Ecasil 81 (Bula do profissional de saúde)
BIOLAB SANUS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Ecasil® 81
ácido acetilsalicílico
Comprimido 81 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido gastrorresistente
Caixas contendo 30 ou 90 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Ecasil 81 contém:
ácido acetilsalicílico | 81 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amido, celulose microcristalina, dióxido de silício, ácido esteárico, opadry clear, polimetacrílicocopoliacrilato de etila, corante azul.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Ecasil 81 é indicado para inibir a agregação plaquetária, sendo, então, recomendado para reduzir o risco de morte por infarto do miocárdio2 ou a recorrência3 de novo infarto do miocárdio2 em pacientes previamente infartados ou com angina4 pectoris instável; para reduzir o risco de episódios de ataques isquêmicos transitórios ou apopléticos, em homens com isquemia5 cerebral passageira devido a embolia6 fibrino plaquetária.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Muitos estudos demonstram a eficácia do ácido acetilsalicílico em doses baixas (75 a 325 mg) como agente antiplaquetário na prevenção primária e secundária em eventos cardiovasculares como infarto do miocárdio2, acidente vascular cerebral7, tromboembolia, e outros eventos cardiovasculares.
Em metanálise, foram analisados estudos que comparam o ácido acetilsalicílico (doses de 75 mg a 150 mg/dia) (com placebo8 ou com outros agentes antiagregantes plaquetários.) O objetivo principal da análise foi avaliar a ocorrência de eventos cardiovasculares maiores, assim definidos: infarto do miocárdio2 não fatal, acidente vascular9 encefálico (AVC) não fatal e mortalidade10 cardiovascular. Os pacientes incluídos apresentavam diagnóstico11 de doença aterosclerótica estabelecida, coronária, cerebrovascular ou arterial periférica. Foram incluídos também os casos de fibrilação atrial não reumática. As reduções absolutas de risco de eventos cardiovasculares maiores foram para cada grupo de mil pacientes tratados: 36 em dois anos entre pacientes com passado de infarto do miocárdio2; 38 em um mês entre pacientes com infarto12 agudo13 do miocárdio14; 36 em dois anos, entre paciente com antecedentes de AVC ou ataque isquêmico15 cerebral transitório; 9 em três semanas entre pacientes com episódio agudo13 de AVC; e 22 em dois anos entre pacientes considerados de alto risco. Esse último subgrupo incluiu pacientes com angina4 estável crônica (p= 0,0005), doença arterial periférica (p=0,004) e fibrilação atrial (p=0,001).
Conforme alguns consensos internacionais (Americano e Canadense), a dose de 81 mg a 325 mg/dia é recomendada para o tratamento da doença coronária crônica.
Yasue H e cols. (1999), em estudo multicêntrico e randomizado16, comparou a ação do ácido acetilsalicílico 81 mg, à 300 mg trapidil e ao placebo8 na evolução de pacientes com infarto12 agudo13 do miocárdio14 em 723 pacientes. Destes, 250 foram tratados com ácido acetilsalicílico 81 mg/dia, 243 com trapidil e 230 sem droga ativa como agente antiplaquetário. O seguimento médio foi de 475 dias. O estudo demonstrou que o tratamento com a dose diária de 81 mg do ácido acetilsalicílico reduziu a incidência17 de infarto12 agudo13 do miocárdio14 recorrente, de modo estatisticamente significante (p = 0,0045) quando comparado ao grupo que não recebeu agente antiplaquetário. A diferença obtida com o trapidil não foi significativa. O estudo concluiu que baixa dose diária empregada a longo prazo, de 81 mg do ácido acetilsalicílico, preveniu com eficácia o infarto12 agudo13 do miocárdio14 recorrente em pacientes pós-infartados mesmo submetidos à trombólise18 e angioplastia19 coronária.
Referências bibliográficas
- Final report on the aspirin component of the ongoing physicians’ health study. The New Englan Journal of Medicine. Volume 321 – Number 3 - July 20, 1989. p. 129–135.
- Randomised trial of intravenous streptokinase oral aspirin, both, or neither among 17 187 cases of suspected acute myocardial infarction: ISIS-2 (Second International study of Infarct Survival – Collaborative Group). The Lancet. Saturday 13 August 1988. p. 349–360.
- Antiplatelet Trialists´ Collaboration. Collaboration overview of randomized trials of antiplatelet therapy-I. Prevention of death, myocardial infarction and stroke by prolonged antiplatelet therapy in various categories of patients. Br Med J 1995:308:81–106
- Collaborative meta-analysis of randomized trials of antiplatelet therapy for prevention of death, myocardial infarction and stroke in high risk patients. Br Med J 2002:324-71-86.
