Preço de Genuxal em Washington/SP:

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Genuxal

BAXTER HOSPITALAR LTDA

Atualizado em 19/05/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Genuxal
ciclofosfamida monoidratada
Comprimido 50 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido de liberação retardada
Embalagens com 50 comprimidos

VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Genuxal contém:

ciclofosfamida monoidratada (equivalente a 50 mg de ciclofosfamida anidra) 53,5 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, dióxido de titânio, estearato de magnésio, sacarose, lactose1 monoidratada, amido, dióxido de silício, gelatina, talco, glicerol, macrogol, povidona, carmelose sódica, polissorbato 20 e cera de montaglicol.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado para o uso em combinação para tratamento quimioterápico para os seguintes casos:

  • Terapia adjuvante para câncer2 de mama3 após a retirada do tumor4 ou mastectomia5 (retirada da parte interna da mama3);
  • Terapia paliativa (tratamento de sintomas6) de câncer2 de mama3 metastático (se espalha a partir do lugar onde se iniciou para outro local do corpo);
  • Doenças autoimunes7, com progressão ameaçadora como formas graves e/ou progressivas de nefrite8 lúpica (inflamação9 do rim10 causada por lúpus11 eritematoso12 sistêmico13 (LES), uma doença do sistema imunológico14) e granulomatose de Wegener (inflamação9 do revestimento das fossas nasais, dos seios paranasais15, da garganta16 ou dos pulmões17 e pode evoluir para uma inflamação9 dos vasos sanguíneos18 de todo o organismo (vasculite19 generalizada) ou para uma doença renal20 grave).

O tratamento de nefrite8 lúpica e granulomatose de Wegener só deve ser realizado com profissionais que tenham experiências especificas com as doenças e com Genuxal.

Nota: caso ocorra o aparecimento de cistite21 com micro ou macrohematúria, o tratamento com Genuxal deve ser interrompido até que essa condição se normalize.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A ciclofosfamida, que é o princípio ativo deste medicamento, interfere no crescimento de alguns tumores e, até certo ponto, com a regeneração de tecidos do organismo. Sua ação tóxica às células22 cancerosas é a base para seu uso terapêutico como agente antitumoral (método para tratar o câncer2) e para alguns efeitos colaterais23 associados ao seu uso. A ciclofosfamida tem propriedades imunossupressoras (reduz a quantidade de anticorpos24) e é absorvido por via oral e parenteral.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Genuxal é contraindicado em casos de:

  • Hipersensibilidade (alergia25) conhecida à ciclofosfamida ou a qualquer um dos excipientes de Genuxal;
  • Intensa depressão de função da medula óssea26 (especialmente em pacientes tratados com agentes citotóxicos27 (substâncias tóxicas para as células22) e/ou radioterapia28);
  • Inflamação9 na bexiga29 (cistite21);
  • Obstrução das vias urinárias;
  • Infecções30.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes portadores de intensa depressão funcional da medula óssea26, obstrução das vias urinárias, cistite21 e infecções30 agudas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante e após 6 meses de tratamento com ciclofosfamida (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Genuxal deve ser usado com precaução em pacientes idosos e em pacientes que tenham sido previamente submetidos a radioterapia28. Os pacientes com imunidade31 baixa, diabetes mellitus32, doenças hepáticas33 ou doenças renais crônicas e doenças cárdicas pré-existentes também devem ser monitorados de perto. Em pacientes diabéticos, o metabolismo34 da glicose35 também deve ser cuidadosamente monitorado durante o tratamento com ciclofosfamida. Em tais situações é necessário realizar avaliação de risco versus o benefício esperado.

Deve-se ter cuidado ao tratar pacientes com porfiria36 aguda devido ao efeito porfirogênico de ciclofosfamida.

Mielossupressão (suspensão da produção de células22 do sangue37), imunossupressão38 (redução da atividade do sistema imunológico14) e infecções30:

  • O tratamento com Genuxal pode causar mielossupressão e supressão significativa da resposta imune.
  • Mielossupressão induzida pela ciclofosfamida pode causar leucopenia39 (diminuição dos leucócitos40 (células22 de defesa do organismo)), neutropenia41 (diminuição dos neutrófilos42 (células22 de defesa do organismo)), trombocitopenia43 (diminuição das plaquetas44 (associado com um maior risco de sangramento)) e anemia45 (diminuição das hemoglobinas).
  • Imunossupressão38 grave levou a infecções30 graves e até fatal. Sepse46 e choque47 séptico também foram relatados. Infecções30 relatadas com ciclofosfamida incluem pneumonias bem como outras infecções30 bacterianas, fúngicas48, virais, protozoárias e infecções30 parasitárias.
  • Infecções30 latentes podem ser reativadas. A reativação foi relatada em bactérias, fungos, vírus49, protozoários50 e infecções30 parasitárias.
  • Infecções30 devem ser tratadas de forma adequada.
  • Profilaxia antimicrobiana pode ser indicada em certos casos de neutropenia41, a critério do gerenciamento médico.
  • Em caso de neutropenia41 febril, antibióticos e/ou antifúngicos devem ser administrados.
  • A princípio, as contagens de células22 do sangue37 e das plaquetas44 podem diminuir mais rapidamente e o tempo necessário para recuperar pode aumentar com o aumento de doses de ciclofosfamida.
  • O menor volume da contagem de células22 no sangue37 (células22 brancas e plaquetas44) após quimioterapia51 são normalmente alcançados em 1 e 2 semanas de tratamento. A medula óssea26 recupera de forma relativamente rápida e as concentrações de células22 do sangue37 normalizam-se após cerca de 20 dias.
  • Mielossupressão grave deve ser esperado especialmente em pacientes pré-tratados com e/ou quimioterapia51 e/ou radioterapia28.
  • Acompanhamento hematológico é recomendado para todos os pacientes durante o tratamento:
  • Contagem de leucócitos40 (células22 de defesa do organismo) deve realizada a cada dose e periodicamente durante o tratamento (intervalos de 5 a 7 dias no início do tratamento, e a cada 2 dias se a contagem cair abaixo de 3000 células22/microlitro (células22/mm3)). Para tratamento a longo prazo, monitoramento em intervalos de cerca de 14 dias geralmente é suficiente.
  • Contagem de plaquetas44 e valor de hemoglobina52 (células22 do sangue37) devem ser obtidos antes de cada administração e em intervalos adequados após a administração.

Genuxal não deve ser administrado em pacientes com contagem de neutrófilos42 menor ou igual a 1500 células22/mm3 e/ou contagem de plaquetas44 abaixo de 50.000 células22/mm3.

Trato urinário53 e toxicidade54 renal20

  • Cistite21 hemorrágica55 (infecção56 na bexiga29 com sangramento), pielitis (inflamação9 da pelve57), uretrites (inflamação9 da uretra58) e hematúria59 (presença de sangue37 na urina60) foram relatados com ciclofosfamida. Ulceração61 na bexiga29 (lesão62 da bexiga29), necrose63 (morte do tecido64), fibrose65, contratura (contração errada do músculo) e neoplasia66 (câncer2) secundária podem se desenvolver.
  • Urotoxicidade pode determinar a interrupção do tratamento.
  • Cistectomia (remoção cirúrgica de parte da bexiga29) poderá ser necessária devido à fibrose65, sangramento e/ou malignidades secundárias.
  • Casos fatais de urotoxicidade foram reportados.
  • O surgimento da urotoxicidade pode correr em curtos ou longos períodos com o uso de Genuxal. Cistite21 hemorrágica55 (infecção56 na bexiga29 com sangramento) foi relatada após dose única de ciclofosfamida.
  • Radiações passadas ou concomitantes, ou tratamento concomitante com bussulfano podem aumentar o risco de cistite21 hemorrágica55 (infecção56 na bexiga29 com sangramento) induzida pela ciclofosfamida.
  • Cistites (infecção56 na bexiga29), no geral, não apresentam bactérias, porém uma colonização secundária de bactérias pode ocorrer.
  • Antes de iniciar o tratamento, é necessário eliminar ou corrigir obstruções do trato urinário53 (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
  • Sedimentos urinários (depósitos na urina60) devem ser checados regularmente para verificar a presença de eritrócitos67 (células22 do sangue37) e outros sinais68 de urotoxicidade/ nefrotoxicidade69 (toxicidade54 dos rins70/renal20).
  • O tratamento adequado com mesna e/ou hidratação forte para forçar a diurese71 (saída de líquido do organismo pela urina60) pode reduzir significativamente a frequência e a gravidade da toxicidade54 da bexiga29. É importante assegurar que os pacientes esvaziem a bexiga29 em intervalos regulares.
  • A hematúria59 (presença de sangue37 na urina60) geralmente se resolve em poucos dias após a parada do tratamento com ciclofosfamida, porém pode persistir. Em casos de desenvolvimento de cistite21 (infecção56 na bexiga29), com micro ou macro hematúria59 (pouco ou muita presença de sangue37 na urina60), durante o tratamento, o mesmo deverá ser descontinuado até a normalização.
  • A ciclofosfamida também foi associada com nefrotoxicidade69 (toxicidade54 dos rins70/renal20), incluindo necrose63 tubular (morte do tecido64).
  • A hiponatremia72 (baixa concentração de sódio no sangue37) foi associada ao aumento da água corporal total, intoxicação aguda de água, e uma síndrome73 semelhante à SIADH (síndrome73 de secreção inadequada de hormônio74 antidiurético) foram relatadas em associação com a administração de ciclofosfamida. Casos fatais foram relatados.
  • O Genuxal deve ser usado com cautela, em pacientes com infecções30 ativas do trato urinário53.
  • Em pacientes com insuficiência renal75, particularmente em pacientes com insuficiência renal75 grave, a diminuição da excreção renal20 pode resultar em níveis plasmáticos aumentados de ciclofosfamida e seus metabólitos76. Isso pode resultar em aumento da toxicidade54 e deve ser considerado ao determinar a dosagem em tais pacientes.
  • Durante ou imediatamente após a administração, quantidades adequadas de líquido devem ser ingeridas ou infundidas para forçar a diurese71, a fim de reduzir o risco de toxicidade54 do trato urinário53. Assim recomenda-se que a administração de Genuxal seja pela manhã.

