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Airclin
(Bula do profissional de saúde)

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A

Atualizado em 10/05/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Airclin
triancinolona acetonida
Solução nasal 50 mcg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução nasal
Frasco com 15 mL em spray (volume líquido), que fornece no mínimo 120 doses

USO NASAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 4 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO:

Cada dose de Airclin contém:

triancinolona acetonida 50 mcg
excipiente q.s.p. 1 dose

Excipientes: cloreto de benzalcônio, edetato dissódico di-hidratado, fosfato de sódio dibásico dodecaidratado, fosfato de sódio monobásico monoidratado, óleo de rícino hidrogenado etoxilado, polissorbato 80, propilenoglicol e água purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Airclin é destinado ao tratamento das rinites alérgicas sazonal e perene em adultos e crianças maiores de 4 anos.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um estudo comparou a segurança e a eficácia das doses de 200 e 400 mcg de Airclin solução nasal, 440 mcg de triancinolona nasal Inhaler e placebo2 em 377 pacientes adultos com rinite3 alérgica sazonal. O estudo foi duplo-cego, de grupos paralelos, placebo2-controlado, envolvendo um período de tratamento de duas semanas, conduzido em 13 centros durante a estação de polinização de grama4. Os pacientes qualificados incluíram homens e mulheres com idade de 18 a 65 anos, história de dois anos de rinite3 alérgica decorrente da exposição a pólen de grama4, um teste positivo para extrato de pólen de grama4 e uma média de gravidade de sintomas5 moderada presente para espirros, rinorreia6 e congestão nasal no mínimo em quatro dos sete dias que precederam a randomização; 355 (94,2%) concluíram o estudo. A gravidade dos sintomas5 foi avaliada 24 horas antes, pela manhã, e antes da administração da medicação, o registro no diário era realizado todos os dias, no mesmo horário. O escore de gravidade envolveu um escala de 0 a 4 (0 = ausência de sintomas5 e 4 = sintomas5 muito graves). As medidas de eficácia primária foram escores do índice de gravidade de sintomas5 (SSI) durante as semanas 1 e 2 de tratamento. O SSI foi definido como a soma dos escores de congestão nasal, rinorreia6 e espirros. Os escores de gravidade de sintomas5 individuais ponderados por semana de tratamento foram às determinações secundárias de eficácia. Os tratamentos com Airclin solução nasal 200 e 400 mcg e triancinolona 440 mcg foram eficazes no alivio dos sintomas5 combinados (SSI) e de cada um dos sintomas5 nasais individuais de rinite3 alérgica, conforme avaliação do paciente e do médico. A média ajustada do escore SSI do grupo placebo2 foi significativamente mais severa do que aquela dos três grupos de tratamento ativo tanto na semana 1 (p<0.026) quanto na semana 2 de tratamento (p<0,001). No objetivo final, como em cada semana de tratamento, a gravidade sintomática7 foi significativamente menor em cada um dos grupos de tratamento ativo comparando-se ao grupo placebo2 para espirros (p<0,001), rinorreia6 (p<0,031) e prurido8 nasal/ de garganta9/ do palato10 (p<0.020), e significativamente menor no grupo Airclin solução nasal 400 mcg e grupo triancinolona em relação ao grupo placebo2 para congestão nasal (p<0.018). A eficácia de Airclin solução nasal 400 mcg e triancinolona nasal Inhaler foram observadas no segundo dia de tratamento, mantendo-se ao longo do tratamento. Embora nenhuma diferença significante tenha sido observada entre os grupos de tratamento ativo, todos os sintomas5 foram muito leves no grupo de tratamento com Airclin solução nasal 400 mcg no objetivo final.

