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Tensuril
(Bula do profissional de saúde)

CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.

Atualizado em 31/08/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Tensuril
diazóxido
Injetável 15 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Cartucho com 1 ampola de 20 mL 

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Tensuril contém:

diazóxido 15 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo estéril: propilenoglicol, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Tensuril é uma solução injetável para uso exclusivo intravenoso indicado para o uso por curto prazo na redução emergencial da pressão arterial2 na hipertensão3 grave, não maligna e maligna, de pacientes adultos hospitalizados; na hipertensão3 aguda grave de crianças hospitalizadas e que necessitam de rápida e urgente diminuição da pressão diastólica4.

O tratamento com agentes anti-hipertensivos orais somente deve ser instituído após a estabilização da pressão arterial2. O uso de Tensuril por mais de 10 dias não é recomendado.

O Tensuril injetável não é eficaz contra a hipertensão3 devida ao feocromocitoma5.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

O’Brien, em 1975, publicou um estudo avaliando o efeito do diazóxido intravenoso no tratamento da hipertensão3 associada com infarto do miocárdio6 recente. Vinte pacientes (20) com pressão arterial2 acima de 180/110 mmHg, uma hora após a admissão em uma unidade coronariana e com infarto7 agudo8 do miocárdio9 recente, receberam diazóxido intravenoso em bolus10 de 300 mg. A pressão arterial2 caiu consideravelmente em todos os pacientes, sendo que seis pacientes necessitaram repetir as injeções. A queda média foi de 58 mmHg na sistólica e 40 mmHg na diastólica. Nenhum paciente ficou gravemente hipotenso.

  • O'Brien KP, Grigor RR, Taylor PM. Intravenous diazoxide in treatment of hypertension associated with recent myocardial infarction. Br Med J. 1975 Oct 11;4(5988):74–7.

Pohl, em 1971, avaliou a terapia anti-hipertensiva com diazóxido em paciente hipertensos graves e resistentes. O tratamento com diazóxido intravenoso e oral foi administrado a um grupo de 39 pacientes com hipertensão3 grave, associada à insuficiência renal11 e resistente à medicamentos. O controle da hipertensão3, rápido e de longo prazo foi atingido em todos os casos, sem a produção de hipotensão12 postural clinicamente significativa.

  • Pohl JE, Thurston H. Use of diazoxide in hypertension with renal13 failure. Med J. 1971 Oct 16;4(5780):142–5.

Ogilvie estudou a relação concentração-resposta do diazóxido no tratamento da hipertensão3 com relação a farmacocinética e da resposta anti-hipertensiva de doses em bolus10 de diazóxido de 1 , 2 ou 4 mg/kg durante 5, 10 ou 20 segundos. Foram examinados sete pacientes com hipertensão3 essencial estável crônica e as médias de pressão arterial2 média (PAM) entre 122 e 155 milímetros Hg. As curvas de concentração-tempo individuais foram analisados para determinar o volume aparente de distribuição no steady-state, (Vdss, 178-,250 L/kg) , t 1/2 beta (32–62,5 horas), e a taxa de depuração plasmática (Clp, 2,2–5,3 ml/kg.hora-1) para o cálculo14 da dose de manutenção e doses destinadas a produzir concentrações de steady state a 0,5 horas. Com o uso de princípios cinéticos, o diazóxido produziu reduções graduais e previsíveis da PAM em pacientes com hipertensão3 acelerada, uma vez que a resposta era proporcional à concentração plasmática de diazóxido.

  • Ogilvie RI, Nadeau JH, Sitar DS. Diazoxide concentration-response relation in hypertension. Hypertension. 1982 Jan-Feb;4(1):167–73.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Diazóxido é um derivado benzotiadiazínico anti-hipertensivo, quimicamente semelhante aos diuréticos15 tiazídicos, porém sem atividade diurética.

Estrutura do Diazoxido e de um diuretico16 benzotiadizÍdico.

Diazóxido é um ativador de canais de potássio, o que provoca o relaxamento do músculo liso17, aumentando a permeabilidade18 da membrana aos ions19 potássio, que desativa a ligação aos canais de cálcio e inibe a geração de um potencial de ação.

É um potente agente antihipertensivo de ação rápida. Liga-se extensamente a àlbumina sérica e aos tecidos vasculares20.

