LOPRIL-D

Bristol-Myers Squibb Filial Itapevi

Atualizado em 09/12/2014

LOPRIL-D
captopril + hidroclorotiazida
50 mg/25 mg COMPRIMIDOS
USO ORAL

Apresentação de Lopril-D

LOPRIL-D (captopril + hidroclorotiazida) tem forma de comprimidos divisíveis, ou seja, que você pode partir, de acordo com a indicação de seu médico, com 50 mg de captopril e 25 mg de hidroclorotiazida em embalagens com 16 e 30 comprimidos.USO ADULTO

Composição de Lopril-D

Cada comprimido de LOPRIL-D (captopril + hidroclorotiazida) 50/25mg contém:
Captopril 50 mg
Hidroclorotiazida 25 mg
LOPRIL-D contêm os seguintes ingredientes inativos: celulose microcristalina, corante FD&C amarelo nº6 (amarelo crepúsculo), lactose1, estearato de magnésio, amido pré-gelatinizado e ácido esteárico.

Ação de Lopril-D

LOPRIL-D é a combinação de dois agentes anti-hipertensivos: captopril e hidroclorotiazida.LOPRIL-D controla a pressão arterial2 dos pacientes hipertensos.
Normalmente, a diminuição máxima na pressão arterial2 ocorre 60 a 90 minutos após a administração oral de uma única dose de captopril. A duração do efeito depende da dose e aumenta na presença de diuréticos3 tipo tiazídicos, como a hidroclorotiazida. Os efeitos redutores da pressão arterial2 de captopril e dos diuréticos3 tiazídicos se somam.

Indicações de Lopril-D

LOPRIL-D (captopril + hidroclorotiazida) é indicado para o tratamento da hipertensão4. Os efeitos redutores da pressão arterial2 de captopril e da hidroclorotiazida são aproximadamente aditivos.

