Bula do paciente Bula do profissional

Sulpan
(Bula do profissional de saúde)

SANOFI MEDLEY FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 17/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Sulpan
sulpirida + bromazepam
Cápsula 25 mg + 1 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsulas gelatinosa dura
Embalagem com 20 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Sulpan contém:

sulpirida 25 mg
bromazepam 1 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: lactose1 monoidratada, talco, estearato de magnésio e hietelose.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Sulpan é indicado para o tratamento de pacientes que apresentam sintomas3 de ansiedade, tensão, excitação, insônia, tristeza, depressão e inibição psicomotora4. Mostra-se particularmente útil nas manifestações psicossomáticas, como as de natureza gastrintestinais, cardiológicas (inclusive neurose5 cardíaca), reumatológicas, geniturinárias, náuseas6, cefaleia7 de tensão, asma8, etc. Depressões reativas, neuroses, alcoolismo, labilidade emocional e afetiva e psicopatologia geriátrica são condições que respondem bem à terapêutica9 com Sulpan.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudo realizado com pacientes sofrendo síndrome10 depressiva com sintomas3 leves a moderados, demonstrou que a sulpirida foi superior ao placebo11 no efeito anti-depressivo (Rüther, E.; et. al. 1999).

Estudos duplo-cego comparando o uso de amitriptilina versus sulpirida em pacientes com depressão de várias etiologias demonstrou que os pacientes que fizeram uso da sulpirida apresentaram boa resposta assim como os que fizeram uso da amitriptilina (Ravizza, L. J.; 1999; Standish-Barry et. aI. 1983).

O mesmo foi identificado quando se comparou a sulpirida a imipramina no tratamento de pacientes com depressão (Lecrubier, Y.; et. al. 1997).

Bromazepam em doses orais de 6 a 30 mg/dia (dose única ou dividida) foi eficaz na neurose5 de ansiedade (Cherpillod, C. & Hitz, F.; 1976; Kerry, R. J.; et. al. 1972a; Kerry, R. J.; et. al.; 1974a). As doses em geral variam entre 3 a 18 mg/dia (doses divididas) para o tratamento da neurose5. Reynolds, J. E. F.; 1990).

Doses únicas de 1,5 a 6 mg/dia, administradas à noite demonstraram bons resultados em pacientes ansiosos (Montandon, A. & Halpern, A.; 1977).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. Cherpillod, C. & Hitz, F. Bromazepam (Lexotanil). Clinical trial and double-blind at different dosing with valium(R). Praxis, 1976; 65: 693-698.
  2. Kerry, R. J.; et. al. A double-blind crossover comparison of RO-3350, bromazepam, diazepam (Valium(R)) and chlordiazepoxide (Librium(R)) in the treatment of neurotic anxiety. Psychosomatics, 1972a; 13: 122-124.
  3. Kerry, R. J.; et. al. Bromazepam, medazepam, chlordiazepoxide in treatment of neurotic anxiety. Br J Psychiatry, 1974; 124: 485-486.
  4. Lecrubier, Y.; et. al. Amisulpride versus imipramine and placebo11 in dysthymia and major depression. Amisulpride Study Group. J Affect Disord.,1997 Apr; 43(2): 95-103.
  5. Montandon, A. & Halpern, A. Treatment of functional disorders of patients of a medical outpatient department with bromazepam in a single daily dose. Ther Umsch, 1977; 34: 701-707.
  6. Ravizza, L. J. Amisulpride in medium-term treatment of dysthymia: a six-month, double-blind safety study versus amitriptyline. Psychopharmacol., 1999; 13(3): 248-54.
  7. Reynolds, J. E. F. (Ed): Martindale: The Extra Pharmacopoeia, (electronic version). Micromedex, Inc. Denver, CO. 1990.
  8. Rüther, E.; et. al. Antidepressant action of sulpiride. Results of a placebo11-controlled double-blind trial. Pharmacopsychiatry, 1999 Jul; 32(4): 127-35.
  9. Standish-Barry, et. aI. A randomized double blind group comparative study of sulpiride and amitriptyline in affective disorder). Psychopharmacology (Berl), 1983; 81(3): 258-60.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O bromazepam age sobre o sistema nervoso central12, particularmente no sistema límbico, centro regulador das emoções, apresentando atividade ansiolítica e tranquilizante. A sulpirida atua como neuroléptico13, apresentando propriedade antidepressiva, ansiolítica e antiemética. A ação combinada das duas substâncias permite utilizar doses menores de cada uma, com potencialização dos seus efeitos terapêuticos e redução das reações adversas.

PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS

Sulpirida

A sulpirida, na apresentação do Sulpan, é absorvida em 4,5 horas. A biodisponibilidade da droga é de 25 a 35%, com variações individuais significativas. Pode haver influência da ingesta concomitante de alimentação. Suas concentrações plasmáticas são proporcionais às doses administradas, e são máximas entre 1 e 6 horas da sua administração oral. Ocorre baixa difusão ao sistema nervoso central12, onde é encontrada em maior proporção na hipófise14. Sua taxa de ligação proteica é inferior a 40% e sua meia-vida plasmática é de 7 horas.