- Yasue H et al. Efeito Da Aspirina E Do Trapidil Em Eventos Cardiovasculares Após O Infarto12 Agudo13 Do Miocárdio14. American Journal of Cardiology 1999; 83:1308-1313.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Mecanismo de ação
Ecasil 81, ácido acetilsalicílico, inibe a agregação plaquetária bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas20 nas doses de 75 a 325 mg/dia. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da cicloxigenase (COX-1). Esse efeito inibitório é especialmente acentuado nas plaquetas20, porque estas não são capazes de sintetizar novamente essa enzima21. Acredita-se que o ácido acetilsalicílico tenha outros efeitos inibitórios sobre as plaquetas20, podendo também inibir a formação de prostaciclina (prostaglandina22 I2) nos vasos sanguíneos23. Por essa razão é usado para várias indicações relativas ao sistema vascular9.
Ecasil 81 é o ácido acetilsalicílico na forma farmacêutica de comprimidos revestidos, com liberação entérica, contendo 81 mg do princípio ativo. O revestimento entérico tem a função de resistir à desintegração gástrica, promovendo a dissolução apenas no duodeno24, onde o pH está situado entre o neutro e o alcalino. Esta ação protege o estômago25 contra as lesões26 que podem ocorrer como resultado da ingestão de formulações simples do ácido acetilsalicílico ou mesmo as formulações tamponadas (buffer). A segurança do ácido acetilsalicílico em comprimidos revestidos gastrorresistentes (Ecasil 81), foi demonstrada em estudos endoscópicos comparativos contra as formas tamponada (buffer) e aquelas sem tampão. Nestes estudos, as endoscopias foram realizadas em indivíduos saudáveis, antes e após a ingestão de ácido acetilsalicílico em doses de até 4,0 g/dia, durante 2 a 14 dias. Comparado com todas as demais preparações, o ácido acetilsalicílico em comprimidos gastrorresistentes (Ecasil 81), produziu significativamente menos danos às mucosas27 gástrica e duodenal.
O ácido acetilsalicílico inibe a síntese de prostaglandinas28 e do tromboxano A2, prevenindo a adesão plaquetária responsável pela formação de trombos29, que podem estar relacionados com o infarto do miocárdio2 e acidentes vasculares30 cerebrais.
Referências
- Banoob DW, et al. Risk of Gastric Injury with Enteric- Versus Non enteric-Coated Aspirin. Ann Pharmacother 2002;36:163–6.
- Kelly JP, et al. Risk of aspirin-associated major upper-gastrointestinal bleeding with enteric- coated or buffered product. Lancet 1996; 348: 1413–16.
- Rao G. Aspirin Preparation on Risk Of GI Bleeding. The Jornal Of Family Practice, Vol. 44, No. 3 (Mar), 1997
Farmacocinética
Após a absorção no trato gastrointestinal do ácido acetilsalicílico, este é amplamente distribuído para todos os tecidos e fluidos corporais, inclusive no sistema nervoso central31, no leite materno e nos tecidos fetais. As concentrações mais altas são encontradas no plasma32, fígado33, córtex renal34, coração35 e pulmões36. No plasma32, entre 50 a 80% do ácido salicílico e seus metabólitos37 estão fracamente ligados às proteínas38 plasmáticas A ligação dos salicilatos às proteínas38 plasmáticas é dependente da concentração. Em doses baixas (< 100 microgramas/mL), aproximadamente 90% do salicilato no plasma32 estão ligados à albumina39, enquanto em concentrações mais altas (> 400 microgramas/mL), somente 75% estão ligados.
Metabolismo40: o ácido acetilsalicílico é hidrolisado principalmente no fígado33, em ácido salicílico, que é conjugado com glicina e ácido glicurônico e distribuído por todo tecido41 e fluídos corporais. Em menor porcentagem o ácido acetilsalicílico é hidrolisado no plasma32 em ácido salicílico, sendo que seus níveis plasmáticos são essencialmente indetectáveis após 1-2 horas da ingestão da dose. O ácido salicílico tem meia-vida plasmática de aproximadamente 6 horas. Para doses tóxicas seguidas (10-20 g) a meia-vida plasmática pode ser aumentada para mais de 20 horas.
Eliminação: A eliminação das doses terapêuticas se faz através dos rins42, tanto como ácido salicílico como outros produtos da biotransformação. A taxa de eliminação da droga é constante em relação à concentração plasmática. A excreção renal43 da droga inalterada depende do pH urinário. Na medida em que o pH urinário chega em torno de 6,5, o clearance renal43 do salicilato livre aumenta de menos de 5% para mais de 80%.
Farmacodinâmica
O ácido acetilsalicílico afeta a agregação plaquetária pela inibição irreversível da cicloxigenase. Este efeito perdura por toda a vida plaquetária, prevenindo a formação do fator tromboxano A2, responsável pela agregação plaquetária.
