 15-hidroxidutasterida), conforme avaliação baseada na resposta espectrométrica de massa. Os cinco metabólitos33 séricos humanos da dutasterida foram detectados no soro29 de ratos. No entanto, não se conhece a estereoquímica das adições de hidroxila nas posições 6 e 15 dos metabólitos33 de seres humanos e de ratos.

Eliminação

A dutasterida é extensivamente metabolizada. Após administração oral (0,5 mg/dia) em seres humanos até o estado de equilíbrio, 1,0% a 15,4% (média de 5,4%) da dose ingerida são eliminados como dutasterida nas fezes. O restante é eliminado nas fezes como quatro metabólitos33 principais (cada um contém 39%, 21%, 7% e 7% do material relacionado à droga) e como seis metabólitos33 secundários (menos de 5% cada um).

Apenas quantidades residuais de dutasterida inalterada (menos de 0,1% da dose) são detectadas na urina34 humana. Em concentrações terapêuticas, a meia-vida terminal da dutasterida de 3 a 5 semanas.

As concentrações séricas permanecem detectáveis (mais de 0,1 ng/mL) pelo período de 4 a 6 meses após a descontinuação do tratamento.

Linearidade/não linearidade

Pode-se descrever a farmacocinética da dutasterida como um processo de absorção de primeira ordem e duas vias de eliminação paralelas, uma saturável (dependente da concentração) e uma não saturável (independente da concentração).

Nas concentrações séricas baixas (menos de 3 ng/mL), a dutasterida é eliminada rapidamente por ambas as vias, a dependente e a independente da concentração. Doses únicas de 5 mg (ou menos) mostraram evidências de rápido clearance e meia-vida curta, de 3 a 9 dias. Nas concentrações séricas superiores a 3 ng/mL, a eliminação da dutasterida é lenta (0,35 a 0,58 L/h), ocorre principalmente de forma linear não saturável e tem meia-vida terminal de 3 a 5 semanas. Nas concentrações terapêuticas, após administração repetida de 0,5 mg/dia, o clearance mais lento predomina, e o clearance total é linear e independente da concentração.

Populações especiais

Idosos

A farmacocinética e a farmacodinâmica da dutasterida foram avaliadas em 36 indivíduos do sexo masculino, de 24 a 87 anos de idade, após a administração de uma dose única de 5 mg. A exposição à dutasterida, representada pelos valores de ASC e de Cmáx, não foi estatisticamente diferente na comparação entre os grupos etários. A meia-vida também não se mostrou estatisticamente diferente na comparação do grupo de 50 a 69 anos de idade com o grupo de mais de 70 anos de idade, faixa etária da maioria dos homens com HPB. Não se observou nenhuma diferença no efeito da droga, medido pela redução da DHT, entre os grupos etários. Os resultados indicaram não ser necessário nenhum ajuste de dose da dutasterida devido à idade.

Insuficiência renal14

O efeito da insuficiência renal14 sobre a farmacocinética da dutasterida não foi estudada. No entanto, menos de 0,1% de uma dose de 0,5 mg de dutasterida em estado de equilíbrio é recuperável na urina34 humana; assim, nenhum ajuste de dose está previsto para pacientes35 com insuficiência renal14.

Insuficiência hepática36

O efeito sobre a farmacocinética de dutasterida em insuficiência hepática36 não foi estudado (ver o item Advertências e Precauções).

CONTRAINDICAÇÕES

Avodart é contraindicado para pacientes35 com hipersensibilidade conhecida à dutasterida, a outros inibidores da 5α-redutase ou a qualquer componente da fórmula. A dutasterida é contraindicada para uso por mulheres e crianças (ver o item Advertências e Precauções – Fertilidade, Gravidez37 e Lactação38).

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres. Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Os homens tratados com Avodart não devem doar sangue39 por pelo menos 6 meses após a administração da última dose. Essa é uma forma de prevenção contra o risco de que mulheres grávidas recebam dutasterida através de transfusão40 de sangue39.

Avodart como monoterapia para Alopecia7

Avodart foi estudado em ensaios clínicos41 para o tratamento de alopecia7 androgenética em indivíduos entre os 18 e 50 anos de idade (ver seção Resultados de Eficácia). Dados de eficácia para indivíduos acima de 50 anos de idade não estão disponíveis.

