Preço de Egurinel em São Paulo/SP: R$ 18.255,53

Bula do paciente Bula do profissional

Egurinel
(Bula do profissional de saúde)

ZODIAC PRODUTOS FARMACÊUTICOS S/A

Atualizado em 06/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Egurinel®
pirfenidona
Cápsula 267 mg

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula dura
Embalagem contendo 270 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Egurinel® contém:

pirfenidona 267 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, corante azul brilhante nº 1, dióxido de titânio, gelatina e óxido de ferro amarelo.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Egurinel® (pirfenidona) está indicado para tratamento de fibrose2 pulmonar idiopática3 (FPI).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A eficácia clínica da pirfenidona foi estudada em três estudos multinacionais, Fase 3, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo4 em pacientes com FPI.

O PIPF-004 e o PIPF-006 compararam o tratamento de pirfenidona 2403 mg/dia com placebo4. Os critérios de inclusão do estudo foram: capacidade predita de CVF ≥ 50%; capacidade predita de difusão de DLCO ≥ 35%; porcentagem da capacidade predita de CVF ou porcentagem da capacidade predita de difusão DLCO ≤ 90%; tempo desde o diagnóstico5 ≤ 48 meses; VEF1 /CVF ≥ 0,7 e teste de caminhada de 6 minutos (TC6) ≥ 150m e saturação do oxigênio ≥ 83% com suplementação6 de oxigênio ≤ 6 L/minuto durante o teste de caminhada de 6 minutos, no processo de titulação do oxigênio na triagem dos pacientes. Os estudos foram praticamente idênticos no desenho, com poucas exceções, incluindo um grupo com dose intermediária (1197 mg/dia) no PIPF-004.

Nos dois estudos, o tratamento foi administrado três vezes por dia durante 72 semanas, no mínimo. O desfecho primário nos dois estudos foi a alteração em percentual de Capacidade Vital Forçada7 (CVF) prevista entre o período basal e a semana 72.

No estudo PIPF-004, o declínio percentual previsto de CVF entre o período basal e a semana 72 de tratamento foi significativamente reduzido em pacientes que receberam pirfenidona (N = 174) em comparação com pacientes recebendo placebo4 (N = 174; p = 0,001, classificação ANCOVA). O tratamento com pirfenidona também reduziu significativamente o declínio percentual previsto de CVF entre o período basal e as semanas 24 (p = 0,014), 36 (p < 0,001), 48 (p < 0,001) e 60 (p < 0,001). Na semana 72, um declínio percentual previsto de CVF ≥ 10% a partir do valor basal (um limiar indicativo do risco de mortalidade8 em FPI) foi observado em 20% dos pacientes que receberam pirfenidona em comparação com 35% dos que receberam placebo4 (Tabela 1).

Tabela 1. Avaliação por Categorias de Alteração entre o valor Basal e a semana 72 em Percentual Previsto de CVF no Estudo PIPF-004

 

pirfenidona
2403 mg/dia
(N = 174)

placebo4
(N = 174)

Declínio ≥ 10% ou óbito9 ou transplante de pulmão10

35 (20%)

60 (34%)

Declínio menor que 10%

97 (56%)

90 (52%)

Sem declínio (alteração de CVF > 0%)

42 (24%)

24 (14%)

Embora não exista nenhuma diferença na alteração da distância caminhada durante um teste de caminhada de seis minutos (TC6) entre pacientes recebendo pirfenidona em comparação com placebo4, entre o valor basal e a semana 72 pela classificação predeterminada de ANCOVA, em uma análise ad hoc, 37% dos pacientes recebendo pirfenidona apresentaram um declínio de ≥ 50 m em distância TC6 em comparação com 47% dos pacientes que receberam placebo4 no PIPF-004.

No estudo PIPF-006, o tratamento com pirfenidona (N = 171) não reduziu o declínio percentual previsto de CVF entre o período basal e a semana 72, em comparação com o placebo4 (N = 173; p = 0,501). No entanto, o tratamento com pirfenidona reduziu o declínio percentual previsto de CVF entre o valor basal e as semanas 24 (p < 0,001), 36 (p = 0,011) e 48 (p = 0,005). Na Semana 72, um declínio ≥ 10% de CVF foi observado em 23% dos pacientes que receberam pirfenidona e 27% dos que receberam placebo4 (Tabela 2).

Tabela 2. Avaliação por Categoria de Alteração entre o Valor Basal e a Semana 72 em Percentual Previsto de CVF no Estudo PIPF-006

 

pirfenidona
2403 mg/dia
(N = 171)

placebo4
(N = 173)

Declínio ≥ 10% ou óbito9 ou transplante de pulmão10

39 (23%)

46 (27%)

Declínio menor que 10%

88 (52%)

89 (51%)

Sem declínio (alteração de CVF > 0%)

44 (26%)

38 (22%)

O declínio na distância TC6 entre o valor basal e a semana 72 foi significativamente reduzido em comparação com o placebo4 no estudo PIPF-006 (p < 0,001, classificação ANCOVA). Além disso, em uma análise ad hoc, 33% dos pacientes que receberam pirfenidona apresentaram um declínio ≥ 50 m em distância TC6 em comparação com 47% dos pacientes recebendo placebo4 no PIPF- 016.

Em uma análise agrupada de sobrevida11 no PIPF-004 e no PIPF-006, a taxa de mortalidade8 no grupo com pirfenidona 2403 mg/dia foi de 7,8% em comparação com 9,8% com placebo4 (HR 0,77 [IC 95%, 0,47-1,28]).

