LAQFA-Isoniazida
LABORATÓORIO QUÍMICO E FARMACÊUTICO DA AERONÁUTICA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
LAQFA-Isoniazida
isoniazida 100mg
Comprimidos
APRESENTAÇÃO
Comprimidos simples
Embalagens contendo 100 ou 500 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Isoniazida contém:
isoniazida | 100 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amido de milho, manitol, polivinilpirrolidona k-30, álcool etílico, talco e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O LAQFA-Isoniazida é indicado para tratamento e prevenção da infecção1 latente de todas as formas de tuberculose2 pulmonares causadas pelo agente da tuberculose2 sensível à isoniazida.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O LAQFA-Isoniazida age inibindo a produção do ácido micólico que é um componente importante da parede da micobactéria3, combatendo assim a bactéria4 causadora da tuberculose2 (Mycobacterium tuberculosis). Atua também no tratamento contra a tuberculose2 causada por bacilos sensíveis, sendo de primeira escolha; além de agir matando as bactérias extracelulares.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O LAQFA-Isoniazida 100mg não deve ser usado em pessoas com alergia5 à isoniazida e deve ser evitado o uso de salicilatos e laxantes6 contendo magnésio.
Deve ser usado com cuidado em pessoas que possuem problemas nos rins7, no sistema hematopoético8, epilepsia9 e esquizofrenia10.
Em caso de não se sentir bem com o medicamento ou ao tipo de tratamento imposto, deve-se consultar as orientações da Coordenação Nacional de Pneumologia Sanitária.
Pacientes epilépticos devem ser cuidadosamente controlados pelo risco de ataques convulsivos provocados pela isoniazida.
Pessoas idosas, alcóolatras, diabéticos e desnutridos, podem apresentar polineuropatia periférica que pode ser evitada com o uso preventivo11 de piridoxina.
Pacientes que tomam diariamente bebidas alcóolicas possuem maior incidência12 de adquirir hepatite13 medicamentosa.
Deve considerar também: insuficiência renal14, condições de acetilação lenta (aumenta o risco de males que o medicamento pode causar), história de psicose15, gravidez16 e amamentação17.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e Precauções
Pacientes idosos, alcoólatras, diabéticos e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica (doença que afeta os nervos).
Nestes casos, o médico pode recomendar a utilização preventiva de piridoxina (vitamina18 B6) que pode evitá-la.
O uso também deve ser cauteloso em pacientes que têm hepatopatia (problemas no fígado19), insuficiência renal14 (problemas nos rins7), dificuldade em eliminar a isoniazida do sangue20 aumentando o risco de efeitos adversos, epiléticos (possibilidade de aumento na frequência de convulsões), antecedentes de psicose15 e porfiria21.
Como os pacientes com problemas no fígado19 e rins7 apresentam maior risco de efeitos tóxicos, o tratamento somente deve ser empregado em caso de real necessidade e sob supervisão médica.
Em alguns pacientes podem ocorrer aumento da bilirrubina22 (que é um produto da decomposição de uma substância do sangue20) e aumento de algumas enzimas do fígado19. Nem sempre o aumento destas impõe o término do tratamento, porém o médico irá avaliar cada caso.
Deve-se evitar o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento, pois aumenta o risco de efeitos tóxicos. Evitar também o uso de salicilatos, laxantes6 contendo magnésio, anticoncepcionais orais e medicamentos que podem causar efeitos tóxicos para o fígado19.
Pode ocorrer inflamação23 de um nervo com alterações neurológicas estruturalmente evidenciáveis e reversíveis com o uso de piridoxina, caso comece o tratamento imediatamente. Pode ocorrer também inflamação23 no nervo óptico, incoordenação de modificações dos movimentos do corpo, distúrbios mentais, descoordenação motora. Raramente podem surgir sintomas24 de inflamação23 nas articulações25, presença de fator anti-núcleo (FAN) ou hepatite13 tóxica. Uma das mais comuns e preocupantes é a inflamação23 periférica dos nervos.
A alergia5 à isoniazida pode provocar febre26, várias erupções cutâneas27 (saída de líquido da pele28), hepatite13 e problemas no sangue20 (agranulocitose29, eosinofilia30, trombocitopenia31, anemia32), inflamação23 nos nervos e atrofia33 ocular.
Informe seu médico se você apresenta fadiga34, fraqueza, náusea35, vômitos36, urina37 escura ou olhos38 amarelados, pois estes podem ser sinais39 de hepatite13.
Outros males são contrações musculares, tontura40, ataxia41, desordem nervosa caracterizada por sensações anormais como alucinações42, lentidão intelectual e confusão mental e encefalopatia43 tóxica. Também podem aparecer diversas anormalidades mentais. Podem precipitar convulsões em pacientes com história de crises convulsivas anteriores.
