Preço de Xigduo XR em Fairfield/SP: R$ 43,26

Xigduo XR

ASTRAZENECA DO BRASIL LTDA

Atualizado em 10/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Xigduo XR
dapagliflozina + cloridrato de metformina1
Comprimidos 5 mg/1000 mg, 10 mg/500 mg e 10 mg/1000 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimidos revestidos de liberação prolongada
Embalagens com 14, 30 ou 60 comprimidos.

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Xigduo XR 5 mg/1000 mg contém:

dapagliflozina propanodiol (equivalente a 5 mg de dapagliflozina) 6,15 mg
cloridrato de metformina1 (equivalente a 780 mg de metformina1 base) 1000 mg

Excipientes: celulose microcristalina, lactose2, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, carmelose sódica, hipromelose, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco e óxido de ferro vermelho.


Cada comprimido de Xigduo XR 10 mg/500 mg contém:

dapagliflozina propanodiol (equivalente a 10 mg de dapagliflozina) 12,30 mg
cloridrato de metformina1 (equivalente a 390 mg de metformina1 base) 500 mg

Excipientes: celulose microcristalina, lactose2, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, carmelose sódica, hipromelose, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco e óxido de ferro vermelho.


Cada comprimido de Xigduo XR 10 mg/1000 mg contém:

dapagliflozina propanodiol (equivalente a 10 mg de dapagliflozina) 12,30 mg
cloridrato de metformina1 (equivalente a 780 mg de metformina1 base) 1000 mg

Excipientes: celulose microcristalina, lactose2, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, carmelose sódica, hipromelose, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco e óxido de ferro amarelo.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Xigduo XR é indicado como adjuvante à dieta e exercícios para melhorar o controle glicêmico em adultos com diabetes3 melittus tipo 2 quando o tratamento com ambos dapagliflozina e metformina1 é apropriado. Xigduo XR não é indicado para uso em pacientes com diabetes tipo 14.

Xigduo XR não deve ser usado para o tratamento da cetoacidose diabética5.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Xigduo XR é uma associação de dois medicamentos, a dapagliflozina e a metformina1. A dapagliflozina é um medicamento que bloqueia o cotransportador sódio-glicose6 2 (SGLT2), uma proteína responsável pela reabsorção de glicose6 (açúcar7) no rim8, fazendo com que essa glicose6 seja eliminada na urina9. A metformina1 diminui a produção hepática10 de glicose6, diminui a absorção intestinal de glicose6 e melhora a sensibilidade à insulina11. A ação desses dois medicamentos age melhorando o controle do diabetes mellitus12 tipo 2.

Foi observada redução da quantidade de açúcar7 no sangue13 em jejum após uma semana de tratamento com Xigduo XR.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve utilizar Xigduo XR nas seguintes situações:

  • Doença renal14 ou disfunção renal14;
  • Acidose metabólica15 aguda ou crônica;
  • Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes;
  • Disfunção hepática10.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Informe seu médico se:

  • Você apresentar diabetes tipo 14. Xigduo XR não é indicado para diabetes tipo 14.
  • Você apresentar ou se já apresentou dispneia16 acidótica (falta de ar), dor abdominal e hipotermia17 (queda da temperatura corporal) ou qualquer outro sintoma18 que possa indicar acidose19 láctica20 (condição causada pelo acúmulo de ácido láctico no organismo).
  • Você apresenta alteração do funcionamento do rim8 ou do fígado21.
  • Você apresenta depleção22 de volume (alteração fisiológica23 manifestada através de pressão baixa, desmaio, desidratação24 ou tontura25 ao levantar-se).
  • Você apresentar infecções26 urinárias.
  • Você apresentar problemas cardíacos.
  • Você tem ou já teve câncer27 de bexiga28.

O tratamento com Xigduo XR deve ser descontinuado no momento ou antes da realização de procedimentos com utilização de contraste intravascular29 com material iodado. O tratamento deve ser suspenso pelas 48 horas subsequentes e reinstituído apenas após avaliação da função renal14 como normal, uma vez que esses procedimentos podem levar à alteração aguda da função renal14, o que tem sido associado à acidose19 láctica20 em pacientes em uso de metformina1.