Riscos de Lopril-D

Contra-indicaçõesVocê não deve utilizar LOPRIL-D se já teve reações alérgicas ao medicamento antes. Se você apresenta anúria5 (diminuição ou retenção urinária6), a hidroclorotiazida é contra-indicada.
Advertências
Se você tem insuficiência cardíaca7, é recomendável que você não aumente rapidamente a atividade física, enquanto você estiver usando este medicamento.
captopril
Ao usar captopril (presente em Lopril-D), é possível que você apresente uma série de reações adversas indesejáveis. Podem ser desde uma reação mais leve, como tosse, até uma mais grave como reações alérgicas, que podem incluir: inchaço8 de face9, olhos10, lábios, língua11, laringe12 e extremidades; dificuldade em engolir ou respirar; rouquidão. Caso ocorra alguma destas reações, você deve parar com o tratamento e procurar imediatamente um médico para tratamento de emergência13.
Você deve também informar qualquer indicação de infecção14 (ex.: garganta15 inflamada, febre16), que podem ser sinais17 de neutropenia18 (quantidade menor e anormal de neutrófilos19 no sangue20); ou de edema21 (inchaço8) progressivo, podendo estar relacionado à proteinúria22 (presença de proteínas23 na urina24) e à síndrome nefrótica25 (renal26).
A neutropenia18 é normalmente detectada dentro de 3 meses após o início da terapia com captopril.
Na maioria dos casos conhecidos, a proteinúria22 diminuiu ou desapareceu dentro de seis meses, quando o tratamento com captopril foi interrompido ou não.
É importante que você consulte o seu médico quando você apresentar transpiração27 excessiva e desidratação28, que podem levar a uma queda excessiva da pressão arterial2, por causa da diminuição do volume de líquidos. Outras causas de perda de volume, tais como vômitos29 ou diarréia30, também podem conduzir a uma queda de pressão arterial2.
Há casos raros de hipotensão31 excessiva (diminuição da pressão arterial2) em pacientes hipertensos, porém é uma conseqüência possível do uso do captopril em pessoas com perda de sal/volume (tais como aquelas em terapia vigorosa com diuréticos3), em pacientes com insuficiência cardíaca7 ou naqueles sob diálise32 renal26.
Alguns pacientes, que usaram captopril, apresentaram aumentos de potássio no sangue20. Existe um risco de aparecimento de hipercalemia33 (elevação de potássio) se você tiver insuficiência renal34, diabetes35 melittus ou se você também utiliza diuréticos3 poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, ou outras drogas que possam levar a aumentos de potássio no sangue20 (p.ex.: heparina).
Há casos de tosse, causada pelo uso de captopril e que desaparece, quando você interrompe o tratamento.
hidroclorotiazida
Se você apresenta uma doença renal26 grave, função hepática36 (relacionada ao fígado37) prejudicada ou doença hepática36 progressiva, você deve usar as tiazidas (por exemplo, hidroclorotiazida) com cuidado.
Reações alérgicas podem ocorrer em pacientes que já tiveram, ou não, alergia38 ou asma39 brônquica.
Todos os pacientes recebendo terapia com tiazidas devem ser observados, quanto a sinais17 clínicos de desequilíbrio de líquidos e eletrólitos40, caracterizados por: boca41 seca, sede, fraqueza, letargia42, sonolência, inquietação, dores musculares ou cãibras, fadiga43 muscular, hipotensão31, oligúria44, taquicardia45 e distúrbios gastrintestinais, tais como náusea46 e vômitos29.
Durante o uso de tiazidas, você pode apresentar manifestação de diabetes mellitus47 latente.
Precauções
Gravidez48 e lactação49
Há riscos para o feto50 durante o tratamento com inibidores da ECA (p.ex. captopril).
Não é recomendável que você use LOPRIL-D, se você estiver grávida ou amamentando, já que este medicamento pode ser liberado no leite materno, portanto informe ao seu médico se estiver grávida, amamentando ou iniciar amamentação51 durante o uso deste medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez48.
Insuficiência Hepática52
Há casos raros de aparecimento de uma síndrome53 que inicia com icterícia54 colestática (provocada pela bile55) e evolui para necrose56 hepática36 (morte das células57 ou parte do fígado37) fulminante e algumas vezes morte, devido ao uso deste medicamento.
