

Acetilcisteína (Xarope 40 mg/mL)
BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
acetilcisteína1
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Xarope 20 mg/ml (sabor framboesa): frascos com 120 ml + copo dosador
Xarope 40 mg/ml (sabor morango): frascos com 120 ml + copo dosador
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada ml de xarope pediátrico de acetilcisteína1 contém:
acetilcisteína1 | 20 mg |
excipiente q.s.p. | 1 ml |
Excipientes: carmelose sódica, edetato dissódico di-hidratado, metilparabeno, propilparabeno, propilenoglicol, sacarina2 sódica di-hidratada, sorbitol3, hidróxido de sódio, água purificada, ácido clorídrico4 e aroma de framboesa.
Cada ml de xarope adulto de acetilcisteína1 contém:
acetilcisteína1 | 40 mg |
excipiente q.s.p. | 1 ml |
Excipientes: carmelose sódica, edetato dissódico di-hidratado, metilparabeno, propilparabeno, propilenoglicol, sacarina2 sódica di-hidratada, sorbitol3, hidróxido de sódio, água purificada, ácido clorídrico4 e aroma de morango.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este é um medicamento expectorante indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa, tais como bronquite aguda5, bronquite crônica6 e suas exacerbações (piora do quadro clínico e complicações), enfisema7 pulmonar (doença crônica caracterizada pelo comprometimento dos pulmões8), pneumonia9 (inflamação10 nos pulmões8 e brônquios11), colapso12 / atelectasias13 pulmonares (fechamento dos brônquios11) e mucoviscidose14 (doença hereditária que produz muco espesso, também conhecida por fibrose cística15). Também é indicado para intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A acetilcisteína1 é um medicamento expectorante que ajuda a eliminar as secreções produzidas nos pulmões8, facilitando a respiração.
A acetilcisteína1 modifica as características da secreção respiratória (muco) reduzindo sua consistência e elasticidade16, tornando-a mais fluida ou mais liquefeita, o que facilita a sua eliminação das vias respiratórias. A acetilcisteína1 funciona ainda como antídoto17 de danos hepáticos provocados pelo paracetamol, regenerando os estoques de uma substância vital para a função normal do fígado18 (a glutationa). A acetilcisteína1 é rapidamente absorvido no trato gastrintestinal. O início de sua ação ocorre dentro de uma hora após sua administração, quando alcança concentrações máximas nas secreções brônquicas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A acetilcisteína1 é contraindicado para pacientes19 alérgicos a acetilcisteína1 e/ou demais componentes de sua formulação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos.
Não há contraindicações para o tratamento de overdose de paracetamol com acetilcisteína1.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do princípio ativo contido no mesmo.
É recomendada precaução quando utilizado por pacientes com úlcera péptica20 ou histórico de úlcera21, especialmente no caso de administração concomitante a outros medicamentos com conhecido efeito irritativo à mucosa22 gástrica.
A administração da acetilcisteína1, principalmente no início do tratamento, pode fluidificar a secreção brônquica e aumentar seu volume. Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar, deve ser realizada a drenagem23 postural, aspiração brônquica e/ou outras medidas para drenagem23 de secreção.
Uso em idosos
Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.
Uso pediátrico
Agentes mucolíticos podem induzir obstrução respiratória em crianças abaixo de 2 anos. Devido às características fisiológicas24 das vias aéreas nessa faixa etária, a habilidade de expectorar pode ser limitada. Portanto agentes mucolíticos não devem ser utilizados em crianças com menos de 2 anos de idade.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos.
Pacientes portadores de asma25 brônquica devem ser rigorosamente monitorados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo26 (contração dos brônquios11 causando dificuldade para respirar ou chiado no peito27), suspender a acetilcisteína1 imediatamente e iniciar tratamento adequado.
A acetilcisteína1 pode afetar moderadamente o metabolismo28 da histamina29, portanto deve-se ter cautela quando administrar o produto para o tratamento ao longo prazo em pacientes com intolerância à histamina29, uma vez que sintomas30 de intolerância podem
ocorrer (dor de cabeça31, rinite32 vasomotora e prurido33).
