

Angipress (Bula do profissional de saúde)
BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Angipress
atenolol
Comprimidos 25 mg; 50 mg e 100 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagens com 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Angipress 25 mg contém:
atenolol | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: carbonato de magnésio, amido, gelatina, laurilsulfato de sódio, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio.
Cada comprimido de Angipress 50 mg contém:
atenolol | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: carbonato de magnésio, amido, gelatina, laurilsulfato de sódio, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio.
Cada comprimido de Angipress 100 mg contém:
atenolol | 100 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: carbonato de magnésio, amido, gelatina, laurilsulfato de sódio, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Angipress é indicado para: Controle da hipertensão arterial2. Controle da angina3 pectoris. Controle de arritmias4 cardíacas. Tratamento do infarto do miocárdio5. Intervenção precoce e tardia após infarto do miocárdio5.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Hipertensão6
Os efeitos clássicos de fármacos betabloqueadores são ampla e efetivamente usados para iniciar o tratamento da hipertensão6 em homens adultos e mulheres de qualquer idade. Betabloqueadores são recomendados pelos grupos de trabalho da Sociedade Britânica de Hipertensão6 (BHS), o Comitê Nacional de Detecção, Avaliação e tratamento da Hipertensão arterial2 (JNC) nos Estados Unidos e as regras conjuntas da Organização Mundial de Saúde1 e Sociedade Internacional de Hipertensão6 (OMS / ISH). Betabloqueadores estão sendo adequados e extensivamente testados em estudos de mortalidade7 de longo prazo. Estudos recentes com atenolol têm confirmado consistentemente os benefícios na redução da pressão arterial8 na população com mais de 60 anos de idade. Esses estudos também indicam que o atenolol reduz a ocorrência de acidentes vasculares9 cerebrais (AVC) (Coope J, Warrender TS. British Medical Journal (1986); 293: 1145; SHEP Cooperative Research Group. Journal American Medical Association (1991); 265: 3255; Dahlof B et al. Lancet (1991); 388 (8778): 1281; MRC Working Party. British Medical Journal (1992); 304: 405). Esses estudos indicam que o atenolol reduz a ocorrência de acidentes vasculares9 cerebrais (AVC). Muitos investigadores são de opinião de que, quando dados em doses equipotentes, todos os betabloqueadores são igualmente eficazes no tratamento da hipertensão6. Uma ampla revisão da literatura mundial (Mc Ainsh J, Davis JM e Cruickshank JM. Acta Therapeutical (1992); 18 (4): 373) examinou a capacidade de diferentes tipos de betabloqueadores em abaixar a pressão arterial8 e comparou o efeito anti-hipertensivo do atenolol com outras terapias. Pelo agrupamento dos resultados da maioria dos estudos controlados e aleatorizados, envolvendo mais de 3.000 pacientes, foi demonstrado que atenolol diminui a pressão arterial sistólica10 mais significativamente do que o propranolol, metoprolol e oxiprenolol (p<0,01) e pressão arterial diastólica11 mais significativamente do que o propranolol, metoprolol, oxiprenolol, pindolol (p<0,01), acebutolol e labetolol (p<0,05). A maioria dos estudos incluídos na pesquisa foi de alta qualidade e foram utilizadas dosagens apropriadas. Não existem diferenças significantes na pressão arterial8 de repouso entre atenolol e antagonistas de cálcio. Os inibidores da ECA, enalapril e lisinopril, diminuíram a pressão arterial sistólica10 de repouso em um maior grau que o atenolol, mas o contrário é verdadeiro para o captopril.
Recentemente, uma avaliação pelo Grupo de Estudo Prospectivo12 do Diabético (UK Prospective Diabetes13 Study Group - UKPDS 38 e 39) do atenolol em pacientes hipertensos com diabetes13 tipo II, demonstrou outros benefícios na terapia anti-hipertensiva sob condições mais estreitas (pressão arterial8 < 150–185 mmHg), na prevalência14 de micro e macro angiopatias com monitoração em um período de 9 anos.
