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Aglucose
(Bula do profissional de saúde)

EMS SIGMA PHARMA LTDA

Atualizado em 15/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Aglucose
acarbose1
Comprimidos 50 mg e 100 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimidos
Embalagem contendo 4, 30, 60, 96 e 120 comprimidos.

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Aglucose 50 mg contém:

acarbose1 50 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, estearato de magnésio, dióxido de silício, amido pré-gelatinizado, álcool isopropílico e óxido de ferro amarelo.


Cada comprimido de Aglucose 100 mg contém:

acarbose1 100 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, estearato de magnésio, dióxido de silício, amido pré-gelatinizado e álcool isopropílico.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Aglucose® é indicado na terapia adjuvante da dieta em pacientes com diabetes mellitus3.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A acarbose1 é um oligossacarídeo complexo que retarda a digestão4 dos carboidratos ingeridos, resultando em um menor aumento da concentração de glicose5 no sangue6 após as refeições (Mosbys, 2002). Acarbose1 funciona como inibidor da alfa-glicosidase intestinal (Clissold et al, 1988). Estudos realizados com acarbose1 têm demonstrado sua eficácia na redução dos níveis sanguíneos de glicose5 pós- prandial e hemoglobina glicosilada7 (HbA(lc)) (Creutzfeldt W., 1999). A elevação pós-prandial na glicose5 plasmática é atenuada nos indivíduos normais e diabéticos. Mesmo em pacientes com hipoglicemia8 moderada o potencial hipoglicemiante9 da acarbose1 é de cerca de 30-50% dos agentes antidiabéticos orais10. Não estimula a liberação de insulina11, o que não resulta em hipoglicemia8. Acarbose1 é usado como monoterapia com dieta ou em combinação com dieta e uma sulfoniluréia e exerce sua atividade no trato gastrintestinal.

  • MOSBY’S Drug Consult: Acarbose1; Monograph 3262. Elseiver Publ., St. Louis, MO. 2002.
  • CLISSOLD SP.; EDWARDS C. Acarbose1. A preliminary review of its pharmacodynamic and pharmacokinetic properties, and therapeutic potential. Drugs. 35(3):21.4-43, 1988.
  • CREUTZFELDT W. Medizinische Universitatsklinik, Robert-Koch-Strasse 40, 1-37075 Gottingen, Germany. Effects of the alpha- glucosidase inhibitor acarbose1 on the development of long-term complications in diabetic animals: pathophysiological and therapeutic implications. Diabetes12/Metabolism Research Reviews. 15(4):289-96, 1999.)

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O princípio ativo de Aglucose® é a acarbose1, um pseudotetrassacarídeo de origem microbiana.

A acarbose1 exerce sua atividade no trato intestinal. Tal ação é baseada na inibição das enzimas intestinais (?-glicosidases), envolvidas na degradação dos dissacarídeos13, oligossacarídeos e polissacarídeos. Isso causa um retardo, dependente da dose, na digestão4 desses carboidratos.

Além disso, o mais importante é que a glicose5 derivada desses carboidratos é liberada e absorvida no trato gastrintestinal mais lentamente. Dessa maneira, a acarbose1 retarda e reduz a elevação pós-prandial da glicose5 no sangue6. Como resultado desse efeito balanceador da captação de glicose5 a partir do intestino, as flutuações dos níveis de glicose sanguínea14 no decorrer do dia mostram-se reduzidas e os valores médios da glicose sanguínea14 diminuem.

Propriedades Farmacocinéticas

A farmacocinética da acarbose1 foi investigada após administração oral da substância (200mg) em voluntários sadios.

Absorção: Desde que um valor médio de 35% da radioatividade total (resultado da substância ativa inibitória e alguns produtos de degradação) foi excretado pelos rins15 em 96 horas, pode-se assumir que o valor de absorção está no mínimo dentro desta variação.

A curva de concentração plasmática de radioatividade total exibiu dois picos. O primeiro pico, com uma concentração média acarbose1- equivalente de 52,2 ± 15,7 µg/l após 1,1 ± 0,3 h está em concordância com dados da curva de concentração da substância ativa inibitória (49,5 ± 26,9 µg/l após 2,1 ± 1,6 h).

O segundo pico plasmático médio é 586,3 ± 282,7 µg/l e é atingido após 20,7 ± 5,2 h. Em contraste com a radioatividade total, as concentrações plasmáticas máximas da substância inibitória estão diminuídas por um fator de 10 - 20. O segundo pico mais elevado ocorre após cerca de 14 - 24 hs e acredita-se ser consequente à absorção de produtos de degradação bacteriana das porções baixas do intestino.

Distribuição: O volume de distribuição relativa de 0,32 l/kg de peso corporal tem sido calculado em voluntários saudáveis da curva de concentração plasmática (administração intravenosa, 0,4 mg/kg peso de peso corporal).

Eliminação: A meia-vida de eliminação plasmática da substância ativa inibitória é de 3,7 ± 2,7 h para a fase de distribuição e 9,6 ± 4,4 h para a fase de eliminação. A porcentagem da substância ativa inibitória eliminada na urina16 foi 1,7% da dose administrada. 51% da atividade foi eliminada nas fezes em 96 horas.

