Preço de Miflonide em Fairfield/SP: R$ 40,96

Bula do paciente Bula do profissional

Miflonide

NOVARTIS BIOCIENCIAS S.A

Atualizado em 17/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Miflonide
budesonida
Cápsulas 200 mcg e 400 mcg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsulas com pó para inalação
Embalagens com 60 cápsulas com inalador

VIA INALATÓRIA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Miflonide 200 mcg contém:

budesonida 200 mcg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipiente: lactose1 monoidratada.


Cada cápsula de Miflonide 400 mcg contém:

budesonida 400 mcg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipiente: lactose1 monoidratada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Miflonide® tem como substância ativa a budesonida e é utilizado:

  • No tratamento da asma2;
  • Como adjuvante no tratamento da bronquite obstrutiva crônica (inflamação3 da mucosa4 que reveste as vias aéreas brônquicas), também conhecida como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Este medicamento pertence ao grupo dos medicamentos chamados corticosteroides. Miflonide® apresenta-se como pó contido em cápsulas rosas/transparentes. O pó é inalado para os pulmões5 utilizando-se o inalador Aerolizer®.

Miflonide® é utilizado para redução da inflamação3 nos pulmões5 ajudando a manter as vias aéreas abertas e reduzindo os sintomas6 da asma2. A asma2 é causada pela inflamação3 das pequenas vias aéreas do pulmão7. O uso regular de Miflonide® ajuda a prevenir crises de asma2 e facilita nos problemas respiratórios, como aqueles causados pela doença pulmonar obstrutiva crônica. Você deve continuar o tratamento com Miflonide® regularmente mesmo após o desaparecimento dos sintomas6, sempre seguindo a orientação de seu médico.

Caso você tenha dúvidas de como Miflonide® funciona ou por que este medicamento foi prescrito a você, pergunte ao seu médico.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Siga as instruções de seu médico cuidadosamente. Elas podem diferir da informação geral desta bula.

Não use Miflonide®:

  • Se você for alérgico (hipersensível) à budesonida ou à lactose1. Se você acha que pode ser alérgico, solicite conselho ao seu médico;
  • Se você tem ou teve tuberculose8 pulmonar (TB).

Caso qualquer uma das condições acima se aplique a você, não utilize este medicamento e entre em contato com seu médico.

Se você acha que pode ser alérgico, pergunte ao seu médico.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

  • Caso você esteja utilizando outro medicamento corticosteroide;
  • Se sofrer de algum outro problema respiratório que não seja asma2 ou DPOC.

Caso qualquer uma das condições se aplique a você, informe seu médico antes de utilizar Miflonide®. Após iniciar a utilização de Miflonide®

  • Se você desenvolver uma infecção9 de pulmão7 ou de via respiratória. Os sintomas6 podem incluir piora da tosse, febre10 ou secreções;
  • Se você desenvolver sintomas6 que podem ser associados à pneumonia11, como febre10, tosse, dificuldade ou dor ao respirar, chiado no peito12, dor no peito12 ao respirar.
  • Se você apresentar dificuldade de respirar com chiado ou tosse (broncoespasmo13 paradoxal14) após o uso de Miflonide®;
  • Se você apresentar erupção15 cutânea16, coceira, urticária17, dificuldade de respirar ou engolir, vertigem18 ou inchaço19 da face20 e garganta21 durante o tratamento com Miflonide®;
  • Se você apresentar alteração de peso, fraqueza, obesidade22 abdominal, náusea23 ou diarreia24 persistente durante o tratamento com Miflonide®;
  • Se você apresentar visão25 borrada ou alterada;
  • Se você apresentar problemas de sono ou depressão ou sentir-se preocupado, inquieto, nervoso, agitado ou irritado. Se você desenvolver qualquer um dos sintomas6 acima, informe seu médico imediatamente.