Avodart como monoterapia para BPH e Alopecia7

Câncer20 de próstata4

Em um estudo de 4 anos com mais de 8000 homens com idade entre 50 e 75 anos, com uma biópsia19 prévia negativa para câncer20 de próstata4 e PSA na linha de base entre 2,5 ng/mL e 10 ng/mL (estudo REDUCE), 1517 homens foram diagnosticados com câncer20 de próstata4. Houve uma incidência11 maior de câncer20 de próstata4 com escore Gleason 8-10 no grupo Avodart (n=29, 0,9%) comparado ao grupo placebo8 (n=19, 0.6%). Não houve incidência11 de câncer20 de próstata4 com escore Gleason 5-6 ou 7-10. Nenhuma relação causal entre Avodart e câncer20 de próstata4 de alto grau foi estabelecida. Homens que utilizam Avodart devem ser avaliados regularmente quanto ao risco de câncer20 de próstata4, incluindo teste de PSA.

Em um estudo de acompanhamento adicional de 2 anos com os pacientes originais do estudo dutasterida quimioprevenção (REDUCE), foi diagnosticada uma taxa menor de novos cânceres de próstata4 (dutasterida [n=14, 1,2%] e placebo8 [n=7, 0,7%], com nenhum caso novo de câncer20 de próstata4 com escore Gleason 8-10 identificado.

Em um estudo de quimioprevenção de acompanhamento de longa duração de outro inibidor da α-redutase 5 (finasterida) não demonstrou diferença estatisticamente significativa entre finasterida e placebo8 nas taxas globais de sobrevivência42 (HR 1,02, 95% IC 0,97-1,08) ou sobrevivência42 após diagnóstico27 de câncer20 de próstata4 (HR 1,01, 95% IC 0,85-1,20).

Antígeno25 específico (PSA)

A concentração sérica de antígeno25 específico da próstata4 (PSA) é um importante componente do processo de investigação para detectar o câncer20 de próstata4. Avodart causa uma redução nos níveis séricos médios de PSA de aproximadamente 50%, após 6 meses de tratamento.

Para os pacientes que utilizam Avodart e são elegíveis para a investigação de câncer20 de próstata4 deve-se estabelecer um novo nível basal de PSA em pacientes depois de 6 meses de tratamento com Avodart. Recomenda-se monitorar os valores de PSA regularmente a partir de então. Quaisquer aumentos confirmados continuados nos níveis de PSA desde os níveis mais baixos de PSA durante o tratamento com Avodart podem apontar a presença de câncer20 de próstata4 ou o não cumprimento da terapia com dutasterida e devem ser cuidadosamente avaliados, mesmo se esses valores ainda estiverem dentro da faixa normal para homens que não recebem tratamento com um inibidor de 5α-redutase. Para a interpretação dos níveis de PSA para o paciente em uso de Avodart, os valores anteriores de PSA devem ser procurados para comparação.

O tratamento com Avodart não interfere no uso de PSA como ferramenta para auxiliar o diagnóstico27 de câncer20 de próstata4 após um valor basal ter sido estabelecido.

Os níveis séricos totais do PSA retornam aos valores basais no período de 6 meses após a descontinuação do tratamento.

A proporção entre o PSA livre e o PSA total permanece constante mesmo sob a influência de Avodart. Se os médicos escolherem o percentual do PSA livre como auxiliar na detecção de câncer20 de próstata4 em homens sob tratamento com Avodart, nenhum ajuste do valor será necessário.

Avodart como monoterapia para HPB: O exame retal digital, bem como outras avaliações do câncer20 de próstata4, deve ser conduzido em pacientes com HPB antes do início do tratamento com dutasterida e periodicamente a partir de então.

Eventos adversos cardiovasculares

Em dois estudos clínicos de 4 anos a incidência11 de falência cardíaca (um termo composto de eventos relatados, falência cardíaca primária e falência cardíaca congestiva) foi mais alta entre indivíduos utilizando a combinação de Avodart e um alfa bloqueador, principalmente tansulosina, do que entre indivíduos que não utilizavam a terapia combinada10. Nestes dois estudos, a incidência11 de falência cardíaca foi baixa (≤1%) e variável entre os estudos. Não foi observado um desequilíbrio na incidência11 de eventos adversos cardiovasculares em geral em ambos os estudos. Nenhuma relação causal entre Avodart (sozinho ou em combinação com um alfa bloqueador) e falência cardíaca foi estabelecida (ver o item Resultados de Eficácia).

