

Equilid (50 mg) (Bula do profissional de saúde)
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
EQUILID®
sulpirida
Cápsula
APRESENTAÇÃO
Cápsulas 50 mg
Embalagem com 20 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
sulpirida | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: estearato de magnésio, amido de milho seco e lactose1 monoidratada.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
EQUILID é um medicamento a base de sulpirida, indicado para pacientes3 com problemas neurolépticos4, como estados neuróticos depressivos, síndromes vertiginosas, e esquizofrenia5.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Esquizofrenia5
Quando administrada em altas doses, a sulpirida apresenta efeitos neurolépticos4 como um antipsicótico atípico, com ação nos sintomas6 negativos e positivos, e que tem mostrado um resultado satisfatório no tratamento de pacientes esquizofrênicos. Estudos sugerem que em tratamentos de curto prazo, isto é, entre 3 e 16 semanas de uso, a sulpirida têm se mostrado tão eficaz quanto os antipsicóticos típicos. Do mesmo modo, estudos em longo prazo, 4 a 42 meses, têm demonstrado sua eficácia, embora na sua maioria sejam estudos abertos (Borenstein et aI., 1968; Cassano et aI., 1975; Edwards et aI., 1980; Lepola et aI., 1989; Mauri et al 1996.
Em estudo para avaliar a eficácia da sulpirida em 38 pacientes com esquizofrenia5 crônica, randomizado7 e controlado com trifluoroperazina, o grupo que recebeu sulpirida apresentou melhora significativa na avaliação global de gravidade da doença em comparação à avaliação basal após 2, 4 e 6 semanas. O grupo da trifluoroperazina também apresentou melhora, não havendo diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos, concluindo que sulpirida é tão eficaz quanto trifluoroperazina (Edwards et al. 1980).
Depressão
Quando dada em baixas doses a sulpirida tem uma ação antidepressiva. Estudo realizado com pacientes sofrendo componentes depressivos em neuroses de diferentes tipos, demonstrou que a sulpirida foi superior ao placebo8 no efeito antidepressivo (Wada, 1974).
Em um estudo duplo-cego9 comparando o uso de imipramina versus sulpirida em pacientes com depressão de vária etiologias, demonstrou que os paciente que fizeram uso da sulpirida apresentaram boa resposta assim como os que fizeram uso da imipramina (Yura et aI. 1976). O mesmo foi identificado quando se comparou a sulpirida a amitriptilina no tratamento de pacientes com depressão (Aylward et aI., 1981; Standish-Barry et aI., 1983: Bruynooghe et aI., 1992).
Vertigem10
A sulpirida apresenta efetividade no tratamento da vertigem10, sendo que seus efeitos geralmente são notados em 3 a 4 dias de tratamento. Entretanto, o aparecimento de resposta terapêutica11 em 48 horas também tem sido relatado (Lebon, 1983).
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
EQUILID é um neuroléptico12 do grupo das benzamidas, antagonista13 farmacológico da dopamina14, estruturalmente distinto dos fenotiazínicos, butirofenonas e tioxantenos. EQUILID atua de forma bimodal: bloqueia os receptores dopaminérgicos pós-sinápticos, como os neurolépticos4 convencionais, porém de forma seletiva, bloqueando somente receptores não- dependentes da adenilciclase (receptores D2). EQUILID bloqueia também os receptores dopaminérgicos autoinibitórios pré-sinápticos, aumentando a quantidade de neurotransmissor na fenda sináptica. Tal ação pré-sináptica é dominante em baixas concentrações teciduais do fármaco15, o que pode explicar seu efeito antidepressivo em baixa posologia.
EQUILID também difere dos neurolépticos4 convencionais em relação aos efeitos observados em testes experimentais em animais; é inativo em alguns testes rotineiramente utilizados para avaliação da atividade neuroléptica. Tais efeitos, aliados a uma fraca lipofilicidade, podem explicar sua baixa atividade sedante em uso clínico.