Estudo comparativo entre triancinolona acetonida (TAA) aquosa intranasal dose única diária e o dipropionato de beclometasona (DB) duas vezes ao dia foi realizado em um ensaio multicêntrico randomizado11, simples para avaliar a eficácia e segurança de ambos no tratamento da rinite3 alérgica de adultos em pacientes com rinite3 alérgica sazonal induzida por roupas. Os pacientes se autoavaliaram no quesito conforto com a medicação e qualidade de vida relacionada à saúde1. O total de pacientes foi de 152 divididos em dois grupos. Um grupo tratado com a TAA aquosa intranasal na dose de 200 mcg/dia pela manhã (n=75) e o outro grupo com DB na dose de 336 mcg duas vezes ao dia (n=77). Ambos os tratamentos apresentaram eficácia no alívio dos sintomas5 da rinite3 alérgica na média dos sintomas5 basais de congestão nasal, secreção, prurido8, índice nasal (soma de secreção, congestão e espirros) e nos sintomas5 total dos olhos12, como não existiu diferenças significativas quanto à qualidade de vida. A TAA aquosa intranasal foi superior ao DB no sentido do gosto e odor. Ambos os tratamentos são bem tolerados e eficazes e apresentaram equidade na eficácia e na melhoria da qualidade de vida relacionado à saúde1, porém os pacientes do grupo da TAA aquosa intranasal preferiram o gosto e cheiro em relação ao DB. Outro detalhe a possibilidade de uma melhor aderência ao tratamento decorrente da posologia única diária da TAA aquosa intranasal e pelas características sensoriais.

  • ROSENTHAL R et al. Tri-nasal triamcinolone acetonide nasal spray 200 and 400 micg qd versus placebo2 and Nasacort triamcinolone acetonide nasal aerosol 400 micg qd in patients suffering from seasonal allergic rhinitis during the grass season. American Journal of Rhinology, v.12, n.6, p.427-33, 1998.
  • LUMRY W; HAMPEL F; LA FORCE C; KIECHEL F; EL-AKKAD T; MURRAY JJ.: A comparisons of once-daily triamcinolone acetonido aqueous and twice-daily beclomethasone dipropionate aqueous nasal sprays in the treatment of seasonal allergic rhinitis. Allergic Asthma Proc, v.24, n.3, p.203-10, 2003.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Embora o mecanismo de ação antialérgico dos corticosteroides seja desconhecido, sabe-se que os mesmos são muito eficazes. Porém, quando os sintomas5 alérgicos são muito intensos, o tratamento local com doses recomendadas (microgramas) de qualquer corticosteroide tópico13 disponível não é tão efetivo quanto o tratamento com altas doses (miligramas) de corticosteroides administradas por via oral ou parenteral.

Um pequeno (aproximadamente 5-7 pacientes por grupo de tratamento) estudo paralelo foi conduzido para avaliar o efeito de Airclin no eixo hipotálamo14-pituitário adrenal. Pacientes com rinite3 alérgica foram tratados por 6 semanas com doses diárias totais de 400mcg, 800mcg ou 1600mcg de Airclin, 10mg de prednisona oral diariamente ou placebo2. A resposta adrenal a um teste de estímulo cosintropínico de 6 horas sugere que doses de 400 mcg/dia de Airclin por 6 semanas não afetou mensuravelmente a atividade adrenal.

Tratamentos com Airclin utilizando mais de 400mcg/dia demonstraram supressão do eixo HPA relacionado à dose e com 1600mcg/dia obtiveram resultados similares ao tratamento com 10mg de prednisona oral.

Farmacocinética

Com base na administração intravenosa do éster fosfato de triancinolona acetonida, a meia-vida do triancinolona acetonida foi de 88 minutos. O volume de distribuição e o clearance foram respectivamente 99,5 l e 45,2 l/hora para o triancinolona acetonida. A meia-vida plasmática dos corticosteroides não se correlaciona bem com a meia-vida biológica.

A farmacocinética de Airclin foi avaliada em um estudo de dose única conduzido em 24 pacientes com rinite3 alérgica perene. Após a administração de dose única de 400 mcg de triancinolona acetonida [(duas vezes a dose inicial recomendada de Airclin (triancinolona acetonida)], a concentração máxima (Cmáx) média da droga foi 1,12 ng/ml com Tmáx médio de 0,5 hora (limite: 0,08 – 1,0 horas). A meia-vida média de eliminação observada foi de aproximadamente 2 ¼ horas.