O paciente que utiliza a acetilcisteína1 pode dirigir e operar máquinas, pois o medicamento não diminui a atenção e o estado de vigília do paciente.
Gravidez34 e lactação35
Há escassez de dados clínicos sobre mulheres expostas à acetilcisteína1 durante a gravidez34. Estudos com animais não sugerem nenhum efeito nocivo, direto ou indireto na toxicidade36 reprodutiva. Como medida de precaução é preferível evitar o uso de acetilcisteína1 na gravidez34.
Não há informações disponíveis sobre o efeito da acetilcisteína1 na fertilidade humana. Estudos em animais não indicaram efeitos nocivos com relação à fertilidade humana nas dosagens recomendadas.
Não há informações disponíveis sobre a excreção de acetilcisteína1 e seus metabólitos37 pelo leite materno. O produto só deve ser usado durante a gravidez34 e lactação35 depois de cuidadosa avaliação de risco-benefício.
O risco para a criança amamentada não pode ser excluído.
Atenção pacientes sob dietas restritivas de sódio: a acetilcisteína1 em todas as apresentações de uso oral adulto e pediátrico contém sódio.
A acetilcisteína1 xarope 20 mg/ml e 40 mg/ml contém sorbitol3. Esta apresentação não deve ser utilizada em pacientes com intolerância hereditária à frutose38. Este produto deve ser utilizado com cautela por pacientes diabéticos.
A acetilcisteína1 xarope 20 mg/ml e 40 mg/ml cotném p-hidroxibenzoato (metilparabeno e propilparabeno). Estas substâncias podem causar reações alérgicas (possivelmente tardias).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Interações medicamentosas
Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos.
A acetilcisteína1 não deve ser administrado concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do reflexo tussígeno pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas.
O uso de carvão ativado pode reduzir o efeito de acetilcisteína1.
Dissolução de formulações de acetilcisteína1 com outros medicamentos não é recomendada.
Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína1 foram encontrados apenas em estudos “in vitro” onde as substâncias foram misturadas diretamente. Portanto quando tratamento com antibiótico oral for necessário, é recomendado o uso de acetilcisteína1 oral 2 horas antes ou depois da administração do antibiótico.
A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína1 causam hipotensão39 significante e aumentam a dilatação da artéria40 temporal. Se houver necessidade de tratamento concomitante com nitroglicerina e acetilcisteína1, os pacientes devem ser monitorados, pois pode ocorrer hipotensão39, inclusive grave, devendo-se ter atenção para a possibilidade de cefaleias41 (dor de cabeça31).
Avise seu médico ou farmacêutico se você usar medicamentos a base de nitrato em conjunto com o uso de acetilcisteína1.
O uso concomitante de acetilcisteína1 e carbamazepina podem resultar em níveis subterapêuticos de carbamazepina.
Alterações de exames laboratoriais
A acetilcisteína1 pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir também no teste de cetona na urina42.
Interações com alimentos
Até o momento não foi relatada interação entre acetilcisteína1 e alimentos. Não há nenhuma indicação sobre a administração do produto antes ou após as refeições.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A acetilcisteína1 20 mg/ml xarope pediátrico: líquido límpido e incolor, com aroma de framboesa.
A acetilcisteína1 40 mg/ml xarope adulto: líquido límpido e incolor, com aroma de morango.
A acetilcisteína1 20 mg/ml: Após aberto, válido por 20 dias.
A acetilcisteína1 40 mg/ml: Após aberto, válido por 8 dias.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A acetilcisteína1 é um medicamento que não necessita de prescrição médica obrigatória. Leia as informações da bula antes de utilizá-lo e, se persistirem os sintomas30 ao fazer uso deste medicamento, suspenda o uso e procure orientação médica.
A acetilcisteína1 deve ser administrada somente por via oral e não deve ser diluído.