Contrariamente ao que se observa em animais, a sulpirida é muito pouco metabolizada no homem - 90% da dose administrada via intravenosa é excretada na urina15 sem metabolização. A eliminação do fármaco16 é essencialmente renal17.

Bromazepam

Absorção: Para as formas convencionais, de liberação imediata, a concentrações plasmáticas máximas são atingidas 2 horas após a administração oral.

Distribuição: O bromazepam apresenta teor médio de ligação às proteínas18 plasmáticas de 70%. Seu volume de distribuição é de 50 litros. Metabolismo19 e eliminação

O bromazepam é metabolizado no fígado20. Do ponto de vista quantitativo, predominam dois metabólitos21, inativos: 3- hidroxi-bromazepam e 2-(2-amino-5-bromo-3-hidroxibenzoil) piridina. A recuperação urinária de bromazepam intacto e de conjugados glicuronados do 3-hidroxi-bromazepam e da 2-(2-amino-5-bromo-3-hidroxibenzoil) piridina é de 2%, 27% e 40% da dose administrada.

O bromazepam apresenta meia-vida de eliminação de aproximadamente 20 horas. A depuração plasmática (“clearance”) é de 40 mL/min.

Carcinogenicidade: Estudos de carcinogenicidade conduzidos em ratos não revelaram nenhuma evidência de um potencial carcinogênico para bromazepam.

Mutagenicidade: Bromazepam não se mostrou genotóxico em testes “in vitro” e “in vivo”

Genotoxicidade: O bromazepam não foi genotóxico em testes “in vitro” e “in vivo”.

Alteração da fertilidade: A administração oral diária de bromazepam não causou nenhum efeito na fertilidade e na capacidade reprodutiva geral de ratos.

Toxicidade22 Crônica: Os estudos de toxicidade22 de longo prazo não mostraram desvios dos valores normais, com exceção de um aumento do peso do fígado20. O exame histopatológico revelou uma hipertrofia23 hepatocelular centrolobular, considerada indicativo de indução enzimática pelo bromazepam. Os efeitos colaterais24 observados após a administração de altas doses foram: sedação25, ataxia26, eventos de convulsão27 (breves e isolados), aumento ocasional da fosfatase alcalina28 séria e aumento limítrofe da SGPT (ALT), de gravidade leve a moderada.

Farmacocinética em populações especiais

Idosos: a meia-vida de eliminação pode ser prolongada em pacientes idosos.

CONTRAINDICAÇÕES

Sulpan é contraindicado para uso por:

  • pacientes com hipersensibilidade à sulpirida, ao bromazepam, aos benzodiazepínicos, ou a qualquer componente da fórmula;
  • pacientes com tumor29 dependente de prolactina30 (ex. prolactinomas da glândula31 pituitária e câncer32 de mama33);
  • pacientes portadores de “miastenia gravis” e insuficiência respiratória34 grave;
  • pacientes com diagnóstico35 ou suspeita de feocromocitoma36;
  • pacientes com insuficiência hepática37 grave (os benzodiazepínicos não são indicados para estes pacientes pois podem causar encefalopatia38);
  • pacientes com síndrome10 da apneia obstrutiva do sono39;
  • Gravidez40 e lactação41 (vide “Advertências e Precauções – Lactação”);
  • pacientes com glaucoma42 de ângulo fechado;
  • utilização concomitante com levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) (vide “Interações Medicamentosas”);
  • pacientes que sofrem de intoxicação aguda com o uso de álcool, medicamentos hipnóticos, analgésicos43 ou psicotrópicos44 (neurolépticos45, antidepressivos, lítio);
  • porfiria46 aguda.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

ADVERTÊNCIAS

A sulpirida pode induzir o prolongamento do intervalo QT (vide “Reações Adversas”). Este efeito é conhecido por potencializar o risco de arritmias47 ventriculares graves como torsades de pointes.

Antes da administração de Sulpan e, se possível, de acordo com o estado clínico do paciente, recomenda-se o monitoramento de fatores que podem favorecer a ocorrência dessas arritmias47, como por exemplo:

  • bradicardia48 (menor que 55 bpm);
  • desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia49;
  • prolongamento congênito50 do intervalo QT;
  • tratamento concomitante com medicamentos que podem causar bradicardia48 considerável (? 55 bpm);
  • hipocalemia49;
  • condução intracardíaca diminuída ou prolongamento do intervalo QT (vide “Interações Medicamentosas”).

O paciente deve ser verificado regularmente no início do tratamento para reduzir a dosagem e/ou frequência de administração e evitar uma sobredosagem causada pelo acúmulo.