Em baixas posologias, EQUILID apresenta um efeito predominantemente antidepressivo devido a seu mecanismo de ação bimodal. Esta ação estimulante simula um efeito dopaminérgico e pode explicar o desencadeamento de crises hipertensivas (paralelamente a um aumento da excreção urinária de ácido vanilmandélico) observado em alguns pacientes hipertensos tratados com EQUILID ou de feocromocitomas em pacientes em que esta patologia16 é latente.
A esquizofrenia5, caracterizada por perda de contato social, pode ser tratada com EQUILID. Em geral, em pacientes esquizofrênicos, observa-se uma melhor sociabilização após alguns dias de tratamento e controle dos sintomas6. EQUILID exerce uma ação depressora direta sobre as funções vestibulares17. Vários estudos constataram sua eficácia no tratamento de vertigens18 de origens diversas: pós-traumáticas, Menière, de origem cervical, pós-operatórias, vasculares19, neurológicas, psicossomáticas, iatrogênicas20 e outras.
Como outros neurolépticos4, que também são inibidores da dopamina14, EQUILID pode produzir reações extrapiramidais, sedação21, inibição central da êmese22 e induzir a liberação de prolactina23.
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção da sulpirida, após administração via oral, ocorre em 4,5 horas e pode sofrer influência da ingesta concomitante de alimentos. A biodisponibilidade do fármaco15 é de 25 a 35%, com variações individuais significativas. Suas concentrações plasmáticas são proporcionais às doses administradas e são máximas entre 1 e 6h da sua administração oral. Ocorre baixa difusão ao sistema nervoso central24, onde é encontrada em maior proporção na hipófise25. Sua taxa de ligação proteica é inferior a 40%, sua meia-vida plasmática é de 7 horas e 90% da dose administrada via intravenosa é excretada na urina26 sem metabolização. A eliminação do fármaco15 é essencialmente renal27.
CONTRAINDICAÇÕES
EQUILID é contraindicado para uso por:
- pacientes com hipersensibilidade à sulpirida ou a qualquer componente da fórmula;
- pacientes com tumor28 dependente de prolactina23 (ex. prolactinomas da glândula29 pituitária e câncer30 de mama31);
- pacientes com diagnóstico32 ou suspeita de feocromocitoma33;
- lactação34 (vide Advertências e Precauções – Lactação34);
- utilização concomitante com levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) (vide Interações Medicamentosas);
- porfiria35 aguda.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Advertências
Prolongamento do intervalo QT
A sulpirida pode induzir o prolongamento do intervalo QT (vide Reações Adversas). Este efeito é conhecido por potencializar o risco de arritmias36 ventriculares graves como torsades de pointes.
Antes da administração de sulpirida e se possível de acordo com o estado clínico do paciente, recomenda-se monitorização de fatores que podem favorecer a ocorrência dessas arritmias36, como por exemplo:
- bradicardia37 (menos que 55 bpm);
- desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia38;
- prolongamento congênito39 do intervalo QT;
- tratamento concomitante com medicamentos que podem causar bradicardia37 considerável (< 55 bpm),
- hipocalemia38,
- condução intracardíaca diminuída ou prolongamento do intervalo QT (vide Interações Medicamentosas).
Acidente Vascular Cerebral40
Em estudos clínicos randomizados versus placebo8 realizados em uma população de pacientes idosos com demência41 e tratados com fármacos antipsicóticos atípicos foi observado um aumento de 3 vezes no risco da ocorrência de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre esse aumento não é conhecido. Um aumento no risco com a administração de outros fármacos antipsicóticos ou outras populações de pacientes não pode ser excluído. A sulpirida deve ser usada com cautela em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral40.
Assim como com outros neurolépticos4, pode ocorrer Síndrome42 Neuroléptica Maligna, uma complicação potencialmente fatal, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e disfunção autonômica. Em caso de hipertermia de origem desconhecida, sulpirida deve ser descontinuada.
Quando o tratamento com neurolépticos4 é absolutamente necessário em pacientes portadores do mal de Parkinson, a sulpirida pode ser utilizada, porém com cautela.
