Bula do paciente Bula do profissional

Isketam
(Bula do profissional de saúde)

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A

Atualizado em 17/08/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Isketam
piracetam + mesilato de di-hidroergocristina
Comprimidos 400 mg + 1 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Embalagens com 20 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Isketam contém

piracetam 400 mg
mesilato de di-hidroergocristina 1 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido, celulose microcristalina, estearato de magnésio, corante vermelho FDC nº 3 laca de alumínio, dióxido de silício e fosfato de cálcio dibásico di-hidratado.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Isketam é indicado para os casos de vertigens2 de diversas etiologias e para o tratamento de doenças cerebrovasculares crônicas, atuando em sintomas3 como: alterações de memória, déficit de atenção e sintomas3 comportamentais.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em estudo comparativo, 120 participantes portadores de labirintopatias de diversas etiologias foram randomizados para receber 400 mg de piracetam e 1 mg de di-hidroergocristina ou cinarizina 75 mg, a cada 8 horas, durante 40 dias. Ao final do estudo, aproximadamente 47% dos pacientes que receberam a associação se apresentavam assintomáticos, enquanto uma melhora da sintomatologia foi observada em 32,4% destes pacientes. No grupo que recebeu a cinarizina, 34,6% dos pacientes ficaram assintomáticos e 34,6% apresentaram melhora ao final do estudo. Não foi evidenciada diferença significativa em relação à eficácia entre os dois grupos. Em relação à tolerabilidade, a cinarizina se mostrou inferior à associação, uma vez que foram relatados 88 eventos adversos com a cinarizina e apenas 2 com a associação. Outro estudo realizado, 55 participantes com vertigem4 de diversas etiologias foram selecionados para receber a associação de 1600 mg de piracetam e 3 mg de di-hidroergocristina duas vezes ao dia durante 3 meses. Ao final do estudo, a vertigem4 havia remitido por completo em 74% dos pacientes e havia melhorado parcialmente em 18% dos indivíduos estudados. A melhora dos sintomas3 associados também foi significativa: cerca de 60% dos pacientes que apresentavam zumbido ficaram assintomáticos e 30% apresentaram melhora do sintoma5. O achado eletronistagmográfico também mostrou resultados positivos em cerca de 70% dos pacientes. Em uma avaliação global, foi encontrada eficácia satisfatória em 88,8% dos casos de vertigens2 labirínticas, 72,2% dos casos de vertigens2 retrolabirínticas, 100% das vertigens2 posicionais benignas e 95% das vertigens2 cervicais.

A associação de piracetam e di-hidroergocristina também foi avaliada em 20 pacientes ambulatoriais, com idade acima de 65 anos, portadores de insuficiência6 vascular7 cerebral crônica. Estes participantes foram randomizados para receber placebo8 ou a associação a cada 8 horas por 60 dias. Foram realizados exames clínicos e avaliação psicológica antes do tratamento, na 4ª e na 8ª semana de tratamento. Cinco participantes abandonaram o tratamento por causas desconhecidas, 3 no grupo que recebeu placebo8 e 2 no grupo que recebeu a associação. Apesar da casuística pequena, foi possível observar uma nítida melhora na evolução clínica dos pacientes que receberam a associação, sendo que 75% deles apresentaram evolução boa ou excelente, enquanto apenas um participante que recebeu placebo8 apresentou evolução boa. Quanto à avaliação psicológica, ao final do tratamento, 75% dos participantes que receberam a associação apresentaram resultados excelentes ou bons, o que não ocorreu com nenhum participante que recebeu placebo8.

  1. Ganança MM et al. Ação terapêutica9 da piracetam + di-hidroergocristina e da cinarizina nas síndromes vestibulares10. Acta AWHO. 1985;4(3):178-181.
  2. Ordosgoitia H, Castro C, Carbayeda M, Labella T. Ensayo clinico sobre la aplicacion de la asociacion piracetam y dihidroergocristina en cuadros vertiginosos de diferente etiologia11. An Otorrinolaringol Ibero Am. 1989;16(3):271-9.
  3. Angulo MS, Dantas CN. Avaliação clínica e psicológica da associação piracetam e di-hidroergocristina no tratamento da insuficiência6 vascular7 cerebral. Geriatria em Síntese 1986;3(2):13-17.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O piracetam é um agente nootrópico, derivado cíclico do ácido gama-aminobutírico (GABA12), descoberto por acaso durante as pesquisas de novos agentes hipnóticos. Em estudos com animais, foram observados os efeitos do piracetam em facilitar o aprendizado e o armazenamento da memória de informações adquiridas, melhorar a transferência inter- hemisférica de informações através do corpo caloso13 e proteger o cérebro14 contra estímulos nocivos físicos ou químicos, incluindo a prevenção da amnésia15 retrógrada induzida por hipóxia16. Esses efeitos são obtidos através do aumento dos níveis da adenosina trifosfato (ATP17) no cérebro14, estimulando a transformação do ADP em ATP17, tanto em situações de oxigenação normal quanto em hipóxia16. Outra ação que justifica os efeitos benéficos na formação da memória com o uso do piracetam é o aumento da liberação de dopamina18 na fenda sináptica. O piracetam também apresenta ação na transmissão colinérgica19, por meio do aumento da liberação de acetilcolina20. Esse é um importante mecanismo de ação, que explica o aumento da capacidade de memorização, principalmente nos casos de doenças degenerativas21, em que ocorre a morte gradativa de neurônios22 colinérgicos. O piracetam não possui ação sedativa, analéptica, analgésica ou tranquilizante, segundo vários estudos de farmacodinâmica.

