Preço de Genuxal em Washington/SP:

Bula do paciente Bula do profissional

Genuxal
(Bula do profissional de saúde)

BAXTER HOSPITALAR LTDA

Atualizado em 19/05/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Genuxal
ciclofosfamida monoidratada
Comprimido 50 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido de liberação retardada
Embalagens com 50 comprimidos

VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Genuxal contém:

ciclofosfamida monoidratada (equivalente a 50 mg de ciclofosfamida anidra) 53,5 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, dióxido de titânio, estearato de magnésio, sacarose, lactose1 monoidratada, amido, dióxido de silício, gelatina, talco, glicerol, macrogol, povidona, carmelose sódica, polissorbato 20 e cera de montaglicol.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Genuxal é um agente quimioterápico indicado para o uso em combinação com outro agente antineoplásico em tratamento quimioterápico para os seguintes casos:

  • Terapia adjuvante para câncer3 de mama4 após a resseção do tumor5 ou mastectomia6;
  • Terapia paliativa de câncer3 de mama4 metastático;
  • Doenças autoimunes7, com progressão ameaçadora como formas graves e/ou progressivas de nefrite8 lúpica e granulomatose de Wegener.

O tratamento de nefrite8 lúpica e granulomatose de Wegener só deve ser realizado com profissionais que tenham experiências específicas com as doenças e com Genuxal.

Nota: caso ocorra o aparecimento de cistite9 com micro ou macrohematúria, o tratamento com Genuxal deve ser interrompido até que essa condição se normalize.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Câncer3 de mama4:

A associação de um taxano à antraciclina como base da quimioterapia10 adjuvante prolonga a sobrevida11 de pacientes com câncer3 de mama4 precoce com linfonodo12 positivo. No entanto, se é preferível um taxano em regime de dose-densa permanece desconhecido. Foi realizado um estudo randomizado13 para comprovar a eficácia da dose densa de paclitaxel versus docetaxel em seguida a 5-fluorouracila, epirrubicina e ciclofosfamida (FEC), como quimioterapia10 adjuvante, em mulheres com linfonodo12 positivo no câncer3 de mama4 precoce. Mulheres operadas por câncer3 de mama4 com HER2-negativo e, pelo menos, um linfonodo12 axilar infiltrado foram randomizadas para receber quatro ciclos de FEC (700/75/700 mg/m2) seguidos por quatro ciclos paclitaxel (175 mg/m2) ou docetaxel (175 mg/m2). Todos os ciclos foram administrados a cada 14 dias com associação de G-CSF. O objetivo primário foi a sobrevida11 livre de doença (SLD) em 3 anos. Entre 2004 e 2007, 481 mulheres foram randomizadas para paclitaxel (N = 241) e docetaxel (N = 240). Depois de um período de acompanhamento médio de 6 anos, 51 (21%) e 48 (20%) mulheres tiveram recidiva14 da doença (P = 0,753) e não houve diferença significativa na sobrevida11 de doença (SLD) entre o paclitaxel e o docetaxel (SLD em 3 anos: 87,4 versus 88,3%, respectivamente; (P = 0,633). As toxicidades foram passíveis de controle, com graus 2–4 de neutropenia15 em 21% contra 31% (P = 0,01), trombocitopenia16 em 0,8% contra 3,4% (P = 0,06) e algum grau de neurotoxicidade em 17% comparado a 7,5% (P = 0,35) nos pacientes tratados com paclitaxel e docetaxel, respectivamente. Não ocorreram mortes por toxicidade17. Em conclusão, a dose densa de paclitaxel versus docetaxel após FEC como adjuvante da quimioterapia10, resultou em uma taxa de SLD em 3 anos semelhante em mulheres com câncer3 de mama4 precoce com linfonodo12 axiliar positivo. Devido ao seu perfil de toxicidade17 mais favorável, o paclitaxel é o taxano de escolha, neste cenário.1

Foi avaliada a taxa de resposta patológica completa (RPC) após a quimioterapia10 neoadjuvante com epirrubicina (E), ciclofosfamida (C) edocetaxel, com e sem a adição de bevacizumab, em pacientes com câncer3 de mama4 triplo negativo (CMTN).

Pacientes com cT1c-4d CMTN não tratados apresentaram um subconjunto estratificado de 1948 participantes da parte de pacientes com HER2-negativo do estudo GeparQuinto. Os pacientes foram randomizados para receber quatro ciclos de CE (90/600 mg/m2 q3w) seguidos por quatro ciclos de docetaxel (100 mg/m2; q3w) com ou sem bevacizumab (15 mg/kg; q3w) adicionado à quimioterapia10. Os pacientes foram randomizados para quimioterapia10 sem (N = 340) ou com bevacizumab (N = 323). As taxas de RPC foram de 27,9% e 39,3%, sem e com bevacizumab (P = 0,003). De acordo com as definições de RPC, a adição de bevacizumab aumentou esta taxa a partir de 30,9% para 41,8% (P = 0,0040), 36,2% para 46,4% (P = 0,009) e de 32,9% para 43,3% (P = 0,007). O tratamento com bevacizumab (OR 1,73, intervalo de confiança de 95% (IC) 1,23–2,42; (P = 0,002), o estagio menor do câncer3 (OR 2,38, IC 95% 1,24–4,54; P = 0,009) e os cânceres de grau 3 (OR 1,68, IC 95% 1,14–2,48; (P = 0,009) foram confirmados como preditores independentes de maior RPC pela analise de regressão logística multivariada.

Foi concluído que a adição de bevacizumab para quimioterapia10 de CMTN aumenta significativamente as taxas de RPC.2

Câncer3 de mama4 – CAF (ciclofosfamida, doxorrubicina e fluoroacil)

O uso combinado de 5-fluorouracil, metotrexato e citoxan tornou-se padrão de terapia combinada18 para tratamento de câncer3 de mama4 metastático nos últimos anos e agora é usado como terapia adjuvante em doença primária. Tornou-se importante comparar a mais comum e sucedida terapia de combinação para câncer3 de mama4 metastático (citoxan, metotrexato e 5-fluorouracil (CMF)) com adriamicina em combinação. Assim, um ensaio clínico prospectivo19 randomizado20 de CMF foi realizado comparando este regime com cytoxan, adriamicina e 5-fluorouracil (CAF). Um estudo clínico prospectivo19 randomizado20 foi conduzido comparando a resposta clínica de 78 pacientes não tratados anteriormente com câncer3 de mama4 metastático avançado tratados com uma combinação de ciclofosfamida, metotrexato e 5-fluorouracil (CMF) ou uma combinação de ciclofosfamida, adriamicina e 5-fluoracil (CAF). 62% dos pacientes que receberam CMF responderam ao tratamento em comparação com uma taxa de resposta de 82% para os pacientes que receberam CAF. Este estudo mostrou que CAF é eficaz para indução do regime para o câncer3 de mama4. Em adição, este estudo mostrou que não houve uma diferença significativa na duração da resposta para os dois regimes, CAF e CMF.3

Câncer3 de mama4 – CMF (ciclofosfamida, metotrexateefluorouracil)

Prolongada quimioterapia10 cíclica combinada com ciclofosfamida, metotrexato e fluorouracil foi avaliada como tratamento adjuvante para mastectomia6 radical em câncer3 de mama4 primário com linfonodos21 axilares positivos. Pacientes (N = 391) foram separados conforme a idade, número de linfonodos21 axilares comprometidos e tipo de mastectomia6 (convencional radical ou expandida). Os pacientes foram randomizados para receber CMF por 12 ciclos ou nenhum outro tratamento adicional. 386 pacientes (N = 386) foram considerados avaliáveis. Análises estatísticas foram realizadas em proporções totais de falhas no tratamento e na distribuição do tempo de falhas do tratamento. Após 27 meses de estudo, falha de tratamento ocorreu em 24% dos 179 pacientes do grupo controle e em 5,3% das 207 mulheres que receberam terapia combinada18 (P inferior a 10-6), vantagem estatística significativa em todos os subgrupos de pacientes. Pacientes com 4 ou mais linfonodos21 positivos axilares apresentaram um maior percentual de recaídas do que aqueles com menor número de linfonodos21. As novas manifestações clínicas iniciais ocorreram em locais distantes em 81,5% dos pacientes com recidivas22. Quimioterapia10 de longo prazo produziu uma toxicidade17 aceitável, permitindo assim a administração de um percentual elevado do medicamento. Os autores concluíram que os pacientes com câncer3 de mama4 potencialmente curáveis e com linfonodos21 axilares positivos no momento da mastectomia6 mostram uma redução estaticamente significativa na taxa de recorrência23 durante os primeiros 27 meses após a mastectomia6 radical quando tratados com quimioterapia10 de combinação cíclica prolongada. Atualmente, a vantagem do CMF aparece estaticamente evidente em todos os subgrupos de pacientes. Estes resultados devem ser considerados com cautela, uma vez que, atualmente os efeitos dessa terapia na sobrevida11 e possíveis efeitos colaterais24 a longo prazo permaneceem desconhecidos.4

Terapia em combinação com ciclofosfamida, metotrexate e fluorouracil (CMF) foi comparada com ciclofosfamida, adiramicina e fluorouracil (CAF) como adjuvante à mastectomia6 radical modificada em câncer3 de mama4 primário operável com linfonodos21 axilares positivos. Pacientes que se submeteram à mastectomia6 radical modificada foram íncluidos neste estudo. A quimioterapia10 foi iniciada duas a quatro semanas após a mastectomia6 e continuou até 6 ciclos. Quarenta (N = 40) pacientes foram randomizados para terapia de CMF (N = 30) ou CAF (N = 10). Após 18 meses de estudo ocorreu falha de tratamento em 10% dos pacientes de cada grupo. As novas manifestações clínicas ocorreram localmente em 75% e à distância em 25% dos pacientes com recidivas22. Quimioterapia10 de longo prazo produziu uma toxicidade17 aceitável, permitindo assim administração de um elevado percentual da dosagem do medicamento. Este estudo indica que os regimes CMF e CAF têm eficácia e toxicidade17 comparáveis em quimioterapia10 adjuvante à cirurgia para câncer3 de mama4.5

O objetivo deste estudo foi determinar a eficácia relativa de doxorubicina versus metotrexato em combinação com ciclofosfamida intravenosa e 5-fluoracil (FAC versus CMF) como quimioterapia10 adjuvante para câncer3 de mama4 operável. Durante um período de 4 anos, 985 mulheres submetidas à cirurgia curativa de câncer3 de mama4 (T1–3 N0–2 M0, estágio I–IIIA, UICC) de 9 hospitais foram estratificadas em relação ao envolvimento de linfonodos21 axilares (linfonodos21 positivos versus linfonodos21 negativos) e randomizadas para receber FAC (500/50/500/m2) a cada 3 semanas durante 6 ciclos ou CMF (600/60/600/m2) a cada 3 semanas durante 6 ciclos. A intensidade relativa das doses de FAC e CMF foi de 87% e 85% das doses previstas, respectivamente. Dados não ajustados indicaram uma tendência não significativa para melhores resultados com FAC. No subgrupo prospectivamente formado por pacientes com linfonodos21 negativos, a sobrevida11 livre de doença e sobrevida11 global foram estatisticamente superiores no braço de tratamento com FAC (P = 0,041 e 0,034 respectivamente), mas esta vantagem não foi vista no subgrupo dos pacientes com linfonodos21 positivos. Ajustando os dados para o tamanho do efeito do tratamento e possíveis interações (número de linfonodos21 positivos, tamanho do tumor5 e centro de tratamento), o risco relativo (RR) de recorrência23 da doença e morte foram significativamente inferiores com o tratamento de FAC (RR 1.2, P = 0.03, e RR 1.3, P = 0.05, respectivamente). Este resultado deve-se principalmente à diferença observada na população de pacientes com linfonodos21 negativos. A toxicidade17 foi leve: FAC induziu mais alopecia25, vômito26, mucosite27 e cardiotoxicidade; última foi de preocupação clínica, mas foi de baixa densidade e gerenciável. CMF induziu mais conjuntivite28 e ganho de peso. Não houve mortes devido à toxicidade17 de tratamento. Doxorubicina em combinação com dia 1, ciclofosfamida e 5-fluorouracil IV é superior ao metatrexato em combinação com dia 1, ciclofosfamida e 5-fluorouracil IV como quimioterapia10 adjuvante para câncer3 de mama4 operável. O efeito do tratamento é particularmente evidente em pacientes com linfonodo12 negativo. Embora a toxicidade17 clínica de FAC seja maior do que a de CMF, os níveis foram manejáveis e clinicamente aceitáveis.6

Formas severas e progressivas de lúpus29 nefrite8 e granulomatose de Wegener

Os autores procuraram determinar, em primeiro lugar se pulso de metilprednisolona e pulso de ciclofosfamida tinham eficácia comparável na gestão em longo prazo de nefrite8 lúpica. Em segundo lugar, se havia diferenças na eficácia e toxicidade17 de cursos de curta e longa duração com pulsos de ciclofosfamida.

