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Deltaflan
(Bula do profissional de saúde)

CELLERA FARMACÊUTICA S.A.

Atualizado em 07/03/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Deltaflan®
nimesulida
Gel 20 mg/g

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Gel dermatológico
Embalagem contendo bisnaga com 40 gramas

USO DERMATOLÓGICO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada grama1 de Deltaflan® contém:

nimesulida 20 mg
excipiente q.s.p. 1 g

Excipientes: carbômer, poliacrilamida, isoparafina, éter de polietileno glicol do álcool laurílico, álcool isopropílico, metilparabeno, propilparabeno, trolamina e água purificada).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Deltaflan® Gel é indicado para o tratamento da dor e dos processos inflamatórios de tendões3, ligamentos4, músculos5 e articulações6 devido a traumatismos como: torções, contusões e distensões.

Deltaflan® Gel é indicado como auxiliar no tratamento de osteoartrite7 e artrite reumatoide8.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos clínicos avaliaram a eficácia da nimesulida gel tanto na concentração de 2% quanto na concentração de 1%.

Estudo clínico não comparativo avaliou a eficácia da nimesulida gel a 2%, no tratamento tópico9 de lesões10 decorrentes da prática esportiva. Quarenta e sete pacientes participaram do estudo. A nimesulida foi aplicada no local da lesão11 duas vezes ao dia por 7 dias e os pacientes passaram por uma avaliação médica basal (V1) e no 3º (V2) e 7º (V3) dias de tratamento. A avaliação médica mostrou melhora estatisticamente significante nos seguintes sintomas12, quando comparados V1 e V3: dor ao repouso (p<0,001), dor a movimentação ativa (p<0,001), dor a movimentação passiva (p<0,001), limitação da movimentação (p<0,001) e edema13 (p<0,001). Segundo o diário preenchido pelos pacientes, houve melhora nos seguintes sintomas12, quando comparadas V1 e V3: dor espontânea em repouso (p<0,001), dor a movimentação ativa e passiva (p<0,001), limitação da movimentação (p<0,001), edema13 (p<0,001) e contato doloroso (p<0,001)1. Dois estudos avaliaram a eficácia de nimesulida gel (1%) em concentração inferior ao Deltaflan® Gel e também mostraram eficácia(2,3).

Sengupta et al (1998)2 comparou a analgesia proporcionada pela nimesulida gel 1%, diclofenaco 1% e piroxicam 0,5% em 36 voluntários saudáveis do sexo masculino. Os voluntários realizaram o teste 12 vezes, sendo 6 com o uso de um dos medicamentos e 6 com o placebo14. Como estimulo doloroso foi utilizada uma versão modificada do Hollander test. O grau de dor foi avaliado através da Visual Analoge Scale (VAS) e de uma escala de dor de 10 pontos. A dor foi avaliada imediatamente antes e 15 min, 30 min, 60 min, 120 min e 240 min após o estímulo doloroso. A escala de dor de 10 pontos mostrou que a nimesulida proporcionou analgesia superior ao diclofenaco e piroxicam (p<0,05) em todos os pontos avaliados exceto aos 60 min. A VAS mostrou que a nimesulida foi superior aos outros anti-inflamatórios aos 120 min (p<0,05). Quando descontada a ação do placebo14, a nimesulida foi superior aos demais tratamentos aos 15 min, 30 min e 120 min (p<0,01). A melhora total da dor, avaliada pelo cálculo15 da área sob a curva da medida com desconto da ação do placebo14, mostrou que a analgesia total proporcionada pela nimesulida foi superior à dos outros anti-inflamtórios (p<0,01).