Pacientes idosos com demência41:
Os pacientes idosos com psicose43 relacionada à demência41, tratados com medicamentos antipsicóticos, estão sob risco de óbito44 aumentado. A análise de 17 estudos placebo8-controlados (duração modal de 10 semanas), majoritariamente em pacientes utilizando medicamentos antipsicóticos atípicos, revelou um risco de óbito44 entre 1,6 a 1,7 vezes maior em pacientes tratados com o medicamento do que em pacientes tratados com placebo8. Durante o curso de um típico estudo controlado por 10 semanas, a taxa de óbito44 em pacientes tratados com o medicamento foi de aproximadamente 4,5%, comparado com a taxa de aproximadamente 2,6% no grupo recebendo placebo8. Embora os casos de óbito44 em ensaios clínicos45 com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria dos óbitos parece ter ocorrido naturalmente por problemas cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca46, morte súbita) ou infecciosos (exemplo: pneumonia47). Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade48. Não está claro o quanto este achado de mortalidade48 aumentada pode ser atribuído ao medicamento antipsicótico ao invés de algumas características dos pacientes.
Tromboembolismo49 venoso:
Casos de tromboembolismo49 venoso, algumas vezes fatais, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto, EQUILID deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de riscos para tromboembolismo49 (vide Reações Adversas).
Câncer30 de mama31
A sulpirida pode aumentar os níveis de prolactina23. Portanto, recomenda-se precaução e os pacientes com história ou uma história familiar de câncer30 de mama31 devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.
Precauções
Uma vez que existem relatos de hiperglicemia50 em pacientes tratados com fármacos antipsicóticos atípicos, os pacientes que estão iniciando o tratamento com sulpirida e que apresentam diagnóstico32 estabelecido de diabetes mellitus51 ou fatores de risco para diabetes52, devem receber uma monitorização glicêmica adequada.
Os neurolépticos4 podem diminuir o limiar epileptogênico e alguns casos de convulsão53 foram reportados com o uso de sulpirida (vide Reações Adversas). Portanto, os pacientes com histórico de epilepsia54 devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento com a sulpirida.
Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação com impulsividade, a sulpirida pode ser administrada com um sedativo.
Foram reportadas leucopenia55, neutropenia56 e agranulocitose57 no tratamento com medicamentos antipsicóticos, incluindo EQUILID. Infecções58 inexplicáveis ou febre59 podem ser evidências de discrasias sanguíneas (vide Reações Adversas) e requerem investigação hematológica imediata.
EQUILID deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de glaucoma60, íleo paralítico61, estenose62 digestiva congênita63, retenção urinária64 ou hiperplasia65 de próstata66.
EQUILID deve ser utilizado com cautela em pacientes hipertensos, especialmente em pacientes idosos, devido o risco de crise hipertensiva. Monitoramento adequado deve ser realizado.
Gravidez67
Estudos em animais não indicaram efeitos danosos diretos ou indiretos com respeito à teratogenicidade e embriofetotoxicidade. Estudos em animais são insuficientes em relação aos transtornos do desenvolvimento neurológico em filhotes. A sulpirida atravessa a placenta. Em humanos, existem dados clínicos muito limitados sobre a exposição de mulheres grávidas à sulpirida. O uso de sulpirida não é recomendado durante a gravidez67 e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contraceptivos eficazes, a menos que os benefícios justifiquem os riscos potenciais. Os neonatos68 expostos a medicamentos antipsicóticos, incluindo EQUILID, durante o terceiro trimestre da gravidez67 correm o risco de apresentar reações adversas incluindo sintomas6 extrapiramidais e/ou de abstinência que podem variar em severidade e duração após o parto (vide Reações Adversas). Existem relatos de agitação, hipertonia69, hipotonia70, tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou distúrbios de alimentação. Consequentemente, os recém-nascidos devem ser monitorados cuidadosamente.
Categoria de risco na gravidez67: C – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Fertilidade
Foi observada uma diminuição na fertilidade ligada aos efeitos farmacológicos do fármaco15 (efeito mediado pela prolactina23) nos animais tratados.
Lactação34
A sulpirida é excretada no leite materno. A amamentação71 é contraindicada.