65 pacientes (60 do sexo feminino, 5 do sexo masculino; idade média de 29 [10–8] anos) com nefrite8 lúpica severa foram aleatoriamente selecionados para terapia de pulso mensal com metilprednisolona durante 6 meses (25 pacientes), terapia de pulso mensal com ciclofosfamida durante 6 meses (20 pacientes), ciclofosfamida mensalmente ou durante 6 meses seguidos trimestralmente por 2 anos adicionais (20 pacientes). Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente para um dos três grupos de tratamento (desenhado a partir de um conjunto de cartões marcados): a infusão intravenosa de 1.0 g/m2 de metilprednisolona durante 30 minutos, inicialmente em três doses diárias, seguidas por doses únicas mensalmente durante 6 meses (25 pacientes), doses mensais individuais durante 6 meses de ciclofosfamida (0.5–1.0 g/m2 administrada via infusão intravenosa durante 60 minutos (20 pacientes); doses únicas ou mensais durante 6 meses de ciclofosfamida, de acordo com o regime descrito acima, seguido por doses individuais trimestrais (0.5–1.0 g/m2) durante mais 2 anos (20 pacientes). Ciclofosfamida intravenosa foi seguida pela infusão de 2L/m2 0–45% de solução salina durante 24 h e os pacientes foram estimulados a urinar frequentemente, antieméticos30 foram usados conforme a necessidade. A ciclofosfamida foi ajustada até um máximo de 1.0 g/m2, para pacientes31 que não desenvolveram leucopenia32 inferior a 1.500/microL até atingir os dias 10–14 após o tratamento. Detalhes da administração da terapia de pulso foram publicados em outros lugares.

Os pacientes tratados com terapia de pulso de metilprednisolona tiveram maior probabilidade de duplicar a creatinina33 sérica do que aqueles tratados com ciclofosfamida a longo curso (p<0.04). Risco de duplicar a creatinina33 não foi significativamente diferente entre ciclofosfamida em curso de curta e longa duração. No entanto os pacientes tratados com curso de curta duração com ciclofosfamida tiveram uma probabilidade maior de exacerbações do que aqueles tratados com longo curso de ciclofosfamida (p<0.01).

Um curso prolongado de terapia com ciclofosfamida é mais eficaz do que 6 meses de terapia com metilprednisolona na preservação da função renal34 em pacientes com nefrite8 lúpica grave. A adição de um regime de manutenção trimestral para mensal de terapia com ciclofosfamida reduz a taxa de exacerbações.7

Os ensaios clínicos35 controlados em nefrite8 lúpica têm demonstrado que a terapia com ciclofosfamida é superior à terapia de corticosteróide isolada. Os perfis de eficácia e de efeitos colaterais24 em longo prazo de regimes imunossupressores requerem mais estudos.

Em um ensaio clínico randomizado20 e controlado com acompanhamento méo de 11 anos, 82 pacientes com nefrite8 lúpica proliferativa foram incluídos no centro clínico de “National Institutes of Health, Bethesda, Maryland” entre 1.986 e 1.990. A análise inicial foi baseada nos dados coletados em 1 de maio de 1.995. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente para receber um dos três regimes: 1) metilprednisolona intravenosa 1 g/m2 de superfície corporal administrada como bolus36 mensalmente durante pelo menos 12 meses e até 36 meses; 2) ciclofosfamida intravenosa 1 g/m2 de superfície corporal, como bolus36 mensalmente durante 6 meses consecutivos e em seguida uma vez cada 3 meses durante pelo menos 24 meses adicionais, ou 3) a combinação destes doisregimes.

Em uma análise de sobrevida11 de intenção de tratar, a probabilidade de falha do tratamento foi significativamente menor nos grupos com ciclofosfamida (P = 0,04) e terapia combinada18 (P = 0,002) do que no grupo de metilprednisolona. A terapia combinada18 e terapia com ciclofosfamida não diferiram estatisticamente em termos de eficácia ou efeitos adversos. Dos pacientes que completaram o protocolo (N = 65), a proporção de pacientes que tiveram duplicação da concentração da creatinina33 sérica foi significativamente mais baixa no grupo de combinação do que no grupo de ciclofosfamida (risco relativo, 0,095 [IC de 95%, 0,01 para 0,842])

Com acompanhamento prolongado, a terapia com ciclofosfamida continuou a mostrar eficácia superior ao longo da terapia com metilprednisolona isolada para o tratamento da nefrite8 lúpica. A combinação da terapia de ciclofosfamida e metilprednisolona parecem fornecer benefício adicional ao longo da terapia com ciclofosfamida isolada e não confere risco adicional para eventos adversos. 8

Há incerteza sobre a eficácia e toxicidade17 da terapia de bolus36 com metilprednisolona ou da combinação de metilprednisolona e ciclofosfamida no tratamento de nefrite8 lúpica. Objetivo: 1) determinar se a terapia intensiva37 de bolus36 com metilprednisolona é um substituto adequado para a terapia de bolus36 com ciclofosfamida e 2) se a combinação de metilprednisolona e ciclofosfamida é superior à terapia de bolus36 com metilprednisolona ou ciclofosfamida isolada.

Estudo clínico randomizado20 controlado com pelo menos 5 anos de follow-up. 82 pacientes com nefrite8 lúpica que tiveram 10 ou mais hemácias38 por campo de alta potência, lanças celulares, proteinúria39 (>1g de proteína por dia), e uma amostra de biópsia40 renal34 apresentaram nefrite8 proliferativa. Intervenções: terapia de bolus36 com metilprednisolona intravenosa (1 g/m2 da superfície corpórea), administrada mensalmente em no mínimo 1 ano, terapia de bolus36 com ciclofosfamida intravenosa (0.5 até 1 g/m2 da superfície corpórea) administrada mensalmente por 6 meses e em seguida trimestralmente ou terapia de bolus36 com ambos metilprednisolona e ciclosfosfamida.

A remissão renal34 ocorreu em 17 de 20 pacientes do grupo de terapia combinada18 (85%), 13 de 21 pacientes no grupo ciclofosfamida (62%) e 7 de 24 pacientes do grupo de metilprednisolona (29%) (P < 0.001). 28 pacientes (43%) não atingiram a remissão renal34. Pela análise da taxa de sobrevida11, a probabilidade da remissão durante um período de estudo foi maior no grupo de terapia combinada18 do que no grupo de metilprednisolona (P = 0.028). A terapia combinada18 e terapia com ciclofosfamida não foram estaticamente diferentes. As reações adversas observadas foram, amenorreia41 (observados em 41% do grupo de ciclofosfamida, 43% do grupo de terapia de combinação e 7,1% do grupo de terapia de combinação e 0% do grupo metilprednisolona), necrose42 vascular43 observada em 11% do grupo de ciclofosfamida, 18% do grupo de terapia de combinação, e 22% de grupo metilpredinisolona), herpes zoster44 (observada em 15% do grupo ciclofosfamida, 21% do grupo de terapia de combinação e 3,7% do grupo metilprednisolona) e no mínimo uma infecção45 (observada em 26% do grupo ciclofosfamida, 32% grupo de terapia de combinação, e 7,4% do grupo de metilprednisolona).

Terapia de bolus36 mensal com metilprednisolona foi menos eficaz do que a terapia de bolus36 mensal com ciclofosfamida. A tendência para uma maior eficácia com a terapia combinada18 foi vista. 9

Estudo prospectivo19 das características clínicas, fisiopatologia46, tratamento e prognósticos de granulomatose de Wegener

Dos 180 pacientes com granulomatose de Wegener que se refere o “National Institute of Allergy and Infectious Diseases” durante os últimos 24 anos, 158 foram acompanhados por 6 meses a 24 anos (um total de 1229 pacientes por ano). O regime constituiu em dia, a terapia oral de ciclofosfamida, 2 mg/kg do peso corporal, prednisona, 1mg/kg de peso corpóreo. Muitos pacientes com doença fulminante e rapidamente progressiva recebem 3 a 5 mg/kg de ciclofosfamida diariamente.

Homens e mulheres foram igualmente selecionados, 97% dos pacientes eram brancos e 85% tinham mais de 19 anos de idade. O período médio de acompanhamento foi de 8 anos, 133 pacientes (84%) receberam uma terapia padrão com ciclofosfamida diária de baixa dose de glicocorticoides, 8 pacientes (5.0%) receberam apenas uma dose baixa de ciclofosfamida, 6 pacientes (4.0%) nunca receberam ciclofosfamida e foram tratados com outros citotóxicos47 agentes e glicocorticoides, 10 pacientes (6.0 %) foram tratados apenas com glicocorticoides, 91 % dos pacientes apresentaram melhora acentuada, e 75% alcançaram a remissão completa.

50 % das remissões foram associadas com uma ou mais recidivas22. Dos 99 pacientes acompanhados por > 5 anos, 44% tiveram remissão de > 5 anos de duração. 13 % dos pacientes morreram de granulomatose de Wegener, causas relacionadas com o tratamento, ou ambos. Quase todos os pacientes tinham mobilidade grave características irreversíveis da sua doença (86%) ou efeitos colaterais24 do tratamento (42%).

O curso da granulomatose de Wegener foi drasticamente melhorado por tratamento diário com ciclofosfamida e glucocorticóides. No entanto, a morbidade48 da doença relacionada com o tratamento muitas vezes é profunda. Formas alternativas de terapia ainda não atingiram as altas taxas de indução da remissão e manutenção de sucesso que foram relatadas com tratamento diário de ciclofosfamida. Apesar do sucesso terapêutico continuado com ciclofosfamida a longo prazo de acompanhamento de pacientes com granulomatose de Wegener, crescente preocupações sobre a toxicidade17 resultantes da terapia com ciclofosfamida prolongada surgiram e incentivaram a investigação de outros regimes terapêuticos. 10

O uso de agentes citotóxicos47 em doenças não neoplásicas49 ainda é questão de preocupação em relação aos efeitos colaterais24 de curto e longo prazo. É importante avaliar e mostrar claramente tanto a eficácia do regime terapêutico a longo prazo de segmento, bem como a ocorrência de efeitos secundários tóxicos observados ao longo de um período prolongado.