Um estudo farmacocinético para demonstrar a proporcionalidade da dose foi conduzido em pacientes com rinite3 alérgica perene. A Cmáx e a área sob a curva (ASC) das doses de 200 e 400mcg aumentaram menos que proporcionalmente quando comparadas à dose de 100 mcg. Após dose múltipla, não houve evidência de acúmulo da droga.

Em estudos animais utilizando ratos e cães, foram identificados 3 metabólitos15 do triancinolona acetonida. São: acetonida de 6β-hidroxitriancinolona, acetonida de 21-carboxitriancinolona e acetonida de 21-carboxi-6β-hidroxitriancinolona. Todos os 3 metabólitos15 parecem ser substancialmente menos ativos do que o composto devido à dependência de atividade antiinflamatória à presença de um grupo 21-hidroxil, à baixa atividade observada sob 6- hidroxilação e ao aumento significativo da solubilidade em água, proporcionando rápida eliminação. Parece haver algumas diferenças quantitativas dos metabólitos15 entre as espécies. Nenhuma diferença foi detectada em modelos metabólicos em função da via de administração.

CONTRAINDICAÇÕES

Airclin está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.

Este medicamento é contraindicado para menores de 4 anos de idade.

Airclin somente deve ser utilizado por gestantes ou mulheres que estejam amamentando quando estritamente recomendado pelo médico.

Estudos em animais revelaram efeitos adversos no feto16 (teratogênicos17 ou outros) e não existem estudos controlados em mulheres ou ainda estudos em mulheres e animais não estão disponíveis. Triancinolona acetonida só deverá ser utilizado se os potenciais benefícios para a mãe justificarem o risco potencial para o feto16.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A substituição de tratamento com corticosteroide sistêmico18 por corticosteroide tópico13 pode ser acompanhada por sinais19 de insuficiência20 adrenal; além disso, alguns pacientes podem apresentar sintomas5 desta retirada, como dor muscular e/ou articular, sensação de fadiga21 e depressão, pacientes tratados previamente durante longos períodos, com corticosteroides sistêmicos22 e posteriormente com corticosteroides tópicos, devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à insuficiência20 adrenal aguda em resposta ao estresse nos pacientes com asma23, ou outras condições que requerem tratamento em longo prazo com corticosteroides sistêmicos22, a retirada muito rápida dos corticosteroides sistêmicos22 pode causar exacerbação grave dos sintomas5.

Pacientes tratados com drogas imunossupressoras são mais susceptíveis às infecções24 que pacientes sadios, varicela25 e sarampo26 podem se manifestar de forma mais grave ou até mesmo ser fatal em crianças ou adultos tratados com doses imunossupressoras de corticoides. Deve-se ter cuidado especial para evitar a exposição destes pacientes que não tenham contraído estas doenças, em caso de exposição, pode-se usar terapia com imunoglobulina27 antivaricela zóster (vzig) ou pool de imunoglobulina27 por via intravenosa (ivig), quando for apropriado. Em caso de desenvolvimento de varicela25, deve-se levar em consideração o tratamento com agentes antivirais. O uso de Airclin concomitante a prednisona sistêmica, em dias alternados, pode aumentar a probabilidade de supressão do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal comparado ao uso de doses terapêuticas de qualquer dos dois isoladamente, portanto, Airclin deve ser utilizado com cautela por pacientes que já estejam recebendo tratamento com prednisona em dias alternados devido a qualquer doença.

Gerais: infecções24 nasais ou faríngeas por candida albicans: se isto ocorrer, deve-se interromper o tratamento com Airclin e realizar tratamento local específico para esta condição.

Airclin deve ser utilizado com cautela por pacientes com tuberculose28 ativa ou latente, ou por pacientes com infecções24 não tratadas causadas por fungos, bactérias, vírus29 sistêmico18 ou herpes simples ocular devido ao efeito inibitório dos corticosteroides, os mesmos devem ser utilizados com cautela por pacientes com úlcera30 do septo nasal31 recente, cirurgia nasal ou traumatismo32, até que a cura tenha ocorrido, como acontece com outros corticosteroides inalados por via nasal, raramente foram relatadas perfurações do septo nasal31.