Populações especiais
Pacientes idosos: como com outros neurolépticos4, a sulpirida deve ser usada com cautela em pacientes idosos, pois a sensibilidade ao produto está aumentada nessa faixa etária. No caso de pacientes idosos com demência41 (vide Advertências e Precauções).
Insuficiência renal72: deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal72.
Crianças: a segurança e eficácia de sulpirida não foram completamente investigadas em crianças. Por essa razão, deve-se ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Mesmo quando utilizado da maneira recomendada, a sulpirida pode causar sedação21.
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Associação contraindicada
- A levodopa, medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol): antagonismo recíproco dos efeitos dos neurolépticos4 e da levodopa ou dos medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol).
Associações não recomendadas
- Álcool: o álcool aumenta o efeito sedativo dos neurolépticos4. Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool, não devem ser ingeridos durante o tratamento com EQUILID.
- Uso concomitante com medicamentos que podem causar o prolongamento do intervalo QT ou induzir Torsades de Pointes (vide Advertências e Precauções):
- Medicamentos que induzem bradicardia37 como betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio (diltiazem, verapamil), clonidina, guanfacina e digitálicos.
- Medicamentos que induzem hipocalemia38: diuréticos73 hipocalêmicos, laxativos74, anfotericina B, glicocorticoides e tetracosactídeos. A hipocalemia38 deve ser corrigida.
- Antiarrítmicos classe Ia como quinidina e disopiramida.
- Antiarrítmicos classe III como amiodarona e sotalol.
- Outros medicamentos como pimozida, sultoprida, haloperidol, tioridazina, metadona, antidepressivos imipramínicos, lítio, bepridil, cisaprida, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina e esparfloxacino.
Associações que devem ser consideradas
- Agentes anti-hipertensivos: efeito anti-hipertensivo e possibilidade de hipotensão75 ortostática aumentada (efeito aditivo).
- Depressores do SNC76 incluindo narcóticos, analgésicos77, anti-histamínicos H1 sedativos, barbitúricos, benzodiazepínicos e outros ansiolíticos, clonidina e derivados.
- Antiácidos78 e sucralfato: quando coadministrados ocorre a diminuição da absorção da sulpirida. Portanto, a sulpirida deve ser administrada no mínimo duas horas antes destes fármacos.
- Lítio: aumenta o risco de reações adversas extrapiramidais. A descontinuação dos dois medicamentos é recomendada aos primeiros sinais79 de neurotoxicidade.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
EQUILID deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz. Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Cápsula de gelatina dura de coloração branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
As cápsulas devem ser administradas com líquido, por via oral.
Estados neuróticos depressivos: 100 a 200 mg (2 a 4 cápsulas de 50 mg) ao dia, administrados em 2 ingestões diárias (manhã e noite).
Síndromes vertiginosas: 150 a 300 mg ao dia, em duas ingestões.
Esquizofrenia5: 400 a 800 mg ao dia, em duas ingestões. A posologia pode ser aumentada, se necessário, até o máximo de 1200 mg ao dia.
Sintomas6 predominantemente excitatórios (delírios, alucinações80) respondem melhor utilizando-se doses maiores, iniciando- se o tratamento com 400 mg, duas vezes ao dia e aumentando-se até 1200 mg ao dia, se necessário.
Sintomas6 predominantemente depressivos respondem melhor a doses iguais ou inferiores a 800 mg ao dia.
Pacientes com sintomatologia mista respondem geralmente a uma posologia de 400-600 mg, duas vezes ao dia.
Não há estudos dos efeitos de EQUILID administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Populações especiais
Pacientes com insuficiência renal72: deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal72.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
Muito comum: ≥ 10%; Comum: ≥ 1 e < 10%; Incomum: ≥ 0,1 e < 1%; Raro: ≥ 0,01 e < 0,1%; Muito raro: < 0,01%, desconhecido (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Distúrbios autonômicos
- crises hipertensivas (em hipertensos ou portadores de feocromocitomas).
