Calcijex

ABBVIE FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 27/01/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Calcijex®
calcitriol
Injetável 1 mcg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Embalagem com 3 ampolas de 1 mL cada

VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Calcijex® solução injetável contém:

calcitriol 1 mcg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: polissorbato 20, cloreto de sódio, ascorbato de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico monoidratado, edetato dissódico di-hidratado, água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Calcijex® é destinado ao tratamento da hipocalcemia1 (baixa concentração de cálcio no sangue2) em pacientes submetidos à diálise3 renal4 crônica, para reduzir significativamente os níveis elevados de paratormônio (PTH, hormônio5 secretado pela glândula6 paratireoide, cuja função principal é de regular o teor de cálcio no sangue2), resultando em melhora da osteodistrofia7 renal4 (doença óssea decorrente da incapacidade dos rins8 de manter níveis adequados de cálcio e de fósforo no sangue2).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O calcitriol é a forma ativa da vitamina9 D3 (colecalciferol). O suprimento natural de vitamina9 D no homem depende principalmente da luz ultravioleta, para conversão em vitamina9 D3 na pele10. O calcitriol é a forma mais ativa de vitamina9 D3 conhecida na estimulação do transporte intestinal de cálcio. Em estudos, calcitriol demonstrou estimular a absorção de cálcio intestinal. No esqueleto11, o calcitriol, em conjunto com o paratormônio (PTH), estimula a reabsorção de cálcio; nos rins8, o calcitriol aumenta a reabsorção tubular de cálcio. A ação de uma dose de calcitriol injetável dura de 03 a 05 dias.

Como a dose de calcitriol injetável depende da necessidade de cada paciente, o tempo médio estimado para o início da ação terapêutica12 de Calcijex® pode variar de acordo com as características específicas de cada paciente. Estudos sugerem que a eficácia significativa ocorre após três semanas do início do tratamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Calcijex® não deve ser utilizado em pacientes com hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2) ou evidência de toxicidade13 por vitamina9 D. Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes com história prévia de hipersensibilidade (alergia14) ao calcitriol ou a qualquer componente da fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como o calcitriol é o mais potente metabólito15 da vitamina9 D disponível, outras medicações contendo vitamina9 D e seus metabólitos16 devem ser suspensas durante o tratamento, para evitar possíveis efeitos aditivos e hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2). Um quelante de fósforo sem alumínio deve ser usado para controlar os níveis sanguíneos de fósforo nos pacientes submetidos à diálise3. O excesso de qualquer forma de vitamina9 D é perigoso. Hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2) progressiva, devida à superdosagem de vitamina9 D e de seus metabólitos16, pode ser tão grave a ponto de requerer cuidados especiais de emergência17. Hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2) crônica pode levar à calcificação18 vascular19 generalizada, nefrocalcinose (depósito de cálcio nos túbulos renais) e outras calcificações em tecidos moles. Não se deve permitir que o produto da multiplicação do cálcio pelo fosfato sérico (Ca x P) exceda a 70 mg2/dL2. Uma avaliação radiográfica das regiões anatômicas suspeitas pode ser útil na detecção precoce desta condição pelo médico.

Gerais

Dosagem excessiva de calcitriol induz hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2) e, em alguns casos, hipercalciúria20 (excesso de cálcio na urina21); portanto, no início do tratamento e durante o ajuste de dose, os níveis sanguíneos de cálcio e fósforo devem ser determinados, pelo menos, duas vezes por semana. Caso haja desenvolvimento de hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2), o medicamento deve ser descontinuado imediatamente pelo médico. Doença óssea adinâmica (formação insuficiente dos ossos) pode desenvolver-se se os níveis de PTH forem excessivamente suprimidos. Se os níveis de PTH caírem abaixo da normalidade, em pacientes tratados com calcitriol, a dose deste deve ser reduzida pelo médico, ou a terapia descontinuada. A descontinuação da terapia com calcitriol pode resultar em efeito de rebote; portanto, o ajuste de dose, aos poucos, até uma dose de manutenção, é recomendado.

Calcijex® deve ser administrado com cautela em pacientes digitalizados (que fazem uso de medicamentos digitálicos, como digoxina e digitoxina), uma vez que a hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2), em tais pacientes, pode precipitar arritmias22 cardíacas.

O paciente e seus familiares devem ser informados a respeito da importância do cumprimento às instruções sobre dieta e suplementação23 de cálcio, bem como evitar o uso de medicamentos sem a devida prescrição médica, incluindo antiácidos24 contendo magnésio. Os pacientes devem ser também minuciosamente informados sobre os sintomas25 da hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2).

