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Defull
(Bula do profissional de saúde)

BRASTERAPICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 07/03/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Defull®
colecalciferol
Comprimidos 1.000 UI, 7.000 UI, 10.000 UI e 50.000 UI

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagem contendo 4, 8, 10, 12, 30, 60, 120, 200 ou 500 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Defull® 1.000 UI contém:

colecalciferol (equivalente a 1.000 U.I.) 10 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, Opadry (hipromelose, dióxido de titânio, etilcelulose e triacetina).


Cada comprimido de Defull® 7.000 UI contém:

colecalciferol (equivalente a 7.000 U.I.) 70 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monoidratada laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio Opadry (Hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio, etilcelulose, triacetina, amarelo #¨6, amarelo quinoleina, vermelho allura).


Cada comprimido de Defull® 10.000 UI contém:

colecalciferol (equivalente a 10.000 U.I.) 100 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monoidratada laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio Opadry (Hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio, etilcelulose, triacetina, vermelho ponceau, vermelho eritrosina, vermelho allura, vermelho carmina).


Cada comprimido de Defull® 50.000 UI contém:

colecalciferol (equivalente a 50.000 U.I.) 500 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monoidratada laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio Opadry (Hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio, etilcelulose, triacetina, vermelho ponceau, vermelho eritrosina, amarelo quinoleina).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE2:

INDICAÇÕES

Defull é um medicamento à base de vitamina3 D3 (colecalciferol) indicado para prevenção e tratamento auxiliar na desmineralização óssea pré e pós menopausa4, do raquitismo5, osteomalácia6 e prevenção no risco de quedas e fraturas.

RESULTADO DE EFICÁCIA

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) publicou em 2014 o consenso das recomendações para o diagnóstico7 e tratamento da hipovitaminose D.

Em um trabalho desenvolvido no Brasil em uma população institucionalizada com alta prevalência8 de hipovitaminose (40,4% com 25(OH)D < 20 ng/mL), a suplementação9 com 7.000 UI/semana de colecalciferol, que corresponderia a 1.000 UI/dia, produziu uma elevação média de 7,5 ng/mL nas concentrações de 25(OH)D após três meses e essa elevação atingiu um platô por volta de seis semanas. Entretanto, como já reconhecido por outros autores, esse aumento foi mais evidente naqueles indivíduos com valores iniciais mais baixos (< 20 ng/mL), cujo incremento médio foi de 10,3 ng/mL ao final dos três meses de tratamento, enquanto aqueles que se encontravam com concentrações de 25(OH)D acima de 20 ng/mL elevaram, em média, apenas 5,18 ng/mL. Em uma população institucionalizada semelhante, Moreira-Pfrimer e cols. demonstraram, em um estudo prospectivo10, randomizado11, duplo-cego e controlado por placebo12, que uma dose média de 3.700 UI/dia de vitamina3 D3 por 6 meses foi capaz de levar o grupo tratado ao final para concentrações médias de 34,6 (variação de 20,9 a 48,4) ng/mL, enquanto o grupo que recebeu placebo12 permaneceu em 20,7 (variação de 9,4 a 41,2) ng/mL (p < 0,0001). Houve um aumento significativo na calcemia no grupo tratado com vitamina3 D, mas sem que nenhum paciente, entretanto, tivesse desenvolvido hipercalcemia. As concentrações de 25(OH)D se correlacionaram inversamente com o PTH (r = -0,57, p < 0,05) e diretamente com os marcadores de remodelação óssea (CTXe osteocalcina) que, em conjunto, podem justificar o aumento no risco de fraturas visto por outros pesquisadores nessa população.

