Higroton (Bula do profissional de saúde)
NOVARTIS BIOCIENCIAS S.A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Higroton®
clortalidona
Comprimidos 12,5 mg, 25 mg e 50 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimidos
Embalagem com 14, 28 ou 42 comprimidos
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 40 Kg)
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Higroton® 12,5 mg contém:
clortalidona | 12,5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio e óxido férrico vermelho.
Cada comprimido de Higroton® 25 mg contém:
clortalidona | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: dióxido de silício, óxido férrico vermelho, óxido férrico amarelo, estearato de magnésio, celulose microcristalina e amidoglicolato de sódio.
Cada comprimido de Higroton® 50 mg contém:
clortalidona | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: dióxido de silício, amido, celulose microcristalina, carmelose sódica, óxido férrico amarelo e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Hipertensão arterial2 essencial, nefrogênica ou sistólica isolada; como terapia primária ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos.
Insuficiência cardíaca congestiva3 estável de grau leve a moderado (classe funcional II ou III da New York Heart Association, NYHA).
Edema4 de origem específica:
- edema4 decorrente de insuficiência5 venosa periférica crônica; terapia de curto prazo, se medidas físicas provarem ser insuficientes;
- ascite6 decorrente de cirrose7 hepática8 em pacientes estáveis sob controle rigoroso;
- edema4 decorrente de síndrome nefrótica9.
Tratamento profilático de cálculo10 de oxalato de cálcio recorrente, em pacientes com hipercalciúria11 normocalcêmica idiopática12.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
A clortalidona é recomendada como primeira linha no tratamento da hipertensão13. Em estudo randomizado14, ativamente controlado, envolvendo 33.357 pacientes hipertensos com fatores de risco para ao menos uma outra doença coronária, doses diárias de 12,5 a 25 mg de clortalidona foram igualmente ou mais efetivas que anlodipino (2,5 a 10 mg/dia) ou lisinopril (10 a 40 mg/dia) no controle da pressão arterial15 e na prevenção de eventos coronarianos maiores, prolongando a sobrevivência16[1]. A média do acompanhamento nesse estudo foi de 4,9 anos. A meta de obtenção de valores de pressão menor que 140/90 mmHg foi melhor cumprida por clortalidona ao longo dos 5 primeiros anos. No quinto ano, o tratamento foi eficaz nas seguintes proporções: 68%, 66% e 61% para pacientes17 tratados com clortalidona, anlodipino e lisinopril, respectivamente. Além disso, a clortalidona foi mais eficaz que o anlodipino na prevenção de insuficiência cardíaca18 e mais eficaz que o lisinopril tanto nesse quesito quanto na prevenção de eventos cardiovasculares agregados, angina19 e arritimias. Esse estudo foi muito bem controlado para todas as variáveis e estabeleceu bem a eficácia da clortalidona no tratamento da hipertensão13.
Outros estudos anteriores mostram a eficácia da clortalidona como sendo muito similar a de beta-bloqueadores[2].
Avaliando-se a dosagem, eficácia semelhante foi relatada para 15 mg de clortalidona (formulação polimérica biocompatível) uma vez ao dia e 25 mg de clortalidona (formulação regular) uma vez ao dia no tratamento de hipertensão13 leve[3]. A redução da pressão arterial15 foi semelhante entre os grupos e superior ao placebo20 duas semanas após o início do tratamento. A hipocalemia21 foi menos significante na dose menor de clortalidona.
A clortalidona é efetiva no tratamento de edemas22 de diversas origens. Os efeitos favoráveis do medicamento no edema4 podem ser observados após 2 dias de tratamento, mas a perda de peso pode demorar até duas semanas para ocorrer[4, 5, 6, 7]. Quando combinada com furosemida, a clortalidona é eficaz no tratamento inclusive de edemas22 refratários23[8].
Na profilaxia do desenvolvimento de cálculos de oxalato de cálcio, a clortalidona mostrou-se efetiva. Em estudo duplo-cego24, randômico, foram administradas doses diárias de 25 ou 50 mg de clortalidona. Observou-se 90% de decréscimo nas proporções preditivas de cálculos de oxalato de cálcio para ambas as dosagens de clortalidona[9].
Num estudo envolvendo 4.736 idosos com pressão sistólica25 entre 160 e 219 mmHg e diastólica abaixo de 90 mmHg foram administradas, numa primeira etapa, 12,5 ou 25 mg de clortalidona aos pacientes. Um acompanhamento de 4 anos e meio demonstrou que a insuficiência cardíaca18 fatal e não-fatal ocorreu em 55 de 2.365 pacientes sob o efeito da terapia e em 105 de 2.371 pacientes tratados com placebo20. Observou-se proteção efetiva da clortalidona contra a insuficiência cardíaca18 e uma redução de risco de 80% em pacientes com infarto do miocárdio26 prévio ao tratamento[10].