85 pacientes com granulomatose de Wegener foram estudados por 21 anos no National Institutes of Health. Os pacientes foram tratados com um protocolo que consiste em ciclofosfamida, 2 mg/kg de peso corporal por dia, com prednisona 1 mg/kg de peso corporal por dia, seguido por conversão de prednisona para um regime de dias alternados.

As remissões completas foram obtidas em 79 de 85 pacientes (93%). A duração média da remissão para sobrevida11 dos pacientes foi de 48,2 (+/-3,6) meses. 23 pacientes estão fora da terapia durante um período médio de 35,3 (+/-6,3) meses sem terapia.

Esse estudo fornece uma experiência em perspectiva com granulomatose de Wegener e remissões que demonstram a longo prazo que podem ser induzidas e mantidas em um número extremamente elevado de pacientes por combinação de terapia com ciclofosfamida e prednisona por dia, em dias alternados. 11

Câncer3 de pulmão50 de pequenas células51 (CPPC):

O número de pacientes idosos com câncer3 de pulmão50 de pequenas células51 (CPPC) têm aumentando com a crescente população geriátrica. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança e eficácia da quimioterapia10 padrão ou radioterapia52 em pacientes idosos com CPPC.

Neste estudo retrospectivo53, foram analisados dados de 126 pacientes com CPPC diagnosticados entre 1996 e 2005, comparando os resultados dos pacientes com menos de 70 anos e idosos com 70 anos ou mais, os quais foram tratados com etoposidee cisplatina (regime EP) e ciclofosfamida, adriamicina e vincristina (regime CAV). Pacientes com doença limitada receberam radioterapia52 torácica (RT) após a quimioterapia10.

As taxas globais de resposta (resposta completa + parcial) não foram significativamente diferentes entre os pacientes dos grupos (69% versus 65%, P = 0,591). O tempo médio de sobrevida11 foi de 13 meses para pacientes31 com 70 anos ou mais de idade (P = 0,263), com taxas de sobrevida11 de 2 a 5 anos de 37,8% e 8,2% versus 26,2% e 3,6%, respectivamente. Sobrevida11 livre de progressão da doença em pacientes com 70 anos ou mais de idade foi semelhante ao de pacientes com menos de 70 anos (P = 0,445).

Toxicidades hematológicas graus 3 e 4 foram mais frequentes entre os idosos (leucopenia32, 48% versus 31%, P = 0,49; neutropenia15, 52% versus 32%, P = 0,028; trombocitopenia16, 38% versus 21%, P = 0,47).

Em conclusão, apesar de terem mais toxicidades hematológicas graves, os pacientes idosos com CPPC beneficiaram-se do regime EP e do regime de CAV com ou sem RT. São necessárias novas investigações sobre como diminuir a toxicidade17 hematológica, principalmente em idosos. 12

Referências bibliográficas:

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  7. Dimitrios T. Boumpas, Howard A. Austin III, Ellen M. Vaughn, John H. Klippel, Alfred D. Steinberg, Cheril H. Yarboro, Jame E. Balow; Controlled trial of pulse methylprednisloone versus two regimes of pulse cyclophosphamide in severe lupus29 nephritis; The Lancet; 1992; Volume 340: 745-748.
  8. Gabor G. Illei, MD; Howard A. Austin III, MD; Marianna Crane, NP; Lee Collins, Ms; Mark F. Gourley, MD; Cheryl H. Yarbono, RN; Ellen M. Vaughan, MSN; Takashi Kuroiwa, MD; Carol L. Danning, MD; Alfred D. Steinberg, MD; John H. Klippel, MD; James E. Balow, MD; and Dimitrius T. Boumpas, MD; Combination Therapy with Pulse Cyclophosphamide plus Pulse Methylprednisolone Improves Long-Term Real Outcome wihout Adding Toxicity in Patients with Lupus29 Nephritis; American College of Physicians-American Society of Internal Medicine; August 2001; Volume 135: number 4.
  9. Mark F. Gourley, MD; Howard A. Austin III, MD; Dorothy Scott, MD; Cheryl H. Yarboro, RN; Ellen M. Vaughan, RN; Joanne Muir, RN; Dimitrios T. Boumpas, MD; John H. Klippel, MD; James E. Balow, MD; and Alfred D. Steinberg, MD; Methylprednisolone and Cyclophosphamide, Alone or in Combination, in Patients with Lupus29 Nephritis A randomized, Controlled Trial; Annals of Internal Medicine; October 1996; Volume 125; number 7.
  10. Gary S. Hoffman, MD; Gail S. Kerr, MD; Randi Y. Leavitt, MD, PhD; Claire W. Hallahan, MS; Robert S. Lebovics, MD; William D. Travis, MD; Menachem Rottem, MD; and Anthony S. Fauci, MD; Wegener Granulomatosis: An Analysis of 158 Patients; Annals of Internal Medicine; March 1992; Volume 116: 488-498; number 6.
  11. Anthony S. Fauci and Sheldon M. Wolff; Wegener’s Granulomatosis: Studies in eighteen patients and a review of the literature; Classics in Medicine; 1973; Volume 52 (6): 535-561.
  12. Jian Li, Ping Chen, Chun-Hua, Xiao-Qin Li, qian-Lei Bao; Outcome and treatment in elderly patients with small cell lung cancer3: A retrospective study; Geriatr Gerontol International; 2009; Volume 9: 172-182.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

A ciclofosfamida é um agente neoplásico54 da classe das oxazafosforinas. Quimicamente esta relacionada com a mostarda nitrogenada.

A ciclofosfamida é inativa in vitro e preferencialmente ativada in vivo no fígado55 pelas enzimas microssomais de 4-hidroxi-ciclofosfamida, que está em equilíbrio com aldofosfamida, seu tautômero. Este tautômero submete-se a conversão enzimática para metabólitos56 ativos e inativos (em particular, a mostarda de fosfaramida e acroleína).

O efeito citotóxico57 de ciclofosfamida é devido à interação de seus metabólitos56 alquilantes e o DNA. A alquilação resulta em fraturas na fita e cross-linking do DNA. Durante o ciclo celular, a passagem pela fase G2 é retardada. Os efeitos citotóxicos47 não são específicos para a fase do ciclo celular. Acroleína não tem qualquer atividade antineoplásica, mas é responsável pelos efeitos colaterais24 urotóxicos. O efeito imunossupressor58 de ciclofosfamida está sendo discutindo.

A resistência cruzada, principalmente com agentes antineoplásicos estruturalmente relacionados com a ifosfamida, mas também com outros agentes alquilantes, não pode ser excluída.

Farmacocinética

Os níveis sanguíneos após administração intravenosa e administração por via oral são bioequivalentes.

Absorção: a ciclofosfamida é completamente absorvida a partir do trato gastrointestinal. Em seres humanos, a concentração no plasma59 da substância e de seus metabólitos56 cai drasticamente dentro de 24 horas após a administração intravenosa única de ciclofosfamida marcada radioativamente, em que as concentrações plasmáticas detectáveis podem estar presentes por até 72 horas.

Metabolismo60: sob condições in vitro, a ciclofosfamida é inativa. A bioativação só ocorre no organismo. Pacientes com insuficiência hepática61 têm atraso no metabolismo60 de ciclofosfamida.
Em casos patologicamente com diminuição da atividade da colinesterase, existe, por conseguinte, um aumento da meia-vida no soro62.
A ciclofosfamida foi detectada no líquido cefalorraquidiano63 e no leite materno. A ciclofosfamida e seus metabólitos56 ultrapassam a barreira placentária.

Eliminação: a ciclofosfamida tem uma meia-vida de aproximadamente 7 horas em adultos e aproximadamente 4 horas em crianças. A ciclofosfamida não sofre nenhuma ligação de proteína significativa. No entanto, a taxa de ligação de proteína plasmática dos seus metabólitos56 é de aproximadamente 50%. A ciclofosfamida e seus metabólitos56 são excretados principalmente por via renal34. A modificação da dose está indicada em pacientes com insuficiência renal64. Uma recomendação comum é a redução da dose de 50%, na presença de uma taxa de filtração glomerular inferior a 10 ml/min.

Uma redução da dose de até 25% é recomendada na presença dos níveis séricos de bilirrubina65 no soro62 entre 3,1 e 5 mg/ml.

Relações de farmacocinética/farmacodinâmica

Após administração intravenosa de dose elevada no contexto de transplante de medula óssea66 alogênica, a concentração plasmática de ciclofosfamida nativa apresenta uma cinética67 de primeira ordem linear. Um aumento da dose intra individual pelo fator 8 não altera os parâmetros farmacocinéticos para ciclofosfamida ativa, menos de 15% da dose administrada é excretada na forma inalterada através da urina68. No entanto, em comparação com uma terapia de ciclofosfamida convencional os metabolitos56 inativos são aumentados, o que indica a saturação dos sistemas de enzimas de ativação, mas não os passos que levam a metabolização dos metabólitos56 inativos.

Durante o curso de uma terapia de doses elevadas de ciclofosfamida de vários dias, as áreas sob a curva de diminuição da substância mãe é susceptível de tempo de concentração no plasma59 devido à autoindução da atividade de metabolização de microssomas.

CONTRAINDICAÇÕES

Genuxal é contraindicado em casos de:

  • Hipersensibilidade conhecida à ciclofosfamida ou a qualquer um dos excipientes de Genuxal;
  • Deficiência grave da função da medula óssea66 (especialmente em pacientes tratados com agentes citotóxicose/ou radioterapia52);
  • Inflamação69 na bexiga70 (cistite9);
  • Obstrução das vias urinárias;
  • Infecções71.

Contraindicações gerais para realização de transplantes de medula óssea66 alogênica, como limite superior de idade entre 50 a 60 anos deve ser clarificada cuidadosamente antes de iniciar o tratamento com Genuxal.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes portadores de intensa depressão funcional da medula óssea66, obstrução das vias urinárias, cistite9 e infecções71 agudas.

Categoria “X” de risco na gravidez72.‌

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante e após 6 meses de tratamento com ciclofosfamida (vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Como regra geral todo agente antineoplásico deve ser usado com precaução em pacientes geriátricos e em pacientes que tenham sido previamente submetidos a radioterapia52. Os pacientes com imunidade73 baixa, diabetes mellitus74, doenças hepáticas75 ou doenças renais crônicas e doenças cárdicas pré-existentes também devem ser monitorados de perto. Em pacientes diabéticos, o metabolismo60 da glicose76 também deve ser cuidadosamente monitorado durante o tratamento com ciclofosfamida. Em tais situações é necessário realizar avaliação de risco versus o benefício esperado.

Deve-se ter cuidado ao tratar pacientes com porfiria77 aguda devido ao efeito porfirogênico de ciclofosfamida.