Em uma meta análise de 12 estudos clínicos randomizados controlados com placebo8 ou comparador (n=18.802) que avaliou os riscos de desenvolver eventos adversos cardiovasculares a partir do uso de Avodart (pela comparação com controles), não foi encontrado nenhum

aumento consistente estatisticamente significativo no risco de falência cardíaca (RR 1,05; 95% IC 0,71, 1,57), infarto43 agudo44 do miocárdio45 (RR 1.00; 95% IC 0.77, 1.30) ou acidente vascular46 encefálico (RR 1.20; 95% IC 0.88, 1.64).

Câncer20 de mama26

Houve raros relatos de câncer20 de mama26 em homens que utilizavam Avodart em estudos clínicos e durante o período de pós-comercialização. Entretanto, estudos epidemiológicos não demonstraram aumento no risco de desenvolver câncer20 de mama26 masculino com o uso de inibidores da 5α-redutase (ver item Resultados de Eficácia). Os pacientes devem ser orientados a relatar prontamente quaisquer alterações no tecido28 mamário, tais como nódulos ou secreção no mamilo.

Vazamento do conteúdo das cápsulas

A dutasterida é absorvida pela pele47, portanto mulheres e crianças devem evitar o contato com as cápsulas caso estejam vazando (ver os itens Fertilidade, Gravidez37 e Lactação38) . Se ocorrer contato com o conteúdo das cápsulas, a área afetada deve ser lavada imediatamente com água e sabão.

Insuficiência hepática36

O efeito da insuficiência hepática36 sobre a farmacocinética de dutasterida não foi estudado. Uma vez que a dutasterida é extensivamente metabolizada e tem meia-vida de 3 a 5 semanas, deve-se usar de cautela ao administrá-la a pacientes com doença hepática48 (ver os itens Posologia e Modo de Usar e Propriedades Farmacocinéticas).

Populações especiais

Com base nas propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas da dutasterida, não há previsão de que o fármaco49 interfira na capacidade de dirigir nem de operar máquinas.

Fertilidade

Os efeitos da dutasterida 0,5 mg/dia (dutasterida: n=27; placebo8: n=23) no líquido seminal50 foram avaliados em voluntários normais de 18 a 52 anos, durante 52 semanas de tratamento e nas 24 semanas posteriores. Nas 52 semanas, a média de redução em relação à contagem inicial dos espermatozoides51, ao volume de sêmen31 e à motilidade dos espermatozoides51 foi de 23%, 26% e 18%, respectivamente, no grupo tratado com dutasterida (quando ajustado ao grupo placebo8). A concentração e a morfologia dos espermatozoides51 permaneceram inalteradas. Completadas 24 semanas pós-tratamento, a média de alteração da contagem total de espermatozoides51 foi 23% inferior à contagem inicial. Embora os valores médios de todos os parâmetros seminais tenham permanecido dentro dos intervalos normais durante todo o período avaliado e não tenham atingido o critério predefinido para ser considerados como mudança significativa (30%), dois indivíduos do grupo que recebeu dutasterida apresentaram redução da contagem de espermatozoides51 maior que 90% em comparação aos valores iniciais, com recuperação parcial durante as 24 semanas subsequentes ao tratamento. A importância clínica do efeito da dutasterida nas características seminais vinculadas à fertilidade dos pacientes não é conhecida.

Gravidez37 e Lactação38

A dutasterida é contraindicada para uso por mulheres. Não se estudou o uso da dutasterida em mulheres porque os dados pré-clínicos sugerem que a supressão dos níveis circulantes de di-hidrotestosterona pode inibir o desenvolvimento dos órgãos genitais externos de um feto52 do sexo masculino gerado por uma mulher exposta a esse medicamento.

Não se sabe se a dutasterida é eliminada pelo leite materno.

Categoria C de risco na gravidez37 – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais53 no feto52, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez37.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Estudos sobre metabolismo32 in vitro mostram que a dutasterida é metabolizada pela isoenzima CYP3A4 do citocromo P450 humano. Portanto, as concentrações sanguíneas da dutasterida podem aumentar na presença de inibidores da CYP3A4.