Cardiotoxicidade: uso em pacientes com doenças cardíacas

  • Miocardite77 (inflamação9 do miocárdio78 – músculo presente no coração79) e miopericardite (inflamação9 do pericárdio80 – membrana que reveste o coração79), que podem estar acompanhadas por tamponamento cardíaco (acúmulo de líquido no pericárdio80 – membrana que reveste o coração79) e derrame81 pericárdico (acúmulo de líquido anormal nas membranas pericárdicas – conjunto de membranas que revestem o coração79) foram reportadas em terapias com ciclofosfamida e levaram a casos graves, e às vezes fatais de Insuficiência Cardíaca Congestiva82.
  • Exames histopatológicos mostraram hemorragia83 (sangramento) no miocárdio78 (músculo presente no coração79), hemopericárdio (sangramento no pericárdio80) e necrose63 miocárdica (morte do miocárdio78).
  • Toxicidade54 cardíaca aguda foram reportadas com dose única, com dosagem menor que 20 mg/kg de ciclofosfamida.
  • Após a exposição a regimes de tratamento que incluem ciclofosfamida, arritmias84 supraventriculares (alteração na frequência (batimentos) cardíaca) (incluindo a fibrilação atrial e flutter) bem como arritmias84 ventriculares (alteração na frequência (batimentos) cardíaca), incluindo prolongamento do intervalo QT grave associada a taquicardias ventriculares foram relatadas em pacientes com ou sem outros sinais68 de cardiotoxicidade.
  • O risco de cardiotoxicidade pelo uso de ciclofosfamida pode ser aumentado, por exemplo, com uma sequência de doses elevadas de ciclofosfamida, em pacientes com idade avançada, e em pacientes com tratamento prévio da região cardíaca e/ou tratamento anterior ou concomitante com outros agentes cardiotóxicos.
  • Precauções particulares são necessárias em pacientes com fatores de risco para cardiotoxicidade e em pacientes com doenças cardíacas pré-existentes.

Toxicidade54 Pulmonar

  • Pneumonite85 (inflamação9 do pulmão86) e fibrose65 pulmonar (doença respiratória crônica, causada pela formação excessiva de tecido conjuntivo87) foram reportadas durante e após o tratamento com ciclofosfamida. Doença pulmonar veno oclusiva (doença pulmonar que causa obstrução dos vasos sanguíneos18) e outras formas de toxicidade54 pulmonar (incapacidade respiratória) foram relatadas. Toxicidade54 pulmonar levando à falência respiratória foi reportada.
  • Embora a incidência88 de toxicidade54 pulmonar associada à ciclofosfamida é baixa, o prognóstico89 para pacientes90 afetados é ruim.
  • Demora no surgimento da pneumonite85 (inflamação9 do pulmão86) (após 6 meses da iniciação do tratamento com ciclofosfamida) está associada, particularmente, com a alta taxa de mortalidade91. Pneumonite85 (inflamação9 do pulmão86) pode se desenvolver após anos de tratamento com ciclofosfamida.
  • Toxicidade54 pulmonar aguda foi reportada após dose única de ciclofosfamida.

Malignidades Secundárias

  • Como todas as terapias citotóxicas, tratamento com ciclofosfamida envolve o risco de tumores secundários e seus precursores com sequelas92.
  • Existe um risco aumentado de câncer2 do trato urinário53 e alterações mielodisplásicas, em alguns casos, progredindo para leucemias agudas. Outras neoplasias93 relatadas após uso de ciclofosfamida ou regimes de tratamento com ciclofosfamida incluem linfomas, cânceres de tireoide94 e sarcomas.
  • Em alguns casos, o desenvolvimento das malignidades secundárias ocorre vários anos após a interrupção do tratamento com a ciclofosfamida. As malignidades foram relatadas também após exposição no útero95.
  • O risco de câncer2 de bexiga29 pode ser reduzido acentuadamente, através da prevenção da cistite21 hemorrágica55.

Doença hepática96 veno oclusiva

  • Doença hepática96 veno oclusiva (doença no fígado97 que causa obstrução dos vasos sanguíneos18) foi relatada em pacientes durante o tratamento com a ciclofosfamida.
  • Terapia citorredutora, em preparação para o transplante de medula óssea26 que consiste em ciclofosfamida em combinação com irradiação de corpo inteiro, bussulfano ou outros agentes tem provado ser um importante fator de risco98 para o desenvolvimento da doença hepática96 veno oclusiva (doença no fígado97 que causa obstrução dos vasos sanguíneos18). Depois da terapia citorredutora, a síndrome73 clínica se desenvolve tipicamente, no período de 1 a 2 semanas após o transplante e é caracterizada por ganho de peso súbita, hepatomegalia99 dolorosa (aumento no tamanho do fígado97), ascite100 e hiperbilirrubinemia (aumento na produção de bilirrubina101) /icterícia102 (coloração amarelada da pele103, geralmente ligada a problemas no fígado97).
  • Foi relatado o desenvolvimento de doença hepática96 veno oclusiva em pacientes que receberam baixas doses imunossupressoras de ciclofosfamida, por longos períodos de tempo.
  • Como complicação da doença hepática96 veno oclusiva (doença no fígado97 que causa obstrução dos vasos sanguíneos18) pode ocorrer o desenvolvimento da síndrome73 hepatorenal (síndrome73 envolvendo rins70 e fígado97) e falência múltipla dos órgãos (perda de funcionamento e/ou morte dos órgãos). Existem relatos de casos de doença hepática96 veno oclusiva (doença no fígado97 que causa obstrução dos vasos sanguíneos18) associadas ao uso da ciclofosfamida com desfechos fatais.
  • Fatores associados com o aumento do risco de desenvolvimento de doença hepática96 veno oclusiva (doença no fígado97 que causa obstrução dos vasos sanguíneos18) em associação com altas doses de terapia citorredutora, incluem:
    • Danos hepáticos (fígado97) pré-existentes;
    • Tratamento prévio com radiação na região do abdômen e;
    • Baixas pontuações de desempenho.

Uso em pacientes com deficiência hepática96 grave

  • A insuficiência hepática104 pode estar associada à diminuição da ativação da ciclofosfamida. Isso pode alterar a eficácia do tratamento com Genuxal e deve ser considerado ao selecionar a dose e avaliar a resposta à dose selecionada.

Genotoxicidade (toxicidade54 genética)

  • A ciclofosfamida é genotóxica (causa danos ao material genético) e mutagênica (provoca mutações no material genético), afeta células somáticas105 germinativas femininas e masculinas (células22 responsáveis pela reprodução106 humana). Assim, as mulheres não devem engravidar e os homens não devem conceber filho durante o tratamento com ciclofosfamida.
  • Adicionalmente, os homens não devem, sob quaisquer circunstâncias, conceber uma criança nos primeiros 6 meses após o final do tratamento.
  • Estudos realizados com animais indicam que a exposição dos oócitos (célula107 reprodutiva feminina que não atingiu a maturidade) durante o desenvolvimento folicular pode resultar na diminuição da taxa de implantação do zigoto108 (célula107 fecundada pelos gametas109 femininos e masculinos) e de gravidez110 viável, e pode aumentar o risco de má formação. Esse efeito deve ser considerado se a reprodução106 assistida ou a gravidez110 planejada após a descontinuação da terapia com ciclofosfamida. A duração exata do desenvolvimento folicular em humanos é desconhecida, porém podem ser maiores que 12 meses.
  • Para atividades sexuais, homens e mulheres devem usar métodos contraceptivos efetivos durante esse período.