Mielossupressão, imunossupressão78 e infecções71:

  • O tratamento com Genuxal pode causar mielossupressão e supressão significativa da resposta imune.
  • Mielossupressão induzida pela ciclofosfamida pode causar leucopenia32, neutropenia15, trombocitopenia16 (associado com um maior risco de sangramento) e anemia79.
  • Imunossupressão78 grave levou a infecções71 graves e até fatal. Sepse80 e choque81 séptico também foram relatados. Infecções71 relatadas com ciclofosfamida incluem pneumonias bem como outras infecções71 bacterianas, fúngicas82, virais, protozoárias e infecções71 parasitárias.
  • Infecções71 latentes podem ser reativadas. A reativação foi relatada em bactérias, fungos, vírus83, protozoários84 e infecções71 parasitárias.
  • Infecções71 devem ser tratadas de forma adequada.
  • Profilaxia antimicrobiana pode ser indicada em certos casos de neutropenia15, a critério médico.
  • Em caso de neutropenia15 febril, antibióticos e/ou antifúngicos devem ser administrados.
  • A princípio, as contagens de células51 do sangue85 e das plaquetas86 podem diminuir mais rapidamente e o tempo necessário para recuperar pode aumentar com o aumento de doses de ciclofosfamida.
  • O menor volume da redução na contagem de células51 brancas e plaquetas86 são normalmente alcançados em 1e 2 semanas de tratamento. A medula óssea66 recupera de forma relativamente rápida e as concentrações de células51 do sangue85 normalizam-se após cerca de 20 dias.
  • Mielossupressão grave deve ser esperado especialmente em pacientes pré-tratados com e/ou quimioterapia10 e/ou radioterapia52.
  • Acompanhamento hematológico é recomendado para todos os pacientes durante o tratamento:
    • Contagem de leucócitos87 deve realizada a cada dose e periodicamente durante o tratamento (intervalos de 5 a 7 dias no início do tratamento, e a cada 2 dias se a contagem cair abaixo de 3.000 células51/microlitro (células51/mm3)). Para tratamento a longo prazo, monitoramento em intervalos de cerca de 14 dias geralmente é suficiente.
    • Contagem de plaquetas86 e valor de hemoglobina88 (células51 do sangue85) devem ser obtidos antes de cada administração e em intervalos adequados após a administração.

Genuxal não deve ser administrado em pacientes com contagem de neutrófilos89 menor ou igual a 1.500 células51/mm3 e/ou contagem de plaquetas86 abaixo de 50.000 células51/mm3.

Trato urinário90 e toxicidade17 renal34:

  • Cistite9 hemorrágica91, pielitis, uretites e hematúria92 foram relatados com ciclofosfamida. Ulceração93 na bexiga70, necrose42, fibrose94, contratura e neoplasia95 secundária podem se desenvolver.
  • Urotoxicidade pode determinar a interrupção dotratamento.
  • Cistectomia poderá ser necessária devido à fibrose94, sangramento e/ou malignidades secundárias.
  • Casos fatais de urotoxicidade foram reportados.
  • O surgimento da urotoxicidade pode correr em curtos ou longos períodos com o uso de Genuxal. Cistite9 hemorrágica91 foi reportada após dose única de ciclofosfamida.
  • Radiações passadas ou concomitante, ou tratamento concomitante com bussulfano podem aumentar o risco de cistite9 hemorrágica91 induzida pela ciclofosfamida.
  • Cistites, no geral, não apresentam bactérias, porém uma colonização secundária de bactérias podeocorrer. Antes de iniciar o tratamento, é necessário eliminar ou corrigir obstruções do trato urinário90 (vide item CONTRAINDICAÇÕES).
  • Sedimentos urinários devem ser checados regularmente para verificar a presença de eritrócitos96 e outros sinais97 de urotoxicidade/ nefrotoxicidade98.
  • O tratamento adequado com mesna e/ou hidratação forte para forçar a diurese99 pode reduzir significativamente a frequência e a gravidade da toxicidade17 da bexiga70. É importante assegurar que os pacientes esvaziem a bexiga70 em intervalos regulares.
  • A hematúria92, geralmente se resolve em poucos dias após a parada do tratamento com ciclofosfamida, porém pode persistir. Em casos de desenvolvimento de cistite9, com micro ou macro hematúria92, durante o tratamento, o mesmo deverá ser descontinuado até a normalização.
  • A ciclofosfamida também foi associada com nefrotoxicidade98, incluindo necrose42 tubular.
  • A hiponatremia100 foi associada ao aumento da água corporal total, intoxicação aguda de água, e uma síndrome101 semelhante à SIADH (síndrome101 de secreção inadequada de hormônio102 antidiurético) foram relatadas em associação com a administração de ciclofosfamida. Casos fatais foram relatados.
    O Genuxal deve ser usado com cautela, em pacientes com infecções71 ativas do trato urinário90.
    Em pacientes com insuficiência renal64, particularmente em pacientes com insuficiência renal64 grave, a diminuição da excreção renal34 pode resultar em níveis plasmáticos aumentados de ciclofosfamida e seus metabólitos56. Isso pode resultar em aumento da toxicidade17 e deve ser considerado ao determinar a dosagem em tais pacientes.

Durante ou imediatamente após a administração, quantidades adequadas de líquido devem ser ingeridas ou infundidas para forçar a diurese99, a fim de reduzir o risco de toxicidade17 do trato urinário90. Assim recomenda-se que a administração de Genuxal seja pela manhã.

Cardiotoxicidade: uso em pacientes com doenças cardíacas:

  • Miocardite103 e miopericardite, que podem estar acompanhadas por tamponamento cardíaco e derrame104 pericárdico foram reportadas em terapias com ciclofosfamida e levaram a casos graves, e às vezes fatais de Insuficiência Cardíaca Congestiva105.
  • Exames histopatológicos mostraram hemorragia106 no miocárdio107, hemopericárdio e necrose42 miocárdica.
  • Toxicidade17 cardíaca aguda foram reportadas com dose única, dosagem menor que 20 mg/kg de ciclofosfamida.
  • Após a exposição a regimes de tratamento que incluem ciclofosfamida, arritmias108 supraventriculares (incluindo a fibrilação atrial e flutter) bem como arritmias108 ventriculares (incluindo prolongamento do intervalo QT grave associada a taquicardias ventriculares) foram relatadas em pacientes com ou sem outros sinais97 de cardiotoxicidade.
  • O risco de cardiotoxicidade pelo uso de ciclofosfamida pode ser aumentado, por exemplo, com uma sequência de doses elevadas de ciclofosfamida, em pacientes com idade avançada, e em pacientes com tratamento prévio de radiação da região cardíaca e/ou tratamento anterior ou concomitante com outros agentes cardiotóxicos.
  • Precauções particulares são necessárias em pacientes com fatores de risco para cardiotoxicidade e em pacientes com doenças cardíacas pré-existentes.

Toxicidade17 Pulmonar

  • Pneumonite109 e fibrose94 pulmonar foram reportadas durante e após o tratamento com ciclofosfamida. Doença pulmonar veno oclusiva e outras formas de toxicidade17 pulmonar foram relatadas. Toxicidade17 pulmonar levando à falência respiratória foi reportada.
  • Embora a incidência110 de toxicidade17 pulmonar associada à ciclofosfamida é baixa, o prognóstico111 para pacientes31 afetados é ruim.
  • Demora no surgimento da pneumonite109 (após 6 meses da iniciação do tratamento com ciclofosfamida) está associada, particularmente, com a alta taxa de mortalidade112. Pneumonite109 pode se desenvolver após anos de tratamento com ciclofosfamida.
  • Toxicidade17 pulmonar aguda foi reportada após dose única de ciclofosfamida.

Malignidades Secundárias

  • Como todas as terapias citotóxicas, tratamento com ciclofosfamida envolve o risco de tumores secundários e seus precursores com sequelas113.
  • Existe um risco aumentado de câncer3 do trato urinário90 e alterações mielodisplásicas, em alguns casos, progredindo para leucemias agudas. Outras neoplasias114 relatadas após uso de ciclofosfamida ou regimes de tratamento com ciclofosfamida incluem linfomas, cânceres de tireoide115 e sarcomas.
  • Em alguns casos, o desenvolvimento das malignidades secundárias ocorrem vários anos após a interrupção do tratamento com a ciclofosfamida. As malignidades foram relatadas também após exposição no útero116.
  • O risco de câncer3 de bexiga70 pode ser reduzido acentuadamente, através da prevenção da cistite9 hemorrágica91.

Doença hepática117 veno oclusiva:

  • Doença hepática117 veno oclusiva foi relatada em pacientes durante o tratamento com a ciclofosfamida.
  • Terapia citorredutora, em preparação para o transplante de medula óssea66 que consiste em ciclofosfamida em combinação com irradiação de corpo inteiro, o uso de bussulfano ou outros agentes tem comprovado ser um importante fator de risco118 para o desenvolvimento da doença hepática117 veno oclusiva. Depois da terapia citorredutora, a síndrome101 clínica se desenvolve tipicamente, no período de 1 a 2 semanas após o transplante e é caracterizada por ganho de peso súbita, hepatomegalia119 dolorosa, ascite120 e hiperbilirrubinemia/icterícia121.
  • Foi relatado o desenvolvimento de doença hepática117 veno oclusiva em pacientes que receberam baixas doses imunossupressoras de ciclofosfamida, por longos períodos de tempo.
  • Como complicação da doença hepática117 veno oclusiva pode ocorrer o desenvolvimento da síndrome101 hepatorenal e falência múltipla dos órgãos. Existem relatos de casos de doença hepática117 veno oclusiva associadas ao uso da ciclofosfamida com desfechos fatais.
  • Fatores associados com o aumento do risco de desenvolvimento de doença hepática117 veno oclusiva em associação com altas doses de terapia citorredutora, incluem:
    • Danos hepáticos pré-existentes;
    • Tratamento prévio com radiação na região do abdômen e;
    • Baixas pontuações de desempenho.

Uso em pacientes com deficiência hepática117 grave: A insuficiência hepática61 pode estar associada à diminuição da ativação da ciclofosfamida. Isso pode alterar a eficácia do tratamento com Genuxal e deve ser considerado ao selecionar a dose e avaliar a resposta à dose selecionada.

Genotoxicidade:

  • A ciclofosfamida é genotóxica e mutagênica, afeta células somáticas122 germinativas femininas e masculinas. Assim, as mulheres não devem engravidar e os homens não devem conceber um filho durante o tratamentocom ciclofosfamida.
  • Adicionalmente, os homens não devem, sob quaisquer circunstâncias, conceber uma criança nos primeiros 6 meses após o fim do tratamento.
  • Estudos realizados com animais indicam que a exposição dos oócitos durante o desenvolvimento folicular pode resultar na diminuição da taxa de implantação do zigoto123 e de gravidez72 viável, e pode aumentar o risco de má formação. Esse efeito deve ser considerado se a reprodução124 assistida ou a gravidez72 planejada após a descontinuação da terapia com ciclofosfamida. A duração exata do desenvolvimento folicular em humanos é desconhecida, porém podem ser maiores que 12 meses.
  • Para atividades sexuais, homens e mulheres devem usar métodos contraceptivos efetivos durante esse período.

Efeitos na fertilidade:

  • A ciclofosfamida interfere na oogênese e na espermatogênese. Pode causar esterilidade125 em ambos os sexos.
  • O desenvolvimento da esterilidade125 parece depender da dose de ciclofosfamida, da duração do tratamento, e do estado da função das gónadas no momento do tratamento.
  • A esterilidade125 induzida pelo uso de ciclofosfamida pode ser irreversível em alguns pacientes.

Pacientes do sexo feminino:

  • Amenorreia41 transitória ou permanente, associada à diminuição de estrogênio e aumento da secreção de gonadotrofina se desenvolve em uma proporção significativa de mulheres tratadas com ciclofosfamida.
  • Para mulheres em idade avançada, a amenorreia41 pode ser permanente.
  • Oligomenorreia126 também foram associadas ao tratamento com a ciclofosfamida.
  • Meninas tratadas com ciclofosfamida durante a puberdade geralmente desenvolvem características sexuais secundárias normalmente e tem menstruações regulares.
  • Meninas tratadas com ciclofosfamida durante a puberdade podem conceber filhos.
  • Meninas tratadas com ciclofosfamida que mantiveram a função ovariana após completar o tratamento estão em risco maior de desenvolvimento de menopausa127 prematura (cessação da menstruação128 antes da idade de 40 anos).