Administrado por via oral, o piracetam é completa e rapidamente absorvido, atingindo o pico de concentração plasmática em indivíduos em jejum em aproximadamente 30 minutos. O piracetam atravessa as barreiras hematoencefálica e placentária, sendo encontrado em todos os tecidos, exceto no tecido adiposo23. A concentração do piracetam no tecido24 cerebral é alta, sendo as concentrações no córtex cerebral e no bulbo olfatório25 mais elevadas que a concentração plasmática. Não há metabolização do piracetam no corpo humano26. Até o momento não foram encontrados metabólitos27 desta droga. Sua excreção é principalmente renal28 e cerca de 1 a 2% do total ingerido são encontrados nas fezes. A meia-vida de eliminação é de 5 a 6 horas. Nos pacientes com insuficiência renal29 crônica e irreversível, a meia- vida biológica é de 48 a 50 horas.

O mesilato de di-hidroergocristina é um derivado semissintético dos alcaloides do ergot. Trata-se de um alcaloide30 di- hidrogenado derivado dos alcaloides naturais do esporão do centeio e se diferencia do ergot por possuir dois átomos de hidrogênio a mais, saturando uma das uniões do ácido lisérgico. Essa diferença na estrutura química apresenta uma notável importância clínica, já que foi demonstrado que a administração do produto di-hidroderivado leva a uma vasodilatação ativa e redução da pressão arterial31, efeito esse que não foi notado com a administração dos alcaloides naturais. A di-hidroergocristina apresenta alta afinidade por receptores α-adrenérgicos32 (α1 e α2), dopaminérgicos (D1 e D2) e serotoninérgicos, agindo como antagonista33 dos receptores adrenérgicos32 e como agonista34 parcial e antagonista33 dos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos, respectivamente.

Em estudos experimentais, a atividade vasodilatadora central consiste na inibição do tônus vascular7 e estímulo do centro vasodilatador. A ação adrenosimpaticolítica periférica da di-hidroergocristina também se mostrou superior à dos alcaloides naturais. Seu efeito no sistema nervoso central35 depende da resistência cerebrovascular inicial e não parece relacionado com a ação de bloqueio dos receptores alfa-adrenérgicos32.

A di-hidroergocristina exerce um efeito inibitório na glicólise anaeróbica e no processo de oxidação aeróbico, interferindo tanto no sistema adenilciclásico, como no sistema fosfodiesterásico. O mesilato de di-hidroergocristina aumenta o fluxo sanguíneo cerebral e o consumo de oxigênio pelo cérebro14. Por essa razão, os alcaloides di- hidrogenados são indicados no tratamento dos distúrbios de irrigação centrais ou periféricos, especialmente os de origem vasoespástica e em todos os estados patológicos originados por alteração da regulação vegetativa.

Após administração oral, a absorção do mesilato de di-hidroergocristina pelo trato gastrintestinal é rápida, mas incompleta. Em estudo com voluntários sadios, a média do pico de concentração plasmática (Cmax) foi de 0,28 μg/l ocorrendo em 0,46 horas (Tmax). Para o seu principal metabólito36, a 8-hidroxidihidroergocristina, os valores foram 5,63 μg/l e 1,04 horas, respectivamente. Os di-hidroergopeptídeos são submetidos a extenso metabolismo37 de primeira passagem no fígado38 e menos de 50% da dose absorvida chega a circulação39 sanguínea. A biodisponibilidade da di-hidroergocristina em termos de AUC40 (área sob a curva) foi de 15,7 μg/lh quando determinada pela soma dos valores encontrados para a di-hidroergocristina (0,48μg/lh) e para a 8-hidroxidiidroergocristina (15,22 μg/lh). Em estudo realizado com voluntários sadios, foi observado um grande volume de distribuição de 30772,99 L (+/- 5534,83). Isto é um sinal41 de distribuição uniforme da substância ativa em todos os tecidos, inclusive no cérebro14. A meia-vida de distribuição encontrada foi de 2.797 horas (+/- 1.237). A meia-vida de eliminação encontrada foi de 3,5 horas para a di-hidroergocristina e 3,9 horas para a 8-hidroxidihidroergocristina.