O estudo PIPF-016 comparou o tratamento com pirfenidona 2403 mg/dia com placebo4. Os critérios de inclusão do estudo foram: porcentagem da capacidade predita de CVF ≥ 50% e ≤ 90%; porcentagem da capacidade predita de difusão DLCO ≥ 30% e ≤ 90%; tempo desde o diagnóstico5 ≥ 6 e ≤ 48 meses; VEF1 /CVF ≥ 0,8 e teste de caminhada de 6 minutos (TC6) ≥ 150 m. O tratamento foi administrado três vezes por dia diariamente durante 52 semanas. O desfecho primário foi a alteração em percentual previsto de CVF entre o valor basal e a Semana 52.

No estudo PIPF-016, o declínio em percentual previsto de CVF entre o valor basal e a semana 52 de tratamento foi significativamente reduzido em pacientes que receberam pirfenidona (N = 278) em comparação com pacientes que receberam placebo4 (N = 277; p < 0,000001, classificação ANCOVA). O tratamento com pirfenidona também reduziu significativamente o declínio em percentual previsto de CVF entre o valor basal e as semanas 13 (p < 0,000001), 26 (p < 0,000001) e 39 (p = 0,000002). Na semana 52, foi observado declínio em relação ao valor basal em CVF percentual previsto ≥ 10% ou óbito9 em 17% dos pacientes que receberam pirfenidona em comparação com 32% dos que receberam placebo4 (Tabela 3).

Tabela 3. Avaliação por Categoria de Alteração entre o Valor Basal e a Semana 52 em Percentual Previsto de CVF no Estudo PIPF-016

 

pirfenidona
2403 mg/dia
(N = 278)

placebo4
(N = 277)

Declínio ≥ 10% ou óbito9

46 (17%)

88 (32%)

Declínio menor que 10%

169 (61%)

162 (58%)

Sem declínio (alteração de CVF > 0%)

63 (23%)

27 (10%)

O declínio em distância caminhada durante um TC6 entre o valor basal e a Semana 52 foi significativamente reduzido em pacientes que receberam pirfenidona em comparação com pacientes que receberam placebo4 no estudo PIPF-016 (p = 0,036, classificação ANCOVA); 26% dos pacientes que receberam pirfenidona apresentaram uma redução ≥ 50 m na distância TC6 em comparação com 36% dos pacientes recebendo placebo4.

Em uma análise agrupada predeterminada dos estudos PIPF-016, PIPF-004 e PIPF-006 no Mês 12, a mortalidade8 por todas as causas foi significativamente menor no grupo pirfenidona 2403 mg/dia (3,5%, 22 de 623 pacientes) comparado ao placebo4 (6,7%, 42 de 624 pacientes), resultando em uma redução de 48% no risco de mortalidade8 por todas as causas dentro dos primeiros 12 meses (HR 0,52 [IC 95%, 0,31-0,87], p = 0,0107, teste log-rank)1.

Referências Bibliográficas

  1. Clinical Study Report PIPF-016, A Randomized, Double-blind, Placebo4-controlled, Phase 3 Study of the Efficacy and Safety of Pirfenidone in Patients with Idiopathic Pulmonary Fibrosis. 22 May 2014.
  2. Clinical Study Report PIPF-004: A randomized, double-blind, placebo4-controlled, phase 3, three-arm study of the safety and efficacy of pirfenidone in patients with idiopathic pulmonary fibrosis. Report No. 1065293, June 2009.
  3. Clinical Study Report PIPF-006: A randomized, double-blind, placebo4-controlled, phase 3 study of the safety and efficacy of pirfenidone in patients with idiopathic pulmonary fibrosis. Report No. 1065296, June 2009.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de Ação: O mecanismo de ação da pirfenidona não foi completamente estabelecido. No entanto, os dados existentes indicam que a pirfenidona exerce tanto propriedades antifibróticas quanto anti-inflamatórias em diversos sistemas in vitro e modelos animais de fibrose2 pulmonar (fibrose2 induzida por bleomicina e transplante).

A FPI é uma doença pulmonar fibrótica e inflamatória crônica afetada pela síntese e liberação de citocinas12 pró-inflamatórias incluindo fator de necrose13 tumoral alfa (TNF-α) e interleucina-1-beta (IL-1β) e pirfenidona demonstrou reduzir o acúmulo de células14 inflamatórias em resposta a diversos estímulos.

A pirfenidona atenua a proliferação de fibroblastos15, produção de proteínas16 associadas à fibrose2 e citocinas12 e o aumento de biossíntese e acúmulo de matriz extracelular em reposta aos fatores de crescimento (citocinas12), como fator de transformação de crescimento beta (TGF-β) e fator de crescimento derivado de plaquetas17 (PDGF).

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção: Após a administração de uma única dose oral de 801 mg de pirfenidona, a máxima concentração plasmática observada (Cmáx) foi alcançada entre 30 minutos e 4 horas (tempo mediano de 0,5 hora). Alimentos reduzem a taxa e extensão de absorção. O Tmáx mediano aumentou de 0,5 hora a 3 horas com alimento.