Diazóxido é metabolizado por conjugação oxidativa e sulfídica, sendo excretado lentamente na urina21 por filtração glomerular de 4 a 5 mL/min ou 10 a 90%, sendo excretado como diazóxido ou metabólitos22 através dos rins23. Diazóxido é parcialmente metabolizado no fígado24, sendo que apenas pequenas quantidades são excretadas nas fezes.

O medicamento atravessa a placenta e a barreira hematoencefálica.

A meia vida do diazóxido no plasma25 é de aproximadamente de 21–48 horas em adultos com função renal13 normal. Porém, valores de até 60 horas foram relatados. Seu longo tempo de meia vida é devido ao fato de 90% do fármaco26 ligar-se à albumina27.

Em crianças a meia vida pode ser menor do que em adultos. Em crianças de 4 meses a 6 anos, a meia-vida plasmática variou 9,5–24 horas após administração oral de longo prazo.

A meia-vida é prolongada na insuficiência renal11, pois a ligação de diazoxido às proteínas28 séricas é diminuída. Neste caso a meia-vida sérica aumenta com a diminuição do clearance de creatinina29. Pacientes com insuficiência renal11 geralmente requerem doses usuais de diazóxido.

A meia-vida no soro30 é pelo menos três vezes maior do que a sua ação hipotensora. Quando administrada em intervalos de 4 a 12 horas, a droga se acumula extensivamente no corpo. Não há nenhuma correlação entre a concentração de diazóxido no soro30, na fase pós-distribuição e a intensidade da ação hipotensiva, porque este último depende da concentração inicial de droga livre nos vasos.

Diazóxido pode ser removido do corpo por diálise peritoneal31 ou hemodiálise32, porém, em quantidade relativamente baixa, devido a grande ligação à albumina27 sérica.

A duração da ação após uso intravenoso ocorre dentro de cinco minutos e persiste por 4–12 horas. A eliminação do fármaco26 ocorre entre 20–36 horas.

Farmacologia33 Clínica

O diazóxido reduz rapidamente a pressão arterial2 no homem, por relaxamento da musculatura lisa da arteríola34 periférica. O débito cardíaco35 é aumentado e a pressão arterial2 é diminuída.

Os estudos em animais demonstram que o fluxo sanguíneo das coronárias é mantido, enquanto que o fluxo sanguíneo renal13 é aumentado após diminuição inicial.

Pode ocorrer hiperglicemia36 transitória na maioria dos pacientes tratados com Tensuril, que normalmente somente requer tratamento nos pacientes com diabetes mellitus37. A hiperglicemia36 deve responder às medidas de tratamento usuais, incluindo a insulina38.

A glicemia39 deve ser monitorizada, especialmente nos pacientes com diabetes40 e naqueles que necessitam de injeções múltiplas de diazóxido. Em alguns animais que receberam doses diárias repetidas de diazóxido intravenoso, observou-se a formação de catarata41.

O diazóxido causa retenção de sódio, e as injeções repetidas do produto podem precipitar edema42 e insuficiência cardíaca congestiva43. O volume aumentado do fluido extracelular pode ser a causa da falha do tratamento em pacientes não-responsivos. O aumento no volume do fluido responde caracteristicamente aos agentes diuréticos15, se existir função renal13 adequada. A administração concomitante de diuréticos15 tiazídicos pode potencializar as ações anti-hipertensiva e hiperuricêmica do diazóxido.

O diazóxido liga-se extensamente às proteínas28 séricas (> 90%). A meia-vida plasmática é de 28 ± 8,3 horas; contudo, a duração do seu efeito anti-hipertensivo é variável, permanecendo por não menos de 12 horas.

CONTRAINDICAÇÕES

O Tensuril (diazóxido) não deve ser usado no tratamento da hipertensão3 compensatória, tal como aquela associada com a coarctação da aorta44 ou fístulas45 arteriovenosas.

Também não deve ser usado por pacientes que apresentem hipersensibilidade ao diazóxido, outras tiazidas, outros fármacos derivados sulfonamídicos ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

ADVERTÊNCIAS

Diminuição Rápida da Pressão Arterial2

Deve-se tomar cuidado quando da redução acentuada da pressão arterial2. O diazóxido somente deve ser administrado utilizando-se a dose em minibolus de 150 mg. O uso da dose intravenosa de 300 mg tem sido associada com angina46 e com infarto do miocárdio6 e cerebral. Foi relatado um caso de infarto7 do nervo óptico quando ocorreu uma redução de 100 mmHg na pressão diastólica4, após 10 minutos de uma dose única de 300 mg em bolus10. Em um ensaio prospectivo47 conduzido em pacientes com hipertensão3 grave e doença coronariana48 arterial coexistente, foi observada, após uma dose única de 300 mg de diazóxido em bolus10, uma incidência49 de 50% de alterações isquêmicas no eletrocardiograma50. Portanto, a redução desejada da pressão arterial2 deve ser conseguida no período de tempo compatível com o estado do paciente. Recomenda-se, no mínimo algumas horas e preferencialmente um a dois dias.