Função Renal26 Prejudicada
Se você apresenta doença renal26, particularmente se você tiver estenose58 (estreitamento) grave da artéria renal59, é possível que haja aumentos de uréia60 e creatinina61 no sangue20, após diminuição da pressão arterial2 com o uso de captopril. Nestes casos, podem ser necessários a diminuição da dosagem de captopril ou o fim do uso de diuréticos3, ou ambas opções.
Nestes casos, pode, ainda, não ser possível normalizar a pressão arterial2 e manter uma perfusão renal26 adequada.
LOPRIL-D pode ser administrado em pacientes com função renal26 normal, nos quais o risco é pequeno. Se você apresenta função renal26 comprometida, particularmente com doença vascular62 do colágeno63, LOPRIL-D só deve ser indicado se você for hipertenso e tiver efeitos colaterais64 inaceitáveis com outros medicamentos, ou que não teve resposta positiva utilizando outras combinações de medicamentos.
Uso em crianças
Segurança e eficácia em crianças não foram estabelecidos. A posologia é baseada no peso da criança e, geralmente, é igual ou menor à dose usada por adultos.
LOPRIL-D deve ser usado em crianças, somente se outras medidas para controle da pressão arterial2 não forem eficazes.
Uso em idosos
Não há recomendações especiais para pacientes65 idosos.
Interações Medicamentosas
É muito importante que você informe ao seu médico sobre o uso de outros medicamentos, pois estes, quando tomados junto com LOPRIL-D, podem anular ou aumentar seus efeitos, causando problemas que podem ser graves.
Hipotensão31 - Pacientes sob terapia com diuréticos3
Pacientes tomando diuréticos3 e especialmente aqueles nos quais a terapia diurética foi recentemente instituída, bem como aqueles em dietas rigorosas de restrição de sal ou diálise32, podem ocasionalmente experimentar uma súbita redução da pressão arterial2, normalmente na primeira hora após a ingestão da dose inicial de captopril.
Esta resposta hipotensiva transitória não é uma contra-indicação para a administração de outras doses.
Drogas com Atividade Vasodilatadora
Dados sobre o efeito do uso concomitante de outros vasodilatadores em pacientes recebendo captopril na insuficiência cardíaca7 não estão disponíveis; dessa maneira, a nitroglicerina ou outros nitratos (usados no tratamento da angina66) ou outras drogas com atividade vasodilatadora devem, se possível, ser descontinuados antes do início de captopril. Se retomados durante o tratamento com captopril, estas drogas devem ser administradas cuidadosamente e talvez em doses inferiores.
Drogas que Causam Liberação de Renina
O efeito do captopril é aumentado pelos agentes anti-hipertensivos que causam liberação da renina. Por exemplo, diuréticos3 (tais como as tiazidas) podem ativar o sistema renina-angiotensina aldosterona.
Drogas que Afetam a Atividade Simpática
O sistema nervoso67 simpático68 pode ser especialmente importante para manter a pressão arterial2 em pacientes recebendo captopril sozinho ou com diuréticos3. Dessa maneira, as drogas que afetam a atividade simpática (p. ex.: Drogas bloqueadoras ganglionares ou drogas bloqueadoras dos neurônios69 adrenérgicos70) devem ser usadas com cautela. Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos70 acrescentam algum efeito anti-hipertensivo ao captopril, porém a resposta global não chega a ser aditiva.
Drogas que Aumentam o Potássio Sérico
Diuréticos3 poupadores de potássio, tais como espironolactona, triantereno ou amilorida, ou suplementos de potássio devem ser administrados somente na hipocalemia71 comprovada e ainda assim com cautela, uma vez que podem conduzir a um aumento significativo do potássio sérico. Os substitutos do sal contendo potássio também devem ser usados com cautela.
Inibidores da Síntese de Prostaglandina72 Endógena
Há relatos de que a indometacina pode reduzir os efeitos anti-hipertensivos do captopril, especialmente nos casos de hipertensão4 com renina baixa. Outros agentes antiinflamatórios não esteroidais (p. ex.: Ácido acetilsalicílico) também podem apresentar este efeito.