Pacientes do sexo masculino:

  • Homens que estão sendo tratados com ciclofosfamida são aconselhados a procurar orientação sobre conservação de esperma129 antes de iniciar o tratamento com a ciclofosfamida.
  • Homens tratados com ciclofosfamida podem desenvolver oligoespermia ou azoospermia130, que normalmente são associados com o aumento de secreção de gonadotropina, porém com secreção normal de testosterona.
  • A potência e a libido131 sexual continuam intactas para esses pacientes.
  • Meninos tratados com ciclofosfamida durante a puberdade normalmente desenvolvem características sexuais secundárias , porém podem ter oligoespermia ou azoospermia130.
  • Algum grau de atrofia132 testicular pode ocorrer.
  • Azoospermia130 induzida pelo uso de ciclofosfamida é reversível em alguns pacientes, porém a reversibilidade não ocorre por vários anos após a interrupção da terapia.
  • Homens estéreis temporariamente pelo uso da ciclofosfamida tiveram filhos posteriormente.

Reações anafiláticas133, sensibilidade cruzada com outros agentes alquilantes:

  • Reações anafiláticas133 incluindo respostas fatais foram reportadas com o uso associado à ciclofosfamida.
  • Possíveis reações de sensibilidade cruzada com outros agentes alquilantes foram reladas.

Prejuízo na cicatrização de feridas:

  • A ciclofosfamida pode afetar o processo de cicatrização de feridas.

Pele134 e Unhas135

  • Erupção136 cutânea137, dermatite138 não especifica, pigmentação da pele134 e alterações na coloração das unhas135 podem ocorrer em pacientes sob tratamento com ciclofosfamida.

Alopecia25:

  • Alopecia25 foi relatada e pode ser acentuada com o aumento da dose do tratamento.
  • Alopecia25 pode progredir para perda total de cabelo139.
  • O crescimento do cabelo139 é esperado após o tratamento com o medicamento ou até mesmo durante a descontinuação do tratamento, porém pode crescer com textura e coloração diferente.

Náuseas140 e vômitos141:

  • A administração de ciclofosfamida pode causar náuseas140 e vômito26.
  • Diretrizes atuais sobre o uso de antieméticos30 para a prevenção e alívio das náuseas140 e vômitos141 devem ser consideradas.
  • O consumo de álcool pode aumentar a indução de náuseas140 e vômitos141 gerados pela ciclofosfamida.

Estomatite142:

  • A administração de ciclofosfamida pode causar estomatite142 (mucosite27 oral).
  • Diretrizes atuais sobre medidas de prevenção e alívio da estomatite142 devem ser consideradas.

Injeções paravenosas:

  • Os efeitos citotóxicos47 da ciclofosfamida ocorrem apenas após a ativação, que ocorre principalmente no fígado55. Assim, o risco de lesão143 no tecido144 por um uma injeção145 paravenosa acidental é baixo.
  • Em caso de administração acidental de injeção145 paravenosa de ciclofosfamida, a infusão deverá ser interrompida imediatamente e a solução extravascular146 de ciclofosfamida deverá ser aspirada com uma agulha no local. Outras medidas devem ser instituídas, se apropriadas.

Uso em pacientes adrenalectomizados:

Os pacientes com insuficiência147 adrenal podem requerer um aumento na dose de substituição de corticoides quando expostos a estresses de toxicidades, como a ciclofosfamida ou outros medicamentos citotóxicos47.

A dose de ciclofosfamida deve ser reduzida em pacientes com problemas na função renal34 ou hepática117.

O uso da ciclofosfamida como tratamento primário para o transplante de medula óssea66, somente deve ser realizada em clínicas hematológicas – oncológicas que possuam experiência e instalações apropriadas para realizar um transplante de medula óssea66 alogênica.

Para comprimidos de Genuxal:

Pacientes com intolerância hereditária rara a lactose1, má absorção de glicose76galactose148, deficiência de sucrose – isomaltase, intolerância a galactose148, deficiência de lactose1 ou glicose76galactose148 má absorção não deve fazer uso do Genuxal.

Monitorização

Exames clínicos e hematológicos semanais devem ser realizados. Contagens de células sanguíneas149 totais e diferenciais e estimativas dos níveis de hemoglobina88 são essenciais. Muitos pacientes desenvolvem leucopenia32 e neutropenia15 durante o tratamento. As contagens de linfócitos e neutrófilos89 normalmente voltam ao nível normal ao término da terapia se a contagem de leucócitos87 for inferior a 3000/mm3, a contagem deve ser feita de 2 em 2 dias; e em algumas circunstâncias pode ser necessário controle diário. Se os sinais97 de mielosupressão são evidentes, é recomendada a contagem de plaquetas86 e células51 vermelhas.

Potencial mutagênico

Pacientes, homens ou mulheres, em idade fértil devem ser alertados sobre o potencial mutagênico da ciclofosfamida. Métodos adequados de contracepção150 devem ser utilizados por estes pacientes, durante o tratamento e até três meses após seu término.

Potencial oncogênico e neoplasias114 secundárias

A ciclofosfamida tem atividade oncogênica em ratos e camundongos. A possibilidade de esta droga apresentar potencial oncogênico em humanos submetidos à terapia imunossupressora por longo tempo deve ser considerada. Desenvolveram-se neoplasias114 malignas secundárias em alguns pacientes tratados com ciclofosfamida isoladamente ou em associação com outras drogas e/ou modalidades antineoplásicas. Estas neoplasias114 malignas atingem com mais frequência à bexiga urinária151, sendo do tipo mieloproliferativo e linfoproliferativo. Neoplasias114 secundárias desenvolvem-se com maior frequência em pacientes tratados com ciclofosfamida portadores de doença mieloproliferativa primária na qual os processos imunes estejam patologicamente envolvidos. Em alguns casos, a neoplasia95 secundária foi detectada vários anos após o término da terapia com ciclofosfamida. As neoplasias114 secundárias da bexiga70 geralmente ocorrem em pacientes que tenham desenvolvido cistite9 hemorrágica91 previamente.

Embora não tenha sido estabelecida uma relação causa-efeito entre a ciclofosfamida e o desenvolvimento de neoplasias114 malignas em humanos, a possibilidade de ocorrência deve ser considerada com base nos dados disponíveis e na avaliação risco-benefício para o uso da droga.

Uso Geriátrico

Dados insuficientes a partir de estudos clínicos de ciclofosfamida em linfoma152 maligno, mieloma153 múltiplo, leucemia154, micose155 fungóide, neuroblastoma, retinoblastoma, carcinoma156 da mama4 estão disponíveis para pacientes31 com 65 anos ou mais de idade para determinar se eles respondem de forma diferente do que os pacientes mais jovens. Em dois ensaios clínicos35 em que a ciclofosfamida foi comparada com paclitaxel, ambos em combinação com a cisplatina, para o tratamento de carcinoma156 ovariano avançado, 154 (28%) dos 552 pacientes que receberam ciclofosfamida mais cisplatina tinham 65 anos ou mais. Análises dos subconjuntos (<65 versus > 65 anos), a partir desses estudos publicados, relatórios de ensaios clínicos35 de regimes contendo ciclofosfamida no câncer3 de mama4 e linfoma152 não-Hodgkin’s, e experiência pós-comercialização sugerem que pacientes idosos podem ser mais suscetíveis aos efeitos tóxicos da ciclofosfamida. Em geral, a seleção da dose para um paciente idoso deve ser cautelosa, geralmente começando na parte de baixo da escala de dose e ajustar conforme necessário com base na resposta do paciente.

Fertilidade, Gravidez72 e Lactação157

O tratamento com ciclofosfamida pode ser teratogênico158 para o feto159. A ciclofosfamida não deve ser usada durante a gravidez72.

Se o tratamento for indicado durante o primeiro trimestre da gravidez72 para proteger a vida do paciente, é necessário aconselhamento médico sobre o risco potencial ao feto159 e a interrupção da gravidez72 é obrigatória.

Após o primeiro trimestre da gravidez72, se a terapia for urgente e não pode ser adiada e a paciente não deseja interromper a gravidez72, a quimioterapia10 deve ser realizada somente após informar ao paciente o risco de anomalias que o tratamento com ciclofosfamida pode causar no feto159.

As mulheres não devem engravidar durante e 6 meses após o tratamento com ciclofosfamida. Se o paciente não engravidar durante o tratamento, a oportunidade de consulta genética deve ser aproveitada.

Categoria “X” de risco na gravidez72 – Estudos revelaram anormalidades no feto159 ou evidências de risco para o feto159. Os riscos durante a gravidez72 são superiores aos potenciais benefícios. Não usar em hipótese alguma durante a gravidez72.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. 

A ciclofosfamida é excretada para o leite materno. Neutropenia15, trombocitopenia16, baixa hemoglobina88 e diarreia160 foram relatadas em crianças amamentadas por mulheres tratadas com ciclofosfamida. As mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Genuxal.

Pacientes do sexo masculino e feminino devem usar contraceptivos durante e até pelos 6 meses após o fim do tratamento, para evitar a gravidez72.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Este medicamento pode causar efeitos colaterais24 tais como náuseas140, vômitos141, fraqueza, possíveis efeitos circulatórios associados, tontura161, visão162 turva e/ou deficiência visual. A decisão para que pacientes tratados com ciclofosfamida possam operar ou dirigir máquinas deve ser realizado pelo médico com analise de caso a caso. Isto se aplica em particular, em conjunção com o álcool.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez72 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Este medicamento contém LACTOSE1.

Atenção diabéticos: este medicamento contém SACAROSE.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Coadministração planejada ou administração sequencial de outras substâncias ou tratamento que possam aumentar a probabilidade ou a gravidade dos efeitos tóxicos (por meio de interações farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) requer cuidadosa avaliação individual do benefício esperado em relação aos riscos. Os pacientes que recebem tais combinações devem ser cuidadosamente monitorados para sinais97 de toxicidade17 para permitir uma intervenção rápida.

Para pacientes31 tratados com ciclofosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorados por um potencial de redução de eficácia terapêutica163 e a necessidade de ajuste de dose. Em geral os pacientes devem ser monitorados para o aumento/redução da eficácia terapêutica163 e/ou um aumento da frequência e gravidade dos efeitos secundários da interação da substância. Pode ser necessário ajuste de dose.

Interações com efeito negativo sobre as propriedades farmacocinéticas da ciclofosfamida e de seu metabólito164:

A ativação reduzida da ciclofosfamida pode reduzir a eficácia do tratamento com ciclofosfamida. As substâncias que reduzem a ativação da ciclofosfamida e por consequência reduz a eficácia do tratamento são:

  • Aprepitant;
  • Bupropiona;
  • Bussulfano: além da ativação reduzida da ciclofosfamida, foi relatado que o clearance de ciclofosfamida teve redução e a meia-vida foi prolongada em pacientes que receberam doses elevadas em menos de 24 horas depois de doses elevadas de bussulfano.
  • Cloranfenicol;
  • Ciprofloxacino: além da ativação reduzida (utilizada para o condicionamento prévio para transplante de medula óssea66), foi relatado uma recaída subjacente quando o ciprofloxacino foi administrado antes do tratamento com ciclofosfamida);
  • Fluconazol;
  • Itraconazol;
  • Prasugrel;
  • Sulfonamida;
  • Tiotepa: inibição da bioativação de ciclofosfamida por tiotepa em regime de altas doses de quimioterapia10 foi avaliado quando a tiotepa foi administrada uma hora antes da ciclofosfamida;

Concentrações elevadas de metabólitos56 citotóxicos47 resultam em um aumento da frequência e da gravidade dos efeitos secundários e podem ocorrer devido à associação com os seguintes agentes:

  • Alopurinol;
  • Hidrato de cloral;
  • Cimetidina;
  • Disulfiram;
  • Gliceraldeído;
  • Indutores de enzimas hepáticas165 humanas microssomais extra-hepáticas75 (por exemplo, enzima166 do citocromo P450) pode aumentar a concentração de metabólitos56 citotóxicos47: o potencial de indução enzimático microssomal hepático e extra-hepática117 devem ser considerados em casos de tratamento prévio ou concomitante com substâncias conhecidas por induzir um aumento da atividade de tais enzimas, como a rifampicina, o fenobarbital, a carbamazepina, fenitoína, erva de São João e corticosteroides.
  • Inibidores da protease167: as utilizações concomitantes de inibidores de protease podem aumentar a concentração de metabólitos56 citotóxicos47. A utilização de regimes baseados em inibidores de protease foi encontrada para ser associado com maior incidência110 de infecção45 e de neutropenia15 em pacientes que recebem ciclofosfamida.