A administração de pirfenidona com alimentos resulta em grande redução na Cmáx (em 50%) e um menor efeito sobre ASC em comparação com a administração em jejum. Depois de administração oral de dose única de 801 mg a voluntários adultos saudáveis (50–66 anos de idade) no estado alimentado, a velocidade de absorção da pirfenidona é reduzida, enquanto ASC no estado alimentado foi de aproximadamente 80–85% da ASC observada no jejum. Uma incidência18 reduzida de eventos adversos (náuseas19 e tontura20) foi observada em indivíduos que receberam o medicamento no estado alimentado em comparação com o grupo que tomou em jejum. Portanto, recomenda-se que pirfenidona seja administrada com alimentos para reduzir a incidência18 de náuseas19 e tontura20.

A biodisponibilidade absoluta da pirfenidona não foi determinada em humanos.

Distribuição: A pirfenidona se liga às proteínas16 plasmáticas humanas, principalmente à albumina21 sérica. A ligação média geral variou de 50% a 58% em concentrações observadas em estudos clínicos (1 a 100 μg/mL). O volume médio aparente de distribuição oral no estado de equilíbrio é de aproximadamente 70 litros, indicando que a distribuição de pirfenidona para os tecidos é pequena.

Metabolismo22

Estudos de metabolismo22 in vitro com microssomos hepáticos indicam que pirfenidona é metabolizada principalmente através de CYP1A2 com menor contribuição de outras isoenzimas CYP, incluindo CYP2C9, 2C19, 2D6 e 2E1. Estudos in vitro e in vivo até hoje não detectaram nenhuma atividade do principal metabólito23 (5-carboxi-pirfenidona), mesmo em concentrações ou doses muito acima das associadas com a atividade da pirfenidona.

Eliminação

A depuração oral da pirfenidona parece ser discretamente saturável. Em um estudo de múltiplas doses, com pesquisa de dose em adultos idosos saudáveis que receberam doses variando de 267 mg a 1335 mg três vezes por dia, a média de depuração diminuiu em aproximadamente 25% acima da dose de 801 mg três vezes por dia. Depois de uma administração de dose única de pirfenidona em adultos idosos saudáveis, a meia-vida média de eliminação terminal aparente foi de aproximadamente 2,4 horas.

Aproximadamente 80% de uma dose administrada por via oral de pirfenidona é eliminada na urina24 em 24 horas após a administração. A maior parte da pirfenidona é excretada na forma do metabólito23 5-carboxi-pirfenidona (> 95% do que foi recuperado), com menos de 1% de pirfenidona excretada inalterada na urina24.

Farmacocinética em Populações Especiais

Insuficiência Hepática25A farmacocinética da pirfenidona e do metabólito23 5-carboxi-pirfenidona foi comparada em indivíduos com insuficiência hepática25 moderada (Classe B de Child-Pugh) e indivíduos com função hepática26 normal. Os resultados mostraram que houve um aumento médio de 60% na exposição à pirfenidona após administração de dose única de 801 mg de pirfenidona (3 x cápsulas de 267 mg) em pacientes com insuficiência hepática25 moderada. A pirfenidona deve ser utilizada com cautela em pacientes com insuficiência hepática25 leve a moderada e os pacientes devem ser acompanhados de perto em relação a sinais27 de toxicidade28, especialmente se estiverem recebendo concomitantemente um inibidor conhecido de CYP1A2 (vide itens “Posologia e Modo de Usar” e “Advertências e Precauções”).

Insuficiência Renal29Não foram observadas diferenças clinicamente relevantes na farmacocinética da pirfenidona em indivíduos com insuficiência renal29 leve a grave em comparação com indivíduos com função renal30 normal. A droga original é metabolizada predominantemente para 5 carboxi-pirfenidona, A ASC0-∞ da 5-carboxi-pirfenidona foi significativamente maior nos grupos com insuficiência renal29 moderada (p = 0,009) e grave (p < 0,0001) comparado ao grupo com função renal30 normal. A quantidade prevista de acúmulo de metabólitos31 no estado de equilíbrio não é importante farmacodinamicamente, porque a meia-vida de eliminação terminal é de apenas 1 a 2 horas nesses indivíduos. Análises de farmacocinética populacional de 4 estudos incluindo indivíduos saudáveis ou indivíduos com insuficiência renal29 e um estudo incluindo pacientes com FPI não mostraram nenhum efeito clinicamente relevante de idade, sexo ou tamanho corporal sobre a farmacocinética da pirfenidona.

Segurança Pré-Clínica

Dados não clínicos não revelam nenhum risco especial para o ser humano com base em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade28 com doses repetidas, genotoxicidade e potencial carcinogênico.

Carcinogenicidade

Em estudos de toxicidade28 com doses repetidas, foram observados aumentos no peso do fígado32 em camundongos, ratos e cães; isto foi frequentemente acompanhado de hipertrofia33 centrolobular hepática26. Foi observada reversibilidade depois da descontinuação do tratamento. Observou-se aumento da incidência18 de tumores hepáticos em estudos de carcinogenicidade conduzidos em ratos e camundongos. Esses achados hepáticos são compatíveis com uma indução de enzimas microssomais hepáticas34, um efeito que não foi observado em pacientes que estavam recebendo pirfenidona. Esses achados não são considerados relevantes para o ser humano.

Um aumento estatisticamente significativo de tumores uterinos foi observado em ratos fêmeas que receberam 1500 mg/kg/dia, 37 vezes a dose humana, de 2403 mg/dia. Os resultados de estudos mecanísticos indicam que a ocorrência de tumores uterinos está provavelmente relacionada com um desequilíbrio crônico35 de hormônios sexuais mediado por dopamina36 envolvendo um mecanismo endócrino37 espécie-específico no rato, que não está presente no ser humano.