O uso de Xigduo XR deve ser temporariamente suspenso quando da realização de qualquer procedimento cirúrgico que requeira ingestão restrita de alimentos e líquidos, e não deve ser reiniciado até que a ingestão oral do paciente tenha reiniciado e a função renal14 tenha sido avaliada como normal.

É aconselhável o monitoramento anual dos parâmetros hematológicos em pacientes que fazem uso de Xigduo XR devido à possível diminuição dos níveis da vitamina30 B12 sérica.

Cetoacidose

Se você apresentar sinais31 e sintomas32 compatíveis com cetoacidose, como náuseas33, vômito34, dor abdominal, mal- estar e falta de ar, você deve consultar imediatamente seu médico para avaliação de suspeita de cetoacidose. Em caso de suspeita de cetoacidose, seu médico pode suspender temporariamente ou interromper o uso de Xigduo XR.

Infecções26 do trato urinário35

O tratamento com Xigduo XR aumenta o risco de infecções26 no trato urinário35 (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não se espera que Xigduo XR afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Gravidez36 e Lactação37

Não existem estudos adequados e bem controlados de Xigduo XR em mulheres grávidas. Quando a gravidez36 for detectada, Xigduo XR deve ser descontinuado.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Xigduo XR não deve ser usado por mulheres que estão amamentando.

Interação com medicamentos

Relate a seu médico os medicamentos que está tomando, incluindo medicamentos vendidos com ou sem prescrição médica, vitaminas e suplementos naturais.

Conheça os medicamentos que você toma. Mantenha uma lista de seus medicamentos e mostre-a a seu médico e farmacêutico quando começar a tomar um novo medicamento. Avise a seu médico se você estiver tomando outros medicamentos para seu diabetes3, especialmente sulfonilureias38, insulina11 e medicamentos catiônicos (por exemplo, amilorida, digoxina, morfina, procainamida, quinidina, quinina, ranitidina, triantereno, trimetoprima ou vancomicina).

Uso concomitante com álcool: O álcool é conhecido por potencializar o efeito da metformina1, portanto deve-se ter cautela ao ingerir bebidas alcoólicas.

Os efeitos do fumo, dieta, produtos a base de plantas, e uso de álcool sobre a farmacocinética da dapagliflozina não foram especificamente estudados.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde39.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar o produto em temperatura ambiente (15–30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Xigduo XR 10 mg/500 mg comprimidos revestidos oblongos, biconvexos, rosa, com a gravação “1072” e “10/500” em um dos lados e liso do outro.
  • Xigduo XR 10 mg/1000 mg comprimidos revestidos ovais, biconvexos, amarelo a amarelo escuro, com a gravação “1073” e “10/1000” em um dos lados e liso do outro.
  • Xigduo XR 5 mg/1000 mg comprimidos revestidos ovais, biconvexos, rosa a rosa escuro, com a gravação “1071” e “5/1000” em um dos lados e liso do outro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Dose Recomendada

A dose de Xigduo XR deve ser individualizada com base no regime atual de cada paciente, eficácia e tolerabilidade, desde que não exceda a dose máxima recomendada de 10 mg de dapagliflozina e de 2000 mg de cloridrato de metformina1 de liberação prolongada.

Xigduo XR deve, de modo geral, ser administrado uma vez ao dia com a refeição da noite.

Se a terapia com um comprimido contendo dapagliflozina e metformina1 em combinação for considerada apropriada, a dose recomendada de dapagliflozina é de 10 mg uma vez ao dia. A dose inicial recomendada da metformina1 de liberação prolongada é de 500 mg uma vez ao dia, que pode ser titulada para 2000 mg uma vez ao dia. A dose máxima de Xigduo XR é dapagliflozina 10 mg/cloridrato de metformina1 de liberação prolongada 2000 mg tomada como dois comprimidos de 5 mg/1000 mg uma vez ao dia.