Dados de estudos de fase II mostraram redução do clearance da dutasterida quando esta é coadministrada o com verapamil (37%) e diltiazem (44%), inibidores da CYP3A4. Por outro lado, não se observou nenhuma redução do clearance com a coadministração de anlodipino nem de outro antagonista54 dos canais de cálcio. É improvável que a redução do clearance (e o aumento subsequente da exposição à dutasterida), seja clinicamente significativa, na presença de inibidores da CYP3A4, devido à larga margem de segurança (administraram-se a pacientes, por até 6 meses, doses até 10 vezes mais altas que a recomendada). Portanto, nenhum ajuste de dose é necessário.

A dutasterida não é metabolizada, in vitro, pelas isoenzimas CYP1A2, CYP2A6, CYP2E1, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2B6 e CYP2D6, do citocromo P450 humano.

A dutasterida não inibe, in vitro, as enzimas humanas metabolizadoras de drogas do citocromo P450 nem induz, in vivo, as isoenzimas CYP1A, CYP2B e CYP3A, do citocromo P450, em ratos e cães.

Estudos in vitro demonstram que a dutasterida não desloca a varfarina, o diazepam, acenocumarol, femprocumona, nem a fenitoína das proteínas30 plasmáticas e que esses modelos de compostos não deslocam a dutasterida. Os compostos testados com relação a interações medicamentosas ocorridas no homem incluem tansulosina, terazosina, varfarina, digoxina e colestiramina, e não se observou nenhuma interação farmacocinética ou farmacodinâmica clinicamente significativa.

Embora pesquisas sobre interações específicas não tenham sido feitas com outros compostos, aproximadamente 90% dos participantes de estudos de fase III de grande porte que receberam dutasterida tomavam concomitantemente outras medicações. Não se observou nenhuma interação adversa clinicamente significativa em estudos clínicos quando a dutasterida foi coadministrada com anti-hiperlipidêmicos, inibidores da enzima55 conversora de angiotensina (ECA), agentes bloqueadores β-adrenérgicos56, bloqueadores dos canais de cálcio, corticosteroides, diuréticos57, drogas anti-inflamatórias não esteroidais (AINEs), inibidores da fosfodiesterase tipo 5 e antibióticos da classe das quinolonas.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Avodart deve ser armazenado na embalagem original e em temperatura ambiente (15–30°C). O prazo de validade é de 48 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Avodart é apresentado na forma de cápsulas gelatinosas moles, de tom amarelo pálido, opacas e de formato oblongo, para uso oral contendo a inscrição GX CE2.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de uso

Avodart pode ser ingerido com ou sem alimentos (ver o item Propriedades Farmacocinéticas). As cápsulas devem ser engolidas inteiras e não podem ser mastigadas nem abertas, pois o contato com seu conteúdo provoca irritação da mucosa58 orofaríngea59.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Posologia

– HPB

Homens adultos (inclusive idosos)

A dose recomendada de Avodart é uma cápsula (0,5 mg) administrada por via oral uma vez ao dia.

Embora seja possível observar melhora em estágio inicial, pode ser necessário prolongar o tratamento durante pelo menos 6 meses para avaliar objetivamente a existência ou não de resposta terapêutica60 satisfatória.

Para o tratamento de HPB, Avodart pode ser administrado como monoterapia ou associado ao alfa-bloqueador tansulosina (0,4 mg).

Alopecia7

Homens adultos

A dose recomendada de Avodart é uma cápsula (0,5 mg) administrada por via oral uma vez ao dia.

Uma melhora pode ser observada após 12 semanas de terapia, mas os pacientes podem precisar de tratamento por pelo menos seis meses para avaliar objetivamente se uma resposta satisfatória ao tratamento pode ser alcançada.

Dosagens especiais

Insuficiência renal14O efeito da insuficiência renal14 sobre a farmacocinética de dutasterida não foi estudado. No entanto, nenhum ajuste dose está previsto para pacientes35 com essa condição (ver o item Propriedades Farmacocinéticas).

Insuficiência hepática36O efeito da insuficiência hepática36 sobre a farmacocinética de dutasterida não foi estudado (ver os itens Advertências e Precauções e Propriedades Farmacocinéticas).

REAÇÕES ADVERSAS

Avodart como monoterapia para HPB

Impotência61, diminuição da libido62, distúrbios da ejaculação63 e ginecomastia64 foram os eventos relatados com mais frequência nos estudos clínicos.