Acidente Vascular Cerebral51

Em estudos clínicos randomizados versus placebo11 realizados em uma população de pacientes idosos com demência52 e tratados com fármacos antipsicóticos atípicos foi observado um aumento de 3 vezes no risco da ocorrência de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre esse aumento não é conhecido. Um aumento no risco com a administração de outros fármacos antipsicóticos ou outras populações de pacientes não pode ser excluído. A sulpirida deve ser usada com cautela em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral51.

Assim como com outros neurolépticos45, pode ocorrer Síndrome10 Neuroléptica Maligna (SNM), uma complicação potencialmente fatal, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e disfunção autonômica. Foram observados casos com características atípicas, tais como hipertermia sem rigidez muscular ou hipertonia53. Em caso de hipertermia de origem desconhecida, que pode ser considerada como um sinal54/sintoma55 precoce de SNM ou como um SNM atípica, a sulpirida deve ser descontinuada prontamente com supervisão médica

Devido ao aumento do risco de desenvolvimento/agravamento dos sintomas3 extrapiramidais, sulpirida deve ser usada somente quando for absolutamente necessário em pacientes portadores do mal de Parkinson ou demência52 por corpos de Lewy.

Pacientes idosos com demência52

Os pacientes idosos com psicose56 relacionada à demência52 e tratados com medicamentos antipsicóticos apresentam aumento do risco de morte. A análise de 17 estudos placebo11-controlados (duração modal de 10 semanas), majoritariamente em pacientes utilizando medicamentos antipsicóticos atípicos, revelou um risco de óbito57 entre 1,6 a 1,7 vezes maior em pacientes tratados com o medicamento do que em pacientes tratados com placebo11. Durante o curso de um típico estudo controlado por 10 semanas, a taxa de óbito57 em pacientes tratados com o medicamento foi de aproximadamente 4,5%, comparado com a taxa de aproximadamente 2,6% no grupo recebendo placebo11. Embora os casos de óbito57 em ensaios clínicos58 com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria dos óbitos parece ter ocorrido naturalmente por problemas cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca59, morte súbita) ou infecciosos (exemplo: pneumonia60). Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade61. Não está claro o quanto este achado de mortalidade61 aumentada pode ser atribuído ao medicamento antipsicótico ao invés de algumas características dos pacientes.

Tromboembolismo62 venoso

Casos de tromboembolismo62 venoso, algumas vezes fatais, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto, Sulpan deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de riscos para tromboembolismo62 (vide “Reações Adversas”).

Câncer32 de mama33

A sulpirida pode aumentar os níveis de prolactina30. Portanto, recomenda-se precaução e os pacientes com história ou uma história familiar de câncer32 de mama33 devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento.

Reações anafiláticas63 graves

Reações anafiláticas63/anafilactoides graves foram reportadas com o uso de benzodiazepínicos. Foram notificados casos de angioedema64 envolvendo a língua65, glote66 ou laringe67 em pacientes após o uso da primeira dose ou de doses subsequentes de benzodiazepínicos. Alguns pacientes que utilizaram benzodiazepínicos apresentaram sintomas3 adicionais, como dispneia68, aperto na garganta69, náuseas6 e vômitos70. Alguns pacientes necessitaram de tratamento emergencial. Se o angioedema64 afetar a língua65, glote66 ou laringe67, poderá ocorrer obstrução das vias aéreas, podendo ser fatal. Pacientes que desenvolvem angioedema64 após o tratamento com benzodiazepínicos não devem ser tratados com o medicamento novamente.

Tolerância

Pode ocorrer alguma redução na resposta aos efeitos dos benzodiazepínicos, após uso repetido por algumas semanas.

Dependência

O uso de benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psíquica. O risco de dependência pode aumentar com a dose e a duração do tratamento; também é maior em pacientes com histórico de abuso de drogas ou álcool. Portanto, os benzodiazepínicos devem ser usados com extrema cautela em pacientes com histórico de abuso de álcool ou drogas. A possibilidade de dependência é reduzida quando o bromazepam é usado na dose apropriada com um tratamento de curto prazo.

Abstinência

Uma vez desenvolvida a dependência física, a interrupção repentina do tratamento será acompanhada por sintomas3 de abstinência. Estes podem consistir em dores de cabeça71, diarreia72, dores musculares, ansiedade extrema, tensão, inquietação, confusão e irritabilidade. Em casos graves, podem ocorrer os seguintes sintomas3: desrealização, despersonalização, hiperacusia, dormência73 e formigamento das extremidades, hipersensibilidade à luz, ruído e contato físico, alucinações74 ou ataques epilépticos. Outros sintomas3 são: depressão, insônia, sudorese75, zumbido persistente, movimentos involuntários, vômitos70, parestesia76, alterações perceptivas, cãibras abdominais e musculares, tremor, mialgia77, agitação, palpitações78, taquicardia79, ataques de pânico, vertigem80, hiperreflexia81, perda de memória de curto prazo, hipertermia.