Menopausa4

Em uma população de mulheres pós-menopausa4 sem tratamento para osteoporose13 acompanhadas em ambulatório específico, Camargo demonstrou que doses semanais superiores a 7.000 UI (> 1.000 UI/dia) são necessárias para que se atinja a suficiência de vitamina3 D (25(OH)D > 30 ng/mL), o que está de acordo com a proposição da Endocrine Society para populações idosas de risco. Segundo esse trabalho brasileiro, 73% dos pacientes, acompanhados há pelo menos três meses em ambulatório direcionado para tratamento da osteoporose13, estavam abaixo da meta desejada (> 30 ng/mL). Nesse mesmo trabalho, uma correlação positiva foi encontrada entre concentrações de 25(OH)D e DMO de fêmur14 e uma correlação negativa com o PTH.

Idosos

Trivedi, D.P. et al., estudaram o efeito de suplementação9 de vitamina3 D3 a cada 4 meses sobre a fraturas e mortalidade15 em homens e mulheres com mais de 65 anos de idade vivendo em comunidade. O estudo foi randomizado11, duplo cego e controlado de suplementação9 de colecalciferol 100.000 UI oral ou placebo12 a cada 4 meses por mais de 5 anos. Foram 2.686 pessoas (2.037 homens e 649 mulheres) entre 65 e 85 anos. O principal resultado foi a incidência16 de fratura17 e a mortalidade15 por causa. Depois de cinco anos 268 homens e mulheres tiveram incidência16 de fraturas dos quais 147 tiveram fraturas osteoporóticas em locais comuns (quadril, pulso ou antebraço18 ou vértebras). Os riscos relativos no grupo de vitamina3 D, em comparação com o grupo placebo12 foram 0,78 (95% intervalo de confiança de 0,61 para 0,99, P = 0,04) para qualquer primeira fratura17 e 0,67 (0,48 a 0,93, P = 0,02) para primeiro quadril, pulso ou antebraço18 ou fratura17 vertebral. 471 participantes morreram. O risco relativo para mortalidade15 total no grupo de vitamina3 D, em comparação com o grupo placebo12 foi 0,88 (0,74 para 1,06, P = 0,18). Os achados foram consistentes em homens e mulheres e em médicos e a população de clínica geral.

A suplementação9 com de 100.000 UI de vitamina3 D oral a cada quatro meses pode evitar fraturas sem efeitos adversos em homens e mulheres que vivem na comunidade em geral.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A Vitamina3 D se trata de um pré-hormônio19, que juntamente com o paratormônio (PTH), atuam como importantes reguladores da homeostase do cálcio e do metabolismo20 ósseo.

Pode ser obtida a partir de fontes alimentares, por exemplo, óleo de fígado21 de bacalhau e peixes gordurosos (salmão, atum, cavala), ou por meio da síntese cutânea22 endógena, que representa a principal fonte dessa “vitamina” para a maioria dos seres humanos.

A vitamina3 D pode ser encontrada sob as formas de ergocalciferol ou vitamina3 D2 e de colecalciferol ou vitamina3 D3. Na pele23, o precursor é o 7-de-hidrocolesterol (7-DHC). Durante a exposição solar, os fótons UVB (ultravioleta B, 290–315 nm) penetram na epiderme24 e produzem uma fragmentação fotoquímica para originar o pré-colecalciferol. Segue-se uma isomerização dependente da temperatura, que converte esse intermediário em vitamina3 D (ou colecalciferol).

O colecalciferol é transportado para o fígado21 pela DBP (proteína ligadora da vitamina3 D). No fígado21 ocorre uma hidroxilação do carbono 25 (CYP27B1) com a formação de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D), por um processo que não é estritamente regulado, já que ocorre sem controle, e que depende da combinação de suprimentos cutâneos e dietéticos da vitamina3 D.

Em relação aos efeitos sobre o metabolismo20 ósseo a SBEM recomenda que a vitamina3 D ativa modula a síntese de PTH, aumenta a absorção de cálcio pelo intestino e está relacionada à melhor massa óssea e função muscular.

O melhor indicador clínico dos níveis de vitamina3 D é a mensuração da concentração plasmática de 25(OH)D. A hipovitaminose ocorre quando os níveis plasmáticos de 25(OH) D estão inferiores a 30 ng/mL, sendo a concentração desejável acima de 30 ng/mL.