A dose inicial recomendada de Xigduo XR para pacientes40 que precisam de 10 mg de dapagliflozina e que não estão sendo tratados no momento com a metformina1 é de 10 mg dapagliflozina/500 mg de cloridrato de metformina1 de liberação prolongada, uma vez ao dia, com aumento gradual da dose para reduzir os efeitos colaterais41 gastrointestinais decorrentes da metformina1.

Nos pacientes tratados com metformina1, a dose de Xigduo XR deve fornecer metformina1 na dose que já estava sendo tomada, ou na dose terapeuticamente apropriada mais próxima. Após a mudança da metformina1 de liberação imediata para a metformina1 de liberação prolongada, o controle glicêmico deve ser monitorado de perto e os ajustes na dose devem ser feitos de acordo.

Para os pacientes que precisam de 5 mg de dapagliflozina, e que não estão sendo tratados atualmente com metformina1, a dose recomendada é de 5 mg dapagliflozina/500 mg cloridrato de metformina1 de liberação prolongada, uma vez ao dia, com aumento gradual da dose para reduzir os efeitos colaterais41 gastrointestinais decorrentes da metformina1. Estes pacientes devem utilizar os medicamentos individualmente.

Os pacientes que precisam de 5 mg de dapagliflozina em combinação com cloridrato de metformina1 de liberação prolongada podem ser tratados com Xigduo XR 5 mg/1000 mg. Pacientes que precisam de 5 mg de dapagliflozina e que necessitam de uma dose de metformina1 superior a 1000 mg devem utilizar os medicamentos individualmente.

Nenhum estudo foi realizado para examinar especificamente a segurança e a eficácia de Xigduo XR em pacientes previamente tratados com outros agentes hipoglicemiantes42 que mudaram para o Xigduo XR.

Qualquer mudança na terapia do diabetes tipo 243 deve ser feita com cuidado e com acompanhamento médico, uma vez que podem ocorrer alterações no controle glicêmico.

Os comprimidos de Xigduo XR devem ser engolidos inteiros, e nunca esmagados, cortados ou mastigados. Ocasionalmente, os ingredientes inativos de Xigduo XR serão eliminados nas fezes como uma massa mole, hidratada que pode se assemelhar ao comprimido original.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Não há estudos dos efeitos de Xigduo XR comprimidos revestidos administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia desta apresentação, a administração deve ser somente pela via oral.

Populações especiais

Crianças e Adolescentes: A segurança e eficácia de Xigduo XR em pacientes pediátricos e adolescentes não foram estabelecidas.

Idosos: Como a metformina1 é eliminada pelos rins44, e pelo fato de pacientes idosos serem mais propensos a ter função renal14 diminuída, Xigduo XR deve ser usado com cautela com o aumento da idade (vide seção “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Disfunção renal14Não são necessários ajustes de dose. Xigduo XR não deve ser utilizado em pacientes com disfunção renal14 moderada a grave (depuração de creatinina45 [CrCl] < 60 mL/min) (vide sessões“3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Disfunção hepática10Considerando que a diminuição da função hepática10 tem sido associada com alguns casos de acidose19 láctica20 em pacientes que tomam metformina1, Xigduo XR deve, de modo geral, ser evitado em pacientes com evidência clínica ou laboratorial de disfunção hepática10 (vide seção “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Pacientes sob risco de depleção22 de volume: Para pacientes40 sob risco de depleção22 de volume devido a condições coexistentes, uma dose inicial de 5 mg de dapagliflozina pode ser apropriada.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você deixar de tomar uma dose de Xigduo XR, tome-a assim que se lembrar. Se estiver quase na hora da dose seguinte, pule a dose que esqueceu. Apenas tome a dose seguinte no horário normal. Não tome duas doses ao mesmo tempo. Converse com seu médico se tiver dúvidas sobre uma dose que esqueceu.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas relatadas em estudos clínicos são descritos na tabela abaixo. As frequências são definidas como:
muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento),
comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento),
incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento),
rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento),
muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento),
não conhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis).