Insônia e Ansiedade de rebote

Durante a descontinuação do tratamento o paciente pode apresentar síndrome10 transitória, durante a qual os sintomas3 que o levaram ao tratamento com benzodiazepínicos reaparecem de forma intensificada. Pode ser acompanhada por outras reações, incluindo alterações de humor, ansiedade, inquietação ou dificuldade para dormir. Uma vez que o risco dos sintomas3 de abstinência é maior após a interrupção súbita do tratamento, recomenda-se que a dosagem seja reduzida gradualmente.

Amnésia82

Os benzodiazepínicos podem induzir amnésia82 anterógrada. Esta condição ocore geralmente algumas horas após a administração do medicamento e, desta forma, para reduzir este risco, deve-se garantir que os pacientes tenham um sono ininterrupto de 7–8 horas.

Amnésia82 anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas elevadas (documentadas com 6 mg), havendo aumento do risco com doses maiores.

Reações psiquiátricas e "paradoxais"

As reações paradoxais, como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, ansiedade, delírio83, raiva84, pesadelos, alucinações74, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer ao utilizar benzodiazepínicos. Caso isso ocorra, o uso do medicamento deve ser descontinuado. Essas reações são mais propensas a ocorrer em crianças e em idosos, bem como em pacientes com síndrome10 orgânica cerebral.

PRECAUÇÕES

Uma vez que existem relatos de hiperglicemia85 em pacientes tratados com fármacos antipsicóticos atípicos, os pacientes que estão iniciando o tratamento com sulpirida e que apresentam diagnóstico35 estabelecido de diabetes mellitus86 ou fatores de risco para diabetes87, devem receber um monitoramento glicêmico adequado.

Os neurolépticos45 podem diminuir o limiar epileptogênico e alguns casos de convulsão27 foram reportados com o uso de sulpirida (vide “Reações Adversas”). Portanto, os pacientes com histórico de epilepsia88 devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento com a sulpirida.

Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação com impulsividade, a sulpirida pode ser administrada com um sedativo.

Foram reportadas leucopenia89, neutropenia90 e agranulocitose91 no tratamento com medicamentos antipsicóticos, incluindo Sulpan. Infecções92 inexplicáveis ou febre93 podem ser evidências de discrasias sanguíneas (vide “Reações Adversas”) e requerem investigação hematológica imediata.

Sulpan deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de glaucoma42, íleo paralítico94, estenose95 digestiva congênita96, retenção urinária97 ou hiperplasia98 de próstata99.

Sulpan deve ser utilizado com cautela em pacientes hipertensos, especialmente em pacientes idosos, devido o risco de crise hipertensiva. Monitoramento adequado deve ser realizado.

Sulpan deve ser utilizado com cautela e sua prescrição deve ser limitada a pacientes com sinais100 e sintomas3 de depressão ou tendências suicidas.

Pacientes que fazem uso de Sulpan devem ser examinados regularmente no início do tratamento, a fim de reduzir a dosagem e / ou a frequência da administração e prevenir a sobredosagem causada pelo acúmulo no organismo.

Fertilidade, Gravidez40 e Lactação41

Estudos em animais não indicaram efeitos danosos diretos ou indiretos com respeito à teratogenicidade e embriofetotoxicidade. Estudos em animais são insuficientes em relação aos transtornos do desenvolvimento neurológico em filhotes. A sulpirida atravessa a placenta.

Em humanos, existem dados clínicos muito limitados sobre a exposição de mulheres grávidas à sulpirida. O uso de sulpirida não é recomendado durante a gravidez40 e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contraceptivos eficazes, a menos que os benefícios justifiquem os riscos potenciais.

Os neonatos101 expostos a medicamentos antipsicóticos, incluindo Sulpan, durante o terceiro trimestre da gravidez40 correm o risco de apresentar reações adversas incluindo sintomas3 extrapiramidais e/ou de abstinência que podem variar em severidade e duração após o parto (vide “Reações Adversas”). Existem relatos de agitação, hipertonia53, hipotonia102, tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou distúrbios de alimentação. Consequentemente, os recém-nascidos devem ser monitorados cuidadosamente.

Embora não existam dados clínicos específicos disponíveis para bromazepam, uma grande quantidade de dados gerados a partir de estudos indica que a exposição aos benzodiazepínicos durante o primeiro trimestre da gravidez40 não está associado a um aumento do risco de malformação103 grave. Entretanto, alguns estudos epidemiológicos observacionais iniciais apresentaram um aumento no risco de formação do lábio leporino104.

O tratamento com altas doses de benzodiazepínicos durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez40, mesmo quando utilizado em baixas doses, pode levar a uma diminuição dos movimentos fetais e uma variabilidade da frequência cardíaca fetal.

Categoria de risco na gravidez40: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez40.

Foi observada uma diminuição na fertilidade ligada aos efeitos farmacológicos do fármaco16 (efeito mediado pela prolactina30) nos animais tratados.