Ondansetrona: houve relatos de interação farmacocinética entre ondansetrona e altas doses de ciclofosfamida, resultando em uma diminuição na área sob a curva de ciclofosfamida.

Interações farmacodinâmicas e interações de mecanismo desconhecido que afetam negativamente o uso de ciclofosfamida: O uso combinado ou sequencial de ciclofosfamida e outros agentes com toxicidade17 similar, podem causar efeitos tóxicos.

Aumento da hematotoxicidade e/ou imunossupressão78 podem ser resultados do uso de ciclofosfamida combinado com:

  • Inibidores de ECA: podem causar leucopenia32;
  • Natalizumabe;
  • Paclitaxel: aumento de hematotoxicidade foi reportado quando administrado com ciclofosfamida após infusão de paclitaxel;
  • Diuréticos168 tiazídicos;
  • Zidovudina;

Aumento da cardiotoxidade pode ser resultado do uso de ciclofosfamida combinado com:

  • Antraciclinas;
  • Citarabina;
  • Pentostatina;
  • Radioterapia52 na região cardíaca
  • Trastuzumabe;

Toxicidade17 pulmonar aumentada pode ser resultado do uso de ciclofosfamida combinado com:

  • Amiodarona;
  • G-CSF, GM-CSF (fator estimulante de colônias de granulócitos169 e macrófagos170): os relatórios sugerem um aumento do risco de toxicidade17 pulmonar em pacientes tratados com quimioterapia10 citotóxica com ciclofosfamida e G-CSF, GM-CSF;

Aumento da nefrotoxicidade98 pode ser resultado do uso de ciclofosfamida combinado com:

  • Anfotericina B
  • Indometacina: aguda intoxicação por água foi relatada com o uso concomitante de indometacina;

Aumento de outras toxicidades:

  • Azatioprina: aumento do risco de hepatotoxicidade171 (necrose42 hepática117);
  • Bussulfano: aumento da incidência110 de veno-oclusão hepática117 e mucosite27.
  • Inibidores de protease: aumento da incidência110 de mucosite27;
  • Alopurinol e hidroclorotiazida: antensificação de efeito mielossupressor;

Outras interações:

Álcool: Redução da atividade antitumoral foi observada em animais portadores de tumor5 durante o consumo de álcool e concomitante com baixa dose de ciclofosfamida oral. Em alguns pacientes o álcool pode aumentar náuseas140 e vômitos141 induzidos pela ciclofosfamida.
Pacientes sob tratamento com ciclofosfamida não devem ingerir bebidas alcoólicas.

Etanercept: Em pacientes com granulomatose de Wegener, a adição de etanercept ao tratamento padrão com ciclofosfamida foi associada a uma maior incidência110 de tumores sólidos não cutâneos.

Metronidazol: Encefalopatia172 aguda foi relatada em um paciente recebendo ciclofosfamida e metronidazol, embora a associação causal não ser clara. Em um estudo animal a combinação de ciclofosfamida com metronidazol foi associada com o aumento da toxicidade17 de ciclofosfamida.

Tamoxifeno: O uso concomitante de tamoxifeno durante a quimioterapia10 pode aumentar o risco de complicações tromboembolísticas.

Interações que afetam a farmacocinética e ação de outras substâncias

Bupropiona: A ciclofosfamida metabolizada por CYP2B6 pode inibir o metabolismo60 de bupropiona. A ativação de bupropiona pode ser reduzida, resultando na diminuição de eficácia.

Cumarinas: Tanto um aumento (aumento do risco de hemorragia106) quanto uma diminuição (diminuição da anticoagulação) em varfarina tiveram efeitos relatados em pacientes que receberam varfarina e ciclofosfamida.

Ciclosporina: Concentrações séricas mais baixas de ciclosporina foram observadas em pacientes que receberam uma combinação de ciclofosfamida a ciclosporina do que em pacientes que receberam apenas ciclosporina.

Relaxantes musculares despolarizantes: O tratamento com ciclofosfamida provoca uma inibição marcada e persistente da atividade da colinesterase. Este pode prolongar o bloqueio muscular produzido pela succinilcolina. Apnéia173 prolongada pode ocorrer com coadministração de relaxantes musculares despolarizantes (ex: succinilcolina). Se um paciente tiver sido tratado com ciclofosfamida 10 dias antes de ser programado para receber a anestesia174 geral, o anestesiologista deve ser alertado.

Digoxina, beta-acetildigoxina: Tratamento citotóxico57 foi relatado como prejudicial à absorção de comprimidos de digoxina e beta-acetildigoxina no intestino, o que resulta na diminuição da eficácia terapêutica163.

Vacinas: Os efeitos imunossupressores da ciclofosfamida podem ser esperados para reduzir a resposta para vacinação. As utilizações de vacinas podem levar a uma infecção45 relacionada com a vacina175.

Sulfonilureias176O efeito redutor de glicose76 no sangue85 pode ser intensificado se sulfonilureia for administrado em paralelo.

Verapamil: O tratamento citotóxico57 com ciclofosfamida pode prejudicar a absorção intestinal do verapamil

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar o produto em temperatura entre 2°C e 8°C. Proteger da luz e umidade. Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 36 meses a contar da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Genuxal 50 mg: comprimido revestido de liberação retardada de cor branca, redondo, biconvexo, com o núcleo branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia

Terapia adjuvante de câncer3 de mama4 e terapia paliativa de câncer3 de mama4 metastático: Protocolo CMF típico “por 6 ciclos”: 100 mg/m2 área superfície corpórea (ASC) de ciclofosfamida oral, administrada no ciclo de 1 a 14 dias de tratamento em combinação com metotrexato e 5-fluorouracilo, repetir o ciclo a cada 4 semanas de terapia.

Doenças autoimunes7, com progressão ameaçadora como formas graves e/ou progressivas de nefrite8 lúpica: Uso diário de 1 a 2 mg/kg. A mesma recomendação de dosagem se aplica para pulso terapia oral correspondente à administração i.v. (intravenosa) incialmente 500 a 100 mg/m2 área superfície corpórea (ASC).

Granulomatose de Wegener: A terapia convencional177 para granulomatose de Wegener consiste em prednisona 1 mg/kg/dia por 4 a 6 semanas, seguida de retirada lenta (2,5 mg por semana ou a cada quinze dias), contemplando-se a retirada em 6 meses, associada à ciclofosfamida na dose de 2-3 mg/kg/dia, ajustando-se a dose de acordo com a contagem de linfócitos (mantido ao redor de 1.000 células51/mm3). A ciclofosfamida deverá ser retirada um ano após a remissão da doença.

Nota: em pacientes confiáveis a terapia de pulso de alta dose oral geralmente pode ser realizada fora do hospital. No entanto, altas doses só devem ser tomadas em casa, se uma pessoa competente estiver presente (incluindo, por um tempo mais longo após a administração do medicamento) e deve ser tomado nos dias do tratamento médico ou se um representante informar que pode ser alcançado em todos os momentos, se necessário.

Dosagens especiais

Pacientes com insuficiência hepática61: Pacientes com insuficiência hepática61 grave pode estar associada à diminuição da ativação de ciclofosfamida. Isto pode alterar a eficácia do tratamento com Genuxal e deve ser considerado ao selecionar a dose e interpretação da resposta à dose selecionada. Na presença de insuficiência hepática61, a redução da dose em 25% é uma recomendação comum para níveis séricos de bilirrubina65 de 3,1 para 5 mg/mL

Pacientes com insuficiência renal64: Pacientes com insuficiência renal64, particularmente em pacientes com insuficiência renal64 grave, a diminuição da excreção renal34 pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos de ciclofosfamida e seus metabólicos. Isto pode resultar em um aumento de toxicidade17 e devem ser considerados quando se determina a dosagem para os pacientes. Na presença de insuficiência renal64, a redução da dose em 50% é recomendada para taxas de filtração glomerular inferior a 10 mL por minuto.

A ciclofosfamida e seus metabólitos56 são dialisáveis, embora possam existir diferenças na depuração, dependendo do sistema de dialise178 a ser utilizado. Em pacientes que necessitam de dialise178, o tempo entre a administração de Genuxal e a dialise178 deve ser considerado (Vide item Farmacocinética – excreção).

Recomendações para a redução da dose na presença de mielossupressão:

Contagem de leucócitos87 [µL]

Contagem de plaquetas86 [µL]

 

> 4.000

> 100.000

100 % da dose proposta

4.000–2.500

100.000–50.000

50 % da dose proposta

< 2.500

< 50.000

Adiantamento até a normalização ou decisão individual

População geriátrica: Em pacientes idosos o uso de Genuxal deve ser realizado com precaução especial devido a maior frequência de diminuição das funções hepáticas75, renal34, cardíaca ou outras doenças concomitantes e/ou tratamento concomitante. É recomendado monitoramento maior para os efeitos tóxicos e ajuste de dose se necessário.

Modo de uso

A administração de Genuxal só deve ser realizada por ou sob supervisão de médicos com experiência em oncologia/reumatologia. O revestimento dos comprimidos evita o contato direto de pessoas que manuseiam os comprimidos com a substância ativa. Para prevenir a exposição inadvertida de terceiros à substância ativa, os comprimidos não devem ser divididos ou esmagados.

A dose e a duração do tratamento e intervalos de tratamento baseiam-se na respectiva indicação terapêutica163 e o regime de combinação de tratamento depende da função do órgão e do estado geral de saúde2 do paciente, bem como parâmetros laboratoriais (contagens de células51 do sangue85).

Quando utilizado em combinação com outros agentes citotóxicos47, com níveis semelhantes de toxicidade17, pode ser necessário reduzir a dose ou aumentar os intervalos sem tratamento.

A utilização de substâncias que estimulam a hematopoese pode ser considerada para reduzir os riscos de complicações mielossupressoras e/ou facilitar a administração das doses necessárias.

Qualquer obstrução do trato urinário90, inflamação69 de bexiga70, infecções71 e desequilíbrio eletrolítico devem ser descartados e/ou tratada com sucesso antes de iniciar o tratamento com Genuxal.

Durante ou imediatamente após a administração de Genuxal, os pacientes devem tomar ou receber infusões com quantidades adequadas de fluidos para induzir a diurese99 e assim reduzir o risco de toxicidade17 do trato urinário90. Portanto, a ciclofosfamida deve ser

administrada no período da manhã, e quantidades adequadas de líquidos devem ser ingeridos antes, durante e imediatamente após a

administração. Os pacientes devem ter o cuidado de esvaziar a bexiga70 em intervalos regulares.

Pacientes não devem ingerir a fruta toranja (também conhecida como grapefruit) ou suco que contenha toranja, pois isso pode reduzir a eficácia da ciclofosfamida.

Durante o tratamento com Genuxal, devem ser realizados exames laboratoriais de sangue85 (contagem de células51) e urina68 (sedimento urinário). O estado clínico do paciente deve ser monitorado regularmente.