A terapêutica27 com as tiazidas, em geral, têm sido identificada como efetiva no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva3 leve, tanto aguda quanto crônica, oferecendo remoção de fluidos extracelulares e, consequentemente, de seus sintomas28[8, 11, 12].
Referências Bibliográficas
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- Kostis JB, Davis BR, Cutler J et al. Prevention of heart failure by antihypertensive drug treatment in older persons with isolated systolic hypertensions. SHEP Cooperative Research. JAMA 1997. 278 (3): 212-6.
- Erdmann E. The management of heart failure: an overview. Basic Res Cardiol, 2000. Supl 1: 3-7.
- Follath F. Do diuretics differ in terms of clinical outcomes in congestive heart failure? Eur Heart J, 1998, Suppl P: P5-8.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Grupo farmacoterapêutico: Diurético29 tiazídico
Código ATC: C03BA04
Mecanismo de ação
A clortalidona, substância ativa de Higroton®, é quimicamente relacionada às sulfonamidas, no entanto, é um diurético29 do grupo das tiazidas com ação prolongada.
A tiazida e os diuréticos30 semelhantes à tiazida agem principalmente na porção proximal31 do túbulo contornado distal32, inibindo a reabsorção de NaCl (antagonizando o co-transporte de Na+ e Cl-) e promovendo a reabsorção de Ca++ (mecanismo desconhecido). O aumento de liberação de Na+ e água para o túbulo coletor cortical e, ou o aumento da velocidade do fluxo conduz a um aumento da secreção e excreção de K+ e H+.
Farmacodinâmica
Em indivíduos com função renal33 normal, a diurese34 é induzida após a administração de 12,5 mg de Higroton®. O aumento resultante na excreção urinária de sódio e cloro e o aumento menos pronunciado de potássio urinário são dose-dependentes e ambos ocorrem em pacientes normais e edemaciados35. O efeito diurético29 inicia-se após 2 a 3 horas, atinge o máximo após 4 a 24 horas e pode persistir por 2 a 3 dias.
Inicialmente, a diurese34 induzida por tiazídicos conduz à diminuição do volume plasmático, do débito cardíaco36 e da pressão arterial15 sistêmica. O sistema renina-angiotensina-aldosterona pode ser ativado.
Em indivíduos hipertensos, a clortalidona reduz levemente a pressão arterial15. Na administração contínua, o efeito hipotensor se mantém, provavelmente em função da redução da resistência periférica37; o débito cardíaco36 retorna aos valores de pré-tratamento, o volume plasmático permanece um pouco reduzido e a atividade da renina plasmática pode ser elevada.
Na administração crônica, o efeito anti-hipertensivo de Higroton® é dose-dependente entre 12,5 e 50 mg/dia. Aumentos de dose acima de 50 mg aumentam as complicações metabólicas e raramente apresentam benefícios terapêuticos.
Como ocorre com outros diuréticos30, quando Higroton® é administrado em monoterapia, o controle da pressão arterial15 é atingido em cerca de metade dos pacientes com hipertensão13 de leve a moderada. Em geral, os idosos e os negros respondem bem a diuréticos30 administrados como terapia primária. Estudos clínicos randomizados realizados em pacientes idosos demonstram que o tratamento da hipertensão13 ou predominantemente da hipertensão13 sistólica, em pacientes em idade mais avançada, com baixas doses de diuréticos30 tiazídicos, inclusive clortalidona, reduz os acidentes cerebrovasculares (derrames), a morbidade38 e a mortalidade39 cardiovascular coronariana e total.
O tratamento combinado com outros anti-hipertensivos potencializa o efeito de redução da pressão arterial15. Em grande proporção de pacientes que não respondem adequadamente à monoterapia, consegue-se uma diminuição adicional da pressão arterial15.
Em virtude de diuréticos30 tiazídicos, inclusive Higroton®, reduzirem a excreção de Ca++, estes têm sido utilizados para prevenir a formação recorrente de cálculo10 renal33 de oxalato de cálcio.
Os diuréticos30 tiazídicos têm demonstrado serem benéficos na diabetes40 insípidus nefrogênica. O mecanismo de ação não está elucidado.