Angina3
Uma ampla revisão da literatura mundial (Mc Ainsh J, Davis JM e Cruickshank JM. Acta Therapeutical (1992); 18 (4): 373) comparou a eficácia do atenolol com outras classes de fármacos para terapia antianginosa. A revisão incluiu mais de 1.000 pacientes, a maioria de estudos duplo-cego randomizados. O atenolol foi benéfico para ambas as variáveis, subjetivas (ataque de angina3 ou consumo de gliceril trinitrato) e objetivas (teste de esforço), e foi considerado ao menos tão bom quanto outros betabloqueadores e outras classes de fármacos para angina3 estável e instável. Os resultados do estudo bem controlado de isquemia15 silenciosa com atenolol (Pepine CJ et al. Circulation (1994); 90(2): 762), sugeriram um efeito benéfico do tratamento com atenolol em pacientes com isquemia15 monitorada por eletrocardiograma16 ambulatorial (AECG). O atenolol reduziu incidentes17 de relatos de isquemia15 e melhorou incidentes17 de sobrevivência18 livre de eventos.
Arritmias4 Cardíacas
Como com outros betabloqueadores, o atenolol está indicado para o tratamento de arritmias4, inicialmente por via endovenosa e com a manutenção por via oral. Dados publicados mostraram que o atenolol é no mínimo tão eficiente quanto outros fármacos da mesma classe antiarrítmica, para tratamento de arritmias4 supraventriculares, fibrilação atrial e “flutter” atrial. A capacidade de reduzir arritmias4 ventriculares em infarto do miocárdio5 agudo19 é também bem reconhecida (Yusuf S, Sleight P, Rossi P et al. Circulation (1983); 67 (6) Part II). Embora betabloqueadores tenham uma função limitada no tratamento geral de taquiarritmias20 ventriculares com risco de vida, foram descritos sucessos com atenolol (Moore VE, Cruickshank JM (1992) Beta-blockers and Cardiac Arrhythmias. Editor: Deedwania PC, 181).
Infarto do Miocárdio5
As bases da indicação “intervenção precoce após infarto do miocárdio5 agudo” foram estudadas no estudo Oxford-Wythenshawe (Yusuf S, Sleight P, Rossi P et al. Circulation (1983); 67 (6) Part II) que mostrou reduções significativas nas dimensões do infarto21, arritmia22 e dor no peito23 após uso de atenolol i.v.. Esses achados foram concretizados pelo ISIS-1 (First International Study of Infarct Survival - Primeiro Estudo Internacional de Sobrevivência18 ao Infarto21) em estudos envolvendo mais de 16.000 pacientes com infarto do miocárdio5. O atenolol mostrou uma significativa redução na mortalidade7 (1 para 200 pacientes tratados) durante uma média de 7 dias de tratamento. A aplicação da indicação da intervenção tardia após infarto21 agudo19 do miocárdio24 foi baseada em uma revisão das publicações de dados de uso de betabloqueadores a longo prazo após suspeita de infarto do miocárdio5. Embora os dados com uso de atenolol sejam muito limitados, a propriedade importante do bloqueio dos receptores beta-1 para a eficácia sugere que os betabloqueadores reduzem a mortalidade7 em 25–30% como foi observado com agentes não-seletivos (propranolol e timolol) e beta-seletivos (metoprolol). O benefício era maior, quanto maior fosse a redução da frequência cardíaca de repouso (Kjerkshus JK. American Journal Cardiology (1986); 57: 43F). Isto mostra que esses tratamentos salvam vidas (Yusuf S, Peto R, Lewis J. Prog Cardiovas Disease (1985); XXVII (5): 335; Lancet 1982;1 (8282): 1159).
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo (isto é, age preferencialmente sobre os receptores adrenérgicos25 beta-1 do coração26), no entanto, a seletividade diminui com o aumento da dose. O atenolol não possui atividade simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de membrana. Assim como outros betabloqueadores, o atenolol possui efeitos inotrópicos negativos, portanto, é contraindicado em insuficiência cardíaca27 descompensada. Como ocorre com outros agentes betabloqueadores, o mecanismo de ação do atenolol no tratamento da hipertensão6 não está completamente elucidado.
É provável que a ação do atenolol na redução da frequência e contractilidade cardíacas faça com que ele se mostre eficaz na eliminação ou redução dos sintomas28 de pacientes com angina3. É improvável que quaisquer propriedades adicionais do S-(-)-atenolol, em comparação com a mistura racêmica29, originem efeitos terapêuticos diferentes. O atenolol é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas, apesar da possibilidade de sua resposta ser menor em pacientes negros. O atenolol é compatível com diuréticos30, outros agentes anti-hipertensivos e agentes antianginosos.