É importante assegurar que os agentes antieméticos30 são administrados em tempo, devido e que a higiene bucal deve ser mantida.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas observadas podem ser de diferente intensidade, dependendo da sensibilidade individual, tipo da doença e dose administrada, requer uma medicação prévia e concomitantemente adequada.

Durante o tratamento com Genuxal podem ocorrer reações desagradáveis, tais como: mielossupressão, imunossupressão78 e infecções71, toxicidade17 urinária e renal34, cardiotoxicidade (doenças cardíacas) toxicidade17 pulmonar, malignidades secundárias, doença hepática117 veno oclusiva, genotoxicidade, efeitos na fertilidade, reações anafiláticas133, sensibilidade cruzada com outros agentes alquilantes, prejuízo na cicatrização de feridas, alopecia25, náuseas140, vômitos141 e estomatite142, para mais informações vide item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.

As reações adversas associadas com o uso de Genuxal estão listadas em ordem decrescente de incidência110. As reações mais graves estão descritas no item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.

As reações adversas associadas com a administração de Genuxal oral estão apresentadas na tabela de Reações Adversas a seguir:

Muito comum: (? 1/10)

Comum: (? 1/100 a < 1/10)

Incomum: (? 1/1.000 a < 1/100)

Rara: (? 1/10.000 a < 1/1.000)

Muito rara: (< 1/10.000)

Desconhecido: as frequências não podem ser estimadas com os dados disponíveis.

Reações adversas

 

Efeitos colaterais24

Frequência

Infecções71 e Infestações

Infecção451

Comum

Pneumonias (inflamação69 do pulmão50)2

Incomum

Sepse80 (infecção45 geral e grave do organismo)1

Incomum

Choque81 séptico (infecção45 generalizada)

Muito rara

Neoplasias114 benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos179)

Tumor5 secundário4

Rara

Leucemia154 aguda (doença maligna dos leucócitos87)

Rara

Síndrome101 mielodisplásica (grupo de doenças do sangue85)

Rara

Câncer3 de bexiga70

Rara

Câncer3 de uretra180

Rara

Síndrome101 da lise181 tumoral

Muito rara

Linfomas (tumor5 do sistema linfático182)

Desconhecido

Progressão de doenças malignas

Desconhecido

Sarcomas (tumor5 que atinge as células51 da mesoderme183)

Desconhecido

Carcinoma156 de células51 renais

Desconhecido

Carcinoma156 de células51 da pelve renal184

Desconhecido

Câncer3 de tireoide115

Desconhecido

Efeitos carcinogênicos na prole

Desconhecido

Distúrbios do sangue85 e do sistema linfático182

Mielossupressão (suspensão da produção de células51 do sangue85)

Muito coum

Leucopenia32 (diminuição dos leucócitos87)

Muito comum

Neutropenia15 (diminuição dos neutrófilos89)

Muito comum

Trombocitopenia16 (diminuição das plaquetas86)

Muito comum

Agranulocitose185 (redução acentuada de neutrófilos89)

Muito comum

Anemia79

Muito comum

Pancitopenia186 (diminuição dos elementos do sangue85)

Muito comum

Diminuição de hemoglobina88

Muito comum

Neutropenia15 febril (diminuição dos neutrófilos89 com febre187)

Comum

Coagulação188 intravenosa disseminada

Muito rara

Síndrome101 hemolítico-urêmica

Muito rara

Granulocitopenia (redução acentuada de leucócitos87 granulares)

Desconhecido

Linfopenia (diminuição dos linfócitos)

Desconhecido

Distúrbios do sistema imune189

Imunossupressão78 (reduzir a atividade ou eficiência do sistema imunológico190)

Muito comum

Reações de hipersensibilidade (Reações alérgicas)

Incomum

Choque anafilático191 (Reação alérgica192 grave)

Muito rara

Reações anafiláticas133 (Reação alérgica192 grave)2

Muito rara

Distúrbios endócrinos

Síndrome101 de secreção inapropriada de ADH (SIADH)

Muito rara

Intoxicação por água

Desconhecida

Distúrbios do metabolismo60 e de nutrição193

Anorexia194 (perda de peso acentuada)

Comum

Desidratação195 (perda de líquidos)

Rara

Hiponatremia100 (diminuição da concentração de sódio no sangue85)

Muito rara

Retenção de liquido (acúmulo de líquido)

Muito rara

Alteração do nível de glicose76 no sangue85 (aumento ou diminuição)

Desconhecido

Doenças psiquiátricas

Confusão

Muito rara

Distúrbios do sistema nervoso196

Neuropatia periférica197 (doença que afeta os nervos periféricos)

Incomum

Polineuropatia (doença que acomete diversos nervos)

Incomum

Neuralgia198 (dor nos nervos)

Incomum

Tontura161

Rara

Convulsões

Muito rara

Encefalopatia172 (inflamação69 do cérebro199)

Muito rara

Parestesia200

Muito rara

Alterações no paladar201

Muito rara

Neurotoxicidade

Desconhecido

Disgeusia202 (distorção ou diminuição do senso do paladar201)

Desconhecido

Hipogeusia (diminuição do senso do paladar201)

Desconhecido

Encefalopatia172 hepática117

Desconhecido

Síndrome101 de leucoencefalopatia posterior reversível

Desconhecido

Mielopatia203 (doença que acomete a medula espinal204)

Desconhecido

Disestesia205 (distúrbio neurológico caracterizado pelo enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos, sobretudo do tato)

Desconhecido

Hipoestesia206 (diminuição ou perda de sensibilidade)

Desconhecido

Tremor

Desconhecido

Parosmia (sensação distorcida do olfato)

Desconhecido

Distúrbios oculares

Visão162 turva

Distúrbios visuais

Conjuntivite28 (inflamação69 dos olhos207)

Edema208 nos olhos207 (inchaço209 dos olhos207)

Aumento do lacrimejamento

Rara

Muito rara

Muito rara

Muito rara

Desconhecido

Distúrbios do ouvido e labirinto210

Surdez

Incomum

Zumbido

Desconhecido

Distúrbios cardíacos

Cardiomiopatia (doenças que acometem o coração211)

Incomum

Miocardite103 (inflamação69 do miocárdio107)

Incomum

Insuficiência cardíaca212 (incapacidade do coração211 de bombear o sangue85)

Incomum

Taquicardia213 (frequência cardíaca alterada)

Incomum

Arritmia214 (frequência cardíaca alterada)

Rara

Arritmia214 ventricular (incluindo taquicardia213 ventricular e fibrilação ventricular)

Rara

Arritmias108 supraventriculares

Rara

Fibrilação atrial (tipo de arritmia214 cardíaca)

Muito rara

Parada cardíaca

Muito rara

Infarto do miocárdio215

Muito rara

Pericardite216 (inflamação69 do pericárdio217)

Muito rara

Choque81 cardiogênico (insuficiência147 de irrigação sanguínea)

Desconhecido

Derrame104 pericárdico / tamponamento cardíaco

Desconhecido

Sangramento do miocárdio107

Desconhecido

Insuficiência cardíaca212 esquerda

Desconhecido

Bradicardia218 (diminuição da frequência cardíaca)

Desconhecido

Arritmias108 cardíacas

Desconhecido

Intervalo QT prolongado no eletrocardiograma219

Desconhecido

Fração de ejeção diminuída

Desconhecido

Distúrbios vasculares220

Sensação de calor

Incomum

Pressão arterial221 baixa

Incomum

Tromboembolismo222 (obstrução de órgãos por trombos223)

Muito rara

Hipertensão224 (aumento da pressão arterial221)

Muito rara

Hipotensão225 (diminuição da pressão arterial221)

Muito rara

Embolia226 pulmonar (presença de coágulo227, bloqueando a irrigação sanguínea do pulmão50)

Desconhecido

Trombose228 (formação de um trombo229 no interior do coração211 ou de um vaso sanguíneo num indivíduo vivo)

Desconhecido

Vasculite230 (inflamação69 dos vasos sanguíneos231)

Desconhecido

Isquemia232 periférica

Desconhecido

Distúrbio respiratório, torácico e do mediastino233

Pneumonite1094

Rara

Síndrome101 respiratória aguda

Desconhecido

Fibrose94 pulmonar intersticial234 crônica

Desconhecido

Edema pulmonar235 (acúmulo de líquido no pulmão50)

Desconhecido

Hipertensão224 pulmonar

Desconhecido

Broncoespasmo236 (contração dos brônquios237)

Desconhecido

Dispneia238 (dificuldade respiratória)

Desconhecido

Hipóxia239 (baixa concentração de oxigênio)

Desconhecido

Tosse

Desconhecido

Distúrbio da função pulmonar

Desconhecido

Congestão nasal

Desconhecido

Desconforto nasal

Desconhecido

Dor orofaríngea240

Desconhecido

Rinorréia241 (corrimento excessivo de muco nasal)

Desconhecido

Espirros

Desconhecido

Doença pulmonar veno-oclusiva

Desconhecido

Bronquiolite (inflamação69 dos bronquíolos242)

Desconhecido

Pneumonia243

Desconhecido

Alveolite alérgica

Desconhecido

Derrame104 pleural

Desconhecido

Distúrbios gastrointestinais

Estomatite142

Comum

Diarreia160

Comum

Vômito26

Comum

Constipação244

Comum

Náusea245

Comum

Enterocolite hemorrágica91 (inflamação69 do intestino com sangramento)

Muito rara

Pancreatite246 aguda (inflamação69 do pâncreas247)

Muito rara

Ascite120

Muito rara

Ulceração93 da mucosa248

Muito rara

Hemorragia106 gastrointestinal

Muito rara

Dor abdominal

Desconhecido

Inflamação69 da glândula parótida249

Desconhecido

Colites (inflamação69 do intestino grosso250)

Desconhecido

Enterites (inflamação69 do intestino delgado251)

Desconhecido

Apendicites (inflamação69 do apêndice252)

Desconhecido

Distúrbios hepatobiliares253

Insuficiência hepática61

Comum

Doença do fígado55 veno-oclusiva4

Rara

Aumento de bilirrubina65 sérica

Rara

Aumento das enzimas hepáticas165 (AST, ALT, gama GT, fosfatase alcalina254)

Rara

Ativação de hepatite255 viral

Muito rara

Hepatomegalia119

Muito rara

Icterícia121

Muito rara

Hepatite255 (inflamação69 do fígado55)

Desconhecido

Hepatite255 colestática

Desconhecido

Hepatite255 citolítica

Desconhecido

Colestase256 (diminuição ou interrupção do fluxo da bílis)

Desconhecido

Encefalopatia172 hepática117

Desconhecido

Hepatotoxicidade171 com insuficiência hepática61

Desconhecido

Distúrbios dos tecidos

Alopecia25

Muito comum

cutâneos e subcutâneos

 

Exantema257 (aparecimento de pápulas258 na pele134)

Rara

Dermatites

Rara

Descoloração de palmas, unhas das mãos259 e solas dos pés

Rara

Síndrome101 de Stevens Johnson

Rara

Necrólise epidérmica toxica

Muito rara

Eritema multiforme260 (reação imunológica)

Muito rara

Radiação e lesão143 da pele134

Muito rara

Queimadura por radiação

Desconhecido

Prurido261

Desconhecido

Vermelhidão da pele134

Desconhecido

Rash262

Desconhecido

Síndrome101 eritrodiestésica palmo-plantar

Desconhecido

Urticaria263

Desconhecido

Formação de bolhas

Desconhecido

Vermelhidão da pele134

Desconhecido

Inchaço209 facial

Desconhecido

Hiperidrose264 (transpiração265 aumentada)