Farmacocinética
Absorção: A biodisponibilidade de uma dose oral de 50 mg de Higroton® é de aproximadamente 64% e picos de concentração sanguínea são obtidos após 8 a 12 horas. Para doses de 25 e 50 mg, os valores médios de Cmáx são 1,5 mcg/mL (4,4 mcmol /L) e 3,2 mcg/mL (9,4 mcmol/L), respectivamente. Para doses de até 100 mg há um aumento proporcional da AUC41. Com doses diárias repetidas de 50 mg, concentrações sanguíneas de steady-state (estado de equilíbrio) de 7,2 mcg/mL (21,2 mcmol/L), medidas no fim do intervalo de dose de 24 horas, são atingidas após 1 a 2 semanas.
Distribuição: No sangue42, somente uma pequena fração de clortalidona está livre, em função de extensivo acúmulo nos eritrócitos43 e ligação às proteínas44 plasmáticas. Pelo elevado grau de ligação de grande afinidade à anidrase carbônica dos eritrócitos43, durante o tratamento com doses de 50 mg, somente 1,4% da quantidade total de clortalidona no sangue42 total foi encontrada no plasma45 no steady-state (estado de equilíbrio). In vitro, a ligação da clortalidona às proteínas44 plasmáticas é de cerca de 76%, e a principal proteína de ligação é a albumina46.
A clortalidona atravessa a barreira placentária e passa para o leite materno. Em mães tratadas com doses diárias de 50 mg de clortalidona antes e depois do parto, os níveis de clortalidona no sangue fetal47 total são cerca de 15% daqueles encontrados no sangue42 materno. As concentrações de clortalidona no líquido amniótico48 e no leite materno correspondem a aproximadamente 4% do nível sanguíneo materno.
Biotransformação / Metabolismo49: O metabolismo49 e a excreção na bile50 constituem vias de eliminação menos importantes. Em 120 horas, cerca de 70% da dose administrada é excretada na urina51 e nas fezes, principalmente na forma inalterada.
Eliminação: A clortalidona é eliminada do sangue42 total e do plasma45 com uma meia-vida de eliminação média de 50 horas. A meia- vida de eliminação não se altera após administração crônica. A maior parte da clortalidona absorvida é excretada pelos rins52, com um clearance (depuração) plasmático renal33 médio de 60 mL/min.
Populações especiais: A disfunção renal33 não altera a farmacocinética da clortalidona, sendo mais provável que a afinidade do fármaco53 pela anidrase carbônica dos eritrócitos43 seja o fator limitante na taxa de eliminação do fármaco53 do sangue42 ou do plasma45. Em pacientes idosos, a eliminação é mais lenta do que em adultos jovens sadios, embora a absorção seja a mesma. Portanto, indica-se controle médico rigoroso quando pacientes de idade avançada são tratados com Higroton®.
Experiência pré-clínica
Os testes para indução mutagênica em bactérias ou em células54 de mamíferos cultivadas foram negativos. Para altas doses citotóxicas, aberrações cromossômicas foram induzidas em cultura de células54 de ovário55 de hamster chinês. Nenhuma indução de reparo no DNA foi encontrado em hepatócitos de rato. Teste em micronúcleos em medula56 ósse de e fígado57 deratos não revelaram evidências de lesão58 cromossômica. Portanto, os resultados dos ensaios em células54 de ovário55 de hamster, demonstraram que tais danos são considerados originar-se mais da citotoxicidade que da genotoxicidade. Conclui-se que a clortalidona não apresenta risco de mutagenicidade aos seres humanos.
Não foram realizados estudos de carcinogenicidade a longo prazo com a clortalidona. Estudos de toxicidade59 genética têm mostrado que a clortalidona não é genotóxica..
Estudos de teratogenicidade em camundongos, ratos, hamsters e coelhos não revelaram qualquer potencial teratogênico60 em múltiplos da dose clínica (até 500 vezes a dose clínica). Um aumento do número de reabsorções do embrião foi observado em um estudo em camundongos com uma dose de 50 vezes a dose clínica, no entanto, isso não foi observado em três outros estudos em ratos com a mesma dose. Um aumento da toxicidade59 embrio-fetal na presença de toxicidade59 materna foi observada em um estudo realizado em ratos a partir de uma dose correspondente a 19 vezes a dose clínica, no entanto, resultados similares não foram relatados em outros estudos realizados em ratos, mesmo em doses mais elevadas.
A clortalidona mostrou não ter qualquer efeito na fertilidade em ratos, na dose correspondente a 25 vezes a dose máxima humana.
CONTRAINDICAÇÕES
- Anúria61, insuficiência hepática62 grave e insuficiência renal63 grave (clearance (depuração) de creatinina64 menor do que 30 mL/min).