Efeitos na fertilidade

  • A ciclofosfamida interfere na oogênese (processo biológico de formação das células22 reprodutivas femininas) e na espermatogênese (processo biológico de formação das células22 reprodutivas masculinas). Pode causar esterilidade111 (incapacidade de conceber um filho) em ambos os sexos.
  • O desenvolvimento da esterilidade111 (incapacidade de conceber um filho) parece depender da dose de ciclofosfamida, da duração do tratamento, e do estado da função das gónadas (órgão de produção das células22 reprodutivas) no momento do tratamento.
  • A esterilidade111 (incapacidade de conceber um filho) induzida pelo uso de ciclofosfamida pode ser irreversível em alguns pacientes.

Pacientes do sexo feminino

  • Amenorreia112 (ausência de menstruação113) transitória ou permanente, associada à diminuição de estrogênio (hormônio74 feminino) e aumento da secreção de gonadotrofina (hormônio74) desenvolve-se em uma proporção significativa de mulheres tratadas com ciclofosfamida.
  • Para mulheres em idade avançada, a amenorreia112 (ausência de menstruação113) pode ser permanente.
  • Oligomenorreia114 (menstruação113 com frequência anormal) também foi associada ao tratamento com a ciclofosfamida.
  • Meninas tratadas com ciclofosfamida durante a puberdade geralmente desenvolvem características sexuais secundárias e normalmente tem menstruação113 regular.
  • Meninas tratadas com ciclofosfamida durante a puberdade podem conceber filhos.
  • Meninas tratadas com ciclofosfamida que mantiveram a função ovariana após completar o tratamento estão em risco maior de desenvolvimento de menopausa115 prematura (cessação da menstruação113 antes da idade de 40 anos).

Pacientes do sexo masculino

  • Homens que estão sendo tratados com ciclofosfamida são aconselhados a procurar orientação sobre conservação de esperma116 antes de iniciar o tratamento com a ciclofosfamida.
  • Homens tratados com ciclofosfamida podem desenvolver oligoespermia (baixa concentração de espermatozoides117 no sêmen118) ou azoospermia119 (ausência de espermatozoides117 no sêmen118), que normalmente são associados com o aumento de secreção de gonadotropina (hormônio74), porém com secreção normal de testosterona (hormônio74 masculino).
  • A potência e a libido120 sexual (desejo sexual) continuaram intactas para esses pacientes.
  • Meninos tratados com ciclofosfamida durante a puberdade normalmente desenvolvem características sexuais secundárias, porém podem ter oligoespermia (baixa concentração de espermatozoides117 no sêmen118) ou azoospermia119 (ausência de espermatozoides117 no sêmen118).
  • Algum grau de atrofia121 testicular (diminuição dos testículos122) pode ocorrer.
  • Azoospermia119 (ausência de espermatozoides117 no sêmen118) induzida pelo uso de ciclofosfamida é reversível em alguns pacientes, porém a reversibilidade pode não ocorrer por vários anos após a interrupção da terapia.
  • Homens estéreis (incapacidade de conceber um filho) temporariamente pelo uso da ciclofosfamida, tiveram filhos posteriormente.

Reações anafiláticas123, sensibilidade cruzada com outros agentes alquilantes

  • Reações anafiláticas123 (reações alérgicas) incluindo respostas fatais foram reportadas com o uso associado a ciclofosfamida.
  • Possíveis reações de sensibilidade cruzada (reação alérgica124) com outros agentes alquilantes foram reladas.

Prejuízo na cicatrização de feridas

  • A ciclofosfamida pode afetar o processo de cicatrização de feridas.

Pele103 e Unhas125

  • Erupção126 cutânea127, dermatite128 não especifica, pigmentação da pele103 e alterações na coloração das unhas125 podem ocorrer em pacientes sob tratamento com ciclofosfamida.

Alopecia129

  • Alopecia129 (queda/perda de cabelo130 e/ou pêlos) foi relatada e pode ser acentuada com o aumento da dose do tratamento.
  • Alopecia129 (queda/perda de cabelo130 e/ou pêlos) pode progredir para perda total de cabelo130;
  • O crescimento do cabelo130 é esperado após o tratamento com o medicamento ou até mesmo durante a descontinuação do tratamento, porém pode crescer com textura e coloração diferente.

Náuseas131 e vômitos132

  • A administração de ciclofosfamida pode causar náuseas131 e vômitos132.
  • Diretrizes atuais sobre o uso de antieméticos133 para prevenção e alívio das náuseas131 e vômitos132 devem ser consideradas.
  • O consumo de álcool pode aumentar a indução de náuseas131 e vômitos132 pela ciclofosfamida.

Estomatite134 (inflamação9 do estômago135)

  • A administração de ciclofosfamida pode causar estomatite134 (mucosite136 oral, inflamação9 da parte interna da boca137).
  • Diretrizes atuais sobre medidas de prevenção e alívio da estomatite134 (inflamação9 do estômago135) devem ser consideradas.

Injeções paravenosas

  • Os efeitos citotóxicos27 (substâncias tóxicas para as células22) da ciclofosfamida ocorrem apenas após a ativação, que ocorre principalmente no fígado97. Assim, o risco de lesão62 no tecido64 por um uma injeção138 paravenosa acidental é baixo.
  • Em caso de administração acidental de injeção138 paravenosa de ciclofosfamida, a infusão deverá ser interrompida imediatamente e a solução extravascular139 de ciclofosfamida deverá ser aspirada com uma agulha no local. Outras medidas devem ser instituídas, se apropriadas.

Uso em pacientes adrenalectomizados (remoção cirúrgica das glândulas140 adrenais)

Os pacientes com insuficiência141 adrenal podem requerer um aumento na dose de substituição de corticoides quando expostos a estresses de toxicidades, como a ciclofosfamida ou outros medicamentos citotóxicos27.

A dose de ciclofosfamida deve ser reduzida em pacientes com problemas na função renal20 ou hepática96.

O uso da ciclofosfamida como tratamento primário para o transplante de medula óssea26, somente deve ser realizada em clínicas hematológicas – oncológicas que possuam experiência e instalações apropriadas para realizar um transplante de medula óssea26 alogênica.

Para comprimidos de Genuxal

Pacientes com intolerância hereditária rara a lactose1, má absorção de glicose35galactose142, deficiência de sucrose – isomaltase, intolerância a galactose142, deficiência de lactose1 ou glicose35galactose142 má absorção não deve fazer uso do Genuxal.

Monitorização

Exames clínicos e hematológicos semanais devem ser realizados. Contagens de células sanguíneas143 totais e diferenciais e estimativa dos níveis de hemoglobina52 são essenciais. Muitos pacientes desenvolvem leucopenia39 (diminuição dos leucócitos40) e neutropenia41 (diminuição dos neutrófilos42) durante o tratamento. As contagens de linfócitos e neutrófilos42 (células22 de defesa do organismo) normalmente voltam ao nível normal ao término da terapia se a contagem de leucócitos40 for inferior a 3000/mm3, a contagem deve ser feita de 2 em 2 dias; e em algumas circunstâncias pode ser necessário controle diário. Se os sinais68 de mielosupressão são evidentes, é recomendada a contagem de plaquetas44 e células22 vermelhas.

Potencial mutagênico

Pacientes, homens ou mulheres, em idade fértil devem ser alertados sobre o potencial mutagênico da ciclofosfamida. Métodos adequados de contracepção144 devem ser utilizados por estes pacientes, durante o tratamento e até três meses após seu término.

Potencial oncogênico e neoplasias93 secundárias

A ciclofosfamida tem atividade oncogênica em ratos e camundongos. A possibilidade de esta droga apresentar potencial oncogênico em humanos submetidos à terapia imunossupressora por longo tempo deve ser considerada.