Tabela 1. Reações adversas de pacientes tratados com dapagliflozina e sem metformina1 em ensaios clínicos46 em diabetes mellitus12 tipo 2 e pós comercialização

Sistema ou classe de órgãos
Termo preferido

Frequência

Infecções26 ou infestações

Infecção47 genitala,b

Comum

Infecções26 do trato urinário35a,c (cistite48 (infeção na bexiga28), infecção47 dos rins44, uretra49 ou próstata50)

Comum

Disfunção do musculo esquelético e tecidos de conexão

Dor nas costas51d

Comum

Desordens renais - urinárias

Polaciúriaa e Poliúria52a,e (aumento da produção de urina9.)

Comum

Distúrbios do metabolismo53 e nutrição54

Cetoacidose diabética5f (produção de ácidos sanguíneos em excesso)

Rara

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo55

Erupção56 cutânea57g,h (vermelhidão, inchaço58 e coceira na pele59)

Desconhecida

Fasciíte necrosante60 do períneo61 (Gangrena62 de Fournier)i (infecção47 com morte do tecido63 da região genital que pode causar sensibilidade, vermelhidão ou inchaço58 na área genital, além de febre64 e mal-estar)

Desconhecida

a Identificado de 8 estudos controlados por placebo65, incluindo 2 combinações iniciais com metformina1, 2 adicionais à metformina1, 1 suplemento à insulina11, 1 acréscimo à sitagliptina e 2 estudos com terapêutica66 adjuvante combinada.

b Vários termos de eventos adversos, incluindo infecções26 vulvovaginais e candidíase67, balanopostite68, balanite candida, abscesso69 peniano, infecção47 peniana, abscesso69 vulvar e vaginite70 bacteriana.

c Vários termos de eventos adversos, incluindo infecção47 do trato geniturinário, cistite48, pielonefrite71, trigonite, uretrite72 e prostatite73.

d Eventos adicionais identificados dos 13 estudos controlados com placebo65 com dapagliflozina 10 mg incluindo 3 de monoterapia, 1 de combinação inicial com metformina1, 2 com adição de metformina1, 2 com adição de insulina11, 1 com adição de pioglitazona, 1 com adição de sitagliptina, 1 com adição de glimepirida74 e 2 estudos com combinação de terapia de adição.

e Representa vários termos de eventos adversos, incluindo poliúria52, aumento da produção de urina9.

f Identificado a partir do estudo de desfechos cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 243. A frequência é baseada na taxa anual.

g Identificado durante o uso pós-comercialização de dapagliflozina. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com segurança sua frequência. 

h Erupção56 cutânea57 inclui os seguintes termos preferidos, listados por ordem de frequência em ensaios clínicos46: erupção56 cutânea57, erupção56 cutânea57 generalizada, erupção56 cutânea57 pruriginosa, erupção56 cutânea57 macular, erupção56 cutânea57 maculopapular75, erupção56 cutânea57 pustular, erupção56 cutânea57 vesicular, erupção56 eritematosa76. Em ensaios clínicos46 controlados com placebo65 e ativo (Dapagliflozin, N = 5936, All control, N = 3403), a frequência de erupção56 cutânea57 foi semelhante para Dapagliflozin (1,4%) e All control (1,4%), respectivamente, correspondendo à frequência 'Comum'

i Em um estudo de desfecho cardiovascular (DECLARE), incluindo 17160 pacientes, os pacientes randomizados para dapagliflozina apresentaram menos Gangrena62 de Fournier (infecção47 com morte do tecido63 da região genital que pode causar sensibilidade, vermelhidão ou inchaço58 na área genital, além de febre64 e mal-estar) em comparação com pacientes randomizados para placebo65 (1 versus 5). 

Tabela 2. Frequência de Reações Adversas de metformina1 de estudos clínicos e dados póscomercialização Sistema ou classe de órgãos Termo preferido 

Sistema ou classe de órgãos
Termo preferido

Frequência

Distúrbios gastrointestinais

Sintomas32 gastrointestinaisb

Muito comum

Distúrbios do Sistema Nervoso77

Distúrbios do paladar78 

Comum

Distúrbios do metabolismo53 e nutrição54

Acidose19 lática79 (acúmulo de ácido lático no corpo)

Muito rara

Deficiência de vitamina30 B12a

Muito rara

Distúrbios hepatobiliares80

Distúrbios da função do fígado21, hepatite81 (inflamação82 do fígado21)