CONTRAINDICAÇÕES

Isketam é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula, a outros derivados do ergot ou a derivados de pirrolidona.

Isketam é contraindicado também em pacientes portadores de Coreia de Huntington42, pacientes com hemorragia43 cerebral ou com doença renal28 em estágio avançado.

Isketam não deve ser utilizado em pacientes com psicoses agudas ou crônicas.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Quando os sintomas3 são de etiologia11 desconhecida, uma investigação diagnóstica cuidadosa deve ser realizada antes da prescrição de Isketam.

Pacientes com insuficiência renal29 e hepática44 podem necessitar de ajuste de dose. Nesses pacientes, Isketam deve ser usado com cautela e sob rigorosa supervisão médica. Em caso de tratamento por longo período em idosos, deve-se

avaliar regularmente o funcionamento dos rins45 (que pode estar diminuído nesta população) para que o médico realize o ajuste da dose quando necessário.

Isketam deve ser administrado com cautela em pessoas que fazem uso de varfarina. O tempo de protrombina46 desses pacientes deve ser rigorosamente monitorizado e pode ser necessário o ajuste da dose do anticoagulante47.

Pacientes que apresentarem tonturas48, sonolência ou outros distúrbios do sistema nervoso central35 que possam comprometer sua habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas devem ser advertidos para não realizar estas atividades.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

Categoria de Gravidez49: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Não há estudos clínicos publicados que abordem o potencial de malformações50 fetais de Isketam e, portanto, seu uso durante a gravidez49 deve ser evitado. A excreção desta associação de medicamentos no leite materno é desconhecida e, portanto, seu uso durante a amamentação51 é desaconselhado. Sabe-se, no entanto, que o piracetam atravessa a barreira placentária e é excretado no leite materno.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Piracetam

Gravidade moderada

  • Varfarina e acenocumarol: aumento do risco de sangramento quando o piracetam for associado a estes medicamentos.

Gravidade não especificada

  • Hormônios tiroideanos (T3 + T4): foram relatados confusão, irritabilidade e alteração do sono durante tratamento com piracetam e hormônios tiroideanos (T3 + T4).

Mesilato de di-hidroergocristina

Gravidade não especificada

  • Inibidores potentes do CYP3A4: como antirretrovirais (inibidores de protease e de transcriptase reversa), antibióticos macrolídeos, antifúngicos e fluoxetina, entre outros, podem elevar a concentração de di-hidroergocristina no sangue52, aumentando o risco de intoxicação.
  • Triptanos e alcaloides do ergot: pode resultar em prolongamento das reações vasoespásticas e, portanto, um mínimo de 24 horas devem separar a administração das 2 classes de drogas.
  • Dopamina18: a administração concomitante da dopamina18 e Isketam pode ocasionar isquemia53 periférica e gangrena54.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.

Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Isketam é um comprimido róseo com a gravação “Isketam” em uma face55.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Um comprimido a cada 8 horas, com duração do tratamento a critério médico.

Em pacientes com insuficiência renal29 ou hepática44 a dose deve ser ajustada, levando-se em consideração o grau de disfunção dos órgãos.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Reações adversas observadas com a di-hidroergocristina

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): náuseas56, epigastralgia57.

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): prurido58, cefaleia59, sonolência, vermelhidão da pele60, congestão nasal, diarreia61. Reações raras (> 1/10.000 e <1/ 1.000): boca62 seca, tontura63, vômitos64, hipotensão65, taquicardia66, parestesia67, constipação68, alterações de deglutição69, sudorese70.

Reações muito raras (< 1/10.000): astenia71, ondas de calor.

Reações com frequência desconhecida: bradicardia72, ergotismo, porfiria73.

Reações adversas observadas com o piracetam

Reações muito comuns (> 1/10 ): desconforto gástrico.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): agitação, náusea74 e cefaleia59.

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): dor abdominal e alteração da função hepática44.

Reações com frequência desconhecida: flatulência, alterações do sono, tontura63, depressão, confusão.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Todo paciente com suspeita de intoxicação por Isketam deve ser levado imediatamente para um hospital, para que sejam tomadas as medidas de suporte e instituído o tratamento sintomático75 necessário.