Desconhecido

Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos

Rabdomiolise266 (quebra do músculo esquelético267)

Desconhecido

Escleroderma (doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo268)

Desconhecido

Câimbras269 musculares

Desconhecido

Mialgia270 (dor muscular)

Desconhecido

Artralgia271 (dor nas articulações272)

Desconhecido

Distúrbios renais e urinários

Cistites (infecção45 da bexiga70)

Muito comum

Microhematúria

Muito comum

Cistite9 hemorrágica91

Comum

Macrohematúria

Comum

Sangramento suborotelial

Muito rara

Edema208 da parede da bexiga70

Muito rara

Inflamação69 intersticial234 com fibrose94 e esclerose273 da bexiga70

Muito rara

Insuficiência renal64

Muito rara

Aumento da creatinina33 sérica

Muito rara

Necrose42 tubular

Muito rara

Distúrbio tubular renal34

Muito rara

Nefropatia274 tóxica

Desconhecido

Ureterite hemorrágica91

Desconhecido

Cistite9 ulcerativa

Desconhecido

Contração na bexiga70

Desconhecido

Diabetes275 insipido nefrogênico

Desconhecido

Células51 epiteliais da bexiga70 atípicas

Desconhecido

Aumento de ureia276 no sangue85

Desconhecido

Gravidez72 e condições perinatais

Trabalho de parto prematuro

Desconhecido

Distúrbios dos órgãos genitais e mamas277

Prejuízo de espermatogênese

Comum

Distúrbios de ovulação278

Incomum

Amenorreia41 (ausência de menstruação128)5

Rara

Azoospermia130 (ausência de espermatozoides279 no sêmen280)5

Rara

Oligospermia (baixa concentração de espermatozoides279 no sêmen280)5

Rara

Infertilidade281

Desconhecido

Insuficiência147 ovariana

Desconhecido

Desconforto na ovulação278

Desconhecido

Oligomenorréia126

Desconhecido

Atrofia132 testicular

Desconhecido

Redução de estrogênio no sangue85

Desconhecido

Gonadotrofina sérica aumentada

Desconhecido

Anomalias congênitas282, familiares e genéticas

Morte do feto159 no útero116

Desconhecido

Deformidade fetal

Desconhecido

Retardo do crescimento fetal

Desconhecido

Toxicidade17 fetal

Desconhecido

Alterações gerais no local de administração

Febre187

Muito comum

Calafrios283

Comum

Astenia284 (fraqueza, debilidade)

Comum

Fadiga285 

Comum

Desconforto

Comum

Inflamação69 das mucosas286

Comum

Dor no peito287

Rara

Dor de cabeça288

Muito rara

Dor

Muito rara

Falência múltipla de órgãos

Muito rara

Flebite289 (inflamação69 de veias290 superficiais)

Muito rara

Reações no local da injeção145/perfusão (trombose228, necrose42, inflamação69, dor, inchaço209, vermelhidão da pele134)

Desconhecido

Edema208

Desconhecido

Síndrome101 gripal

Desconhecido

Instabilidade física geral 

Desconhecido

Retardo na cicatrização

Desconhecido

Exames laboratoriais

Síndrome101 de hiperuricemia devido à lise181 tumoral

Muito rara

Aumento de lactato291 desidrogenase

Desconhecido

Aumento de proteína C reativa

Desconhecido

1 Inclui reativação bacteriana latente, fúngica292, viral, protozoários84 e infecções71 parasitárias, incluindo hepatite255 viral, tuberculose293, vírus83 JC, leucoencefalopatia multifocal progressiva (incluindo resultados fatais), Pneumocystis jiroveci, Herpes zoster44, Strongiloides, sepse80 e choque81 séptico (incluindo resultados fatais).
2 Inclui resultados fatais
3 Inclui leucemia154 mielóide aguda e leucemia154 promielocítica aguda.
4 Terapias com altas doses: muito comum.
5 Persistente.

Notificação relatando suspeitas de reações adversas após a autorização de uso do medicamento é importante. É solicitado aos profissionais de saúde2 para relatar quaisquer suspeitas de reações adversas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

  • Consequências graves de superdosagem podem causar manifestações de toxicidade17, doses dependentes tais como mielossupressão, urotoxicidade, cardiotoxicidade (incluindo insuficiência cardíaca212), doença hepática117 veno-oclusiva e estomatite142.
  • Os pacientes que recebem uma superdose devem ser cuidadosamente monitorados para o desenvolvimento de toxicidade17, em particular hemotoxicidade.
  • Não há um tratamento especifico para os casos de superdose.
  • A ciclofosfamida e seus metabólitos56 são dialisáveis. Hemodiálise294 rápida é recomendada para manejo de superdose acidental ou suicida.
  • A superdose deve ser gerenciada com a interrupção da administração de Genuxal e com medidas de apoio como tratamento simultâneo para quaisquer infecções71, mielossupressão ou outras toxicidades.
  • Profilaxia de cistite9 com mesna pode ser útil na prevenção ou limitação de efeitos urotóxicos de superdose de ciclofosfamida. Mesna pode ser administrado imediatamente após a administração de dose excessiva de ciclofosfamida. Para evitar cistite9 hemorrágica91 pode ser administrado mesna i.v. (intravenosa) dentro de 24 a 48 horas.

A superdosagem pode causar náusea245, vômito26, prostração295, diminuição das células brancas do sangue296 e outros elementos, alopecia25 e ocasionalmente cistite9. O paciente pode ter sua imunidade73 comprometida. A trombocitopenia16 pode predispor a episódios de sangramento.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
6 Mastectomia: Cirurgia através da qual extirpa-se parte ou a totalidade da mama. Pode estar indicada como tratamento do câncer de mama.
7 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
8 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
9 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
10 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
11 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
12 Linfonodo: Gânglio ou nodo linfático.
13 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
14 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
15 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
16 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
17 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
18 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
19 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
20 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
21 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
22 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
23 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
24 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
25 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
26 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
27 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
28 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
29 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
30 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
31 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
32 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
33 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
34 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
35 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
36 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
37 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
38 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
39 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
40 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
41 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
42 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
43 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
44 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
45 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
46 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
47 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
48 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
49 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
50 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
51 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
52 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
53 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
54 Neoplásico: Que apresenta neoplasia, ou seja, que apresenta processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
55 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
56 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
57 Citotóxico: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
58 Imunossupressor: Medicamento que suprime a resposta imune natural do organismo. Os imunossupressores são dados aos pacientes transplantados para evitar a rejeição de órgãos ou para pacientes com doenças autoimunes.
59 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
60 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
61 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
62 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
63 Líquido cefalorraquidiano: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
64 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
65 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
66 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
67 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
68 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
69 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
70 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
71 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
72 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
73 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
74 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
75 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
76 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
77 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
78 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
79 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
80 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
81 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
82 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
83 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
84 Protozoários: Filo do reino animal, de classificação suplantada, que reunia uma grande parcela dos seres unicelulares que possuem organelas celulares envolvidas por membrana. Atualmente, este grupo consiste em muitos e diferentes filos unicelulares incorporados pelo reino protista.
85 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
86 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
87 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
88 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
89 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
90 Trato Urinário:
91 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
92 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
93 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
94 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
95 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
96 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
97 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
98 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
99 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
100 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
101 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
102 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
103 Miocardite: 1. Inflamação das paredes musculares do coração. 2. Infecção do miocárdio causada por bactéria, vírus ou outros microrganismos.
104 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
105 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
106 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
107 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
108 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
109 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
110 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
111 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
112 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
113 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
114 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
115 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
116 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
117 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
118 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
119 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
120 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
121 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
122 Células somáticas: As células somáticas são quaisquer células dos organismos multicelulares que não estejam diretamente envolvidas na reprodução, tais como as células epiteliais. São células cujo núcleo se divide apenas por mitose, ao contrário das células germinativas, que podem sofrer meiose, para formar os gametas.
123 Zigoto: ÓVULO fecundado, resultante da fusão entre um gameta feminino e um masculino.
124 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
125 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
126 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
127 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
128 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
129 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
130 Azoospermia: Ausência de espermatozódes no líquido seminal.
131 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
132 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
133 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
134 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
135 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
136 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
137 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
138 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
139 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
140 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
141 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
142 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
143 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
144 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
145 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
146 Extravascular: Relativo ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
147 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
148 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
149 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
150 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
151 Bexiga Urinária: Saco musculomembranoso ao longo do TRATO URINÁRIO. A URINA flui dos rins (KIDNEY) para dentro da bexiga via URETERES (URETER) e permanece lá até a MICÇÃO. Sinônimos: Bexiga
152 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
153 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
154 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
155 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
156 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
157 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
158 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
159 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
160 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
161 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
162 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
163 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
164 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
165 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
166 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
167 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
168 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
169 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
170 Macrófagos: É uma célula grande, derivada do monócito do sangue. Ela tem a função de englobar e destruir, por fagocitose, corpos estranhos e volumosos.
171 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
172 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
173 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
174 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
175 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
176 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
177 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
178 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
179 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
180 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
181 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
182 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
183 Mesoderme: Folheto germinativo localizado entre o ectoderma e o endoderma, do qual derivam especialmente os tecidos conjuntivos, os músculos, os sistemas urogenital e vascular e o revestimento da cavidade do nosso corpo.
184 Pelve Renal: Expansão achatada, em forma de funil, conectando o URETER aos CÁLICES RENAIS.
185 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
186 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
187 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
188 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
189 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
190 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
191 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
192 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
193 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
194 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
195 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
196 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
197 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
198 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
199 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
200 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
201 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
202 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
203 Mielopatia: Qualquer distúrbio ou doença que afeta a medula óssea ou a medula espinhal.
204 Medula Espinal:
205 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
206 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
207 Olhos:
208 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
209 Inchaço: Inchação, edema.
210 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
211 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
212 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
213 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
214 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
215 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
216 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
217 Pericárdio: Saco fibroseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raízes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos, o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso externo. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), com uma cavidade pericárdica no meio. Sinônimos: Epicárdio
218 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
219 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
220 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
221 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
222 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
223 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
224 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
225 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
226 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
227 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
228 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
229 Trombo: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
230 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
231 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
232 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
233 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
234 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
235 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
236 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
237 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
238 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
239 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
240 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
241 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
242 Bronquíolos: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia.
243 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
244 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
245 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
246 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
247 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
248 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
249 Glândula parótida: A maior dos três pares de GLÂNDULAS SALIVARES, que ficam do lado da FACE, imediatamente abaixo e em frente à ORELHA.
250 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
251 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
252 Apêndice: Extensão do CECO, em forma de um tubo cego (semelhante a um verme).
253 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
254 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
255 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
256 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
257 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
258 Pápulas: Lesões firmes e elevadas, com bordas nítidas e diâmetro que varia de 1 a 5 milímetros (até 1 centímetro, segundo alguns autores).
259 Unhas das Mãos: Lâminas córneas e finas que cobrem a superfície dorsal das falanges distais dos dedos das mãos e dos dedos dos pés dos primatas.
260 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
261 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
262 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
263 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
264 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
265 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
266 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
267 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
268 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
269 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
270 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
271 Artralgia: Dor em uma articulação.
272 Articulações:
273 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
274 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
275 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
276 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
277 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
278 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
279 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
280 Sêmen: Sêmen ou esperma. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O sêmen é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
281 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
282 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
283 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
284 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
285 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
286 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
287 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
288 Cabeça:
289 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
290 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
291 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
292 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
293 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
294 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
295 Prostração: 1. Ato ou efeito de prostrar(-se); prosternação 2. Debilidade física; fraqueza, abatimento, moleza. 3. Abatimento psíquico ou moral; depressão.
296 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).

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