Mutagenicidade

Não foi demonstrada nenhuma indicação de atividade mutagênica nem genotóxica da pirfenidona em uma bateria padronizada de testes e, quando testada sob exposição UV, não foi mutagênica. A pirfenidona foi positiva em um ensaio fotoclastogênico em células14 de pulmão10 de hamster chinês, quando testada sob exposição UV.

Comprometimento da fertilidade

Em animais, a transferência placentária de pirfenidona e/ou dos seus metabólitos31 ocorre com o potencial para acúmulo de pirfenidona e/ou seus metabólitos31 no líquido amniótico38. Em doses elevadas (> 450 mg/kg/dia), os ratos apresentaram um prolongamento do ciclo estral e uma incidência18 elevada de ciclos irregulares. Em doses elevadas (> 1000 mg/kg/dia), os ratos apresentaram um prolongamento de gestação e redução da viabilidade fetal. Estudos em ratas em lactação39 indicam que a pirfenidona e/ou seus metabólitos31 são excretados no leite, com o potencial para acúmulo de pirfenidona e/ou seus metabólitos31 no leite.

Teratogenicidade

Estudos de toxicologia reprodutiva não demonstraram eventos adversos em fertilidade masculina e feminina, nem sobre o desenvolvimento pós-natal de crias em ratos; não houve nenhuma evidência de teratogenicidade em ratos (1000 mg/kg/dia) ou coelhos (300 mg/kg/dia).

Outros

Fototoxicidade e irritação foram observadas em cobaias depois da administração oral de pirfenidona e com a exposição à luz UVA/UVB. A gravidade das lesões40 fototóxicas foi reduzida pela aplicação de filtro solar.

CONTRAINDICAÇÕES

Egurinel® (pirfenidona) está contraindicado nos casos de:

  • Hipersensibilidade à substância ativa ou qualquer um de seus componentes.
  • Histórico de angioedema41 devido ao uso de pirfenidona (vide item “Advertências e precauções”).
  • Insuficiência hepática25 grave ou doença hepática26 terminal (vide itens “Posologia e modo de usar” e “Advertências e precauções”).
  • Insuficiência renal29 grave (CrCl < 30mL/min) ou doença renal30 terminal com necessidade de diálise42 (vide itens “Posologia e modo de usar” e “Advertências e precauções”).

O uso concomitante de fluvoxamina e Egurinel® está contraindicado (vide item “Interações Medicamentosas”).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Gerais

Função Hepática26Lesão43 hepática26 induzida por medicamento (DILI) na forma de elevação transitória e clinicamente silenciosa de transaminases tem sido comumente reportada em pacientes tratados com pirfenidona. Incomumente, estas elevações foram associadas com elevação concomitante da bilirrubina44 e consequências clínicas sérias, incluindo casos isolados com desfecho fatal reportados pós- comercialização. Provas de função hepática26 (ALT, AST e bilirrubinas45) devem ser realizadas antes do início do tratamento com Egurinel® e subsequentemente em intervalos mensais nos 6 primeiros meses e depois a cada 3 meses a partir de então. Adicionalmente, provas de função hepática26 devem ser imediatamente realizadas em pacientes que reportem sintomas46 que possam indicar lesão43 hepática26, incluindo fadiga47, anorexia48, desconforto no quadrante superior direito abdominal, urina24 escura ou icterícia49, No caso de elevação significativa de aminotransferases hepáticas34 ou sinais27 clínicos e sintomas46 de lesão43 hepática26, a dose de Egurinel® deve ser ajustada ou o tratamento descontinuado de acordo com as orientações apresentadas no item “Posologia e Modo de Usar”. Para pacientes50 com elevações confirmadas de ALT, AST ou bilirrubinas45 durante o tratamento, podem ser necessários ajustes da dose (vide item “Posologia e Modo de Usar”).

Reação de hipersensibilidade e erupção51 cutânea52A exposição direta à luz solar (incluindo bronzeamento artificial) deve ser evitada ou reduzida durante o tratamento com pirfenidona. Os pacientes devem ser orientados a usar bloqueador solar eficaz diariamente, usar roupas que protejam contra a exposição solar e evitar outros medicamentos que reconhecidamente provoquem fotossensibilidade. Os pacientes devem ser orientados a reportar sintomas46 de fotossensibilidade ou erupção51 cutânea52 ao seu médico. Ajustes de dose ou descontinuação temporária de tratamento podem ser necessários no caso de reação de fotossensibilidade ou erupção51 (vide item “Posologia e Modo de Usar”).

Angioedema41/anafilaxia53Há relatos de angioedema41 (alguns sérios) tais como inchaço54 da face55, lábios e / ou língua56, que podem ser associados com dificuldade para respirar ou respiração ofegante em associação com o uso de pirfenidona no período de pós-comercialização. Também foram recebidos relatos de reações anafiláticas57. Assim, os pacientes que desenvolvam sinais27 ou sintomas46 de angioedema41 ou reação alérgica58 severa após a administração de pirfenidona devem interromper imediatamente o tratamento. Os pacientes com angioedema41 ou reação alérgica58 grave, devem ser manejados de acordo com padrão de tratamento. A pirfenidona não deve ser utilizada em pacientes com história de angioedema41 ou hipersensibilidade devido a pirfenidona (vide item “Contraindicações”).