A eficácia da nimesulida gel 1% no tratamento da osteoartrite7 (OA) foi estudada em 70 pacientes com OA de joelho3. Os pacientes foram divididos em dois grupos (49 no grupo tratamento e 21 no grupo placebo14). Os sintomas12 da OA foram avaliados através da McMaster Universities OA index (WOMAC), a qualidade de vida através do Nottingham Health Profile (NHPD) e a satisfação do paciente e do médico através de uma escala verbal. Os participantes aplicaram o medicamento ou o placebo14 na pele16 sobre a patela17 3 vezes ao dia por 30 dias. A escala WOMAC mostrou melhora significativa nos 3 parâmetros e no escore global, entre as avaliações pré e pós-tratamento no grupo nimesulida (p<0,001). Não houve diferença entre as medidas pré e pós no grupo placebo14. A nimesulida foi superior ao placebo14 apenas no escore global (p=0,03). Na escala NHPD, houve melhora entre pré e pós-tratamento nas medidas de nível de energia, dor e mobilidade física (p<0,01) para o grupo que usou nimesulida. No grupo placebo14 e na comparação entre os grupos tratamento e placebo14 não houve diferença significativa. Os escores de satisfação com o tratamento do médico e do paciente foram significativamente maiores no grupo nimesulida do que no grupo placebo14(3).

Referências Bibliográficas:

  1. Marczyk LRS, et al. Multicentric study of Nimesulide gel 2% in the topic treatment of sportive injuries. RBM - Rev Bras Med. 2001;58(1-2):79-85.
  2. Sengupta S, et al. Analgesic eficacy and pharmacokinetics of topical nimesulide gel in healthy human volunteers: double-blind comparison with piroxicam, diclofenac and placebo14. Eur J Clin Pharmacol. 1998;54:541-7.
  3. Ergün H, etal. Efficacy and safety of topical nimesulide in the treatment of knee osteoarthritis. J Clin Rheumatol. 2007;13:251–5.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

A nimesulida (4’-nitro-2’-fenoximetanosulfonanilida) é um fármaco18 anti-inflamatório não-esteroide (AINE) que pertence à classe das sulfonanilidas com efeitos anti-inflamatório, analgésico19 e antipirético20.

A nimesulida é um inibidor seletivo da enzima21 da síntese de prostaglandinas22, a cicloxigenase.

Adicionalmente a nimesulida tem um efeito scavenging ativo nos radicais livres de oxigênio, inibe a liberação dos metabólitos23 de oxigênio dos neutrófilos24 ativados, reduz a liberação de histamina25 dos mastócitos26, inibe a produção do fator de ativação de plaquetas27 e também bloqueia a atividade de certas metaloproteinases.

Farmacocinética

Quando a nimesulida gel é aplicada topicamente, as concentrações plasmáticas de nimesulida são muito baixas em comparação com aquelas alcançadas após a administração oral. Após uma única aplicação de 200 mg de nimesulida, na forma gel, o maior nível plasmático encontrado foi de 9,77ng/mL, após 24 horas. Não foi detectado vestígio do metabólito28 principal, 4-hidroxinimesulida.

Embora a absorção sistêmica seja reduzida após a aplicação tópica de Deltaflan® Gel, a nimesulida tem uma boa e rápida absorção pela pele16. A quantidade de nimesulida absorvida pela pele16 é proporcional ao tempo de contato e à área de aplicação, dependendo também da dose tópica total e da hidratação da pele16. A nimesulida é metabolizada no fígado29 e o seu principal metabólito28, hidroxinimesulida, também é farmacologicamente ativo. Sua eliminação é predominantemente renal30 (65%), não dando origem a fenômenos de acúmulo mesmo após administrações repetidas. Sua meia-vida de eliminação é de 274,97 minutos para o gel a 2% (20 mg/g).

A biodisponibilidade da forma gel em relação à forma oral é de 20% para o gel a 2% (20 mg/g).

Esta baixa biodisponibilidade permite obter um ótimo efeito local, sem a incidência31 de efeitos sistêmicos32.

As concentrações plasmáticas, que podem ser alcançadas ao combinar Deltaflan® Gel com dosagem de 100 mg de nimesulida por via oral, se mantêm dentro da faixa terapêutica33.

Deltaflan® Gel exerce um controle eficaz sobre os efeitos nocivos das oxidases produzidas pelos neutrófilos24 nos sítios de inflamação34, permitindo o ajuste individual da dose e a redução da dose de anti-inflamatório que se administra por via oral. Deltaflan® Gel alivia a dor, diminui o edema13 e reduz o tempo de recuperação da área afetada.