A sulpirida é excretada no leite materno. A amamentação105 é contraindicada.

Populações especiais

Pacientes idosos: Sulpan deve ser usada com cautela em pacientes idosos, pois a sensibilidade ao produto está aumentada nessa faixa etária. No caso de pacientes idosos com demência52 (vide “Advertências e Precauções”). O seu uso pode estar associado a um aumento de risco de quedas e fraturas devido a efeitos colaterais24 como ataxia26, fraqueza muscular, tontura106, sonolência, cansaço e fadiga107, portanto, é recomendado tratar pacientes idosos com cautela. Em idosos a dose deve ser reduzida.

Pacientes com insuficiência renal108: deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal108. Bromazepam deve ser realizado com cautela.

Pacientes com insuficiência respiratória crônica109: deve-se ter particular cuidado devido ao risco de depressão respiratória.

Pacientes com insuficiência hepática37 grave: O uso de Sulpan pode desencadear episódios de encefalopatia38 hepática110 em pacientes com insuficiência hepática37 grave.

Pacientes com insuficiência cardíaca59 e baixa pressão arterial111: Os pacientes devem ser submetidos a exames regulares durante a terapia com Sulpan (como é recomendado para outros benzodiazepínicos e outros agentes psicofarmacológicos).

Crianças: a segurança e eficácia de sulpirida não foram completamente investigadas em crianças. Por essa razão, deve-se ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Mesmo quando utilizado da maneira recomendada, a sulpirida pode causar sedação25.

Bromazepam pode causar sedação25, amnésia82, concentração prejudicada e função muscular prejudicada que pode, adversamente, afetar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. A ingestão simultânea de álcool pode agravar este efeito. Caso a duração de sono seja insuficiente, aumenta a probabilidade de prejudicar

Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose112, de deficiência Lapp de lactase ou má absorção glicosegalactose não devem tomar este medicamento pois contém LACTOSE1.

Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA (na composição da cápsula) que pode causar reações de natureza alérgica, ente as quais asma8 brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamento-medicamento

Associação contraindicada

Levodopa, medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol): antagonismo recíproco dos efeitos entre levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) e neurolépticos45.

Associações não recomendadas

Uso concomitante com medicamentos que podem causar o prolongamento do intervalo QT ou induzir torsades de pointes (vide “Advertências e Precauções”):

  • Medicamentos que induzem bradicardia48 como betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio (diltiazem, verapamil), clonidina, guanfacina e digitálicos.
  • Medicamentos que induzem hipocalemia49: diuréticos113 hipocalêmicos, laxativos114, anfotericina B, glicocorticoides e tetracosactídeos. A hipocalemia49 deve ser corrigida.
  • Antiarrítmicos classe Ia como quinidina e disopiramida.
  • Antiarrítmicos classe III como amiodarona e sotalol.
  • Outros medicamentos como pimozida, sultoprida, haloperidol, tioridazina, metadona, antidepressivos imipramínicos, lítio, bepridil, cisaprida, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, esparfloxacino.

Associações que devem ser consideradas

Agentes anti-hipertensivos: efeito anti-hipertensivo e possibilidade de hipotensão115 ortostática aumentada (efeito aditivo). Depressores do SNC116 incluindo narcóticos, analgésicos43, anti-histamínicos H1 sedativos, barbitúricos, benzodiazepínicos e outros ansiolíticos, clonidina e derivados. O uso concomitante com drogas depressoras do SNC116, incluindo álcool, causam aumento no efeito sedativo na respiração e nos parâmetros hemodinâmicos.

Antiácidos117 e sucralfato: quando coadministrados ocorre a diminuição da absorção da sulpirida. Portanto, Sulpan deve ser administrado no mínimo duas horas antes destes fármacos.

Lítio: aumenta o risco de reações adversas extrapiramidais. A descontinuação dos dois medicamentos é recomendada aos primeiros sinais100 de neurotoxicidade.

Opioides (analgésicos43, antitussígenos e tratamentos de substituição): devem ser utilizados com cautela, especialmente em idosos, devido a depressão da função respiratória. O uso concomitante com narcóticos pode causar aumento dos sintomas3 de euforia, podendo levar a um aumento de dependência psíquica.

Cimetidina: quando coadministrados pode prolongar a meia-vida de eliminação de bromazepam. Teofilina e aminofilina: quando coadministrados podem reduzir os efeitos dos benzodiazepínicos.

Inibidores do citocromo P450: os compostos que inibem certas enzimas hepáticas118 (particularmente o citocromo P450) podem aumentar a atividade dos benzodiazepínicos. Em menor grau, isto também se aplica aos benzodiazepínicos que são metabolizadas apenas por conjugação.