Tontura20Tonturas59 têm sido relatadas em pacientes tomando pirfenidona. Portanto, os pacientes devem saber como eles reagem a este medicamento antes de se envolver em atividades que exigem prontidão ou coordenação mentais (vide item “Advertências e precauções - Capacidade para dirigir e operar máquinas”). Em estudos clínicos, a maioria dos pacientes que apresentaram tontura20 tinham um único evento, e a maioria dos eventos resolvidos, com uma duração média de 22 dias. Se a tontura20 não melhorar ou se agravar, pode ser necessário um ajuste da dose ou até mesmo a interrupção de pirfenidona.

Fadiga47Fadiga47 tem sido relatada em pacientes tomando pirfenidona. Portanto, os pacientes devem saber como eles reagem a este medicamento antes de se envolver em atividades que exigem prontidão ou coordenação mental (vide item “Advertências e precauções - Capacidade para dirigir e operar máquinas”).

Perda de peso: A perda de peso tem sido relatada em pacientes tratados com pirfenidona (vide item “Reações adversas”). Os médicos devem monitorar o peso dos pacientes, e, quando necessário, incentivar o desenvolvimento do consumo de calorias60 se a perda de peso for considerada de importância clínica.

Distúrbios gastrointestinais: Nos estudos clínicos, os eventos adversos gastrointestinais como náuseas19, diarreia61, dispepsia62, vômitos63, doença do refluxo gastresofágico e dor abdominal foram mais frequentemente relatados pelos pacientes nos grupos de tratamento com pirfenidona do que naqueles que receberam o placebo4. Foi necessária a redução de dose ou interrupção por eventos gastrointestinais em 18,5% dos pacientes no grupo de 2.403 mg/dia, em comparação com 5,8% dos pacientes no grupo com placebo4; 2,2% dos pacientes do grupo com pirfenidona 2.403 mg/dia descontinuaram o tratamento, devido a um evento gastrointestinal, em comparação com 1,0% no grupo do placebo4. Os eventos gastrointestinais mais comuns (> 2%) que levaram à redução da dose ou interrupção foram náuseas19, diarreia61, vômitos63 e dispepsia62.

A incidência18 de eventos gastrointestinais foi mais elevada no início do curso do tratamento (com maior incidência18 ocorrendo durante os primeiros 3 meses) e diminuiu ao longo do tempo. Modificações de dosagem podem ser necessárias em alguns casos de reações adversas do trato gastrointestinal.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

A pirfenidona pode provocar tonturas59 e fadiga47, o que poderia influenciar na capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Fertilidade, Gravidez64 e Lactação39

Categoria de risco na gravidez64: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não foram observados eventos adversos sobre a fertilidade em estudos pré-clínicos (vide “Segurança Pré-Clínica” do item “Características Farmacológicas”).

Não se sabe se a pirfenidona ou seus metabólitos31 são excretados no leite humano. Dados farmacocinéticos em animais mostraram a excreção de pirfenidona e/ou seus metabólitos31 no leite, com potencial para acúmulo de pirfenidona e/ou seus metabólitos31 no leite (vide “Segurança Pré-Clínica” do item “Características Farmacológicas”). Não se pode afastar o risco para a criança em aleitamento.

Deve-se optar entre descontinuar a amamentação65 ou descontinuar a terapia com pirfenidona, considerando o benefício da amamentação65 para a criança e o benefício da terapia com pirfenidona para a mãe.

Efeitos Teratogênicos66

Não existem dados sobre uso de pirfenidona em gestantes.

Em animais, a transferência placentária de pirfenidona e/ou seus metabólitos31 ocorre com o potencial para acúmulo de pirfenidona e/ou seus metabólitos31 no líquido amniótico38.

Em doses elevadas (> 1000 mg/kg/dia), ratas apresentaram prolongamento de gestação e redução de viabilidade fetal. Como medida de cautela, é preferível evitar o uso de pirfenidona durante a gravidez64.

Populações especiais

Uso em pediatria: A segurança e eficácia de pirfenidona não foram estabelecidas em pacientes pediátricos.

Uso em idosos: Não é necessário ajuste da dose de acordo com a idade.

Insuficiência Renal29A pirfenidona deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal29 leve a moderada. A segurança, eficácia e farmacocinética de pirfenidona não foram estudadas em pacientes com insuficiência renal29 grave (CrCl < 30 mL/min) ou doença renal30 terminal com necessidade de diálise42. Dessa fora, pirfenidona não deve ser usado nesses pacientes.

Insuficiência Hepática25A pirfenidona deve ser utilizada com cautela em pacientes com insuficiência hepática25 leve a moderada. A segurança, eficácia e farmacocinética de pirfenidona não foram estudadas em pacientes com insuficiência hepática25 grave ou doença hepática26 terminal, dessa forma, pirfenidona não deve ser administrada nesses pacientes.

Até o momento, não há informações de que a pirfenidona possa causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações com outros medicamentos e outras formas de interação

A pirfenidona é metabolizada principalmente através de CYP1A2, com mínimas contribuições de outras isoenzimas CYP, incluindo CYP2C9, 2C19, 2D6 e 2E1.

Fluvoxamina e inibidores da CYP1A2

Em um estudo Fase 1, a coadministração de pirfenidona e fluvoxamina (um potente inibidor de CYP1A2 com efeitos inibitórios sobre outras isoenzimas CYP [CYP2C9, 2C19 e 2D6]) resultou em um aumento de 4 vezes na exposição a pirfenidona em não fumantes.