Reações adversas relacionadas à droga (com incidência11 ≥ 1%) foram relatadas com mais frequência nos três estudos de fase III de Avodart em comparação com placebo8:

Evento adverso

Incidência11 durante o 1º ano de tratamento

Incidência11 durante o 2º ano de tratamento

 

Placebo8 (n=2.158)

Avodart (n=2.167)

Placebo8 (n=1.736)

Avodart (n=1.744)

Impotência61*

3%

6%

1%

2%

Alteração da libido62 (diminuição)*

2%

4%

<1%

<1%

Distúrbios de ejaculação63*

<1%

2%

<1%

<1%

Distúrbios de mama26+

<1%

1%

<1%

1%

+ Abrange sensibilidade e aumento das mamas65.
* Estes eventos adversos sexuais estão associados com o tratamento com dutasterida (incluindo a monoterapia e combinação com tansulosina). Estes eventos adversos podem persistir após a descontinuação do tratamento. O papel da dutasterida nesta persistência é desconhecido.

Não se observou nenhuma evidência de alteração dos eventos adversos durante os 2 anos de acompanhamento em estudos de extensão abertos.

Tratamento Combinado com Avodart e tansulosina para HPB

Houve relatos de reações adversas relacionadas à droga (com incidência11 cumulativa ≥1%) na análise do estudo CombAT (Combinação de Avodart e tansulosina), sobre a comparação de Avodart 0,5 mg e tansulosina 0,4 mg uma vez ao dia por 4 anos (em combinação ou em monoterapia).

Evento adverso

Incidência11 durante o período de tratamento

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

Combinaçãoa (n)

Dutasterida

Tansulosina

(n=1.610)

(n=1.623)

(n=1.611)

(n=1.428)

(n=1.464)

(n=1.468)

(n=1.283)

(n=1.325)

(n=1.281)

(n=1.200)

(n=1.200)

(n=1.112)

Impotência61b

Combinaçãoa

6%

2%

<1%

<1%

Dutasterida

5%

2%

<1%

<1%

Tansulosina

3%

1%

<1%

1%

Alteração da libido62b (diminuição)

Combinaçãoa

5%

<1%

<1%

0%

Dutasterida

4%

1%

<1%

0%

Tansulosina

2%

<1%

<1%

<1% 

Distúrbios de ejaculação63b

Combinaçãoa

9%

1%

<1%

<1%

Dutasterida

1%

<1%

<1%

<1%

Tansulosina

3%

<1%

<1%

<1%

Distúrbios de mama26c

Combinaçãoa

2%

<1%

<1%

<1%

Dutasterida

2%

1%

<1%

<1%

Tansulosina

<1%

<1%

<1%

0% 

Vertigem66

Combinaçãoa

1%

<1%

<1%

<1%

Dutasterida

<1%

<1%

<1%

<1%

Tansulosina

1%

<1%

<1%

0% 

a Combinação = 0,5 mg de dutasterida mais 0,4 mg de tansulosina uma vez ao dia.
b Estes eventos adversos sexuais estão associados com o tratamento com dutasterida (incluindo a monoterapia e combinação com tansulosina). Estes eventos adversos podem persistir após a descontinuação do tratamento. O papel da dutasterida nesta persistência é desconhecido.
c Abrange sensibilidade e aumento das mamas65.

Avodart como monoterapia para Alopecia7

A dutasterida foi estudada para o tratamento de alopecia7 androgenética em três estudos clínicos de seis semanas: estudo ALO106377 (um estudo randomizado17, duplo-cego, placebo8-controlado para avaliar a eficácia e segurança da dutasterida 0,5 mg uma vez ao dia), estudo ARIA2004 (um estudo randomizado17, duplo-cego, placebo8-controlado, dose variável de dutasterida e finasterida) e o estudo ARI114263 (estudo randomizado17, duplo-cego, placebo8-controlado para avaliar a eficácia e segurança da dutasterida 0,5 mg, 0,1 mg, 0,02 mg, finasterida 1 mg ou placebo8). Nos estudos de alopecia7 ALO106377, ARIA2004 e ARI114263, os seguintes eventos adversos relacionados ao medicamento avaliados pelo investigador (≥ 2%) foram reportados com mais frequência no grupo Avodart em comparação ao placebo8:

Número de indivíduos com eventos adversos relacionados ao medicamento (≥ 2%) ocorrendo com mais frequência em grupos de dutasterida em comparação com placebo8

Estudo

Evento Adverso relacionado ao medicamento

Placebo8

dutasterida
0.1 mg

dutasterida
0.5 mg

ARIA2004

 