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção do atenolol após administração oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente 40–50%), com picos de concentração plasmática ocorrendo de 2 a 4 horas após a administração. Os níveis sanguíneos do atenolol são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. Não há metabolismo31 hepático significativo, e mais de 90% de atenolol absorvido alcança a circulação32 sistêmica na forma inalterada. A meia- vida plasmática é de aproximadamente 6 horas, mas pode se elevar na presença de insuficiência renal33 grave, uma vez que os rins34 são a principal via de eliminação. O atenolol penetra muito pouco nos tecidos devido a sua baixa solubilidade lipídica, e sua concentração no tecido35 cerebral é baixa. Sua taxa de ligação às proteínas36 plasmáticas é baixa (aproximadamente 3%). O atenolol é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária. Essa simplicidade de dose facilita a adesão do paciente ao tratamento.
Dados de segurança pré-clínica
O atenolol é uma substância na qual adquiriu-se uma extensa experiência clínica.
CONTRAINDICAÇÕES
Angipress, assim como outros betabloqueadores, não deve ser usado nas seguintes situações:
- conhecida hipersensibilidade ao atenolol ou aos outros componentes da fórmula;
- bradicardia37;
- choque38 cardiogênico;
- hipotensão39;
- acidose metabólica40;
- distúrbios graves da circulação32 arterial periférica;
- bloqueio cardíaco41 de segundo ou terceiro grau;
- síndrome42 do nodo sinusal43;
- feocromocitoma44 não tratado;
- insuficiência cardíaca27 descompensada.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
As precauções e advertências apresentadas a seguir devem ser consideradas para o Angipress, assim como para outros betabloqueadores. Embora contraindicado em insuficiência cardíaca27 descompensada, Angipress pode ser usado em pacientes cujos sinais45 de insuficiência cardíaca27 tenham sido controlados. Deve-se tomar cuidado com pacientes cuja reserva cardíaca esteja diminuída. Angipress pode aumentar o número e a duração dos ataques de angina3 em pacientes com angina3 de Prinzmetal, devido à vasoconstrição46 da artéria47 coronária mediada por receptores alfa sem oposição. Uma vez que o atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo, seu uso pode ser considerado, embora se deva ter o máximo de cautela. Embora contraindicado em distúrbios graves da circulação32 arterial periférica, Angipress também pode agravar distúrbios menos graves da circulação32 arterial periférica. Este medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco41 de primeiro grau, devido ao seu efeito negativo sobre o tempo de condução. Angipress pode modificar a taquicardia48 da hipoglicemia49 e pode mascarar os sinais45 de tireotoxicose. Como resultado da ação farmacológica, o atenolol poderá reduzir a frequência cardíaca. Nos raros casos em que um paciente tratado desenvolver sintomas28 que possam ser atribuíveis a uma baixa frequência cardíaca, a dose pode ser reduzida. Angipress não deve ser descontinuado abruptamente em pacientes que sofrem de doença cardíaca isquêmica. Este medicamento pode causar uma reação mais grave a uma variedade de alérgenos50 quando administrado a pacientes com história de reação anafilática51 a tais alérgenos50. Estes pacientes podem não responder às doses usuais de adrenalina52 utilizadas no tratamento de reações alérgicas. Angipress pode causar um aumento na resistência das vias aéreas em pacientes asmáticos. Uma vez que o atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo, seu uso pode ser considerado, embora se deva ter o máximo de cautela. Se ocorrer aumento da resistência das vias aéreas, o medicamento deve ser descontinuado e, se necessário, deve ser administrada terapia broncodilatadora (por exemplo: salbutamol53). Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes54 idosos, com insuficiência renal33 e nas diferentes indicações, ver item Posologia e Modo de Usar.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
É improvável que o uso de Angipress resulte em comprometimento da capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em consideração que ocasionalmente pode ocorrer tontura55 ou fadiga56.
Gravidez57 e Lactação58
Categoria de risco na gravidez57: D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez57.
Angipress atravessa a barreira placentária e aparece no sangue do cordão umbilical59.
Não foram realizados estudos sobre o uso de atenolol no primeiro trimestre e a possibilidade de danos fetais não pode ser excluída. O atenolol tem sido utilizado sob supervisão cuidadosa para o tratamento de hipertensão6 no terceiro trimestre. A administração de atenolol a gestantes para o controle da hipertensão6 de leve a moderada foi associada a retardo no crescimento intrauterino. O uso de Angipress em mulheres que estejam grávidas ou que possam engravidar requer que os benefícios antecipados sejam avaliados contra os possíveis riscos, particularmente no primeiro e no segundo trimestres de gravidez57. Há acúmulo significativo de atenolol no leite materno. Os neonatos60 nascidos de mães em uso de atenolol, durante a gravidez57 ou na amamentação61, podem apresentar risco de hipoglicemia49 e bradicardia37. Deve-se ter cuidado quando Angipress é administrado durante a gravidez57 ou para mulheres que estejam amamentando.