Uma maior segurança com igual eficácia pode ser conseguida administrando-se o Tensuril em minibolus (1 a 3 mg/kg, a cada 15 minutos, até o máximo de 150 mg em injeção51 única) até que a pressão arterial diastólica52 esteja abaixo de 100 mmHg. O produto não deve ser administrado em bolus10 de 300 mg pois, este modo de administração é menos previsível e controlável do que a dosagem por minibolus. Se ocorrer hipotensão12 grave, resultante da redução na pressão arterial2 que necessite de terapia, normalmente a mesma responde à manobra Trendelenberg. Se necessário, podem ser administrados agentes simpatomiméticos como a dopamina53 ou a norepinefrina.

Deve-se ter especial atenção com os pacientes com diabetes mellitus37 e com aqueles nos quais a retenção de sal e água pode representar sérios problemas.

Lesões54 do Miocárdio9 em Animais

A administração intravenosa de diazóxido em cães induziu a necrose55 subendocárdica e necrose55 dos músculos papilares56. Essas lesões54, que também são produzidas por outras drogas vasodilatadoras (como a hidralazina, minoxidil) e por catecolaminas, presumivelmente estão relacionadas à anoxia57 resultante da combinação da taquicardia58 reflexa e de perfusão diminuída.

PRECAUÇÕES:

Gerais: o Tensuril injetável é um agente anti-hipertensivo eficaz, que necessita de monitorização constante da pressão arterial2 do paciente, em intervalos frequentes. Sua administração pode causar ocasionalmente hipotensão12, necessitando dessa forma tratamento com agentes simpatomiméticos.

Dessa forma, o produto deve ser usado primariamente em hospitais ou em locais com instalações adequadas para o tratamento dessas respostas adversas. O produto somente deve ser administrado em veia periférica. Deve-se evitar a injeção51 extravascular59 ou vazamento, devido à alcalinidade da solução, que é irritante aos tecidos. Se ocorrer vazamento no tecido subcutâneo60, a área deve ser tratada com compressas quentes e repouso.

O Tensuril deve ser usado com cuidado em pacientes com alterações na circulação61 cerebral ou cardíaca, isto é, naqueles em que a redução abrupta na pressão arterial2 pode ser um fator agravante ou naqueles em que a taquicardia58 leve ou perfusão sanguínea diminuída pode ser deletória. A hipotensão12 prolongada deve ser evitada para não agravar eventual insuficiência renal11 preexistente.

Durante e imediatamente após a injeção51 intravenosa de Tensuril, o paciente deve permanecer na posição supina.

Testes Laboratoriais: Os testes diagnósticos laboratoriais necessários para o estabelecimento da condição e do estado do paciente deve ser realizado antes do tratamento com o produto. Durante e após o tratamento com o Tensuril, devem ser realizados testes laboratoriais para monitorizar os efeitos do tratamento com esta droga e as condições do paciente. Entre os testes (não necessariamente todos) estão: hematológico (hematócrito62, hemoglobina63, leucócito e contagem de plaquetas64); metabólico (glicose65, ácido úrico, proteína total, albumina27); eletrólito66 (sódio, potássio) e osmolalidade67; função renal13 (creatinina29, proteinúria68); eletrocardiograma50.

Carcinogênese, Mutagênese, Diminuição da Fertilidade: Não foram feitos estudos de longa duração em animais, com diferentes doses, para avaliar o potencial carcinogênico do diazóxido. Não foram feitos estudos laboratoriais do potencial mutagênico ou estudos em animais sobre os efeitos na fertilidade.

Gravidez69 e Lactação70

Categoria C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais71 no feto72, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez69.