Inibidores da enzima119 CYP3A4: Interações farmacocinéticas podem ocorrer quando bromazepam é administrado com medicamentos que inibem a enzima119 hepática110 CYP3A4 devido aos níveis aumentados de bromazepam. A coadministração de bromazepam com inibidores potentes de CYP3A4 (por ex., antifúngicos azólicos, inibidores da protease120 ou alguns macrolídeos) devem ser administrados com cautela e a redução da dose inicial deve ser considerada.

Interações medicamento-substância química

Associação não recomendada

Álcool: o álcool aumenta o efeito sedativo dos neurolépticos45. Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool, não devem ser ingeridos durante o tratamento com Sulpan.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Deve-se evitar calor excessivo (temperatura superior a 40°C), proteger da luz e umidade.

Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Cápsula dura de gelatina, cor amarelo ouro opaco, com gravação na cor preta, Sulpan, na tampa e nenhuma gravação no corpo, contendo pó fino branco, praticamente inodoro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Tomar as cápsulas com líquido, por via oral.

Posologia

3 a 4 cápsulas diárias, podendo atingir 6 cápsulas em casos severos. As doses de manutenção situam-se entre 1 e 2 cápsulas. A posologia deve ser ajustada pelo médico conforme a resposta de cada paciente.

Não há estudos dos efeitos de Sulpan administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Interrupção do tratamento

Pacientes sob tratamentos prolongados ou com altas doses do produto não devem interromper o seu uso abruptamente. A suspensão do uso do produto antes do período indicado pelo médico pode resultar no insucesso do tratamento.

Ansiedade: O tratamento de pacientes com ansiedade deve ser realizado no menor período de tempo possível. O paciente deve ser reavaliado regularmente sendo necessário realizar avaliação da necessidade de continuação do tratamento, especialmente se o paciente não apresentar sintomas3. A duração total do tratamento, em geral, não deve exceder 8 a 12 semanas, e seu processo de redução deve ocorrer de forma gradual. Em certos casos, pode ser necessário a extensão do uso além do período máximo de tratamento; nesse caso, não deve ocorrer sem uma reavaliação da condição do paciente.

Insônia: O tratamento de pacientes com insônia deve ser realizado no menor período de tempo possível. A duração do tratamento pode variar entre de alguns dias a duas semanas, até o máximo de quatro semanas, incluindo um período de suspensão gradual. Em determinados casos, pode ser necessário a extensão do uso além do período máximo de tratamento; em caso afirmativo, não deve ocorrer sem uma reavaliação da condição do paciente. O tratamento deve ser iniciado com a dose mais baixa recomendada. A dose máxima não deve ser excedida.

Populações especiais

Pacientes com insuficiência renal108: deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal108.

Pacientes Idosos e Pacientes com Insuficiência Hepática37: a dose deve ser determinada cuidadosamente pelo seu médico, que terá de considerar uma possível redução das dosagens anteriores, caso necessário.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Reação muito comum (≥ 1/10); Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10); Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100); Reação rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000); Reação muito rara (< 1/10.000); Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios autonômicos

  • Crises hipertensivas (em hipertensos ou portadores de feocromocitomas).

Distúrbios do sangue121 e sistema linfático122 (vide Advertências e Precauções)

  • Incomum: leucopenia89.
  • Desconhecido: neutropenia90, agranulocitose91.

Distúrbios do sistema imunológico123

  • Desconhecido: reações anafiláticas63: urticária124, dispneia68, hipotensão115, choque anafilático125, e angioedema64.

Distúrbios endócrinos

  • Comum: hiperprolactinemia.

Distúrbios psiquiátricos

  • Comum: insônia.
  • Desconhecido: confusão, distúrbios emocionais, alterações na libido126, dependência e abuso, síndrome10 de abstinência, depressão, inquietação e agitação, irritabilidade, agressão, delírios e alucinações74, raiva84, pesadelos, psicose56, comportamento anormal e outros comportamentos adversos, comprometimento da memória e amnésia82 anterógrada.

Distúrbios oculares

  • Desconhecido: diplopia127 e visão128 embaçada.

Distúrbios do sistema nervoso129

  • Comum: sedação25 ou sonolência, distúrbios extrapiramidais (estes sintomas3 geralmente são reversíveis após administração de medicamentos antiparkinsonianos), parkinsonismo, tremor, acatisia130.
  • Incomum: hipertonia53, discinesia, distonia131.
  • Raro: crises oculógiras.
  • Desconhecido: Síndrome10 Neuroléptica Maligna, hipocinesia, discinesia tardia132 (tem sido reportada, como com todos os neurolépticos45, após a administração de neuroléptico13 por mais de 3 meses. Medicação antiparkinsoniana é ineficaz ou pode induzir o agravamento dos sintomas3), convulsão27, cefaleia7, tontura106, alerta reduzido, ataxia26..

Distúrbios metabólicos e de nutrição133

  • Desconhecido: hiponatremia134, síndrome10 da secreção inapropriada de hormônio135 antidiurético (SIADH).