- Hipersensibilidade à clortalidona, a outros derivados sulfonamídicos ou a qualquer um dos excipientes.
- Hipocalemia21 refratária ou condições que envolvam perda aumentada de potássio, hiponatremia65 e hipercalcemia.
- Hiperuricemia sintomática66 (história de gota67 ou cálculo10 de ácido úrico).
- Hipertensão13 durante a gravidez68.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Insuficiência hepática62
Nenhum ajuste da dose inicial é necessário para pacientes17 com insuficiência hepática62 leve ou moderada (vide Posologia). Quando usado para tratar a ascite6 cirrótica, assim como outros diuréticos30, clortalidona pode precipitar desequilíbrio eletrolítico, encefalopatia69 hepática8 e síndrome70 hepatorrenal.
Insuficiência renal63
Higroton® deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência renal63 grave (clearance de creatinina64 < 30 mL/min). Os diuréticos30 tiazídicos podem precipitar azotemia nos pacientes, com insuficiência renal63 grave, e os efeitos de administrações repetidas podem ser cumulativos.
Eletrólitos71
O tratamento com diuréticos30 tiazídicos tem sido associado com distúrbios eletrolíticos como hipocalemia21, hipomagnesemia, hipercalcemia e hiponatremia65. Os diuréticos30 tiazídicos podem precipitar o aparecimento de uma nova hipocalemia21 ou agravar a hipocalemia21 pré-existentes. Correção da hipocalemia21 e qualquer hipomagnesemia coexistente é recomendada antes do início das tiazidas. As concentrações séricas de potássio e magnésio devem ser verificadas periodicamente. Todos os pacientes que recebem diuréticos30 devem ser monitorados para desequilíbrios de eletrólitos71 especialmente de potássio.
Hipocalemia21 pode sensibilizar o coração72 ou aumentar sua resposta aos efeitos tóxicos dos digitálicos.
Como ocorre com todos os diuréticos30 tiazídicos, a perda urinária de potássio induzida por Higroton® é dose-dependente e sua extensão varia de indivíduo para indivíduo. Com doses de 25 a 50 mg/dia, a concentração sérica de potássio diminui em média 0,5 mmol/L73. Para tratamento crônico74, as concentrações séricas de potássio devem ser monitorizadas no início do tratamento e após 3 a 4 semanas. Depois disso, a menos que o balanço de potássio seja perturbado por fatores adicionais (por ex., vômito75, diarreia76, alteração na função renal33 etc.), devem ser feitos controles periodicamente.
Se necessário, Higroton® pode ser combinado com suplementos orais de potássio ou com um diurético29 poupador de potássio (por ex., triantereno). A coadministração titulada de um sal de potássio por via oral (por exemplo, KCl) pode ser considerada em pacientes recebendo digitálicos (vide “Interações medicamentosas”); em pacientes que apresentam sinais77 de doença cardíaca coronária, a menos que eles também estejam recebendo um inibidor da ECA; em pacientes com altas doses de um agonista78 beta adrenérgico79; e em todos os casos onde a concentração de potássio no plasma45 é <3,0 mmol/L73. Se as soluções orais de potássio não forem toleradas, Higroton® pode ser combinado com um diurético29 poupador de potássio. Mesmo nos casos de tratamento combinado, o potássio sérico deve ser monitorizado. Se ocorrer hipocalemia21 acompanhada por sinais77 clínicos (por ex., fraqueza muscular, paresia80 e alteração no ECG), Higroton® deve ser descontinuado.
Em pacientes que também recebem inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores da angiotensina, ou inibidores diretos da renina, deve-se evitar o tratamento combinado de Higroton® com sais de potássio ou com diuréticos30 poupadores de potássio.
Os diuréticos30 tiazídicos podem precipitar o aparecimento da hiponatremia65 ou exacerbar a hiponatremia65 pré-existentes. Em pacientes com depleção81 grave de sódio e/ou volume, como naqueles que recebem altas doses de diuréticos30, podem ocorrer casos raros de hipotensão82 sintomática66 após o início do tratamento com clortalidona. Diuréticos30 tiazídicos devem ser usados somente após a correção de qualquer depleção81 de sódio pré-existente e/ou de volume e com o devido cuidado na população geriátrica. Controle regular da concentração sérica de sódio é recomendado.