Quando utilizado em doses excessivas pode ocorrer efeitos sistêmicos22, como hipercorticismo e supressão adrenal, nestes casos, deve-se interromper o uso de Airclin, lentamente, de acordo com procedimento aceito para a interrupção da terapia esteroide oral.

Fertilidade: nenhuma evidência de prejuízo da fertilidade se manifestou quando doses orais de até 15,0mcg/kg de triancinolona acetonida (55% da dose clínica recomendada para adultos na base de mcg/m2) foram administradas em ratos machos e fêmeas, contudo, doses orais de 8,0mcg/kg (aproximadamente 30,0% da dose clínica recomendada para adultos na base de mcg/m2) causaram distócia e parto prolongado; doses orais de 5,0mcg/kg (aproximadamente 20,0% da dose clínica recomendada para adultos na base de mcg/m2) causaram aumento da reabsorção fetal e de natimortos, e diminuição do peso corpóreo e da sobrevida33 em filhotes de ratos. Dose menor do que 1,0mcg/kg (aproximadamente 4% da dose clínica recomendada para adultos na base de mcg/m²) não induziu os efeitos anteriormente mencionados.

Efeitos não teratogênicos17: pode ocorrer hipoadrenalismo em crianças nascidas de mães que receberam corticosteroides durante a gravidez34. Estas crianças devem ser cuidadosamente observadas.

Amamentação35: não se sabe se triancinolona acetonida é excretado no leite humano, como outros corticosteroides são excretados no leite humano, deve-se ter cautela em caso de administração de Airclin em mulheres que estejam amamentando.

Uso pediátrico: a segurança e eficácia não foram estabelecidas em crianças menores do que 4 anos de idade, os corticosteroides orais têm demonstrado causar supressão do crescimento em crianças e adolescentes, principalmente com a administração de altas doses por longos períodos, em caso de suspeita de supressão do crescimento de crianças ou adolescentes em tratamento com qualquer corticosteroide, deve-se considerar a possibilidade deste paciente ser particularmente sensível a este efeito dos corticosteroides.

Categoria de risco na gravidez34: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não existem evidências suficientes na literatura que sugiram a ocorrência de interações clinicamente relevantes e por definição, caso estes medicamentos sejam usados em altas doses por um período longo de tempo é possível que ocorra absorção sistêmica, podendo acarretar manifestações clínicas semelhantes à corticoterapia sistêmica.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.

Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 18 meses a contar da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto, válido por 3 meses.

Características físicas e organolépticas do produto

Airclin é uma solução límpida, incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

A bomba do spray nasal deve ser preparada antes que Airclin seja utilizado pela primeira vez, ou quando não for utilizada por mais de 14 dias, veja maiores detalhes no item “Instruções de Uso”.

Cada frasco de Airclin fornece no mínimo 120 doses. Após 120 doses, a quantidade de triancinolona acetonida liberada por spray (dose) não é constante, devendo-se descartar o frasco.

Melhores resultados são obtidos pelo uso regular de Airclin. Em alguns casos, o alívio máximo dos sintomas5 pode demorar alguns dias. Não aplique doses extras ou suspenda a aplicação de Airclin sem consultar seu médico. Airclin não alivia os sintomas5 de vermelhidão e irritação dos olhos12 que acompanham a rinite3 alérgica em alguns indivíduos. Casos estes sintomas5 sejam graves, procure seu médico.

Pode-se observar melhora nos sintomas5 de alguns pacientes no primeiro dia de tratamento, obtendo-se geralmente o benefício máximo após uma semana. Deve-se realizar avaliação inicial da resposta durante este intervalo de tempo e, periodicamente, até que os sintomas5 do paciente estejam estabilizados. Se após 3 semanas de tratamento não se alcançar alívio adequado dos sintomas5, deve-se interromper o uso de Airclin. É sempre desejável tentar a individualização da menor dose eficaz, visando diminuir a possibilidade de efeitos adversos. Portanto, quando for alcançado o benefício máximo e os sintomas5 estiverem controlados, deve-se reduzir a dose para 100 mcg (uma aplicação de spray em cada narina, uma vez ao dia), que mostrou ser efetiva na manutenção do controle dos sintomas5 da rinite3 alérgica, em pacientes controlados inicialmente com 200 mcg/dia.