Gravidez16 e lactação44
Como não existem estudos que comprovem a segurança da suautilização durante a gravidez16, este medicamento não deve ser usado, a menos que, a critério médico, os benefícios esperados para a mãe sejam superiores aos possíveis riscos para o feto45, apesar disso ressalta-se que a tuberculose2 não tratada é mais perigosa para a grávidae o feto45 do que o tratamento da doença.
Categoria de risco na gravidez16: C
A Isoniazida passa para o leite materno e, portanto, é necessário avaliar a relação risco/benefício.Caso seja administrado, existe um risco teórico de neuropatia46 e convulsões. Recomenda-se o uso preventivo11 de piridoxina para a mãe e o bebê. Deve-se monitorar o lactente47 para identificar possível toxicidade48.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez16.
Populações especiais
Pacientes idosos, alcóolatras, diabéticos e desnutridos podem apresentar polineuropatia periférica (doença que afeta os nervos), nestes casos o médico deve orientaro uso preventivo11 de piridoxina (vitamina18 B6) que pode evitá-la. O uso deve ser cauteloso em pacientes com problemas no fígado19 e rins7, pois apresentam maior risco de efeitos tóxicos.Nestes casos, o tratamento somente deve ser empregado em casos de real necessidade e sob supervisão médica.
Interações medicamentosas
Efeitos tóxicos no fígado19 podem ser aumentados se isoniazida for administrada com anestésicos como enflurano, halotano ou isoflurano. Com ciclosserina pode ocorrer aumento dos efeitos tóxicos no sistema nervoso central49.
A isoniazida aumenta a ação e o risco de efeitos tóxicos da carbamazepina, etossuximida, fenitoína, diazepam e teofilina. A carbamazepina possivelmente aumenta o efeito tóxico no fígado19 de isoniazida. Antiácidos50 (hidróxido de alumínio e magnésio) e adsorventes (carvão ativado) reduzem a absorção da isoniazida, diminuindo, assim, sua ação.
A isoniazida pode diminuir a eficácia do cetoconazol.
Teofilina: a isoniazida possivelmente aumenta a concentração no sangue20 de teofilina, aumentando seu efeito e risco de efeitos tóxicos.
Meperidina: seu uso ao mesmo tempo com isoniazida, aumenta o risco de queda da pressão arterial51 ou redução da atividade do sistema nervoso central49.
Dissulfiram: seu uso ao mesmo tempo com isoniazida, pode causar sintomas24 neurológicos.
Sulfaniuréia, Glibenclamida, Clorpropamida52: seu uso contomitante com a isoniazida causa hipoglicemia53.
Derivados Imidazólicos, por exemplocetoconazol, flucanazol, tioconazol, miconazol: diminui a absorção da isoniazida.
Anticoagulantes54 orais como warfarin, podem ter efeito aumentado pela isoniazida.
Interação com alimentos
Evite comer alimentos ricos em tiramina e histamina55 como queijos, peixes, salame, soja, suplementos em pó contendo proteínas56 e carne de sol, pois interagem com a isoniazida. A absorção da isoniazida é diminuída quando tomada junto com alimentos, este medicamento deve ser ingerido 1 hora antes ou 2 horas após as refeições.
Interação com álcool
O uso diário de bebidas alcoólicas aumenta o risco de efeito tóxico do medicamento no fígado19.
Interferência em exames de laboratório
A Isoniazida interfere na determinação da glicosúria57 (açúcar58 na urina37) e dos níveis de bilirrubinas59 e transaminases (enzimas do fígado19 que aparecem no sangue20).
Pode haver aumento transitório dos níveis de transaminases no sangue20 de alguns doentes, mas geralmente voltam ao normal, sem a necessidade de interromper o tratamento.
As concentrações plasmáticas de ALT, AST (enzimas), fosfatase alcalina60, bilirrubina22, ureia61 e ácido úrico (são exames de sangue20) podem estar aumentadas.
Informe ao seu médico oucirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.” “Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde62.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Não guarde medicamento em locais úmidos como banheiros e cozinhas. O calor e a umidade podem alterá- los. O produto LAQFA-Isoniazida deve ser guardado em locais com temperatura ambiente, entre 15ºC e 30ºC, protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O prazo de validade do produto LAQFA-Isoniazida é de 36 meses e se encontra gravado na embalagem. Caso o medicamento esteja vencido, descarte o produto.
Características físicas e organolépticas do produto
Verifique se o medicamento que você recebeu possui as seguintes características: comprimido branco, circular plano, sulcado em uma das faces.
O produto LAQFA-Isoniazida não apresenta sabor e odor específicos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
É aconselhável observar o Manual de recomendações para Controle da Tuberculose2 no Brasil, 2011, do Ministério da Saúde62 e o Guia de Vigilância em Saúde62, volume único, 1ª edição, 2014 do Ministério da Saúde62.
O medicamento LAQFA-Isoniazida deve ser ingerido com o estômago63 vazio, pela manhã, em jejum ou 2 horas após as refeições, com algum líquido, pois a alimentação pode prejudicar sua absorção. Em caso de grande desconforto digestivo, ingerir o medicamento junto de uma refeição leve.