Distúrbios cardíacos

  • Raro: arritmia136 ventricular, fibrilação ventricular, taquicardia79 ventricular.
  • Desconhecido: prolongamento do intervalo QT, parada cardíaca, torsades de pointes, morte súbita (vide “Advertências e Precauções”), insuficiência cardíaca59.

Distúrbios vasculares137

  • Incomum: hipotensão115 ortostática.
  • Desconhecido: tromboembolismo62 venoso, embolismo138 pulmonar, trombose venosa profunda139, aumento da pressão arterial111 (vide “Advertências e Precauções”).

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

  • Desconhecido: pneumonia60 aspirativa (principalmente em associação com outros depressores do Sistema Nervoso Central12), depressão respiratória (o nível da depressão respiratória irá depender da dose utilizada, os casos mais graves ocorrem com o uso de dose mais elevadas), apneia140 e agravamento da apneia140 do sono.

Distúrbios gastrintestinais

  • Comum: constipação141, distúrbios gastrointestinais.
  • Incomum: hipersecreção salivar.
  • Desconhecido: náusea142, vômito143.

Distúrbios renais e urinários

  • Desconhecido: retenção urinária97.

Distúrbios hepatobiliares144

  • Comum: aumento das enzimas do fígado20.
  • Desconhecido: lesão145 hepatocelular, colestática ou mista.

Distúrbios da pele146 e tecidos subcutâneos

  • Comum: rash147 maculopapular148.
  • Desconhecido: prurido149.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo150

  • Desconhecido: torcicolo151, trismo, rabdomiólise152, fraqueza muscular.

Gravidez40 e condições no puerpério153 e perinatais

  • Desconhecido: sintomas3 extrapiramidais e síndrome10 de abstinência neonatal (vide “Advertências e Precauções – Gravidez”).

Distúrbios do sistema reprodutivo e mama33

  • Comum: dor nas mamas154, galactorreia155.
  • Incomum: aumento das mamas154, amenorreia156, orgasmo anormal, disfunção erétil.
  • Desconhecido: ginecomastia157.

Distúrbios gerais e Condições do local de administração

  • Comum: aumento de peso. Sensação de fadiga107.
  • Raro: aumento da bilirrubina158, icterícia159, aumento da fosfatase alcalina28, trombocitopenia160, agranulocitose91, e pancitopenia161
  • Desconhecido: hipertermia (vide “Advertências e Precauções”).

Lesões162, intoxicações e complicações de procedimento

  • Desconhecido: quedas e fraturas.

Investigações

  • Desconhecido: creatina fosfoquinase sanguínea aumentada.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A superdosagem manifesta-se por intensificação dos efeitos do produto: sonolência, estados confusionais, perda da consciência. Podem ainda ocorrer hipotensão115 grave, arritmias47 cardíacas, convulsões, depressão, hipotermia163, reações extrapiramidais. A experiência em superdosagem com a sulpirida é limitada. Podem ocorrer manifestações discinéticas com torcicolo151 espasmódico, protusão da língua65 e trismo. Alguns pacientes podem desenvolver manifestações parkinsonianas que podem levar ao coma164 e até a morte.

Desfechos fatais foram relatados principalmente em combinação com outros agentes psicotrópicos44. A sulpirida é parcialmente removida com hemodiálise165.

A superdosagem de bromazepam pode levar a arreflexia, apneia140, hipotensão115, depressão cardiorrespiratória, raramente coma164 e muito raramente morte. O coma164, caso ocorra, normalmente tem duração de poucas horas; porém, ele pode ser prolongado e cíclico, particularmente em pacientes

Idosos. Os efeitos de depressão respiratória são mais sérios em pacientes com doença respiratória. A superdosagem de bromazepam com uso concomitante de outros depressores do SNC116 (incluindo álcool) pode apresentar risco de vida ao paciente.

O tratamento é sintomático166, não existe um antídoto167 específico. Caso a ingestão tenha ocorrido em até uma hora, deve-se induzir o vômito143 se o paciente estiver consciente ou realizar lavagem gástrica168 com vias aéreas protegidas se o paciente estiver inconsciente. Se não houver vantagem em esvaziar o estômago169, deve-se evitar absorção adicional utilizando-se um método apropriado como tratamento em 1 a 2 horas com carvão ativado. Recomenda-se lavagem gástrica168 e medidas de suporte apropriadas devem ser instituídas e a supervisão das funções vitais e monitoramento cardíaco (risco do prolongamento do intervalo QT e consequente arritmia136 ventricular) são recomendados até que o paciente se recupere. Reações extrapiramidais graves podem ser tratadas com medicamentos antiparkinsonianos ou anti-histamínicos por via venosa.

Caso ocorram sintomas3 extrapiramidais severos, deve-se administrar anticolinérgicos.