Exames laboratoriais

Níveis sanguíneos de cálcio, fósforo, magnésio e fosfatase alcalina26, assim como cálcio e fósforo urinários de 24 horas devem ser determinados periodicamente. Durante a fase inicial da medicação, o cálcio e o fósforo sanguíneos devem ser determinados com mais frequência (duas vezes por semana).

Cuidados e advertências em populações especiais

Uso pediátrico: os dados do uso de calcitriol em crianças são limitados. A segurança e a eficácia de Calcijex® em crianças não foram estabelecidas.

Uso em idosos: em geral, a determinação da dose para um paciente idoso deve ser cautelosa, geralmente iniciando-se com a menor dose eficaz do medicamento, devido à alta frequência das funções hepática27 (do fígado28), renal4 (dos rins8) ou cardíaca (do coração29) diminuídas e de doenças ou outra terapia medicamentosa concomitante.

Gravidez30 e Lactação31

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Calcijex® somente deve ser usado durante a gestação se os potenciais benefícios justificarem o risco potencial para o feto32.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Não se sabe se este medicamento é excretado no leite humano. Devido ao fato de que muitos medicamentos são excretados no leite humano e pelo potencial do calcitriol para reações adversas graves em crianças na fase de amamentação33, o médico deve tomar uma decisão entre descontinuar a amamentação33 ou descontinuar Calcijex®, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Interações medicamentosas

Antiácidos24 contendo magnésio não devem ser usados em combinação a Calcijex®, pois tal uso pode levar ao desenvolvimento de hipermagnesemia (alta concentração de magnésio no sangue2).

O tratamento combinado com diuréticos34 tiazídicos e doses farmacológicas de análogos da vitamina9 D em pacientes com hipoparatiroidismo (atividade reduzida da glândula6 paratireoide) pode resultar em hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2), a qual pode ser transitória e auto-limitada, ou pode requerer a interrupção da administração dos análogos da vitamina9 D.

O uso combinado de análogos da vitamina9 D e glicosídeos cardíacos pode resultar em arritmias22 cardíacas.

Os efeitos da vitamina9 D podem ser reduzidos em pacientes sob terapia com barbituratos ou anticonvulsivantes.

Corticosteroides antagonizam os efeitos dos análogos da vitamina9 D.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde35.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Calcijex® apresenta-se como uma solução límpida, incolor a amarela, livre de partículas que sejam visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Calcijex® deve ser administrado sob a supervisão de profissionais qualificados e por via intravenosa.

A dose ótima de Calcijex® deve ser cuidadosamente determinada para cada paciente. A efetividade da terapêutica12 com Calcijex® está baseada na suposição de que cada paciente esteja recebendo uma ingestão diária de cálcio adequada e apropriada. Para assegurar que cada paciente receba uma ingestão diária adequada, o médico deve prescrever suplementação23 de cálcio ou instruir o paciente quanto às dietas apropriadas.

A dose inicial recomendada de Calcijex®, dependendo da gravidade da hipocalcemia1 (baixa concentração de cálcio no sangue2) e/ou do hiperparatireoidismo secundário (atividade aumentada da glândula6 paratireoide), é 1,0 mcg (0,02 mcg/kg), ou seja, 1 ampola, a 2 mcg (2 ampolas) administrados três vezes por semana, aproximadamente em dias alternados. Doses tão baixas como 0,5 mcg e tão altas como 4,0 mcg (4 ampolas), três vezes por semana, têm sido usadas como dose inicial. Calcijex® pode ser administrado através de uma dose intravenosa em bolus36. Se não for observada uma resposta satisfatória nos parâmetros bioquímicos e nas manifestações clínicas da doença, a dose pode ser aumentada pelo médico em 0,5 a 1,0 mcg, a intervalos de duas a quatro semanas. Aumentos de dose de 0,25 a 2,0 mcg têm sido usados e doses máximas de até 8 mcg (8 ampolas) três vezes por semana têm sido relatadas. Durante esse período de ajuste de dose, os níveis sanguíneos de cálcio e fósforo devem ser obtidos pelo menos duas vezes por semana e, caso seja observada hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2) ou um produto cálcio x fosfato sanguíneos maior que 70, o medicamento deverá ser imediatamente descontinuado, até que os níveis sanguíneos destes parâmetros retornem aos níveis da normalidade. A administração de calcitriol deve, então, ser reiniciada com uma dose mais baixa. Em resposta à terapia, à medida que os níveis de PTH vão diminuindo, pode haver a necessidade de redução da dose. Dessa forma, aumentos de dose devem ser individualizados e proporcionais aos níveis de PTH, níveis sanguíneos de cálcio e fósforo.