As tiazidas diminuem a excreção urinária de cálcio e podem causar elevação discreta do cálcio sérico na ausência de problemas conhecidos do metabolismo49 de cálcio. Uma vez que a clortalidona pode aumentar as concentrações séricas de cálcio, deve ser usada com precaução em pacientes com hipercalcemia. Hipercalcemia acentuada não responsiva à retirada da tiazida ou ≥ 12 mg/dL83 pode ser evidências de um processo de hipercalcemia independente de tiazídicos. As alterações patológicas na glândula84 paratireoide com hipercalcemia e hipofosfatemia têm sido observadas em alguns pacientes sob terapia prolongada com tiazidas. Se hipercalcemia ocorrer, esclarecimentos adicionais no diagnóstico85 são necessários.
A monitorização dos eletrólitos71 séricos está particularmente indicada em pacientes idosos, em pacientes com ascite6 decorrente de cirrose7 hepática8 e em pacientes com edema4 secundário à síndrome nefrótica9, sendo que nesta, Higroton® deve ser usado somente sob controle rigoroso, em pacientes normocalêmicos e sem sinais77 de depleção81 de volume ou hipoalbuminemia86 grave.
Efeitos metabólicos
As tiazidas reduzem a depuração do ácido úrico, podendo causar ou agravar a hiperuricemia e, embora raros, podem desencadear gota67 em pacientes suscetíveis. Diuréticos30 tiazídicos, devem ser usados somente após a correção da hiperuricemia e na menor dose eficaz.
Os diuréticos30 tiazídicos, inclusive Higroton®, podem alterar a tolerância à glicose87 e aumentar os níveis séricos de colesterol88 e triglicérides89
Miopia90 aguda e glaucoma91 de ângulo estreito secundário
Higroton® tem sido associado com uma reação idiossincrática, resultando em miopia90 aguda transitória e glaucoma91 de ângulo estreito. Os sintomas28 incluem início agudo92 de diminuição da acuidade visual93 ou dor ocular e ocorrem normalmente dentro de horas ou semanas após o início do tratamento. O glaucoma91 de ângulo estreito quando não tratado pode levar à perda permanente da visão94.
O tratamento primário é descontinuar Higroton® o mais rapidamente possível. Tratamento médico ou cirúrgico rápido deve ser considerado se a pressão intraocular95 permanecer descontrolada. Os fatores de risco para o desenvolvimento de glaucoma91 de ângulo estreito podem incluir histórico de alergia96 à penicilina ou sulfonamidas.
Outros efeitos
O efeito anti-hipertensivo dos inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores da angiotensina, e inibidores diretos da renina são potencializados por agentes que aumentam a atividade da renina plasmática (diuréticos30). Portanto, a dosagem adotada deve ser cautelosa quando um inibidor da ECA (ou bloqueador dos receptores da angiotensina, ou inibidor direto da renina) for adicionado a um agente diurético29 particularmente a pacientes com depleção81 grave de sódio e/ou de volume (vide “Posologia”).
O lúpus97 eritematoso98 pode eventualmente tornar-se ativo durante o tratamento com tiazidas.
Reações de hipersensibilidade a outros medicamentos na classe dos tiazídicos (por exemplo, hidroclorotiazida) são mais prováveis em pacientes com alergia96 e asma99.
Mulheres em idade fértil, Gravidez68, Lactação100 e Fertilidade
Mulheres em idade fértil
Mulheres que planejam ficar grávida não devem tomar Higroton®. Se a gravidez68 for confirmada em uma mulher que toma Higroton®, o médico deve avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios de usar Higroton® e a terapia somente deverá ser continuada se os benefícios esperados prevalecerem claramente sobre os risco potenciais (vide “Contraindicações”).
Gravidez68
Higroton®, como outros diuréticos30, pode causar hipoperfusão placentária. Os diuréticos30 tiazídicos entram na circulação101 fetal e podem causar distúrbios eletrolíticos. Foi relatada trombocitopenia102 neonatal com o uso de tiazídicos e diuréticos30 correlatos. Portanto, Higroton® não deve ser usado para o tratamento da hipertensão13 durante a gestação (vide “Contraindicações”). Em relação ao uso de Higroton® para outras indicações (por exemplo, doenças cardíacas), o médico deverá avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios e a terapia somente deve ser instituída se os benefícios esperados prevalecerem claramente sobre os riscos potenciais.
Lactação100
A clortalidona passa para o leite materno e pode suprimir a lactação100. Deve-se evitar o uso de Higroton® em lactantes103.
Fertilidade
Não há dados de fertilidade humana para a cortalidona.
Cortalidona mostrou não ter efeito na fertilidade em ratos (vide “Experiência pré-clinica”)
Este medicamento pertence à categoria de risco de gravidez68 B – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência em animais não foram encontrados riscos, mas foram encontrados efeitos colaterais104 que não foram confirmados nas mulheres, especialmente durante o último trimestre de gravidez68.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e, ou operar máquinas.