Distúrbios do sangue81 e sistema linfático82 (vide Advertências e Precauções)
- incomum: leucopenia55.
- frequência desconhecida: neutropenia56, agranulocitose57 (vide Advertências e Precauções).
Distúrbios do sistema imunológico83
- frequência desconhecida: reações anafiláticas84: urticária85, dispneia86, hipotensão75, e choque anafilático87.
Distúrbios endócrinos
- comum: hiperprolactinemia.
Distúrbios psiquiátricos
- comum: insônia.
- frequência desconhecida: confusão.
Distúrbios do sistema nervoso88
- comum: sedação21 ou sonolência, distúrbios extrapiramidais (estes sintomas6 geralmente são reversíveis após administração
- de medicamentos antiparkinsonianos), parkinsonismo, tremor, acatisia89.
- incomum: hipertonia69, discinesia, distonia90.
- rara: crises oculógiras.
- frequência desconhecida: síndrome42 neuroléptica maligna, que é uma complicação potencialmente fatal, hiposcinesia, discinesia tardia91 (tem sido reportada, como com todos os neurolépticos4, após a administração de neuroléptico12 por mais de 3 meses. Medicação antiparkinsoniana é ineficaz ou pode induzir o agravamento dos sintomas6), convulsão53.
Distúrbios metabólicos e de nutrição92
- frequência desconhecida: hiponatremia93, síndrome42 de secreção inapropriada do hormônio94 antidiurético (SIADH).
Distúrbios cardíacos
- rara: arritmia95 ventricular, fibrilação ventricular, taquicardia96 ventricular.
- frequência desconhecida: prolongamento do intervalo QT, parada cardíaca, Torsades de Pointes, morte súbita (vide Advertências e Precauções)
Distúrbios vasculares19
- incomum: hipotensão75 ortostática.
- frequência desconhecida: tromboembolismo49 venoso, embolismo97 pulmonar, algumas vezes fatal, trombose venosa profunda98 (vide Advertências e Precauções) e aumento da pressão arterial99 (vide Advertências e Precauções).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinal
- frequência desconhecida: pneumonia47 aspirativa (principalmente em associação com outros depressores do Sistema Nervoso Central24)
Distúrbios gastrintestinais
- comum: constipação100.
- incomum: hipersecreção salivar.
Distúrbios hepatobiliares101
- comum: aumento das enzimas do fígado102.
- frequência desconhecida: lesão103 hepatocelular, lesão103 colestática ou lesão103 mista.
Distúrbios da pele104 e tecidos subcutâneos
- comum: rash105 máculo-papular.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo106
- frequência desconhecida: torcicolo107, trismo.
Gravidez67 e condições no puerpério108 e perinatais
- frequência desconhecida: sintomas6 extrapiramidais, síndrome42 de abstinência neonatal (vide Advertências e Precauções).
Distúrbios do sistema reprodutivo e mama31
- comum: dor nas mamas109, galactorreia110.
- incomum: aumento das mamas109, amenorreia111, orgasmo anormal, disfunção erétil.
- frequência desconhecida: ginecomastia112.
Distúrbios gerais
- comum: aumento de peso.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Sinais79 e sintomas6: A experiência em superdosagem com a sulpirida é limitada. Quando ocorre superdosagem, podem ocorrer manifestações discinéticas com torcicolo107 espasmódico, protusão da língua113 e trismo. Alguns pacientes podem desenvolver manifestações parkinsonianas que podem levar ao coma114 e até a morte.
Desfechos fatais foram relatados principalmente em combinação com outros agentes psicotrópicos115.
A sulpirida é parcialmente removida com hemodiálise116.
Tratamento: O tratamento é sintomático117, não existe um antídoto118 específico. Medidas de suporte devem ser instituídas bem como supervisão das funções vitais e monitorização cardíaca (risco do prolongamento do intervalo QT e consequente arritmia95 ventricular) são recomendadas até que o paciente se recupere.
Caso ocorram sintomas6 extrapiramidais severos, deve-se administrar anticolinérgicos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MS 1.1300.0185
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo
CRF-SP n° 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira
SAC 0800 703 0014