Condição

Concentração 25(OH)D

Desejável

No mínimo 30 ng/mL

Insuficiente

Acima de 20 ng/mL e abaixo de 30 ng/mL

Deficiente

Inferior a 20 ng/mL

CONTRAINDICAÇÕES

Defull (colecalciferol) não deve ser utilizado em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos componentes da fórmula. É contraindicado também em pacientes que apresentam hipervitaminose D (absorção excessiva da vitamina3), elevadas taxas de cálcio ou fosfato na corrente sanguínea e também em casos de má formação nos ossos. De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A vitamina3 D3 não deve ser administrada em pacientes com hipercalcemia e deve ser administrada com cautela em paciente com insuficiência renal25 ou cálculos, ou em pacientes com doença cardíaca, que apresentam maior risco de dano ao órgão caso ocorra hipercalcemia. As concentrações plasmáticas de fosfato devem ser controladas durante o tratamento com vitamina3 D3, visando reduzir o risco de calcificação26 ectópica27. Recomenda-se a monitorização regular da concentração de cálcio em pacientes recebendo doses farmacológicas de vitamina3 D3.

Em caso de hipervitaminose D, recomenda-se administrar dieta com baixa quantidade de cálcio, grandes quantidades de líquido e se necessário glicocorticóides.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Este medicamento contém LACTOSE1.

Atenção diabético: este medicamento contém SACAROSE.

Populações especiais

Uso em idosos: Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos. Estudos têm relatado que idosos podem ter níveis mais baixos de vitamina3 D do que os adultos jovens, especialmente aqueles com pouca exposição solar.

Gravidez28 e Lactação29

De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais30 no feto31, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez28.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Antiácidos32 que contenham magnésio quando usados concomitantemente com vitamina3 D podem resultar em hipermagnesemia, especialmente na presença de insuficiência renal25 crônica.

O uso concomitante de vitamina3 D com análogos, especialmente calcifediol, não é recomendado devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico.

Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos33 tiazídicos quando usados concomitantemente com vitamina3 D, aumentam o risco de hipercalcemia e as que contém fósforo também em doses elevadas aumentam o risco potencial de hiperfosfatemia.

Alguns antiepilépticos (ex.: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona) podem aumentar a necessidade de vitamina3 D3.

O uso concomitante de Defull com outros produtos contendo vitamina3 D3 não é recomendado devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico.

Os anticonvulsionantes e os barbitúricos podem acelerar a metabolização de vitamina3 D3, reduzindo a sua eficácia.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar Defull em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade. Este medicamento é válido por 24 meses após a data de fabricação.

Mantenha Defull em sua embalagem original. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Defull 1.000 UI é um comprimido revestido redondo, de coloração branca, homogêneo na cor e isento de material estranho.
Defull 7.000 UI é um comprimido revestido redondo, de coloração laranja, homogêneo na cor e isento de material estranho.
Defull 10.000 UI é um comprimido revestido oval abaulado, de coloração rosa, homogêneo na cor e isento de material estranho.
Defull 50.000 UI é um comprimido revestido oblongo abaulado, de coloração vermelha, homogêneo na cor e isento de material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Defull deve ser deglutido com o auxílio de um copo de água. Via de administração oral.

A dose e a duração do tratamento devem ser individualizadas pelo médico. Para determinar o racional da posologia faz se necessária a monitorização dos níveis séricos de 25(OH)D.

Dose de manutenção para manter os níveis de 25(OH)D consistentemente acima de 30 ng/mL

Comprimidos Revestidos 1000 UI

  • Adulto: Ingerir por via oral, 01 ou 02 comprimidos ao dia. Preferencialmente após as refeições.
  • Criança: Ingerir por via oral, 01 comprimido ao dia durante as refeições.