A dosagem pode ser determinada segundo o peso corporal, quando não se usam as associações em doses fixas: 10 mg/kg/dia para pacientes64 com peso corporal até 20 kg; De 20 kg a 35 kg: 200 mg/dia; De 36 kg a 50 kg: 200 a 300 mg/dia e Mais de 50 kg: 300 mg/dia.
Para o tratamento da infecção1 latente de tuberculose2 em adultos, adolescentes e crianças: a dose recomendada é de 5mg/kg a 10 mg/kg de peso até a dose máxima de 300mg/dia por 9 a 12 meses.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O uso correto do medicamento é fundamental para assegurar a eficácia do tratamento, evitando-se, dessa forma, o desenvolvimento da resistência bacteriana ao medicamento utilizado.
Doses esquecidas devem ser tomadas o quanto antes, a não ser que falte pouco tempo para a dose seguinte, a fim de não duplicar as doses. Se houver esquecimento de duas ou mais doses, o médico deve ser avisado. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A seguir encontram-se as reações adversas que podem estar relacionadas com o uso da isoniazida:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
As reações mais graves são neuropatia periférica65 (perda da sensibilidade das extremidades como pés e mãos66) e hepatite13 (alteração no fígado19), especialmente em pessoas com mais de 35 anos. A neuropatia46, em geral reversível, é mais comum em desnutridos,alcoólatras ou hepatopatas (pessoas que já possuem problemas no fígado19) e quando estão expostas a altas doses de isoniazida.
Reações com frequências não estabelecidas: A hepatite13, efeito adverso mais importante, é mais frequente em idosos e alcoólatras podendo ser fatal. Outras manifestações são náuseas67, vômitos36, dor no estômago63 e reações alérgicas que incluem febre26, linfadenopatia (ínguas ou gânglios68), erupção69 na pele28, vasculite70 (inflamação23 dos vasos), púrpura71 (pontos avermelhados que aparecem na pele28), alterações nas células72 de defesa do sangue20 (agranulocitose29), neurite73 óptica (alteração na visão74), convulsões, episódios psicóticos, síndrome75 semelhante à doença lúpus76 eritematoso77 sistêmico78, pelagra (doença que leva a problemas na pele28, no trato gastrintestinal e distúrbios psíquicos), hiperglicemia79 (aumento do açúcar58 no sangue20), ginecomastia80 (aumento da mama81 em homens), acidose metabólica82 (alteração no sangue20), síndrome75 reumatoide e retenção urinária83 (dificuldade em urinar). Entre mais de 2000 pacientes estudados, a incidência12 de reações adversas à isoniazida foi estimada em 5,4%. As reações comuns e proeminentes foram: exantema84 (2%) e febre26 (1,2%). As reações incomuns foram: icterícia85 (0,6%) e neurite73 periférica. Entretanto, a não administração concomitante de piridoxina eleva os casos de neurite73 periférica para reação comum (2%) em pacientes que receberam 5 mg/kg/dia do fármaco86 e para doses mais altas, a neurite73 periférica passa a ser uma reação muito comum em 10-20% dos pacientes. A lesão87 hepática88 é rara em pacientes com menos de 20 anos e incomum (0,3%) para indivíduos na faixa etária de 20-34 anos, com aumento da incidência12 para 1,2 – 2,3% em pessoas de 35-49 anos e de mais de 50 anos, respectivamente. De forma muito rara (menor ou igual a 0,01%) pode ocorrer: neurite73 óptica, ataxia41, distúrbios mentais, descoordenação motora, sintomas24 artríticos, contrações musculares, tontura40, parestesias89, torpor90, encefalopatia43 tóxica, convulsões, náuseas67, vômitos36 e dor epigástrica.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresaentrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou pelo Setor de Farmacovigilância.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os sinais39 de superdosagem são vômitos36, acidose metabólica82,coma91 hiperglicemia79 e convulsões.
Deve-se promover o esvaziamento gástrico nas ingestões recentes e administrar carvão ativado na dose de 1g/kg de peso até 50Kg. Deve-se aplicar piridoxina, em doses elevadas, por via intravenosa.
Em casos graves, são indicadas medidas para reposição hidro-eletrolítica, correção da acidose92 com bicarbonato de sódio e medicação sintomática93.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER DISPENSADO COM RETENÇÃO DE RECEITA
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
MS N.º 1.1233.0036
Farm. Resp.: Dra. Andreia Brum Sampaio Guerra - CRF-RJ Nº 6.470
LABORATÓRIO QUÍMICO-FARMACÊUTICO DA AERONÁUTICA – LAQFA
Estrada do Galeão, 4001 - Ilha do Governador - Rio de Janeiro- RJ
CEP: 21941-353 CNPJ: 00.394.429/0099-14
Indústria Brasileira
SAC 0800 022 6869