O diazóxido mostrou reduzir a sobrevivência73 fetal e/ou do embrião; também, reduz o crescimento fetal de ratos, coelhos e cães nas doses diárias de 30, 21 ou 10 mg/kg, respectivamente. Em ratos tratados a termo, o diazóxido, em doses de 10 mg/kg e acima, prolongam o parto. A segurança do produto na gravidez69 não foi estabelecida. O produto não deve ser usado durante a gravidez69. A administração durante o parto pode causar interrupção da contração uterina, necessitando da administração de agente ocitócico.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não se tem conhecimento se ocorre a passagem do diazóxido para o leite materno. Devido ao fato que muitos fármacos são excretados no leite materno e devido ao potencial para a ocorrência de reações adversas com o diazóxido em crianças que estejam em fase de amamentação74, deve-se tomar uma decisão sobre a descontinuidade da amamentação74 ou da droga, levando-se em consideração a importância do fármaco26 para a mãe.

O diazóxido atravessa a barreira placentária e aparece no cordão umbilical75. Quando administrado à parturiente, o fármaco26 pode produzir no feto72 ou no recém-nascido: hiperbilirrubinemia, trombocitopenia76, metabolismo77 alterado dos carboidratos e possivelmente outros efeitos colaterais71 que ocorrem em adultos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O diazóxido é fortemente ligado às proteínas28 plasmáticas. Pode ser que desloque outras substâncias também altamente ligadas à proteína, como a bilirrubina78, cumarina e seus derivados, resultando em níveis sanguíneos mais altos das mesmas.

Pode ocorrer hipotensão12 indesejável quando o diazóxido é administrado a pacientes que receberam outra medicação anti-hipertensiva dentro de seis horas.

Em um estudo clínico, um paciente apresentou hipotensão12 acentuada após administração concomitante de diazóxido com hidralazina e metildopa. Um episódio de hipotensão12 materna e bradicardia79 fetal ocorreu em uma parturiente que recebeu reserpina e hidralazina antes da administração do diazóxido. Também existe relato de hiperglicemia36 neonatal após administração intraparto de diazóxido.

O Tensuril não deve ser administrado dentro de seis horas da administração de: hidralazina, reserpina, alfaprodina, metildopa, betabloqueadores, prazosina, minoxidil, nitritos e outros compostos tipo papaverina. A administração concomitante com tiazidas ou outros diuréticos15 comumente usados pode potencializar os efeitos hiperuricêmicos e anti-hipertensivos do diazóxido.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Tensuril deve ser conservado em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz. O prazo de validade do medicamento a partir da data de fabricação é de 24 meses.

O medicamento deverá ser armazenado em sua embalagem secundária até o momento do uso. Em caso de necessidade, o produto, em sua embalagem primária, poderá ficar exposto à iluminação em ambientes fechados por um período de até 30 dias.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Solução incolor a levemente amarelada, límpida, essencialmente livre de partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

O Tensuril foi inicialmente recomendado para ser administrado em bolus10 de 300 mg. Os estudos recentes demonstraram que a administração em minibolus, isto é, doses de 1 a 3 mg/kg, repetidas em intervalos de 5 a 15 minutos são igualmente eficazes na redução da pressão arterial2. A administração em minibolus geralmente provoca uma redução mais gradual na pressão arterial2 e dessa forma, espera-se que reduza os riscos circulatórios e neurológicos associados com a hipotensão12 aguda.

O Tensuril é administrado sem diluição, rapidamente, por via intravenosa, na concentração de 1 a 3 mg/kg até o máximo de 150 mg, em dose única. A dose pode ser repetida em intervalos de 5 a 15 minutos até que redução satisfatória na pressão arterial2 seja atingida (pressão diastólica4 abaixo de 100 mmHg).

Com o paciente deitado, a dose calculada de Tensuril injetável é administrada intravenosamente em 30 segundos ou menos.

O Tensuril somente deve ser aplicado em veia periférica. Não deve ser injetado por via intramuscular, subcutânea80 ou em cavidades do corpo. Deve ser evitado o extravasamento do fármaco26 para os tecidos subcutâneos.

Após o uso de Tensuril, a pressão arterial2 deve ser monitorizada cuidadosamente até a estabilização. Em seguida, medidas devem ser feitas de hora em hora, durante a fase de equilíbrio, até que não se obtenha qualquer resposta não esperada. Uma diminuição na pressão arterial2 após 30 minutos ou mais após a injeção51 deve ser investigada, por motivos outros que a ação do Tensuril.

É preferível manter o paciente na posição supina por no mínimo uma hora após a injeção51. Em pacientes ambulatoriais, a pressão arterial2 deve também ser medida com o paciente em pé, antes do término da monitorização.