Egurinel® (pirfenidona) é contraindicado para pacientes50 em uso de fluvoxamina (vide item “Contraindicações”). A fluvoxamina deve ser descontinuada antes do início da terapia com Egurinel® e evitada durante o tratamento, devido à depuração reduzida da pirfenidona.

Extrapolações in vitro e in vivo indicam que inibidores potentes e seletivos de CYP1A2 têm o potencial para aumentar a exposição a pirfenidona em aproximadamente 2 a 4 vezes. Se o uso concomitante de Egurinel® com um inibidor potente e seletivo de CYP1A2 não puder ser evitado, a dose de Egurinel® deve ser reduzida para 801 mg por dia (uma cápsula, três vezes por dia). Os pacientes devem ser monitorados com cuidado em relação à emergência67 de reações adversas associadas com a terapia de Egurinel®.

Descontinue Egurinel®, se necessário (vide itens “Posologia e Modo de Usar” e “Advertências e Precauções”).

A coadministração de Egurinel® e ciprofloxacino 750 mg (inibidor moderado e seletivo de CYP1A2) aumentou a exposição a pirfenidona em 81%. Se o uso de ciprofloxacino 750 mg duas vezes por dia não puder ser evitado, a dose de Egurinel® deve ser reduzida para 1602 mg por dia (duas cápsulas, três vezes por dia). Egurinel® deve ser usado com cautela quando o ciprofloxacino for utilizado em dose de 250 mg ou 500 mg, uma ou duas vezes por dia.

Egurinel® deve ser utilizado com cautela em pacientes tratados com outros inibidores moderados de CYP1A2.

Agentes ou combinações de agentes que sejam inibidores moderados ou potentes de CYP1A2 e também uma ou mais das outras isoenzimas CYP envolvidas no metabolismo22 da pirfenidona (CYP2C9, 2C19, 2D6 e 2E1) devem ser evitados durante o tratamento com Egurinel®.

Uso de cigarro e indutores de CYP1A2

Um estudo Fase 1 de interação avaliou o efeito do cigarro (indutor CYP1A2) sobre a farmacocinética de pirfenidona. A exposição à pirfenidona em tabagistas foi 50% da observada em não fumantes. O tabagismo tem o potencial para induzir a produção de enzimas hepáticas68 e por isso aumenta a depuração e reduz a exposição ao Egurinel®. O uso concomitante de indutores potentes de CYP1A2, incluindo o fumo, deve ser evitado durante a terapia com Egurinel® com base na relação observada entre o uso de cigarro e seu potencial para induzir CYP1A2. Os pacientes devem ser estimulados a descontinuar o uso de indutores potentes de CYP1A2 e interromper o tabagismo antes e durante o tratamento com pirfenidona.

No caso de indutores moderados de CYP1A2 (p.ex., omeprazol), o uso concomitante pode teoricamente resultar em redução dos níveis plasmáticos de pirfenidona.

A coadministração de medicamentos que atuem como indutores potenciais tanto de CYP1A2 quanto de outras isoenzimas CYP envolvidas no metabolismo22 da pirfenidona (p.ex., rifampicina) pode resultar em redução significativa dos níveis plasmáticos de pirfenidona. Esses medicamentos devem ser evitados sempre que possível.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Egurinel® (pirfenidona) apresenta prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação, devendo ser armazenado em temperatura ambiente (15–30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Características físicas e organolépticas do produto

Cápsulas duras de gelatina nº0, de corpo amarelo opaco e tampa celeste opaca, contendo um granulado de cor branca a amarelo claro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de Administração

Egurinel® (pirfenidona) deve ser administrado inteiro com água e com alimento para reduzir a possibilidade de náuseas19 e tontura20 (vide item “Reações Adversas” e “Propriedades Farmacocinéticas do item “Características Farmacológicas”).

Posologia

Adultos

Ao iniciar o tratamento, a dose deve ser escalonada em um período de 14 dias até a dose diária recomendada de nove cápsulas por dia, como se segue:

  • Dias 1 a 7: uma cápsula, três vezes por dia (801 mg/dia)
  • Dias 8 a 14: duas cápsulas, três vezes por dia (1602 mg/dia)
  • Dias 15 em diante: três cápsulas, três vezes por dia (2403 mg/dia)

A dose diária recomendada de Egurinel® para pacientes50 com FPI é de três cápsulas de 267 mg três vezes por dia com alimentos até um total de 2403 mg/dia.

Doses acima de 2403 mg/dia não são recomendadas para nenhum paciente (vide item “Superdose”).

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Conduta em caso de esquecimento

Pacientes que perderem 14 dias consecutivos ou mais de tratamento com Egurinel® devem reiniciar a terapia se submetendo ao esquema de escalonamento inicial de 2 semanas até a dose diária recomendada.

Para interrupção de tratamento de menos de 14 dias consecutivos, a dose pode ser reiniciada na dose diária recomendada previamente sem escalonamento.

Ajustes de dose e outras considerações

Eventos gastrointestinais: Em pacientes que apresentarem intolerância à terapia por eventos adversos gastrointestinais, eles devem ser orientados a ingerir o medicamento com alimentos. Se os sintomas46 persistirem, o tratamento com Egurinel® pode ser reduzido para 1-2 cápsulas (267 mg – 534 mg), 2-3 vezes/dia com alimentos, com reescalonamento até a dose diária recomendada conforme a tolerância. Se os sintomas46 persistirem, os pacientes podem ser orientados para interromper o tratamento durante 1 ou 2 semanas para permitir que os sintomas46 sejam resolvidos.