N=64

N=72

N=68

Distúrbio de ejaculação63

0

3 (4%)

1 (1%)

Dores de cabeça67

2 (3%)

6 (8%)

4 (6%)

Desconforto gastrointestinal e dor

0

1 (1%)

2 (3%)

ARI114263

 

N=181

N=188

N=184

Disfunção erétil

6 (3%)

6 (3%)

10 (5%)

Diminuição da libido62

2 (1%)

9 (5%)

4 (2%)

Dor abdominal

2 (1%)

4 (2%)

0

Distúrbio de ejaculação63

1 (<1%)

3 (2%) 

2 (1%)

ALO106377

 

N=75

-

N=73

Disfunção sexual

2 (3%)

-

3 (4%)

Dados pós-comercialização

As reações adversas relacionadas à droga são classificadas, de acordo com a frequência, em: muito comuns (>1/10), comuns (>1/100 e ≥1/10), incomuns (>1/1.000 e ≥/100), raras (>1/10.000 e ≥1/1.000) e muito raras (≥1/10.000), incluindo-se relatos isolados. As categorias de frequência determinadas por dados pós-comercialização referem-se mais à taxa de relatos do que às frequências reais.

Reações raras: alopecia7 (principalmente perda de pelos corporais), hipertricose68

Reações muito raras: reação alérgica69, incluindo rash70, prurido71, urticária72, edema73 localizado, e angioedema74; sintomas3 depressivos; dor e inchaço75 nos testículos76.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica60 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Em estudos feitos com voluntários, administraram-se doses únicas de dutasterida de até 40 mg/dia (80 vezes a dose terapêutica60), por 7 dias, sem problemas de segurança significativos. Em estudos clínicos, doses de 5 mg ao dia foram administradas aos pacientes, por 6 meses, sem nenhum evento adverso adicional além dos observados com as doses terapêuticas de 0,5 mg.

Não há antídoto77 específico contra a dutasterida, portanto, em caso de suspeita de superdosagem, deve-se administrar o tratamento sintomático78 e de suporte apropriado.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS: 1.0107.0231
Farm. Resp.: Ana Carolina Carotta Anacleto CRF-RJ Nº 11580

Fabricado por:
Delpharm Poznan Spólka Akcyjna
189 Grunwaldzka Street, 60-322, Poznan – Polônia

Registrado e importado por:
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8464 - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10


SAC 0800 701 22 33

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
5 Retenção urinária aguda: É a súbita inabilidade de urinar, que produz dor e desconforto. Pode ser causada por obstrução do sistema urinário, por estresse ou por problemas neurológicos.
6 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
7 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
8 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
9 Trato Urinário:
10 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
11 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
12 Incontinência: Perda do controle da bexiga ou do intestino, perda acidental de urina ou fezes.
13 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
14 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
15 Calvície: Também chamada de alopécia androgenética é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, sendo que a herança genética pode vir do lado paterno ou materno. É resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
16 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
17 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
18 Vértex: O ponto mais alto (de algo); ápice, vértice.
19 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
20 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
21 Biópsias: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
22 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
23 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
24 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
25 Antígeno: 1. Partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo.
26 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
27 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
28 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
29 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
30 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
31 Sêmen: Sêmen ou esperma. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O sêmen é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
32 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
33 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
34 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
35 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
36 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
37 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
38 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
39 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
40 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
41 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
42 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
43 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
44 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
45 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
46 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
47 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
48 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
49 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
50 Líquido seminal: Líquido seminal é um líquido pré-ejaculatório, que limpa o canal da uretra, neutralizando o pH e matando possíveis micro-organismos, para que o esperma não seja contaminado.
51 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
52 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
53 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
54 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
55 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
56 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
57 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
58 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
59 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
60 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
61 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
62 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
63 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
64 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
65 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
66 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
67 Cabeça:
68 Hipertricose: É a transformação de pêlos velus (de textura fina e distribuídos em todo o corpo) em pêlos terminais (mais grossos e escuros). Não é causada por um aumento na produção de androgênios, podendo ser congênita ou adquirida. A hipertricose adquirida pode ser ocasionada por ingestão de medicamentos, algumas doenças metabólicas, como hipotireoidismo e porfirias, ou doenças nutricionais, como anorexia, desnutrição ou síndromes de má absorção.
69 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
70 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
71 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
72 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
73 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
74 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
75 Inchaço: Inchação, edema.
76 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
77 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
78 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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