A administração repetida de Tensuril em intervalos de 2 a 24 horas, normalmente manterá a pressão arterial2 abaixo dos níveis de pré-tratamento, até que possa ser instituído um regime com anti-hipertensivos orais. O intervalo entre as injeções pode ser ajustado pela duração da resposta a cada injeção51. Usualmente não é necessário continuar o tratamento com Tensuril por mais de 4 a 5 dias.

Pelo fato da administração repetida de Tensuril poder levar à retenção de sódio e água, pode ser necessário a administração de um diurético16 para a redução da pressão arterial2 máxima e para prevenir a insuficiência81 congestiva.

Posologia

Pacientes idosos: Inexistem informações sobre a relação entre idade e os efeitos do diazóxido parenteral nos pacientes geriátricos. Contudo, os pacientes idosos estão mais sujeitos à insuficiência renal11 relacionada à idade, necessitando da redução da dose de diazóxido injetável.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações podem ser classificadas em:

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Existe razão para se pensar que a substituição da dose de 300 mg em bolus10 pelo minibolus, na clínica prática, resulta em reações adversas similares em características mas, de menor frequência e gravidade.

Na experiência clínica com a administração rápida de 300 mg em bolus10, as reações adversas: Comuns (>1% e <10%): hipotensão12 (7%); náusea82 e vômito83 (4%); tontura84 e fraqueza (2%).

Reações adversas adicionais relatadas com frequência não conhecida, com a dose de 300 mg em bolus10:

Cardiovascular: ocorre retenção de sódio e água após injeção51 rápida, especialmente em pacientes com reserva cardíaca diminuída; hipotensão12 grave (choque85); isquemia86 miocárdica, usualmente transitória e manifestada por angina46, arritmias87 atrial e ventricular, e mudanças eletrocardiográficas acentuadas, levando ocasionalmente ao infarto do miocárdio6; infarto7 do nervo óptico, seguido de diminuição muito rápida da hipertensão3 grave; taquicardia58 supraventricular e palpitação88; bradicardia79; desconforto no tórax89 ou pressão torácica não relacionada com angina46 pectoris.

Sistema Nervoso Central90: isquemia86 cerebral, normalmente transitória mas ocasionalmente levando ao infarto7 e manifestada por inconsciência91, convulsões, paralisia92, confusão ou déficit neurológico focal como dormência93 das mãos94; fenômenos de vasodilatação, como hipotensão12 ortostática, sudorese95, rubor facial e sensações de calor localizadas ou generalizadas. Também, outras várias reações neurológicas transitórias secundárias à alteração no fluxo sanguíneo regional para o cérebro96, como a cefaleia97 (às vezes com pulsação), tontura84, indiferença, sonolência (também citada como letargia98), euforia ou “sensação de alegria”, zumbido e perda momentânea da audição, e fraqueza de curta duração; apreensão ou ansiedade.

Gastrintestinal: raramente, pancreatite99 aguda; náusea82, vômito83 e/ou desconforto abdominal; anorexia100; alteração no paladar101; inchaço102 da parótida103; salivação; boca104 seca; íleo105; obstipação106 e diarreia107.

Outras: hiperglicemia36 em pacientes diabéticos, especialmente após injeções repetidas; coma108 hiperosmolar109 em crianças; hiperglicemia36 transitória em pacientes não-diabéticos; retenção transitória de metabólitos22 nitrogenados, reações respiratórias secundárias ao relaxamento da musculatura lisa, como dispneia110, tosse e sensação de asfixia111; calor ou dor na veia injetada; celulite112 sem descamação113 e/ou flebite114 no local de extravasamento; dor nas costas115 e nictúria116; reações de hipersensibilidade, tais como rash117 cutâneo118, leucopenia119 e febre120; papiledema induzido pela expansão do volume plasmático secundária à administração do diazóxido, citada em um paciente que recebeu onze injeções (300 mg/dose) por 22 dias; mal-estar e visão121 turva; catarata41 transitória em uma criança; hirsutismo122 e libido123 diminuída.