Biodisponibilidade: A biodisponibilidade é de 1-2%. Esta porcentagem de disponibilidade sistêmica extremamente baixa da substância ativa inibitória é desejável e não tem relevância no efeito terapêutico.

CONTRAINDICAÇÕES

Aglucose® é contraindicado em casos de hipersensibilidade conhecida à acarbose1 ou a algum componente da fórmula.

Também é contraindicado nas doenças intestinais crônicas associadas a distúrbios bem definidos de digestão4 e absorção. Estados que possam deteriorar-se resultantes do aumento da formação de gases no intestino (por exemplo, síndrome17 de Roemheld, hérnias18, obstruções intestinais e úlceras19 intestinais).

Aglucose® não deve ser usado por pacientes com insuficiência renal20 grave (clearance de creatinina21 < 25 mL/min).

Uma vez que as informações sobre seus efeitos e tolerabilidade em crianças e adolescentes ainda é insuficiente, Aglucose® não deve ser utilizado por pacientes abaixo de 18 anos de idade.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.

A acarbose1 não deve ser administrada durante a gestação e lactação22, uma vez que não há dados disponíveis sobre seu uso em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Elevações assintomáticas das enzimas hepáticas23 podem ocorrer em casos isolados. Portanto, a monitoração das enzimas hepáticas23 deve ser realizada trimestralmente durante os primeiros 12 meses de tratamento.

Nos casos avaliados, essas alterações foram reversíveis com a descontinuação do tratamento com acarbose1.

A obediência rigorosa à dieta para diabéticos é, sem dúvida, fundamental durante o tratamento com Aglucose®. A administração regular de Aglucose® não deve ser interrompida sem orientação médica, pois pode acarretar aumento da glicose sanguínea14. A acarbose1, quando administrada isoladamente, não causa hipoglicemia8.

Quando associado à insulina11, metformina24 ou sulfoniluréia, o produto pode aumentar o potencial hipoglicemiante9 desses últimos antidiabéticos. Nesses casos, deve-se administrar glicose5 oral (dextrose25) ao paciente, cuja absorção não é inibida pela aglucose. Não se deve usar sacarose (açúcar26 de cana).

O tratamento com Aglucose® deve ser anotado no cartão de identificação do diabético.

Populações especiais

Pacientes idosos: Não são recomendadas alterações de dose ou da frequência de administração em pacientes idosos (acima de 65 anos).

Crianças: Ver o item Contraindicações.

Gravidez27 e Lactação22

A acarbose1 não deve ser administrada durante a gestação, uma vez que não há dados disponíveis sobre seu uso em mulheres grávidas.

Categoria de risco C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais28 no feto29, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez27.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Após a administração da acarbose1 marcada radioativamente em ratas lactantes30, pequenas quantidades de radioatividade foram encontradas no leite. Até o momento, não foram determinados resultados correspondentes em seres humanos.

Contudo, como não foram excluídos os potenciais efeitos em bebês31, induzidos pela secreção de acarbose1 no leite, em princípio, recomenda-se não prescrever Aglucose® durante o período de lactação22.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Durante o tratamento com Aglucose®, a ingestão de sacarose e alimentos contendo sacarose pode causar desconforto abdominal ou mesmo diarreia32, resultantes de um aumento da fermentação de carboidratos no cólon33.

A acarbose1 apresenta um efeito anti-hiperglicemiante, porém, não induz hipoglicemia8 por si só.

Quando Aglucose® for administrado simultaneamente com medicamentos contendo sulfoniluréias34 ou metformina24 ou em associação com insulina11, pode haver queda dos valores da glicose sanguínea14 em níveis hipoglicêmicos, demandando uma diminuição adequada das doses de sulfoniluréia, metformina24 ou insulina11.

Na ocorrência de hipoglicemia8 aguda, deve-se ter em mente que a sacarose (açúcar26 de cana-de-açúcar26), durante o tratamento com Aglucose®, é metabolizada em frutose35 e glicose5 mais lentamente. Por essa razão, a sacarose não é adequada ao alívio rápido da hipoglicemia8, devendo-se optar pela glicose5. Aglucose® pode alterar a biodisponibilidade da digoxina, o que requer ajuste de sua dose. A administração simultânea de colestiramina, adsorventes intestinais e produtos contendo enzimas digestivas devem ser evitados, uma vez que eles podem influir sobre a atividade da acarbose1. Não foram observadas interações com dimeticona (simeticona).

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • 50 mg - Comprimido de cor levemente amarelada, circular e biconvexo.
  • 100 mg - Comprimido de cor branca a levemente bege, circular e biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

As doses devem ser ajustadas ao paciente pelo médico, uma vez que a eficácia e a tolerabilidade do produto variam de indivíduo para indivíduo.