Até o momento, não foram descritos casos de superdosagem desta associação ou da di-hidroergocristina isolada.

Os sinais vitais76 e estado mental devem ser monitorados e, assim como em outros casos de significante superdosagem, devem ser solicitados exames de função hepática44 e hemograma.

Vômitos64 e sonolência excessiva foram relatados em casos de superdosagem com produtos do mesmo grupo do piracetam. A indução do vômito77 não é recomendada. Lavagem gástrica78 e uso do carvão ativado podem ser úteis. Eventualmente, pode-se utilizar a diurese79 forçada, que pode ser estimulada por via oral ou intravenosa.

Não existe qualquer antídoto80 conhecido ao mesilato de di-hidroergocristina e ao piracetam.Os sintomas3 mais comuns na superdosagem pelos alcaloides de ergot são secundários ao vasoespasmo arterial focal ou generalizado e à isquemia53 de órgãos. Um paciente com suspeita de intoxicação pelos alcaloides do ergot deve ser levado imediatamente para um hospital, para que sejam tomadas as medidas de suporte

de vida. O paciente deve ser monitorizado e deve receber o tratamento sintomático75 apropriado para cada condição clínica que apresentar como hipotensão65, bradicardia72, convulsões.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS - 1.0573.0033
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP nº 30.138

Fabricado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos - SP

Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - 20º andar
São Paulo - SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira


SAC 0800 701 6900

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
5 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
7 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
8 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
9 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
10 Vestibulares: O sistema vestibular é um dos sistemas que participam do equilíbrio do corpo. Ele contribui para três funções principais: controle do equilíbrio, orientação espacial e estabilização da imagem. Sintomas vestibulares são aqueles que mostram alterações neste sistema.
11 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
12 GABA: GABA ou Ácido gama-aminobutírico é o neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
13 Corpo Caloso: Placa larga composta de fibras densamente mielinizadas que interconectam reciprocamente regiões do córtex de todos os lobos com as regiões correspondentes do hemisfério oposto. O corpo caloso está localizado profundamente na fissura longitudinal.
14 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
15 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
16 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
17 ATP: Adenosina Trifosfato (ATP) é nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia. Ela é composta pela adenina (base azotada), uma ribose (açúcar com cinco carbonos) e três grupos de fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos. O ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato, não podendo ser estocada. A energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos, tais como o transporte ativo de moléculas, síntese e secreção de substâncias, locomoção e divisão celular, dentre outros.
18 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
19 Colinérgica: 1. Relativo a ou semelhante à acetilcolina, especialmente quanto à ação fisiológica. 2. Diz-se das sinapses ou das fibras nervosas que liberam ou são ativadas pela acetilcolina.
20 Acetilcolina: A acetilcolina é um neurotransmissor do sistema colinérgico amplamente distribuído no sistema nervoso autônomo.
21 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
22 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
23 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
24 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
25 Bulbo Olfatório: Corpo ovóide localizado sobre a placa crivosa do osso etmóide, onde termina o nervo olfatório. Contém vários tipos de células nervosas, incluindo as células mitrais, com cujos dendritos o nervo olfatório faz sinapse (formando os glomérulos olfatórios). O bulbo olfatório acessório, que recebe a projeção do ÓRGÃO VOMERONASAL através do nervo vomeronasal, também está incluído aqui.
26 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
27 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
28 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
29 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
30 Alcaloide: Classe de substâncias orgânicas nitrogenadas com características básicas.
31 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
32 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
33 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
34 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
35 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
36 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
37 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
38 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
39 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
40 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
41 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
42 Coréia de Huntington: Descrita inicialmente como coréia hereditária, é uma doença heredodegenerativa, caracterizada por alterações psiquiátricas, cognitivas e motoras progressivas. A suspeita de história familiar positiva é fundamental para o diagnóstico, por ser este tipo de coréia uma herança autossômica dominante.
43 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
44 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
45 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
46 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
47 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
48 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
49 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
50 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
51 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
52 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
53 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
54 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
55 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
56 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
57 Epigastralgia: Dor na região epigástrica, ou seja, na parte mediana superior da parede abdominal, que corresponde em profundidade, aproximadamente, ao estômago e ao lobo esquerdo do fígado.
58 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
59 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
60 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
61 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
62 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
63 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
64 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
65 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
66 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
67 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
68 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
69 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
70 Sudorese: Suor excessivo
71 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
72 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
73 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
74 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
75 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
76 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
77 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
78 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
79 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
80 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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