Adultos e crianças com idade igual ou superior a 12 anos: A dose inicial de Airclin recomendada é de 200 mcg (aplicação de 2 sprays em cada narina), uma vez ao dia.

Se necessário, a dose recomendada poderá ser de 400 mcg/dia e poderá ser fracionada da seguinte maneira:

  • 1 vez ao dia: aplicação de 4 sprays em cada narina;
  • 2 vezes ao dia: aplicação de 2 sprays em cada narina;
  • 4 vezes ao dia: aplicação de 1 spray em cada narina.

Crianças de 4 a 12 anos: a dose inicial recomendada é de 100 mcg (aplicação de 1 spray em cada narina), uma vez ao dia. Pacientes que não obtiveram controle máximo dos sintomas5 com esta dose, podem obtê-lo com a dose de 200 mcg (aplicação de 2 sprays em cada narina) uma vez ao dia. Uma vez que os sintomas5 estejam controlados, o tratamento de manutenção pode ser realizado com a dose de 100 mcg (aplicação de 1 spray em cada narina), uma vez ao dia.

INSTRUÇÕES DE USO

Preparando o spray

Remova a tampa plástica e o grampo de segurança do aplicador nasal da bomba do spray.

A bomba do spray nasal deve ser preparada antes que Airclin seja utilizado pela primeira vez. Para prepará-la segure o frasco com o polegar apoiado no fundo e os dedos indicador e médio apoiados nas abas laterais do frasco.

Certifique-se de que o frasco esteja direcionado para o alto e longe dos seus olhos12. A névoa fina (jato ideal) só pode ser produzida pelo pressionamento rápido e firme. Mantenha os dedos indicador e médio fixos e pressione o polegar firme e rapidamente contra o frasco até que borrife 3 vezes. A bomba agora está pronta e pode ser utilizada.

O repreparo diário não é necessário. Entretanto, se você não utilizar o spray por mais de 14 dias, reprepare-o antes do uso. Borrife-o apenas uma vez ou até que uma névoa fina seja obtida. Se não for utilizado por mais de 28 dias, reprepare com 3 borrifadas ou até que a névoa fina seja obtida.

Aplicando o produto:

  1. Assoe suavemente o nariz36 para limpar as narinas.
  2. Remova a tampa plástica e o grampo de segurança do aplicador nasal.
  3. Prepare a bomba de acordo com as instruções “Preparando o spray”.
  4. Incline ligeiramente a cabeça37 para trás. Expire lentamente.
  5. Insira a ponta do spray na narina.

    Feche a narina que não receberá o medicamento com um dedo da outra mão38.
  6. Inspire pela narina e enquanto inspira pressione o aplicador firme e rapidamente de forma a liberar um jato (uma dose) de spray. Expire pela boca39. Caso o médico tenha prescrito 2 doses, repita o procedimento nesta mesma narina e então proceda da mesma maneira na outra narina.
  7. Após o uso, limpe o aplicador com um lenço de papel e recoloque a tampa e o grampo de segurança.

Observações importantes: se o seu nariz36 estiver muito congestionado, seu médico pode recomendar que você use um descongestionante nasal (medicamento utilizado para desobstruir seu nariz36 para que você possa respirar melhor) em spray ou gotas antes do uso de Airclin nos primeiros 3 ou 4 dias.

Raramente alguns pacientes podem notar sangramento no nariz36 após o uso de Airclin. Caso isto ocorra, suspenda o uso e procure seu médico.

Limpeza: Caso o aplicador fique entupido e não libere o spray, remova-o e mergulhe em água quente durante 10–15 minutos. Lave o aplicador, deixe secar e recoloque-o no frasco. Não tente desentupir o aplicador com alfinete ou outro objeto pontiagudo.