Higroton®, especialmente no início do tratamento, pode prejudicar as reações do paciente, como por exemplo, quando dirigir veículos e/ou operar máquinas.
Populações especiais
Pacientes idosos e pacientes com insuficiência renal63: A menor dose padrão efetiva de Higroton® é também recomendada a pacientes idosos (vide “Farmacocinética”). Nos pacientes idosos, a eliminação de clortalidona é mais lenta do que em jovens adultos sadios, embora a absorção seja a mesma. Portanto, recomenda-se rigorosa observação médica quando pacientes em idade avançada forem tratados com clortalidona.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Em consequência da administração concomitante dos seguintes medicamentos podem ocorrer interações com Higroton®:
Medicamentos que afetam o nível sérico de potássio: O efeito hipocalêmico dos diuréticos30 pode ser aumentado pela administração concomitante de corticosteroides, ACTH, agonistas beta2, anfotericina, carbenoxolona e estimulantes laxativos105, e altas doses de penicilina e, salicilatos (vide “Advertências e precauções”).
Lítio: Os diuréticos30 aumentam o nível de lítio no sangue42; portanto, esse nível deve ser monitorizado em pacientes sob terapia concomitante de Higroton® com lítio. Onde o tratamento com lítio induziu poliúria106, os diuréticos30 podem exercer um efeito antidiurético paradoxal107.
Glicosídeos digitálicos: Hipocalemia21 ou hipomagnesemia induzida por tiazida pode favorecer a ocorrência de arritmias108 cardíacas induzidas por digitálicos (vide “Advertências e precauções”).
Outros agentes anti-hipertensivos: Os diuréticos30 potencializam a ação dos fármacos anti-hipertensivos (por ex., guanetidina, metildopa, betabloqueadores, vasodilatadores, bloqueadores do canal de cálcio e inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores da angiotensina e inibidores diretos da renina).
Medicamentos que afetam o nível sérico de sódio: A hiponatremia65 provocada pelos diuréticos30 pode ser intensificada pela administração concomitante de alguns medicamentos que também produzem a hiponatremia65, tais como: antidepressivos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, antineoplásicos, etc. Cautela é recomendada na administração a longo prazo desses medicamentos (vide “Advertências e precauções”).
Álcool, barbitúricos, narcóticos ou antidepressivos: A administração concomitante de diuréticos30 tiazídicos com álcool, barbitúricos, narcóticos ou antidepressivos pode potencializar a hipotensão82 ortostática.
Alopurinol: A administração concomitante de diuréticos30 tiazídicos pode aumentar a incidência109 de reações de hipersensibilidade ao alopurinol.
Medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais: A administração concomitante de certos medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (por ex., indometacina), incluindo inibidores da COX-2, pode reduzir a atividade diurética e anti-hipertensiva dos diuréticos30, tendo ocorrido casos isolados de deterioração da função renal33 em pacientes predispostos.
Agentes anticolinérgicos: A biodisponibilidade de diuréticos30 tiazídicos pode ser aumentada por agentes anticolinérgicos (atropina, biperideno), aparentemente em função de uma diminuição da motilidade gastrintestinal e da taxa de esvaziamento gástrico.
Agentes antidiabéticos: Pode ser necessário reajustar a dosagem de insulina110 e de agentes antidiabéticos orais111.
Ciclosporina: O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações do tipo gota67.
Agentes antineoplásicos: A administração concomitante de diuréticos30 tiazídicos pode reduzir a excreção renal33 de agentes citotóxicos112 (ex., ciclofosfamida e metotrexato) e potencializar seu efeito mielossupressor.
Amantadina: A administração concomitante pode aumentar o risco de reação adversa causada por amantadina.
Vitamina113 D: A administração de diuréticos30 tiazídicos com vitamina113 D pode potenciar o aumento do cálcio no soro114.
Sais de cálcio: A administração de diuréticos30 tiazídicos com vitamina113 D pode potencializar o aumento do cálcio sérico.
Relaxantes da musculatura esquelética: Os diuréticos30 potencializam a ação dos relaxantes musculares, como derivados do curare115.
Diazóxido: A administração concomitante de diuréticos30 tiazídicos pode aumentar o efeito hipoglicemiante116 do diazóxido.
Resinas de troca iônica: A absorção de diuréticos30 tiazídicos é prejudicada pela presença de resinas de troca aniônica como a colestiramina ou colestipol, e uma diminuição do efeito farmacológico pode ser esperada. No entanto, organizando os horários de administração da clortalidona e resina, de forma que a clortalidona seja administrada pelo menos 4 horas antes ou 4-6 horas após a administração da resina, pode potencialmente minimizar a interação.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Higroton® deve ser conservado sob temperatura ambiente (15–30°C).