Dados pré-clínicos de segurança

Foram testados a tolerância local e o potencial de irritação e sensibilização da nimesulida gel em vários reconhecidos modelos em animais. Os resultados destes estudos indicam que a nimesulida gel é bem tolerada.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade conhecida à nimesulida ou aos demais componentes do produto.

Uso em pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico ou a outros fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais. Uso em superfícies onde a pele16 esteja rachada ou aberta ou com infecção35 local. Uso em queimaduras e feridas. Não usar em olhos36 e mucosas37.

Uso simultâneo com outros cremes tópicos.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Atualmente não se tem estudos do uso de Deltaflan® Gel em mulheres grávidas, portanto, como para os demais anti-inflamatórios não-esteroidais, o uso durante a gravidez38 não é recomendado.

Até o momento não há informação disponível sobre a excreção da nimesulida no leite materno, portanto, esta não deve ser administrada a lactantes39.

Categoria de risco C para a gravidez38 - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Deltaflan® Gel deve ser aplicado unicamente na pele16, em superfícies corporais intactas e saudáveis (ausência de feridas e lesões10 abertas). Evitar o contato com os olhos36 e mucosas37. Em caso de contato acidental com os olhos36 e mucosas37, lavar imediatamente com água.

Deltaflan® Gel é para uso externo e não deve ser ingerido.

Lavar as mãos40 após aplicação do produto.

Deltaflan® Gel não deve ser utilizado com técnicas oclusivas.

Os efeitos adversos podem ser reduzidos utilizando-se a menor dose eficaz durante o menor período possível.

Visto que a absorção sistêmica de Deltaflan® Gel é insignificante, eventos adversos sistêmicos32 são improváveis. Entretanto, pacientes com sangramento gastrintestinal, úlcera péptica41 ativa ou suspeita, disfunção hepática42 ou renal30 grave, problemas graves de coagulação43 ou insuficiência cardíaca44 severa não controlada devem ser tratados com cautela.

Tratamento concomitante com anti-inflamatórios não-esteroidais via oral deve ser evitado.

Visto que com outros anti-inflamatórios não-esteroidais tópicos pode ocorrer sensação de queimação e excepcionalmente fotodermatite, deve-se prestar uma atenção especial após o tratamento com Deltaflan® Gel também. Os doentes devem ser orientados a evitar exposição direta à luz solar de modo a reduzir o risco de fotossensibilidade.

Após a aplicação tópica de Deltaflan® Gel não se deve utilizar cremes umectantes, bronzeadores ou substâncias que contenham álcool, pois existe a possibilidade de se manchar a roupa. Caso isto ocorra lave a roupa com água quente.

Nas primeiras horas após a aplicação do medicamento, recomenda-se que o local não seja lavado.

Caso o Deltaflan® Gel entre em contato com a roupa, deve-se lavá-la com água quente e sabão neutro.

Nos tecidos á base de poliamida em contato com o Deltaflan® Gel, podem surgir manchas amareladas ao serem lavados com sabão alcalino. Nestes casos, a cor amarelada é removida facilmente após a lavagem do tecido45 e o enxágue sob água corrente.

Gravidez38 e Lactação46

Não foram relatadas, até o momento, evidências teratogênicas com o uso de Deltaflan® Gel, nem foi detectada a sua excreção no leite materno, porém seu emprego não é aconselhado durante os períodos de gravidez38 e lactação46.

O uso deste medicamento no período da lactação46 depende da avaliação do risco/benefício. Quando utilizado, pode ser necessária

monitorização clínica e/ou laboratorial do lactente47.

Categoria de risco C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais48 no feto49, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez38.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Populações especiais

Uso em pacientes idosos: Não há, até o momento, estudos adequados relacionando a idade com o uso do produto.

Uso em crianças: Ainda não foram estabelecidas as recomendações posológicas e indicações para o uso de Deltaflan® Gel para crianças menores de 12 anos.

Interações medicamentosas

Até o momento não se observou a existência de interações medicamentosas entre Deltaflan® Gel e outros medicamentos.

ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS: Até o momento, não existem relatos de que o Deltaflan® Gel cause alterações em exames laboratoriais.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Deltaflan® Gel tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Deltaflan® Gel possui coloração amarela e transparente, apresentando aspecto homogêneo. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Adultos: Deltaflan® Gel deve ser aplicado localmente sobre a pele16 duas vezes ao dia. Uma fina camada do gel deve ser espalhada uniformemente sobre a zona afetada até que a cor do medicamento desapareça

Duração do tratamento: 7 a 15 dias. Caso os sintomas12 não melhorem, entre em contato com seu médico. Nas primeiras horas após a aplicação de Deltaflan® Gel, recomenda-se não lavar o local.

REAÇÕES ADVERSAS

A probabilidade de ocorrência de eventos adversos sistêmicos32 com o uso tópico9 de Deltaflan® Gel é mínima.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): prurido50 e eritema51 no local da aplicação.

Reações muito raras (< 1/10.000): reações de hipersensibilidade, tais como asma52, edema angioneurótico53 e exantema54 generalizado.

Reações cuja incidência31 não está determinada: edema13, aparecimento de pápulas55 ou vesículas56 e descamação57 da pele16.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Intoxicação com nimesulida, como resultado de aplicação tópica de Deltaflan® Gel não é esperada, principalmente porque os maiores níveis plasmáticos de nimesulida após a aplicação de Deltaflan® Gel estão muito abaixo daqueles encontrados após a administração sistêmica de nimesulida.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas12 procure orientação médica.
 

Reg. MS nº 1.0440.0018
Farm. Resp.: Dra. Fernanda Cortez Colósimo de Oliveira - CRF-SP nº 27.250

Registrado e fabricado por:
Instituto Terapêutico Delta Ltda. Alameda Capovilla, 129 - Indaiatuba - SP
C.N.P.J. 33.173.097/0002-74
Indústria Brasileira


SAC 0800 17 7003

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
4 Ligamentos: 1. Ato ou efeito de ligar(-se). Tudo o que serve para ligar ou unir. 2. Junção ou relação entre coisas ou pessoas; ligação, conexão, união, vínculo. 3. Na anatomia geral, é um feixe fibroso que liga entre si os ossos articulados ou mantém os órgãos nas respectivas posições. É uma expansão fibrosa ou aponeurótica de aparência ligamentosa. Ou também uma prega de peritônio que serve de apoio a qualquer das vísceras abdominais. 4. Vestígio de artéria fetal ou outra estrutura que perdeu sua luz original.
5 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
6 Articulações:
7 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
8 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
9 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
10 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
11 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
14 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
15 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Patela: 1. Osso sesamoide situado na parte anterior do joelho, ela era anteriormente denominada rótula. 2. Na anatomia zoológica, nos arácnidos, é o segmento entre a tíbia e o fêmur.
18 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
19 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
20 Antipirético: Medicamento que reduz a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, ele não vai afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
21 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
22 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
23 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
24 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
25 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
26 Mastócitos: Células granulares que são encontradas em quase todos os tecidos, muito abundantes na pele e no trato gastrointestinal. Como os BASÓFILOS, os mastócitos contêm grandes quantidades de HISTAMINA e HEPARINA. Ao contrário dos basófilos, os mastócitos permanecem normalmente nos tecidos e não circulam no sangue. Os mastócitos, provenientes das células-tronco da medula óssea, são regulados pelo FATOR DE CÉLULA-TRONCO.
27 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
28 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
29 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
30 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
31 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
32 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
33 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
34 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
35 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
36 Olhos:
37 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
38 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
39 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
40 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
41 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
42 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
43 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
44 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
45 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
46 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
47 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
48 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
49 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
50 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
51 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
52 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
53 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
54 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
55 Pápulas: Lesões firmes e elevadas, com bordas nítidas e diâmetro que varia de 1 a 5 milímetros (até 1 centímetro, segundo alguns autores).
56 Vesículas: Lesões papulares preenchidas com líquido claro.
57 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.

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