Outras advertências

  • Não engula as cápsulas – elas devem apenas ser utilizadas com o inalador Aerolizer®;
  • Não tente inalar as cápsulas com um inalador diferente;
  • Se você perceber que seu chiado ou a falta de ar está piorando, informe seu médico;
  • Não utilize Miflonide® para tratar uma crise repentina de falta de ar. Se Miflonide® não foi prescrito com esse propósito, você deverá receber outro medicamento para isso;
  • Não interrompa a terapia com anti-inflamatório oral repentinamente (por exemplo, esteroides orais). Caso você tenha sido mantido em terapia com anti-inflamatório oral por um longo período de tempo, seu médico deverá reduzir gradualmente a dose deste à medida que você iniciar o uso de Miflonide®. Seu médico pode também solicitar a você que carregue um cartão de advertência porque, em caso de acidente, cirurgia ou infecção9 grave, sua condição pode requerer uma alta dose de terapia anti-inflamatória;
  • Você deve manter disponível um broncodilatador26 de curta duração inalatório (como albuterol ou salbutamol27) para aliviar os sintomas6 da asma2;
  • Seu médico pode solicitar exames para avaliar a função da glândula28 adrenal de tempos em tempos.
  • Enxágue bem a sua boca29 com água, sem engolir, após a administração do medicamento. Este procedimento reduzirá o risco de desenvolvimento de placas30 por infecção9 fúngica31 (Candida albicans) na boca29.
  • Se você tem alguma doença do fígado32, informe o seu médico antes de tomar Miflonide®. O seu médico irá prescrever a dose certa para você.

Doença do fígado32

Se você tem qualquer doença do fígado32 ou sofre de icterícia33, avise seu médico antes de utilizar Miflonide®. Seu médico prescreverá a dose correta para você.

Populações especiais

Crianças e adolescentes (acima de 6 anos): Crianças abaixo de 6 anos de idade não devem utilizar Miflonide®.
Se uma criança estiver utilizando um corticoide inalatório em altas doses por um longo período de tempo, o médico irá monitorar a altura da criança como parte do check-up regular.

Gravidez34 e Lactação35

Se você está grávida ou pretende engravidar, consulte seu médico antes de utilizar este medicamento. Seu médico discutirá com você os potenciais riscos de utilizar Miflonide® durante a gravidez34. Informe o seu médico sobre a ocorrência de gravidez34 na vigência do tratamento ou após o seu término.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação35

Informe ao seu médico se está amamentando. Seu médico discutirá com você os potenciais riscos de utilizar Miflonide® durante a lactação35.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Miflonide® não parece afetar a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Informação sobre alguns componentes de Miflonide®: Este medicamento contém lactose1 (açúcar36 do leite). Se você tiver intolerância grave à lactose1, informe seu médico antes de utilizar Miflonide®.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Este medicamento contém LACTOSE1.

Interações medicamentosas

Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja utilizando antes do início ou durante o tratamento, mesmo se o medicamento foi obtido sem prescrição médica. Isto é particularmente importante para o seguinte:

  • Certos medicamentos utilizados para o tratamento de infecções37 (por ex.: itraconazol, cetoconazol, claritromicina, rifampicina);
  • Certos medicamentos utilizados no tratamento de HIV38 (por ex.: ritonavir, nelfinavir);
  • Certos medicamentos utilizados no tratamento de batimentos cardíacos irregulares.

Se você estiver utilizando qualquer um dos medicamentos citados, seu médico deverá alterar a dose e/ou você deverá tomar outras precauções.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde39.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Miflonide® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Miflonide® é fornecido na forma de cápsulas rosa/transparente contendo um pó seco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Miflonide® está disponível em duas dosagens. Seu médico irá prescrever a dosagem mais adequada para sua condição. Siga as instruções do seu médico cuidadosamente. Não exceda a dose recomendada.

Posologia

Asma2

  • Adultos: 200 a 400 microgramas uma ou duas vezes ao dia. Se necessário, o médico pode aumentar a dose até 1.600 microgramas por dia.
  • Crianças: 200 microgramas uma ou duas vezes ao dia. Se necessário, o médico pode aumentar a dose até 800 microgramas por dia. As crianças devem ser supervisionadas quando usarem o inalador.

Bronquite Obstrutiva Crônica

  • Adultos: 200 a 400 microgramas duas vezes ao dia. Se necessário, o médico pode aumentar a dose até 1.600 microgramas por dia.

Se você não tem certeza de quantas cápsulas utilizar, pergunte ao médico ou farmacêutico antes de usar Miflonide®. Dependendo de como você responde ao tratamento, seu médico pode sugerir aumentar ou diminuir a dose.

Quando usar

Usar Miflonide® no mesmo horário todos os dias ajudará você a se lembrar de quando usar seu medicamento.

Como usar as cápsulas de Miflonide® com o inalador Aerolizer®

Siga as instruções ilustradas para aprender como utilizar as cápsulas de Miflonide® com o inalador Aerolizer®. As cápsulas de Miflonide® devem ser utilizadas somente com o inalador fornecido na embalagem.

Não engolir as cápsulas. Usar o pó da cápsula exclusivamente para inalação.