CONTRAINDICAÇÕES
Ecasil 81 é contraindicado para pacientes44 com conhecida alergia45 ao ácido acetilsalicílico e a qualquer componente da formulação, ou a produtos que contenham antiinflamatórios não-esteroidais e pacientes com asma46, rinite47 e pólipos48 nasais.
É contraindicado na presença de diátese hemorrágica49, de úlcera50 gastrointestinal e nos três últimos meses de gravidez51, assim como em pacientes com anemia52 severa e histórico de irregularidade na coagulação53 sanguínea.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Álcool: pacientes que consomem três ou mais doses de bebida alcoólica todos os dias devem ser aconselhados sobre os riscos de hemorragia54 durante o uso de produtos contendo ácido acetilsalicílico, como é o caso de Ecasil 81.
Anormalidades de Coagulação53: mesmo doses baixas de Ecasil 81 podem inibir a função plaquetária, levando a um aumento no tempo de sangramento. Isto pode afetar pacientes portadores de desordens hemorrágicas55 (hemofilia56 hereditária ou adquirida, deficiência de vitamina57 K ou doenças hepáticas58).
Alterações no trato gastrintestinal: Pacientes com histórico de úlcera péptica59 ativa, crônica, recidivante60 ou história de sangramentos gastrintestinais devem evitar o uso de Ecasil 81, dada a possibilidade de aparecimento de irritação da mucosa61 gástrica e sangramento.
Gravidez51 e Lactação62
Os salicilatos atravessam a barreira placentária. Embora não existam estudos controlados de teratogenia em seres humanos, estudos em animais apresentaram casos de teratogenia. Foram relatados casos de aumento dos efeitos adversos na mãe e no feto63 após ingestão crônica de ácido acetilsalicílico. O uso abusivo de ácido acetilsalicílico no final da gravidez51 pode aumentar o risco de morte fetal, possivelmente devido à hemorragia54 pré-natal ou ao fechamento precoce do ducto arterioso.
Em caso de gravidez51 ou amamentação64, Ecasil 81 deve ser administrado apenas se for claramente necessário.
O salicilato é excretado no leite humano e pode causar erupções cutâneas65, anormalidades plaquetárias e sangramento em lactentes66.
Este medicamento não deve ser usado durante os três últimos meses de gravidez51, a menos que seja sob orientação médica, dado o risco de acarretar problemas ao feto63 ou complicações durante o parto.
Populações especiais
Pediatria: Crianças ou adolescentes não devem usar esse medicamento antes que um médico seja consultado e avalie a necessidade da administração do mesmo.
Uso em idosos: Antes de iniciar o tratamento de longo prazo com o ácido acetilsalicílico, recomenda-se avaliar a existência de problemas renais e complicações gastrintestinais.
Insuficiência renal67: evitar Ecasil 81 em pacientes com insuficiência renal67 grave (taxa de filtração glomerular menor que 30 mL/min.).
Insuficiência hepática68: evitar Ecasil81 em pacientes com insuficiência hepática68 grave.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Inibidores da enzima21 conversora da angiotensina: apesar de estudos recentes não indicarem interação medicamentosa, os efeitos hiponatrêmicos e hipotensivos dos inibidores da ECA podem ser diminuídos pela administração concomitante de ácido acetilsalicílico, devido ao seu efeito indireto sobre a via de conversão renina-angiotensina.
Acetazolamida: o uso concomitante de acetazolamida e ácido acetilsalicílico podem levar a um aumento da concentração sérica da acetazolamida (e toxicidade69) devido à competição para secreção no túbulo renal43.
Terapia anticoagulante70 (heparina e varfarina): pacientes sob terapia anticoagulante70 de sangramento têm o risco aumentado em função da interação das drogas e o efeito sobre as plaquetas20. O ácido acetilsalicílico pode deslocar a ligação da varfarina às proteínas38 plasmáticas, levando ao prolongamento do tempo de protrombina71 e do tempo de sangramento. Pode aumentar a atividade anticoagulante70 da heparina, com maior risco de sangramento.
Anticonvulsivantes: os salicilatos podem deslocar a ligação da fenitoína e do ácido valpróico às proteínas38 plasmáticas, aumentando os níveis séricos do ácido valpróico e da fenitoína.
Betabloqueadores: o efeito hipotensivo dos betabloqueadores pode ser diminuído pela administração concomitante do ácido acetilsalicílico devido à inibição das prostaglandinas28 renais, produzindo diminuição do fluxo sanguíneo renal43 e retenção de sais e fluidos.
Diuréticos72: a eficácia dos diuréticos72 pode ser diminuída pela administração concomitante do ácido acetilsalicílico, devido à inibição das prostaglandinas28 renais, levando a uma diminuição do fluxo sang&uumL;íneo renal43 e à retenção de sais e fluidos.