Em alguns pacientes, a administração de agentes antiinflamatórios não esteroidais pode reduzir os efeitos diurético73, natriurético e anti-hipertensivo dos diuréticos3 tiazídicos. Dessa maneira, quando a hidroclorotiazida e antiinflamatórios não esteroidais são usados concomitantemente, o paciente deve ser rigorosamente acompanhado para verificar se o efeito diurético73 desejado está sendo obtido.
Lítio
Relatou-se aumento dos níveis séricos de lítio e sintomas74 de toxicidade75 por lítio em pacientes tratados com lítio e inibidores da ECA concomitantemente. Estas drogas devem ser administradas juntas com cautela e recomenda-se a monitorização freqüente dos níveis séricos de lítio.
Os agentes diuréticos3 reduzem o clearance renal26 de lítio e aumentam o risco de toxicidade75 pelo lítio. A hidroclorotiazida deve ser co-administrada com cautela e recomenda-se a monitorização frequente do lítio sérico.
Quando administradas concomitantemente, as seguintes drogas podem interagir com os diuréticos3 tiazídicos:
Álcool, Barbitúricos ou Narcóticos - pode ocorrer potencialização da hipotensão31 ortostática.
Anfotericina B, Corticosteróides ou Corticotrofina (ACTH) - podem intensificar o desequilíbrio de eletrólitos40, particularmente a hipocalemia71. Monitorizar os níveis de potássio e usar suplementos de potássio, se necessário.
Anticoagulantes76 (Orais) - podem ser necessários ajustes de dose da medicação anticoagulante77, uma vez que a hidroclorotiazida pode diminuir seus efeitos.
Medicações Antigotosas - pode ser necessário o ajuste de dose da medicação antigotosa, já que a hidroclorotiazida pode aumentar o nível de ácido úrico no sangue20.
Outras Medicações Anti-Hipertensivas (p.ex.: Agentes Bloqueadores Ganglionares ou Adrenérgicos70 Periféricos) - pode ser necessário o ajuste da dose, pois a hidroclorotiazida pode potencializar seus efeitos.
Medicamentos Antidiabéticos (Agentes Orais e Insulina78) - como as tiazidas podem aumentar os níveis de glicose sanguínea79, pode ser necessário o ajuste de dose dos medicamentos antidiabéticos.
Sais de Cálcio - pode ocorrer aumento dos níveis de cálcio sérico devido à excreção diminuída. Se houver necessidade de administrar cálcio, monitorizar os níveis séricos de cálcio e ajustar a posologia do cálcio de acordo.
Glicosídeos Cardíacos - há aumento do risco de toxicidade75 digitálica associada com hipocalemia71 induzida por tiazidas. Monitorizar os níveis de potássio.
Resina Colestiramina e Cloridrato de Colestipol - podem retardar ou diminuir a absorção da hidroclorotiazida. Diuréticos3 sulfonamídicos devem ser tomados pelo menos uma hora antes ou quatro a seis horas após estas medicações.
Diazóxido - efeitos hiperglicêmico, hiperuricêmico e anti-hipertensivo aumentados. Estar ciente da possível interação; monitorizar a glicose80 sangüínea e os níveis séricos de ácido úrico.
Inibidores da MAO81 - ajustes da dose de um ou ambos agentes podem ser necessários caso haja aumento dos efeitos hipotensivos.
Relaxantes Musculares Não Despolarizantes, Pré-Anestésicos e Anestésicos Usados em Cirurgia (p. ex.: cloreto de tubocurarina e trietiliodeto de galamina): os efeitos destes agentes podem ser potencializados e ajustes de dose podem ser necessários; monitorizar e corrigir quaisquer desequilíbrios de líquidos e eletrólitos40 antes da cirurgia, se possível.
Metenamina - possível diminuição da eficácia de hidroclorotiazida pela alcalinização da urina24.
Aminas Pressoras (p.ex.: norepinefrina) - ocorre diminuição da resposta arterial, porém não suficiente para impedir a eficácia do agente pressor para uso terapêutico. Usar com cautela em pacientes tomando ambas as medicações e que serão operados. Administrar os agentes anestésicos e pré-anestésicos em doses reduzidas e, se possível, descontinuar a terapia com hidroclorotiazida uma semana antes da cirurgia.
Probenecida ou Sulfimpirazona: uma dose maior desses agentes pode ser necessária, uma vez que a hidroclorotiazida pode ter efeitos hiperuricêmicos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde82.