O inalador é composto pelas seguintes partes:

  1. uma capa para proteger o bocal;
  2. a base que permite uma liberação adequada do medicamento da cápsula;
    A base consiste em:
  3. o bocal;
  4. compartimento para a cápsula;
  5. botões com “asas” laterais projetadas e pinos em cada lado;
  6. um canal de passagem do ar.

Para usar o inalador, proceda do seguinte modo:

  1. Retire a tampa do inalador.
  2. Abra o compartimento da cápsula, segurando firmemente a base do inalador e girando o bocal na direção indicada pela seta.
  3. Assegure-se que seus dedos estejam completamente secos. Retire uma cápsula do blíster e coloque-a horizontalmente no compartimento para a cápsula na base do inalador. É importante que a cápsula somente seja retirada do blíster imediatamente antes do uso.
    Atenção: Não coloque a cápsula no bocal!
  4. Feche o compartimento da cápsula, voltando o bocal até que você escute um “click”.
  5. Para liberar o pó da cápsula:
    - Segure o inalador na posição vertical com o bocal para cima.
    - Pressione firme e simultaneamente os botões, para romper a cápsula. Em seguida, solte os botões. Faça isso apenas uma vez.
    Obs: Neste passo, a cápsula pode partir-se em pequenos fragmentos40 de gelatina que podem atingir sua boca29 ou a garganta21. No entanto, a gelatina é comestível e, portanto, não é prejudicial.
  6. Expire (solte todo o ar do seu pulmão7) o máximo possível.
  7. Para inalar seu medicamento profundamente para suas vias aéreas:
    - Coloque o bocal do inalador na boca29 e incline levemente sua cabeça41 para trás.
    - Feche firmemente os lábios ao redor dele.
    - Inspire, pela boca29, de maneira rápida e o mais profundamente possível.
    Obs.: Você deve ouvir um som de vibração, como se a cápsula girasse no espaço superior ao compartimento da cápsula. Se não ouvir esse ruído, abra o compartimento da cápsula, verifique se a cápsula está solta. Caso a cápsula esteja presa bata levemente no fundo do inalador e em seguida, repita o passo 7.
    NÃO tente desprender a cápsula apertando repetidamente os botões.
  8. Após inspirar através do inalador, segure a respiração pelo maior tempo que você confortavelmente conseguir; enquanto isso retire o inalador da boca29. Em seguida, expire pelo nariz42. Abra o inalador e verifique se ainda há resíduo de pó na cápsula. Se ainda restar pó na cápsula, repita os passos de 6 a 8.
  9. Após o uso de todo o pó, abra o compartimento da cápsula (vide passo 2), remova a cápsula vazia e use um pano seco ou uma escova macia para remover o pó que porventura restou.
    Obs.: NÃO UTILIZE ÁGUA para limpar o inalador.
  10. Feche o bocal e recoloque a capa.

Enxágue bem a sua boca29 com água, sem engolir, após a administração do medicamento. Este procedimento reduzirá a probabilidade de desenvolvimento de placas30 por infecção9 fúngica31 (Candida albicans) na boca29.

Quanto tempo usar Miflonide®

É importante que você use Miflonide® regularmente, conforme orientado pelo seu médico. Você deve continuar usando Miflonide® mesmo que não tenha nenhum sintoma43 de asma2, pois vai ajudar a prevenir que as crises de asma2 aconteçam. Se você tiver dúvidas sobre o tempo de uso de Miflonide®, fale com seu médico ou com seu farmacêutico.

Continue usando Miflonide® conforme seu médico te orientar.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Interrupção do tratamento

A interrupção do tratamento pode agravar sua asma2. Não pare de tomar Miflonide® a não ser que o seu médico diga para fazê-lo.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se houver esquecimento de uma dose, aguarde para tomar a próxima no horário usual. A dose não deve ser dobrada para compensar aquela que foi esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como com todos os medicamentos, pacientes usando Miflonide® podem apresentar alguns efeitos adversos, embora não ocorram em todos os pacientes.

Alguns efeitos raros, porém graves (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Dificuldade em respirar com chiado ou tosse;
  • Graves reações alérgicas de pele44 com erupção15 cutânea16, coceira, urticária17, dificuldade em respirar ou engolir, vertigem18 e/ou inchaço19 da face20 ou garganta21;
  • Fraqueza extrema, perda de peso, náusea23 e diarreia24 persistente; estes podem ser sintomas6 de uma diminuição da atividade da glândula28 adrenal;
  • Ganho de peso, face20 em formato de lua, fraqueza e/ou obesidade22 abdominal; estes podem ser sintomas6 de um distúrbio hormonal chamado de Síndrome45 de Cushing ou hiperadrenocorticismo;
  • Visão25 borrada ou alterada (visão25 turva ou pressão aumentada no olho46).