Caso a depressão do sistema nervoso central12 seja grave, deve-se considerar o uso de flumazenil, um antagonista170 específico do receptor benzodiazepínico. O flumazenil deve ser administrado somente sob rigorosas condições de monitoramento. Flumazenil apresenta meia-vida curta (cerca de uma hora). Portanto, os pacientes que receberem flumazenil precisarão de monitoramento após a diminuição dos seus efeitos. O flumazenil deve ser usado com extremo cuidado na presença de medicamentos que reduzem o limiar de convulsões (por exemplo, antidepressivos tricíclicos).

Consulte a bula de flumazenil para mais informações sobre o uso correto deste medicamento. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA
 

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
5 Neurose: Doença psiquiátrica na qual existe consciência da doença. Caracteriza-se por ansiedade, angústia e transtornos na relação interpessoal. Apresenta diversas variantes segundo o tipo de neurose. Os tipos mais freqüentes são a neurose obsessiva, depressiva, maníaca, etc., podendo apresentar-se em combinação.
6 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
7 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
8 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
9 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
10 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
11 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
12 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
13 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
14 Hipófise:
15 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
16 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
18 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
19 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
20 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
21 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
22 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
23 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
24 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
25 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
26 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
27 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
28 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
29 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
30 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
31 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
32 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
33 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
34 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
35 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
36 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
37 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
38 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
39 Apnéia obstrutiva do sono: Pausas na respiração durante o sono.
40 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
41 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
42 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
43 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
44 Psicotrópicos: Que ou o que atua quimicamente sobre o psiquismo, a atividade mental, o comportamento, a percepção, etc. (diz-se de medicamento, droga, substância, etc.). Alguns psicotrópicos têm efeito sedativo, calmante ou antidepressivo; outros, especialmente se usados indevidamente, podem causar perturbações psíquicas.
45 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
46 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
47 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
48 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
49 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
50 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
51 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
52 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
53 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
54 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
55 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
56 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
57 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
58 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
59 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
60 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
61 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
62 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
63 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
64 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
65 Língua:
66 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
67 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
68 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
69 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
70 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
71 Cabeça:
72 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
73 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
74 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
75 Sudorese: Suor excessivo
76 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
77 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
78 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
79 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
80 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
81 Hiperreflexia: Definida como reflexos muito ativos ou responsivos em excesso. Suas causas mais comuns são lesão na medula espinal e casos de hipocalcemia.
82 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
83 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
84 Raiva: 1. Doença infecciosa freqüentemente mortal, transmitida ao homem através da mordida de animais domésticos e selvagens infectados e que produz uma paralisia progressiva juntamente com um aumento de sensibilidade perante estímulos visuais ou sonoros mínimos. 2. Fúria, ódio.
85 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
86 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
87 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
88 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
89 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
90 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
91 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
92 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
93 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
94 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
95 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
96 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
97 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
98 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
99 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
100 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
101 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
102 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
103 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
104 Lábio leporino: Alteração congênita na qual existe uma solução de continuidade no palato (céu da boca), que comunica a cavidade oral à nasal. Pode ser total (quando o palato duro, que é ósseo, está envolvido) ou parcial (quando apenas as partes moles, como lábios, gengiva, mucosas estão envolvidas).
105 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
106 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
107 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
108 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
109 Insuficiência respiratória crônica: Disfunção respiratória prolongada ou persistente que resulta em oxigenação ou eliminação de dióxido de carbono em uma taxa insuficiente para satisfazer as necessidades do corpo, além de poder ser grave o suficiente para prejudicar ou ameaçar as funções dos órgãos vitais. Está associada a doenças pulmonares crônicas como enfisema, bronquite crônica ou fibrose pulmonar intersticial difusa. O corpo está sujeito a níveis de oxigênio drasticamente reduzidos ou a quantidades muito elevadas de dióxido de carbono.
110 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
111 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
112 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
113 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
114 Laxativos: Mesmo que laxantes. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
115 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
116 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
117 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
118 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
119 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
120 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
121 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
122 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
123 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
124 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
125 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
126 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
127 Diplopia: Visão dupla.
128 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
129 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
130 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
131 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
132 Discinesia tardia: Síndrome potencialmente irreversível, caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais dos músculos da língua, boca, face, pescoço e (mais raramente) das extremidades. Ela se caracteriza por movimentos discinéticos involuntários e irreversíveis e pode se desenvolver com o uso de medicamentos tais como antipsicóticos e neurolépticos.
133 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
134 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
135 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
136 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
137 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
138 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
139 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
140 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
141 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
142 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
143 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
144 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
145 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
146 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
147 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
148 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
149 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
150 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
151 Torcicolo: Distúrbio freqüente produzido por uma luxação nas vértebras da coluna cervical, ou a espasmos dos músculos do pescoço que produzem rigidez e rotação lateral do mesmo.
152 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
153 Puerpério: Período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação.
154 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
155 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
156 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
157 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
158 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
159 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
160 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
161 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
162 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
163 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
164 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
165 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
166 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
167 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
168 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
169 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
170 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).

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