Modo de Uso de Lopril-D

Aspecto físico e características organolépticas
Os comprimidos de LOPRIL-D são laranja, levemente matizados (pode apresentar outras cores), ovais, biconvexos (arredondados), com corte nas duas faces.
Como usar
Você deve tomar LOPRIL-D 1 hora antes das refeições.
Posologia
A posologia deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente. O seu médico determinará a dose ideal para você. Em geral, as doses diárias de captopril não devem ser maiores que 150 mg e as de hidroclorotiazida, 50 mg.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use este medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Reações Adversas de Lopril-D

captoprilRenais:
Pode ocorrer proteinúria22 (perda de proteínas23 na urina24) insuficiência renal34, falência renal26, síndrome nefrótica25, poliúria83, oligúria44 e polaciúria.
Hematológicas:
Pode ocorrer neutropenia18/agranulocitose84. Relata-se casos de anemia85, trombocitopenia86 e pancitopenia87.
Dermatológicas:
Erupções, com pruridos e algumas vezes com febre16, artralgia88 (dor nas articulações89) e eosinofilia90 ocorreram em alguns pacientes (dependendo do estado renal26 e da dose), normalmente durante as primeiras quatro semanas de terapia. De modo geral, são maculopapulares e raramente urticariformes. As erupções são normalmente leves e desaparecem após tratamento médico.
Prurido91 sem erupções ocorrem em cerca de 2 em cada 100 pacientes.
Rubor ou palidez tem sido relatado em 2 a 5 de cada 1000 pacientes.
Cardiovasculares:
Pode ocorrer hipotensão31, taquicardia45, dores no peito92 e palpitação93, cada um deles, observados em aproximadamente 1 em cada 100 pacientes. Angina66 pectoris, infarto do miocárdio94, síndrome53 de Raynaud e insuficiência cardíaca congestiva95 ocorreram, cada um, em 2 a 3 de cada 1000 pacientes.
Alteração do paladar96:
Aproximadamente 2 a 4 (dependendo do estado renal26 e da dose) em cada 100 pacientes desenvolveram uma diminuição ou perda de paladar96. Isto é reversível mesmo com a administração contínua da droga. A perda de peso pode estar associada à perda de paladar96.
Angioedema97:
Relata-se angioedema97 envolvendo as extremidades, rosto, lábios, mucosas98, língua11, glote99 ou laringe12 em aproximadamente 1 em cada 1000 pacientes. Angioedema97 envolvendo as vias aéreas superiores pode provocar obstrução fatal das mesmas.
Tosse:
Relatou-se a ocorrência de tosse em 0,5 a 2% dos pacientes tratados com captopril em testes clínicos.
As seguintes reações foram relatadas em 0,5 a 2% dos pacientes, porém, não ocorreram em freqüência superior, quando comparadas com placebo100 ou outros tratamentos usados em estudos controlados:irritação gástrica, dor abdominal, náusea46, vômitos29, diarréia30, anorexia101, constipação102, aftas, úlcera péptica103, tontura104, dor de cabeça105, mal estar, fadiga43, insônia, boca41 seca, dispnéia106, alopécia107, parestesias108.
Outros efeitos adversos relatados a partir da comercialização do medicamento estão listados a seguir por sistema orgânico. Nestas condições, uma relação de incidência109 ou causal não pode ser determinada com exatidão.
Gerais: astenia110 e ginecomastia111.
Cardiovasculares: parada cardíaca, acidente/insuficiência112 cerebrovascular, distúrbios de ritmo, hipotensão31 ortostática e síncope113.
Dermatológicos: pênfigo bolhoso, eritema multiforme114 (incluindo síndrome de Stevens-Johnson115), dermatite116 esfoliativa.
Gastrintestinais: pancreatite117, glossite118, dispepsia119.
Hematológicos: anemia85, incluindo a aplástica e a hemolítica.
Hepatobiliares120: icterícia54, hepatite121, incluindo casos raros de necrose56 hepática36 e colestase122.
Metabólicas: hiponatremia123 sintomática124.
Músculoesqueléticos: mialgia125 e miastenia126.
Nervoso/Psiquiátricos: ataxia127, confusão, depressão, nervosismo e sonolência.
Respiratórios: broncoespasmo128, pneumonite129 eosinofílica e rinite130.
Órgãos dos sentidos: visão131 turva.
Urogenitais: impotência132.
Como com outros inibidores da ECA, relatou-se uma síndrome53 que pode incluir: febre16, mialgia125, artralgia88, nefrite133 intersticial134, vasculite135, erupções ou outras manifestações dermatológicas, eosinofilia90 e elevação da hemossedimentação.
hidroclorotiazida
Sistema Gastrintestinal: anorexia101, irritação gástrica, náusea46, vômitos29, cólicas136, diarréia30, constipação102, icterícia54 (icterícia54 intra-hepática36 colestática), pancreatite117 e sialoadenite.
Sistema Nervoso Central137: tontura104, vertigem138, parestesias108, dor de cabeça105 e xantopsia.
Hematológicas: leucopenia139, agranulocitose84, trombocitopenia86, anemia85 aplástica e anemia hemolítica140.
Cardiovascular: hipotensão31 ortostática.
Hipersensibilidade: púrpura141, fotossensibilidade, erupção142 cutânea143, urticária144, angeíte necrotizante (vasculite135; vasculite135 cutânea143), febre16, desconforto respiratório, incluindo pneumonite129 e reações anafiláticas145.
Outras: hiperglicemia146, glicosúria147, hiperuricemia, espasmo148 muscular, fraqueza, inquietação e turvação transitória da visão131.
Alteração dos testes laboratoriais
Podem ocorrer alterações de alguns testes laboratoriais conforme descrito a seguir. Em caso de dúvida procure orientação do seu médico.
Acetona urinária: pode resultar em falso-positivo.
Eletrólitos40 do Soro149:
- hipercalemia33 (aumento de potássio no sangue20): principalmente se você apresenta insuficiência renal34.
- hiponatremia123 (diminuição de sódio no sangue20): principalmente se você está de dieta com restrição de sal ou em tratamento juntamente com diuréticos3.
Nitrogênio da uréia60 sangüínea/ Creatinina61 sérica: Aumento passageiro dos níveis de nitrogênio da uréia60 sangüínea ou creatinina61 sérica, principalmente em pacientes volume- ou sal-depletados ou com hipertensão4 renovascular.
Hematológica: ocorrência de títulos positivos de anticorpo150 anti-núcleo.
Testes de Função Hepática36 (do fígado37): podem ocorrer elevações de enzimas chamadas: transaminases, fosfatase alcalina151 e bilirrubina152 sérica.
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.