Reação de Fotossensibilidade ou erupção51 cutânea52: Os pacientes que apresentarem reação de fotossensibilidade ou erupção51 cutânea52 leve a moderada devem ser orientados sobre a necessidade de usar bloqueador solar diariamente e evitar a exposição ao sol (vide item “Advertências e Precauções”). A dose de Egurinel® pode ser reduzida para 3 cápsulas/dia (1 cápsula três vezes por dia). Se a erupção51 persistir depois de 7 dias, Egurinel® deve ser descontinuado durante 15 dias, com reescalonamento até a dose diária recomendada da mesma forma que o período de escalonamento de dose.

Os pacientes que apresentarem reação de fotossensibilidade ou erupção51 graves devem ser orientados a interromper o tratamento e buscar atendimento médico (vide item “Advertências e Precauções”). Depois de resolvida a erupção51, Egurinel® pode ser reintroduzido e reescalonado até a dose diária recomendada, a critério do médico.

Função hepática26: Se um paciente apresentar uma elevação das aminotransferases > 3 a < 5 vezes o LSN sem elevação da bilirrubina44 depois de iniciar a terapia com Egurinel®, outras causas devem ser excluídas e o paciente monitorado com cuidado. Deve-se considerar a descontinuação de outros medicamentos associados a toxicidade28 hepática26. Se for clinicamente adequado, a dose de Egurinel® deve ser reduzido ou o tratamento interrompido. Depois que as provas de função hepática26 estiverem dentro dos limites normais, Egurinel® pode ser reescalonado até a dose diária recomendada, se tolerada.

Se um paciente apresentar uma elevação de aminotransferase > 3 a < 5 vezes o LSN acompanhada de hiperbilirrubinemia ou sinais27 clínicos ou sintomas46 indicativos de lesão43 hepática26, o tratamento com Egurinel® deve ser descontinuado e o paciente não deve receber o medicamento novamente.

Se um paciente apresentar uma elevação de aminotransferase ≥ 5 vezes o LSN, Egurinel® deve ser descontinuado e o paciente não deve receber o medicamento novamente.

Modificações de dose devido a interação com medicamentos:

  • Forte inibidor da CYP1A2 (por exemplo, fluvoxamina): reduzir a dose de Egurinel® para 3 cápsulas/dia (1 cápsula três vezes ao dia).
  • Moderado inibidor da CYP1A2 (por exemplo, ciprofloxacino): com o uso de ciprofloxacino na dose de 750 mg duas vezes ao dia, reduzir a dose de Egurinel® para 6 cápsulas/dia (2 cápsulas três vezes por dia).

Dosagens especiais

Idosos: Não é necessário ajuste em pacientes com 65 anos de idade ou mais (vide item “Características Farmacológicas”)

Insuficiência Hepática25Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática25 leve a moderada (Classe A e B de Child-Pugh). No entanto, como os níveis plasmáticos de pirfenidona podem aumentar em alguns indivíduos com insuficiência hepática25 leve a moderada, deve- se ter cautela no tratamento com Egurinel® nesta população. Os pacientes devem ser monitorados rigorosamente em relação a sinais27 de toxicidade28, especialmente se estiverem recebendo concomitantemente um inibidor conhecido de CYP1A2 (vide item “Interações Medicamentosas” e “Características Farmacológicas”). A pirfenidona não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática25 grave ou com doença hepática26 terminal e não deve ser utilizado em pacientes com essas condições.
Recomenda-se monitorar a função hepática26 durante o tratamento, podendo ser necessários ajustes de dose em caso de elevações (vide item “Advertências e Precauções” e “Farmacocinética em Populações Especiais” do item “Características Farmacológicas”).

Insuficiência Renal29Não é necessário nenhum ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal29 leve. Egurinel® deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal29 moderada (CrCl 30 – 50 mL/min (vide item “Farmacocinética em Populações Especiais). A terapia com Egurinel® não deve ser usada em pacientes com insuficiência renal29 grave (CrCl < 30 ml/min) nem doença renal30 terminal com necessidade de diálise42 (vide “Farmacocinética em Populações Especiais” do item “Características Farmacológicas”).

REAÇÕES ADVERSAS

Estudos Clínicos

A segurança da pirfenidona foi avaliada em 623 pacientes, a partir de três estudos clínicos Fase 3.

A Tabela 4 resume as reações adversas ao medicamento (RAM) que foram reportadas em associação com o uso de pirfenidona em estudos clínicos. As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com a classe de sistemas de órgãos. As categorias de frequências são: Muito comum (≥1/10) e Comum (≥1/100 e <1/10).

Tabela 4. Reações adversas que ocorreram em pacientes tratados com pirfenidona em estudos clínicos

RAM (MedDRA)

Pirfenidona
(n = 623)

Duração do Estudo

52–72 semanas

Classe de sistema de órgãos

Todos os graus (%)

Categoria de frequência

Infecções69 e infestações

26,8%

Muito comum

Infecção70 do trato urinário71

7,1%

Comum

Distúrbios do Metabolismo22 e da Nutrição72

Redução do apetite

20,7%

Muito comum

Redução de peso

10,1%

Muito comum

Distúrbios psiquiátricos

 

 