A tabela abaixo é uma abordagem sugerida no ajuste de dose:

NÍVEIS DE PTH

DOSE DE CALCITRIOL

mantidos ou aumentados

aumentar

diminuição < 30%

aumentar

diminuição > 30% e < 60%

manter

diminuição > 60%

diminuir

uma e meia a três vezes a taxa normal

manter

Produtos de uso injetável devem ser inspecionados visualmente quanto à existência de partículas e alteração de cor, antes de sua administração, sempre que a solução e o recipiente permitirem. Desprezar a porção não utilizada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Calcijex® deve ser usado sob a orientação e supervisão de um médico. A administração deste medicamento deve ser feita somente por pessoa experiente na aplicação de forma injetável de medicamentos. Em caso de dúvidas ou esquecimento, entre em contato com o seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações de hipersensibilidade têm sido relatadas em estudos clínicos. Casos raros de anafilaxia37 (reação alérgica38 forte) no uso pós-comercialização têm sido reportados. Observou-se hiperemia39 (aumento do volume de sangue2 em um determinado local do organismo) no local de aplicação e ocasionalmente, dor leve à injeção40. As reações adversas de Calcijex® são, em geral, similares àquelas encontradas com excessiva ingestão de vitamina9 D. Os sinais41 e sintomas25 precoces e tardios de intoxicação por vitamina9 D, associados à hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2) e com frequência desconhecida incluem:

Precoces: astenia42 (fraqueza), cefaleia43 (dor de cabeça44), sonolência, náusea45, vômito46, secura na boca47, constipação48 (prisão de ventre), mialgia49 (dor muscular), dor óssea, disgeusia50 (distorção do senso do paladar51), anorexia52 (falta de apetite), dor abdominal e dispepsia53 (desconforto abdominal). A frequência das reações adversas relatadas para calcitrol durante estudos estão listados abaixo.

Tardias: poliúria54 (aumento do volume de urina21), polidipsia55 (sede excessiva), falta de apetite, perda de peso, noctúria (urina21 noturna), depósitos de cálcio nas conjuntivas, pancreatite56 (inflamação57 do pâncreas58), fotofobia59 (sensação de sensibilidade ou aversão a qualquer tipo de luz), rinorreia60 (corrimento nasal), prurido61 (coceira), hipertermia (temperatura do corpo elevada), diminuição da libido62 (diminuição do desejo sexual), elevação da ureia63 sanguínea, albuminúria64 (perda de albumina65 na urina21), hipercolesterolemia66 (nível alto de colesterol67 no sangue2), elevação da aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase, calcinose (calcificação18 de tecidos moles), hipertensão68 (pressão alta), arritmias22 cardíacas, fraqueza muscular, parestesia69 (distúrbios sensoriais), desidratação70, apatia71 (ausência de emoção), infecções72 do trato urinário73 e, raramente, psicose74 manifesta (alteração psiquiátrica, do comportamento). A frequência das reações adversas relatadas para calcitrol durante estudos estão listados abaixo.

Os seguintes agrupamentos por frequência de reação adversa foram utilizados: 

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Alterações no sistema nervoso75: cefaleia43 (dor de cabeça44).
  • Alterações gerais e condições do local da administração: dor.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Infecções72 e infestações: infecção76 no trato urinário73.
  • Alterações no sistema imune77: hipersensibilidade*.
  • Alterações no metabolismo78 e nutrição79: falta de apetite, desidratação70.
  • Alterações do sistema nervoso75: sonolência, parestesia69 (distúrbios sensoriais).
  • Alterações vasculares80: hipertensão68 (pressão alta).
  • Alterações gastrointestinais: náusea45, vômito46, secura na boca47, constipação48 (prisão de ventre), dor abdominal, dispepsia53 (desconforto abdominal).
  • Alterações de pele10 e tecidos subcutâneos: prurido61 (coceira).
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo81: mialgia49 (dor muscular).
  • Alterações gerais e condições do local da administração: dor no local de injeção40, astenia42 (fraqueza).
    *Reações de anafilaxia37 não têm sido observadas em estudos clínicos.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Alterações no sistema nervoso75: disgeusia50 (distorção do senso do paladar51).

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino82: rinorreia60 (corrimento nasal).

  • Alterações gastrointestinais: pancreatite56 (inflamação57 do pâncreas58).
  • Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo81: dor óssea, fraqueza muscular.
  • Alterações gerais e condições do local da administração: reação no local de injeção40, calcinose (calcificação18 de tecidos moles).
  • Investigação: perda de peso, elevação da aspartato aminotransferase.