Desenvolveram-se neoplasias93 malignas secundárias em alguns pacientes tratados com ciclofosfamida isoladamente ou em associação com outras drogas e/ou modalidades antineoplásicas. Estas neoplasias93 malignas atingem com mais frequência a bexiga urinária145, sendo do tipo mieloproliferativas e linfoproliferativas. Neoplasias93 secundárias desenvolvem-se com maior frequência em pacientes tratados com ciclofosfamida e portadores de doença mieloproliferativa primária nos quais os processos imunes estão patologicamente envolvidos. Em alguns casos, a neoplasia66 secundária foi detectada vários anos após o término da terapia com ciclofosfamida. As neoplasias93 secundárias da bexiga29 geralmente ocorrem em pacientes que tenham desenvolvido cistite21 hemorrágica55 (infecção56 na bexiga29 com sangramento) previamente.

Embora não tenha sido estabelecida uma relação causa-efeito entre a ciclofosfamida e o desenvolvimento de neoplasias93 malignas em humanos, a possibilidade de ocorrência deve ser considerada com base nos dados disponíveis, na avaliação risco-benefício para o uso da droga.

Uso em Pacientes idosos

Pacientes idosos podem ser mais suscetíveis aos efeitos tóxicos da ciclofosfamida. Em geral, a seleção da dose para um paciente idoso deve ser cautelosa, começando na parte de baixo da escala de dose e ajustar conforme necessário com base na resposta do paciente.

Fertilidade, Gravidez110 e Lactação146

O tratamento com ciclofosfamida pode causar má formação no feto147. A ciclofosfamida não deve ser usada durante a gravidez110.

Se o tratamento for indicado durante o primeiro trimestre da gravidez110 para proteger a vida do paciente, é necessário aconselhamento médico sobre o risco potencial ao feto147 e a interrupção da gravidez110 é obrigatória.

Após o primeiro trimestre da gravidez110, se a terapia for urgente e não pode ser adiada e o paciente não deseja interromper a gravidez110, a quimioterapia51 deve ser realizada somente após informar ao paciente o risco de anomalias que o tratamento com ciclofosfamida pode causar no feto147.

As mulheres não devem engravidar durante e 6 meses após o tratamento com ciclofosfamida. Categoria “X” de risco na gravidez110.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

A ciclofosfamida é excretada para o leite materno. Neutropenia41, trombocitopenia43, baixa hemoglobina52 e diarreia148 foram relatadas em crianças amamentadas por mulheres tratadas com ciclofosfamida. As mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Genuxal.

Pacientes do sexo masculino e feminino devem usar contraceptivos durante e até pelos 6 meses após o fim do tratamento, para evitar a gravidez110.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez110 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Este medicamento pode causar efeitos colaterais23 tais como náuseas131, vômitos132, fraqueza, possíveis efeitos circulatórios associados, tontura149, visão150 turva e/ou deficiência visual. A decisão para que pacientes tratados com ciclofosfamida possam operar ou dirigir máquinas deve ser realizada pelo médico com analise de caso a caso. Isto se aplica em particular, em conjunção com o álcool.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Coadministração planejada ou administração sequencial de outras substâncias ou tratamento que possam aumentar a probabilidade ou a gravidade dos efeitos tóxicos (por meio de interações farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) requer cuidadosa avaliação individual do benefício esperado em relação aos riscos. Os pacientes que recebem tais combinações devem ser cuidadosamente monitorados para sinais68 de toxicidade54 para permitir uma intervenção rápida.

Para pacientes90 tratados com ciclofosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorados por um potencial de redução de eficácia terapêutica151 e a necessidade de ajuste de dose. Em geral os pacientes devem ser monitorados para o aumento/redução da eficácia terapêutica151 e/ou um aumento da frequência e gravidade dos efeitos secundários da interação da substância. Pode ser necessário ajuste de dose.

Interações com efeito negativo sobre as propriedades farmacocinéticas da ciclofosfamida e de seu metabólito152

A ativação reduzida da ciclofosfamida pode reduzir a eficácia do tratamento com ciclofosfamida. As substâncias que reduzem a ativação da ciclofosfamida e por consequência reduzem a eficácia do tratamento são:

  • Aprepitant;
  • Bupropiona;
  • Bussulfano: além da ativação reduzida da ciclofosfamida, foi relatado que a depuração de ciclofosfamida teve redução e a meia-vida foi prolongada em pacientes quer receberam doses elevadas em menos de 24 horas depois de doses elevadas de bussulfano;
  • Cloranfenicol;
  • Ciprofloxacino: além da ativação reduzida (utilizada para o condicionamento prévio para transplante de medula óssea26), foi relatado uma recaída subjacente quando o ciprofloxacino foi administrado antes do tratamento com ciclofosfamida);
  • Fluconazol;
  • Itraconazol;
  • Prasugrel;
  • Sulfonamida;
  • Thiotepa: inibição da bioativação de ciclofosfamida por thiotepa em regime de altas doses de quimioterapia51 foi avaliado quando a thiotepa foi administrada uma hora antes da ciclofosfamida.

Concentrações elevadas de metabólitos76 citotóxicos27 resultam em um aumento da frequência e da gravidade dos efeitos secundários e podem ocorrer devido à associação com os seguintes agentes

  • Alopurinol;
  • Hidrato de cloral;
  • Cimetidina;
  • Disulfiram;
  • Gliceraldeído;
  • Indutores de enzimas hepáticas153 humanas microssomais extra-hepáticas33 (por exemplo, enzima154 do citocromo P450) pode aumentar a concentração de metabólitos76 citotóxicos27 (substâncias tóxicas para as células22): o potencial de indução enzimático microssomal e extra-hepática96 devem ser considerados em casos de tratamento prévio ou concomitante com substâncias conhecidas por induzir um aumento da atividade de tais enzimas, como a rifampicina, o fenobarbital, a carbamazepina, fenitoína, erva de São João e corticosteróides.
  • Inibidores da protease155: As utilizações concomitantes de inibidores de protease podem aumentar a concentração de metabólitos76 citotóxicos27. A utilização de regimes baseados em inibidores de protease foi encontrada para ser associado com maior incidência88 de infecção56 e de neutropenia41 em pacientes que recebem ciclofosfamida.

Ondansetrona: Houve relatos de interação farmacocinética entre ondansetrona e altas doses de ciclofosfamida, resultando em diminuição da eficácia de ciclofosfamida.

Interações farmacodinâmicas e interações de mecanismo desconhecido que afetam negativamente o uso de ciclofosfamida

Combinado ou uso sequencial de ciclofosfamida e outros agentes com toxicidade54 similar, podem causar efeitos tóxicos.

Aumento da hematotoxicidade e/ou imunossupressão38 (redução da atividade ou eficiência do sistema imunológico14) podem ser resultados do uso de ciclofosfamida combinado com:

  • Inibidores de ECA (inibição da enzima154 conversora de angiotensina): Podem causar leucopenia39 (diminuição dos leucócitos40);
  • Natalizumab;
  • Paclitaxel: aumento de hematotoxicidade (toxicidade54 no sangue37) foi reportado quando administrado com ciclofosfamida após infusão de paclitaxel;
  • Diuréticos156 tiazídicos;
  • Zidovudina.

Aumento da cardiotoxidade (toxicidade54 cardíaca) pode ser resultado do uso de ciclofosfamida combinado com:

  • Antraciclinas;
  • Citarabina;
  • Pentostatina;
  • Radioterapia28 na região cardíaca;
  • Trastuzumab.

Toxicidade54 pulmonar aumentada pode ser resultado do uso de ciclofosfamida combinado com:

  • Amiodarona;
  • G-CSF, GM-CSF (fator estimulante de colônias de granulócitos157 e macrófagos158): os relatórios sugerem um aumento do risco de toxicidade54 pulmonar em pacientes tratados com quimioterapia51 citotóxica com ciclofosfamida e G-CSF, GM-CSF.

Aumento da nefrotoxicidade69 pode ser resultado do uso de ciclofosfamida combinado com:

  • Anfotericina B
  • Indometacina: aguda intoxicação por água foi relatada com o uso concomitante de indometacina;

Aumento de outras toxicidades:

  • Azatioprina: aumento do risco de hepatotoxicidade159 (necrose63 hepática96);
  • Bussulfano: aumento da incidência88 de veno-oclusão hepática96 e mucosite136 (inflamação9 da parte interna da boca137).
  • Inibidores de protease: aumento da incidência88 de mucosite136 (inflamação9 da parte interna da boca137);
  • Alopurinol e hidroclorotiazida: intensificação de efeito mielossupressor;

Outras interações:

Álcool
Redução da atividade antitumoral foi observada em animais portadores de tumor4 durante o consumo de álcool e concomitante com baixa dose de ciclofosfamida oral. Em alguns pacientes o álcool pode aumentar náuseas131 e vômitos132 induzidos pela ciclofosfamida.
Pacientes sob tratamento com ciclofosfamida não devem ingerir bebidas alcoólicas.