Metotrexato: salicilatos podem inibir o “clearance” renal43 do metotrexato, causando toxicidade69 da medula óssea73.
Drogas anti-inflamatórias não esteroidais: o uso corrente destas drogas juntamente com ácido acetilsalicílico deve ser evitado, pois pode aumentar o sangramento ou levar a uma diminuição da função renal43.
Hipoglicemiantes orais74: doses moderadas de ácido acetilsalicílico podem aumentar a eficácia destas drogas, levando a hipoglicemia75.
Agentes uricosúricos (probenecida e sulfinpirazona): salicilatos antagonizam a ação destas drogas.
Antiácidos76: não deve ser dado conjuntamente com Ecasil81, pois um aumento do pH estomacal pode afetar o revestimento entérico dos comprimidos.
Interferência em exames laboratoriais: Os salicilatos podem produzir alterações nos testes da função tireoidiana, glicose77 urinária e ácido 5-hidroxindolacético.
O ácido acetilsalicílico tem sido associado a elevados níveis de enzimas hepáticas78, de ureia79 e creatinina80 sérica, a hipercalemia81, proteinúria82 e tempo de sangramento prolongado.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Mantenha Ecasil 81 em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Comprimido circular, biconvexo, contendo núcleo branco, sem vinco, com revestimento azul.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Ecasil 81 deve ser tomado com um copo cheio de água, a menos que o paciente esteja sob restrição de fluidos, durante ou após a refeição.
Como antiagregante plaquetário: 1 a 2 comprimidos revestidos de Ecasil 81 ao dia ou a critério médico.
Esse medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
Muitos eventos adversos devido à ingestão de ácido acetilsalicílico são relacionados à dose. Abaixo está descrita uma lista de reações adversas que foram reportadas na literatura.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): dispepsia83 e sangramento gastrintestinal leve (micro hemorragias84).
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): náusea85, vômitos86 e diarreias.
Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000): arritmia87, hipotensão88 e taquicardia89. Angioedema90, asma46, broncoespasmo91, edema92 de laringe93 e urticária94. Rabdomiólise95. Prolongamento do tempo de sangramento, leucopenia96, trombocitopenia97, púrpura98, diminuição da concentração de ferro no plasma32 e redução no tempo de sobrevivência99 dos eritrócitos100. Urticária94, prurido101, angioedema90, erupções epidérmicas, asma46 e anafilaxia102. Aumento anormal dos movimentos respiratórios, edema pulmonar103 e respiração excessivamente rápida. Tinitus, vertigem104 e perda auditiva reversível.
Reação muito rara (< 1/10.000): anafilaxia102 aguda. Hiperglicemia105 e hipoglicemia75. Nefrite106 intersticial107, necrose108 papilar, proteinúria82, insuficiência renal67 e falência renal43. Hepatoxicidade aguda reversível.
O uso prolongado pode provocar confusão mental, sonolência, tontura109, dor de cabeça110, sede, obscurecimento da visão111 ou anemia52.
Informar que o paciente, ao menor sinal112 de reação alérgica113 ou se notar fezes pretas, deve procurar um médico imediatamente. As fezes escurecidas são sinal112 de séria hemorragia54 no estômago25.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
A superdose por salicilatos pode resultar de uma superdosagem aguda ou intoxicação crônica. Mesmo na ausência de sinais114 ou sintomas115 de uma intoxicação, procurar imediatamente um médico ou um Centro de Intoxicações.
Sinais114 e sintomas115: em uma superdose aguda poderão ocorrer alterações graves do equilíbrio acidobásico que são complicadas com hipertermia e desidratação116. Alcalose117 respiratória ocorre mais cedo enquanto a hiperventilação está presente, mas é rapidamente seguida por acidose metabólica118.
Hipoglicemia75, erupções de pele119, zumbido, náuseas120, vômitos86, distúrbios visuais e auditivos, cefaléia121, tontura109, confusão e hemorragia54 gastrointestinal também podem ocorrer.
Na intoxicação crônica, podem ocorrer delírio122, tremor dispnéia123, sudorese124, hipertermia e coma125.
O tratamento da intoxicação com o ácido acetilsalicílico depende da extensão, do estágio e dos sintomas115 clínicos do quadro.
Em casos de intoxicação aguda, recomendam-se as medidas usuais para reduzir a absorção do princípio ativo, para acelerar a excreção e monitorar o balanço hídrico e eletrolítico e para normalizar a temperatura e a atividade respiratória.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS – 1.0974.0199
Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Junior - CRF-SP nº 5143
BIOLAB SANUS Farmacêutica Ltda.
Av. Paulo Ayres, 280 - Taboão da Serra – SP
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CNPJ 49.475.833/0001-06
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SAC 0800 724 6522