O prazo de validade para Higroton 12,5 mg e 25 mg é de 48 meses a partir da data de fabricação. O prazo de validade para Higroton 50 mg é de 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Higroton® 12,5 mg: comprimido salmão, circular.
- Higroton® 25 mg: comprimido laranja, circular.
- Higroton® 50 mg: comprimido amarelo, circular.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
O comprimido deve ser ingerido de preferência pela manhã, com o auxílio de um líquido e junto com algum alimento.
Quando acontecer do paciente se esquecer de tomar uma dose, ele deve ingeri-la logo que se lembrar; no entanto se já estiver próximo ao horário da dose seguinte, a dose esquecida não deve ser tomada e o paciente deve retornar ao esquema de tratamento. A dose não deve ser dobrada.
POSOLOGIA
Como ocorre com todos os diuréticos30, a terapia deve ser iniciada com a menor dose possível. Essa dose deve ser titulada de acordo com a resposta individual do paciente para se obter o benefício terapêutico máximo, enquanto se mantêm os efeitos colaterais104 em nível mínimo.
População geral
Hipertensão13: A variação da dose clinicamente eficaz é de 12,5 a 50 mg/dia. As doses iniciais recomendadas são de 12,5 ou 25 mg/dia, sendo a última suficiente para produzir a redução da pressão sanguínea máxima na maioria dos pacientes. O efeito total é atingido após 3 a 4 semanas para uma determinada dose. Se a redução da pressão arterial15 for inadequada com 25 ou 50 mg/dia, recomenda-se um tratamento combinado com outros fármacos anti-hipertensivos. Depleção81 de sódio e/ou de volume devem ser corrigidas antes do uso de Higroton® em combinação com um inibidor da enzima117 conversora de angiotensina (ECA) ou um bloqueador dos receptores da angiotensina, ou um inibidor direto da renina ou o tratamento deve iniciar sob supervisão médica rigorosa (vide “Advertências e precauções”).
Insuficiência cardíaca congestiva3 estável (classe funcional II ou III): A dose inicial recomendada é de 25 a 50 mg/dia; em casos graves, pode-se aumentar a dose até 100 a 200 mg/dia. A dose usual de manutenção é a menor dose efetiva, por exemplo, 25 a 50 mg diariamente ou em dias alternados. Se a resposta for inadequada, pode-se adicionar ao tratamento um digitálico e/ou um inibidor da ECA (ou um bloqueador dos receptores da angiotensina), (vide “Advertências e precauções”). Depleção81 de sódio e/ou de volume devem ser corrigidas antes do uso de Higroton® em combinação com um inibidor da ECA ou um bloqueador dos receptores da angiotensina, ou um inibidor direto da renina ou o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica rigorosa (vide “Advertências e precauções”).
Edema4 de origem específica (vide “Indicações”): A menor dose eficaz é identificada por titulação e administrada somente durante períodos limitados. Recomenda-se que as doses não devem exceder a 50 mg/dia.
Tratamento profilático do cálculo10 de oxalato de cálcio recorrente em hipercalciúria11 normocalcêmica: Na maioria dos casos a dose profilática ótima é 25 mg/dia. A eficácia não aumenta com doses acima de 50 mg/dia.
Populações especiais
Crianças e adolescentes: Dados de estudos clínicos sobre o uso de Higroton® nesta população de pacientes é limitado. Em crianças e adolescentes com peso superior a 40 Kg, recomenda-se uma dose inicial de 12,5 mg (0,3 mg/Kg), sendo que a dose máxima de manutenção não deve exceder 50 mg/dia.
A menor dose eficaz deve ser usada em crianças e adolescentes. Por exemplo, uma dose inicial de 0,5 a 1 mg/kg/48hs e uma dose máxima de 1,7 mg/kg/48hs tem sido usada.
Pacientes com insuficiência renal63: Nenhum ajuste da dose inicial é necessário para pacientes17 com insuficiência renal63 leve a moderada (vide “Características farmacológicas”). Higroton® e os diuréticos30 tiazídicos perdem seu efeito diurético29 quando o clearance (depuração) de creatinina64 é < 30 mL/min.
Pacientes com insuficiência hepática62: Nenhum ajuste da dose inicial é necessário para pacientes17 com insuficiência hepática62 leve a moderada. Quando usado para tratar a ascite6 cirrótica, assim como outros diuréticos30, os tiazídicos podem precipitar o desequilíbrio eletrolítico, encefalopatia69 hepática8 e síndrome70 hepatorrenal.