Insônia

10,4%

Muito comum

Distúrbios do Sistema Nervoso73

Cefaleia74

22,0%

Muito comum

Tontura20

18,0%

Muito comum

Disgeusia75

5,8%

Comum

Sonolência

3,5%

Comum

Letargia76

2,4%

Comum

Distúrbio vasculares77

Fogacho

4,0%

Comum

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinos

Tosse

27,8%

Muito comum

Dispneia78

16,9%

Muito comum

Tosse produtiva

5,3%

Comum

Distúrbios gastrointestinais

Náuseas19

36,1%

Muito comum

Diarreia61

25,8%

Muito comum

Dispepsia62

18,5%

Muito comum

Vômitos63

13,3%

Muito comum

Doença do refluxo gastroesofágico79

11,1%

Muito comum

Constipação80

10,6%

Muito comum

Desconforto estomacal

8,5%

Comum

Dor abdominal superior

7,2%

Comum

Distensão abdominal

6,9%

Comum

Dor abdominal

6,3%

Comum

Flatulência

5,5%

Comum

Desconforto abdominal

3,7%

Comum

Gastrite81

2,7%

Comum

Distúrbios Hepatobiliares82

Gama glutamil transferase (GGT) aumentada

3,9%

Comum

ALT aumentada

3,2%

Comum

AST aumentada

2,7%

Comum

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo83

Erupção51 cutânea52

30,3%

Muito comum

Reação de fotossensibilidade

9,3%

Comum

Prurido84

7,9%

Comum

Eritema85

4,0%

Comum

Pele86 seca

3,4%

Comum

Rash87 macular

2,1%

Comum

Rash87 com prurido84

2,1%

Comum

Erupção51 cutânea52 erimatosa

1,6%

Comum

Distúrbios Músculo-Esqueléticos e do Tecido Conectivo88

Artralgia89

10,0%

Muito comum

Mialgia90

4,0%

Comum

Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração

Fadiga47

26,0%

Muito comum

Astenia91

6,4%

Comum

Dor no peito92 não-cardíaca

5,1%

Comum

Dano por envenenament e complicações de procedimento

Queimadura de sol

3,7%

Comum

Pós-Comercialização

Além das reações adversas identificadas a partir de estudos clínicos, as seguintes reações adversas foram identificadas durante a utilização pós-aprovação de pirfenidona. Como essas reações podem ser reportadas voluntariamente a partir de uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar confiavelmente sua frequência.

Tabela 5. Reações adversas identificadas durante a experiência pós-comercialização

Classe de sistema de órgãos

Incidência18 (%)

Categoria de frequência

Distúrbios do sangue93 e sistema linfático94

Agranulocitose95

0,5%2

Incomum2

Distúrbios de sistema imunológico96

Angioedema41

0,5%2

Incomum2

Anafilaxia53

N/A

Desconhecida

Distúrbios hepatobiliares82

Bilirrubina44 aumentada em combinação com aumentos de ALT e AST

0,2%1

Incomum

Lesão43 hepática26 induzida por medicação clinicamente relevante, incluindo relatos isolados com desfecho fatal

0,5%2

Incomum

1 Maior incidência18 observada durante os estudos clínicos pivotais.
2 A categoria de incidência18 e frequência das RAMs observadas somente na pós-comercialização é definida como limite superior do intervalo de confiança de 95% calculado com base no total de pacientes expostos a pirfenidona nos estudos clínicos.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A experiência clínica com superdosagem é muito limitada. Múltiplas doses de Egurinel® (pirfenidona) até uma dose total de 4806 mg/dia foram administradas na forma de seis cápsulas de 267 mg três vezes por dia a voluntários adultos saudáveis durante um período de escalonamento de dose de 12 dias. As reações adversas foram leves, transitórias e compatíveis com as reações adversas mais frequentemente reportadas para Egurinel®.

No caso de uma suspeita de superdosagem, devem ser fornecidos cuidados médicos de suporte de sinais vitais97 e observação cuidadosa da situação clínica do paciente.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS n°: 1.2214.0114
Farm. Resp.: Marcia da Costa Pereira CRF-SP n°: 32700

Fabricado por:
Asofarma S.A.I. y C.
Cidade Autônoma de Buenos Aires - Argentina

Importado por:
Zodiac Produtos Farmacêuticos S.A.
Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias, 3400
Água Preta- Pindamonhangaba- SP
CNPJ n° 55.980.684/0001-27


SAC 0800 016 6575

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
3 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
4 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
5 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
6 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
7 Capacidade vital forçada: Representa o volume máximo de ar exalado com esforço máximo, a partir do ponto de máxima inspiração.
8 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
9 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
10 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
11 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
12 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
13 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
14 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
15 Fibroblastos: Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
16 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
17 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
18 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
19 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
20 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
21 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
22 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
23 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
24 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
25 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
26 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
27 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
28 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
29 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
30 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
31 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
32 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
33 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
34 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
35 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
36 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
37 Endócrino: Relativo a ou próprio de glândula, especialmente de secreção interna; endocrínico.
38 Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
39 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
40 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
41 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
42 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
43 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
44 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
45 Bilirrubinas: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
46 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
47 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
48 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
49 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
50 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
51 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
52 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
53 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
54 Inchaço: Inchação, edema.
55 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
56 Língua:
57 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
58 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
59 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
60 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
61 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
62 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
63 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
64 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
65 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
66 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
67 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
68 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
69 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
70 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
71 Trato Urinário:
72 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
73 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
74 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
75 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
76 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
77 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
78 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
79 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
80 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
81 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
82 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
83 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
84 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
85 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
86 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
87 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
88 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
89 Artralgia: Dor em uma articulação.
90 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
91 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
92 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
93 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
94 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
95 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
96 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
97 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.

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