Dosagem
Pediátrico (crianças acima de 2 anos)
A acetilcisteína1 pediátrico 20 mg/ml:
Idade |
Dose |
Frequencia |
2 a 4 anos |
100 mg (5 ml) |
2 a 3 vezes ao dia ou a critério médico |
Acima de 4 anos |
100 mg (5 ml) |
3 a 4 vezes ao dia ou a critério médico |
Adultos
A acetilcisteína1 adulto 40 mg/ml:
Dose de 600 mg (15 ml), 1 vez ao dia, de preferência à noite.
A duração do tratamento é de 5 a 10 dias, não desaparecendo os sintomas30 procure um médico.
Indicações específicas para uso adulto e pediátrico
- Complicação Pulmonar da Fibrose Cística15
A posologia recomendada para este caso é a seguinte:
- crianças acima de 2 anos de idade: 200 mg (10 ml de xarope pediátrico) a cada 8 horas;
- adultos: 200 mg (5 ml de xarope adulto) a 400 mg (10 ml de xarope adulto) a cada 8 horas.
A critério médico, as doses acima podem ser aumentadas até o dobro.
- Intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.
Por via oral, dose inicial de 140 mg/kg de peso corpóreo o mais rápido possível, dentro de 10 horas da ingestão do agente tóxico, seguidas de doses únicas de 70 mg/kg de peso corpóreo a cada 4 horas, por 1-3 dias.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas30, procure orientação de seu médico ou cirurgião dentista.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você esqueça de tomar uma dose, deve tomá-la o quanto antes e tomar a dose seguinte como de costume, isto é, na hora regular e sem dobrar a dose.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Os eventos adversos mais frequentemente associados com a administração oral de acetilcisteína1 são gastrointestinais.
Reações de hipersensibilidade incluindo choque anafilático43, reação anafilática44 / anafilactóide, broncoespasmo26, angioedema45, rash46 e prurido33 tem sido reportados com menor frequência.
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade, cefaleia47 (dor de cabeça31), zumbido no ouvido48, taquicardia49, vômito50, diarreia51, estomatite52, dor abdominal, náusea53, urticária54, rash46, angioedema45 (alergia55), prurido33 (coceira), febre56 e pressão arterial57 baixa.
Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): broncoespasmo26 (chiado no peito27), dispneia58 (falta de ar) e dispepsia59 (indigestão).
Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): choque anafilático43, reação anafilática44 / anafilactóide e hemorragia60.
Reação com frequência desconhecida: edema61 (inchaço62) de face63.
Em casos raríssimos houve relato de reações severas da pele64, como síndrome65 de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell66, com relação temporal com a administração da acetilcisteína1. Na maioria dos casos havia envolvimento provável de pelo menos uma droga co-suspeita na provocação da síndrome65 muco-cutânea67 relatada. Por isso, é preciso consultar o médico assim que ocorrer alguma nova alteração na pele64 ou em membranas mucosas68, a acetilcisteína1 deve ser interrompida imediatamente.
Também já foi descrita redução da agregação plaquetária com o uso da acetilcisteína1. O significado clínico desta alteração ainda não está estabelecido.
Se for observada qualquer outra reação não descrita nesta bula, informe seu médico.
Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Voluntários saudáveis receberam 11,2g de acetilcisteína1 diariamente por três meses sem ocorrência de qualquer evento adverso sério. Doses acima de 500 mg de acetilcisteína1 / kg de peso foram bem toleradas sem nenhum sintoma69 de envenenamento.
A superdosagem pode levar a sintomas30 gastrintestinais como náusea53, vômito50 e diarreia51.
Não há antídoto17 específico para a acetilcisteína1 e o tratamento é sintomático70.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR; NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS30, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.
MS - 1.1213.0486
Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia Guimarães - CRF-SP n° 12.449
Fabricado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos - SP
Registrado por:
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Av. das Nações Unidas, 22.428 São Paulo - SP
CNPJ 53.162.095/0001-06
Indústria Brasileira
SAC 0800 701 6900