Populações especiais
Uso pediátrico: Não há experiência clínica em crianças, por esta razão, não é recomendado o uso de Angipress em crianças.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos, como por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento destes efeitos, particularmente em pacientes com função ventricular comprometida e/ou anormalidades de condução sinoatrial ou atrioventricular. Isso pode resultar em hipotensão39 grave, bradicardia37 e insuficiência cardíaca27. Nenhuma destas substâncias deve ser administrada intravenosamente antes da descontinuação da outra por 48 horas. A terapia concomitante com diidropiridinas, como por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de hipotensão39 e pode ocorrer insuficiência cardíaca27 em pacientes com insuficiência cardíaca27 latente. A associação de glicosídeos digitálicos com betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular. Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão6 de rebote que pode ocorrer após a retirada da clonidina. Se estas substâncias forem coadministradas, o betabloqueador deve ser descontinuado vários dias antes da retirada da clonidina. Se for necessário substituir o tratamento de clonidina por betabloqueador, a introdução do betabloqueador deve ser feita vários dias após a interrupção da administração da clonidina. Antiarrímicos Classe 1 (por exemplo a disopiramida) e amiodarona podem potencializar o efeito no tempo de condução atrial e induzir efeito negativo inotrópico. O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, por exemplo, adrenalina52, pode neutralizar os efeitos dos betabloqueadores. O uso concomitante de inibidores da prostaglandina62 sintetase (por exemplo: ibuprofeno, indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensores dos betabloqueadores. Deve-se ter cautela ao administrar agentes anestésicos com Angipress. O anestesista deve ser informado e a escolha do anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com substâncias anestésicas pode resultar em atenuação da taquicardia48 de reflexo e aumento do risco de hipotensão39. Agentes anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Angipress 25 mg: comprimido redondo, biconvexo e de cor branca.
Angipress 50 mg: comprimido redondo, biconvexo e de cor branca.
Angipress 100 mg: comprimido redondo, biconvexo e de cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de usar
Angipress deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias. O paciente não deve utilizar Angipress se estiver em jejum por tempo prolongado.
Posologia
Hipertensão6: a maioria dos pacientes responde a 1 dose única oral diária de 50 a 100 mg. O efeito pleno será alcançado após 1 ou 2 semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na pressão arterial8 combinando-se Angipress com outros agentes anti-hipertensivos.
Angina3: a maioria dos pacientes com angina3 pectoris responde a 1 dose única oral diária de 100 mg ou 50 mg administrados 2 vezes ao dia. É improvável que se obtenha benefício adicional com o aumento da dose.
Arritmias4 Cardíacas: com a arritmia22 controlada, a dose de manutenção adequada é de 50 a 100 mg uma vez ao dia.
Infarto do Miocárdio5: para pacientes54 que se apresentarem alguns dias após sofrerem um infarto21 agudo19 do miocárdio24, recomenda-se 1 dose oral de 100 mg diários de Angipress para profilaxia a longo prazo do infarto do miocárdio5.
Populações especiais
Idosos: os requisitos de dose podem ser reduzidos, especialmente em pacientes com função renal63 comprometida.
Crianças: não há experiência pediátrica com Angipress e, por esta razão, não é recomendado para uso em crianças.
Insuficiência Renal33: uma vez que Angipress é excretado por via renal63, a dose deve ser reduzida nos casos de comprometimento grave da função renal63. Não ocorre acúmulo significativo do medicamento em pacientes que tenham clearance de creatinina64 superior a 35 mL/min/1,73 m2 (a faixa normal é de 100–150 mL/min/1,73 m2). Para pacientes54 com clearance de creatinina64 de 15–35 mL/min/1,73 m2 (equivalente a creatinina64 sérica de 300–600 μmol/L), a dose oral deve ser de 50 mg diários. Para pacientes54 com clearance de creatinina64 menor que 15 mL/min/1,73 m2 (equivalente a creatinina64 sérica > 600 μmol/L), a dose oral deve ser de 25 mg diários ou de 50 mg em dias alternados. Os pacientes que se submetem à hemodiálise65 devem receber 50 mg após cada diálise66. A administração deve ser feita sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial8. Se o paciente esquecer-se de tomar uma dose de Angipress, deve tomá-la assim que lembrar, mas o paciente não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.