Conduta em Caso de Superdose de Lopril-D

captopril
A correção da hipotensão31 é a preocupação principal caso você tome este medicamento em uma quantidade maior do que a indicada pelo seu médico.
hidroclorotiazida
Uma superdose (uso em uma quantidade maior) de tiazídicos pode levar à diurese153 (excreção de urina24), e também pode resultar em graus variados de letargia42 (inconsciência154 profunda e prolongada), podendo levar a coma155 em poucas horas, com depressão mínima da respiração e da função cardiovascular e sem evidência de alterações dos eletrólitos40 séricos ou desidratação28.
Irritação gastrintestinal e hipermotilidade podem ocorrer.
Se você tomar LOPRIL-D em uma quantidade maior do que a recomendada, você deve procurar imediatamente um médico.

Cuidados de Conservação de Lopril-D

Você deve armazenar este produto em temperatura ambiente, entre 15ºC e 30ºC.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
***no do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.
***VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Reg. MS- 1.0180.0099
Farm. Bioq. Resp.:
Dra. Tathiane Aoqui de Souza
CRF-SP no 26.655
Fabricado por, Embalado por, Distribuído por:
BRISTOL-MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA S.A.
R. Carlos Gomes, 924 - Santo Amaro - São Paulo - SP
CNPJ. 56.998.982/0001-07 - Indústria Brasileira
***Serviço de Atendimento ao Consumidor
***0800 727 6160
***sac.brz@bms.com
***www.bristol.com.br
28/04/08



LOPRIL-D - Laboratório

Bristol-Myers Squibb Filial Itapevi
Av. Portugal, 1100. Complemento: Unidade 4 - Módulo 2. Bairro: Itaqui
Itapevi/SP - CEP: 06696-060
Tel: 0800 7276160
BMS Matriz
Rua Verbo Divino, 1.711 - 2º ao 5º andar
Bairro: Chácara Santo Antônio
Cidade: São Paulo
CEP: 04719-002

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
3 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
4 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
5 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
6 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
7 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
8 Inchaço: Inchação, edema.
9 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
10 Olhos:
11 Língua:
12 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
13 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
14 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
15 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
16 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
17 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
18 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
19 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
22 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
23 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
24 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
25 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
26 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
27 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
28 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
29 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
30 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
31 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
32 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
33 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
34 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
35 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
36 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
37 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
38 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
39 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
40 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
41 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
42 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
43 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
44 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
45 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
46 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
47 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
48 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
49 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
50 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
51 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
52 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
53 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
54 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
55 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
56 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
57 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
58 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
59 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
60 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
61 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
62 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
63 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
64 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
65 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
66 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
67 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
68 Simpático: 1. Relativo à simpatia. 2. Que agrada aos sentidos; aprazível, atraente. 3. Em fisiologia, diz-se da parte do sistema nervoso vegetativo que põe o corpo em estado de alerta e o prepara para a ação.
69 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
70 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
71 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
72 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
73 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
74 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
75 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
76 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
77 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
78 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
79 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
80 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
81 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
82 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
83 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
84 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
85 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
86 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
87 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
88 Artralgia: Dor em uma articulação.
89 Articulações:
90 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
91 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
92 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
93 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
94 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
95 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
96 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
97 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
98 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
99 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
100 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
101 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
102 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
103 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
104 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
105 Cabeça:
106 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
107 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
108 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
109 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
110 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
111 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
112 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
113 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
114 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
115 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
116 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
117 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
118 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
119 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
120 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
121 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
122 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
123 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
124 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
125 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
126 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
127 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
128 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
129 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
130 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
131 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
132 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
133 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
134 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
135 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
136 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
137 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
138 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
139 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
140 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
141 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
142 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
143 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
144 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
145 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
146 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
147 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
148 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
149 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
150 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
151 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
152 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
153 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
154 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
155 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“

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