Reação de frequência desconhecida:

  • Alterações no metabolismo78 e nutrição79: polidipsia55 (sede excessiva), hipercolesterolemia66 (nível alto de colesterol67 no sangue2).
  • Alterações psiquiátricas: diminuição da libido62 (diminuição do desejo sexual), apatia71 (ausência de emoção), psicose74 (alteração psiquiátrica, do comportamento).
  • Alterações visuais: depósitos de cálcio nas conjuntivas, fotofobia59 (sensação de sensibilidade ou aversão a qualquer tipo de luz).
  • Alterações cardíacas: arritmia83 cardíaca (alteração da frequência cardíaca).
  • Alterações renais e urinárias: poliúria54 (aumento do volume de urina21), noctúria (urina21 noturna), albuminúria64 (perda de albumina65 na urina21).
  • Alterações gerais e condições do local da administração: hipertermia (temperatura do corpo elevada).
  • Investigações: elevação da ureia63 sanguínea, elevação da alanina aminotransferase.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A administração de Calcijex® em quantidades excessivas em relação às necessidades do paciente pode produzir hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2), hipercalciúria20 (excesso de cálcio na urina21) e hiperfosfatemia (nível elevado de fosfato no sangue2). A ingestão elevada de cálcio e fosfato, em combinação ao uso de Calcijex®, pode ocasionar anormalidades similares (ver “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Tratamento da hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2) e superdosagem em pacientes sob hemodiálise84: o tratamento geral da hipercalcemia (maior que 1 mg/dL85 acima do limite superior da normalidade) consiste da descontinuação imediata da terapêutica12 com Calcijex®, instituição de uma dieta pobre em cálcio e retirada dos suplementos de cálcio. Os níveis sanguíneos de cálcio devem ser determinados diariamente até que se observe o retorno a normocalcemia. A hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2) geralmente regride em dois a sete dias. Quando os níveis sanguíneos de cálcio tiverem retornado aos limites da normalidade, a terapêutica12 com Calcijex® pode ser reinstituída com uma dose 0,5 mcg menor que na terapêutica12 anterior. Os níveis sanguíneos de cálcio devem ser obtidos pelo menos duas vezes por semana, durante o ajuste da dosagem.

Tratamento da superdosagem acidental de calcitriol injetável: o tratamento da superdosagem acidental aguda de Calcijex® deve consistir de medidas gerais de suporte. Determinações seriadas de eletrólitos86 (especialmente cálcio), taxa de excreção urinária de cálcio e avaliação das anormalidades eletrocardiográficas causadas pela hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue2) devem ser obtidas. Tal monitoração é crítica em pacientes recebendo digitálicos. Descontinuação de suplementos de cálcio e dieta pobre em cálcio estão também indicadas em superdosagem acidental. Se ocorrerem níveis sanguíneos de cálcio persistentemente acentuados, existe uma variedade de alternativas terapêuticas que podem ser consideradas, dependendo das condições subjacentes dos pacientes. Medidas de manejo temporário relatadas em literatura incluem: diurese87 salina forçada, hemodiálise84 contra uma solução dialisadora desprovida de cálcio e o uso de medicações como bisfosfonatos, mitramicina, calcitonina88, glicocorticóides e nitrato de gálio.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS: 1.9860.0005
Farm. Resp.: Carlos E. A. Thomazini CRF-SP nº 24762

Fabricado por: 
Hospira SpA Liscate – Itália

Importado por: AbbVie Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1935, 1º andar, Bloco C – São Paulo - SP
CNPJ: 15.800.545/0001-50


SAC 0800 022 2843

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
5 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
6 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
7 Osteodistrofia: Deformação, distrofia dos ossos.
8 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
9 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
10 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
11 Esqueleto:
12 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
13 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
14 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
15 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
16 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
17 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
18 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
19 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
20 Hipercalciúria: Eliminação de quantidade anormalmente grande de cálcio na urina.
21 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
22 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
23 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
24 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
25 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
26 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
27 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
28 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
29 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
30 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
31 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
32 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
33 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
34 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
35 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
36 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
37 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
38 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
39 Hiperemia: Congestão sanguínea em qualquer órgão ou parte do corpo.
40 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
41 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
42 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
43 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
44 Cabeça:
45 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
46 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
47 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
48 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
49 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
50 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
51 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
52 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
53 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
54 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
55 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
56 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
57 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
58 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
59 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
60 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
61 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
62 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
63 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
64 Albuminúria: Presença de albumina na urina. A albuminúria pode ser um sinal de nefropatia diabética (doença nos rins causada pelas complicações do diabetes mal controlado) ou aparecer em infecções urinárias.
65 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
66 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
67 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
68 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
69 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
70 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
71 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
72 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
73 Trato Urinário:
74 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
75 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
76 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
77 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
78 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
79 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
80 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
81 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
82 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
83 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
84 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
85 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
86 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
87 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
88 Calcitonina: Hormônio secretado pela glândula tireoide que inibe a perda de cálcio dos ossos.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.