REAÇÕES ADVERSAS
Angipress é bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas relatadas são geralmente atribuíveis às ações farmacológicas do atenolol. Os eventos adversos descritos a seguir, listados por sistemas, foram relatados com as seguintes definições de frequência:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Desordens cardíacas
- Comum: bradicardia37.
- Rara: piora da insuficiência cardíaca27, desencadeamento de bloqueio cardíaco41.
Desordens vasculares9
- Comum: extremidades frias.
- Rara: hipotensão39 postural que pode ser associada à síncope67, claudicação intermitente68 pode ser aumentada se esta já estiver presente, em pacientes susceptíveis ao fenômeno de Raynaud69.
Desordens do sistema nervoso70
- Rara: tontura55, cefaleia71 e parestesia72.
Desordens psiquiátricas
- Incomum: distúrbios do sono que podem ser notados com outros tipos de betabloqueadores.
- Rara: alterações do humor, pesadelos, confusão, psicoses e alucinações73.
Desordens gastrointestinais
- Comum: distúrbios gastrointestinais.
- Rara: boca74 seca.
Avaliações laboratoriais
- Incomum: elevação dos níveis das transaminases.
- Muito rara: aumentos na ANA (anticorpos75 antinucleares) foi observado, entretanto a relevância clínica não é clara.
Desordens hepatobiliares76
- Rara: toxicidade77 hepática78 incluindo colestase79 intra-hepática78.
Desordens do sangue80 e sistema linfático81
- Rara: púrpura82 e trombocitopenia83.
Desordens da pele e tecido subcutâneo84
- Rara: alopecia85, reações psoríaseformes na pele86, exacerbação da psoríase87 e erupções cutâneas88.
Desordens oculares
- Rara: olhos89 secos e distúrbios visuais.
Desordens do sistema reprodutivo e mamas90
- Rara: impotência91.
Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino92
- Rara: pode ocorrer broncoespasmo93 em pacientes com asma94 brônquica ou com histórico de queixas asmáticas.
Desordens gerais
- Comum: fadiga56.
A descontinuação do medicamento deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem-estar do paciente estiver sendo adversamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Os sintomas28 de superdosagem podem incluir bradicardia37, hipotensão39, insuficiência cardíaca27 aguda e broncoespasmo93.
O tratamento geral deve incluir: monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia intensiva95, uso de lavagem gástrica96, carvão ativado e um laxante97 para prevenir a absorção de qualquer substância ainda presente no trato gastrointestinal, o uso de plasma98 ou substitutos do plasma98 para tratar hipotensão39 e choque38. Hemodiálise65 ou hemoperfusão também podem ser consideradas.
Bradicardia37 excessiva pode ser controlada com 1–2 mg de atropina por via intravenosa e/ou com marcapasso99 cardíaco. Se necessário, em seguida, pode-se administrar uma dose em bolus100 de 10 mg de glucagon101 por via intravenosa. Se necessário, esse procedimento pode ser repetido ou seguido de uma infusão intravenosa de 1–10 mg/hora de glucagon101, dependendo da resposta obtida. Se não houver resposta ao glucagon101, ou se o mesmo não estiver disponível, pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico102, como a dobutamina (2,5–10 μg/kg/min) por infusão intravenosa. A dobutamina, devido ao seu efeito inotrópico positivo, também poderia ser usada para tratar hipotensão39 e insuficiência cardíaca27 aguda. Dependendo da quantidade da superdose ingerida, é provável que as doses indicadas sejam inadequadas para reverter os efeitos cardíacos do bloqueio beta. Portanto, se necessário, a dose de dobutamina deve ser aumentada para que se atinja a resposta desejada de acordo com as condições clínicas do paciente.
O broncoespasmo93 pode geralmente ser revertido pelo uso de broncodilatadores103.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.1213.0024
Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia Guimarães - CRF-SP nº 12.449
Fabricado e Registrado por:
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Av. das Nações Unidas, 22.428
São Paulo - SP
CNPJ nº 53.162.095/0001-06
Indústria Brasileira
Embalado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos – SP
SAC 0800 701 6900