Pacientes idosos (65 anos e acima): A menor dose padrão efetiva de Higroton® é recomendada a pacientes idosos (65 anos e acima). Nos pacientes idosos, a eliminação de clortalidona é mais lenta do que em jovens adultos sadios, embora a absorção seja a mesma. Portanto, recomenda-se rigorosa observação médica quando pacientes em idade avançada forem tratados com clortalidona (vide “Características farmacológicas”).
Método de Administração
Recomenda-se uma dose única diária ou em dias alternados, administrada oralmente pela manhã, com alimento.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas a seguir, são derivadas de diversas fontes, incluindo experiência pós-comercialização com Higroton®, estão listados por classe de sistemas de órgãos do MedDRA. Dentro de cada classe de sistemas de órgãos, as reações adversas estão ordenadas por frequência, com as reações mais frequentes primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade. Adicionalmente, a categoria de frequência correspondente a cada reação adversa ao medicamento segue a seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100 a <1/10), incomum (≥ 1/1.000 a <1/100), raros (≥ 1/10.000 a <1/1.000), muito raros (<1 / 10, 000).
Reações Adversas de fontes múltiplas
Distúrbios no sangue42 e sistema linfático118
- Raras: trombocitopenia102, leucopenia119, agranulocitose120 e eosinofilia121.
Distúrbios metabólicos e nutricionais
- Muito comuns: principalmente em doses mais elevadas, hipocalemia21 e hiperuricemia.
- Comuns: hiponatremia65, hipomagnesemia, hiperglicemia122 e diminuição do apetite.
- Raras: hipercalcemia, controle inadequado da diabetes mellitus123 e gota67.
- Muito rara: alcalose124 hipoclorêmica.
Distúrbios do sistema nervoso125
- Comum: vertigem126.
- Raras: parestesia127 e cefaleia128.
Distúrbios oculares
- Rara: Problemas visuais.
Distúrbios cardíacos
- Rara: arritmias108.
Distúrbios vasculares129
- Comuns: Hipotensão82 postural, a qual pode ser agravada pelo álcool, anestésicos ou sedativos.
- Muito rara: vasculite130
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino131
- Muito raras: edema pulmonar132 não cardiogênico.
Distúrbios gastrintestinais
- Comuns: desconforto abdominal.
- Raras: náuseas133, vômitos134, dor abdominal, constipação135 e diarreia76.
- Muito rara: pancreatite136.
Distúrbios hepatobiliares137
- Raras: colestase138 ou icterícia139.
Distúrbios da pele140 e tecidos subcutâneos
- Comuns: urticária141 e rash142 (erupção143).
- Rara: reações de fotosensibilidade.
Distúrbios renais e urinários
- Muito rara: Nefrite144 tubulointersticial.
- Rara: glicosúria145.
Distúrbios no sistema reprodutivo
- Comum: Disfunção erétil.
Investigações
- Muito comum: aumento de lipídeos
Reações adversas ao medicamento de relatos espontâneos e casos de literatura (frequência desconhecida)
As seguintes reações adversas são provenientes da experiência pós-comercialização com Higroton® através de relatos espontâneos e casos da literatura. Como estas reações foram relatadas voluntariamente de uma população do tamanho desconhecido, não é possível estimar com segurança suas frequências que são, portanto, classificadas como desconhecidas. As reações adversas são listadas de acordo com classes de sistemas de órgãos em MedDRA. Dentro de cada classe do sistema do órgão, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade:
- Distúrbios do sistema imunológico146: reações de hipersensibilidade.
- Distúrbios oculares: miopia90 aguda e glaucoma91 de ângulo agudo92.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Sinais77 e sintomas28
Os seguintes sinais77 e sintomas28 podem ocorrer na intoxicação decorrente de superdose: vertigem126, náusea147, sonolência, hipovolemia148, hipotensão82 e distúrbios eletrolíticos associados a arritmias108 cardíacas e espasmos149 musculares.
Tratamento
Quando ocorre a superdose, o tratamento indicado, se o paciente estiver consciente, é indução de vômito75 ou lavagem gástrica150 e administração de carvão ativado. Também, pode ser indicada a reposição hidroeletrolítica intravenosa.
Outras manifestações clínicas de superdose devem tratadas sintomaticamente, incluindo, se necessário, cuidado intensivo.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.0068.0067
Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150
Registrado por: Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo – SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30 - Indústria Brasileira
Fabricado por:
Anovis Industrial Farmacêutica Ltda., Taboão da Serra, SP
SAC 0800 888 3003