Comprimidos Revestidos 7000 UI: Ingerir, por via oral, 01 comprimido por semana, preferencialmente após as refeições

Comprimidos Revestidos 10.000 UI: Ingerir, por via oral, 01 comprimido por semana, preferencialmente após as refeições

Doses de ataque:

Concentração de 25(OH)D abaixo de 20 ng/mL

Comprimidos Revestidos 7000 UI: Ingerir, por via oral, 01 comprimido ao dia, preferencialmente após as refeições, durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.

Comprimidos Revestidos 50.000 UI: Ingerir, por via oral, 01 comprimido por semana, preferencialmente após as refeições, durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.

A resposta ao tratamento com vitamina3 D é muito variável. Portanto, diferentes esquemas posológicos podem ser prescritos, dependendo da patologia34, do nível sérico de 25(OH)D e da resposta do paciente ao tratamento. Assim, a dosagem pode variar em uma faixa terapêutica35 entre 1.000 a 50.000 UI, com doses diárias, semanais ou mensais.

Ingerir os comprimidos com quantidade suficiente de líquido. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

A ingestão excessiva de vitamina3 D3, causa o desenvolvimento de hipercalcemia (excesso de cálcio) e seus efeitos associados incluindo hipercalciúria36 (quantidade elevada de cálcio na urina37), calcificação26 ectópica27 e dano cardiovascular e renal38.

Na hipervitaminose D (absorção excessiva da vitamina3), têm sido relatados casos de secura da boca39, dor de cabeça40, polidipsia41 (sensação de sede), poliúria42 (aumento no volume normal de urina37), perda de apetite, náuseas43, vômitos44, fadiga45, sensação de fraqueza, aumento da pressão arterial46, dor muscular e prurido47.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Na ocorrência de superdosagem a administração do produto deve ser imediatamente interrompida, instituindo-se tratamento sintomático48 e de suporte. A intoxicação por vitamina3 D ocorre quando altas doses foram ingeridas inadvertida ou intencionalmente.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientação.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.0038.0106
Responsável Técnico: Dr.ª Juliana Dalla Pria CRF-SP n.º 22.725

Registrado por: Brasterápica Indústria Farmacêutica Eireli
Rua Professora Gina Lima Silvestre, 84 - Atibaia/SP
CNPJ 46.179.008/0001-68
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Brasterápica Indústria Farmacêutica Eireli
Rua Olegário Cunha Lobo, 25 - Atibaia/SP


SAC 08000-177887

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
4 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
5 Raquitismo: Doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento, ou seja, da placa epifisária. Está entre as doenças mais comuns da infância em países em desenvolvimento. A causa predominante é a deficiência de vitamina D, seja por exposição insuficiente à luz solar ou baixa ingestão através da dieta; mas a deficiência de cálcio na dieta também pode gerar um quadro de raquitismo. A osteomalácia é o termo usado para descrever uma condição semelhante que ocorre em adultos, geralmente devido à falta de vitamina D.
6 Osteomalácia: Enfraquecimento e desmineralização dos ossos nos adultos devido a uma deficiência em vitamina D (na criança esta situação denomina-se raquitismo). O crescimento do osso normal requer um aporte adequado de cálcio e fósforo através da alimentação, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina D. O organismo obtém esta vitamina de certos alimentos e da ação da luz solar sobre a pele; a sua carência resulta em amolecimento e enfraquecimento dos ossos, que se tornam vulneráveis a fraturas.
7 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
8 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
9 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
10 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
11 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
12 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
13 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
14 Fêmur: O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho. Sinônimos: Trocanter
15 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
16 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
17 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
18 Antebraço:
19 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
20 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
23 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
24 Epiderme: Camada superior ou externa das duas camadas principais da pele.
25 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
26 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
27 Ectópica: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
28 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
29 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
30 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
31 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
32 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
33 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
34 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
35 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
36 Hipercalciúria: Eliminação de quantidade anormalmente grande de cálcio na urina.
37 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
38 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
39 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
40 Cabeça:
41 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
42 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
43 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
44 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
45 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
46 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
47 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
48 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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