Etanercept

Em pacientes com granulomatose de Wegener (doença autoimune160), a adição de etanercept ao tratamento padrão com ciclofosfamida foi associada a uma maior incidência88 de tumores sólidos não cutâneos.

Metronidazol
Encefalopatia161 (inflamação9 do cérebro162) aguda foi relatada em um paciente recebendo ciclofosfamida e metronidazol. Associação causal não é clara.
Em um estudo animal a combinação de ciclofosfamida com metronidazol foi associada com o aumento da toxicidade54 de ciclofosfamida.

Tamoxifeno
O uso concomitante de tamoxifeno durante a quimioterapia51 pode aumentar o risco de complicações tromboembolísticas.

Interações que afetam a farmacocinética e ação de outras substâncias:

Bupropiona
A ciclofosfamida metabolizada por CYP2B6 (enzima154 do fígado97) pode inibir o metabolismo34 de bupropiona. A ativação de bupropiona pode ser reduzida, resultando na diminuição de eficácia.

Cumarinas
Aumento (aumento do risco de hemorragia83) ou diminuição (diminuição da anticoagulação) de varfarina tiveram efeitos relatados em pacientes que receberam varfarina e ciclofosfamida.

Ciclosporina
Concentrações séricas mais baixas de ciclosporina foram observadas em pacientes que receberam uma combinação de ciclofosfamida a ciclosporina do que em pacientes que receberam apenas ciclosporina.

Relaxantes musculares despolarizantes
O tratamento com ciclofosfamida provoca uma inibição marcada e persistente da atividade da colinesterase (enzima154). Este pode prolongar o bloqueio muscular produzido pela succinilcolina. Apnéia163 prolongada pode ocorrer com coadministração de relaxantes musculares despolarizantes (ex: succinilcolina). Se um pacientes tiver sido tratado com ciclofosfamida 10 dias antes de receber a anestesia164 geral, o anestesiologista deve ser alertado.

Digoxina, beta-acetildigoxina
Tratamento citotóxico165 foi relatado como prejudicial à absorção de comprimidos de digoxina e beta- acetildogoxina (medicamentos utilizados no tratamento de insuficiências cardíacas congestivas) no intestino, o que resulta na diminuição da eficácia terapêutica151.

Vacinas
Os efeitos imunossupressores (redução da atividade ou eficiência do sistema imunológico14) da ciclofosfamida podem ser esperados para reduzir a resposta para vacinação. A utilização de vacinas pode levar a uma infecção56 relacionada com a vacina166.

Sulfonilureias167
O efeito redutor de glicose35 no sangue37 pode ser intensificado se sulfonilureia for administrado em paralelo.

Verapamil
O tratamento citotóxico165 com ciclofosfamida pode prejudicar a absorção intestinal do verapamil.

É importante que você mantenha uma lista escrita de todos os medicamentos sob prescrição médica e sem prescrição que você que você esta tomando, bem como quaisquer produtos, tais como vitaminas, minerais ou outros suplementos dietéticos. Você deve trazer esta lista com você cada vez que você visitar o médico ou se você esta internado em um hospital. Esta lista também é uma informação importante para levar com você em caso de emergência168.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde169.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Este medicamento contém LACTOSE1.

Atenção diabéticos: este medicamento contém SACAROSE.

AVISO: este medicamento pode provocar uma diminuição acentuada do número de células22 do sangue37 em sua medula óssea26. Isso aumenta o risco para o desenvolvimento de infeções graves. Você deve medir sua temperatura corporal periodicamente, e informar imediatamente seu médico de ocorrência de febre170. A ciclofosfamida também pode causar danos nos pulmões17, mesmo anos após o tratamento. O dano pulmonar pode causar morte. Informe seu médico se você tem ou já teve doença de pulmão86.

Pacientes em tratamento com ciclofosfamida podem desenvolver pneumonite85 (inflamação9 do pulmão86) não infeciosa, entre em contato com seu médico imediatamente em caso de aparecimento ou agravamento de falta de ar, tosse, inchaço171 dos tornozelos/pernas, palpitações172, aumento de peso repentino, tontura149 ou perda de consciência.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar o produto em temperatura entre 2°C e 8°C. Proteger da luz e umidade. Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 36 meses a contar da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido revestido de liberação retardada de cor branca, redondo, biconvexo, com o núcleo branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia

Terapia adjuvante de câncer2 de mama3 e terapia paliativa de câncer2 de mama3 metastático (aquele que se espalhou a partir do lugar onde se iniciou para outro local do corpo):

Protocolo CMF “Típico” por 6 ciclos: 100 mg/m2 área superfície corpórea (ASC) de ciclofosfamida oral, administrada no ciclo de 1 a 14 dias de tratamento em combinação com metotrexato e 5-fluorouracilo, repetir o ciclo a cada 4 semanas de terapia.

Doenças autoimunes7, com progressão ameaçadora como formas graves e/ou progressivas de nefrite8 lúpica: Uso diário de 1 a 2 mg/kg. A mesma recomendação de dosagem se aplica para pulso terapia oral correspondente à administração i.v. (intravenosa) inicialmente 500 a 1.000 mg/m2 área superfície corpórea (ASC).

Granulomatose de Wegener (inflamação9 do revestimento das fossas nasais, dos seios paranasais15, da garganta16 ou dos pulmões17 e pode evoluir para uma inflamação9 dos vasos sanguíneos18 de todo o organismo (vasculite19 generalizada): A terapia convencional173 para granulomatose de Wegener consiste em prednisona 1 mg/kg/dia por 4 a 6 semanas, seguida de retirada lenta (2,5 mg por semana ou a cada quinze dias), comtemplando-se a retirada em 6 meses, associada à ciclofosfamida na dose de 2-3 mg/kg/dia, ajustando-se a dose de acordo com a contagem de linfócitos (mantido ao redor de 1.000 células22/mm3). A ciclofosfamida deverá ser retirada um ano após a remissão da doença.

Nota: em pacientes confiáveis a terapia de pulso de alta dose oral geralmente pode ser realizada fora do hospital. No entanto, altas doses só devem ser tomadas em casa, se uma pessoa competente estiver presente (incluindo, por um tempo mais longo após a administração do medicamento) e deve ser tomado nos dias do tratamento médico ou se um representante informar que pode ser alcançado em todos os momentos, se necessário.

Dosagens especiais

Pacientes com insuficiência hepática104 (grave deterioração do fígado97): Pacientes com insuficiência hepática104 grave (grave deterioração do fígado97) pode estar associada à diminuição da ativação de ciclofosfamida. Isto pode alterar a eficácia do tratamento com Genuxal e deve ser considerado ao selecionar a dose e interpretação da resposta à dose selecionada. Na presença de insuficiência hepática104 (grave deterioração do fígado97), a redução da dose em 25% é uma recomendação comum para níveis séricos de bilirrubina101 de 3,1 para 5 mg/100mL.

Pacientes com insuficiência renal75: Pacientes com insuficiência renal75, particularmente em pacientes com insuficiência renal75 grave (incapacidade dos rins70 de filtrar o sangue37), a diminuição da excreção renal20 pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos de ciclofosfamida e seus metabólitos76. Isto pode resultar em um aumento de toxicidade54 e devem ser considerados quando se determina a dosagem para os pacientes. Na presença de insuficiência renal75, a redução da dose em 50% é recomendada para taxas de filtração glomerular inferior a 10 mL por minuto.

A ciclofosfamida e seus metabólitos76 são dialisáveis, embora possam existir diferenças na depuração, dependendo do sistema de dialise174 a ser utilizado. Em pacientes que necessitam de dialise174, o tempo entre a administração de Genuxal e a dialise174 deve ser considerado (Vide item Farmacocinética – excreção).

Recomendações para a redução da dose na presença de mielossuperessão:

Contagem de leucócitos40 [μL]

Contagem de plaquetas44 [μL]

 

> 4.000

> 100.000

100 % da dose proposta

4.000–2.500

100.000–50.000

50 % da dose proposta

< 2.500

< 50.000

Adiantamento até a normalização ou decisão individual

População geriátrica

Em pacientes idosos o uso de Genuxal deve ser realizado com precaução especial devido a maior frequência de diminuição das funções hepáticas33 (fígado97), renal20 (rim10), cardíaca (coração79) ou outras doenças concomitantes e/ou tratamento concomitante. É recomendado monitoramento maior para os efeitos tóxicos e ajuste de dose se necessário.