Posologia

Salvo prescrição médica em contrário, recomendam-se as seguintes doses:

Dose inicial

3 x 1 comprimido de 50 mg de acarbose1/dia

Dose final

3 x 2 comprimidos de 50 mg de acarbose1/dia ou 3 x 1 comprimido de 100mg de acarbose1/dia.

Ocasionalmente, pode ser necessário aumentar-se a dose para 3 x 200 mg de acarbose1 por dia.

A dose poderá ser aumentada após 4 a 8 semanas de tratamento e se o paciente não apresentar uma resposta clínica adequada. Se ocorrerem reações desagradáveis, a despeito da obediência rigorosa à dieta, a dose não deverá ser aumentada e, se necessário, deverá ser reduzida.

A dose média é de 300 mg de acarbose1 por dia (o que corresponde a 2 comprimidos de Aglucose® de 50 mg, três vezes ao dia ou 1 comprimido de Aglucose® 100 mg, três vezes ao dia).

Dosagens especiais

Crianças: Ver o item Contraindicações.

Insuficiência hepática36: Não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática36 pré-existente.

Insuficiência renal20: Ver o item Contraindicações.

Modo de usar e duração do tratamento

Os comprimidos de Aglucose® são eficazes se ingeridos inteiros, com um pouco de líquido, imediatamente antes das refeições ou mastigados com os primeiros bocados de comida. Não há limite de tempo para o tratamento com Aglucose®.

Este medicamento não deve ser partido.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas mais comumente observadas foram flatulência, diarreia32 e dor abdominal; náusea37 foi menos frequente. Os sintomas38 gastrintestinais podem ser graves, podendo ser confundidos com sintomas38 de obstrução intestinal.

Se a dieta para diabéticos prescrita não for seguida, as reações adversas intestinais podem intensificar-se. Se, apesar da obediência à dieta, os sintomas38 graves persistirem, o médico responsável deverá ser consultado e a dose deverá ser temporariamente ou permanentemente reduzida.

Em casos muito raros, foram observados edema39, reações cutâneas40 de hipersensibilidade (por exemplo, erupção41 cutânea42, eritema43, exantema44 e urticária45), icterícia46 e/ou hepatite47 associada a dano hepático.

Nos pacientes tratados com as doses recomendadas, isto é, 150 a 300 mg de acarbose1 por dia, raramente foram observadas alterações dos testes de função hepática48 clinicamente relevantes (ou seja, três vezes acima do limite superior da faixa normal) (ver o item Advertências e Precauções).

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Quando os comprimidos de Aglucose® são ingeridos com bebidas alcoólicas e/ou com refeições contendo carboidratos (dissacarídeos13, oligossacarídeos ou polissacarídeos) em superdose, podem ocorrer meteorismo49, flatulência e diarreia32. Se os comprimidos de Aglucose® forem ingeridos em superdose, não associados à alimentação, provavelmente não ocorrerão sintomas38 intestinais excessivos.

Em caso de superdose, os pacientes não devem ingerir bebidas ou alimentos contendo carboidratos (dissacarídeos13, oligossacarídeos ou polissacarídeos) no período de 4 a 6 horas seguinte.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
 

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro M.S. no 1.3569.0035
Farm. Resp.: Dr. Adriano Pinheiro Coelho CRF -SP nº: 22.883

Registrado por:
EMS SIGMA PHARMA LTDA.
Rodovia Jornalista F. A. Proença, Km 08
Bairro Chácara Assay - Hortolândia/SP
CEP: 13186-901
CNPJ: 00.923.140/0001-31
Indústria Brasileira

Fabricado e Embalado por:
EMS S/A.
Hortolândia/SP

Comercializado por:
GERMED FARMACÊUTICA LTDA.
Hortolândia/SP

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Fabricado por:
NOVAMED FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Manaus/AM

Embalado por:
EMS S/A.
Hortolândia/SP

Comercializado por:
GERMED FARMACÊUTICA LTDA.
Hortolândia/SP


SAC 0800 747 6000

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Acarbose: Medicamento hipoglicemiante de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Ele bloqueia a enzima alfa glicosidase que digere o amido dos alimentos. O resultado é uma redução do aumento do açúcar no sangue durante todo o dia, especialmente após as refeições.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
4 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
5 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
6 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
7 Hemoglobina glicosilada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
8 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
9 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
10 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
11 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
12 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
13 Dissacarídeos: Molécula formada pela união covalente de dois monossacarídeos.
14 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
15 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
16 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
17 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
18 Hérnias: É uma massa circunscrita formada por um órgão (ou parte de um órgão) que sai por um orifício, natural ou acidental, da cavidade que o contém. Por extensão de sentido, excrescência, saliência.
19 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
20 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
21 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
22 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
23 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
24 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
25 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
26 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
27 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
28 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
29 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
30 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
31 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
32 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
33 Cólon:
34 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
35 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.
36 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
37 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
38 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
39 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
40 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
41 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
42 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
43 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
44 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
45 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
46 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
47 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
48 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
49 Meteorismo: Acúmulo de gás no tubo digestivo. Pode produzir distensão abdominal, dor persistente, flatulência, etc.

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