Alterações de exames laboratoriais:

Os efeitos hiperglicêmicos e hiperuricêmicos do diazóxido impedem a avaliação adequada destes estados metabólicos. Notou-se aumento da secreção de renina, concentrações de IgG e diminuição da secreção de cortisol. O diazóxido inibe a liberação da insulina38 estimulada pelo glucagon124 e causa uma resposta falso- negativa de insulina38 para o glucagon124. No rato, cão e macaco, o diazóxido aumenta os ácidos graxos livres séricos e diminui os níveis de insulina38 plasmática.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A superdosagem de Tensuril pode causar hipotensão12 indesejável. Isto pode ser controlado com a manobra de Trendelenberg. Se necessário, podem ser administrados agentes simpatomiméticos como a dopamina53 ou a norepinefrina. A falha no aumento da pressão arterial2 em resposta a tais agentes sugere que a hipotensão12 pode ter sido causada por outro motivo que não o diazóxido. A excessiva hiperglicemia36 resultante da superdosagem responderá à terapia convencional125 da hiperglicemia36.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS N.º 1.0298.0041
Farm. Resp.: José Carlos Módolo - CRF-SP Nº 10.446

Registrado por:
CRISTÁLIA - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira - SP
CNPJ nº 44.734.671/0001-51
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Fabricado por:
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Av. Nossa Senhora da Assunção, 574 - Butantã - São Paulo - SP
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
4 Pressão Diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
5 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
6 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
7 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
8 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
9 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
10 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
11 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
12 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
13 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
14 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
15 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
16 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
17 Músculo Liso: Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc.; os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 mü-m, ou ainda maior no útero grávido; embora faltem as estrias traversas, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas; encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, freqüentemente, também são abundantes os ninhos de fibras elásticas. (Stedman, 25ª ed)
18 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
19 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
20 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
21 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
22 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
23 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
24 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
25 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
26 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
27 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
28 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
29 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
30 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
31 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
32 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
33 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
34 Arteríola: As menores ramificações das artérias. Estão localizadas entre as artérias musculares e os capilares.
35 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
36 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
37 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
38 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
39 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
40 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
41 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
42 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
43 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
44 Aorta: Principal artéria do organismo. Surge diretamente do ventrículo esquerdo e através de suas ramificações conduz o sangue a todos os órgãos do corpo.
45 Fístulas: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
46 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
47 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
48 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
49 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
50 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
51 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
52 Pressão arterial diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
53 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
54 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
55 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
56 Músculos Papilares: Projeções musculares cônicas que estão implantados nas paredes dos ventrículos cardíacos. Ligam-se às cúspides das válvulas atrioventriculares através das cordas tendíneas.
57 Anóxia: Diminuição acentuada da concentração de oxigênio a nível celular. Pode ser devido a um problema nos mecanismos respiratórios (p. ex. apnéia, edema de glote, etc) ou devido a problemas nas trocas de oxigênio a nível celular.
58 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
59 Extravascular: Relativo ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
60 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
61 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
62 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
63 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
64 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
65 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
66 Eletrólito: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
67 Osmolalidade: Molalidade de uma solução que exerce a mesma pressão osmótica que uma solução ideal de uma substância não dissociada. É uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
68 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
69 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
70 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
71 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
72 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
73 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
74 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
75 Cordão Umbilical: Estrutura flexível semelhante a corda, que conecta um FETO em desenvolvimento à PLACENTA, em mamíferos. O cordão contém vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes da mãe ao feto e resíduos para longe do feto.
76 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
77 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
78 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
79 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
80 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
81 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
82 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
83 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
84 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
85 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
86 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
87 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
88 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
89 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
90 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
91 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
92 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
93 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
94 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
95 Sudorese: Suor excessivo
96 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
97 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
98 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
99 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
100 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
101 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
102 Inchaço: Inchação, edema.
103 Parótida: A maior das três glândulas salivares pares, situada atrás do arco ascendente do maxilar inferior, sob a orelha.
104 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
105 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
106 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
107 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
108 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
109 Hiperosmolar: A osmolaridade do plasma do sangue reflete a concentração de certas substâncias como a glicose, as proteínas, etc. Por exemplo, quando os valores da hiperglicemia são muito elevados, há um aumento da concentração de glicose no sangue, ou seja, há uma hiperosmolaridade.
110 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
111 Asfixia: 1. Dificuldade ou impossibilidade de respirar, que pode levar à anóxia. Ela pode ser causada por estrangulamento, afogamento, inalação de gases tóxicos, obstruções mecânicas ou infecciosas das vias aéreas superiores, etc. 2. No sentido figurado, significa sujeição à tirania; opressão e/ou cobrança de posições morais ou sociais que dão origem à privação de certas liberdades.
112 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
113 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
114 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
115 Costas:
116 Nictúria: Aumento da eliminação de urina durante a noite. Pode ser um sinal de insuficiência cardíaca, doença renal ou distúrbios edematosos.
117 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
118 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
119 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
120 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
121 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
122 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
123 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
124 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
125 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.

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