Modo de uso

A administração de Genuxal só deve ser realizada por ou sob supervisão de médicos com experiência em oncologia/reumatologia. O revestimento dos comprimidos evita o contato direto de pessoas que manuseiam os comprimidos com a substância ativa. Para prevenir a exposição inadvertida de terceiros à substância ativa, os comprimidos não devem ser divididos ou esmagados.

A dose e a duração do tratamento e intervalos de tratamento baseiam-se na respectiva indicação terapêutica151 e o regime de combinação de tratamento depende da função do órgão e do estado geral de saúde169 do paciente, bem como parâmetros laboratoriais (contagens de células22 do sangue37).

Quando utilizado em combinação com outros agentes citotóxicos27 (substâncias tóxicas para as células22), com níveis semelhantes de toxicidade54, pode ser necessário reduzir a dose ou aumentar os intervalos sem tratamento.

A utilização de substância que estimulam a hematopoese pode ser considerada para reduzir os riscos de complicações mielossupressoras e/ou facilitar a administração das doses necessárias.

Qualquer obstrução do trato urinário53, inflamação9 de bexiga29, infecções30 e desequilíbrio eletrolítico devem ser descartados e/ou tratada com sucesso antes de iniciar o tratamento com Genuxal.

Durante ou imediatamente após a administração de Genuxal, os pacientes devem tomar ou receber infusões com quantidades adequadas de fluidos para induzir a diurese71 e assim reduzir o risco de toxicidade54 do trato urinário53. Portanto, a ciclofosfamida deve ser administrada no período da manhã, e quantidades adequadas de líquidos devem ser ingeridos antes, durante e imediatamente após a administração. Os pacientes devem ter o cuidado de esvaziar a bexiga29 em intervalos regulares.

Pacientes não devem ingerir a fruta toranja (também conhecida como grapefruit) ou suco que contenha toranja, pois isso pode reduzir a eficácia da ciclofosfamida.

Durante o tratamento com Genuxal devem ser realizados exames laboratoriais de sangue37 (contagem de células22) e urina60 (sedimento urinário). O estado clínico do paciente deve ser monitorado regularmente.

É importante assegurar que os agentes antieméticos133 são administrados em tempo devido e que a higiene bucal deve ser mantida.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros.

O seu médico poderá atrasar o seu tratamento ou ajustar a sua dose se você apresentar alguns efeitos colaterais23. É importante que você informe ao seu médico como você esta se sentindo durante o tratamento com ciclofosfamida.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas observadas podem ser de diferente intensidade, dependendo da sensibilidade individual, tipo da doença e dose administrada, requer uma medicação prévia e concomitantemente adequada.

Durante o tratamento com Genuxal podem ocorrer reações desagradáveis, tais como: mielossupressão, imunossupressão38 e infecções30, toxicidade54 urinária e renal20, cardiotoxicidade (doenças cardíacas) toxicidade54 pulmonar, malignidades secundárias, doença hepática96 veno oclusiva, genotoxicidade, efeitos na fertilidade, reações anafiláticas123, sensibilidade cruzada com outros agentes alquilantes, prejuízo na cicatrização de feridas, alopecia129, náusea175, vômitos132 e estomatite134, para mais informações vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

As reações adversas associadas com o uso de Genuxal estão listadas em ordem decrescente de incidência88. As reações mais graves estão descritas no item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

As reações adversas associadas com a administração de Genuxal oral estão apresentadas na tabela de Reações Adversas a seguir:

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

 

Reações adversas

 

Efeitos colaterais23

Frequência

Infecções30 e Infestações

Infecção561

Comum

Pneumonias (inflamação9 do pulmão86)2

Incomum

Sepse46 (infecção56 geral e grave do organismo)1

Incomum

Choque47 séptico (infecção56 generalizada)

Muito rara

Neoplasias93 benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos176)

Tumor4 secundário4

Rara

Leucemia177 aguda (doença maligna dos leucócitos40)

Rara

Síndrome73 mielodisplásica (grupo de doenças do sangue37)

Rara

Câncer2 de bexiga29

Rara

Câncer2 de uretra58

Rara

Síndrome73 da lise178 tumoral

Muito rara

Linfomas (tumor4 do sistema linfático179)

Desconhecido

Progressão de doenças malignas

Desconhecido

Sarcomas (tumor4 que atinge as células22 da mesoderme180)

Desconhecido

Carcinoma181 de células22 renais

Desconhecido

Carcinoma181 de células22 da pelve renal182

Desconhecido

Câncer2 de tireoide94

Desconhecido

Efeitos carcinogênicos na prole

Desconhecido

Distúrbios do sangue37 e do sistema linfático179

Mielossupressão (suspensão da produção de células22 do sangue37)

Muito coum

Leucopenia39 (diminuição dos leucócitos40)

Muito comum

Neutropenia41 (diminuição dos neutrófilos42)

Muito comum

Trombocitopenia43 (diminuição das plaquetas44)

Muito comum

Agranulocitose183 (redução acentuada de neutrófilos42)

Muito comum

Anemia45

Muito comum

Pancitopenia184 (diminuição dos elementos do sangue37)

Muito comum

Diminuição de hemoglobina52

Muito comum

Neutropenia41 febril (diminuição dos neutrófilos42 com febre170)

Comum

Coagulação185 intravenosa disseminada

Muito rara

Síndrome73 hemolítico-urêmica

Muito rara

Granulocitopenia (redução acentuada de leucócitos40 granulares)

Desconhecido

Linfopenia (diminuição dos linfócitos)

Desconhecido

Distúrbios do sistema imune186

Imunossupressão38 (reduzir a atividade ou eficiência do sistema imunológico14)

Muito comum

Reações de hipersensibilidade (Reações alérgicas)

Incomum

Choque anafilático187 (Reação alérgica124 grave)

Muito rara

Reações anafiláticas123 (Reação alérgica124 grave)2

Muito rara

Distúrbios endócrinos

Síndrome73 de secreção inapropriada de ADH (SIADH)

Muito rara

Intoxicação por água

Desconhecida

Distúrbios do metabolismo34 e de nutrição188

Anorexia189 (perda de peso acentuada)

Comum

Desidratação190 (perda de líquidos)

Rara

Hiponatremia72 (diminuição da concentração de sódio no sangue37)

Muito rara

Retenção de liquido (acúmulo de líquido)

Muito rara

Alteração do nível de glicose35 no sangue37 (aumento ou diminuição)

Desconhecido

Doenças psiquiátricas

Confusão

Muito rara

Distúrbios do sistema nervoso191

Neuropatia periférica192 (doença que afeta os nervos periféricos)

Incomum

Polineuropatia (doença que acomete diversos nervos)

Incomum

Neuralgia193 (dor nos nervos)

Incomum

Tontura149

Rara

Convulsões

Muito rara

Encefalopatia161 (inflamação9 do cérebro162)

Muito rara

Parestesia194

Muito rara

Alterações no paladar195

Muito rara

Neurotoxicidade

Desconhecido

Disgeusia196 (distorção ou diminuição do senso do paladar195)

Desconhecido

Hipogeusia (diminuição do senso do paladar195)

Desconhecido

Encefalopatia161 hepática96

Desconhecido

Síndrome73 de leucoencefalopatia posterior reversível

Desconhecido

Mielopatia197 (doença que acomete a medula espinal198)

Desconhecido

Disestesia199 (distúrbio neurológico caracterizado pelo enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos, sobretudo do tato)

Desconhecido

Hipoestesia200 (diminuição ou perda de sensibilidade)

Desconhecido

Tremor

Desconhecido

Parosmia (sensação distorcida do olfato)

Desconhecido

Distúrbios oculares

Visão150 turva

Distúrbios visuais

Conjuntivite201 (inflamação9 dos olhos202)

Edema203 nos olhos202 (inchaço171 dos olhos202)

Aumento do lacrimejamento

Rara

Muito rara

Muito rara

Muito rara

Desconhecido

Distúrbios do ouvido e labirinto204

Surdez

Incomum

Zumbido

Desconhecido

Distúrbios cardíacos

Cardiomiopatia (doenças que acometem o coração79)

Incomum

Miocardite77 (inflamação9 do miocárdio78)

Incomum

Insuficiência cardíaca205 (incapacidade do coração79 de bombear o sangue37)

Incomum

Taquicardia206 (frequência cardíaca alterada)

Incomum

Arritmia207 (frequência cardíaca alterada)

Rara

Arritmia207 ventricular (incluindo taquicardia206 ventricular e fibrilação ventricular)

Rara

Arritmias84 supraventriculares

Rara

Fibrilação atrial (tipo de arritmia207 cardíaca)