Muito rara

Distúrbios de pele59 e tecidos subcutâneos

Urticaria83, eritema84 e prurido85 (vermelhidão, inchaço58 e coceira na pele59)

Muito rara

*a Tratamento a longo prazo com metformina1 foi associado a uma diminuição na absorção de vitamina30 B12, que pode muito raramente resultar em deficiência clinicamente significativa de vitamina30 B12.

b Sintomas32 gastrointestinais, como náuseas33, vômitos86, diarreia87, dor na barriga (abdominal) e perda de apetite, ocorrem com mais frequência durante o início da terapia e desaparecem espontaneamente na maioria dos casos. 

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você tomar uma grande quantidade de Xigduo XR, entre em contato com seu médico ou o centro de controle de intoxicações local, ou vá imediatamente para um pronto socorro mais próximo.

Em estudos com doses de dapagliflozina maiores que as recomendadas, não houve aumento nas taxas de eventos adversos incluindo desidratação24 (perda de líquidos) ou hipotensão88 (queda de pressão arterial89). Não ocorreram alterações clinicamente significativas relacionadas aos exames laboratoriais incluindo eletrólitos90 séricos (por exemplo, sódio e potássio no sangue13) e indicadores do funcionamento dos rins44. Na ocorrência de uma superdosagem, devem ser iniciados tratamentos apropriados de suporte, de acordo com o estado clínico do paciente. A remoção da dapagliflozina por hemodiálise91 não foi estudada.

A superdose com o cloridrato de metformina1 tem ocorrido, incluindo a ingestão de quantidades maiores que 50 gramas. A hipoglicemia92 foi reportada em aproximadamente 10% dos casos, mas não foi estabelecida associação causal com o cloridrato de metformina1. A acidose19 lática79 foi relatada em aproximadamente 32% dos casos de superdose com o cloridrato de metformina1. O cloridrato de metformina1 é removido por diálise93 com uma depuração de até 170 mL/min sob boas condições hemodinâmicas. Dessa forma, a hemodiálise91 pode ser útil. No caso de superdose, deve-se iniciar um tratamento de suporte apropriado de acordo com os sinais31 e sintomas32 clínicos do paciente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS - 1.1618.0262
Farm. Resp.: Dra. Gisele H. V. C. Teixeira - CRF SP nº 19.825

Fabricado por:
Bristol-Myers Squibb Manufacturing Company – Humacao – Porto Rico

Ou

AstraZeneca Pharmaceuticals LP – Mount Vernon – Indiana – EUA

Embalado por:
AstraZeneca Pharmaceuticals LP - Mount Vernon - Indiana - EUA

Importado por:
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 – Cotia – SP
CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00


SAC 0800 014 5578

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
5 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
6 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
7 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
8 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
9 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
10 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
12 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
15 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
16 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
17 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
18 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
19 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
20 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
23 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
24 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
25 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
26 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
27 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
28 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
29 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
30 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
31 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
32 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
33 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
34 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
35 Trato Urinário:
36 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
37 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
38 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
39 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
40 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
41 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
42 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
43 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
44 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
45 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
46 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
47 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
48 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
49 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
50 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
51 Costas:
52 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
53 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
54 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
55 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
56 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
57 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
58 Inchaço: Inchação, edema.
59 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
60 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
61 Períneo: Região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos genitais e o ânus.
62 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
63 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
64 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
65 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
66 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
67 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
68 Balanopostite: Inflamação da glande e do prepúcio. Produz dor e secreção de pus. Pode ser de origem traumática ou infecciosa.
69 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
70 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
71 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
72 Uretrite: Inflamação da uretra de causa geralmente infecciosa. Manifesta-se por ardor ao urinar e secreção amarelada drenada pela mesma. Em mulheres esta secreção pode não ser evidente.
73 Prostatite: Quadro de inflamação da próstata.
74 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
75 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
76 Eritematosa: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
77 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
78 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
79 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
80 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
81 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
82 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
83 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
84 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
85 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
86 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
87 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
88 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
89 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
90 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
91 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
92 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
93 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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