Cada frasco de Airclin fornece no mínimo 120 doses. Após 120 doses, a quantidade de triancinolona acetonida liberada por spray (dose) não é apropriada, devendo-se jogar fora o frasco. Utilize a tabela a seguir para anotar quantas vezes utilizou Airclin. Esta é uma forma de assegurar que você utilizou as 120 doses contidas no frasco. Note que cada frasco contém uma quantidade extra de solução nasal que permite o preparo inicial necessário. Mantenha a tabela próxima ao frasco de Airclin ou fixe-a em local conveniente. Marque no círculo cada atuação utilizada. Jogue fora o frasco de Airclin após 120 doses.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

REAÇÕES ADVERSAS

Triancinolona acetonida geralmente é bem tolerado. Em estudos clínicos realizados foram observadas as seguintes reações adversas:

Reação muito comum (> 1/10): cefaleia40 e faringite41;

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): aumento da tosse, dispepsia42, náusea43, vômito44, dor nas costas45, asma23, gosto amargo, conjuntivite46, mialgia47, epistaxe48, irritação nasal, ressecamento das mucosas49, congestão pulmonar e espirros. Em 2% dos casos pode ocorrer também: sensação de queimação e pontadas no nariz36. Outras reações ainda descritas em literatura são bronquite: 3,4%, tosse: 2,1 a 8,4%, sinusite50 (doença que acomete as cavidades existentes ao redor do nariz36): 2 a 9% em pacientes em tratamento concomitante para asma23, edema51 de face52 em 1 a 3%, rash53 cutâneo54 e fotossensibilidade, em 1 a 3% dos casos, ganho de peso em 1 a 3% dos casos, dor abdominal e diarreia55 em 1 a 3% dos casos, indigestão em 3,4 % dos casos, candidíase56 oral em 1 a 3%, transtorno dentário em 1 a 3,4%, dor no andar superior do abdome57 em 4,7%, vômito44 em 1 a 3%, Síndrome58 Flu-like em 2 a 8,9%.

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): febre59, dor abdominal, gastroenterite60 e otite média61; Reação muito rara (< 1/10.000): supressão adrenal pode ocorrer após o uso de triancinolona acetonida, especialmente se foi utilizado em altas doses e por tempo prolongado.

A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem freqüência conhecidas: Coceira no corpo e urticária62, Síndrome de Cushing63, redução do crescimento, hipocortisolismo secundário, reação anafilática64, osteoporose65, catarata66, glaucoma67 e aumento na pressão intraocular68, candidíase56 oral e da faringe69 e perfuração do septo nasal31.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Como qualquer outro corticosteroide administrado por via nasal, a superdosagem aguda é pouco provável. Em caso de administração do conteúdo total do frasco de uma única vez, por via oral ou aplicação intranasal, não ocorrerá nenhum efeito adverso sistêmico18 clinicamente relevante. O paciente poderá apresentar irritação nasal, cefaleia40 ou alguns transtornos gastrintestinais.

Estudos específicos com corticosteroides nasais não foram realizados com idosos. Porém, problemas geriátricos específicos que possam limitar a utilidade deste medicamento nos idosos não são esperados.

Além disto, as mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para os pacientes idosos, observando-se as recomendações específicas para grupos de pacientes descritos nos itens “Advertências e Precauções” e “Contraindicações”.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.0573.0314
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP nº 30.138

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Via Dutra, km 222,2 Guarulhos – SP
CNPJ 60.659.463/0001-91
Indústria Brasileira


SAC 0800 701 6900

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
3 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
4 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
7 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
8 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
9 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
10 Palato: Estrutura que forma o teto da boca. Consiste em palato duro anterior (PALATO DURO) e de palato mole posterior (PALATO MOLE).
11 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
12 Olhos:
13 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
14 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
15 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
16 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
17 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
18 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
19 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
20 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
21 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
22 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
23 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
24 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
25 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
26 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
27 Imunoglobulina: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
28 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
29 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
30 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
31 Septo Nasal: A divisão que separa as duas cavidades nasais no plano medial, composta de cartilagens, membranas e partes ósseas.
32 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
33 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
34 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
35 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
36 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
37 Cabeça:
38 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
39 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
40 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
41 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
42 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
43 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
44 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
45 Costas:
46 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
47 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
48 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
49 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
50 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
51 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
52 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
53 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
54 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
55 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
56 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
57 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
58 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
59 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
60 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
61 Otite média: Infecção na orelha média.
62 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
63 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
64 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
65 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
66 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
67 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
68 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
69 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.

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