Muito rara

Parada cardíaca

Muito rara

Infarto do miocárdio208

Muito rara

Pericardite209 (inflamação9 do pericárdio80)

Muito rara

Choque47 cardiogênico (insuficiência141 de irrigação sanguínea)

Desconhecido

Derrame81 pericárdico / tamponamento cardíaco

Desconhecido

Sangramento do miocárdio78

Desconhecido

Insuficiência cardíaca205 esquerda

Desconhecido

Bradicardia210 (diminuição da frequência cardíaca)

Desconhecido

Arritmias84 cardíacas

Desconhecido

Intervalo QT prolongado no eletrocardiograma211

Desconhecido

Fração de ejeção diminuída

Desconhecido

Distúrbios vasculares212

Sensação de calor

Incomum

Pressão arterial213 baixa

Incomum

Tromboembolismo214 (obstrução de órgãos por trombos215)

Muito rara

Hipertensão216 (aumento da pressão arterial213)

Muito rara

Hipotensão217 (diminuição da pressão arterial213)

Muito rara

Embolia218 pulmonar (presença de coágulo219, bloqueando a irrigação sanguínea do pulmão86)

Desconhecido

Trombose220 (formação de um trombo221 no interior do coração79 ou de um vaso sanguíneo num indivíduo vivo)

Desconhecido

Vasculite19 (inflamação9 dos vasos sanguíneos18)

Desconhecido

Isquemia222 periférica

Desconhecido

Distúrbio respiratório, torácico e do mediastino223

Pneumonite854

Rara

Síndrome73 respiratória aguda

Desconhecido

Fibrose65 pulmonar intersticial224 crônica

Desconhecido

Edema pulmonar225 (acúmulo de líquido no pulmão86)

Desconhecido

Hipertensão216 pulmonar

Desconhecido

Broncoespasmo226 (contração dos brônquios227)

Desconhecido

Dispneia228 (dificuldade respiratória)

Desconhecido

Hipóxia229 (baixa concentração de oxigênio)

Desconhecido

Tosse

Desconhecido

Distúrbio da função pulmonar

Desconhecido

Congestão nasal

Desconhecido

Desconforto nasal

Desconhecido

Dor orofaríngea230

Desconhecido

Rinorréia231 (corrimento excessivo de muco nasal)

Desconhecido

Espirros

Desconhecido

Doença pulmonar veno-oclusiva

Desconhecido

Bronquiolite (inflamação9 dos bronquíolos232)

Desconhecido

Pneumonia233

Desconhecido

Alveolite alérgica

Desconhecido

Derrame81 pleural

Desconhecido

Distúrbios gastrointestinais

Estomatite134

Comum

Diarreia148

Comum

Vômito234

Comum

Constipação235

Comum

Náusea175

Comum

Enterocolite hemorrágica55 (inflamação9 do intestino com sangramento)

Muito rara

Pancreatite236 aguda (inflamação9 do pâncreas237)

Muito rara

Ascite100

Muito rara

Ulceração61 da mucosa238

Muito rara

Hemorragia83 gastrointestinal

Muito rara

Dor abdominal

Desconhecido

Inflamação9 da glândula parótida239

Desconhecido

Colites (inflamação9 do intestino grosso240)

Desconhecido

Enterites (inflamação9 do intestino delgado241)

Desconhecido

Apendicites (inflamação9 do apêndice242)

Desconhecido

Distúrbios hepatobiliares243

Insuficiência hepática104

Comum

Doença do fígado97 veno-oclusiva4

Rara

Aumento de bilirrubina101 sérica

Rara

Aumento das enzimas hepáticas153 (AST, ALT, gama GT, fosfatase alcalina244)

Rara

Ativação de hepatite245 viral

Muito rara

Hepatomegalia99

Muito rara

Icterícia102

Muito rara

Hepatite245 (inflamação9 do fígado97)

Desconhecido

Hepatite245 colestática

Desconhecido

Hepatite245 citolítica

Desconhecido

Colestase246 (diminuição ou interrupção do fluxo da bílis)

Desconhecido

Encefalopatia161 hepática96

Desconhecido

Hepatotoxicidade159 com insuficiência hepática104

Desconhecido

Distúrbios dos tecidos

Alopecia129

Muito comum

cutâneos e subcutâneos

 

Exantema247 (aparecimento de pápulas248 na pele103)

Rara

Dermatites

Rara

Descoloração de palmas, unhas das mãos249 e solas dos pés

Rara

Síndrome73 de Stevens Johnson

Rara

Necrólise epidérmica toxica

Muito rara

Eritema multiforme250 (reação imunológica)

Muito rara

Radiação e lesão62 da pele103

Muito rara

Queimadura por radiação

Desconhecido

Prurido251

Desconhecido

Vermelhidão da pele103

Desconhecido

Rash252

Desconhecido

Síndrome73 eritrodiestésica palmo-plantar

Desconhecido

Urticaria253

Desconhecido

Formação de bolhas

Desconhecido

Vermelhidão da pele103

Desconhecido

Inchaço171 facial

Desconhecido

Hiperidrose254 (transpiração255 aumentada)

Desconhecido

Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos

Rabdomiolise256 (quebra do músculo esquelético257)

Desconhecido

Escleroderma (doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo87)

Desconhecido

Câimbras258 musculares

Desconhecido

Mialgia259 (dor muscular)

Desconhecido

Artralgia260 (dor nas articulações261)

Desconhecido

Distúrbios renais e urinários

Cistites (infecção56 da bexiga29)

Muito comum

Microhematúria

Muito comum

Cistite21 hemorrágica55

Comum

Macrohematúria

Comum

Sangramento suborotelial

Muito rara

Edema203 da parede da bexiga29

Muito rara

Inflamação9 intersticial224 com fibrose65 e esclerose262 da bexiga29

Muito rara

Insuficiência renal75

Muito rara

Aumento da creatinina263 sérica

Muito rara

Necrose63 tubular

Muito rara

Distúrbio tubular renal20

Muito rara

Nefropatia264 tóxica

Desconhecido

Ureterite hemorrágica55

Desconhecido

Cistite21 ulcerativa

Desconhecido

Contração na bexiga29

Desconhecido

Diabetes265 insipido nefrogênico

Desconhecido

Células22 epiteliais da bexiga29 atípicas

Desconhecido

Aumento de ureia266 no sangue37

Desconhecido

Gravidez110 e condições perinatais

Trabalho de parto prematuro

Desconhecido

Distúrbios dos órgãos genitais e mamas267

Prejuízo de espermatogênese

Comum

Distúrbios de ovulação268

Incomum

Amenorreia112 (ausência de menstruação113)5

Rara

Azoospermia119 (ausência de espermatozoides117 no sêmen118)5

Rara

Oligospermia (baixa concentração de espermatozoides117 no sêmen118)5

Rara

Infertilidade269

Desconhecido

Insuficiência141 ovariana

Desconhecido

Desconforto na ovulação268

Desconhecido

Oligomenorréia114

Desconhecido

Atrofia121 testicular

Desconhecido

Redução de estrogênio no sangue37

Desconhecido

Gonadotrofina sérica aumentada

Desconhecido

Anomalias congênitas270, familiares e genéticas

Morte do feto147 no útero95

Desconhecido

Deformidade fetal

Desconhecido

Retardo do crescimento fetal

Desconhecido

Toxicidade54 fetal

Desconhecido

Alterações gerais no local de administração

Febre170

Muito comum

Calafrios271

Comum

Astenia272 (fraqueza, debilidade)

Comum

Fadiga273 

Comum

Desconforto

Comum

Inflamação9 das mucosas274

Comum

Dor no peito275

Rara

Dor de cabeça276

Muito rara

Dor

Muito rara

Falência múltipla de órgãos

Muito rara

Flebite277 (inflamação9 de veias278 superficiais)

Muito rara

Reações no local da injeção138/perfusão (trombose220, necrose63, inflamação9, dor, inchaço171, vermelhidão da pele103)

Desconhecido

Edema203

Desconhecido

Síndrome73 gripal

Desconhecido

Instabilidade física geral 

Desconhecido

Retardo na cicatrização

Desconhecido

Exames laboratoriais

Síndrome73 de hiperuricemia devido à lise178 tumoral

Muito rara

Aumento de lactato279 desidrogenase

Desconhecido

Aumento de proteína C reativa

Desconhecido

1 Inclui reativação bacteriana latente, fúngica280, viral, protozoários50 e infecções30 parasitárias, incluindo hepatite245 viral, tuberculose281, vírus49 JC, leucoencefalopatia multifocal progressiva (incluindo resultados fatais), pneumocistites jiroveci, Herpes zoster282, Strongiloides, sepse46 e choque47 séptico (incluindo resultados fatais).
2 Inclui resultados fatais.
3 Inclui leucemia177 mielóide aguda e leucemia177 promielocítica aguda.
4 Terapias com altas doses: muito comum.
5 Persistente.