Se você apresentar qualquer um desses efeitos, informe seu médico imediatamente.

Outros efeitos adversos sérios em pacientes utilizando budesonida para tratar a DPOC durante um longo período (3 anos) foram reportados na literatura (a frequência não pode ser estimada por meio dos dados disponíveis).

  • Febre10, tosse, dificuldade em respirar, chiado (sintomas6 de pneumonia11). Se você apresentar algum desses, avise seu médico imediatamente.

Efeitos adversos comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Tosse.

Se este efeito te afetar gravemente, informe seu médico.

Efeitos adversos raros (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Crescimento atrasado em crianças e adolescentes;
  • Afinamento dos ossos. Quanto mais denso seu osso, menos provável que ele se quebre/frature;
  • Infecção9 da boca29 ou garganta21 (por exemplo, candidíase47 oral);
  • Rouquidão;
  • Garganta21 inflamada ou irritada.

Se qualquer um desses efeitos te afetarem gravemente, informe seu médico.

Alguns outros efeitos adversos podem ocorrer, mas a frequência não pode ser estimada por meio dos dados disponíveis

  • Problemas de sono, depressão e sentir-se preocupado, inquieto, nervoso, agitado ou irritado. Estes distúrbios comportamentais são mais prováveis de ocorrer em crianças;
  • Dermatite48 de contato, a qual pode ocorrer quando a superfície da pele44 entra em contato com uma substância proveniente de fora do corpo (alérgenos49 ou irritantes).

Se qualquer um desses efeitos te afetarem gravemente, informe seu médico.

Outros efeitos adversos em pacientes que utilizam budesonida para tratar a DPOC durante um longo período de tempo (3 anos) foram relatados na literatura (a frequência não pode ser estimada por meio dos dados disponíveis):

  • Manchas roxas na pele44.

Se este efeito te afetar gravemente, avise seu médico.

Se notar qualquer outro efeito adverso não mencionado nesta bula, informe seu médico ou farmacêutico.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica50 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se você usar muito Miflonide® ou outro alguém usar acidentalmente suas cápsulas, contate o médico ou o hospital imediatamente para saber o que fazer. Mostre-lhes a embalagem. Tratamento médico pode ser necessário.

Overdose aguda

O nível tóxico da budesonida é baixo. O efeito que causa problemas devido à inalação de grandes quantidades do fármaco51 durante um curto período de tempo é a falta do funcionamento de uma via hormonal (eixo hipotálamo52-hipófise53- adrenal). Nenhuma ação especial de emergência54 precisa ser tomada. O tratamento com Miflonide® deve ser continuado na dose recomendada para controlar a asma2.

Overdose crônica

Corticosteroides inalatórios podem produzir efeitos em todo o organismo, particularmente em altas doses prescritas por períodos prolongados. Estes efeitos são menos prováveis de ocorrer quando comparados com corticosteroides orais. Alguns possíveis efeitos sistêmicos55 incluem alta do funcionamento de uma via hormonal, aumento do nível de corticoide/Síndrome45 de Cushing, redução na velocidade de crescimento em crianças e adolescentes, diminuição do corpo ósseo, catarata56 e glaucoma57 (aumento da pressão nos olhos58), reações de hipersensibilidade (alergias) e mais raramente, uma série de efeitos psicológicos ou comportamentais, incluindo hiperatividade psicomotora59, distúrbios do sono, ansiedade, depressão ou agressividade (principalmente em crianças).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.0068.0093
Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150

Importado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo – SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Pharmachemie B.V., Haarlem, Holanda


SAC 0800 888 3003

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
3 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
4 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
5 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
8 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
9 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
10 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
11 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
12 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
13 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
14 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
15 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
16 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
17 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
18 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
19 Inchaço: Inchação, edema.
20 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
21 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
22 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
23 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
24 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
25 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
26 Broncodilatador: Substância farmacologicamente ativa que promove a dilatação dos brônquios.
27 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
28 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
29 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
30 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
31 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
32 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
33 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
34 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
35 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
36 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
37 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
38 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
39 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
40 Fragmentos: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
41 Cabeça:
42 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
43 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
44 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
45 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
46 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
47 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
48 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
49 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
50 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
51 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
52 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
53 Hipófise:
54 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
55 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
56 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
57 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
58 Olhos:
59 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.

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