Notificação relatando suspeitas de reações adversas após a autorização de uso do medicamento é importante. É solicitado aos profissionais de saúde169 para relatar quaisquer suspeitas de reações adversas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

  • Consequências graves de superdosagem podem causar manifestações de toxicidade54, doses dependentes tais como mielossupressão, urotoxicidade, cardiotoxicidade (incluindo insuficiência cardíaca205), doença hepática96 veno-oclusiva e estomatite134.
  • Os pacientes que recebem uma superdose devem ser cuidadosamente monitorados para o desenvolvimento de toxicidade54, em particular hemotoxicidade.
  • Não há um tratamento específico para os casos de superdose.
  • A ciclofosfamida e seus metabólitos76 são dialisáveis. Hemodiálise283 rápida é recomendada para o manejo de superdose acidental ou suicida.
  • A superdose deve ser gerenciada com a interrupção da administração de Genuxal e com medidas de apoio como tratamento simultâneo para quaisquer infecções30, mielossupressão ou outras toxicidades.
  • Profilaxia de cistite21 com mesna pode ser útil na prevenção ou limitação de efeitos urotóxicos de superdose de ciclofosfamida. Mesna pode ser administrado imediatamente após a administração de dose excessiva de ciclofosfamida. Para evitar cistite21 hemorrágica55 pode ser administrado mesna i.v. (intravenosa) dentro de 24 a 48 horas.

A superdosagem pode causar náusea175, vômito234, prostração284, diminuição das células brancas do sangue285 e outros elementos, alopecia129 e ocasionalmente cistite21. O paciente pode ter sua imunidade31 comprometida. A trombocitopenia43 pode predispor a episódios de sangramento.

Nota: Em caso de injeção138 paravenosa acidental de uma solução reconstituída corretamente de ciclofosfamida, normalmente não há risco de danos nos tecidos relacionados com citotóxico165, uma vez que atividade citotóxica leva principalmente efeito após a bioativação que ocorre principalmente no fígado97. No entanto se ocorrer extravasamento a infusão dever ser interrompida imediatamente, a solução extravascular139 de ciclofosfamida deve ser aspirada com uma agulha o lugar da infusão deve ser esterilizado com solução salina e os membro imobilizado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

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DIZERES LEGAIS


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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
4 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
5 Mastectomia: Cirurgia através da qual extirpa-se parte ou a totalidade da mama. Pode estar indicada como tratamento do câncer de mama.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
8 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
9 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
10 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
11 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
12 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
13 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
14 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
15 Seios paranasais: Seios paranasais são cavidades preenchidas de ar localizadas no interior dos ossos do crânio e da face, que se comunicam com a cavidade nasal.
16 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
17 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
18 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
19 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
20 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
21 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
22 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
23 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
24 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
25 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
26 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
27 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
28 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
29 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
30 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
31 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
32 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
33 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
34 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
35 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
36 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
37 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
38 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
39 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
40 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
41 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
42 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
43 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
44 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
45 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
46 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
47 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
48 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
49 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
50 Protozoários: Filo do reino animal, de classificação suplantada, que reunia uma grande parcela dos seres unicelulares que possuem organelas celulares envolvidas por membrana. Atualmente, este grupo consiste em muitos e diferentes filos unicelulares incorporados pelo reino protista.
51 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
52 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
53 Trato Urinário:
54 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
55 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
56 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
57 Pelve: 1. Cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ossos ilíacos), sacro e cóccix; bacia. 2. Qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
58 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
59 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
60 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
61 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
62 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
63 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
64 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
65 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
66 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
67 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
68 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
69 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
70 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
71 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
72 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
73 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
74 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
75 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
76 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
77 Miocardite: 1. Inflamação das paredes musculares do coração. 2. Infecção do miocárdio causada por bactéria, vírus ou outros microrganismos.
78 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
79 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
80 Pericárdio: Saco fibroseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raízes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos, o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso externo. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), com uma cavidade pericárdica no meio. Sinônimos: Epicárdio
81 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
82 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
83 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
84 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
85 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
86 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
87 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
88 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
89 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
90 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
91 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
92 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
93 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
94 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
95 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
96 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
97 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
98 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
99 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
100 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
101 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
102 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
103 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
104 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
105 Células somáticas: As células somáticas são quaisquer células dos organismos multicelulares que não estejam diretamente envolvidas na reprodução, tais como as células epiteliais. São células cujo núcleo se divide apenas por mitose, ao contrário das células germinativas, que podem sofrer meiose, para formar os gametas.
106 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
107 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
108 Zigoto: ÓVULO fecundado, resultante da fusão entre um gameta feminino e um masculino.
109 Gametas: Células reprodutoras encontradas em organismos multicelulares.
110 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
111 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
112 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
113 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
114 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
115 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
116 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
117 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
118 Sêmen: Sêmen ou esperma. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O sêmen é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
119 Azoospermia: Ausência de espermatozódes no líquido seminal.
120 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
121 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
122 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
123 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
124 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
125 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
126 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
127 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
128 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
129 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
130 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
131 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
132 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
133 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
134 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
135 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
136 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
137 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
138 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
139 Extravascular: Relativo ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
140 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
141 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
142 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
143 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
144 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
145 Bexiga Urinária: Saco musculomembranoso ao longo do TRATO URINÁRIO. A URINA flui dos rins (KIDNEY) para dentro da bexiga via URETERES (URETER) e permanece lá até a MICÇÃO. Sinônimos: Bexiga
146 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
147 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
148 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
149 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
150 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
151 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
152 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
153 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
154 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
155 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
156 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
157 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
158 Macrófagos: É uma célula grande, derivada do monócito do sangue. Ela tem a função de englobar e destruir, por fagocitose, corpos estranhos e volumosos.
159 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
160 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
161 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
162 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
163 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
164 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
165 Citotóxico: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
166 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
167 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
168 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
169 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
170 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
171 Inchaço: Inchação, edema.
172 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
173 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
174 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
175 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
176 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
177 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
178 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
179 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
180 Mesoderme: Folheto germinativo localizado entre o ectoderma e o endoderma, do qual derivam especialmente os tecidos conjuntivos, os músculos, os sistemas urogenital e vascular e o revestimento da cavidade do nosso corpo.
181 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
182 Pelve Renal: Expansão achatada, em forma de funil, conectando o URETER aos CÁLICES RENAIS.
183 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
184 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
185 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
186 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
187 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
188 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
189 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
190 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
191 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
192 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
193 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
194 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
195 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
196 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
197 Mielopatia: Qualquer distúrbio ou doença que afeta a medula óssea ou a medula espinhal.
198 Medula Espinal:
199 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
200 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
201 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
202 Olhos:
203 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
204 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
205 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
206 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
207 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
208 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
209 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
210 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
211 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
212 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
213 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
214 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
215 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
216 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
217 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
218 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
219 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
220 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
221 Trombo: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
222 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
223 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
224 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
225 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
226 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
227 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
228 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
229 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
230 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
231 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
232 Bronquíolos: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia.
233 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
234 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
235 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
236 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
237 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
238 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
239 Glândula parótida: A maior dos três pares de GLÂNDULAS SALIVARES, que ficam do lado da FACE, imediatamente abaixo e em frente à ORELHA.
240 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
241 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
242 Apêndice: Extensão do CECO, em forma de um tubo cego (semelhante a um verme).
243 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
244 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
245 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
246 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
247 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
248 Pápulas: Lesões firmes e elevadas, com bordas nítidas e diâmetro que varia de 1 a 5 milímetros (até 1 centímetro, segundo alguns autores).
249 Unhas das Mãos: Lâminas córneas e finas que cobrem a superfície dorsal das falanges distais dos dedos das mãos e dos dedos dos pés dos primatas.
250 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
251 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
252 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
253 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
254 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
255 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
256 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
257 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
258 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
259 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
260 Artralgia: Dor em uma articulação.
261 Articulações:
262 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
263 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
264 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
265 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
266 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
267 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
268 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
269 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
270 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
271 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
272 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
273 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
274 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
275 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
276 Cabeça:
277 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
278 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
279 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
280 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
281 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
282 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
283 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
284 Prostração: 1. Ato ou efeito de prostrar(-se); prosternação 2. Debilidade física; fraqueza, abatimento, moleza. 3. Abatimento psíquico ou moral; depressão.
285 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).

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